Carlos Solorzano En El Teatro Mexicano (Spanish Text)

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Content This dissertation has been microfilmed exactly as received 70-365 i RIVAS, Steve Martinez, 1941- CARLOS SOLORZANO EN EL TEATRO MEXICANO. [Spanish Text]. University of Southern California, Ph.D., 1969 Language and Literature, modern University Microfilms, Inc., Ann Arbor, M ichigan © C o p y rig h t by STEVE MARTfNEZ RIVAS 1970 CARLOS SOLORZANO EN EL TEATRO MEXICANO by S tev e M a rtin e z R ivas A D i s s e r t a t i o n P re s e n te d t o th e FACULTY OF THE GRADUATE SCHOOL UNIVERSITY OF SOUTHERN CALIFORNIA In R a r t i a l F u lf illm e n t o f th e R equirem ents f o r th e D egree DOCTOR OF PHILOSOPHY (S p a n is h ) June 1969 UNIVERSITY O F SOUTHERN CALIFORNIA T H E GRADUATE SC H O O L UNIVERSITY PARK L O S A N G E L E S. C ALIFOR NIA 00007 This dissertation, written by ....................... 3 is y je .M a r .tia e .a .R A x 3 .§.......................... under the direction of his..... Dissertation Com mittee, and approved by all its members, has been presented to and accepted by The Gradu ate School, in partial fulfillment of require ments for the degree of D O C T O R OF P H IL O S O P H Y DISSERTATION COMMITTEE Chairman INDICE Ecigina PRIMERA PARTE: PA N O RAM A GENERAL INTRODUCC IO N .......................................................................................... 2 C apxtulo I . CARACTERISTICAS GENERALES DEL TEATRO HIS PANOAM ERICANO EN EL SIGLO X X ............................. 8 B e r f i l d e l T e a tro H isp an o am erican o T ra y e c to ria d e l T e a tro M exicano Cont emporAne o I I . HORA ACTUAL DEL TEATRO MEXICANO............................... 34 A n tec ed e n tes In m e d ia to s T e a tro de M ayorxas T e a tro de M in o rla s SEGUNDA PARTE: IDEOLOGIA I I I . LA FORMACION CULTURAL DE SOLORZANO Y SU CONOCIMIENTO DEL TEATRO ................................................ 86 IV. CORRIENTES QUE INTEGRAN LA OBRA DE SOLORZANO........................................................................ 101 E l E s p l r i t u de Una Raza C6smica La Imagen V en erab le de Unamuno E l V anguardism o L i t e r a r i o y P o rtic o ii C a p itu lo I^ g in a TERCERA PARTE: INTERPRETACION Y ANALISIS CLAS IF ICAC ION DE LA OBRA............................................................... 134 V. OBRAS DE JUVENTUD................................................................ 141 V I. PERFILES CLASICOS................................................................ 230 V II. DOS ACTOS................................................................................... 306 V I I I . M EA CULPA................................................................................... 355 IX. EL DESCENSO A LOS INFIERNOS......................................... 382 CONCLUSIONS S ........................................................................................... 431 BIBLIOGRAFIA........................................................................................... 444 E P IL O G O ..................................................................................................... 465 iii PRXM ERA PARTE PA N O RA M A GENERAL 1 XNTRODUCCION E l t e a t r o m exicano contem pordneo, p o r f a c t o r e s d iv e r - s o s , e s u n a e n tid a d p rd c tic a m e n te d e s c o n o c id a e n E uropa. (Y e s t o e s a p e s a r de que M exico r i v a l i z a con Buenos A ire s como e l c e n tr o d e m ayor a c t i v i d a d t e a t r a l e n H isp an o - a m e r i c a .) A lgunos nom bres d is p e r s o s h a n lo g ra d o c i e r t a a u d ie n c ia e n t r e e l p u b lic o i n t e m a c i o n a l . E l e s p a n o l mismo, que no puede a d u c ir d i f e r e n c i a s d e le n g u a como pueden h a - c e r l o e l f r a n c o s , e l in g le s o e l i t a l i a n o , p o see u n c o n o c i- m ie n to a p e n a s fra g m e n ta rio de e s t e t e a t r o que s i n em bargo e s u n h ech o l i t e r a r i o n o t o r i o . * E l hecho de que l a d ra m a tu rg ia no h ay a a lc a n z a d o la u n iv e r s a lid a d de la s o t r a s m a n ife s ta c io n e s a r t l s t i c a s en M exico, y au n en to d a H isp an o am d rica, no debe s e r p r e te x to p a ra i g n o r a r la , e s m is b ie n una de la s ra z o n e s p o r l a que se em prende e s t e e s t u d i o : d e d ic a d o a u n d ra m a tu rg o , de fo rm a c io n h u ra a n ista , cu y as o b ra s s e h a n o r ie n ta d o siem p re a l tr a ta m ie n to de tem as u n i v e r s a l e s . 2 E l p r o p o s ito de e s t e e s tu d io e s p r in c ip a lm e n te , como in d ic a e l t l t u l o , e l d e a n a l i z a r l a o b ra t e a t r a l de C a rlo s S o lo rz a n o . Pero p a ra l l e v a r a cabo n u e s tr o s p r o p o s ito s , y p o n e r de r e l i e v e la s c u a lid a d e s que d is tin g u e n a e s t e a u t o r , serA n e c e s a r io e n c u a d ra r l a p e r s o n a lid a d l i t e r a r i a de S o l6 rz an o e n l a p a n t a l l a g e n e r a l d e l t e a t r o m ex ican o . A ntes de e s t o h a b r la que v o lv e r lo s o jo s , e n u n a rA pida o je a d a , a lo s ra s g o s p r i n c i p a l e s que h an d e te rm in a d o la e v o lu c io n d e l a r t e t e a t r a l en H ispanoam A rica. De modo que d e fin ire ra o s p rira e ro l a s c a r a c t e r l s t i c a s d e l t e a t r o e n l a AmArica l a t i n a ; lu e g o p re s e n ta re m o s u n b re v e panoram a d e l t e a t r o m ex ican o contem porA neo en p a r t i c u l a r , in c lu y e n d o s u tA c n ic a y te ra A tic a . A l a v ez podrem os c o n o c e r l a e s tA - t i c a que h a p r e v a le c id o e n e l t e a t r o m exicano d e l a a c t u a - l i d a d : e l r e a lis m o . En e s t a form a n o s a c e rc a re m o s a l a o b ra d ra m a tic a de C a rlo s S o lo rz a n o . A1 e s t u d i a r la s o b ra s de S o lo rz a n o , e s t e t i c a e id e o - lo g ic a m e n te , lle g a re m o s a s a b e r c u r i e s son lo s p u n to s e n que d i f i e r e de l a e s c u e la r e a l i s t a . £En quA c o n s is te n e s t a s d i f e r e n c i a s de id e o lo g la y te m A tic a t e a t r a l ? Y, ip o r quA h an p ro v o cad o su s o b ra s c o m e n ta rio s ta n d i s i m i l e s d e n - t r o de MAxico? Con e l o b je to d e c o n t e s t a r l a s p re g u n ta s a n t e r i o r e s , n e c e s ita m o s s a b e r a lg o d e l a fo rm a c io n c u l t u r a l d e l a u t o r . A s t, lle g a re m o s a i n t e r p r e t a r l a o b ra de un d ra m a tu rg o que h a a s p ir a d o a e n c a u z a r e l t e a t r o m exicano p o r un se n d e ro d i s t i n t o , mds u n i v e r s a l : e l mismo que an o s a n t e s h an s e g u id o l a n o v e la y l a p o e s la m e x ic a n a. Es l a misma sen d a que s e n a la r a R u fin o Tamayo en l a p in tu r a m ex ican a a n o s a t r d s , l a c u a l a p e n a s en e s to s d ia s se e s t d r e a liz a n d o . C a rlo s S o lo rz a n o —g u a te m a lte c o de n a c im ie n to , que p o r e l d e s a r r o l l o d e su v id a y e l de s u o b ra to d a e n M dxico deb e c o n s id e r a r s e , ju s ta m e n te , como un v a l o r tam b id n m e x i c a n o - -ocupa u n lu g a r d e s ta c a d o e n t r e lo s e s c a s o s dram a - tu r g o s m ex ican o s de l a a c tu a l id a d , cuya p ro d u c c io n h a tr a s p a s a d o su s f r o n t e r a s . Su t r i u n f o en M dxico se h a a f i r - mado no s 6 lo co n su c r e a c io n t e a t r a l , s in o ta m b id n co n u n a fecu n d a y o r i g i n a l la b o r c r l t i c a . Sus o b ra s se h an dado a c o n o c e r no so la m e n te e n lo s p a is e s de h a b la h is p a n a , s in o que se h an tr a d u c id o y r e p r e - s e n ta d o en o t r a s le n g u a s . "Los fa n to c h e s " se t r a d u jo a l f r a n c d s , se h a r e p r e s e n ta d o en v a r i a s u n iv e r s id a d e s n o r t e - a m e ric a n a s y £ue una d e l a s dos o b ra s m ex ican as e s c o g id a s e n 1963 p a ra r e p r e s e n t a r a M dxico e n e l F e s t i v a l d e l T e a tro d e l a s N acio n es e n P a r is . O tra o b ra su y a , "E l c r u c i f i c a d o ," ta m b id n fu e tr a d u c id a a l fra n c o s y se e s tr e n 6 en B ru s e la s . A i s t a s h a b r la que a g r e g a r Las manos d e D ios que fu e v e r - t i d a a l a le m in y a l f ra n c o s y h a co n o c id o e s tr e n o s e n S u iz a , en F ra n c ia y e n lo s E sta d o s U nidos. Un re c o n o c im ie n to a lta m e n te v a l i o s o de l a s i g n i f i e s - c io n de d ic h a o b ra l e fu e hech o en lo s E sta d o s U nidos a l i n c l u i r l a , co n p a r t i c u l a r r e l i e v e , e n l a o b ra a n to lo g ic a y 1 r e p r e s e n t a t i v e : Voces h is p a n o a m e ric a n a s . D icho l i b r o t r a t a de d a r a l l e c t o r a n g lo s a j6 n , que conoce o e s t u d i a e l e s p a n o l, una v e r s i o n d e c o n ju n to d e la s e ta p a s y f ig u r a s d e f in id a s d e la l i t e r a t u r a h is p a n o a m e ri- ca n a, o f re c ie n d o tr o z o s u o b ra s c o m p le ta s de a u to r e s de renorabre, c a p a c e s d e c a r a c t e r i z a r e l s e n tid o y o r ie n ta c io n d e ca d a una de e s t a s f a s e s . A s! en l a p rim e ra d i v i s i o n , " N u e s tra A m eric a," e s t i n : M a rti, Rodo, E z e q u ie l M a rtin e z E s tr a d a , O c ta v io Ih z ; e n l a seg u n d a, " T ra d ic io n y R e b e l- d l a , " a p a re c e e x c lu s iv a m e n te , l a s manos de D io s, de C a rlo s S o l6 rz a n o ; en l a t e r c e r a p a r t e , " l a A m erica U n iv e r s a l" : R a te r G. E a rle (New Y ork, C hicago, B urlingam e, 1966), p i g s . 85-1 4 2 . l a a n to lo g la fu e e d ita d a b a jo l a d ir e c c i6 n de R o b e rt G. Mead J r . D a rio , Jo rg e L u is B orges, Eduardo M a lle a , H o ra cio Q u iro g a, J u l i o C o rtd z a r, Neruda y Ju an R u lfo . E n tre to d o s lo s nom- b r e s c i ta d o s , S o lo rz an o e s e l u n ic o d ra m a tu rg o . l a s o b ra s d e C a rlo s S o lo rz a n o b an a t r a l d o l a a te n c id n d e c r l t i c o s d e t a n a l t a v a l l a corao e l n o rte a m e ric a n o , A lla n Lew is, e l f r a n c d s , G a b rie l M a rcel, e l a r g e l i n o - f r a n e e s , Emnanual R o b les, e l e s p a n o l, A g u s tln d e l Saz, y e l m exicano, Armando de M arla y Campos. Y au n e n R u sia ha m e re cid o e l e lo g io de M ija e l P e tro v ic h D asam o v sk y , e l d i r e c t o r de M iendeleivskava ( l a Academ ia de C ie n c ia s y A rte s d e M osc6). R e s u l t a r l a in te rm in a b le s e g u ir enum erando l a s d i s t i n - c io n e s que h a r e c ib id o . B aste con e s t a c i t a d e A lb e rt Camus: " C a rlo s S o lo rzan o . . . un t a l e n t o d ra m d tic o v e rd a d e ro y o r i g i n a l , t i e n e to d o s lo s dones n e c e s a r io s p a ra lo g r a r e s a t r a s p o s i c i o n de l a r e a l i d a d que e s , segfin m i o p in id n , e l f i n u ltim o d e l a r t e . " ^ A s! p u e s , e n e l e x t e r i o r h a r e c ib id o d i s t i n c i o n e s que e n H isp an o am d rica se r e s e rv a n en g e n e r a l a lo s c u l tiv a d o r e s de o tr o s g d n e ro s l i t e r a r i o s de mds la r g a t r a y e c t o r i a . 9 D icha c i t a a p a re c e en e l p r6 lo g o a la s manos de D ios (M exico, 1 9 5 7 ). S in em bargo, h a s ta a h o ra n a d ie h a in te n ta d o una v a l o - r a c i o n c r l t i c a d e su s o b ra s , de una p e n e tr a c io n m ayor, a n a liz a n d o su s c r e a c io n e s mds d ep u rad am en te y e s tu d ia n d o co n d e te n c io n lo s num erosos a s p e c to s p a r t i c u l a r e s que p r e - s e n ta , t a n e n ju n d io s o s y s u g e s tiv o s . No o b s ta n te , e l p r e s e n te e s t u d i o no puede s e r e n n in - gun c a so u n a o b ra d e f i n i t i v a , s in o tan en say o d e a n d l i s i s e i n t e r p r e t a c i o n . En l a v id a de S o lo rz a n o cab e p r o f u n d iz a r mucho mils y ac u m u la r rads d o cu m en tacio n , colraando a s i to d a s la s la g u n a s . Por o t r a p a r te , S o lo rz a n o v iv e y s ig u e e s c r i - b ie n d o y no saberaos s i a lg u n d l a n o s d a rd o t r a s o r p r e s a , c o sa no d e l to d o im p o s ib le en q u ie n t a n t a s n os h a d ep a ra d o ya en su s c r e a c io n e s , o fre c id n d o n o s n u e v a s e in o p in a d a s f a c e ta s en s u t r a y e c t o r i a de d ra m a tu rg o o en o t r a s v e r t i e n - t e s de su a r t e . En to d o c a so au n no h a p ro n u n c ia d o su u ltim a p a la b r a , l i t e r a r i a r a e n t e h a b la n d o . Lo que p r e te n d e - raos con e s t e e s tu d io e s , sim p lem en te, c o n t r i b u i r a l m e jo r co n o c ira ie n to de su o b ra , a l misrao tie m p o d e f in ie n d o su s s i g n i f i c a t i v a s c o n tr ib u c io n e s a l t e a t r o m exicano e h is p a n o - a m e ric a n o . CAP ITU LO I CARACTERISTICAS GENERALES DEL TEATRO HIS PANOAMERICANO EN EL SIGLO X X B a r f i l d e l T e a tro H isp an o am erican o P ara com prender l a s i t u a c i o n a c t u a l e n que se e n c u e n - t r a e l a r t e t e a t r a l e n M&cico e s n e c e s a r io p r e c i s a r c u r i e s son lo s e le m e n to s que d e te rm in a n su e v o lu c io n , su s cam bios y s u s p ro c e s o s de a s im il a c i 6 n o d iv e r g e n c la con l a c r e a c io n d ram A tica d e l r e s t o d e l mnndo, y sie n d o e l o r ig e n de lo s p a is e s h isp a n o a m e ric a n o s e l mismo, p o r lo t a n t o no e s e x - tr a n o que l a e v o lu c io n d e su c u l t u r a s ig a p ro c e s o s sem e- j a n t e s . A p e s a r de l a s f r o n t e r a s p o l l t i c a s y d e l p r e c a r io n l v e l c u l t u r a l , c a u s a s d e que muchos p a i s e s no se p a n lo q u e o c u rre e n o t r o s , e l p ro c e s o c u l t u r a l h isp a n o a m e ric a n o e s uno, con e l n a t u r a l c o lo r id o r e g i o n a l o c a sio n a d o p o r la p e c u l i a r fiso n o m la p o l £ t i c a , I t i c a e h i s t o r i e s d e ca d a n a c io n o r e g io n . E ste c a rA c te r u n i t a r i o s e n o ta en l a p ro s a y e n l a p o e s ia , y s i b ie n se m ira , e n e l t e a t r o tam biA n. A p e s a r d e l a s d i f e r e n c i a s , e l p ro c e s o t e a t r a l 8 de H isp an o ara^ rica en e l s i g l o XX t i e n e un p e r f i l muy p a re c id o e n t r e u n a n a c io n y o t r a . ^ Veamos a h o ra a lg u n o s de lo s p ro b lem as que h a id o su p e ra n d o e l t e a t r o , "E l s e c t o r menos c o n o c id o d e l a l i t e r a t u r a 2 h is p a n o a m e ric a n a ." E l g £ n ero dram & tico s e h a v i s t o u n iv e rs a lm e n te p e r j u - d ic a d o p o r s e r e l m£s a d a p ta b le a p r o p o s ito s d id A c tic o s y d o c t r i n a l e s , e s p e c ia lm e n te e n lo s p a ls e s menos d e s a r r o l l a - dos c u ltu r a lm e n te . En H ispanoam A rica, d esd e lo s tiem p o s de l a C o n q u ista s e h a ab u sad o de e s t e m edio de e x p r e s i6 n o lv id a n d o lo e s t& tic o e n p ro d e un f i n u t i l i t a r i o . E l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o n a c i6 de s e m illa e s p a n o la . Es v e rd a d y e s u n h ech o n o t o r i o que e x i s t l a n e s p e c tA c u lo s p reco lo m b in o s que s e r e la c io n a b a n p rim o rd ia lm e n te co n d a n - z a s c e re m o n ia le s , r i t u a l e s y pantom im as. Todo in d ic a que e l a r t e draraA tico p reco lo m b in o p o d rla h a b e r lle g a d o a un p le n o d e s a r r o l l o , se rn e ja n te a l que tu v o l a c u l t u r a h e l e n ic a . 1 F ran k N. D a u s te r, H i s t o r i a d e l t e a t r o h is p a n o a m e ri can o . s i e l o s XIX v XX (M exico, 1966), p ag . 2 1 . JosA Ju an Arrom , Handbook o f l a t i n A m erican S tu d ie s . V o l. 14 ( G a in s v il le , F lo r id a , 1 9 4 8 ), p . 215. En e s t a c r 6 n ic a a n u a l se com enta s o b re la s d ir e c c io n e s q u e ha tornado l a l i t e r a t u r a h isp a n o a m e ric a n a e n e l ano c o rre s p o n - d ie n te en e l p ro c e s o de e v o lu c io n . 10 A p e s a r de to d o , h an s o b re v iv id o dram as de a l t o l i n a j e d ra m a tic o como O llA n tav e n S udam £rica y E l R a b ln a l A chl en C e n tro a m £ ric a , £ s ta u ltim a , de m£s a n tig u a e s t i r p e . l a s p rim e ra s m a n ife s ta c io n e s fo rm a le s d e l a r t e t e a t r a l en e l Nuevo Mundo so n t r a s p l a n t e s d e lo s a u to s s a c ra m e n ta - l e s u sa d o s p o r e l c l e r o , como in s tru m e n to d e c r i s t i a n i z a - c io n de lo s in d lg e n a s . De e s t a misma s im ie n te n ace e l sln to m a i n i c i a l d e l m a le s t a r que h a e n to rp e c id o l a e v o lu c io n t e a t r a l e n H isp an o am £ rica. I a te n d e n c ia a u s a r e s t e g £ n ero como m edio de p ro p ag an d a o en sen an z a ha lim ita d o m arcadam ente l a e v o lu c io n e s t ^ t i c a y t^ c n ic a d e l t e a t r o en l a A m lrica l a t i n a , donde lo s i n t e n t o s d raraA tico s m is s e r i o s son lo s que h a n t r a t a d o c u e s tio n e s s o c io lo g ic a s y p o l i t i c o - mo j i g a t a s : Much o f th e S p a n ish A m erican t h e a t e r s t i l l s u f f e r s from th e g r o s s e s t k in d o f ro m a n tic z e a l , e x p r e s s in g i t s e l f i n w orks w hich s u f f e r from a c o m p lete la c k o f t e c h n i c a l s k i l l . T h is p e r io d saw th e p u b l i c a t i o n o f th e u s u a l num b e r o f p o l i t i c a l a t t a c k s , an d th e u s u a l q u a n t i t y o f p r a i s e o f p o l i t i c a l l e a d e r s . W hatever t h e v i r t u e s o f th e l a t t e r , th e p la y s th e m s e lv e s a r e i n s i g n i f i c a n t . El segundo im pedim ento que p a d e c io e l g d n ero d ra m £ tic o d e l Nuevo Mundo ta m b id n se e n c u e n tr a en su s o rlg e n e s 3 Prank N. Dauster, Handbook of Latin American Studies. Vol. 20 (Gainsville, Florida, 1957), p. 257. XI c o l o n i a l e s . La im ita c i6 n de l a raadre p a t r i a e n to d o s lo s a s p e c to s c u l t u r a l e s e s u n fen6m eno muy n a t u r a l e n l a s c o lo - n ia s d u r a n te lo s p rim e ro s s i g l o s , e s p e c ia lm e n te cuando tomamos en c u e n ta que l a m ayor p a r t e de l a c l a s e g o b e m a n te se ed u cab a e n E uropa. P rim ero e n E spana, y d esp u £ s de l a In d e p e n d e n c ia , como r e a c c io n , lo s p a ls e s h isp a n o a m e ric a n o s b u sc an e n F ra n c ia e l m odelo de s u s norm as de v id a , de su c u l t u r a , en v ez de c r e a r a lg o p r o p io : A t th e s t a r t o f th e tw e n t ie t h c e n tu r y M e x ic o 's few p r o d u c in g d r a m a tis t s w e re b l i n d l y fo llo w in g E uropean m o d els, c h i e f l y S p an ish , i n w orks c h a r a c te r i z e d by E ch eg aray an bom bast and B e n a v e n tia n s e n t im e n t a l i t y , in a d d i t i o n t o t h e i r sh a llo w n a t io n a l is m .^ Con r e f e r e n c i a a l t e a t r o , e s t a te n d e n c ia ira ita d o ra , e x p l ic a b le a l p r i n c i p i o , s e v u e lv e a b s u rd a cuando vemos su p e rd u ra c io n h a s ta p r i n c i p i o s d e l s i g l o a c t u a l . I a im i ta - c io n d e lo s m odelos e s p a n o le s s e p a t e n t i z a e n l a s o b ra s , l a a c tu a t i o n , l a e s c e n o g r a f ia y a u n en l a d ic c i6 n c a s t e - l i a n a : E ra p r e c is o acom odarse a l a s fo rm as de l a v i e j a e s c u e la e s p a n o la , y lo s a c t o r e s d e b ia n a d o p ta r l a p ro n u n c ia c i6 n , e l a c e n to , l a s i n f l e x i o n e s , y e l p o r te d e l e s p a n o l. la m en tab le m en te e l t e a t r o e s p a n o l e s ta b a en d e c a d e n c ia ^ W illis Knapp J o n e s , B ehind S p an ish A m erican F o o t l i g h t s (A u s tin , T ex as, 1 9 6 6 ), p . 485. 12 y e s t e s ig n o s e m arcaba tam b id n e n l a s o b ra s de a q u e llo s e s c r i t o r e s a f i l i a d o s to d a v la a un ro m an ticism o d e s v a ld o . A l a v a n z a r e l s i g l o XX, p a u la tin a m e n te , e l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o se fu e lib r a n d o de l a im ita c io n d e la e s c u e la e s p a n o la . Pero v erem o s que l a te n d e n c ia a l a t u t e l a e x t r a n j e r i z a n t e s e h a p ro lo n g a d o , en c i e r t a form a, h a s t a lo s d la s a c t u a l e s , p a r tic u la r r a e n te en l a s s a l a s c o m e rc ia le s donde to d a v la s e p r e f ie r e n l a s o b ra s d e irnpor- t a c i 6 n . lo s e m p re s a rio s , in te r e s a d o s m£s e n l a t a q u i l l a q u e en e l v a l o r e s t ^ t i c o de su s r e p r e s e n ta c io n e s , im p o rta n v o d e v ile s f r a n c e s e s o in g le s e s que d i v i e r t e n a l in g en u o p u b lic o b u rg u £ s. la s tem p o rad as se su ced en a n te e l raismo p u b lic o con l a r e p e t i c i o n e i n s i s t e n c i a de tem as y r e c u r - s o s , muy san o s c o m e rc ia lm e n te , p ero p£sim os en c u a n to a lo a r t i s t i c o . Se p ro p ag a l a s e m illa de l a i n e r c i a y s e im po- s i b i l i t a e l e x p e rim e n to y l a re n o v a c io n . Bara c o m p e tir con e s t a s o b ra s c a r e n te s de v a l o r e s l i t e r a r i o s , m uchos d ra m a tu rg o s h isp a n o a m e ric a n o s s a c r i f i c a n s u s p o d e re s c r e a t i v o s y s e ponen a p r o d u c ir o b ra s efx m eras de e s c a s o v a l o r a r t i s t i c o . E sto s d ra m a tu rg o s c o m e r c ia liz a - d o s, a n s io s o s de re m u n e ra c io n econ6m ica, en un campo donde ^A ntonio Magana E s q u iv e l y R uth S. Lamb, B reve h i s - t o r i a d e l t e a t r o m exicano (M exico, 1 9 5 8 ), pdg. 117. 13 l a s reco m p en sas so n p o c a s, em plean c u a lq u ie r m a t e r i a l p a ra c o m p lac er a l p u b lic o y u t i l i z a n f6 rm u la s a r t i f i c i a l e s in y e c ta d a s con d o s is de p a th o s o hum or. R e firie n d o s e a e s t o mismo, Jo s£ Ju an Arrom, g ra n c o n o c ed o r d e lo s t e a t r o s h is p a n o a m e ric a n o s , s e la m e n ta d e : . . . l a e s t ^ r i l p ro d u c cifin d e lo s que e s c r ib e n de e s p a ld a s a l t e a t r o o d e e s p a ld a s a l a s b u en as l e t r a s . . . p orque son muy s e r i o s lo s p ro b lem as que s ig u e c o n fro n ta n d o e l t e a t r o h isp an o am erican o * * -la c a rg a d e d e s c r £ d ito que e l p asad o in m e d ia to h a ech ad o so b re e l g d n ero , l a co m p eten - c i a d e e s p e c td c u lo s b a r a to s y a v e c e s e m b ru te c e d o re s .& S in em bargo, a u n con to d o e s t o s e lo g r a h a c e r , e n o c a s io - n e s , o b ra s de c i e r t a tr a s c e n d e n c ia d ra m d tic a como e n lo s c a s o s d e N o so tro s somos D ios de W ilb e rt o C ant6n y E l G e s tic u la d o r d e R o d o lfo U s ig li , e n t r e o t r a s . Como hemos in d ic a d o a n te r io r m e n te , e l ro m a n ticism o a l e s t i l o de E ch eg aray to d a v la p e r s i s t l a o b stin a d a m e n te a l p r i n c i p i o d e l s i g l o a c t u a l . En m a te r ia td c n ic a s e r e f i e - ja b a ig u a lm e n te e s t e e s ta n c a m ie n to . E s ta im ita c i6 n h a b la im p o s ib ilita d o l a a s im ila c io n y e l tr a ta r a ie n to de tem as p r o p io s , h is p a n o a m e ric a n o s . En lo s com ienzos d e l s i g l o XX, p a ra le la m e n te a l a t e n - d e n c ia ro m d n tic a d e r e ta g u a r d ia , s e n o ta cad a v e z m as, que £ Arrom, Handbook of Xatin American Studies. Vol. 18, 1952, p. 195. 14 e l t e a t r o en l a A m erica l a t i n a v a in c o rp o ra n d o a s u r e p e r - t o r i o l a e x p r e s i6 n de una p ro b le m ^ tic a p r o p ia . La r e n o v a - c i6 n d e l a te m ^ tic a d i e t 6 ta m b iln e l cam bio d e l a t^ c n i c a , aunque ta r d ia m e n te . E l r e a lis m o y e l n a tu r a lis m o que an o s a n te s ya h a b la n f lo r e c i d o en l a n o v e la se i n i c i a a h o ra e n e l t e a t r o . Como b ie n sabem os l a c a r a c t e r l s t i c a p r i n c i p a l d e l e s t i l o n a t u r a l i s t a e s la. d e l d e t a l l e , l a re p ro d u c c io n c a s i £ o to g rd .£ ica d e l a v id a . E s ta t r a d i c i 6 n l i t e r a r i a e r a e x c e - le n te v i a d ra m a tic a h a c ia l a c r e a c io n d e lo s r e s p e c tiv o s t e a t r o s n a c io n a le s en H ispanoam & rica. E l t e a t r o d e l a r g e n t i n e F lo r e n c io S dnchez, r e a l i s t a - n a t u r a l i s t a , cuyo a lc a n c e v a m£s a l l d d e l co stu m b rism o , e j e m p l i f i c a e s t a e ta p a i n i c i a l d e l d e s a r r o l l o d e l v e rd a d e ro t e a t r o la tin o a m e r ic a n o . l a s s i g u i e n t e s l l n e a s d e s c r ib e n e c t a m o d a lid a d t e a t r a l : Los t i p o s p o p u la re s , e l c o l o r l o c a l , l a s e x p re s io n e s v e r - b a l e s de ca d a p a l s , se r e c o g la n en co m ed ias y s a i n e t e s , e n lo s c u a le s e l a u t o r se p e r m itla l a l i c e n c i a d e r e i r b en £ v o lam en te de lo s d e f e c to s de l a s o c ie d a d e n que v i v l a . Muchos d e e s t o s t i p o s p o p u la re s , p ro lo n g a d o s e n to d a l a c r e a c io n l i t e r a r i a , e r a n v is u a l iz a d o s en su s a s p e c to s n e g a tiv o s con un c r i t e r i o m£s e s t r i c t o , como en e l t e a t r o a r g e n tin o de lo s com ienzos d e e s t e s i g l o , p e ro p o r lo g e n e r a l l a p o s tu r a d e l a u t o r e r a to d a v la d e riv a d a d e l ro m a n tic ism o , p u es d e ja n d o e l a n a l l s i s c r l t i c o de s u s p e r s o n a je s en segundo te rm in o , e x p o n la e n p rim e r p ia n o un e x a lta d o s e n tim ie n to d e s im p a tla h a c ia e s to s p e r s o n a je s p o p u la re s o de l a c l a s e m ed ia, que com enzaban 15 p o r e n to n c e s a c lam a r p o r su r e i v i n d i c a c i o n a n te l a s p o d e ro sa s c la s e s b u rg u e s a s o de t e r r a t e n i e n t e s . ^ Bar lo v i s t o , l a m o d a lid a d c o s tu m b r is ta , l i t e r a r i a - m e n te, e s una te n d e n c ia to d a v la ro m a n tic s p o r l a i d e a l i z a - c io n d e lo l o c a l y de lo p in to r e s c o . En l a A rg e n tin a , la "DAcada G lo r io s a ” o "D 6cada D o ra d a ," como tam b id n s e ha denom inado e s t e p e rlo d o e n que t r i u n f a e l t e a t r o d e c o s - tu m b re s, s e c o n s id e r s como l a Apoca de m ayor a c t i v i d a d t e a t r a l . S i en v a r i o s p a i s e s la tin o a m e ric a n o s e s t a e ta p a c o s tu m b r is ta no fu e m is q u e un p rim e r p aso h a c ia e l p le n o d e s a r r o l l o de un t e a t r o g e n u in o , en o t r o s , e l costum brism o t e a t r a l s e h a c u ltiv a d o s i n i n t e r r u p c i o n . T o d av la no han su p e ra d o e s t e p e rlo d o i n i c i a l d e a u t o i d e n t i f i c a c i 6 n o m e jo r d ic h o de a u to s u b lim a c io n . En l a seg u n d a p a r te d e e s t e c a p l t u l o verem os c6mo s e m a n if ie s t a e s t e fen6m eno en e l c a so p a r t i c u l a r de M exico. Hemos v i s t o n a c e r un h e c h o a b s u rd o e i n e x p l i c a b l e : lo s num erosos " n a c io n a lis m o s p a r c i a l e s " en l a c u l t u r a de cad a uno de n u e s tr o s p a r s e s . E sto s n a c io n a lis m o s , q u e no ll e g a n m uchas v e c e s a l a v e rd a d e ra a f ir m a c i6 n n a c io n a l, s in o que c a e n en e l v i c i o de l a co m p la c en cia e x tre m a , n C a rlo s S o lo rz a n o , El t e a t r o la tin o a m e ric a n o e n e l s i e l o X X (M exico, 1 9 6 4 ), p£g. 2 . 