offensestWe are being denied elementary human rights in our own
country.Africa will be considered free when all African coun-
rties will be free. So long as Mo-c
zambique Is under Ehe Portuguese»
she continue being a peace threatt
of peeace ,to the continent of-Africa and to the world at large.No
part of Africa should be left under the rule of imperialists.
For how long shall the sons
of-Mozambique stand the sight of
all the fruits of their country,
being--enjoyed bysa minority of
white people?Do not forget the
history of our country. iTour grandfathers fought and preferred to
die than to be robbed of their country. You being the grandson andf.
grand-daughter of those heroes >a-
re you going to be a cowards and
aknowledge defeat?Ours is victory
after the battle-the battle of redemption.We identify ourselves
with those'who died for the cause
of freedom.
Every Mozambican is quite
conscious of the essencial fact
that no nation has ever freed itself from colonialism without sacrifice» imprisonment and bloodshed. Nothing is worth having in
this world which is easly got.We
recognise the magnitude of our
task but it does not take away our
courage»it simply inspire us to
greater exertion.
The Salazar regime is ende-"
avouriQg by all means at Its command to convey to the world the
false impression that the Africans in Mozambique are satisfied
with the conditions prevailing in
the country.There Is no truth In
this statement.Africans have no
channel through which they can'
voice their grievances;There is
no freedom of anything.No one dares to criticise the governments
polocy»or to form a political party. As a result many of the freedom
perferiram lutar até á morte do que
serem explorados na sua terra.
Vamos nós seus netos» ser tão cobardes a ponto de admitirmos a dep-
r^ta»uma derrota tão humilhante?
Todo o Moçambicano está
consciente do facto de que nen-.
numa nação jamais se livrou do
colonialismo sem grande sacrifício e sem muito sangue,re rtido.
0 preço de tudo o que*e bom»nun-
ca foi fácil de pagar. Reconhecemos a magnitude da nossa tarefa»,mas tal reconhecimento» ao-
inves <dè t^rar-nos~a coragem» ,
pelo contrario» serve-nos de inspiração e de exortação.
0 regime do  Salazar es-
força-se»por todo3 os meios ao
seu alcance»por convencer o Mundo de que os Africanos em Moçambique estão satisfeitos com as con—
diçó"es/prevalecentes no,nosso   _ ''
território; nunca ninguém mentiu
tão redondamente: voz dg Africano
no-inferno salazarista e como voz
de cão.-Não há liberdade de expressão. Ningem se atreve a criticar a politica do governo»ou
a formar um partido político, ca-
rao resultado»muitos Moçambicanos
»amantes da liberdade;procuram
asilo politico nos países Africanos ja independentes»onde esperam por uma oportunidade de   ..
voltar á sua terra natal.
De toda a Africa» o som de
tambores ■» pro clamando o na se in» n-
to de noyas nações no continente
começa ja a despertar a reacção
do Moçanb icano. Tais acontecimentos atingem,grande repercussão no seu espírito. Ocorre-lhe
uma pergunta muito natural: SE
AS OUTRAS NAÇÕES PODEM LIBERTAR-
-3E» PORQUE ÍHO MOCkAMBI£UE?
Eis a resposta que lhe da a UDENAMO - SÒ A UrjDilDE NUMA ACç£<5
DIRTCtJDA POR LIDERES DINÂMICOS v"
PODERÁ  LIBERTAR MOÇAÍB IQUE.