16 h a n hecho que e s to s a m b ie n te s c u l t u r a l e s c i e r r e n su s f r o n te r a s s i n c o n o c e rse unos a o t r o s . 8 En suma, lib e rd n d o s e p a rc ia lm e n te d e l ro m an ticism o s u p e r v iv ie n te d e l s ig l o p asad o , e l a r t e d ra ra d tic o en H is- p an o am d rica cay o ta rd la m e n te en e l a f d n d e t a l l i s t a d e l re a lis m o y n a tu ra lis m o a l c u a l muchos a u n e s ta n s u j e t o s . Los tem as c o s tu m b r is ta s de e x p r e s io n r e a l i s t a h a b rd n de c a r a c t e r i z a r l a lf n e a p re d o m in a n te d e l t e a t r o en l a A m drica l a t i n a h a s t a m ediados d e l s i g l o XX. En muchos d e su s dram a - tu r g o s to d a v la e s td n v ig e n te s lo s te m a s, p ro c e d im ie n to s y r e c u r s o s de l a s d dcadas i n i c i a l e s d e l s i g l o a c t u a l . Y au n a d m itie n d o que l a t e m i t i c a en e s t a p rim e ra m ita d d e l s i g l o h a b rd v a r ia d o d esd e la s com edias de l i g e r o co stu m b rism o , h a s ta e l dram a de s d t i r a s o c i a l o e l m elodram a, no o b s ta n te , tenem os que a d m itir que l a d ra ra a tu rg ia a m e ric a n a s e h a m an- te n id o tr a d ic io n a lm e n te d e n tr o de l a p a r t i c u l a r i d a d o t d c - n ic a d e l r e a lis m o l i n e a l ; un r e a lis m o que d e ja muy poco a l a im a g in a c io n y que a v e c e s l l e g a a l a f a n d e s c r i p t i v o d e l n a tu r a lis m o . A r tls tic a m e n te h a b la n d o , e l com pendio de to d o s e s to s fenoraenos— l a a c t i t u d u t i l i t a r i a o p r o p a g a n d is ts , e l Q C a rlo s S o lo rz a n o , T e a tro la tin o a m e ric a n o d e l s i g l o XX (Buenos A ir e s , 1961), pdg, 8. 17 c o in e rc ia lism o , l a im ita c io n s u p e r f i c i a l y e l conform ism o— no pueden t e n e r s in o u n e f e c t o : l a e s t e r i l i d a d y, p o r c o n s e c u e n c ia , e l e n to rp e c im ie n to d e l d e s a r r o l l o de un t e a t r o a u t £ n tic o . E v id e n te m e n te, e l m ayor d e e s t o s p ro b lem as h a s id o que lo s p u e b lo s la tin o a m e ric a n o s h a n o s c ila d o sie m p re e n t r e dos p o lo s o p u e s to s : o b ie n s i t u a r s e e n e l d e l a s u je c io n i n - c o n d ic io n a l a l a c u l t u r a e u ro p e a con m a n if ie s to s d e s p re c io y d e s c o n o c im ie n to d e lo s v a l o r e s n a t i v e s , o b ie n l o c a l i - z a r s e e n e l o p u e s to , a d h ir i^ n d o s e d e se sp e ra d a m e n te a l a s t r a d i c i o n e s y a l a s c a r a c t e r i s t i c a s e s p i r i t u a l e s d e su s r e s p e c tiv o s p a i s e s . No a d m ite n un t^ rm in o m edio en e l c u a l p o d rx an e n c o n tr a r l a s a lv a c io n a r t i s t i c a : o n a c i o n a l i s t a s o e x t r a n j e r i z a n t e s . Por lo t a n t o , l a e v o lu c io n t ^ c n i c a y e s t i l i s t i c a d e l a r t e t e a t r a l no h a s id o co m p arab le a l a que se h a c o n o c id o e n l a p o e s ia y e n l a n o v e l i s t i c a h is p a n o - a m e ric a n a d e sd e h a c e ya v a r i o s a n o s . S in em bargo, no p o d e- mos n e g a r que en l a s u ltim a s d o s d d cad as h a n s u rg id o e n H isp an o am erica n u ev as g e n e ra c io n e s de d ra m a tu rg o s d e s p re n - d id o s d e l a m ania l o c a l i s t a y d e s p i e r t o s a la s n u ev as c o r r i e n t e s e s t d t i c a s y lo s p ro b lem as d e l mundo a c t u a l . No e n c o n tra rd n c o n te s ta c io n e s , p e ro s i h a c e n p re g u n ta s ; y e l 18 p la n te a m ie n to d e l p robletna e s ya l a m ita d d e l cam ino h a c ia l a s o lu c i6 n : l a s a l i d a d e l a t r i l l a d a r u t a d e l co n fo rraisrao . Al co m en tar e s t a re n o v a c io n t e a t r a l d e H isp an o am d rica e n lo s u ltim o s a n o s , F ran k D a u s te r s e n a la c u a tr o d ra m a tu rg o s que e je m p lif ic a n e s t o : C a rlo s G o ro s tiz a , B n ilio C a r b a llid o , C a rlo s S o l6 rz a n o , Rend M arquds: th e s e f o u r d r a m a tis t s m ust c e r t a i n l y f i g u r e i n an y l i s t o f L a tin A m erica’ s b e s t , and su c h p ro d u c t i v i t y a u g u rs w e ll f o r th e f u t u r e . . . . Among m a jo r te n d e n c ie s w hich c o n tin u e t o d e v e lo p a r e th e em ergence o f a new e l i t e among p la y w r ig h ts , com posed o f a f a i r l y w e ll- d e f in e d g ro u p from th e g e n e r a tio n b o m aro u n d 1925, an d th e s te a d y d e c re a s e o f i n t e r e s t among t h e b e t t e r d r a m a tis t s i n su ch them es a s in d ig e n ism o an d , i n g e n e r a l, c o n v e n tio n a l r e a l is m . T hese tw o phenomena a r e r e l a t e d , an d f i n d e x p r e s s io n i n th e em ergence o f a g ro u p o f im a g i n a t i v e an d s k i l l e d d r a m a tis t s who a r e c o n v e rs a n t w ith w o rld t h e a t e r and a r e th e m se lv e s w i l l i n g t o e x p lo re t e c h n iq u e s w ith o u t becom ing m ere i m i t a t o r s . " O tro f a c t o r muy im p o rta n te en l a e v o lu c id n a r t i s t i c a d e l g d n ero t e a t r a l en e s to s c o n tin e n te s h a s id o l a la b o r de lo s t e a t r o s e x p e rira e n ta le s y l a de lo s u n i v e r s i t a r i o s . Los t e a t r o s c o m e rc ia le s o de g ra n p u b lic o s ig u e n l a c o r r i e n t e r e a l i s t a y l a s r u t a s t r i l l a d a s . Los e x p e rim e n to s en e l t e a t r o d e g ra n p u b lic o p o cas v e c e s h an lo g ra d o d x ito . Los t e a t r o s e x p e rim e n ta le s e n sa y an n u ev a s m an eras d esd e h ace Q Dauster, Handbook of Latin American Studies. Vol. 23, 1959, p. 349. 19 muchos a h o s . Son lo s v e rd a d e ro s t e a t r o s a r t i s t i c o s o de m in o r ia s . Cada d i a se h a c e tocis pa t e n t e e n l a p ro d u c c i6 n h is p a n o a m e ric a n a l a fe c u n d a i n f l u e n c i a de lo s t e a t r o s e x p e r i - m e n ta le s . C a si to d o s lo s a u to r e s que s e han d e s ta c a d o e s t e ario h an s u r g id o en l a e s t e l a d e t a l e s m o v im ien to s y su s o b ra s t i e n e n e n comtin l a te n d e n c ia a d e s p la z a r l a s d e l apelm azado t e a t r o c o ra e rc ia l p o r o t r a s l le n a s d e i n q u ie tu d e s i n t e l e c t u a l e s , e s c r i t a s en e x c e le n te p ro s a que a menudo c o b ra v u e lo s p o r t i c o s , y r e a l i z a d a s con h d b il mane j o de m odem os e le m e n to s p l d s t i c o s . la sim p le n6m ina de e s t o s a u t o r e s h ace e l a s e r t o e v i d e n te : en C olom bia, O svaldo D iaz D iaz; en Cuba, Ren£ Buch y V i r g i l i o P in e ra ; e n M exico, C a rlo s S o l6 rz a n o y R odolfo U s i g l i .^ ^ Aun r e c ie n te m e n te , F ra n k D a u ste r e n u n a c o n f e r e n c ia so b re e s t e tem a a firro o q u e : " E l buen t e a t r o s ig u e lle v d n - d o se a cabo no en l a s s a la s c o m e rc ia le s s in o en l a s e x p e r i- m e n ta le s , p a tr o c in a d a s p o r l a u n iv e r s id a d o p o r g ru p o s muy 1 1 s e l e c t o s . " En g e n e r a l, e l t e a t r o h is p a n o a m e ric a n o l l e g a r i a a su av an ce mds p r o g r e s iv o h a c ia e l 1954 con e l nuevo a l i e n t o de lo s p o e ta s que a s p ir a r o n a r e s c a t a r e l g £ n ero h i j a s t r o de l a s l e t r a s que a g o n iz a b a e n manos de lo s m e rc a d e re s . Jo s£ Juan Arrom s e n a l a : Arrom, Handbook o f L a tin A m erican S tu d ie s , V ol. 17, 1952, p . 180. ■ ^ U n iv ersid a d de C a l i f o r n i a en I r v in e , e n e ro 11, 1967. 20 . . . e l a le ja m ie n to de l a s t i c n i c a s r e a l i s t a s en lo s e l e - m entos d e c o r a tiv o s y e x te r n o s , una i n t e r p r e t a c i 6 n — i n t e r p r e t a c i o n , no c o p ia , m is i n t u i t i v a y p o i t i c a de l a r e a l i d a d , y una v i s i 6 n m is e c u ra in ic a d e l hom bre, de lo s tem as y d e l a s s i t u a c i o n e s . ^ E l sa g a z c r l t i c o e s p a n o l, A gustxn d e l Saz, a lu d e a s i - mismo a l e s f u e r z o n o ta b le e n lo s d ltim o s an o s de l a dram a- t u r g i a a m e ric a n a p o r a s i m i l a r la s n o v ed ad es a r t i s t i c a s : En to d o s lo s p a ls e s de h a b la e s p a n o la puede n o ta r s e una e s p e ra n z a d o ra re n o v a c io n d e lo s a u t o r e s d r a m itic o s , de su s i n t i r p r e t e s y d e l p u b lic o h a c ia un t e a t r o m is a r t i s t i c o . Como n o ta g e n e r a l se i n t e n t a s u p e r a r e l re a lis m o e s c i n i c o h a c ia un e x p re s io n is m o que i n t e r p r e t s l a r e a l i d a d y e l alm a d e l hombre m is que su s p a la b r a s r e p e t id a s y su s s ig n o s e x t e r i o r e s . D en tro d e l d is c u r s o ra z o n a b le y d e l r e to r ic i s m o e x p re s iv o y s e n tim e n ta l, l a refo rm a v a lle g a n d o le n ta m e n te y to d o p a re c e i n d i c a r que p ro n to p o d rin f i j a r s e fe c h a s l l m i t e s a l s u p e r v iv ie n te s i g l o X IX .13 H asta a h o ra hemos g e n e ra liz a d o a c e r c a d e a lg u n o s de lo s p ro b lem as en r e l a c i i n con e l a r t e t e a t r a l h is p a n o am erica n o , a s l como s o b re lo s e s f u e r z o s que se r e q u ie r e n p a ra s u p e ra r l o s . Ahora veam os c u i l ha s id o l a s i t u a c i o n en p a r t i c u l a r en l a e s c e n a m e x ica n a. 12 J o s i Ju a n Arrom, " P e r f i l d e l t e a t r o co n tem p o rin eo en H is p a n o a m iric a ,M H is n a n ia . XXXVI ( f e b r e r o , 1 9 5 3 ), 26. 13 Agustln del Saz, Teatro hispanoamericano (Barcelona, 1963), II, 10. 21 T r a y e c to r ia d e l T e a tro M exicano C ontem pordneo l a t r a y e c t o r i a d e l t e a t r o m exicano d e l s i g l o XX puede d i v i d i r s e e n t r e s d iv e r s a s e t a p a s : 1. D esc u b rim ien to d e lo s tem as n a c io n a le s , d e n tro de tin r e a lis m o e s t r i c t o , que v a d e sd e f i n e s d e l s i g l o XIX h a s t a lo s acontecdum ientos de l a R ev o lu - c io n . 2 . Period© de e x p e rim e n ta c id n , c o r r e s p o n d ie n te a l a t e r c e r a y p a r te d e l a c u a r ta d d cad a d e l s i g l o , en e l que n u ev o s a u to r e s fu e ro n i n f l u l d o s p o r form as de v a n g u a rd ia , v e n id a s de p a l s e s e x t r a n j e r o s , y c o in c id ie n d o en M dxico con l a " p o s t - r e v o l u c i d n ." 3 . R e to m o a u n nuevo r e a lis m o , aum entado p o r lo s e s f u e r z o s i n t e l e c t u a ’ e s de l a e ta p a a n t e r i o r , y e n e l c u a l lo s a u t o r e s t r a t a n de l l e g a r a l g ra n p u b lic o y d e s c r i b i r l a v id a co n tem p o rd n ea de M d x ic o .^ A com ienzos d e l s i g l o XX e l t e a t r o m exicano e s ta b a c a s i e n t o t a l d e c a d e n c ia . D en tro d e l p e rlo d o i n i c i a l que p re c e d e a l e s t a l l i d o de l a R e v o lu cid n , p e rd u ra n atm to d a s la s te n d e n c ia s f i n i s e c u l a r e s . E s ta p rim e ra e ta p a e s t d r e p r e s e n ta d a p o r F e d e ric o Gamboa y M a rc e lin o D dvalos, p e rlo d o que c o in c id e con e l d e s a r r o l l o d e l re a lis m o en e l t e a t r o . N o tese l a s i g u i e n t e o b s e rv a c i6 n con r e f e r e n d a 14 / R e c ie n te s a n t o lo g ia s han c o n fig u ra d o l a e x i s t e n - c i a d e l t e a t r o m exicano e n e l p r e s e n te s i g l o como s u j e t a a d ic h a s e t a p a s : T e a tro m exicano d e l s i g l o XX. 3 tam os (M dxico, 1 9 5 6 ); T e a tro m exicano 1958 (M dxico, 1 9 5 9 ). 22 a e s t e p e r lo d o : A nte e s t e panoram a poco h a la g a d o r , lo s e s c a s o s d ram a- tu r g o s m exicanos q u e e n c o n tr a s e n e s tr e n o s e g u la n l a p a u ta d e l ro m a n tic ism o c r e p u s c u la r o com enzaban a r e f l e j a r e l t e a t r o d e t e s i s d e Ib se n y e l t r u c u l e n t o n a tu r a lis m o de l a e s c u e la c a t a l a n a .- ^ De 1910 a 1918, ip o c a r e v o lu c i o n a r i a e n e l a s p e c to s o c i a l , p e ro no en a s u n to s de t e a t r o , s e re c o g e a ig u n eco de l a s c o n tie n d a s l o c a le s e n o b ra s m enores d e g in e ro c h ic o . M ie n tra s se a p a c ig u a b a e l a r d o r p o l i t i c o y e l p a ls se e s t a b i l i z a b a , a p a r e c ie r o n v a r i o s in t e n to s de re n o v a c i6 n t e a t r a l . l a e ta p a e n t r e 1917 y 1927 s e c a r a c t e r i z a p o r e l a f i n d e re c o n s t r u e c io n y re n o v a c i6 n n a c i o n a l i s t a s . En 1919 e l g o b ie m o fundo e l T e a tro F o lk lo r ic o , b a jo l a d ir e c c i6 n de R a fa e l de S a a v e d ra , con e l p r o p o s ito d e p r e s e n ta r o b ra s de m o tiv e s in d lg e n a s , con a s u n to s y t i c n i c a s de g u s to popu l a r . En 1924 L u is Q u in ta n illa fund6 e l T e a tro d e l M ur- c i i l a g o cuyo r e p e r t o r i o c o n s i s t l a en c o stu m b re s in d lg e n a s , d a n z as r i t u a l e s y o t r o s e le m e n to s f o l k l o r i c o s . Ambos e ra n t e a t r o s de e le m e n to s p l d s t i c o s , de rau sic a y p e r s o n a je s t l p i c o s , con p ro c e d im ie n to s e s t d t i c o s de f i c i l co m p ren sio n p o p u la r. Nace ta m b iin l a r e v i s t a l l r i c a m ex ican a l a c u a l 15 D a u ste r, H i s t o r i a d e l t e a t r o h is p a n o a m e ric a n o . p ig . 4 1 . 23 s u b s t itu y e e l g ^ n e ro c h ic o e s p a n o l, cuyo m a t e r i a l e s ta b a e n r iq u e c id o p o r l a a tm o s fe ra p o l i t i c o - s o c i a l . E l im pulso d ad o a l a c u l t u r a m e x ica n a, a p a r t i r d e 1921— a l conm em orarse e l p rim e r c e n te n a r io de l a consuraacion d e l a In d e p e n d e n c ia --, a f ir m a su c a r& c te r n a c i o n a l i s t a . E s tim u la no s o lo a lo s a u t o r e s m ex ican o s de dram a y com e d i a : l a r e v i s t a , con e l apoyo d e l p u b lic o , s u b s titu y e p ro n to a l a z a r z u e la y a l " g ln e ro c h ic o ” h i s p a n o , ^ A p e s a r d e e s to s t a n t e o s d e l T e a tro F o lk lo r ic o y o t r o s p a r e c id o s , dem asiado in g e n u o s , e n v u e lto s en l i s t o n e s t i p i - co s o r e g io n a le s , no s e l l e v o a cabo l a re n o v a c io n e s p e ra d a en e l t e a t r o n a c io n a l. A p a r t i r d e 1925 a p a re c e e l llam ad o "Grupo de lo s s i e t e a u t o r e s ” q u e p r e s e n ta una r e a c c i6 n d i r i g i d a h a c ia e l t e a t r o c o s m o p o lita , e l c u a l empapado de l a s c o r r i e n t e s u n i v e r s a l i s t a s d e u ltim o momento, p reg o n ab a e n s u m an i- f i e s t o de 1926 lo s nom bres de A n d riev , C hejov, C la u d e l, S trin d b e r g , O 'N e ill y d e P ir a n d e llo como m o d elo s. En e s t e m a n if ie s to se a firm a b a lo s i g u i e n t e : Los e s p e c tA c u lo s t e a t r a l e s a g o n iz a n e n t r e n o s o tr o s p o r - q u e no e s t£ n a l a a l t u r a que e x i g i r i a e l d e c o ro d e l p u b lic o . . . p a r a m e jo ra r lo s e s p e c tA c u lo s t e a t r a l e s , h a b ia que s a c a r lo s de su e s ta n c a m ie n to ; a r c h i v a r e l r e p e r t o r i o d e dram a y com edia, " r i d i c u l o e in s u l s o " ; e x p u ls a r a l o s m e rc a d e r e s : lo s ”c6m icos e s t u l t o s , " y l o s e m p re s a rio s que e l i g e n " l a s o b ra s mds im b e c ile s ." " ^ F ra n c is c o M onterde, T e a tro m exicano d e l s i g l o XX (M lxico, 1 9 5 6 ), I , x ix . 24 Se i n v i t a a l p u b lic o a que d e je de a s i s t i r a lo s t e a t r o s donde no s e toma e n c u e n ta su c u l t u r a . . . . A co n seja que s e abandone l a " to r p e y s u c ia p a ro d ia de l a s r e v i s t a s f r a n c e s a s " ; lo s a u to r e s raex ican o s pueden p r o d u c ir " o b ra s de a I t a c l a s e . " ^ D entro d e l "Grupo de lo s s i e t e " en co n tram o s a F ra n c is c o M onterde, Jo se J o a q u in Gamboa, C a rlo s N o rieg a Hope, V ic to r M anuel D iez B a rro so , R ic a rd o Varada Leon, lo s herm anos Iiiz a ro y C a rlo s Lozano G a rc ia . E s te grupo r e a l i z o su p r i - m era tem p o rad a de 1925 a 1926 y e s tr e n o m£s o b ra s m ex ican as que to d a s l a s p re s e n ta d a s e n e l p rim e r c u a r to d e l s i g l o . F ra n c is c o M onterde, que form o p a r te d e l m ovim iento, a lu d e de e s t a m anera a l a s c o n tr ib u c io n e s d e l g ru p o : E l e s f u e r z o re n o v a d o r in ic ia d o p o r e l "g ru p o de lo s s i e t e a u to r e s " c o n d u jo , e n l a e v o lu c io n d e l t e a t r o m exicano, a lo g r a r e l en fo q u e m oderno de lo p ro p io , d e n tro de una t e c n ic a r e a l i s t a . E l g ru p o h a b la re a c c io n a d o c o n tr a l a m anera ro m d n tic a —a u n p re p o n d e ra n te . A lo r e g io n a l d e l t e a t r o c o s tu m b r is ta p re c e d e n te , opuso de p r e f e r e n c i a e l m edio u rb a n o , y a lo h is p a n iz a n te e i n d i g e n i s t a —que se e n f r e n ta b a n d e sd e f i n e s d e l s i g l o XIX h a s t a com ienzos d e l a c t u a l — lo c r i o l l o . Bara e so e l i g i o o tr o s a m b ie n te s : e l de l a c l a s e m ed ia, con su s modismos p ro p io s y su s g ir o s de le n g u a je a u t £ n tic o s , s i n d e fo rm e r l a e x p r e s io n n i d e s v i r t u a r e l a c e n to , r i c o en m a tic e s . ° ^ M o n te rd e , T e a tro m exicano d e l s i g l o XX. p £ g s. x x v - xxv i . ■^M onterde, T e a tro m exicano d e l s i g l o XX. p £ g s. x x v i- x x v i i . 25 Con r e f e r e n d a a e s t e misrao g ru p o y su s a p o r ta c io n e s , P rank D a u s te r a g re g a una o p in io n , aunque d i s i d e n t e , m£s o b j e t i v a : Su £ x ito e s b a s ta n te r e l a t i v o , ya que e l m a n if ie s to e s mucho va&s a t r e v id o que s u o b ra o r i g i n a l . E nsayaban re n o v a r tr a b a ja n d o d e n tro d e l t e a t r o c o m e rc ia l e s t a b l e - c id o , e s c r ib ie n d o o b ra s u rb a n a s , m uchas v e c e s r e a l i s t a s . Mucho de lo que h a c ia n no su p e ra b a l a te c n ic a d e l a a l t a com edia b e n a v e n tin a , y no lo g r a r o n a rru m b a r e l co n v e n - c io n a lis m o d e l t e a t r o p r o f e s i o n a l a g o ta d o . D ie ro n , e so s i , una s a c u d id a , saneando mucho e l am b ien te t e a t r a l , e in s p i r a r o n , au n cuando f u e s e p o r r e a c c i6 n , o t r a s t e n t a - t i v a s . l a p ru eb a de " lo s S ie te " m o str6 que l a re n o v a c i6 n fo rz o sa m e n te t e n d r i a que b r o t a r f u e r a de lo s l l m i t e s d e l t e a t r o c o m e rc ia l. ^ A p e s a r de lo s e s fu e rz o s de "Los S ie te " y lo s in te n to s de in c o r p o r a r l a riq u e z a f o l k l o r i c a , p o r p a r te de S aav ed ra, Q u in ta n illa y o tr o s , e l t e a t r o m exicano no habxa lo g ra d o l i b e r a r s e d e l c o m e rc ia lism o e s c £ n ic o . En 1928 se a b re una de l a s e ta p a s rods im p o rta n te s d e l t e a t r o m ex ican o . S a lv a d o r Novo y X a v ie r V i l l a u r r u t i a e d i - ta b a n en 1927 una r e v i s t a l i t e r a r i a , U lis e s . que ag ru p ab a a lo s e s c r i t o r e s u n i v e r s i t a r i o s m£s jo v e n e s . A lre d e d o r de Novo, V i l l a u r r u t i a y G o r o s tiz a —lo s e s p i r i t u s c e n t r a l e s de e s t e g r u p o --n a c io e l T e a tro de U lis e s . He a q u i, f u e r a d e l t e a t r o c o m e rc ia l, donde s e e n c u e n tra l a r a l z d e l v e rd a d e ro 19 D a u ste r, H is to r ia d e l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o . p£g. 4 3 . 26 y p rim itiv e ) m ovim iento re n o v a d o r d e l a r t e d ra m ^ tic o en M exico. E ste t e a t r o e r a c o n c e p tu a l, p o e tic o , u n i v e r s a l i s t a . Sus d ra m a tu rg o s e r a n d i s i d e n t e s que r e h u la n e l m elodram a y lo s teraas r u t i n a r i o s de £ x it o f £ c i l . Se e n f r e n ta r o n con lo s d ra m a tu rg o s que c o n fu n d la n e l t e a t r o co n l a p o l i t i c a y e l co m ercio . A n to n io Magana E s q u iv e l h ace l a s ig u i e n te d e c la r a c io n re c a lc a n d o l a im p o rta n c ia d e l T e a tro de U l i s e s : . . . s o s te n id o p o r un p a c to de in c o n fo rm id a d y c u l t u r a , su rg e a i s l a d o y r e p r e s e n ta e l p a p e l de p r o c u r s o r e n e s t e a u n in c o n c lu s o drama de l a re n o v a c io n t e a t r a l . . . . A l a te m £ tic a n a c i o n a l i s t a d e l grupo a n t e r i o r , su ced e un s e n tid o c o n c e p tu a l d e l t e a t r o . A l a i n f l u e n c ia d e l t e a t r o b e n a v e n tin o , a u to m a tic o , de a i r e l o c a l o cosm o p o l i t e , opone l a id e a d e u n t e a t r o u n i v e r s a l c o m p a tib le co n e l hom bre y l a s v e rd a d e s de n u e s tr o tie m p o ; y a l o s v i e j o s s is te m a s , e l r e d e s c u b rim ie n to de que la r e p r e - s e n ta c io n e s un c o n ju n to d e problem as d e l a o p e ra c i6 n c re a d o ra , p a r t e s de l a u n id a d , a l s e r v i c i o d e l a o b ra y de su c r e d ib ilid a d .^ O E s te m ovim iento d u r6 poco tie m p o ; cuando en say o en t e a t r o s p r o f e s io n a le s lo que b a b la hecho en lo s s a lo n e s ex p e rim en - t a l e s f r a c a s 6 , p e ro no a n t e s de h a b e r p la n ta d o l a s e m ill a . Bn 1931 J u l i o B racho, m£s ta r d e de suma im p o rta n c ia como d i r e c t o r , fundo E s c o la re s d e l T e a tro , que en r e a l i d a d e r a e l p u e n te que e n la z a b a e l T e a tro d e U lis e s con e l 20 A n to n io Magana E s q u iv e l, T e a tro m exicano d e l s i g l o XX (M exico, 1 9 5 6 ), I I , v i i - i x . 27 de O r ie n ta c i6 n . B racho e s tr e n 6 e l P ro te o d e F ra n c is c o M o n terd e, p rira e ra o b ra m ex ican a p u e s ta p o r un g ru p o f r a n c a - m ente e x p e rim e n ta l. l e s ig u io en 1932 l a fu n d a c io n , con su b v e n c io n d e l E stad o y b a jo la d ir e c c i o n d e C e le s tin o G o ro s tiz a , d e l T e a tro 0 r ie n ta c i6 n , cu y a a c t i v i d a d a b a rc a lo s p e rio d o s de 1932-34 y 1 9 3 8 -3 9 . E s te g ru p o t e n i a un r e p e r t o r i o se m e ja n te a l de U lis e s , p e ro m£s arap lio y e n - r iq u e c id o p o r o b ra s o r i g i n a l e s d e lo s in t e g r a n t e s d e l g ru p o . No to d o s a c e p ta b a n l a t e s i s de u n iv e rs a lis m o q u e p ro - p ag ab a e l m ovim iento U lis e s . En 1932 M a u ric io M agdaleno y Ju a n B u s t i l l o Oro fun d an e l T e a tro d e A hora, un e x p e rim e n to de t e a t r o p o l i t i c o , u n i n t e n t o d e l l e v a r a l a e s c e n a l a c o n c ie n c ia s o c i a l d e l p a i s . D en tro de e s t a id e o lo g ia M agdaleno e s tr e n o t r e s o b r a s : Banuco 137. B n ilia n o Z a p a ta y T ro p ic o . Las p ie z a s de B u s t i l l o Oro se c a r a c t e r i z a n p o r a d a p ta r tem as de l a R e v o lu c io n , p o r s a c a r de su in tim id a d a s p e c to s s o c i a l e s co n p r o p o s ito c r i t i c o . En Los que v u e lv e n (1 9 3 2 ), t r a t a de una m anera c o n v e n c io n a l e l i:ema d e lo s b r a c e ro s q u e r e g r e s a n v e n c id o s y d e s a r r a ig a d o s . Es u n t i p o de t e a t r o p o l i t i c o , d e t e s i s r e v o lu c io n a r ia , p ro fu n d am en te r e a l i s t a tr a b a ja n d o con lo s m a t e r i a l e s c ru d o s , s i n a lq u im ia s n i l ir is m o , u n t e a t r o que s i n d e j a r 28 de s e r t e a t r o p re te n d e ta ra b id n s e r h i s t o r i a hum anlsim a, d ib u jo de u n a m b ie n te g ra v e y c o ra p le jo . E l T e a tro de A hora no p la n te a p ro b lem as de t e c n i c a , de a r q u i t e c t u r a , de e s t d t i c a t e a t r a l . ^ l E l n a c io n a lis ra o p o l i t i c o , d e o r ie n t a c i 6 n s o c i a l , predom ina en l a s o b ra s d e lo s fu n d a d o re s d e l T e a tro d e A hora. La te n d e n c ia d e p a n f le to de e s t e m o v im ien to lo l i m i t a a u n r e a lis m o d i d d c t i c o - s o c i a l d em asiad o c ru d o . E l d n f a s is de p ro p ag an d a c o n v i r t i d e s t a s o b ra s en e x p re s io n e s de poco v a l o r d ra m d tic o . A l l l e g a r a l a t e r c e r a e ta p a d e f in id o r a de l a t r a y e c t o r i a d e l a r t e d ra m d tic o m ex ican o , en lo que se r e f i e r e a l s i g l o a c t u a l , n o ta re m o s en l o s s i g u i e n t e s p d r r a f o s que lo s jd v e n e s d ra m a tu rg o s r e v o lu c io n a r io s d e l a e ta p a v a n g u a r- d i s t a a n t e r i o r , s e v o lv ie r o n r e a c c io n a r i o s a l a v a n z a r, en a n o s , a s 1 como e n lo s e s c a lo n e s h a c ia lo s coraodos p u e s to s b u r o c r d tic o s . F r e n te a un p d b lic o t e a t r a l re d u c id o , lo s d ra m a tu rg o s m ex ican o s p r e te n d la n e n s a n c h a rlo ; a m edida que ib a n c o n s i- g u ie n d o e s t o , a l r e c u r r i r a l a td c n ic a e f e c t i s t a e in g e n u a de l a i n d u s t r i a c in e m a to g rd fic a de a q u e lla d p o ca, fre n a b a n 21 Magana E s q u iv e l, T e a tro m exicano d e l s i g l o XX. pdg. x i i i . 29 lo s a lc a n c e s tr a s c e n d e n ta le s de l a o b ra t e a t r a l . Hay que r e c o r d a r que C e le s tin o G o ro s tiz a h a b la e s ta d o a l s e r v i c i o d e l a r t e c in e m a to g rd fic o e n t r e lo s an o s e x p e rim e n ta le s d e l T e a tro O rie n ta e io n y 1952, fe c h a en que e s tr e n d su p rim e ra o b ra fra n c a m e n te r e a l i s t a . E sta t e n t a t i v a d iv u lg a d o ra condujo a G o ro s tiz a y au n a V i l l a u r r u t i a a ab an d o n ar e l a fd n que t e n l a n p o r e l t e a t r o p o r t i c o y a r t l s t i c o en p ro d e l dram a r e a l i s t a , c o m e rc ia l, a c c e s i b le a la s m a sas. R e firid n d o s e a e s t e cam bio de rumbo en l a e s c e n a m ex ican a, Jo se L uis M a rtin e z o b s e rv a en 1943 : C ie r ta b i e n m arcada d ir e c c io n d i s t i n g u i o a e s to s t r a b a j o s po r lo q u e r e s p e c ta a lo s a u to r e s que a n te s h a b la n hecho c a s i e x c lu s iv a m e n te t e a t r o e x p e r im e n ta l: i r a b u s c a r con su s o b ra s a lo s p u b lic o s ya e x i s t e n t e s y r e d u c i r e l to n o de su s p ie z a s a una a c c e s i b i l i d a d g e n e r a l, C uenta h ech a de l a s e n s a te z de t a l d e c is io n : £no fu e ro n a lg u n o s de e l l o s dem asiado a d e la n te y no r e n u n c ia ro n a mds d e lo d e b id o ? S i e l t e a t r o debe s e r y e s como una c a s a cuya fu n c io n e s h a b i t a r s e , segun l a e x p r e s io n de uno de n u e s - t r o s a u t o r e s , una b u en a c o n q u is ta fu e h a c e r que e l p u b lic o s e h o sp e d a se en e l l a , p o rq u e e s p o s ib le que s 6 lo e n t r a r a e n l a b u h a r d i l l a en que se s i e n t e c6modo. ^Le e n s e n a rd n d esp u d s a s e n t i r s e cdmodo s i la e ra b e lle c e n ? Esa e s l a t a r e a p o r r e a l i z a r lu e g o de e s a t r e t a r e a l i - z a d a , s i n duda s a b ia e in g e n io s a , ^ En e s t a U ltim a p re g u n ta r e t o r i c a s u s c ita d a p o r e l p r e v is o r c r l t i c o m exicano se e n c u e n tra l a r e s p u e s ta c o n s a b id a y 22 , t Jo s e L u is M a rtin e z , L i t e r a t u r a m exicana s i g l o XX (M exico, 1 9 4 9 ), I, 134. 30 ca u sa d e l e s ta n c a m ie n to de l a e s c e n a d ra m ^ tic a m ex ican a e n lo s u ltim o s afio s. V a rio s a n o s d e sp u £ s, G o ro s tiz a i n t e n t a e x p l i c a r y j u s t i f i c a r e s t a tr a n s f o r ra a c io n de id e o lo g la t e a t r a l : Es e s t e e l sig n o d e l t e a t r o m exicano d e l momento, con to d a s su s c o n s e c u e n c ia s . Se t r a t a ya no de un ju e g o r e f in a d o de g ru p o s o c a m a r ill a s , d e s tin a d o s i a c a s o a l a c o n s a g ra c io n l i t e r a r i a postum a, s in o de una fu n c io n s o c i a l e n l a q u e debe p a r t i c i p a r e l p u b lic o g ra n d e y anonim o con su c o n c u rs o y co n su e s tlm u lo . C o n se c u e n te - m en te, lo que g a n a a s £ e l t e a t r o en a m p litu d lo p ie r d e , a l menos e n a p a r i e n c i a , en c a lid a d e s l i t e r a r i a s y en am b ic io n e s de a l t u r a y u n i v e r s a l i d a d . S i q u ie r e l l e g a r a l c o ra z 6 n d e l p u b lic o m exicano, h a d e h a b l a r l e e n su p ro p io idiom a y p r e s e n t a r l e u n a im agen, to d o lo d i r e c t a o e la b o r a d a que s e q u ie r a , p e ro im agen a l f i n de su p ro p ia v i d a , ^ 3 En l a misma d is c u s io n a lu d id a , G o ro s tiz a a g re g a e s t e com en- t a r i o r e la c io n a d o c o n e l cam bio que tora6 l a d ra m a tu rg ia de V i l l a u r r u t i a , sim b o lic a m e n te rnarcando l a p a u ta d e l m o v i m ie n to g e n e r a l en e l t e a t r o d e M exico: E sto e s lo que e x p l ic a l a d i f e r e n c i a que s e a d v i e r t e e n t r e la s o b ra s d e un a c to de X a v ie r V i l l a u r r u t i a — e s c r i t a s p a ra s e r r e p r e s e n ta d a s a n te u n re d u c id o y s e l e c t o a u d i t o r i o , y p a ra c i r c u l a r en e d ic io n e s l i m i t a - d a s e n t r e l e c t o r e s de c a te g o r la i n t e l e c t u a l —y l a s de t r e s a c to s que e s tr e n o en t e a t r o s c o m e rc ia le s d u r a n te lo s u ltim o s an o s de su v id a . E l ju e g o e r a p e lig r o s o y no r e s u l t a b a n a d a f d c i l e n c o n tr a r d e b u en as a p rim e ra s n o Celestino Gorostiza, Teatro mexicano del siglo XX (Mexico, 1956), III, xi. 31 e l to n o j u s t o p a ra h a c e r s e o i r de l a s m u ltitu d e s con una voz que ta n b ie n se h a b ia tem p lad o p a ra lo s e s c a r c e o s de l a in tim id a d . ^ J . L. M a rtin e z r e f i r i i n d o s e , en p a r t i c u l a r , a una o b ra de V i l l a u r r u t i a que fu e p rem ia d a, l a m u ie r le g itim a , a lu d e a lo que s i g n i f i c a b a e s t e cam bio de d i r e c c i6 n : A p r o p 6 s ito d e l a o b ra prem iad a en segundo lu g a r s u a u t o r r e c i b i o una c a r t a de q u ie n e s t o e s c r i b e , secu n d ad a m is ta r d e p o r o t r a de C e le s tin o G o ro s tiz a , Mis que r e p r o c h a r a V i l l a u r r u t i a , como lu e g o se i n t e r p r e t o co n una e v id e n te re n u n c ia a l s e n tid o coraun, e l que no s i g u i e r a h a c ie n d o t e a t r o e x p e rim e n ta l, s e n a le en l a m u ie r l e g i t im a, s i n m is ro d e o s, tana o b ra in d ig n a de su a u t o r ; u n a in te r e s a d a re n u n c ia a su s id e a s s o b re lo que e s e l t e a t r o en b e n e - f i c i o de su fam a; una i n t r i g a , e n f i n , p o r to d o s c o n - c e p to s ch ab acan a s i b ie n r e a l i z a d a co n c l a r o s e n tid o e s c in ic o . C e le s tin o G o ro s tiz a , p o r o t r a p a r t e , en u n a in g e n io s a c a r t a que h a c e p e n s a r e n su s e x c e le n te s p o s ib i lid a d e s l i t e r a r i a s aban d o n ad as in ju s ta m e n te , d e r i - v a b a la c u e s tio n h a c ia e s t e p r i n c i p i o : e l u n ic o o b je tiv o d e l t e a t r o e s e l i x i t o , con lo que p re v is o ra m e n te no h a c ia o tr a c o s a que j u s t i f i c a r p o r a d e la n ta d o l a f a l t a de c a lid a d que e n d ic h o t e a t r o h u b ie r a . £Es lo g ic a c o n c lu s io n de t a l p r i n c ip i o a f ir m a r q u e, e n to n c e s l a s p ie z a s m e jo re s , ya que r e a l i z a n m e jo r e s a id e a d e l i x i t o , so n la s de c i e r t a s e n o ra o c i e r t o s p e r s o n a je s innom - b r a b le s , que s u e le n v e r s e p rem iad as co n c i e n to s d e r e p r e - s e n ta c io n e s ? O bviam ente, e l i x i t o e s p a r te muy im p o r- t a n t e d e l a r t e t e a t r a l p e ro , e l a r t e t e a t r a l no e s e l i x i t o . ^ C e le s tin o G o ro s tiz a , que en 1932 h a b ia fun d ad o e l T e a tro O rie n ta c io n , t e a t r o cuyas c a r a c t e r i s t i c a s i n c l u i a n : o / G o ro s tiz a , T e a tro m exicano d e l s i g l o XX, p ig . i x . 25 M a rtin e z , l i t e r a t u r a m ex ican a. I , 135. 32 . . . e l r i g o r c r i t i c o , e l r e s p e t o a l a c u l t u r a , l a s e v e r ! - d ad y l a d i s c i p l i n a , l a i n c l i n a c i o n h a c ia e l co n cep tism o y e l d e s p re c io h a c ia lo s e le m e n to s d ra m £ tic o s de f A c il e x i t o t e a t r a l . ® E ra u n t e a t r o l i t e r a r i o , c u l t o e i n t e l i g e n t e . Se e x c lu y 6 a l a m asa d e l p u b lic o p a ra c r e a r s e uno e n e l que l a f i d e - li d a d y l a c a lid a d fu e s e n lo s m ej o re s s u s t e n t o s . Se re c h a z 6 to d a c o n c e s io n a l g u s to c o r r i e n t e . 7 En lo s u ltim o s v e i n t e an o s de s u v id a p re d ic a b a un t e a t r o de m a sas, n a c i o n a l i s t a , to d o lo c o n t r a r i o d e como h a b ia em pezado. A p a r t i r de 1942 s e in a u g u ra n v a r io s g ru p o s e x p e r i - m e n ta le s . E n tre £ s t o s , e l Proa G rupo, fu n d ad o p o r JosA de J . A ce v e s. E ste g ru p o te n f a r a s g o s coraunes c o n e l de O r ie n ta c io n . D u ra n te c in c o a n o s p ro p o rc io n o a lo s nuevos d ra m a tu rg o s la o p o rtu n id a d de s u e s tr e n o i n i c i a l . O tro g ru p o , in ic ia d o en 1946, fu e e l d e l a L in te m a M dgica de J o s l I g n a c io R e te s . Creado en e l mismo an o , e l T e a tro E s t u d i a n t i l Autonomo d e X a v ie r R o ja s, se e s p e c i a l i z a b a en p r e s e n t a r s a in e t e s a l p u b lic o d e lo s b a r r i o s y pequenos p o b la d o s . Tambi^n e n 1947 fu e o rg a n iz a d o p o r e l I n s t i t u t o 0 A A ntonio M agana E s q u iv e l, Imagen d e l t e a t r o (M exico, 1 9 4 0 ), p£g. 90. O 7 R uth S. Iam b, " C e le s tin o G o ro s tiz a y e l t e a t r o e x p e rim e n ta l en M e x ic o ," R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a . e n e ro , 1958, p4g. 142. 33 N a c io n a l de B e lla s A rte s e l D epartam ento de T e a tro , b a jo la d ir e c c i o n de S a lv a d o r Novo. En 1951 se fundo e l T e a tro U h iv e r s it a r io que en cab ezd C a rlo s S o lo rz a n o d u r a n te d ie z a n o s. Hagamos una r e c a p i t u l a c i 6 n , a f i n de c o n c r e ta r la s id e a s e x p u e s ta s a l p r i n c ip i o de l a t r a y e c t o r i a d e l t e a t r o m exicano en e l s i g l o XX. Recordemos que fija ra o s t r e s e ta p a s p e rfe c ta m e n te d e f in id a s en e l d e s a r r o l l o d e l a d ra m d tic a m ex ican a d e l s i g l o a c t u a l : (1 ) l a de p le n a a f i r - m acion d e l re a lis m o ; (2 ) l a u n i v e r s a l , de re n o v a c io n y e x - p e rim e n ta c io n v a n g u a rd i s t a ; (3 ) la d e l r e to r a o a l re a lis m o con d n f a s i s en l a te m d tic a l o c a l i s t a o n a c i o n a l i s t a . V ereraos, e n lo s s ig u i e n te s c a p i t u l o s , c u d l e s l a m is io n que t i e n e S o lo rz a n o en e s e d e s e n v o lv im ie n to d e la d ra m a tu rg ia m ex ican a co n tem p o rd n ea. En s l n t e s i s , s e r d la de c o n s t i t u i r un av an ce r e s p e c to a l t e a t r o de id e a s , l a t r a s p o s i c i o n d e l re a lis m o p o r su e s e n c ia l l r i c a y s u p ro - y e c c io n s im b o lic a . E l t e a t r o d e S o lo rz a n o s im b o liz a l a i n i c i a c i o n d e la c u a r t a e ta p a d e l t e a t r o m exicano; l a c u a l se d e s p re n d e d e l s e n tid o o rto d o x o y b u s c a , p o r d i f e r e n t e s v £ a s, e x p r e s io n e s e x c d n ic a s en que l a te m d tic a y la t d c n ic a se s i t u a n e n o tr o p ia n o y a d q u ie re n un to n o de tr a s c e n d e n c ia u n i v e r s a l . CAPITULO I I H O RA ACTUAL DEL TEATRO MEXICANO En 1957, L uis G. B a s u rto , e l d ram atu rg o n a c io n a l m&s t a q u i l l e r o , exam ina e l m ovim iento a c t u a l de l a d ra m a tu rg ia m e x ica n a, y a p e s a r de que se suma a l a te n d e n c ia n a c io n a l i s t a y la p r a c t i c e , p a ra h a c e r c o n c e s io n e s a l g ra n p u b lic o , no d e ja d e re c o n o c e r l a e x i s t e n c i a d e o t r a c o r - r i e n t e que segun £ l : P r e f ie r e l a bu sq u ed a de nuevas form as y modos de e x p r e - s io n que den un v a l o r u n iv e r s a l a su t a r e a ; a l a popu- l a r i d a d y a l t r i u n f o , e l e j e r c i c i o de un o f i c i o r e f in a d o que reco n o z ca n a q u e lla s m in o ria s a l a s que s e d e s t i n a . No f a l t a n , p o r s u p u e s to , e n M exico, a u to r e s cuyo t e a t r o d e s ta q u e p o r su s c a lid a d e s p o ^ tic a s o f i l o s 6 f i c a s : e s t£ n p o r ejem p lo , E len a G arro , cuyas p ie z a s b re v e s s e r i a n una r e p l i c a , m e d ia n te tem as y le n g u a je muy n a c io n a le s , a l a s de Io n esc o o a l a s de T a rd ie u ; o C a rlo s S o lo rz a n o , cu y as a m b ic io sa s c o n s tru c c io n e s d ra n iS tic a s s ig u e n lo s cam inos s e n a la d o s p o r Camus o Emmanuel R o b les. 1 En e l mismo p r6 lo g o en que en co n tram o s l a c i t a a n t e r i o r p ro s ig u e e s t a o b s e rv a c io n a c e r ta d ls im a de B a su rto m ism o: ^*Luis G. B a su rto , T e a tro m exicano. 1958 (M exico, 1959), P^g* 12* 34 35 Cabe a iio ta r que e n e l panoram a d e l t e a t r o q u e s e r e p r e s e n ts e n l a c iu d a d de M exico, t e a t r o cada v e z mas com er - c l a l —h a s ta en e l s e n tid o p e y o r a tiv o de l a p a l a b r a — , lo s a u to r e s m ex ican o s hemos lo g ra d o d x ito s c o n s id e r a b le s , co ra p itie n d o con lo s mds re p u ta d o s co m ed io g rafo s d e l mundo. O bras como Jan o e s una m uchacha o E l n in o v l a n ie b la . Cada q u ie n su v id a o M id rc o le s de c e n iz a . D espe- d id a d e s o l t e r a o N octurno a R o s a rio . Hoy i n v i t a l a G tiera. F e lic id a d o l a s c o s a s s im p le s , han s id o v e rd a d e ro s im p act os d e t a q u i l l a que h an a p o rta d o a l t e a t r o m exicano l a s o li d e z de un d x ito econfim ico que v ie n e a r e s p a l d a r la c a lid a d l i t e r a r i a que l a c r l t i c a c a s i sie m p re l e r e - c o n o c e .^ E l co n o c id o c r i t i c o E. A nderson Im bert f i j a l a a t e n - c io n so b re e l a r t e d ra m d tic o en e s t e p e rlo d o (1 9 4 0 -5 5 ), y, lo s i n t e t i z a de l a s i g u i e n t e m a n era, re fo rz a n d o a s x , c a b a l- m e n te, lo s c o m e n ta rio s a n t e r i o r e s : Es v i s i b l e e l e s fu e rz o de lo s e s c r i t o r e s p a ra c o n v e r t ir s e en p r o f e s io n a le s de l a s t a b l a s . A l d e j a r lo s t e a t r o s e x p e rim e n ts le s - - q u e o b se q u ia b a n p ie z a s de c a lid a d l i t e r a r i a a p u b lic o s m i n o r i t a r i o s - - p a r a a b r a z a r e l p r o f e - s io n a lis m o , a lg u n o s co m ed io g rafo s y d ra m a tu rg o s se p u s ie ro n a c o c in a r tem as t l p i c o s p a ra e l p a la d a r n a c io - n a l . E sto , en g e n e r a l; p u es, ta m b id n hubo t e a t r o con g ra n d e c o ro a r t l s t i c o . Grupos u n i v e r s i t a r i o s o v in c u la - dos a lo s c l r c u l o s i n t e l e c t u a l e s d e mds c a t e g o r l a t r a - ta r o n de re n o v a r l a s td c n ic a s d e l e s p e c td c u lo . Ha s id o n e c e s a r io a c u d ir a e s t a s c i t a s p a ra p r e s e n t a r l e a l l e c t o r e l e s c e n a r io id e o lo g ic o en e l c u a l e n t r a r d C a rlo s S o lo rz a n o . 2 B a s u rto , T e a tro m exicano. 1958, pdg. 14. o E. A nderson Im b e rt, H i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a h is p a n o - am erica n a (M dxico, 1 9 6 4 ), XI, 358. 36 La p o s tu r a n a c i o n a l i s t a , r e a l i s t a y c o n v e n c io n a l, p e r - ju d ic o l a n a t u r a l e v o lu c id n d e l t e a t r o m ex ican o ; qued6 e s ta n c a d o en l a e ta p a n a c i o n a l i s t a d em asiad o tiem p o , lo c u a l e v i t o que s e c o lo c a r a d e sd e h a c e dos d d cad as a l la d o de lo s demds m o v im ien to s u n i v e r s a l e s que s e r e g i s t r a n e n l a a c tu a l id a d . S o lo rz a n o h a in te n ta d o re a n u d a r l a l l n e a tr a z a d a p o r e l m ovim iento U lis e s y c e r r a r e l p a r e n t e s i s n a c i o n a l i s t a que h a b ia d e te n id o , h a s ta h a c e p o co , l a m arch a d e l t e a t r o m exicano h a c ia l a u n i v e r s a l i d a d . R e firid n d o s e a lo s comen - t a r i o s de G o ro s tiz a , B a su rto y o tr o s que t r a t a b a n de j u s t i - f i c a r l a s u je c id n a l n a c io n a lis m o y a l a s m o d a lid a d e s t e a t r a l e s a n a c r d n ic a s , S o lo rz a n o n os d i c e : A firm aban como u n a v o l u n t a r i a a ta d u r a lo que en f i n no e r a mds que un r e t r a s o . .... B a s u rto , y lo s que o p in a - ban como d l , p e r v i r t i e r o n l a n a t u r a l e v o lu c i6 n d e l t e a t r o en M dxico. En v e z de a p o y a r e l t e a t r o d e b o l s i l l o , lo s t e a t r o s de bd sq u ed a d e n u ev a s fo rm as e i n t e n t a r c r e a r un t e a t r o a r t x s t i c o , d e c id ie r o n ig n o r a r lo y m o n ta r m e lo dram as de c o l o r l o c a l m ex ican o . P u s ie ro n e n p e l ig r o l a v id a t e a t r a l en M dxico, p e ro a fo rtu n a d a m e n te d s ta s e h a s a lv a d o a l o l v i d a r l o s a e l l o s . . . . Todo e s e t e a t r o d a una f a l s a im agen d e M dxico, c o n tr a lo que e l l o s p e n sa b a n : p re s e n ta b a n p ro b lem as ro d e a d o s de t a l b la n d u ra s e n tim e n t a l , cuando no de p rd d ic a s y r e z o s t r i v i a l e s , que h a c ia n a p a r e c e r a M dxico como un conglom erado de hom bres b o n a - ch o n es y l l o r i c o n e s , in c a p a c e s de una v e r d a d e ra f u e r z a v i t a l . M dxico e s un p a is v i o l e n t o , m dgico, e n donde e l s u b c o n s c ie n te a f l o r a c a s i s i n r e p r e s io n e s ; y p ie n s o que e s mucho mds m ex ican a una o b ra b re v e de E le n a G arro que 37 to d o s e s o s f o l l e t i n e s d e s c r i p t i v o s y p in to r e s c o s . Hay qu e d i s t i n g u i r e n t r e lo que e s p ro fu n d am en te n a c i o n a l i s t a y lo que p e rte n e c e a l a n e c d o ta r i o : P rofundam ente n a c io n a l i s t a e s O ctav io I&z; la te n d e n c ia de B a s u rto se b a s a e n e l a n e c d o ta r io n a c io n a l. Veamos l a s i t u a c i o n d e l t e a t r o n a c io n a l e n 1952, cuando C a rlo s S o lo rz an o e s t r e n a "Dofia B e a tr iz , l a s i n v e n - 5 / t u r a " : a c a b a b a de c u m p lirs e un l u s t r o de l a fu n d a c io n d e l X n s titu to N a c io n a l de B e lla s A rte s (INBA) y d e l nom bra- m ie n to de S a lv a d o r Novo como j e f e d e l D ep artaraen to de T e a tro de e s t a o r g a n iz a c io n . Xa fu n d a c io n d e l INBA (1946) tu v o p o r o b je to a m p lia r la s fu n c io n e s de lo s d iv e r s o s d e p a rta m e n to s c u l t u r a l e s que de £ l d e p e n d ia n , y d a r un m ayor im p u lso a l a s d i s t i n t a s p ro y e c c io n e s d e l t e a t r o m ex ican o . l a p rim e ra tem porada o rg a n iz a d a , e n 1947, d io a c o n o c e r t r e s e s tr e n o s de a u to r e s m e x ic a n o s : l a hue11a d e A g u stfn la z o , E l p o b re B arba A zul d e X a v ie r V i l l a u r r u t i a y E l G e s tic u la d o r de R o d o lfo U s ig li.^ ^ E n tr e v is ta p e r s o n a l con C a rlo s S o lo rz a n o , M exico, D .F ., d ic ie ra b re 18, 1966. ^ E s tre n a d a e l 25 d e s e p tie m b re en l a S a la M o lie re , M exico, D .F. g la s fe c h a s de l a s terap o rad as a u s p ic ia d a s p o r e l INBA se pueden com probar e n : E d ic io n e s d e l INBA, Tomo I , T e a tro e n M exico. 1958; Tomo I I , 1958-64. la s fe c h a s de e s tr e n o 38 Con l a tem p o rad a de t e a t r o u n i v e r s a l a l t e m a r o n n u e v a s o b ra s m ex ican as con o t r a s de p r e s t i g i o u n i v e r s a l . A p a rte d e l ya a c r e d ita d o R ic a rd o Ih ra d a Le6n (Camino R e a l. 1 9 4 9 ), se la n z a ro n dos nu ev o s a u to r e s n a c i o n a l e s : S a i li o C a rb a - l l i d o (R o salb a v lo s L la v e ro s . 1950) y S e rg io Magana ( Los s ig n o s d e l z o d ia c o , 1 9 5 1 ), a s i como o tr o e s c r i t o r cuya c a p a c id a d d ra m d tic a y a a n te s s e h a b ia r e v e la d o : F e d e ric o S. In c ld n (E l d u e lo . 1 9 5 2 ). E s te fu e , s i n duda, uno de lo s p e rio d o s mds p ro d u c tiv o s d e l t e a t r o m ex ican o , e l mismo que v io n a c e r a l p ro p io Novo como d ram a tu rg o a l p r e s e n ta r La c u l t a dama en e l e s c e n a r io d e l mdximo t e a t r o de M dxico, e n 1951. Al e s t r e n a r S o lo rz an o s u p rim e ra o b ra , ap e n as h a c ia d os an o s que h a b ia d e s a p a re c id o V i l l a u r r u t i a (m uerto e l 25 de d ic ie m b re , 1 9 5 0 ). l a d ir e c c io n que tom6 l a o b ra d ra m d tic a de V i l l a u r r u t i a s im b o liz a e l momento c r i t i c o en l a e v o lu c id n d e l t e a t r o en M dxico. Es d e c i r , l a a p a r i c i d n de La h ie d r a . e n 1941, c i e r r a e n g ra n p a r te e l c i c l o de t e a t r o e x p e r i m e n ta l que h a b ia id o d e s a r r o lld n d o s e b a jo i n f l u j o s d e ca d a o b ra m encionada se e n c o n tra rd n b a jo e l a u t o r r e s - p e c tiv o e n : R uth S. Lamb, B i b l i o g r a f i a d e l t e a t r o m exicano d e l s i g l o X X (M dxico, 1 9 6 2 ). 39 p red o m in an tem en te e x t r a n j e r o s y s e i n i c i a l a a p e r t u r a d e l t e a t r o m exicano h a c ia e l g ra n p d b l i c o . ' E s te carabio de p o s tu r a f r e n t e a l a c r e a c i6 n d ra m d tic a l e v a l i o a V i l l a u r r u t i a se n d a s c a r t a s d e Jo sd L u is M a rtin e z y C e le s tin o G o ro s tiz a , a q u d l h o s ti l i z d n d o le p o r s u t r a i c i 6 n a lo s id e a l e s d e l e x p e rim e n ta lis m o q u e h a s ta e n to n c e s h a b ia p ro fe s a d o ; d s t e , a le g a n d o un nuevo en fo q u e d e l t e a t r o con m ira s a l d x ito de t a q u i l l a , p o s tu r a que d esp u d s G o ro s tiz a Q hubo de a f ir m a r en su s p r o p ia s c r e a c io n e s d ra m d tic a s . En 1952 C e le s tin o G o ro s tiz a e s t r e n a E l c o lo r de 9 n u e s tr a n i e l . Con e s t a p ie z a G o ro s tiz a rompe un m utism o e s c d n ic o de c a to r c e a n o s , la r g o p a r d n te s is en q u e s e pone a l s e r v i c i o d e l a r t e c in e m a to g rd fic o , p a ra r e c u p e r a r su p r e s t i g i o como c o m ed id g rafo . ••* E l c o lo r de n u e s t r a p i e l . Columna s o c i a l y l a le n a e s td v e r d e : o b ra s que s a t i s f a c e n l a n e c e s id a d de un Donald L. Shaw, " E a s io n y v e rd a d en e l t e a t r o de V i l l a u r r u t i a , '1 R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a . ju li o - d i c ie m b r e , 1962, p d g • 337. g Eara u n a d is c u s id n de e s t a s c a r t a s v d a n s e : la s c i t a s 22-25 d e l C a p ltu lo I . Q E s tre n a d a mayo 9, 1952, en una tem p o rad a d e la Unidn N a c io n a l de A u to re s b a jo l a d ir e c c io n de L uis G. B a su rto , o b ra que l e g a n a rd e l Prem io Ruiz de A la rc o n . t e a t r o c r i s t a l i z a d o e n f a c e t a s r e a l i s t a s , fd c ilm e n te a c c e s ib le s h a s ta a lo s menos im a g in a tiv o s . ' ® Veremos c6mo e s t a misma te n d e n c ia c i ta d a a r r i b a se c o n c r e ta p o r co m p leto en e l caso d e a u to r e s como L u is G. B a s u rto , en u n a fd n de g r a n je a r s e u n p u b lic o cad a v ez mds am p lio y, p o r lo mismo, ca d a v e z menos c u l t o . A c o n tin u a c io n exam inarem os con mds d e te n im ie n to l a p o s tu r a e s t e t i c a de e s t e t r i u n v i r a t o (G o ro s tiz a , U s ig li y V i l l a u r r u t i a ) que ha d e ja d o in d e le b le m e n te su s h u e l la s p a ra lo s a u to r e s d e l a g e n e ra c io n s i g u i e n t e . Io s t r e s f i j a n norm as p a ra e l d e s e n v o lv im ie n to de la e s c e n a m ex ican a. En e l c a so de U s i g li : . . . e s f d c i l v e r su p a r e n te s c o proxim o con e l t e a t r o n o rte a ra e ric a n o , en lo q u e t i e n e de re b a n a d a de v id a , de e s t i l o d i r e c t o y le n g u a je e x a c to . Debe o b s e rv a rs e e s t a in f lu e n c ia e n U s ig li, p o rq u e l e h a c e p o s ib le le v a n t a r un t e a t r o de s i g n i f i c a c i o n e x t r a o r d i n a r i a e n M dxico, e n e l q u e, p o r cam inos c o n t r a r i o s a lo s de lo s e v a s i o n is t a s que b u scan un r e f u g io e n l a fd b u la o en l a a b s tr a c c io n , s e c o n sa g ra a in v o c a r l a r e a l i d a d m exicana en su s r e l a - c io n e s , de f a m ilia y de c l a s e ; su im a g in a c io n no in ter* * v ie n e s in o u n icam en te p a r a in y e c ta r s e n tid o y ld g ic a a s in o e x tr a e y resum e. No in v e n ta n i tr a n s f o n n a A lyce de Kuehne, T e a tro m exicano contem pordneo (M dxico, 1 9 6 2 ), pdg. 85. ^A ntonio Magana E s q u iv e l, Sueno v r e a l i d a d d e l t e a t r o (M dxico, 1 9 4 9 ), pdg. 118. 41 A nte to d o , X a v ie r V i l l a u r r u t i a se c o n s id e r a p o e ta . Sus o b ra s d ra m d tic a s ju s ta m e n te pueden c l a s i f i c a r s e como t e a t r o p o d tic o y f i l o s o f i c o : E l p ro b lem atism o de l a v id a , o c u lto e n ca d a v id a y e n c l a - v a d o tem p eram en talm en te e n e s o s p e r s o n a je s d e a p a r i e n c i a comun, que se m ueven en l a r e a l i d a d c o t i d ia n a , son lo s p u n to s de apoyo p s ic o lo g ic o de to d o e l t e a t r o de V i l l a u r r u t i a . Es un t e a t r o i n t e l e c t u a l ; p e ro v e r i s t a , r i c o en s u g e s tio n e s d e s itu a c x o n y de d id lo g o . . . s u s c i t a d o r de in q u ie tu d e s y siem p re e le v a d o en e l p r o p o s ito , i n - g e n io s o y d g i l , con un tr a s f o n d o e x q u is ita m e n te p o r ti c o , p o e s la que e l p u b lic o f in o p e r c ib e como u n a f r a g a n c ia te n u e i n f i l t r a d a en la s e s c e n a s d e l a o b ra . C laram en te e s c r i b e p a ra l a s m in o rla s s e l e c t a s . En lo s A utos p ro fa n o s . q u e son lo m e jo r de su o b ra , V i l l a u r r u t i a re c h a z o lo s tem as p ro v in c ia n o s y l a te c n i c a c o n v e n c io n a l, a c e rc d n d o s e mds a lo s g ra n d e s tem as e t e m o s y u n i v e r s a l e s . O tra p a r t i c u l a r i d a d de su t e a t r o e s que no m u e stra l a p re m e d ita c io n de lo m ex ican o , n i s i q u i e r a l a p re o c u p a c io n d e que e l nom bre de M dxico a p a re z c a e n l a l e t r a . A r r i e s - ga su raexicanism o en e l a u t e n ti c o e q u i l i b r i o y„en l a m esu ra de e je c u c io n en su u n id a d de e s p x r i t u . C e le s tin o G o ro s tiz a , p o r lo que a sx mismo s e r e f i e r e , e s c r i b e e s t a s p a l a b r a s : 12 A ntonio E sp in a , T e a tro m exicano contem pordneo (M adrid, 196 2 ), p a g . 18. 13 A ntonio Magana E s q u iv e l y R uth S. Iamb, Breve h i s - t o r i a d e l t e a t r o m exicano (M dxico, 1 9 5 8 ), pdg. 130. 42 Eh v e z d e l cam bio b ru s c o de f r e n t e que nos s u p o n la l a lla m a d a a l o rd e n , yo e s c r i b l u n a p ie z a de t r a n s i c i 6 n — Escom bros d e l su e n o —en l a q u e , s i n a b a n d o n a r d e l to d o lo s tem as im a g in a tiv o s n i c i e r t a s p re o c u p a c io n e s p o d t i - c a s , en say ab a ya e l to n o r e a l i s t a que h a b ia d e ira p rim ir fra n c a m sn te a m is o b ra s p o s t e r l o r e s . ^ A c o n tin u a c io n a n a d e : En c u a n to a R o d o lfo U s ig l i , f o rz o s o e s r e c o n o c e r que d esd e e l p r i n c i p i o de s u c a r r e r a s ig u io l a l i n e a d e l r e a lis m o que h a b ia de p r e v a l e c e r mds t a r d e . ^ Hemos o b se rv a d o en lo a n t e r i o r que U s i g l i , ig u a lm e n te que G o ro s tiz a y e l V i l l a u r r u t i a de l a s o b ra s p o s t e r i o r e s , v an p ro d u c ie n d o p ie z a s d e lib e ra d a m e n te mds c o m e rc ia le s p a ra a c e r c a r s e mas a l p u e b lo ; a l a p a r s a c r i f i c a n l a s c a lid a d e s l i t e r a r i a s . Asimismo hemos v i s t o que en 1947, S a lv a d o r Novo toma l a j e f a t u r a de l a S e c c io n de T e a tro d e l INBA, c a rg o que desem pena p o r s e i s a n o s . Novo, ig u a lm e n te que G o ro s tiz a , q u e d e 1952 a 1958 e j e r c e e l mismo p u e s to (p asan d o lu e g o a l de D ir e c to r G e n e ra l d e l INBA, de 1958- 6 4 ), tie n d e e n su s p r o p ia s c r e a c io n e s h a c ia e l re a lis m o c o n v e n c io n a l d e poca t r a s c e n d e n c i a : S alv a d o r Novo-^who b e lo n g e d t o t h a t v e ry b r i l l i a n t g ro u p who r e ju v e n a te d M exican c u l t u r e , known a s t h e "Contem po- r d n e o s " —h a s j u s t opened h i s Y o casta o c a s i a t th e X ola ^ T e a tro m exicano d e l s i g l o XX (M dxico, 195 6 ), I I I , i x . 1 S Teatro mexicano del siglo XX. pdg. ix. 43 T h e a te r o f th e M exican I n s t i t u t e o f S o c ia l S e c u r ity . T h is p la y i s a m ost s k i l l f u l l y c o n s tr u c te d dram a, w ith b r i l l i a n t d ia lo g u e , d e l i c i o u s l y w r i t t e n , b u t one t h a t i n s p i t e o f a l l i t s fo rm a l m e r it s , d o es n o t go beyond th e c o n v e n tio n a l b o u rg e o is t h e a t e r . Once a g a in ^ y e s te r d a y ’ s r e v o l u t i o n a r i e s a r e to d a y ’ s r e a c t i o n a r i e s . D urante t r e s s e x e n io s (1 9 4 7 -6 4 ) e l D epartam ento de T e a tro d e l IN B A --el c u a l t i e n e como p r o p o s ito e l de a l e n t a r la e x p e rim e n ta c io n y re n o v a c io n e n l a d ra m a tu rg ia n a c io n a l— e s t£ b a jo l a d ir e c c io n de e s t o s dos c o n s e rv a d o re s y su s a f i l i a d o s . R esum iendo, en 1952, cuando S o lo rz a n o em pieza su c a r r e r a d ra m d tic a , l a te c n i c a d e l r e a lis m o doraina i n - d is c u tib le m e n te l a s t a b l a s d e l t e a t r o n a c io n a l; no s o lo la s t a b l a s s in o ta m b i£ n la s i n s t i t u c i o n e s g u b e m a tiv a s o f i c i a l - m ente e n c a rg a d a s de im p u ls a r l a v id a t e a t r a l m ex ican a. Veamos lo que d ic e S o lo rz a n o : Todo depende d e l s e x e n io p r e s i d e n c i a l : e s o t i n e l a o r i e n - t a c i 6 n de la c u l t u r a en M exico, seg u n l a p e rs o n a que d i r i j a . En tie m p o de Aleman (1 9 4 6 -5 2 ), S a lv a d o r Novo e r a e l D ir e c to r d e l T e a tro d e l INBA; d u r a n te l a p r e s i - d e n c ia de R uiz C o rtin e s (1 9 5 2 -5 8 ), C e le s tin o G o ro s tiz a . A l a su m ir e l p o d e r Lopez M ateos (1 9 5 8 -6 4 ), G o ro s tiz a p aso a D ir e c to r G e n e ra l d e l INBA y nombro j e f e de t e a t r o a W ilb e rto C anton. B a s u rto d i r i g f a l a s tem p o rad as de la U nion N a c io n a l d e A u to re s . Todas e s t a s p e rs o n a s c u l t i - v ab a n e l t e a t r o n a t u r a l i s t a , d e s c r i p t i v o . N a tu ra lm e n te , l a s e d ic io n e s y tem p o rad as de t e a t r o d i r i g i d a s p o r e l l o s 16 M a rg a rita M ic h ele n a , "S p eak in g o f M exico: A Survey o f R ecent C u ltu r a l T re n d s ," A m ericas. X I I I (A ugust, 196 1 ), 33. 44 ib a n a s e r d e l mismo t i p o : t e n l a n l a u ltim a p a l a b r a . M bntaban su s p ro p ia s o b ra s h a c ie n d o c r e e r que e r a n d e l f a v o r d e l p u b lic o ; e n r e a l i d a d la s s o s te n ia n co n io s p re s u p u e s to s o f i c i a l e s , a f r o n ta n d o g ra n d e s p d r d id a s . ' No e s e x tra n o , p o r lo t a n t o , que p o r muchos a n o s , la nueva g e n e ra c io n de d ra m a tu rg o s s i g u i e r a la l i n e a de m enor r e s i s t e n c i a , l a e s t d t i c a r e c e ta d a p o r lo s e s c r i t o r e s d e mds la r g a t r a y e c t o r i a t e a t r a l : G o ro s tiz a , Novo y U s ig li. En e f e c to , e l t e a t r o m exicano raoderno, e s p e c ia lm e n te e n lo que s e r e f i e r e a la s dos u ltim a s d d c a d a s, o f r e c e a u to r e s que ban s id o in f l u l d o s y form ados p o r d iv e r s a s te n d e n c ia s l i t e - r a r i a s . Bero e n g e n e r a l, podemos d e c i r que en l a m a y o rla de lo s c a s o s , lo s d ra m a tu rg o s m exicanos se han in c lin a d o a l a c o n c e p c io n r e a l i s t a y c o s tu m b r is ta d e l t e a t r o . E ste t e a t r o r e a l i s t a , en a lg u n o s c a s o s , se h a c o n v e rtid o e n r u t i n a r i o p o r l a r e p e t i c i o n e i n s i s t e n c i a en tem as p r o v in - c ia n o s , c o s tu m b r is ta s , deraasiado t r i l l a d o s e in tr a s c e n d e n - t e s . Un grupo n u tr id o de d ram a tu rg o s m a n tie n e con la b o r ab u n d a n te e l r e p e r t o r i o n a c io n a l d u ra n te lo s u ltim o s v e i n t e a n o s . Eh un n u c le o f i g u r a n R od o lfo U s ig li, S e rg io M agana, ^ ^ E n tr e v is ta p e r s o n a l, M dxico, D .F ., d ic ie m b re 18, 1966. 45 W ilb e rto C ant6n, C e le s tin o G o ro s tiz a , R a fa e l S o la n a , S a lv a d o r Novo, F e d e ric o S. In c lim , C a rlo s P r ie to y L uis G. B a s u rto . A £ s to s h a b r la que a n a d ir e l notnbre de lo s dram a tu r g o s m enores a s ! como e l de lo s jo v e n e s . Todos e s t o s a u to r e s s ig u e n l a p a u ta e s t £ t i c a d e l r e a lis m o . Unos l a s u s te n ta n en la o b s e rv a c io n f i e l , s i b ie n s u p e r f i c i a l ; o tr o s l a a l i v i a n con f r l v o l a im a g in a c io n ; a q u £ llo s re c a rg a n l a s t i n t a s , £ s to s l a s d ilu y e n ; ya p r e f i e r e n s u j e t a r s e a lo m£s v e r o s lr a il, ya in tro d u c e n ra s g o s y e f e c t o s m elo d ram A ti- co s y s e n s a c i o n a l i s t a s . Pero s u c o n c e p c io n g e n e r a l, su to n o y te m A tic a so n de te n d e n c ia s r e a l i s t a s . B a ra le la m e n te a l a te n d e n c ia a n t e r i o r que p re te n d e c a p ta r "una p o rc io n de l a v id a r e a l , " a p a re c e o t r a , que se a p a r t a r & d e l re a lis m o p a ra a d e c u a rs e a m o d a lid a d e s n u e v a s, l a c u a l, seg u n S o lo rz a n o : . . . t i e n e e l p r o p o s ito de re s u m ir e s t a r e a l i d a d de m anera tr a s c e n d e n te , con p ro c e d im ie n to s de v a n g u a rd ia , s i n p e r - d e r nunca d e v i s t a su a r r a i g o l o c a l , s u s m o tiv o s n a c io - n a l e s , su p lA s tic a , su s r i t o s , su c o lo r raAs p ro fu n d o y to d o s lo s p e r f i l e s e s c o n d id o s b a jo l a m A scara de lo p in to r e s c o . E s ta te n d e n c ia h a c re a d o un t e a t r o que e s un v e rd a d e ro r o s t r o y no l a a p a r i e n c i a e x te r n a d e l alm a p o p u la r. 1 O C a rlo s S o lo rz a n o , E l t e a t r o lafcin o am erican o en e l s i g l o XX (M exico, 196 4 ), p ag . 180. 46 En e s t e g ru p o en co n tram o s a E len a G arro , H e c to r A zar, L u isa J o s e f in a H ernandez, E m ilio C a r b a llid o y o t r o s de la g e n e ra - c io n mds jo v e n . C a rlo s S o lo rz a n o debe s e r in c lu id o e n e s t e grupo d e n tro d e l panoram a c r l t i c o d e l t e a t r o m exicano, ya que como a u t o r h a lib r a d o p o le m ic a s y s u f r i d o a ta q u e s p o r su d e fe n s a . S o lo rz a n o ha tr a b a ja d o a l f r e n t e de e s t a c o r r i e n t e m i n o r i t a r i a d e n tro d e l t e a t r o m exicano, y h a " tr a t a d o de a p o r t a r a d l l a m o d a lid a d de u n t e a t r o sim - b o lic o , f i l o s o f i c o y p o e tic o , a l d ic ta d o de l a s p re o c u p a - 19 c lo n e s d e l p en sam ie n to co n tem p o rd n eo ." En c u a n to a m£, s o lo puedo d e c i r que como a u t o r h e c r e id o sie m p re que e l v e rd a d e ro c a u c e d ra m d tic o d e A m erica H is- p d n ic a e s td en e s t a d ltim a a c t i t u d y que m is o b ra s se han o r ie n ta d o sie m p re a r e f o r z a r su s p o s ib ilid a d e s .^ ® Bara l l e v a r a cab o lo s o b je tiv o s d e l p r e s e n te e s tu d io e s n e c e s a r io m o s tra r lo s p u n to s de d iv e r g e n c ia e n t r e e s t e a u to r y lo s d ram a tu rg o s que s e ap eg an a l r e a lis m o l i n e a l . Y p a ra p o n er de r e l i e v e e s t a s d i f e r e n c i a s e s p r e c is o e n - c u a d ra r l a p e r s o n a lid a d l i t e r a r i a de S o lo rz a n o en l a p an - t a l l a g e n e r a l de u n t e a t r o m ex ican o , que en muy pocos c a so s ^ C a r l o s S o lo rz a n o , T e a tro g u a te m a lte c o contem pordneo (M adrid, 1964), pdg. 25. ^ C a r l o s S o lo rz a n o , " E l t e a t r o de l a p o s tg u e r r a en M d x ico ," H is p a n ia . XLVII (d ic ie m b re , 1 9 6 4 ), 693. 47 ha lo g ra d o r e b a s a r su s f r o n t e r a s . A s! p u es, a c o n tin u a - c io n , d e lin e a re m o s , como hablam os afirro a d o a n t e s , un b re v e b o sq u e jo d e l t e a t r o m exicano a c t u a l , s u t i c n i c a y t e m i t i c a , p a ra p o d er e s t u d i a r l a o b ra d e S o lo rz an o d e n tro d e l mismo; pues h a s t a a h o ra s o lo hemos raencionado d is p e rs a m e n te lo s nom bres d e a lg u n o s d ra m a tu rg o s a c t u a l e s , e n c a s i l l i n d o l o s b a jo t a l o c u a l g ru p o o c o r r i e n t e . E nseg u id a exam inarem os, b rev em en te, l a te r a i ti c a y e s t i l o de l a s o b ra s r e p r e s e n t a t i v e s d e lo s e s c r i t o r e s d r a m itic o s d e l momento, p a ra h a c e r s o b r e s a l i r l a s te n d e n c ia s p re d o m in a n te s en lo s a n o s m is r e c i e n t e s . A t r a v i s de e s t a s e c c io n ac u d irem o s a la s o b s e rv a c io n e s h ec h as p o r c r l t i c o s d iv e r s o s p a ra s o n d e a r e l r e p e r t o r i o t a n e x te n s o que en co n tram o s en M ilxico. A n te c e d e n te s In m ed ia to s A l h a b la r d e l t e a t r o m exicano de la a c t u a l i d a d debemos r e c o r d a r e l nombre de c u a tr o e s c r i t o r e s , a s a b e r : R odolfo U s ig li, C e le s tin o G o ro s tiz a , X a v ie r V i l l a u r r u t i a y S a lv a d o r Novo. Los p rim e ro s t r e s a u t o r e s nruy b ie n pueden c o n s id e - r a r s e lo s a n te c e d e n te s in m e d ia to s d e l t e a t r o a c t u a l en M exico, y muy r e p r e s e n t a t i v e s de lo s carainos p r i n c i p a l e s que ha se g u id o d s t e , d e n tro de l a gama de m a tic e s que se 48 r e g is t r a r ! en e l p a i s . Aunque l a s a c tiv i d a d e s de Novo d a ta n d esd e l a ep o ca d e lo s "C o n tem p o rd n eo s," su v e r d a d e ra p ro - d u c c io n d ra m d tic a no se i n i c i a h a s ta 1950 cuando e s t r e n a La c u l t a dam a. Por lo t a n to , exam inarem os su s o b ra s d e n tro de l a g e n e ra c io n de d raraatu rg o s q u e l e s e g u ird a l a que n os estam o s r e f i r i e n d o . E l a u t o r que rads renom bre h a lo g ra d o d e n tro d e l cu a d ro t e a t r a l d e l a n a c io n e s R odolfo U s i g l i . A u to r d e una t r a y e c t o r i a que d a ta d esd e 1932, h a t r a t a d o tem as p o l i t i c o - s o c i a l e s en una l i t e r a t u r a e s c e n ic a q u e s a t i r i z a lo s v i c i o s p r e v a l e c i e n te s en l a p o l i t i c s p r o v in c ia n a . Veamos lo que d ic e A nderson Im b ert de l a s o b ra s rads r e p r e s e n t a t i v e s de e s t e a u t o r : La a c c io n de E l n in o y l a n i e b l a (1 9 3 6 ) s e e n t r e l a z a d d b ilm e n te con a lg u n o s e p is o d io s de l a v id a p o l i t i c s m ex ican a. . . . D esg raciad am en te l a td c n ic a d e l dram a mismo e s a n t e r i o r a e s a r e a l i d a d h i s t 6 r i c a : U s i g l i r e - c u r r e a g a s ta d o s p ro c e d im ie n to s y tem as d e l s i g l o XIX ( la lo c u r a h e r e d i t a r i a , e l sondm bulo arm ado . . . ) . En E l G e s tic u la d o r (1 9 3 7 ), U s ig li h iz o un m elodram a: o s e a , un dram a en e l que c u e n ta n mds lo s ira p ro b a b le s g o lp e s d e l a z a r que lo s ra s g o s d e l c a r d c t e r . Mds a d e la n te an ad e e s t e mismo c r i t i c o que E l G e s tic u la d o r e s una o b ra t a n e q u ilib r a d a que p o d r ia s e r v i r p a ra i l u s t r a r 21 Historla de la literatura hispanoaraericana. II, 289. 49 l a t e o r i a de l a s " p ie z a s b i e n h e c h a s" q u e U s ig li h a d e s - c r i t o e n su e n sa y o , Ifc in e r a r io d e l a u t o r d ra m a tic o , En £ s t a , U s ig li reco m ien d a l a u n id a d de a c c io n , lu g a r y, s i no la de tie m p o , p o r lo menos l a p e r f e c t a s im e tr£ a en lo s i n t e r v a l o s d e l tie m p o ; l a a l t e m a n c i a d e e s c e n a s f a m i l i a r e s y p o l i t i c a s y s o b re to d o , lo s e f e c to s t e a t r a l e s . De La f a m il ia cena en c a s a (1 9 4 2 ), n o s d ic e que a p e s a r d e que U s i g l i se com para a s£ mismo con B ern ard Shaw, " l a c o m p aracio n d e U s ig li co n Shaw e s c r u e l . . . l e s o b ra lo q u e Shaw no a p r e c ia b a : s e n tim e n ta lis m o ." R e firie n d o s e a C orona de som bra (1943) a p a re c e e s t e j u i c i o : U s ig li h a e s c r i t o e s c e n a s co n e f e c tis m o s de m elodram a h i s t o r i c o y d id lo g o s en q u e la s f r a s e s s ig u e n l a s l in e a s c o n v e n e io n a le s de un m elodram a h i s t 6 r i c o . . . . Es l£ s tim a , p o rq u e l a c o n c e p c i6 n e s c e n o g r d f ic a d e Corona de so m b ra-- e l t i t u l o a lu d e a l a lo c u r a que d u r a n te s e s e n ta an o s c in 6 l a s s ie n e s de C a rlo ta - -r e c la m a u n tr a ta m ie n to m^s n o v ed o so , o r i g i n a l y b r i l l a n t e . ^ ^ l a s c u a tr o o b ra s s e n a la d a s son l a s m£s c o n o c id a s de e s t e d ra m a tu rg o . Es n e c e s a r io s a b e r q u e aunque se e s c r i - b ie r o n en 1936, 1937, 1942 y 1943 re s p e c tiv a m e n te , no tu v ie r o n su e s tr e n o h a s ta 1951, 1947, 1942 y 1947. En e s t o s mismos a n o s e n t r e 1947 y 1951 se e s ta b a form ando en 00 H i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a h isp a n o a m e ric a n a . p£g. 290. 50 M exico l a g e n e ra c i6 n de d ra m a tu rg o s : B a s u rto , C antdn, S olatia, Magana, C a r b a llid o , S o lo rz a n o , e t c . Al v e r l a trem en d a a c o g id a q u e tu v o E l G e s tic u la d o r y E l n in o y l a n i e b l a . s e p la n to e n l a m a y o rla d e d s to s , e l germ en d e l a td c n ic a u s i g l i a n a , que en lo s m adios t e a t r a l e s d e o tr o s p a ls e s , de mds la r g a t r a y e c t o r i a , ya e s ta b a cayendo e n d e su so y s e em pezaba a b u s c a r n u ev as form as de e x p r e s id n . Es en e s t a misma dpoca cuando S o lo rz a n o s a l e de M exico p a ra em prender su s e s tu d io s en E a r ls , c e n tr o d e l a s n u ev as t e n - d e n c ia s l i t e r a r i a s . En M dxico, U s ig li s i e n t a la s b a s e s d e l t e a t r o de e s e n c ia r e a l i s t a . X a v ie r V i l l a u r r u t i a y C e le s tin o G o ro s tiz a s e i n i c i a r o n en e l T e a tro de O r ie n ta c io n . E l p rim e ro , aunque m u erto en la p le n itu d de s u v id a , d e jo u n a p ro d u c c io n d ra m d tic a que c u e n ta en e l p rim e r p ia n o d e l t e a t r o m exicano m oderno. E l v e rd a d e ro V i l l a u r r u t i a se e n c u e n tra en lo s A utos p ro fa n o s (1943) so b re lo s c u a le s s e h a c e l a s i g u i e n t e o b s e rv a c io n : Son c in c o esquem as d ra m d tic o s , a lg o e x p r e s i o n i s t a s , p r e - c u r s o r e s de lo que d d cad as d esp u d s s e lla m a r la " t e a t r o d e l a b s u r d o ,” s 6 lo que a h l e l d id lo g o e s c o h e r e n te : la i n t e l i g e n c i a d e lo s i n t e r l o c u t o r e s in s in u a un v ag o g e s to como de q u e r e r com prender l a v id a , sie m p re p ro b lem d - t i c a . ^ 9 q H is to r ia d e la l i t e r a t u r a h isp a n o a m e ric a n a . p d g . 163. 51 A l h a b la r d e e s t e g ra n d ra m a tu rg o , C a rlo s S o lo rz a n o nos a d v i e r t e q u e : No se puede com prender l a o b ra d e V i l l a u r r u t i a , e l u n ic o a u to r d ram A tico im p o rta n te de l a g e n e ra c io n d e lo s "Con- tem p o rA n eo s," s i n r e l a c i o n a r l a co n A n to n in A rtau d , p a d re d e l t e a t r o contem porA neo: t e a t r o d e l i n s t i n t o , de l a e x p re s i6 n l i b r e d e l s u b c o n s c ie n te q u e rompe con l a s r e g la s c o n v e n c io n a le s d e l tiem p o y e l e s p a c io . A rtau d v in o a M exico e n lo s a n o s t r e i n t a , reh u y en d o l a c u l t u r a b u rg u e s a , a t r a i d o p o r l a m agia d e l mundo ta ra h u m a ra . V i l l a u r r u t i a , am igo de A rta u d , p a ra a y u d a rlo econom icam ente t r a d u j o su s o b ra s , l a s c u a le s se p u b l i - c a ro n e n M exico. A r t i s t a s e n s i b l e , V i l l a u r r u t i a re c o n o - c io e l v a l o r d e A rtau d y c a p to e s a v i s i 6 n b A sica d e l t e a t r o , e n l a c u a l e l a c t o r y e l d i r e c t o r a d q u ie re n l a c a te g o r ia d e u n o f i c i a n t e e n una c e re m o n ia . E s c r ib io su m e jo r t e a t r o , l a s o b ra s b r e v e s , a l a som bra d e A rta u d . DespuAs lo a ta c a r o n d e a f r a n c e s a d o , d e s c a s ta d o . . . e n - to n c e s comenz6 a e s c r i b i r dram as f o l l e t i n e s c o s de la b u r g u e s la m ex ican a, que e ra n e n g ra n m edida r A p lic a de lo que h a c la e n to n c e s R odolfo U s ig li . Se d e jo c o n ta m in a r . . . i n t o x i c a r . 24 E v id e n te m e n te, l a i n f lu e n c i a que A rtau d d e j6 en l a o b ra de V i l l a u r r u t i a puede v e r s e p ro lo n g a d a e n u n a m in o rla de d ra raa tu rg o s m ex ican o s, e n t r e lo s c u a le s en co n tram o s a C a rlo s S o lo rz a n o . I a l l n e a que s ig u io l a o b ra t e a t r a l de C e le s tin o G o ro s tiz a b ie n puede r e f l e j a r l a t r a y e c t o r i a d e l t e a t r o m exicano, o s c ila n d o e n t r e v a r io s p ia n o s de l a r e a l i d a d : o / E h tr e v is t a p e r s o n a l, d ic ie m b re 18, 1966. E ara una d is c u s io n de e s t e cam bio d e d i r e c c i o n e n l a o b ra t e a t r a l de V i l l a u r r u t i a v e a n s e l a s c i t a s 22-25 d e l C a p ftu lo I . 52 lo i n t e m o y e x te m o ; no o b s ta n te , en l a raay o ria d e lo s c a s o s se h a conform ado con s e r u n a p i n t u r a o b j e t i v a de la v id a . Como V i l l a u r r u t i a , G o ro s tiz a , a l em pezar s u c a r r e r a , s e d is t in g u e p o r lo s e le m e n to s o n ir ic o s y p o r tic o s en o b ra s como S er o no s e r . Escom bros d e l su e n o . E s ta d ltim a , como 6 l mismo d ic e , e r a una p ie z a de t r a n s i c i 6 n , en l a q u e, s i n ab a n d o n ar d e l to d o lo s tem as im a g in a tiv o s n i c i e r t a s p r e - o c u p a c io n e s p o ^ tic a s , e n sa y a b a ya e l to n o r e a l i s t a que h a b la d e im poner a su s o b ra s p o s t e r i o r e s . E l c o l o r de n u e s t r a t> ie l (1 9 5 2 ) y Columna s o c i a l (1 9 5 5 ), su s m&s c e l e - b ra d o s dram as, e je m p lif ic a n e s t e t i p o d e o b ra : E l c o lo r de n u e s t r a p i e l (1 9 5 2 ), su t£ c n ic a e s l a d e l v i e j o r e a lis m o : e s c e n o g r a f ia m im £ tic a , d id lo g o s a c a r t o - n a d o s , e f e c tis m o s e x a g e ra d o s , p e r s o n a je s - r a z o n a d o r e s , con su a c o p io d e r e f l e x i o n e s y t e s i s . E l tem a tam b i^n p a re c e r e a l i s t a : e l c o lo r d e l a p i e l de lo s m e s tiz o s v i s t o como p ro b lem s s o c i a l . . . . T e s is s im p le , d e a f ir m a - c io n de l a b a s e m e s tiz a de l a n a c io n a lid a d . Y e s td d e fe n d id a de un modo ta m b i£ n s im p le . No h ay in g e n io , b r i l l o , p a ra d o ja , s o r p re n d e n te s p u n to s de v i s t a . Es e l p en sam ie n to que se e s p e r a de c u a lq u ie r p e rso n a de buen s e n tid o . M&s: lo que s o rp re n d e e s que G o ro s tiz a , que m u e s tra t a n buen s e n tid o , no h ay a com prendido que su t e s i s , aunque v e r d a d e ra , e s dem asiado o b v ia . O bvia so b re to d o en M exico. ^ O cioso s e r i a a n a d i r o t r a s c r l t i c a s ; 6 s t a e s r e p r e s e n t a t i v e . A nderson Im b e rt, H is to r i a de l a l i t e r a t u r a h isp a n o a m e ric a n a . I I , 2 9 1 “292. 53 Las f i g u r a s cim eras d e U s ig li, V i l l a u r r u t i a y G oros t i z a h an s id o ejem p lo y g u la p a ra muchos de lo s jo v e n e s d ram a tu rg o s d e l a a c tu a l id a d . T e a tro d e M ay o rias E l r e s u l t a d o de to d a l a a c t i v i d a d t e a t r a l p ro c e d e n te e s e l n a c im ie n to de una n u ev a g e n e ra c io n de d ra m a tu rg e s m e x ica n o s. Veremos que l a m ayorxa de e s to s d ra m a tu rg o s - - c o n v e n c io n a lm e n te C e le s tin o G o ro s tiz a s i t u a e n 1947 l a fe c h a in a u g u r a l de e s t a g e n e r a c i6 n - - h a se g u id o l a s h u e l la s de su s m a e s tr o s : en p a r t i c u l a r de U s ig li y de G o ro s tiz a . Se lim ito £ s t a a d e s g a s ta r m oldes ya c a d u co s, m elo d raraA ti- c o s , b e n a v e n tin o s , in tr a s c e n d e n te s y s u p e r f ic ia lm e n te h i s - t o r i c o s . Y to d a v la s ig u e n a lg u n o s , como e s c r ib e F ran k 26 D a u ste r, " c u ltiv a n d o e l r e a lis m o a m a r t i l l a z o s . " A c o n - tin u a c io n a p a re c e rd n j u i c i o s c r l t i c o s que se r e f i e r e n a l a s o b ra s m£s c o n o c id a s de e s t a g e n e ra c io n . A p arec id o a n te r io rm e n te con l a g e n e ra c io n d e "Contem - p o rim e o s ,1 1 S a lv a d o r Novo e s tr e n o en 1951 la c u l t a dama. c r x t i c a v a c i l a n t e de l a s co stu m b res de l a b u r g u e s la y, 26 F rank N. D au ste r, H is t o r i a d e l t e a t r o h is n a n o - am erican o . s i g l o s XIX y XX (M exico, 196 6 ), pdg. 81. 54 27 "a f i n de c u e n ta s , m elodram a que como t a l se r e s u e l v e ." En 1956, A ocho colum nas« o b ra d e f a c t u r a r e a l i s t a e n que c r i t i c a e l p e rio d is m o v e n a l. (V ease l a c i t a Num. 16 de e s t e c a p itu l o en que se h a b la d e o t r a o b ra d e Novo en r e l a - c io n con la s te n d e n c ia s p re d o m in a n te s en M exico. ) H itr e lo s d e fe n s o re s d e l t e a t r o de m asas, como lo v is u a l iz a b a G o ro s tiz a , en c o n tram o s a L uis G. B a s u rto . Es im p o rta n te a n a l i z a r e l fenom eno B a su rto , a l a lu z de lo que o p in a l a c r i t i c a , p u e s to que n o s re v e la rA e l sin to m a m£s im p o rta n te con r e l a c i o n a l a p e re n n e p re g u n ta d i a g n o s t i c a : £Qu£ p a s a con e l t e a t r o e n M exico? E stre n a su p rim e ra o b ra en 1940, Los d ic ilo g o s de S u z e tte . b a jo l a t u t e l a de R o d o lfo U s ig li . En 1942 v a a H ollyw ood p a ra e s t u d i a r te c n i c a c i n e - ra a to g rA fic a , y a l r e g r e s o se d e d ic a a e s c r i b i r arg u m en to s y a d a p ta c io n e s p a ra l a i n d u s t r i a c in e m a to g rA fic a de 28 « M exico. En. 1949 e s c r ib e A n to n io Magana E s q u iv e l: . . . o rg a n iz a l a p rim e ra te ra p o ra d a de l a U ni6n N a c io n a l de A u to re s , de l a que e s nom brado d i r e c t o r a r t i s t i c o , c a rg o que h a se g u id o e je r c ie n d o en la s p o s t e r i o r e s p a ra 27 Juan G u e rre ro Zamora, H i s t o r i a d e l t e a t r o contem po r^m eo (B a rc e lo n a , 1 9 6 7 ), IV, 5 7 0 . 28 E a a tre v ista p e rs o n a l con B a su rto , a b r i l 11, 1967, T e a tro Maya, Los A n g eles, C a l if o r n i a . 55 p o n er e n e s c e n a o b ra s d e v a r i o s a u to r e s m ex ican o s y la s su y as p r o p ia s ; a s ! e s t r e n a F re n te a l a m u erte en 1951 y Toda una dama en 1954. ° V a rio s c r l t i c o s h an o b se rv a d o e s t a te n d e n c ia c o n c o m ita n te e n a lg u n a s f i g u r a s d e l t e a t r o m exicano, y en la c u l t u r a e n t e r a , de s e c u n d a rs e m utxiam ente: m o n ta r la s o b ra s d e l am igo que lu e g o se v e r£ o b lig a d o a c o rre s p o n d e r en l a misma form a, con e x c lu s io n t o t a l de lo s que no form an p a r te d e l c i r c u l o , d e ja n d o e l v a l o r de l a o b ra a p a r t e . A e s t o s g r u - pos se l e s h a denom inado " m a f ia s ." En e l s i g u i e n te c a p l- t u l o verem os qu£ e f e c to t i e n e e s t e fenom eno en r e l a c i o n con l a o b ra d e S o lo rz a n o . En g e n e r a l, B a s u rto , co n o cid o como " e l t a q u i l l e r o " de l a d ra m a tu rg ia m ex ican a, p a re c e e s c r i b i r con e l d e s e o m er- c a n t i l de a t r a e r a l p u b lic o a la t a q u i l l a . T anto £ s te como G o ro s tiz a e s tu d ia r o n c in e m a to g ra fla a n t e s de e n t r e g a r s e a l a r t e d ra m a tic o ; p o r lo t a n t o , su s o b ra s e s t i n im preg n ad as de e s a t£ c n ic a e f e c t i s t a , que ya ta n b ie n conocem os, d e l c in e y de l a s te le n o v e la s m ex ican o s. De a h i que su s o b ra s r e s u l t e n a c c e s i b l e s a un p u b lic o poco e x ig e n te y de e s c a s o s ^ Medio s i g l o de t e a t r o m exicano. 1900-1961 (M exico, 1964), p ag . 9 0 . 56 r e c u r s o s im a g in a tiv o s . Que e l t e a t r o de B a su rto e s c a n d a - l i z a , que m o r a liz a y, co n e l l o f lc il m e n t e c a p ta e l s e n t i - m ie n to de u n p u b lic o poco v e rs a d o , no puede n e g a r s e . l a c r l t i c a e x t r a n j e r a y la n a c io n a l, que no form a p a r te de la c o f r a d la b a s u r ti a n a , v e e l s u b te r f u g io de tr u c o s coraer- c i a l e s y c in e m a to g r^ fic o s de su s o b r a s . R e firi£ n d o s e a la s ra£s populares de Basurto, en un reciente estudio del teatro m exicano s e h ac e e s t a o b s e rv a c io n : ... con una sola excepcion, todas estas piezas— Frente a la muerte. Cada quien su vida. la locura de los ingeles. Toda una dama, El esc&ndalo de la verdad y Mi^rcoles de ceniza— pulsan el resorte sensacionalista de la prostitu- ci6n. -*0 S in d e j a r d e re c o n o c e r l a p o p u la rid a d de su s o b ra s e n t r e e l p u b lic o g ru e s o m exicano s e c r i t i c a su o b ra p o r l a s u p e r f i c i a l id a d . lo s s ig u i e n te s c o m e n ta rio s que s e r e g i s t r a n son r e p r e s e n t a t i v e s : L uis G. B a su rto (1 9 2 0 ), c u l tiv a d o r de a l t a com edia segun e l e je m p lo b e n a v e n tin o , r e a l i s t a a l que no rep u g n an n i l a c o n fe c c io n a l a m edida de d e te rm in a d o s i n t £ r p r e t e s n i un d o s if ic a d o m elodraraatism o a v e c e s - - e n l a q u e se f u e — de e s t r u c t u r a y g ra d a c i6 n c in e m a to g r£ fic a s , t r a t a n t e de tem as c o n y u g a le s —Toda u n a dam a—y, e n t r e o t r a s o b ra s de no m ayor tr a s c e n d e n c i a - - Los d i^ lo g o s de S u z e tte . Kuehne, Teatro mexicano contempordneo. p&g. 95. 57 Voz como s a n g re , Bodas de p l a t a . F re n te a l a m u e rte . Cada q u le n su v id a . e t c . 31 A l r e c o r d a r M ie rc o le s de c e n iz a (1 9 5 6 ), l a p ie z a que le v a l i o e l p rem io que l a A g ru p acio n d e C r it i c o s o to r g a a l a m e jo r o b ra d e l an o , a n o ta D a u ste r q u ie n a l a v e z a g re g a o tr o s c o m e n ta r io s : . . . a s u n to so b rad am an te m anoseado: l a re g e n e ra c io n de una p r o s t l t u t a p o r e l am or. E l t e a t r o d e B a su rto h a em pleado re p e tid a m e n te m a te r ia ra y a n a en lo e s c a b ro s o , y en su s u ltim a s o b ra s e s t 6 p reo cu p ad o p o r e l b a r r i o b a jo m e d ia n te una e x p r e s io n m e lo d ra m 6 tic a y s e n tim e n ta l, d e un n a tu ra lis m o cru d o y a v e c e s r e p u g n a n te : Cada q u ie n su v i d a . 32 A sl, vemos que l a o b ra de B a s u rto , como b u e n t e a t r o e f e c t i s t a , a lc a n z a ex tre m o s s i n m a tic e s in te rm e d io s ; se mueve d e l ara b ie n te de l a a l t a b u r g u e s ia , con c o n f l i c t o s de a d a p ta c io n c o n y u g a l, a l de l a c l a s e b a j a , h a c ie n d o r e l u c i r lo e s c a b ro s o e inmundo p a ra lu eg o d a r un f i n m o ra liz a d o r y g a n a r l a s im p a tia de un a u d i t o r i o q u e 61 sa b e , de antem ano, que co m p arte l a s mism as c r e e n c ia s . Hemos re p a s a d o , con b a s ta n te d e t a l l e , e l c a so de B a s u rto p o rq u e e s i l u s t r a t i v o d e l a f d n de p o p u la rid a d que 31 G u e rre ro Zamora, H is to r ia d e l t e a t r o contem p o rd n eo . IV, 569. 32 D a u ste r, H is to r ia d e l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o . pag. 85. 58 ha predom inado e n l a s t a b l a s m e x ica n a s, l a c u a l se gana a c c e d ie n d o a l g u s to de la s m a sa s. Es i n t e r e s a n t e , s i n em bargo, a n o ta r q u e e l u n ic o i n t e n t o , p o r p a r te de B a su rto , de e s c r i b i r s in c e ra m e n te , s i n m ira a l a t a q u i l l a , le r e s u l t o u n f r a c a s o . m£s a d e la n te exarainarem os l a c r l t i c a de Los r e v e s d e l mundo. o b ra e n l a c u a l s e a t r e v i o a s a l i r de l a r u t a d e s g a s ta d a e n b u sc a de n u ev as form as de e x p re - s io n . A p e s a r de q u e l a c r l t i c a l i t e r a r i a , p o r lo g e n e r a l, la re c o n o c io como uno de s u s naayores e s f u e r z o s , e l f r a c a s o econ6m ico que e n c o n tr o en l a t a q u i l l a l e h iz o r e f u g i a r s e o tr a v e z en l a v i a t r i l l a d a d e e x i to s s e g u ro s . B a su tro i n - c lu y e e s t a o b ra su y a en la c o le c c io n de o b ra s m ex ican as que r e c o p i l a a n u a lm e n te p a ra l a E d i t o r i a l A g u ila r . De l a tnisraa e s c r i b e lo s i g u i e n t e : Lo c i e r t o e s q u e Los r e v e s d e l mundo no r e c i b i o d e l p u b lic o la f r a n c a a c o g id a y e l a p la u s o e n t u s i a s t a que o t r a s o b ra s d e m i pluma h an te n id o , e s p e c ia lm e n te Cada q u ie n su v id a . q u e ya a lc a n z 6 a tr a v £ s de su s te m p o ra - d as a n u a le s en c a r t e l , l a s dos m il r e p r e s e n ta c io n e s . ^ Nos preguntam os l a ra z o n de e s t e f r a c a s o de t a q u i l l a y B a s u rto mismo n o s l a o to r g a , seg u n vem os en e l a r t i c u l o de un c o n o c id o c r l t i c o m exicano, M iguel G u a rd ia : O O Teatro mexicano. 1959 (Mexico, 1962), pag. 15. 59 L a is B a su rto a £ irm a b a --e n e l prograraa de m ano--que p o r f i n p o d ia e s c r i b i r , y lo e s ta b a h a c ie n d o s i n l i m i t a - c io n e s , s i n b a r r e r a s a r t i s t i c a s o i n t e l e c t u a l e s de n in - guna c l a s e , d ic ie n d o , p o r p rim e ra v e z q u iz d e n su v id a , l o que q u e r ia d e c i r y n ad a m ds. ^ A c o n tin u a c io n d e s c r ib e a lg u n a s d e l a s lir a i ta c io n e s en la c o n s tr u c c id n de l a o b ra : Hay u n a s o b ra de d is c u r s o s e j e r a p l i f i c a n t e s , de la rg o s p a rla m e n to s p e d a g 6 g ico s o m o ra le s de in te n c io n dem asiado e v id e n te . l a s itn b o lo g ia no quedo d e s a r r o ll a d a d e l to d o , s in o in s in u a d a u n as v e c e s y tr u n c a l a s rads. Como s i lo s sim b o lo s, que son p a r te e s e n c i a l d e e s t e t i p o de t e a t r o , h u b ie ra n av e rg o n zad o a l a u to r , o como s i h u b ie s e empezado a u s a r l o s y s e h u b ie ra a r r e p e n t id o in m e d ia tam e n te d e s p u d s. Es e v id e n te que B a s u rto , a l i n t e n t a r e s c r i b i r un "m is- t e r i o , ” como d l l a lla m a , d esd e lu e g o mds tr a s c e n d e n te , o s c i l o : c o n d ic io n a d o a co m p lacer a l p u b lic o , no pudo e l e - v a r s e d e l to d o a l p ia n o a r t i s t i c o q u e r e q u ie r e una o b ra de e s t a in d o le . A si, d e ja n d o a p a r te l a s fla q u e z a s en l a e s - t r u c t u r a d e l a o b r a - - e l p u b lic o q u e s u e le a p l a u d i r la s de B a su rto no l a s h a b r ia n o ta d o --n o s damos c u e n ta que f ra c a s o porque a l erap ren d er e l v u e lo a r t i s t i c o , se a l e j a b a de lo s tem as t r i v i a l e s que su p u b lic o se co m p lac ia en v e r . E ste " ^ " Los r e v e s d e l m undo." M dxico en la C u ltu ra . s e p - tie ra b re 22, 1959. ^ M dxico e n l a C u ltu ra . s e p tie m b re 22, 1959. 60 in te n to de e s c r i b i r una o b ra mds s in c e r a , s i n p e n s a r de antem ano en l a t a q u i l l a , o se a e l a n h e lo d e d a r e l s a l t o a l a a tm 6 s fe ra de l a p o e s la d ra m d tic a , le d io l a p o s i b i l i d a d de r e d im ir s e a r tx s tic a r a e n te . Con r e l a c i o n a e s t o , J u li o Bracho e s c r i b e : Los re v e s d e l mundo e s s in duda u n a p ie z a d e s c o n c e r ta n te . No busque en e l l a e l e s p e c ta d o r a l a u to r n a t u r a l i s t s de Cada q u ie n s u v i d a . En e l panoram a d e l t e a t r o m exicano a c t u a l l a o b ra de B a su rto e s , s i n duda, una o b ra s u p e r io r p o r l a n o b le z a de s u c o n c e p c io n , s u im pulso p o d tic o , su s p e r s o n a je s , su a tm o s fe ra , l a lim p ie z a de s u td c n ic a y e l r i g o r d ra m d tic o co n que fu e e s c r i t a . E l im p u lso de re n o v a c io n q u ed 6 a b o rta d o ; e s t a nueva p o s tu r a p odrxa h a b e r lle v a d o a B a s u rto y a o t r o s dram a tu r g o s m ex ican o s a l a c o n s e c u c io n d e o b ras s u p e r i o r e s . E s ta a c t i t u d de busqueda c o n s ta n te e s lo que d e mds v a l i o s o n os e n se n a Los re v e s d e l mundo, y c r e o que no lle g a n a t r e s lo s a u to r e s p reo c u p a d o s h o n e sta m e n te p o r s u p e r a r s e , p o r e n c o n tr a r n u ev o s modos de e x p r e s io n . ' B a su rto re n u n c ia l a la b o r a r t i s t i c a , v u e lv e a l a a r t e s a n x a : a l ano s ig u i e n te c o c in a o tr a o b ra t a q u i l l e r a , E l e s c d n d a lo de l a v e rd a d (I96 0 )* Y a e s t a l e s ig u e " o tr o m elodram a, O lo r de s a n t i d a d . " e n a b r i l de 1961, e s c r i t o tam b id n a l a 3 fi 1 1 Los re v e s d e l m undo.1 1 M exico en l a C u ltu ra , s e p - tie m b re 23, 1959. ■^M iguel G u a rd ia , nLos r e v e s d e l m undo.” M dxico en l a C u ltu r a . s e p tie m b re 22, 1959. 61 38 tr e m e n d a ," seg u n e s c r ib e A n to n io Magana E s q u iv e l. S e is an o s mas ta r d e , e n p le n o 1967, B a s u rto to d a v ia p e r s i s t e e n la v e t a d e l "m elodram on11: . . . a te n to a l a s r e la c io n e s e x t e r i o r e s d e l t e a t r o y no a su a u td n tic o s e n tid o de c o m u n icacio n , que e s l a a l t e r a ; c io n d e l p u b lic o y no l a c o m p la c e n c ia a s u conform ism o. Lo su p ra d ic h o s e m o tiv o con r e l a c i o n a l a p u e s ta en e s c e n a de o t r a o b ra d e B a s u r to : Con l a f r e n t e en e l p o lv o . ^ E l mismo c r i t i c o c o n tin u a l a d is c u s io n de e s t a m a n e ra : E s ta o b ra, como o t r a s d e l mismo a u t o r , p re te n d e e n t a b l a r una d is c u s io n d e tem as r e l i g i o s o s y lo p a r a d o jic o e s t d e n que B a su rto no ha te n id o nunca u n a p ro fu n d a p re o c u p a - c io n de e s a I n d o le , una a u t d n t i c a em ocion que d e f in e lo r e l i g i o s o a n t e e l " m is te r io no r e v e la d o , ” no s o lo de la u l t r a r r e a l i d a d , s in o de lo s h ech o s c o t i d i a n o s . Su d i d - lo g o se l i m i t a a lo a p a r e n te . . . . A la r e p e t i c i o n de l a s mds g a s ta d a s fo rm u la s de l a je r g a e c l e s i d s t i c a . ■ * - En r e l a c i o n con l a a u t e n ti c id a d d e l t e a t r o b a s u r ti a n o , S o lo rz a n o a g r e g a : 3 8 Medio s i g l o de t e a t r o m exicano. pdg. 91. 39 C arlo s S o lo rz a n o , "Los p o lv o s de a q u e llo s l o d o s ,” S iem p re. d ic ie m b re 13, 1967, p ag . x v . ^ E s t r e n a d a s e p tie m b re 8, 1967, en C hicago y lu e g o e n M dxico, D. F ., a p r i n c i p i o s de n o v iem b re, 1967. D atos r e c o - g id o s de K a fa e l S o lan a, en S iem p re. s e p tie m b re 27, 1967, p d g . 4 9 . ^Solorzano, en Siempre. diciembre 13, 1967, pdg. xv. 62 Lo hemos v i s t o siem p re m overse e n t r e d o s p o lo s de d e f o r - m a c io n e s : l a s d e l " v i c i o , " l a " p e rv e rs id a d " (que a n te su s p ro p io s o jo s a s u s ta d o s c o b ra n d im e n sio n e s am en aza- d o r a s ) y l a s d e l a s " p u re z a s e v a n g d lic a s ,1 1 que v ie n e n a s e r como un r e f u g i o c o n tr a e s a s am en azas. Por e s o l a s " s a n ta s p r o s t i t u t e s " se m e z c la n en su s o b ra s co n lo s " p e c a d o re s o b is p o s " p e ro e l a u t o r no h a lo g ra d o h a s t a la fe c h a t r a n s m i t i r una v ib r a c io n a u t d n t ic a d e l v i c i o o l a s a n t i d a d . ^ A lu d ien d o a l p u e s to que B a su rto h a e j e r c i d o i n t e r m i t e n t e - m ente d e sd e 1950, como d i r e c t o r de l a s te m p o ra d as de l a U nion N d cio n al de A u to re s , y a la s i n t r i g a s de " m a fia ” en e l d m b ito t e a t r a l , e s c r ib e lo s i g u i e n t e : Es n e c e s a r io o b s e rv e r en e s t a nueva o b ra a lg o d ig n o de to m a rs e en s e r i o , pues se t r a t a de un hombre que h a c o n sa g ra d o e l tiem p o de s u v id a a una la b o r in in te r r u m - p id a y en cuyo tr a n s c u r s o , a l la d o de lo b a n a l, e s td n im p lx c ito s to d o s lo s s a c r i f i c i o s que e x ig e l a c o n tin u id a d ^ de u n a p r o f e s io n . Y e s e a lg o e s e l p r o p o s ito , a h o ra m a n if ie s to , d e r e n u n c ia r a l d e s p lie g u e p u b l i c i t a r i o , que s 6 lo ha s id o u n o c u lta m ie n to de su p r o p ia in s e g u rid a d de a u t o r , de l a s s u s t i t u c i o n e s r e p r e s e n ta d a s en e l " p o d e r ," que un d la l e p e r m itio e s c e n i f i c a r l a s o b ra s de s u s , am igos y o c u l t a r la s de q u ie n e s su p o n la su s e n e m ig o s.^ Con r e f e r e n d a a l d eseo de r e c t i f i c a c i 6 n p o r p a r t e de Basurto, y a la reputacion que tiene dste entre las nuevas g e n e ra c io n e s d e d ra m a tu rg o s --c o n o c e d o re s d e l a s c o r r i e n t e s m u n d ia le s —que s u rg e n a h o ra e n M exico, n o s d ic e e s t o : 42 / S o lo rz a n o , en S iem p re, d ic ie m b re 13, 1967, p a g . xv. ^ S o lo r z a n o , e n S iem p re. d ic ie m b re 13, 1967, p£g. xv. 63 Eero e l tiem po h a t r a n s f ig u r a d o l a r e a l i d a d t e a t r a l de M exico. lo s jo v e n e s no r e s p e ta n su nombre y e s t e h ech o q u iz e s haya c o n tr ib u id o a e s t e a c to de c o n t r i c i o n de B a su rto que e s , fin a lm e n te , un d eseo de s o b r e v iv e n c ia y no s o lo de moraentdnea e x i s t e n c i a : e l d e s e o de s e r y no s o lo de e s t a r . . . . Esperem os q u e a l p o n er B a su rto l a f r e n t e en e l p o lv o , como a u t o r , lo g r e l a c a lid a d a r t I s - t i c a q u e am bicion6 y nunca ha lo g r a d o . Por d e s g r a c ia p a ra e l t e a t r o , lo s jo v e n e s , a lu d id o s p o r S o lo rz a n o , to d a v la no ocupan lo s p u e s to s mas i n f lu y e n - t e s de l a j e r a r q u l a t e a t r a l en q u e p o d rla n h a c e r m a n if ie s to su g u s to a r t i s t i c o . Por lo t a n t o , en lo s d l a s i n i c i a l e s de 1968, cuando se r e u n io l a A g ru p acio n de C r l t i c o s de T e a tro de Mdxico p a ra e s c o g e r a l a u t o r que s e r l a prem iado como " e l m e jo r d e l a n o " g a n o : l u i s G. B a su rto p o r su o b ra , Con l a f r e n t e en e l p o lv o . Es im p o rta n te s a b e r que a lg u n o s c r l t i c o s —e n t r e e l l o s , A n to n io Magana E s q u iv e l, S e c r e t a r io G e n e ra l de la A grupa c io n de C r l t i c o s , y C a rlo s S o l6 rz a n o --s e o p u s ie ro n a l nom bram iento. Y seg u n se o b s e rv a e n l a s e c c io n de t e a t r o de una r e v i s t a m e x ic a n a : "Se d e s p e r to un in e x p lic a b le f u r o r c o n tr a l a o b r a . " ^ Tampoco podemos ig n o r a r que e l P r e s i - d e n te de la A g ru p acio n de C r l t i c o s e r a R a fa e l S o lan a, que ^ S o lo r z a n o , e n S iem pre. d ic ie m b re 13, 1967, pdg. x v . i S Rafael Solana, en Siempre. febrero 14, 1968, pag. 46. 64 seg u n d l mismo lo c o n £ i e s a - - a l h a b la r d e l a im p a r c ia lid a d con r e f e r e n d a a l a u ltim a o b ra de B a s u rto —no e s im p a r- c i a l : . . . e l a u to r d e e s t a p d g in a no lo e s , pues c o n s id e r a a B a s u rto como e l mils in c a n s a b le y m e r it o r i o b a t a l l a d o r d e l t e a t r o m ex ican o , como e l m a e s tro de una g e n e ra c io n , y como d ig n ls im o , de antem ano, y c u a lq u ie r a que se an lo s d e f e c to s que a l re c o n o c im ie n to . S o la n a , segun d l mismo a d m ite , se c o n s id e ra d i s c l p u lo de B a s u rto , q u ie n d i r i g i o e l e s tr e n o d e s u p rim e ra com edia y v a r i a s o t r a s . Es mds, a c o n tin u a c io n , en la s m ism as p d g in a s , en que se e n c u e n tr a la r e f e r e n d a a l a d is c o r d a n c ia d e la A grupa c io n de C r l t i c o s , a ca u sa d e l a s e le c c io n de d ic h a o b ra , vemos e l s i g u i e n t e a n u n c io : guna o b ra su y a pueda t e n e r , de a p la u s o y L u is G. B a su rto e s td a c tu a lm e n te p re p a ra n d o , como p ro d u c - t o r y como d i r e c t o r , una o b ra m ex ican a, p a ra in a u g u ra r l a tem p o rad a G ran T e a tro M exicano, q u e s e rd l a ddcim o- novena p a tr o c in a d a p o r l a Union N a c io n a l de A u to re s , que d e sd e 1950 l a s e s t d h a c ie n d o , y tam b id n p o r lo s Ju eg o s de l a que ta m b id n lle v a e l num ero de ddcim onovena o lim - p l a d a : E l d l a d e l i u i c i o . ^ S iem pre. noviem bre 8 , 1967, p ag . 4 8 . S o lan a e s c r i b io e s t o a n te s d e h a b e r p r e s e n c ia d o e l e s tr e n o d e l a o b ra g a n a d o ra d e l p rem io 1967. ^ Siempre. noviembre 8, 1967, pag. 49. 65 S in n e c e s id a d de a d iv in a n z a s , e l a u t o r de l a o b ra que t i e n e e l h o n o r d e in a u g u ra r l a tem p o rad a a n te s c i t a d a e s R a fa e l S o la n a . ^Qud p asa co n e l t e a t r o e n M dxico? Esperem os que l a s p d g in a s a n t e r i o r e s hayan d e n o ta d o una d e l a s r e s p u e s ta s a e s t a p re g u n ta t a n im p o rta n te . Hay a lg u n a s p e rs o n a s e n te r a d a s de e s t a s i n t r i g a s s u b r e p t i c i a s y p reo cu p a d as s in c e ra m e n te p o r e n c a r r i l a r e l t e a t r o m exicano e n un t r a y e c t o que pueda l i e v a r l o a l a m a d u re z : E l t e a t r o de M exico e s td e n p ro c e s o d e c r e c im ie n to y p o r e l l o e s t a n d e f in itiv a m e n te im p o rta n te e n manos de q u ie n se d e p o s ita su c o n d u c c io n . De e l l o d ep en d e que a lc a n c e una m adurez a c t u a l o n a u fra g u e en fd rm u la s p ro v in c ia n a s y a n ta n o n a s de f r u s t r a c i o n . 8 Continuem os con o tr o m iem bro d e l g ru p o a s o c ia d o con B a s u rto : R a fa e l S o la n a . Su p ro d u c c io n e s n u m erosa, pues s ig u e l a r u t a o rto d o x a u sad a en com edias de v e n a f d c i l , donde s e puede v e r s u p r e f e r e n c i a p o r e l d x i t o o p u e s to a l p u lim e n to que d s ta s d e b ie ra n m o s tr a r : A caso e l pecado d e S o lan a s e a s u p r e c i p i t a c i o n , e l p r e te n d e r e s c r i b i r u n a p ie z a t e a t r a l en menos tiem p o que Lope; y lo ha lo g ra d o , e s c i e r t o , porque se c u e n ta que a lg u n a su y a fu e com puesta en s o lo d i e c i s d i s h o r a s . A Q C a rlo s S o lo rz a n o , "E l c a o s y l a e x p e r i e n c i a ,” S iem p re. e n e ro 31, 1968, pdg. x iv . ^ Teatro mexicano. 1963 (Mdxico, 1965), pdg. 171. 66 A n u e s tr o j u i c i o , e s t a c i t a de M agana E s q u iv e l, cuya o b j e - t i v i d a d como c r i t i c o e s b ie n re c o n o c id a , n o s m u e stra l a poca s e r ie d a d que h a y en la p ro d u c e io n de e s t e co rn ed io g rafo m ex ican o . Y p a ra r e a f ir m a r lo a n t e r i o r , copiam os t e x t u a l - m ente o t r a c i t a d e l mismo c r i t i c o que n o s r e v e l a lo s i n g r e - d ie n te s d e u n a com edia t i p i c a de S o la n a : A u n g ra n s e c t o r d e l p u b lic o e s t a com edia le d io l a im - p r e s io n de a lg u n a de A lfo n so Raso o d e o tr o a u to r e s p a n o l h u m o ris ta . . . a o tr o s mAs l e s r e c o rd o Q lo r a s a n tid a d . que e s de la s mAs e n d e b le s co m ed ias de B a s u rto . . . . S o lan a , s i n duda, c o n s tru y e m e jo r que B a su rto su co m ed ia; ademAs, no se d e s l i z a h a c ia e l m elodram a, n i em plea f r a s e s so lem n es, a lo trem en d o , s in o q u e b u sca s 6 lo buena d iv e r s i o n , e n tr e te n im ie n to , hum orism o, y h ace c h i s t e s a c ad a p aso s o b re lo que o tr o s v e n como dram a. . . . Con un a s u n to s e n c i l l o , una n a d e r ia , u n a re u n io n f a m i l i a r , e n una ce n a de N avidad, c o n s tru y e R a fa e l S o lan a una com edia e n t r e t e n i d a , c h is p e a n te a b a s e de s it u a c io n e s y d iA lo g o b u rIo n , jo c o s o . Todo o c u rre d e n tr o de l a s t r e s u n id a d e s que s e l e a t r ib u y e n a A r i s t A te l e s . . . . A ccion, e n r e a l i d ad , no e x i s t e , n i p ro g re s io n d r a m a tic a . . . . Lo a d m ira b le e s q u e , en e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , Una v e z a l ano a p a re z c a como u n a o b ra d i v e r t i d a , g r a c i o s a , v iv a y de v iv a z a c t i - v id a d , y que e l p u b lic o re sp o n d a con a p la u s o s , au n q u e a l a s a l i d a d e l t e a t r o se d e te n g a d e p ro n to y se p r e g u n te : "iQuA d ije r o n ? paso?"^® Creemos que e s t e j u i c i o c r i t i c o e s s u f i c i e n t e p a r a s i t u a r l a p o s tu r a de R a fa e l S o la n a a n te e l t e a t r o m ex ican o . S in em bargo, p a ra q u ie n e s d e s e e n fo rm a rs e un c o n c e p to mAs a fondo de su p e r s o n a lid a d , lo s re m itim o s a una e n t r e v i s t a •^Teatro mexicano. 1963. pags. 174-175 67 d e to n o b u r le s c o p e ro q u e, a f i n d e c u e n ta s , c o n tie n e tails d e s u g r a n i t e de v e rd a d s a t l r i c a , e n l a c u a l C a rlo s M onsi- v a i s —miembro d e l a c r l t i c a jo v e n m ex ican a que e s t d a l t a n t o de l a c u l t u r a u n i v e r s a l y q u e rods ha co m b atid o e l ch au v in ism o en l a s l e t r a s d e M d x ico --n o s p e rm ite o b s e rv e r l a s p eq u en eces que h an e n to rp e c id o l a e v o lu c io n a r t x s t i c a C *1 d e l g d n ero d ra ra d tic o en M dxico. O tro a u t o r que s ig u e e l mismo s e n d e ro de S o lan a y cora- p a n la , e n b u sc a d e l d x i t o de t a q u i l l a , e s A lfo n so Anaya B. E s tre n o su p rim e ra o b ra , D esp ed id a d e s o l t e r a , en 1955. Es o b ra in tr a s c e n d e n te , p ero d i v e r t i d a , que le h a s e r v id o como fo rm u la p a ra s u s u lti m a s . E n tre su r e p e r t o r i o en co n tram o s lo s s ig u i e n te s t x t u l o s q u e h a b la n p o r s i m ism os: A hora qud h acem o s?. Mis t r e s a m a n te s. L lo de f a ld a s . I £ r e s o n o n e s. V iva l a p az . Las m angas d e l c h a le c o y E l p r e s ld e n te m afioso. Anaya no e s uno de lo s a u to r e s c e le b ra d o s p o r l a c r x - t i c a , s in o uno de lo s mds a c e p ta d o s p o r e l p u b lic o ; uno de lo s que mds g a r a n t iz a n e l e x i to d e t a q u i l l a . T an to e s a s x ^ ^ C a rlo s M o n siv a is, M E1 t e l o n y l a g l o r i a : u n a ta r d e con G am aniel Z u tan a, e l d ra m a tu rg o de p rim e ra p l a n a , " S iem p re. n o v iem b re 25, 1964, p d g s. x iv - x v . 68 que e l e ra p re s a rio , M anolo F iib reg as, q u e r a r a v ez se a r r i e s g a a p a t r o c i n a r o b ra s m e x ica n as, lo h a h ech o c o n l a s de Anaya. D esg rac iad a m en te, e l c a so de e s t e , n os m u e s tra , u n a v ez m as, e l g u s to v u lg a r que h a predom inado e n t r e e l g ra n p u b lic o m exicano. A l h a b la r d e una p ie z a nueva de e s t e c o m e d io g rafo , R a fa e l S o lan a e n su c r 6 n ic a sem an al, s e e x p re s a e n l a s i g u i e n t e fo rm a : A lfo n so Anaya B. h a e s c r i t o una com edia de m uchas m ucha- ch a s b o n ita s e n panos m enores y l a h a t i t u l a d o E l p is o d e la s s i r e n a s . Como e n e l c a so de D espedida de s o l t e r a . su o b ra m axima, Anaya s e h a v a l id o de un argum ento muy p e q u e n ito ; p e ro l e h a p u e s to c o l o r , y lo h a s a lp ic a d o de c h i s t e s . . . . Hay e n e l r e p a r t o s i e t e c h ic a s lin d a s . . . s e p a s a un b u en r a t o de d iv e r s io n y d e a l e g r l a , co n e s t a com edia, que e s una de s u s m e jo re s . ^ D espu^s de to d a l a e x p e c ta c io n y l a jo c o s id a d p ro v o cad a s p o r e l c h is p e a n te d id lo g o "a lo S o la n a ," que d eslu m b ran m om entdneam ente, no queda n a d a . E n tre lo s a u to r e s jo v e n e s que h an c u l tiv a d o e l co stu m - b rism o de buena cep a tenem os a A n to n io G onzdlez C a b a lle r o . Ha e s c r i t o u n a m edia d o cen a de o b r a s . l a p rim e ra fu e e s tr e n a d a e n 1961: S e h o r ita s a d i s g u s t o . Como a lg u n a s de l a s o b ra s de R n ilio C a r b a llid o y L u isa J o s e f in a H em dndez, ^ Siempre. agosto 18, 1965, p£gs. 51-52. 69 s e i n s p i r a en e l a m b ie n te p ro v in c ia n o . T r a ta d e d os h e r - m anas s o l t e r o n a s . Es un tem a t a n s i n n o v ed ad , p ero que e n te m e c e y d e l e i t a , pro v o can d o l a c a r c a ja d a d e l p u b lic o . La o b ra que mds fama l e h a dado e s E l m edio p e lo . com edia c o s tu m b r is ta de am b ien te c a p i t a l i n o . En 1967 e s t r e n a e l m elodram a M ilo m i h i i o . d e l c u a l R a fa e l S o lan a a p u n ta lo s i g u i e n t e : Es un m elodram a, p o r to d o lo a l t o a tam b o r b a t i e n t e ; y t a l v ez v en g a a d e m o s tra r q u e e n M exico e l m elodram a t i e n e su p u b lic o , como ya sa b ia m o s; a q u i t r i u n f a M a ld i- t o s . y h a tr iu n f a d o Cada q u ie n s u v id a . y t r i u n f a r d N ilo . iVaxa qud p reg u n tam o s m ds? E std c l a r o que g u s ta e l m elodram a; aunque l a moda d e Europa d i c t e o t r a cosa.^** Seguim os co n F e d e ric o S c h ro e d e r In c ld n , aunque de rads edad que m uchos de su s con tem p o rd n eo s que co m p arten la e s c e n a con d l , no se r e v e lo como d ra m a tu rg e h a s ta 1950 con su dram a L uces de c a rb u r o . o b ra d e in d o le s o c i a l en l a que p r e s e n ta l a v id a ru d a de lo s m in e ro s en u n momento de c r i s i s . Un ano rads ta r d e p r e s e n to E sp a ld a s m o ia d as. tam b id n d e In d o le s o c i a l , so b re e l dram a d e lo s b r a c e r o s m e x i c a n o s. Sus o b ra s mds s o b r e s a l i e n t e s d e m u e stra n e s t a misma in d o le s o c io lo g ie s y se c a r a c t e r i z a n p o r un f u e r t e c o lo r n a c i o n a l i s t a . E l d u e lo re c o g e l a s r e p e r c u s io n e s p ro v o ca d a s 53 Siempre. noviembre 15, 1967, pdg. 49. 70 p o r l a d e s ig u a ld a d de l a s c l a s e s s o c i a l e s e n t r e lo s i n - t e m o s de una e s c u e la m i l i t a r m ex ican a. T ien e t r e s o b ra s c o n c e b id a s s o b re l a h i s t o r i a n a c io n a l. E n tre e l l a s te n e - mos, H id alg o (1 9 5 3 ); D o ro teo Arango (1 9 6 0 ) y C u a rte la z o (1 9 6 0 ). R ieb lo s i n hom bres (1956) e s u n a o b ra a m b ic io sa en l a c u a l p la n te a lo s p ro b lem as de un p u e b lo p e sq u e ro e n lo s l i t o r a l e s m e x ica n o s; p e ro l a o b ra mds s o b r e s a l i e n t e de F. S. In c ld n , d e n tr o de e s t a te n d e n c ia d e re a lis m o s o c i a l , p a re c e s e r D e trd s de e s a p u e r ta (1 9 5 9 ) que t r a t a d e l p r e c e p t o i n t e m a c i o n a l so b re e l d e re c h o d e a s i l o , in v o cad o en una etribajada m ex ican a de u n anonim o p a i s la tin o a m e r ic a n o : Se t r a t a de l a o b ra m e jo r e s t r u c t u r a d a , mds c o n tu n d e n te y mds b ie n r e s u e l t a d e c u a n ta s ha en g en d rad o e s t e a u t o r . En e s t e " r e p o r t a j e e s c e n i f i c a d o ," llaraad o a s i p o r f u n - d a r s e en h ec h o s v e r i d i c o s , e l le n g u a je r e a l i s t a de e s t e d ram a tu rg o c o b ra s u mdxima v i r i l i d a d , d e n tro de un c lim a p o l i t i c o e l e c t r i z a n t e . ^ 4 Hov i n v i t a l a G tlera (1 9 5 5 ) y Una e s f i n g e lla m a da C o rd e lia (1 9 5 8 ) se c u e n ta n e n t r e s u s m e jo re s p i e z a s . En lo s u ltim o s a n o s , l a p ro d u c c io n t e a t r a l d e F. S. I n c ld n , o b v iam en te con e l o jo a te n to a l a t a q u i l l a , se ha in c lin a d o h a c ia e l tem a b a l a d i : Una m u ie r p a ra lo s sdbados (1 9 5 6 ), E l d e se o l l e g a a l a n o c h e c e r (1 9 6 0 ) y Xa u ltim a noche co n L aura (1 9 5 7 ). ■^Kuehne, Teatro mexicano contempordneo. pdg. 104. 71 En 1964, e s t r e n a Una noche con C asanova y e n 1965, Turco para sefioras. Evidentemente, como Rafael Solana, seguira c u ltiv a n d o l a l l n e a d e m enor r e s i s t e n c i a : " s i e l p u b lic o q u ie r e b o d r io s , a d d r s e l o s ." Observem os la v e r s a t i l i d a d de a p r e c ia c io n e s de S o lan a , r e f i r i ^ n d o s e a l a misma o b ra de I n c i t e . Hemos s u b d iv id id o la c i t a , a f i n de i n t e r c a l a r n u e s tr o s j u i c i o s : l a noche d e l a p rim e ra fu n c io n de T urco p a ra s e n o ra s . . . l a g e n te se a c e rc a b a a la s t a q u i l l a s con e x c i ta c i o n . Se e s p e ra b a rauchlsirao d e e s a o b ra , cuyo t l t u l o h a s id o , p o r lo menos d e s d e e l p u n to de v i s t a t a q u i l l e r o , un g ra n a c i e r t o de F r i t z , cu y a id e a de p ro d u c c io n ( l a de p r e s e n - t a r a d ie z ra u je re s jo v e n e s y herm osas con e l ralnim o de ro p a p e r m is ib le ) s i n duda debe c a l i f i c a r s e d e f e l i z . . . G en eralm en te, l a noche d e l e s tr e n o acu d e un p u b lic o m£s e x ig e n te , e n e s p e c i a l lo s c r l t i c o s y lo s que de v e r a s t i e n e n e s p e ra n z a s de v e r buen t e a t r o ; s i n em bargo, a m edida que l a o b ra av an zab a en s u r e p r e s e n ta c io n , l a misma noche de su e s tr e n o , se p a t e n t i z a : . . . e l i n t e r e s fu e d e sc e n d ie n d o o la n g u id e c ie n d o , d e s in - flitn d o s e , y e l i n t e r n s s e h iz o un p o q u ito r a l o cuando a lg u n a s p e rs o n a s d e c e p c io n a d a s , ab a n d o n aro n l a s a l a en e l segundo in te rm e d io . . . S o lan a a t r ib u y e e l f r a c a s o d e l e s tr e n o a q u e : Se d e jo t e n t a r In c la n p o r la p r i s a d e e s t r e n a r . . . no l e d io im p o rta n c ia tam poco a l a tra m a , como no s e l a d io a l d iillo g o , n i a l t r a z o de lo s c a r a c t e r e s . . . l a m ayor p a r t e de l a s c o s a s que la s sem id esn u d as m u je re s se d ic e n 72 no so n a g u d e z a s, s in o im p e r tin e n c ia s , y e n v ez de b r i l l a r e l in g e n io lo que se d e ja v e r e s l a v u lg a r id a d , l a f a l t a de e d u c a c io n . A p e s a r d e to d o s lo s d e f e c to s a n o ta d o s vemos que d os raeses mas ta r d e l a o b ra lle g 6 a c ie n r e p r e s e n ta c io n e s . E sto m o tiv o que e l S e c r e t a r io d e l I n t e r i o r de l a Union de A u to - r e s (R a fa e l S o la n a ) l e o to r g a r a una p la c a y que en t a l o c a s io n p ro n u n c ia ra l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s : b fc i v e rd a d e ro m a e s tro d e l t e a t r o , de la p o e s ia y de l a c r i t i c a , X a v ie r V i l l a u r r u t i a , nos en sen o a su s d is c ip u lo s y am igos h a c e v e i n t e an o s, cuando e l poco t e a t r o m exicano que h a b ia e s ta b a p ic a d o de l i t e r a t u r a y de un p o q u ito de p e d a n te r ia y se e s c r i b i a p a ra un pequeno c i r c u l o de i n - t e l e c t u a l e s y a d m ira d o re s , que no h ay t e a t r o s i n p u b lic o , que e l que da su v e rd a d e ro s e n tid o y su v id a a l t e a t r o e s e l p u b lic o . . . y e n e s t e s e n tid o , l a o b ra de I n c l i n (que l a c r i t i c a no e lo g io m ucho) h a s id o un a c o n te c i- m ie n to , un c a so , en l a v id a t e a t r a l m e x ic a n a .^ Uno de lo s a u to r e s d r a m itic o s que h a m e re cid o c r i t i c a f a v o r a b le en M exico e s W ilb e rto C ant6n. A p e s a r de su s e r ie d a d e n e l tr a ta m ie n to de m uchas de su s o b ra s y de su s n o ta b le s c a lid a d e s d ra n u ltic a s , no ha r e s i s t i d o l a p r e s io n d e l m edio t e a t r a l en que se m ueve, p a ra d e j a r s e i n f l u i r p o r e l s e n s a c io n a lis m o y p a te tis m o que g u s ta a l g ra n p u b lic o . Es p o r e s to que lo situ a m o s e n t r e lo s e s c r i t o r e s d e l t e a t r o ^ Siem pre. a g o s to 18, 1965, p£g. 49. ^ ^ R a fa e l S o la n a , e n S iem p re. o c tu b re 13, 1965, p£g. 53. 73 de m a y o rla s. Se i n i c i o como d ra m a tu rg o e n 1948 con una p ie z a b re v e , Cuando z a rp e e l b a r c o . Dos an o s d esp u ^ s p r e - s e n to S ab er m o rir co n a t is b o s de t e o r i a s e x i s t e n c i a l i s t a s . En 1954 e s tr e n a E sc u e la de c o r te s a n o s . f a r s a n e o c l^ s ic a en l a que pueden o b s e rv a rs e a lu s io n e s s a t l r i c a s d e l a v id a p u b lic a y s o c i a l d e l M exico d e h o y . En 1957 e s c r ib e Noc- tu m o a R o sa rio e n l a que re c o g e l a le y e n d a ro m ^ n tic a de lo s araores d e l p o e ta M anuel Acuna con R o s a rio d e l a P ena. En 1961, Tan c e r c a d e l c i e l o , ta m b i^ n d e In d o le h i s t o r i c a en donde hay r e i t e r a c i o n , en c u a n to a s u b s ta n c ia , d e l dram a Corona de sombra de Usigli que se basa en las escenas h is t o r ic o - d r a m £ tic a s de M a x im ilian o y C a r lo ta . la s o b ra s , M a ld ito s (1 9 5 8 ), tn o lv id a b le (1 9 6 1 ) y Bacado m o r ta l (1 9 6 7 ), aunque de d i f e r e n t e s an o s, s e p u ed en c l a s i f i c a r , por su f a c t u r a , como o b ra s e n que s e h a c e £ n f a s is en u n re a lis m o de f u e r t e s to n o s p a t £ t ic o s que desem bocan en lo m elodram £- t i c o , p e ro con te n d e n c ia d o c e n te . R e firie n d o s e a la p r i - m era, B a su rto s e e x p re s a a s l : M a ld ito s e s u n a buena m u e stra d e l t e a t r o r e a l i s t a que s e e s c r ib e hoy e n M lxico; s u to n o de d e n u n c ia s o c ia l, e l v i g o r de s u tr a z o y su in te n c i o n p e d a g o g ic a , la s e n a la n a s x . Su p r i n c i p a l d e f e c to , como a n t e s de a h o ra s e h a s e n a la d o y a , e s l a e x p o s ic io n d i r e c t a de t e s i s 74 q u e t a l v ez lo g r a r a n m e jo r e f e c t o s i f u e r a n s o lo i m p l i c i - t a s en l a accion.~>7 En anos m is r e c i e n t e s , C anton ha e s c r i t o N o so tro s somos Dios y Wot a r o i a . Ia p rim e ra l l e v a a l a e s c e n a u n a c r i s i s por l a q u e a tr a v e s o l a R e v o lu cio n m ex ican a d u r a n te e l g o b ie m o d e l P re s id e n te H u e rta y e n donde c r i t i c a lo s e r r o r e s r e v o lu c io n a r io s . I a seg u n d a, puede c o n s id e r a r s e u n " r e p o r ta j e e s c in ic o " i n s p i r a d a en una n o ta r o j a , muy r e a l . En e l l a u s a un e s t i l o d e c la v e e n e l que s e r e p r e - s e n ta n p e r s o n a je s de l a ip o c a t a l e s como e l h i j o d e u n g o b e m a d o r y r e f e r e n c i a s a l " ta p a d o .,t Es t e a t r o p o l i t i c o b a s a d o en l a s n o t i c i a s d e l p a i s . Veamos lo q u e d ic e F ra n k D a u s te r de l a o b ra de C an t6 n : "Como B a su rto , e s c r i b e C anton d e n tro d e l a s form as t r a d i - c i o n a le s . . . . E l suyo e s un t e a t r o a v e c e s e x a g e ra d o y o b v io , p ero en s u s me j o r e s momentos e s un t e a t r o de c a lid a d n o t a b l e . Llegamos a h o ra a l u ltim o de lo s e s c r i t o r e s d r a m itic o s m is s o b r e s a l i e n t e s d e l t e a t r o d e m a y o ria s . Aunque s u p ro d u c c io n e s muy re d u c id a ya s e n o ta n en i l a lg u n a s 5 7 T e a tro m exicano. 1958. p ig . 20. 58 Bistoria del teatro hispanoamericano. pig. 86. 75 p re o c u p a c io n e s de m ayor tr a s c e n d e n c ia que m arcan una l i n e a de t r a n s i c i o n h a c ia te m as, e s t r u c t u r a s y te c n ic a q u e no hemos v i s t o b ie n d e lin e a d o s e n lo s a u t o r e s a n t e r i o r e s . Nos r e f e r im o s a S e rg io M agana. Los s ig n o s d e l z o d la c o e s su p rim e ra o b ra , e s tr e n a d a e n 1951. Aunque su a c e n to e s de un p a te tis m o ro m d n tic o , e l co stu m b rism o se v e d e s p la z a d o en a lg u n a s e s c e n a s p o r una in te n c io n d ra m d tic a n a t u r a l i s t s , muy a u t e n t i c a . En Moctezuma XI (1954) s e i n s p i r a en a l - gunos h ec h o s muy a n t e r i o r e s a l a c o n q u is ta de M exico e n l a c u a l a n a l i z a l a d is o lu c io n d e l a s o c ie d a d m ex ican a de e s a d p o ca. R en tas c o n g e la d a s (1 9 6 0 ) e s una com edia m u s ic a l a l a c u a l e l mismo Magana l e puso m u sica y que no tu v o e x i t o en su r e p r e s e n ta c io n . lo s m o tiv o s d e l lo b o (1963) e s un drama u rb an o q u e, como N ota r o i a de C ant6n, se b a s a e n una n o t i c i a p u b lic a d a e n lo s p e r io d ic o s d e M exico. T ien e a s p e c to s v a l io s o s que pueden v e r s e e n l a s i g u i e n t e c i t a : Magana respeto la historia en sus llneas generales, pero siendo tan fiel a la verdad inmediata pudo descubrir nni- chisimas implicaciones ocultas. El tema del encierro, de la soledad, de la concentracion, que ha sido favorito del teatro contempordneo en un tono preferentemente filosofico y metafisico, es tratado en esta obra del brillante autor mexicano con una fuerza descriptiva poco comun.J3 eg , C a rlo s S o lo rz a n o , "Lo c r im in a l y lo h i s t o r i c o n u tr e n la r e a p a r i c io n de M agana," S iem pre. f e b r e r o 3 , 1965, p d g . x i x . 76 Su e s tr e n o mas r e c i e n t e h a s id o Los a r g o n a u ta s (1967) en l a que t r a t a como com edia, e l mismo e p is o d lo de l a h i s t o r i a m ex ican a que a n t e s t r a t o como t r a g e d i a e n Moctezuma I I . Hay e n e l l a un to n o de f a r s a y te c n ic a e x p r e s io n i s t a . Copiamos un t r o z o de una c a r t a a b i e r t a d i r i g i d a a Magana con r e f e r e n c i a a e s t a o b r a : Y c re o tam b ie n que con e l l a h a s lo g ra d o l a r u p tu r a con e s a m o d a lid ad t e a t r a l q u e p re te n d e s e r v i r "una re b a n a d a de l a v id a " (que p o r sim p le r e s u l t a sie m p re i n s u f i c i e n t e - m ente n u t r i t i v a ) , p a ra a d o p ta r una a c t i t u d y unos p ro c e - d im ie n to s mds lib re m e n te c r e a t i v o s . ^ Por la s n o ta s c r i t i c a s r e f e r i d a s a Magana podemos v e r en S i b a s ta n te im a g in a c io n u n id a a una g ra n c a p a c id a d t e c n i c a que h a c e que su o b ra , aunque p a r c a , se a l e j e d e l r e a lis m o o costum brism o s u p e r f i c i a l p a ra re m o n ta rs e a una v i s i o n mas a m p lia d e n tro d e l a r t e d ra m ^ tic o , lo c u a l s e n a la una e v o lu c io n h a la g a d o ra h a c ia n u ev as m e ta s d e l t e a t r o m ex ican o . B a tre e l g ru p o de a u t o r e s t e a t r a l e s que hemos llam ado de m a y o ria s , p rese n tam o s u n re d u c id o num ero cu y as o b ra s no h an lo g ra d o s o b r e s a l i r p o rq u e se b an a f i l i a d o a l a t e n - d e n c ia g e n e r a l d e l r e a lis m o in tr a s c e n d e n te , T a l v ez fin C a rlo s S o lo rz a n o , " C a rta a S e rg io Magana en e l e s tr e n o de Los a r g o n a u t a s ," S iem p re. ju n io 14, 1967, p£g. x v . 77 s o r p r e n d a r i un poco que c ite m o s una que o t r a o b ra de e s t e g ru p o que h a m e re c id o e l prem io "R uiz d e A la rc o n " ; p e ro e s t o se debe a l p u n to de v i s t a de lo s o to rg a d o re s de d ic h o p rem io , lo s c u a le s , en su m ayor p a r t e , h a n e s c r i t o ta m b ie n d e n tr o de e s a misma l i n e a . E n tre e s to s d ra m a tu rg e s , que llam am os m en o res, m encionam os lo s s i g u i e n t e s . M aria L u isa A lg a rra e s tr e n o su s dos o b ra s m is im p o rta n te s en l a d ecad a de lo s c in c u e n ta : C asan d ra (1 9 5 3 ), de in d o le s o c i a l , que no t i e n e n ad a q u e v e r co n l a le y e n d a c l i s i c a . A lcan za su m adurez con Los an o s de p ru e b a (1 9 5 4 ), l a c u a l m erece e l p rem io "R uiz de A la rc 6 n ." Es o b ra e s c r i t a d e n tr o d e l r e a lis m o , y l a c r i t i c a l e re c o n o c io una buena d e l i n e a c i i n de c a r a c t e r e s , u n id a a un t r a z o firm e d e l a m b ie n te que c o n s titu y e n e l v a l o r m ixirao de su co m ed ia. Ig n a c io R e tes a p a r e c io con su p rim e ra o b ra en 1944: E l d l a de m anana: no ha e s c r i t o mucho p o rq u e se d e d ic a m is a l a la b o r d e d i r e c t o r . Sus dos o b ra s m is c o n o c id a s se i n c l i n a n h a c ia e l 61 r e a lis m o , como o b s e rv e Magana E s q u iv e l, E sto s e v e en E l a r i a de l a lo c u ra (1953) en que p i n t a un am b ien te r e a l i s t a de l a c l a s e p o p u la r, y en Una c iu d a d p a ra v i v i r ^H lagana E s q u iv e l y Lamb, B reve h i s t o r i a d e l t e a t r o m ex ican o . p ig . 153. 78 e n l a que em plea l a tA c n ic a c in e m a to g rA fic a , Su m is r e - c i e n t e a p o r ta c io n e s Los hom bres d e l c i e l o donde d ra m a tiz e c i e r t o s m o tiv o s de l a h i s t o r i a n a c io n a l s i n l l e g a r a n in - guna tr a s c e n d e n c ia a r t i s t i c a . No querem os s e g u ir e x te n d ie n d o l a n6m ina d e e s t e gru p o d e c o rn e d io g ra fo s, p o r terao r de c a n s a r a n u e s tr o s l e c t o r e s con una r e p e t i c i o n d e c a r a c t e r i s t i c a s r e a l i s t a s que to d o s e l l o s t i e n e n . Solo n os p reo cu p a e l hecho d e que muchos de e l l o s a p a re c e n e n l a s h i s t o r i a s de l a l i t e r a t u r a d ram A tica m ex ican a, p re c is a m e n te por l a s c a r a c t e r l s t i c a s m elo d ram A ti- c a s que e x p re s a n y que ta n t o g u s ta n a l g ra n p u b lic o de e s a n a c io n . As£ p u es, c ita re m o s lo s nom bres de lo s que mAs a p a re c e n c o n sig n a d o s en lo s m an u ales de l i t e r a t u r a : J . Hum b e r to R o b les A rena ( Los d e s a r r a jg a d o s ); C a rlo s F r ie to (A ten tad o a l p u d o r. E l iugo de l a t i e r r a ) ; F ernando SAnchez Mayans ( Las a l a s d e l p e z ) : H e c to r Mendoza (A hogados. Las c o sa s s im p le s , S alpicam e de a m o r): L u is Moreno (Los su en o s e n c e n d id o s . C u atro s o n r is a s de tm iie r): F e lip e S a n ta n d e r ( Luna de m ie l p a ra d ie z . La f a s c in a d o r a 6 6 ): Edmundo BAez ( Un a l f i l e r e n lo s o io s , i Un m acho! ). Teatro de Minorias 79 En c o n t r a s t e co n lo que hemos llam ad o t e a t r o de mayo- r l a s , e n fre n ta m o s a h o ra e l d e m in o r la s . E l p rim e ro i n - v o lu c r a l a te n d e n c ia de una c r e a c io n de o b ra s p a ra la s m asas; e l seg u n d o , l a c r e a c io n de o b ra s p a ra una m in o ria . En e l a r t e l i t e r a r i o , e s p e c ia lm e n te en e l d ra m d tic o , lo s que e s c r ib e n p a ra m a n te n e r una t r a d i c i o n y e l g u s to p o r lo s e n s a c io n a l y m e lo d ra m d tico , sig u e n e l ritm o que le s m arca un p u b lic o ig n o r a n te y ayuno de s e n s i b i l i d a d a r t i s t i c a . Ademds, p a r te n de l a f a l s a a p r e c ia c i6 n de que s 6 lo hay v e rd a d e ro t e a t r o cuando lo s s a lo n e s a p a re c e n r e p l e t o s y l a v e n ta de b o le to s en l a t a q u i l l a h a s id o a g o ta d a . No se d an c u e n ta que e l v e rd a d e ro d ram atu rg o debe h a c e r , c u l t i v a r , e d u c a r y d i r i g i r a s u p u b lic o h a c ia o t r a s re g io n e s que lo e le v e n y lo saq u en de to d o lo conuin y c o r r i e n t e , a f i n de e n f r e n t a r l o c o n s ig o mismo p a ra d e s p e r t a r l e in q u ie tu d e s que l e hag an p e n s a r en l a r e a l i d a d d e l am b ien te y de la v id a en que v iv e . Una r e a c c io n c o n tr a l a v a c ie d a d de s i g n i f i - cado v i t a l de l a m ayor p a r te de l a s o b ra s t e a t r a l e s que se p re s e n ta n p a ra h a c e r p a s a r un buen r a t o , e s l a que ha dado o rig e n a l n a c im ie n to d e l llam ado t e a t r o de m in o r ia s . En e f e c to , lo s e s c r i t o r e s de e s t e g ru p o lu c h a n , se e n f r e n ta n 80 a una t r a d i c i o n a r t l s t i c a a g o ta d a , e s ta b le c ie n d o u n a r u p - t u r a e in tr o d u c ie n d o in n o v a c io n e s con u n a a c t i t u d c r i t i c a h a c ia e l p asad o y con u n a e le v a d a c o n c ie n c ia d e l a r t e como c r e a c io n . N adie podr£ ig n o r a r , en e l f u tu r o , l a im p o rta n c ia de lo s u ltim o s q u in c e an o s co n r e s p e c to a l c r e c ir a ie n to d e l t e a t r o m ex ican o , a su d i f u s i o n f u e r a d e l a s f r o n t e r a s n a c io n a le s , y a su d e p u ra c io n d e n tro d e l p a l s . Un p a p e l muy im p o rta n te en e s t e a f£ n re n o v a d o r lo h a desem penado un numero m i n o r i t a r i o de d ra m a tu rg o s que se ha s a b id o m a n ten e r (como l o h an hecho lo s d ram a tu rg o s f r a n c e s e s , i t a l i a n o s y n o r te a m e r ic a n o s ) en l a l l n e a d e l t e a t r o co n tem p o r^n eo . E len a G arro se e n c u e n tr a e n t r e e s t o s a u t o r e s . Su t e a t r o h a em pezado a h a l i a r apoyo d e n tr o de l a s f r o n t e r a s m ex ican as s 6 lo en lo s u ltim o s a n o s; s i n em bargo, a n te s de e s to ya c o n s t i t u l a un tem a de c o n s ta n te p re o c u p a c io n p a ra lo s c r l t i c o s e x t r a n j e r o s . A p arecio p ro fe s io n a lm e n te en l a s l e t r a s m ex ican as en 1956, a l e s t r e n a r t r e s o b ra s en un a c to que constitulan un solo programa teatral: Un hogar solido. A ndarse n o r la s ram as y Los n i l a r e s de dona B la n c a . Su p r e s e n c ia h a t r a l d o a l t e a t r o m exicano una n u ev a f r e s c u r a , que se ap o y a en e l le n g u a je p o p u la r y e n 81 b re v e s f i b u l a s q u e son como ju e g o s , e n lo s que s e a d - v i e r t e una p ro fu n d a y r a r a d im e n sio n p o A tic a . ^ E sta s peq u en as f i b u l a s estA n anim adas con p ro c e d im ie n to s que reh u y e n l a s c o n v e n c io n e s t e a t r a l e s , y m u e stra n que e s t a a u to r a h a a s im ila d o muy b ie n l a s c o r r i e n t e s l i t e r a r i a s de v a n g u a r d ia . A b a s e fre c u e n te m e n te de e le m e n to s f o l k l o r i c o s , c o n s t i - tu y e u n mundo e n e l c u a l d e s a p a re c e n l a s f r o n t e r a s e n tr e l a r e a l i d a d t a l y como l a p e rc ib im o s d ia rla m e n te ; n o s da a s f o t r o mundo, q u iz e s i l u s o r i o , p e ro a c a s o ta m b ie n mas r e a l en lo que to c a a l a v e rd a d a n im ic a d e l hombre.®'* E m ilio C a r b a llid o , L u isa J o s e f in a HernAndez y Jo rg e I b a r g tie n g o itia , a p e s a r de h a b e r i n i c ia d o su s a c tiv i d a d e s d e n tro d e l m arco c o s tu m b r is ta , ban e v o lu c io n a d o p o s t e r i o r - m ente a e s t a u ltim a c o r r i e n t e . E sto s a u t o r e s : . . . b a n e s c r i t o re c ie n te m e n te o b ra s i l u s t r a t i v a s , en la s q u e l o s c a r a c t e r e s p asan a un segundo te rm in o p a ra e n - f a t i z a r e l v a l o r de la fA b u la , de l a f i c c i 6 n , e n suma, p a ra " r e t e a t r a l i z a r " e l t e a t r o , s i n d e s v in c u la r s e de lo s tetn as de M&xico. ^ Como bemos d ic h o , en lo s u ltim o s t r e s c a s o s , e s p e c ia lm e n te en e l de C a r b a llid o , l a p ro d u c e io n v a c i l a e n t r e l a s dos 62 S o lo rz an o , E l t e a t r o la tin o a m e ric a n o e n e l s i g l o XX. pAg. 181. ^ F r a n k N. D a u s te r, ’’E l t e a t r o de E len a G a rro : e v a s io n e i l u s i o n , " R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a . XXX (e n e ro , 1 9 6 4 ), 81, ^ C a r l o s S o lo rz a n o , " E l t e a t r o de l a p o s tg u e r r a en MAxico, " H isn a n ia . XLVII (d ic ie m b re , 196 4 ), 693. 82 t e n d e n c i a s : l a c o n c e p c io n p o r tic o - s ir a b o lic a y e l n e o r r e a - lism o o e l co stu m b risrao . Se s ig u e n d e p o s ita n d o en a u to r e s como £ s to s , l a s e s p e ra n z a s de u n t e a t r o que " re v is a n d o l a s form as e s tr e c h a s d e l r e a lis m o , s a l t e e s a s b a r r e r a s y em- p ren d a un v u e lo mds a m b ic io so h a c ia fo rm as d r a m itic a s m£s l i b r e s . ,l65 Los e s f u e r z o s de e s t e g ru p o h an lo g ra d o i n i c i a r l a re n o v a c io n , p u e s to que en l a a c tu a l id a d se n o ta , cad a v ez m£s, l a d e s v in c u la c io n d e l g £ n ero c o s tu m b r is ta , lo c u a l en an o s a n t e r i o r e s e r a u n pecado de le s a m e x ic a n id a d . C o n si- deram os que s o lo a s x podrA d e s a r r o l l a r s e p len araen te e l t e a t r o m exicano. E l a m b ic io so e s f u e r z o de r e b a s a r e s a f r o n t e r a fu e c a s i siem p re una t e n t a t i v a r e a l i z a d a p o r d ra m a tu rg o s jo v e n e s , porque to c a a lo s jo v e n e s s u p e r a r la s m a r c a s . ^ 6 E n tre lo s d ra m a tu rg o s que ya m u e s tra n in q u ie tu d e s re n o v a d o ra s podemos i n c l u i r ta m b ie n a M arcela d e l R io, M aruxa V i l a l t a , M a rg a rita U ru e ta , L uis G u ille rm o P ia z z a , F ra n c is c o Ig n a c io T aib o y H e c to r A zar. Es muy p ro b a b le que ^Solorzano, El teatro latinoamericano en el siglo XX. pdg . 13 7. 66 F ra n c is c o M o n terd e, " l a h e b ra de o ro y o t r a s e v a - s io n e s ," U n iv e rsid a d de M exico, ju n io , 1956. 83 p o r h a b e rs e in ic ia d o en l a s n u ev as te n d e n c ia s , su p r o - d u c c io n d ra m d tic a se m antenga d e n tro de e s a l l n e a ; s i n em bargo, p o d rla q u e d a r l a p o s ib i lid a d de que andando e l ttem p o p u d ie se n c a m b ia r, como h a su c e d id o co n a lg u n o s de lo s d ram a tu rg o s que ya hemos c i ta d o a n t e s . Hemos t r a t a d o d e p r e s e n t a r una v i s i o n g e n e r a l de lo que o c u rre e n l a a c t u a l id a d d e l t e a t r o m e x ic a n o . H icim os una co m p aracio n de c o n t r a s t e e n t r e e l t e a t r o de ra a y o rla s y e l de m in o r la s . S in em bargo, creem os o p o rtu n o e n f a t i z a r la s c a r a c t e r l s t i c a s e s e n c i a l e s e n t r e uno y o t r o , con e l o b je to d e e n fo c a r l a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o e n t r e e l t e a t r o de m in o r la s . E l a r t e de m asas s a t i s f a c e l a s n e c e s id a d e s se u d o - e s t ^ t i c a s de lo s hom bres-raasa que son e l p ro d u c to c a r a c t e - r l s t i c o de l a s o c ie d a d i n d u s t r i a l c a p i t a l i s t a . En e l campo l i t e r a r i o se c o n te n ta n con h i s t o r i e t a s t a l e s como la s r a d io - n o v e la s , t e l e - n o v e l a s y com edias m e lo d ra m a tic a s . En e s t e t i p o de p ro d u c c io n s e d e se c h a n lo s g ra n d e s p ro b lem as hum anos, b a jo una s u p u e s ta n e c e s id a d de s a t i s f a c e r un l e g l - tim o d e se o de e n tr e te n im ie n to , con m ira s a no q u e b r a n ta r l a c o n fia n z a en e l o rd e n b u rg u £ s e x i s t e n t e . Con e s t o queda d em o strad o que e s un a r t e c o n f o r m is ts . 84 Es lo g ic o d e d u c ir que a n te e s t e h ech o s e d e s a te , le g ltim a m e n te , la in q u ie tu d , e l m a le s ta r y l a d e s a z o n de q u ie n e s aman v e rd a d e ra m e n te e l a r t e ; e s e n to n c e s cuando su rg e n lo s e s c r i t o r e s de m in o ria s q u ie n e s no pueden e s t a r s u j e t o s a n in g u n e s t i l o , forma., r u t a o m edio de e x p r e s io n d e te rm in a d o s . Su a r t e e s e s e n c ia lm e n te in te m p o ra l, in e s p a - c i a l y a n t i b u r g u l s . D entro d e lo s d ram a tu rg o s de m ayores a lc a n c e s c r e a t i - v o s que se h an m an ten id o f i e l e s a l c o n c e p to de que e l a r t e e s so b re to d o c r e a c io n , y no una s e n c i l l a re p ro d u c c io n de l a r e a l i d a d , s e d e s ta c a C a rlo s S o lo rz a n o cu y as a m b ic io s a s o b ra s d ra m a tic a s c o n s titu y e n un p aso de av an za d a e n la e s c e n a m e x ica n a. E l r e s t o de n u e s tr o e s tu d io se d e d ic a r£ a a n a l i z a r e l i d e a l d ra m £ tic o de S o lo rz a n o y l a s c i r c u n s - t a n c i a s de su fo rm a c io n que d ie r o n lu g a r a l mismo. SEGUNDA PARTE IDEOLOGIA 85 CAPITULO X II IA FORMACION CULTURAL DE SOLORZANO Y SU CONOCIMIENTO DEL TEATRO Como to d o e s c r i t o r r e f l e j a e n s u o b ra , e n m ayor o m enor g ra d o , e l a m b ie n te donde s e h a n u tr id o h i s t o r i c a , m o ra l, i n t e l e c t u a l , f i l o s o f i c a y a r t l s t i c a m e n t e h a b lan d o , o frecem o s una re s e n a d e l a t r a y e c t o r l a fo rm a tiv a de C a rlo s S o lo rz a n o ; pues co n sid eram o s que a tr a v £ s de s u p ro d u c c io n d ra m a tic a se perm ean l a s in q u ie tu d e s de l a £ p o ca h i s t o r i c o - c u l t u r a l de la s n a c io n e s con l a s c u a le s h a e s ta d o en in tim o c o n ta c to d esd e su n a c im ie n to h a s ta s u m ad u rez, Nace en G uatem ala en 1922 e n e l seno d e u n a f a m ilia r i c a d u r a n te l a d ic ta d u r a d e l F re s id e n te E s tra d a C ab rera y c re c e b a jo e l o rd en o s c u ro d e l d i c t a d o r J o rg e U bico; e s b i z n i e t o d e l e x p r e s id e n te J u s to R u fin o B a r r io s . Su p a d re , r i c o h acen d ad o , se h ab £ a educado e n A lem ania e n donde o b tu v o e l t i t u l o de in g e n ie r o . De modo que l a in f a n c ia de n u e s tr o e s c r i t o r t r a n s c u r r i o e n l a o p u le n c ia d e la s f in c a s 86 87 f a m i l ia r e s y b a jo l a e d u c a c io n d e i n s t i t u t r i c e s a le m a n a s. Segun su p r o p ia c o n fe s io n , e s ira p o rta n te a n o ta r a q u l que d esd e n in o h a s t a l a ed ad de d ie z y s e i s an o s tu v o una " e d u c a c io n f e u d a l" b a jo l a s norm as d e lo s Hermanos M a r is ta s . A lo s d ie z lo mandan a F ra n c ia a l C o leg io de e s t a misma o rd e n r e l i g i o s a . De a q u l in f e r im o s , e v id e n te m e n te , una fo rm a cio n r e l i g i o s a y s e v e ra en l a e s c u e la y c i e r t o c o n - t r a s t e en l a a c t i t u d no c r e y e n te y l i b e r a l de su p a d re en e l h o g a r; ad em is podemos v e r e l a m b ie n te de o p r e s io n en que se d e s e n v o lv ie ro n lo s an o s de su i n f a n c i a y a d o le s c e n c ia en su p a ls n a t a l ; e s t e c lim a de in s e g u r id a d n a c io n a l d io p o r r e s u lt a d o que a su r e g r e s o de F ra n c ia , a lo s d ie z y s e i s a n o s, s e t r a s l a d a r a a M&xico u n an o m is t a r d e en donde h a r e s id i d o h a s t a l a fe c h a . En l a U n iv e rs id a d Autonoma de e s t a n a c io n o b tie n e lo s g ra d o s de A r q u ite c to , de L ic e n c ia d o y D o cto r e n L e tr a s . Su t e s i s de l i c e n c i a t u r a l l e v a e l no m b re: D el s e n tim ie n to de lo p l i s t i c o en l a o b ra d e Una muno (1 9 4 4 ). Eh l a d e l d o c to ra d o i n s i s t e so b re e l mismo a u t o r y l a t i t u l a : E sn eio de n o v e la s (1 9 4 5 ). Es im p o rta n te que n o s fije m o s e n la p re o c u p a c io n q u e S o lo rz an o h a m a n i- f e s ta d o p o r e l p en sam ie n to d e l g ra n v a s c o , p o rq u e a t r a v i s d e l a n i l i s i s de su o b ra ten d rem o s que r e f e r i m o s a e s t o . 88 Bn 1948 v i a j a a F ra n c ia b ecad o p o r l a F u n d acio n R ocke f e l l e r donde h a c e e s tu d io s e s p e c ia liz a d o s de a r t e d ra m a tic o en l a S orbona. A qui t i e n e l a o p o rtu n id a d de p o n e rse e n c o n ta c to d i r e c t o co n l a v id a t e a t r a l de P a r is , e l n u c le o de m ayor in te n s id a d d ra m d tic a d e l mundo. En e s t a c iu d a d conoce a v a r i o s e s c r i t o r e s que tie n e n l a misma p re o c u p a c io n s u y a : l a f i l o s o f i a . E n tre e l l o s e n c u e n tra un am igo en A lb e rt Camus que form aba e l c e n tr o de un c e n ic u lo de c u l - t u r a h is p d n ic a . Conoce a Ehcnanuel R o b les, a u to r de M ont s e r r a t . y mas t a r d e a G ille s C h an crin , e x d i r e c t o r d e l T h £ S tre de Poche de P a r is , q u ie n lo ll e v a a B ru s e la s donde ta m b ie n e s ta b le c e a m ista d con M ich el de G h e ld e ro d e . De r e g r e s o a M exico, en 1950, fu e nom brado D ir e c to r A r t i s t i c o d e l T e a tro U n iv e r s ita r io P r o f e s io n a l, que d i r i g i o d u r a n te d ie z a n o s . En 1963, con l a o b ra "Los f a n to c h e s 1 1 r e p r e s e n to a M exico en e l T e a tro de la s N acio n es de E& ris. Sus m&s r e c i e n t e s v i a j e s lo h an lle v a d o a E sta d o s O hidos como P r o f e s o r - v i s i t a n t e de v a r i a s u n iv e r s id a d e s n o rte a m e ric a n a s t a l e s como l a de C a lif o r n i a d e l Sur y l a U n iv e rsid a d de Colum bia e n Nueva York. Ha s id o d e le g a d o a f e s t i v a l e s in te r n a c io n a le s d e t e a t r o en P u e rto R ico, G uatem ala y F r a n c ia . A ctu alm en te e s C a te d r d tic o de 89 C om posicion D raraatica y T e a tro H isp an o am erican o e n l a U n i- v e r s id a d N a c io n a l Autonoma de M lx ico . Con to d o s lo s d a to s que ya hemos e x p u e s to tenem os un panoram a g e n e r a l de l a s o li d a p r e p a r a c io n de C a rlo s S o lo r z a n o . De a c u e rd o con e s t o cabe a f ir m a r que n u e s tr o e s c r i t o r posee una p ro fu n d a fo rm acio n c u l t u r a l y una a m p lia in fo rm a c io n so b re l a s c o r r i e n t e s l i t e r a r i a s p re d o m in a n te s en e l t e a t r o de l a a c tu a l id a d y e n e l d e l p asad o , a s l como tam b ie n de la s p re o c u p a c io n e s hum anas q u e m o tiv an lo s tem as d e l t e a t r o e n Ia tin o a m d ric a y en E u ro p a. Como r e s u lt a d o de su am p lio y p ro fu n d o c o n o c im ie n to de l a s l e t r a s u n iv e r - s a l e s , podemos d e c i r que S o lo rz an o h a c o n q u is ta d o j u s t o p r e s t i g i o , no s o lo como a u to r d ra m a tic o , s in o ta m b ien como un s e r i o y sag az c r i t i c o l i t e r a t i o , re c o n o c id o p o r m a e s tro s de fama e n E spana y lo s E stad o s U nidos. En form a s u c in ta ofrecem o s lo s nom bres de d os a u to r e s e s p a n o le s y dos n o rte a m e ric a n o s que gozan de s e r ie d a d y e x te n s o c o n o c im ie n to e n e l campo d e l t e a t r o la tin o a m e r i- can o , l i n e a a l a c u a l, como sabem os, s e h a d e d ic a d o C a rlo s S o lo rz a n o . En p rim e r lu g a r c ita m o s a lo s e s p a n o le s A g u stln d e l Saz, a u t o r de T e a tro h isp a n o a m e ric a n o . dos tom os, q u ie n r e f i r i e n d o s e a l a o b ra de S o lo rz a n o , E l t e a t r o h is p a n o a m erica n o contem pordneo. nos d i c e : 90 E sto r e p r e s e n t s una c o n tr ib u c io n im p o rta n te a l momento t e a t r a l d e l c o n tin e n te am eric a n o t a n am enazado de c r i s i s o en f r a n c a d e c a d e n c ia . Fero S o lo rz a n o , e l p r e s t i g i o s o i n t e l e c t u a l , e s p e c i a liz a d o en A rte D ram ^tico e n F ra n c ia , h a p u b lic a d o en M exico, en la s m ism as fe c h a s u n e s tu d io (E l t e a t r o la tin o a m e ric a n o e n e l s i e l o XX). d e l tem a que a m p lia , en to d a d im e n sio n . T7T Es l a m is b r i l l a n t e y s e r i a c o n tr ib u c i6 n a l tem a, que s e co n o ce. E l o tr o e s p a n o l e s Ju a n G u errero . Zam ora, a u t o r de H is to r ia d e l t e a t r o co ntem pordneo. c u a tr o tom os, l a c u a l ha s id o recom endada como o b ra de c o n s u lta p o r m uchisim os c r l t i c o s t e a t r a l e s de O c c id e n te . En e l c a p i t u l o que t r a t a de H is - p a n o a m lric a , e s t e a u t o r no se l i m i t a a c i t a r e l v a l o r l i t e r a r i o de C a rlo s S o lo rz a n o s in o q u e r e m ite , c o n s ta n te - m e n te, a lo s in v e s tig a d o r e s a que c o n s u lte n e l en say o e r f - t i c o ya c ita d o de S o lo rz a n o . E sto , a n u e s tr o j u i c i o , h a b la p o r s i mismo d e l v a l o r que goza n u e s tr o d ra m a tu rg o e n t r e lo s e s p e c i a l i s t a s en l a m a te r ia . Los dos n o rte a m e ric a n o s a q u ie n e s nos hemos r e f e r i d o so n F ran k D a u ste r y W i l l i s Knapp J o n e s . E l p rim e ro , en un c o ra e n ta rio a p a re c id o e n una r e v i s t a a m e ric a n a , h ace d n f a s i s e n l a d i f i c u l t a d que h ay e n c o n s e g u ir in fo rm a c io n s e r i a s o b re e l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o . Y a firm a q u e l a o b ra ^ A g u stin d e l S az, " I a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o ju z g a d a e n E sp a n a ," R apeles d e Son Arm adans, CXVI (n o v iem b re, 1 9 6 5 ), 209. 91 de S o lo rz a n o , El t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o co ntem pordneo. e s 2 de " c a p i t a l im p o rta n c ia " p a ra l l e n a r e s a n e c e s id a d . E l segundo, en su o b ra B ehind S p a n ish A m erican F o o t l i g h t s . a n o ta lo s i g u i e n t e : One im p o rta n t c o n t r i b u t o r t o t h e l a t i n A m erican T h e a tre w hose G uatem alan b i r t h i s n o t g e n e r a lly known i s C a rlo s S o lo rz a n o . Not o n ly d id he c o m p ile an a n th o lo g y o f L a tin A m erican dram a and w r i t e th e v a lu a b le s o u rc e book T e a tro la tin o a m e ric a n o d e l s i e l o XX (Buenos A ire s 1961, M exico 196 4 ), b u t h e i s a l s o a u th o r o f seven e x c e l l e n t p la y s . S o lo rz a n o ha c o la b o ra d o en r e v i s t a s y p e r io d ic o s d e l a A rg e n tin a , E spana, lo s E stad o s U hidos, F ra n c ia , G uatem ala y P u e rto R ico . Es a c tu a lm e n te c o r r e s p o n s a l de Rendez Vous du T h d d tre (6rgano d e l T e a tro d e l a s N a c io n e s) y c r i t i c o t e a t r a l de l a r e v i s t a m exicana S iem pre. e n l a c u a l a p a r e c e n , sem analm ente, ju g o s o s a n d l i s i s in fo rm a tiv o s de a u t o r e s , o b ra s y te n d e n c ia s d e l t e a t r o contem pordneo u n i v e r s a l . A l l e e r su s t r a b a j o s se n o ta in m e d ia ta m e n te a l p s ic o lo g o , a r t i s t a y f i l o s o f o de a m p lia fo rm a c io n h u m a n is ts . Con r e s p e c to a l a fo rm a cio n c u l t u r a l d e S o lo rz an o , creem os n e c e s a r io h a c e r h in c a p ie en que to d o e l a c e rv o 2 F ran k D a u s te r, "R esefias, " R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a . ju li o - d i c ie m b r e , 1965, pag. 311. 3 W i llis Knapp Jo n e s , B ehind S p an ish A m erican F o o t l i g h t s (A u stin , T exas, 1966), p . 456, 92 t e o r i c o , e s t e t i c o , f i l o s o f i c o y d ra m d tic o que h a a d q u irid o d u r a n te su fec u n d a a c tiv i d a d de hom bre de l e t r a s , lo c o lo c a e n un lu g a r p r e f e r e n te d e n tro d e lo s e s c r i t o r e s d ra m a tic o s d e l t e a t r o m exicano contem pordneo co n m ira s a l e s t a b l e c i - m ie n to de un t e a t r o u n i v e r s a l . E fe c tiv a m e n te , como hemos v i s t o , l a v id a t e a t r a l de C a rlo s S o lo rz a n o h a t r a n s c u r r i d o e s tre c h a m e n te v in c u la d a a l m ovim iento d ra m d tic o m u n d ia l; y p o r lo t a n t o e n d e s a c u e rd o con e l t e a t r o m exicano que p re te n d e a t r a p a r e l dram a de M exico en form as muy e x te r n a s , d l h a t r a t a d o de in c o r p o r a r lo s p ro c e d im ie n to s de v a n g u a rd ia con e l p r o p o s ito de " a p o r- t a r l a m o d alid ad de un t e a t r o s im b 6 lic o , f i l o s o f i c o y p o r t i c o , a l d ic ta d o de la s p re o c u p a c io n e s d e l p en sam ien to co n tem p o rd n eo . Aftade : . . . re s u m ir e s t a r e a l i d a d de m anera tr a s c e n d e n te . . . s in p e r d e r nunca de v i s t a su a r r a ig o l o c a l , su s m o tiv o s n a c io n a le s , su p l d s t i c a , su s r i t o s , su c o lo r mds p ro - fundo y to d o s lo s p e r f i l e s e s c o n d id o s b a jo l a m d scara d e lo p in to r e s c o . E s ta a s p ir a c io n h a d e ja d o a t r d s a l a e x p r e s io n o b je tiv a in fo rm ad a p o r e le m e n to s e x te r n o s , p a ra e n c a u z a r su v i s i o n ^ C a rlo s S o lo rz a n o , T e a tro g u a te m a lte c o contem pordneo (M adrid, 1964), pdg. 25. C a rlo s S o lo rz a n o , E l t e a t r o la tin o a m e ric a n o en e l s i e l o XX (M exico, 1 9 6 4 ), pdg. 180. 93 h a c ia e l mundo i n t e r i o r de lo s h a b i t a n t e s de l a A m erica de h a b la e s p a n o la e n b u sc a de s o lu c io n e s a su s b d s ic a s p re o - c u p a c io n e s hum anas. E s ta p r e te n s io n h a c re a d o u n t e a t r o que e s "un v e rd a d e ro r o s t r o y no s o lo la a p a r i e n c i a e x te r n a d e l alm a p o p u la r ." E l su so d ic h o c o m e n ta rio de n u e s tro a u to r m u e stra su i d e a l d e n tro d e l t e a t r o m ex ican o de la a c tu a lid a d . Por lo t a n t o , vemos que S o lo rz a n o n o e s td de ac u erd o con e l f a l s o " n a c io n a lis m o t e a t r a l " q u e h a e n t o r - p e c id o , h a s ta c i e r t o p u n to , e l d e s e n v o lv im ie n to norm al d e l t e a t r o m ex ican o , q u e, "e n o c a s io n e s , se m u e s tra x o S l s p re o c u - pado p o r e n c a r a r p ro b lem as p a r t i c u l a r e s s i n l l e g a r a e s a p a r t i c u l a r i z a c i o n v e r d a d e ra que t r a s c ie n d e a lo u n iv e r s a l . " 6 C a rlo s S o lo rz a n o a p u n ta h a c ia l a A rg e n tin a y C h ile como ejem p lo s de un t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o q u e ha lle g a d o a l a m adurez; a l h a c e r e s t o , a l mismo tie m p o , i n d i r e c t a - m ente c o n t r a s t a y pone de r e l i e v e l a s i t u a c i o n d i s t i n t a e n M exico: A rg e n tin a , so b re to d o , nos m u e s tra una e v o lu c io n i n i n - te rru m p id a en l a q u e, a l a p a r d e l s a i n e te d e co stu m b res 6Carlos Solorzano, Teatro latinoamericano del sielo XX (Buenos Aires, 1961), p£g. 74. 94 t r a d i c i o n a l , s e d ese n v u e lv e u n a nueva e x p r e s io n de p r o t e s t a c o n tra lo s s is te ra a s de l a v id a m o d e m , l a d e s - h u m a n iza cio n de l a e x i s t e n c i a , l a im p o s ib ilid a d de co m u n icacio n e n t r e lo s horabres; tem as 6 s to s d e l t e a t r o de l a p o s tg u e rra e n to d o e l mundo y que so n e x p u e s to s e n e l raoderno t e a t r o a r g e n tin o como ra s g o s e x p r e s io - n i s t a s . ' C h ile e s hoy, ta m b ie n , uno d e lo s p a ls e s de H isp an o - a m e ric a que c u e n ta con un t e a t r o q u e, b u scan d o gus p r o p ia s r a £ c e s , h a e n c o n tra d o l a u n iv e r s a lid a d . E l co n o c im ie n to d e l p ro c e so de e v o lu c io n t e a t r a l en lo s d iv e r s o s p a l s e s d e H isp an o am erica le h a f a c i l i t a d o a n t i c i p a r p e rs p ic a z m e n te e l rumbo d e l t e a t r o m exicano h a c ia la m ad u rez. S in em bargo, t a l v i s i o n no ha s id o b ie n v i s t a p o r s u s c o le g a s m ex ican o s q u ie n e s a s p ir a n s e g u i r ap eg ad o s a norm as d ra ra d tic a s ya en d e su so en lo s c e n tr o s t e a t r a l e s m£s av an zad o s d e l mundo, y p re te n d e n c r e a r un t e a t r o n a c io - n a l m exicano; p o r e s t a razo n C a rlo s S o lo rz an o ha s u f r id o a ta q u e s y ha te n id o que d e fe n d e r su s p u n to s de v i s t a , como ha s i d o e l caso de to d o s lo s a u t o r e s que s e h an a d e la n ta d o a su tie m p o . Examinemos l a s itu a c io n y vearaos en que se b a s a n e s to s a ta q u e s c o n tra S o l6 rz a n o . En e l ano 1963 vemos a l t e a t r o ^ C a rlo s S o lo rz a n o , ’’V is io n d e l t e a t r o la tin o a m e r ic a n o ," S iem p re . a g o s to 7, 1963, p£g. x iv . ^Carlos Solorzano, "Teatro Chileno en Mexico," Siempre. diciembre 9, 1964, p£g. xvi. 95 m ex ican o , p o r p rim e ra v e z , in v ita d o a l F e s t i v a l d e T e a tro I n t e m a c i o n a l que tu v o lu g a r en E a r ls . C a rlo s S o lo rz an o y Ju an Jo se A rre o la fu e ro n lo s d ra m a tu rg o s nom brados p a ra r e p r e s e n t a r a l t e a t r o m exicano. Se p re s e n t6 l a h o ra de to d o s d e A rre o la y “ Los f a n to - c h e s" d e S o lo rz a n o . E s ta u ltim a t i e n e su o r ig e n e n la co stu m b re m ex ican a de l a "quema d e l J u d a s ." Con e s to s fa n to c h e s o raunecos, que son lo s p r o ta g o n is ta s , s e h ace r e p r e s e n t a r un dram a contem pordneo que s u s c i t a l a s p reg u n - t a s e t e m a s d e l enigm a de l a v id a . La s e le c c io n de S o lo rzan o y A rre o la cau so una g ra n in c o n fo rm id a d e n t r e a lg u n o s d ra m a tu rg o s m e x ic a n o s. Los dos e s c r i t o r e s se c o n v i r t i e r o n en b ia n c o de lo s a ta q u e s de lo s in c o n fo rm e s; o tr o s s a l i e r o n e n d e fe n s a y se form o una p o le m ics . Segun S a lv a d o r Novo, p o e ta y d ram a tu rg o , e l grupo e s c o g id o no e r a r e p r e s e n t a t i v e d e l t e a t r o m ex ican o ; so b re to d o S o lo rz a n o y A n to n io E assy, e l d i r e c t o r . A si se e x p r e s s en s u c o m e n ta rio : Ia g e n te de t e a t r o se m u e stra e n e s to s d ia s d is g u s ta d a , p o rq u e h a sa b id o que e n c i e r t o T e a tro de l a s N acio n es, de B a ris , v a a p r e s e n ta r s e p o r p rim e ra v ez en l a H is to r ia U n iv e rs a l un program s que o s t e n t a l a r e p r e s e n ta c io n de M dxico . . . lo s in co n fo rm es a le g a n que S o lo rz a n o , n a c id o 96 en G uatem ala, no e s m ex ican o . Y s e n a la n , p o r a n a d id u ra , que e l d i r e c t o r que v a a m o n ta rla tam poco lo e s . ^ S o lo rz a n o toma p a r t e en l a p o l£ m ica , r i d i c u l i z a n d o e l a r g u m ent o de Novo co n e s t e c o m e n ta rio : Q u ien es no hemos n a c id o e n e s t e s u e lo , p ero hemos e le g id o v i v i r y t r a b a j a r en 6 l , tra ta m o s de c o rre s p o n d e r a l a g e n e ro s a a c o g id a que e l p a l s b r in d a a to d o a q u £ l que puede c o la b o r a r e n e l c r e c im ie n to de un mundo c u l t u r a l q u e se d i l a t a ca d a d la m a s . ^ O tro s d ra m a tu rg o s y c r l t i c o s p a r t i c i p a r o n e n la p o l£ - ra ic a ; e n t r e e l l o s , R a fa e l S o lan a , H e c to r A zar, M arla L u isa M endoza, W ilb e rto C anton y I u i s B a s u rto . S o lan a apoy6 a Novo, d ic ie n d o que l a s e le c c io n de S o lo rz a n o " fu e un g ra n e r r o r , porque su t e a t r o no e s v e rd a d e ra m e n te m e x ic a n o ." C la ro e s t£ , l a c u e s tio n en c u a n to a l o r ig e n g u a te m a lte c o de S o lo rz a n o no d e b ie r a t e n e r l a menor im p o rta n c ia , como lo in d i c a W ilb e rto C an to n : La e x a lta c io n d e lo n a c io n a l, no d eb e l l e v a r s e a ex trem o s como se h a v i s t o en e l c a so de S o lo rz a n o y I& ssy, en e l q u e se re c h a z a a dos v a l i o s o s hom bres d e t e a t r o p o r e l " d e l i t o " de no h a b e r n a c id o en n u e s tr o s u e lo , aunque ^ S a lv a d o r Novo, " T e a tro m exicano e n P a r i s , " N ovedades. a b r i l 7, 1963. ^ " R e s p u e s ta a S a lv a d o r N ovo: U sted no e s M exico, " N ovedades. a b r i l 14, 1963. 97 h a y a n d e d ic a d o lo s me j o r e s a n o s de su v id a a n u e s tr o t e a t r o . "L a e x a l t a c i o n de lo n a c i o n a l " : en e s t a s p a la b r a s e s td la c la v e de to d a l a p o le m ic a ; l a s verem os r e i t e r a d a s en e l c o m e n ta rio de L u is G. B a su rto q u ie n ta m b id n i n s i s t e en que l a s o b ra s y lo s a u to r e s e s c o g id o s no pueden c o n s id e r a r s e como r e p r e s e n t a t i v o s d e l t e a t r o m e x ic a n o : E l d i a que M exico p a r t i c i p e form alm en te en e l T e a tro de l a s N ac io n e s, d eb en h a c e r lo e n mi o p in io n , con a lg u n a o b ra que au n e , a su j e r a r q u i a d ra m d tic a —y no so la m e n te l i t e r a r i a - - u n c o n ju n to de c u a lid a d e s e s p e c t a c u l a r e s que p e rm ita n , a un p u b lic o que no conoce n u e s tr o id io m a, co m p ren d er no s o lo l a a n d c d o ta . . . s in o e s a f u e r z a de c o l o r id o y de v i g o r p l d s t i c o que t i e n e n u e s tr o p u e b lo en s u s d iv e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s .^ Recordem os q u e e s t e c o m e n ta rio y o t r o s ig u a le s h an s a l i d o de la s plum as de unos d ra m a tu rg o s que se i n c l i n a n h a c ia l a p r e s e n ta c i6 n de o b ra s o b j e t i v a s que c a p ta n l a r e a l i d a d e x t e r i o r . E sp e c ia im e n te e s e l c a so de L uis B a s u rto que h a te n id o g ra n d x i t o c o m e rc ia l p orque h a s a b id o c o m p e tir con lo s a r t i f i c i o s d in d m ico s d e l a c in e m a to g ra fla , p o r lo ta n to , h a ganado l a a f i c i o n de l a c l a s e m edia y ^■^W ilberto C anton, " T e a tro m exicano en B a rrs , ” Nove d a d e s , a b r i l 28, 1963, ^ L u i s G. B a su rto , " T e a tro m exicano en E a r i s , " Nove d a d e s , a b r i l 2 8 , 1963. 98 p r o l e t a r i a . Es un t e a t r o que p r e te n d ie n d o s e r r e a l i s t a te rm in a c o n v e rtid o e n m elodram a. E l t e a t r o b a s u r ti a n o : Race u so d e p ro b lem as in m e d ia to s y co n l a a p a r i e n c ia de c r i t i c a r l o s m u e s tra a l p u b lic o m a y o r ita r io lo s a t r a c t i v o s d e lo s v i c i o s y, d espuds d e m o s tra m o s lo s a s p e c to s mds b a n a le s * te rm in a a le c c io n a n d o a c e r c a de lo s p e l i g r o s de e l l o s . De ah x que su s o b ra s r e s u l t e n a c c e s i b l e s a un p u b lic o poco e x ig e n te . lo s a u to r e s de d x ito s como d s te , se g u ram en te se b a sa n en lo que Lope de Vega m a n ife s to , co n e x a g e ra c id n y d e s e n - fa d o , en e l s i g l o XVI: "Y e s c r ib o p o r e l a r t e que in v e n - ta r o n lo s que e l v u lg a r a p la u s o p r e te n d ie r o n ; p orque como lo s paga e l v u lg o , e s j u s t o h a b l a r l e en n e c io p a ra d a r le g u s t o .” Y o lv id a ro n lo que e l g ra n d ram a tu rg o m exicano Ju an R uiz de A la rc 6 n le s a d v i r t i o a l d i r i g i r s e a l v u lg o en l a d e d i c a t o r i a y p ro lo g o a rc h ic o n o c id o s de su s o b r a s : ”A lld v an e s a s co m ed ias; t r d t a l a s como s u e l e s . . . . S i t e d e s a g r a - d a re n , me h o lg a rd de s a b e r que son b u e n a s, y s i no, me v e n g a rd de s a b e r que no lo so n , e l d in e r o que t e han de c o s t a r . " 13 C a rlo s S o lo rz a n o , " E l t e a t r o d e la p o s tg u e r r a en M e x ic o ," H is n a n ia . XLVII (d ic ie m b re , 1 9 6 4 ), 695. 99 Las com edias d e lo p e g an a ro n l a a f i c i o n d e l v u lg o y l a p o p u la rid a d n a c io n a l; la s de A la rc o n tr a s c e n d ie r o n y o b tu v ie ro n l a u n iv e r s a lid a d . Recordem os que tam b id n a d s t e se l e a ta c a b a p o r ho h a b e r n a c id o e n l a p a t r i a en que e l i - g io v i v i r y e s c r i b i r . Ha s id o n e c e s a r io r e p r o d u c ir a lg u n o s de lo s coraen- t a r i o s de l a p o le m ic s, porque s i e s to s d ra m a tu rg o s t u v ie r a n ra z o n en c u a n to a l a p o s ic io n que m a n tie n e n (que S o lo rz an o no puede c o n s id e r a r s e r e p r e s e n t a t i v e d e l t e a t r o m e x ica n o ), e n to n c e s te n d rla m o s que co n fo rm arn o s con t a l o p in io n y c o n c lu ir que e l i d e a l d e S o lo rz a n o , t a n e x p l l c i t o en su s e n s a y o s, no h a lo g ra d o c r i s t a l i z a r s e en su s o b ra s d r a m a ti- c a s . En c i e r t o s e n tid o , d ra m a tu rg o s t a l e s como B a su rto , s i t i e n e n ra z 6 n . l a s o b ra s de S o lo rz a n o no so n r e p r e s e n t a t i v e s d e l t e a t r o m ex ican o ; m e jo r digam os e l t e a t r o m e x i cano c o n v e n e io n a l, c a r a c te r i z a d o p o r la p r e te n s io n de " c a p ta r l a r e a l id a d " con lo s r e s u lt a d o s de u n a cdm ara que c a p ta s o lo lo e x te m o , lo p in to r e s c o , lo b a n a l, s i n i r mds a l l d . Los e s f u e r z o s de S o lo rz an o r e p r e s e n ta n lo que p o d rla s e r e l t e a t r o e n M dxico, s i s e l i b r a r a d e l r e a lis m o in g en u o y de e s e p r e te n d id o " n a c io n a lis m o t e a t r a l . 1 ' N u e stro a u t o r 100 tom a l a r e a l i d a d m ex ican a, su s r i t o s , su p l ^ s t i c a , s u s p ro b lem as y lo s tra n s fo rm a e n una v e rd a d hum ana. Se i n s p i r a e n lo m exicano, p e ro no se d e j a c e g a r a l ex tre m o de o l v i d a r que h a y a lg o m is p r o f u n d o : l a Humanidad co n to d o s su s p ro b lem a s, l a a n g u s tia que to d o s lo s s e r e s d e l mundo p ad e ce n , in c lu s o e l m exicano. La t6 n i c a fu n d am e n tal d e S o lo rzan o e n su o b ra c r i t i c a , como ya hemos e x p lic a d o , e s t d r e g id a p o r u n e s fu e rz o c o n s ta n te de co n v e n ce r a s u g e n e ra c io n d ra m d tic a h is p a n o - a m e ric a n a p a ra que i n s p i r e n su a c tiv i d a d h a c ia te n d e n c ie s que s u p e re n e l n a c io n a lis m o t e a t r a l a n a c rd n ic o que h a p r e - dom inado h a s t a a h o ra . CAPITULO IV CORRIENTES QUE INTEGRAN X A OBRA DE SOLORZANO Nos p a re c e im p o rta n te h a c e r s o b r e s a l i r la s c o r r i e n t e s de p en sam ie n to que hemos o b serv ad o a l h a c e r e l e s tu d lo de la o b ra d r a m ltic a de C a rlo s S o lo rz an o , con e l p r o p o s ito de s e h a l a r l a s e n form a g e n e r a l, p u e s to que e n l a p a r te c o r r e s - p o n d ie n te a l a n i l l s i s de su o b ra a r t l s t i c a ten d rem o s que m o s tra r l a m anera en que s e m a n if ie s ta n d e n tro de l a m ism a. E l E s n £ ritu de Una Raza Cosmica Como hom bre form ado b £ sic am e n te en e l seno de l a U ni- v e r s id a d N a c io n a l Autonoma de M exico, s u e s p f r i t u ha a s im i- la d o la s a s p ir a c io n e s fu n d a m e n ta le s de lo s que han te n id o a su c a rg o l a fu n c io n r e c t o r a de l a u n iv e r s id a d , a f i n de l l e v a r a cabo la re fo rm a m o ra l, i n t e l e c t u a l e id e o lo g ie s de l a n a c io n m ex ican a, encauzA ndola h a c ia l a co m p ren sio n de su p r o p ia r a z a p a ra d esp u £ s h a c e r la su m irse en l a g ra n p a t r i a h isp a n o a m e ric a n a , y de a h l a l mundo e n te r o . 101 102 A n u e s tro j u i c i o , la fo rm a c io n de S o lo rz a n o r a a n if ie s ta muy b ie n lo s i d e a l s e e x p u e sto s p o r uno d e lo s r e c t o r e s mas co n n o tad o s d e l a U n iv e rsid a d N ac io n al d e M exico: n o s r e f e - rim os a Jo s£ V asco n celo s q u ie n en e l d is c u r s o que p ro n u n c ia a l tom ar c a rg o de su p o s i t i o n como r e c t o r , d e fin e a lg u n o s c o n c e p to s d e s u p o l f t i c a e d u c a tiv a e n r e l a c i o n con l a misma; e n t r e £ s to s , en co n tram o s e l s i g u i e n t e c o n c e p to : Las r e v o lu c io n e s contem p o rd n eas q u ie r e n a lo s s a b io s y q u ie re n a lo s a r t i s t a s , p e ro a c o n d ic io n de que e l s a b e r y e l a r t e s ir v a n p a ra m e jo ra r l a c o n d ic io n de lo s hom- b re s . El s a b io que u s a d e su c i e n c i a p a ra j u s t i f i c a r l a o p re s io n y e l a r t i s t a q u e p r o s titu y e s u g en io p a ra d i v e r - t i r a l amo in j u s t o , no s o n d ig n o s d e l r e s p e to de su s s e m e ja n te s , no m erecen l a g l o r i a . La c la s e de a r t e que e l p u e b lo v e n e ra e s e l a r t e l i b r e y m a g n lfic o de l o s g ra n d e s a l t i v o s que no b an co n o cid o s e n o r n i b a je z a . C a rlo s S o lo rzan o , s i n h a c e r a l a r d e de m o ra liz a d o r, n i de e s c r i t o r dogm dtico, n i de apegado a lo s c o n v e n c io n a lis - mos n a c i o n a l i s t a s s u p e r f i c i a l e s , ha h ech o suyos lo s c o n c e p to s e x p re s a d o s en l a c i t a a n o ta d a . De una m anera s u t i l , d e n tro d e l c o n te n id o de s u o b ra d ram A tic a, hace p e n s a r a l a u d it o r i o y v i v i r s e n tim ie n to s p ro f u n d o s que rem o n tan a l o y en te d e s d e lo s m o tiv o s n a c io n a le s h a s t a un mundo u n i v e r s a l o co sm ic o . Bo l e t I n de l a U n iv e rs id a d . O reano d e l De p a r t am ent o U n iv e r s it a r io y de B e lla s A rte s . Epoca IV, I (a g o s to , 1920), 7-13. 103 O tro a s p e c to d e l p e n sain ie n to v a s c o n c e lia n o so b re e l p o r v e n ir d e una r a z a co sm ica en e l c o n tin e n te arae rican o , se e x p re s a a s ! : . . . te n ie n d o en c u e n ta que e n lo s tie rap o s p r e s e n te s s e o p e ra u n p ro c e so que tie n d e a m o d if ic a r e l s is te m a de o r g a n iz a c io n de lo s p u e b lo s , s u s titu y e n d o l a s a n tig u a s n a c io n a lid a d e s . . . y a f i n de q u e lo s m ex ican o s te n g a n p r e s e n te l a n e c e s id a d de f u n d ir s u p ro p ia p a t r i a co n l a g ra n p a t r i a h isp a n o a ra e ric a n a q u e r e p r e s e n ta r d una nueva e x p r e s io n de lo s d e s tin o s hum anos; s e r e s u e lv e que e l escu d o de l a U n iv e rs id a d N a c io n a l c o n s i s t i r d e n un mapa de l a A m erica L a tin a con l a le y e n d a : Por Mi Raza H ab lard E l E s p l r i t u ; que s i g n i f i c a e s t e lem a l a c o n v ic c io n de que l a r a z a n u e s tr a e la b o r a u n a c u l t u r a de te n d e n c ia s n u e v a s, de e s e n c ia e s p i r i t u a l lib d r r ir a a .^ E l e s p i r i t u , l a f r a t e m i d a d y l a v i s i o n re a lm e n te u n i v e r s a l d e l a r a z a cd sm ica se r e f l e j a n ta ra b ie n e n l a o b ra d ra m d tic a de S o lo rz a n o , porque lo s p ro b lem as, tem as y m o ti- v o s que se n o ta n en e l l a pueden s e r a p lic a d o s a c u a lq u ie r p u eb lo o r a z a d e l g lo b o . Es muy s i g n i f i c a t i v o que o t r o de lo s r e c t o r e s de l a u n iv e r s id a d , p a r ie n te p o l i t i c o d e n u e s tr o e s c r i t o r , don A n to n io Caso, p re c o n iz a tam b id n , e n su p o l l t i c a e d u c a tiv a de l a U n iv e rs id a d , c o n c e p to s que a p a re c e n c la ra m e n te s o s t e - n id o s e n l a o b ra de S o lo rz a n o , como In tim a c o n v ic c io n d e O B o le tI n de l a U n iv e rs id a d . Organo d e l D epartam ento U n i v e r s i t a r io v de B e lla s A rte s . Epoca X V , I ( j u l i o , 1 9 2 1 ), 2 1. 104 s u e s p l r i t u f i l o s o f i c o y a n tid o g m iltic o . Veamos l a s i - g u ie n te c i t a de Case que a p a re c e en un e s tu d io r e f e r e n t e a l a U n iv e rsid a d N a c io n a l: No: la U n iv e rs id a d N a c io n a l no puede s e r s e c t a r i a , n i p re g o n a r e n su s a u l a s e l escam o teo de l a f i l o s o f l a , de l a u n ic a f i l o s o f l a , de l a m e t a f l s i c a . En e l misrao e s tu d io a l c u a l n o s acabam os de r e f e r i r , H er nan d ez Luna a firm a tam b i^ n que Caso s e c u id 6 de c e r r a r l a s p u e r ta s de l a U n iv e rs id a d N a c io n a l a to d o dogm atism o, ex p re sa n d o a s ! e l e s p l r i t u d v id o de l i b e r t a d que c a r a c t e - r i z o to d a su v i d a . De a c u e rd o con l a s id e a s p o s tu la d a s so b re u n n a c io - n a lism o a m p lio , capaz de e x te n d e r s e y f u n d ir s e co n p u e b lo s de o t r a s l a t i t u d e s , C a rlo s S o lo rz a n o , en l a m a y o rla de su s o b ra s , r e a l i z a una la b o r i n t e g r a l de n a c io n a lid a d e s , p a r - tie n d o de lo p a r t i c u l a r m ex ican o . En e s t a form a d e ja l a p u e r ta a b i e r t a a lo s que ab o g an p o r un t e a t r o n a c i o n a l i s t a p a ra que puedan b u s c a r a lg u n v e s t i g i o de lo n a c io n a l que a e l l o s l e s s a t i s f a g a . S in em bargo, su p o s ic io n no e s m£s que u n p u n to de p a r tid a o apoyo p a ra re m o n ta rs e a una 3 Juan H em dndez Luna, ”l a U n iv e rsid a d N a c io n a l de M e x ic o ," C uadem os A m ericanos, X ( s e p tie m b r e - o c tu b r e , 1 9 5 1 ), 195. 105 n a c io n a lid a d h isp a n o a m e ric a n a q u e in c lu y e a l mismo M exico. Bor e s t o , querem os a n o t a r que t a l te n d e n c ia e s una de l a s c o r r i e n t e s de p en sam ie n to que in te g r a n l a o b ra de n u e s tr o d ra ra a tu rg o . la Irnagen V e n e ra b le de Unamuno E n tre lo s p e n s a d o re s e u ro p e o s que m is h an e j e r c i d o una i n f l u e n c ia p o s i t iv a e n la o r i e n t a c i o n f i l o s o f i c a de S o lo r zano e s t l don M iguel d e Unamuno. Bero no s e c r e a q u e e s t a i n f l u e n c i a e s l a d e l t i p o m eram ente de s e g u im ie n to s e r v i l , pues s i a s ! f u e r a , poco v a l o r t e n d r l a l a b u sq u ed a d e a lg o p o s tiz o o de segunda mano, en l a o b ra d e u n e s c r i t o r que co n sid eram o s r e v e s tid o de u n a r e c i a p e r s o n a lid a d l i t e r a r i a , in c a p a z d e p l a g i a r . Lo que h a su c e d id o e s que S o lo rz a n o , a l a d m ira r p ro fu n d am en te a Unamuno, lo h a com prendido, ha d ig e r id o s u p en sa m ie n to , lo h a a s im il id o y h a s id o ca p az de r e - c r e a r e s e p e n sam ie n to p a ra e n t r e g a r lo como p r im ic ia e n te ra m e n te p e r s o n a l, im p reg n ad a d e l e s p l r i t u unam uniano. S i e n 61, Unamuno pudo fe c u n d a r l a p o te n c ia an im ad o ra, su b y a c e n te en lo m is p ro fu n d o d e su s e r , e s porque y a e s - ta b a l a t e n t e en s u i n t e r i o r e l p en sam ie n to que d e s p u ls torao form a con v e rd a d e ra o r i g i n a l i d a d . 106 Como a tr a v d s de l a o b ra de S o lo rz a n o te n d re m o s que r e f e r i m o s a su p en sam ie n to f i l o s 6 f i c o en r e l a c i o n con don M iguel de Unamuno, creem os de im p r e s c in d ib le v a l o r p r e - s e n t a r dos docum ent os acad d m ico s que l e s i r v i e r o n p a ra a d q u i r i r lo s g ra d o s u n i v e r s i t a r i o s en l a U n iv e rs id a d N ac io n a l . E lio s s o n : Del s e n tim ie n to de lo p l d s t i c o e n l a o b ra de Unamuno ( t e s i s p a ra l a L ic e n c ia tu r a ) y E so eio d e n o v e la s ( d i s e r t a c i o n d o c t o r a l ) . Ya e s to s d os t l t u l o s h a b la n por s£ mismos de l a a d m ira c i6 n tem p ran a que m a n ife s to p o r e l p en - s a d o r v a s c o . E fe c tiv a m e n te , e n e l p rim e r en say o que hemos c i ta d o observam os un a c o p io ab u n d an tx sim o de re c u e rd o s y p e n sa m ie n to s o r ig in a d o s a tr a v e s de l a i n t e r p r e t a c i o n d e l p en sam ie n to de su m a e s tro . E l V anguardism o L i t e r a r i o v F o d tic o Como s x n t e s i s de n u e s tr a s l e c t u r a c c u id a d o s a s de la o b ra d e C a rlo s S o lo rz an o y de la s r e f le x io n e s s o b re su c o n - te n id o p red o m in a n te , hemos lle g a d o a l c o n v e n e im ie n to de que to d a e s t d o r ie n ta d a d e n tr o de l a n a t u r a le z a r e v o lu c io n a r ia de l a s c o r r i e n t e s de v a n g u a rd ia . Aunque sabem os que e l te rm in o 'V a n g u a rd ia " e s dema- s ia d o co n o cid o p o r lo s e s p e c i a l i s t a s en e l campo de la s 107 le tr a s , no podemos p rescin d ir de re fe rim o s a l concepto sig n ific a tiv o de reforma e innovacion que lo s h isto ria d o re s d el a rte li te r a r i o le dan a e s te vocablo. A nuestro ju ic io , en e ste sentido, la definiciA n que capta m ejor su tendencia ideologica, es la de expresar "lo mis audaz, lo mis a r r ie s - gado, la aventura m A s adelantada, e l mayor riesg o ; como la s vanguardias m ilita re s con alguna sig n ific a c io n bA lica."^ E l movimiento vanguardista nace a ra lz de la primera guerra mundial, cuando e l e s p lr itu del hombre se conmueve h asta lo m A s hondo de su p siq u is y confronta e l problema d el desmoronamiento de los v alo re s que h asta entonces habla tenido como absolutos. Es e l perxodo h is to ric o que da a luz una se rie de "ismos" ta n to en los aspectos c ie n tx fic o - filo so fic o s, p o lx tico -so cia les como a rtx s tic o s , los cuales estAn ligados por la nota comun de reforma e innovacion, como ya dijim os an tes. Pero no es sino h a sta despuAs de la segunda guerra mundial cuando la c r is is e s p ir itu a l se agu- diza y las co rrie n te s de pensamiento que hablan logrado sobrevivir a la primera hecatombe, se fo rta le c e n y toman vigencia en todas las Areas de la culture conterapor Anea. ^Juan G u e rre ro Zamora, H is t o r i a d e l t e a t r o contem oo- rA neo. 4 tom os (B a rc e lo n a , 1 9 6 1 -1 9 6 7 ), I , 3 . 108 N u e stro o b je tiv o no e s h a c e r a q u l una l i s t a d e to d o s lo s "ism os*1 que a p a re c e n en la s p r e c e p tiv a s l i t e r a r i a s , s in o e l de p r e s e n ta r l a s c o r r i e n t e s v a n g u a r d is ta s que hemos h a lla d o e n l a o b ra d e C a rlo s S o lo rz a n o . E l E x n resio n ism o D en tro de l a s num erosas te n d e n c ia s que s u rg e n en e l m ovim iento de v a n g u a rd ia querem os s e n a la r la d e l e x p r e s io - nism o q u e, como sabetnos, p r e s e n ta d iv e r s a s m a n ife s ta c io n e s en e l a r t e . Ante una £poca e s tre m e c id a en su s fundam entos p o r l a hecatom be a p o c a l l p t i c a d e l a g u e r r a , e l hom bre lle g a a s e r un problem s p a r a s i mismo; de a h l que b u sq u e an g u s- tia d a m e n te e l s e n tid o de su e x i s t e n c i a . Como r e s u l t a d o de e s to a n o ra e l r e t o m o a l alm a, a lo s v a lo r e s hum anos y e s p i r i t u a l e s que u n a s o c ie d a d b u rg u e s a , l l e n a d e c o n v e n c io - n a lism o s cuya to n ic a fu n d am e n tal e s p o n er d em asiad o 4 n f a s is en lo s e fim e ro s b ie n e s m a t e r i a l e s , no le h a p o d id o s a t i s - f a c e r . E l e x p re s io n is m o , in ic ia d o e n A lem ania d u r a n te la segunda d£cada d e n u e s tr o s i g l o , t i e n e su o r ig e n e n la i n - q u ie tu d de una g e n e ra c io n b e l i g e r a n t e que e x p r e s s , en la l i t e r a t u r a , su a n g u s tia p e rs o n a l y su s p re o c u p a c io n e s de o rd en r e l i g i o s o y s o c i a l . Segun lo d e n o ta e l v o c a b lo , 109 tie n d e a e x p r e s a r to d o c u a n to p e r tu r b a y conmueve e l f u e r o in tim o d e l hom bre. Es una r e a c c io n c o n tr a e l im p re sio n ism o y e l re a lis m o s u p e r f i c i a l d e l s i g l o XIX. En l a c o r r i e n t e d e l im p re sio n ism o no se l l e g a r a mils que a co n o c er l a m a sc a ra de lo s o b je to s , l a s p e rs o n a s y l a s c o s a s , p e ro n unca s u e s e n c ia . A e s t o u ltim o e s lo que a s p i r a e l e x p re s io n is m o . R e la c io n a d o con e l c o n c e p to de "m a sc a ra y r o s t r o , " rep ro d u cim o s e s t a s p a la b r a s d e U s e T. M. d e B rugger en su o b ra T e a tro alem an e x n r e s i o n i s t a : En e l a r t e m oderno en g e n e r a l, y en e l t e a t r o e n e s p e c i a l , p a re c e p red o m in ar u n a a c t i t u d comun: se p re te n d e l l e g a r a l d e sen m a sca ra m ien to d e l hom bre, lo c u a l im p lic a , en un p ro c e s o m&s hondo au n , l a p re g u n ta p o r e s t e hom bre d e n tr o de un mundo que en lo s a s p e c to s p s iq u ic o , s o c i a l y o n to lo g ic o se h a v u e l to in s e g u ro , i n e s t a b l e y lle n o de m ie d o s e x p l ic a b le s y de a n g u s tia s no d e te rm in a b le s con e x a c t i t u d . . . . A menudo, e l g r i t o d e s e s p e ra d o que ha h ech o o i r en e l a r t e y co n 4 n f a s is e s p e c i a l en e l t e a t r o , h a p ro v e n id o de u n a in tim a n e c e s id a d de d e s t r u i r l a c ap a d e m e n tir a s t a l como l a h a b ia t e j i d o l a r u t i n a c u b rie n d o con e l l a l a e s e n c ia r e a l h a s t a que e s t a u ltim a d e s a p a r e - c i e r a b a jo lo s c o n v e n e io n a lism o s de to d a la y a . E ste g r i t o , en e l fo n d o , ha v e n t i la d o una y l a misma p r e g u n ta : ^Qu£ e s e l hom bre y c u i l e s su ra is io n v e rd a d e ra ? E l e x p re s io n is m o no e s p ro p iam e n te una e s c u e la con su s norm as y r e g ia s q u e s o lo se m o d ific a n y v a r i a n seg u n e l ~*Ilse T. M. d e B ru g g er, T e a tro alem an e x n r e s i o n i s t a (Buenos A ire s , 1 9 5 9 ), p ig s . 1 3 -1 4 . 110 tem peram ento in d i v i d u a l . A l s e r un m ovim iento de e x t r a c - c io n ro m A n tica, p a r te d e l yo c r e a d o r , de l a p e r s o n a lid a d s o b e ra n a d e l a r t i s t a . Y e s p re c is a m e n te e s e c a rA c te r suyo, ta n e s e n c ia lm e n te s u b je tiv o y p e r s o n a l, e l que im pide que se pueda h a b l a r de un e s t i l o u n i t a r i o . E x p resio n ism o e s un c o n c e p to c o l e c t iv o que com prende m a n if e s ta c io n e s p l A s t i - c a s de muy d iv e r s e in d o le , p e ro q u e tie n e n to d a s e l l a s en comun e l afA n d e p r o fu n d iz a r y e s p i r i t u a l i z a r l a c r e a c io n a r t i s t i c a . Nos h a s id o n e c e s a r io p r e s e n ta r unos c u a n to s c o n c e p to s r e la c io n a d o s con e l e x p re s io n is m o , a f i n de c o n s ig n e r una s e r i e de e le m e n to s c a r a c te r i z a d o r e s d e l m ismo, lo s c u a le s hemos e n c o n tra d o d is p e r s o s , a q u i y a l i a , d e n tr o de l a s o b ra s que t r a t a n de e s t a m a te r ia y tam biA n de l a o b ra , en p a r t i c u l a r , d e l e s c r i t o r a q u ie n estam o s d e d ic a n d o e l e s t u d io a n a l i t i c o d e l p r e s e n te t r a b a j o . No podiam os p r e s c i n d ir de e s t a c o n n o ta c io n , p u e s to que uno de n u e s tr o s o b je tiv o s e s e l de m o s tr a r l a p r e s e n c ia in c o n fu n d ib le d e l e x p r e s io nism o de C a rlo s S o lo rz a n o , t a n t o en l a id e o lo g ia , l a e s - t r u c t u r a , l a e s t e t i c a y l a te c n i c a de s u o b ra , como en su a c t i t u d s e l e c t i v e de lo s tem as y m o tiv o s que l a i n s p i r a n . A c o n tin u a c io n o frecem o s una l i s t a de a lg u n o s e le m e n to s Ill p re d o m in a n te s, de lo s c u a le s n o s s e rv ire m o s a l i n te m a m o s en e l a n £ l i s i s r e s p e c tiv o . 1. Uh a d e n tra m ie n to a l fo n d o p r im o r d ia l d e l alm a hum ana. E x p resa lo que en l a v id a q u ed a in e x p re - s a d o : e l s u b c o n s c ie n te , e l i n s t i n t o y su s im p u l- s o s . D e la ta l a s f u e r z a s d e l i n s t i n t o i r r e f r e n a b l e , lu c h a s anxm icas d e l f u e r o fn tim o . 2 . Es un a r t e com prom etido con e l hombre que se b a s a en un nuevo hum anism o. 3 . T o n ica u n i v e r s a l . 4 . R s b e lio n c o n tr a l a s o c ie d a d b u r g u e s a : s u t r i v i a l i - d ad , su m a te r ia lis m o . 5 . I n te n to de re fo rm a i n t e g r a l e n to d o s lo s dom inios d e l hom bre y su v id a . R e v is io n de lo s p r i n c i p i o s m o ra le s a n t e s a c e p ta d o s como a b s o lu to s . 6. A nsia de l i b e r a c i o n . 7. H a s tfo de u n a c i v i l i z a c i o n h u e r a , m e c^ n ic a. 8. E x p re sio n p le n a de a n g u s tia s y de l a s i n q u i s i c i o - n e s so b re e l d e s tin o d e l hom bre. 9 . R eaccio n c o n tr a e l r e a l i s m o - n a t u r a l i s t a , e l im p re s io n is m o : A rte no im i t a t iv o ( c r e a t i v o ) . Sum ision de la n a t u r a le z a a l a v o lu n ta d a r t i s t i c a d e l hom bre. 10. C om binacion de lo r e a l e i r r e a l . 11. E x p re s iv id a d s u g e re n te r e v e la d o r a d e l fondo de lo s p ro b lem as hum anos. 12. A rte de s i n t e s i s , de s e l e c t i v i d a d . No a n a l l t i c o como e l d e l re p r e s e n ta c io n is m o , s in o id e o g r d f ic o ( s u g ie r e i d e a s ) . 112 13. A rte h i p e r b 6 l i c o : g r o te s c o , d e d e fo rm a c io n ; e s p l r i t u a l i z a d o r o a s c d p tic o h a s t a l a a b s t r a c t i o n . 14. A rte s im b o lic o : p e r s o n a je s g e n d ric o s que r e p r e - s e n ta n a r q u e tip o s de l a hum anidad. 15. Trama d e s p o ja d a de to d a a n d c d o ta : a r t e e s q u e - m d tic o . 16. En e l e s c e n a r i o : s e re d u c e a un r e c i n t o c a s i desnudo que r e c i b e su fis io n o m la de l l n e a s c u rv a s y r e c t a s . 1 7 . En l a lu m in o td c n ic a : em pleo d e l c la r o s c u r o , penum bra, som bras, n i e b l a s ; lu c e s que e n fo c a n o su b ra y a n lo s ra s g o s e s e n c i a l e s d e l a a c c io n . 18. E l u so de lo s c o lo r e s como s lm b o lo s . 19. S onidos de hondo s ig n i f ic a d o s im b d lic o : m u sica y r u id o . 2 0 . U t i l i z a c i o n de e x c la m a c io n e s, f r a s e s n o ra in a le s con a lc a n c e h lm n ic o . 2 1 . En e l d id lo g o : s u c e s lo n de r d p l i c a s y u x ta p u e s ta s s in nexo c o p u la tiv o ; a h o rro a b s o lu to de p r e p o s i- c io n e s y c o n ju n c io n e s ; e l em pleo de e s t r i b i l l o s p a ra e x p r e s a r l a m o n o to n ia. Con e s t a s a n o ta c io n e s p reten d em o s e n f o c a r e l a n d l i s i s de l a o b ra de S o lo rz a n o en e l a s p e c to de s u e x p re s io n is m o . El E x is te n c ia lis m o Cuando hablam os d e l e x p re s io n ism o como un m oviraiento i n t e g r a n t e de v a n g u a rd ia en e l a r t e , n o s r e fe rim o s a l p ro - blem a d e l a conm ocion e s p i r i t u a l que e x p e rim e n ta e l hombre 113 a n te l a s c o n s e c u e n c ia s de l a p rim e ra y segunda g u e r r a m u n d ia le s . D ijim os ta m b i^ n , e n t r e o t r a s c o s a s , q u e £ s te b u sc a a n g u s tia d a m e n te e l s e n tid o de su e x i s t e n c i a , a n te la i n u t i l i d a d de lo s v a l o r e s e x a lta d o s p o r una s o c ie d a d i n - cons i s t e n t e con lo s p r i n c i p i o s que p reg o n a. A l mismo te n o r d e l e x p re s io n ism o su rg e o t r a c o r r i e n t e v a n g u a r d is ta que ten d rA hondas r e p e r c u s io n e s e n l a l i t e r a - t u r a , l a r e l i g i o n y l a f i l o s o f i a : n o s r e fe rim o s a l e x i s - te n c ia lis r a o . Es un h ech o p o r to d o s co n o cid o q u e e l e x i s - te n c ia lis m o , como m o v im ien to , s u r g io en F ra n c ia d esp u ^ s de l a segunda g u e rra m u n d ia l. Se b a s a b a en lo s p r i n c i p i o s fo rm u lad o s p o r J e a n -P a u l S a r tr e en su s e n sa y o s f i l o s o f i c o s ; s i n em bargo, la s f u e n te s o r i g i n a r i a s se e n c u e n tra n en l a fen o m en o lo g ia alem ana y en lo s p o s tu la d o s d e l f i l o s o f o d an £ s, S dren K ie rk e g a a rd , la n a tu r a le z a e c l ^ c t i c a de e s ta c o r r i e n t e no p e rm ite d e f i n i r l a como una e s c u e la , n i re d u - c i r l a a n in g u n g ru p o d e p r i n c i p i o s p re d e te rm in a d o s . E fe c - tiv a m e n te , lo s t r e s e s c r i t o r e s que in v a ria b le m e n te a p a re c e n en to d a l i s t a de e x i s t e n c i a l i s t a s , J a s p e r s , H eid eg g er y S a r t r e , no co n c u e rd an en muchos a s p e c to s de l a d o c tr in a que s o s tie n e n . En e f e c t o , hay c a s i t a n t a s v a r ie d a d e s de e s te "ism o" como e s c r i t o r e s a lo s c u a le s se l e s a p l i c a e s te 114 v o c a b lo , y a lg u n o s re c h a z a n que lo s c a ta lo g u e n d e n tro de t a l d e n o m in a tio n . Se p r e s e n ta ta m b iln o tr o p ro b le m a : rauchos d e e l l o s p e r te n e c e n a d i f e r e n t e s c re d o s r e l i g i o s o s . A s! teneraos e l c a s o d e lo s c a to lic o -ro m a n o s , G a b rie l M arcel y Ja c q u e s M a rita in ; e l de lo s te o lo g o s p r o t e s t a n t e s , E aul T i l l i c h y N ic o la s B erdyaev; y e l d e l te 6 lo g o ju d lo , M a rtin B uber. E l hecho d e que d e n tro d e l m ovim iento e x i s t e n - c i a l i s t a haya p e r s o n a lid a d e s que p e rte n e z c a n a d i f e r e n t e s c r e e n c ia s r e l i g i o s a s , e s o tr o f a c t o r que im p id e c a r a c t e r i - z a r l o como una e s c u e l a . lo u n ic o que se puede a f ir m a r e s que e n t r e to d a l a v a r ie d a d de m a tic e s que s e p re s e n ta n d e n tro d e l p en sa m ie n to de su s p a r t i d a r i o s , l a u n ic a c a ra c te - r l s t i c a e s e n c i a l que lo s une e s su f e r v e n te in d iv id u a lis m o . Como m u e s tra de lo que acabam os de a f ir m a r , acudim os a l a s i g u i e n t e c i t a q u e e x p re s a co n m ayor c l a r i d a d e s t a c a r a c t e - r l s t i c a : The re fu s a l to belong to any school of thought, the rep u d iatio n of the adequacy o f any body o f b e lie fs what ever, and e sp e c ia lly of systems, and a marked d is s a tis fa c tio n with tr a d itio n a l philosophy as su p e rfic ia l, academic, and remote from lif e - - th a t is th e h eart of e x iste n tia lism . ® ^ W a lte r Kaufmann, E x is te n tia lis m from D ostoevsky to S a r tr e (C le v e la n d , 1 9 6 5 ), p . 12. 115 H a sta a h o ra hemos p re s e n ta d o una id e a g e n e r a l a c e r c a d e l e x i s te n c ia l is m o , como e l u m b ral que h a d e s e r v ir a o s p a r a d a r A n fa s is a o tr o a s p e c to que e x c lu y e su n o m in acio n d e e s c u e l a . En e s t e s e n tid o , e n c o n t r a s t e c o n lo s c i ta d o s a n te r io r m e n te , tenem os o tr o s r e p r e s e n t a n te s que son a t e o s : J e a n -R a u l S a r tr e , Simone de B e au v o ir y A lb e r t Camus. Y a p e s a r d e e l l o , so n A sto s lo s q u e mAs han c o n tr ib u id o a l a d i f u s i o n de l a s id e a s e x i s t e n c i a l i s t a s , e s p e c ia lm e n te en l a l i t e r a t u r a . De e s t a t r i a d a , e l que mAs n os i n t e r e s a e s A lb e r t Camus, p o r e s t a r r e la c io n a d o in tim a m e n te con l a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o en la c u a l hemos e n c o n tra d o un p a r a - le lis m o v i s i b l e , ta n t o en l a tA c n ic a como e n l a te m A tic a y l a id e o lo g la d e l a u t o r f r a n c o s . Ademas, querem os s e n a la r ta m b ie n l a in f l u e n c i a e x i s t e n c i a l i s t a que don M iguel de Unamuno h a e j e r c i d o e n S o lo rz a n o . En e s t a form a e s ta re m o s e n c o n d ic io n e s d e re to m a r lo s c o n c e p to s a n o ta d o s cuando e n tre m o s en e l a n A li s is e i n t e r p r e t a c i o n de l a o b ra de n u e s tr o e s c r i t o r . Queda s e n a la d o e l hecho d e que e x i s t e n num erosas v a r i a c i o n e s de e s t e "ism o "; s i n em bargo, h ay a lg u n o s p u n to s d e c o n c o rd a n c ia , c a r a c t e r i s t i c a s b A sic a s, q u e fija re m o s a c o n tin u a c io n . No o b s ta n te , habrA que t e n e r e n c u e n ta que 116 lo s tem as b o sq u e ja d o s a q u l so n a p l i c a b l e s e n g ra d o s r e l a - t i v o s , seg u n cad a e x i s t e n c i a l i s t a p a r t i c u l a r . E s ta s c a r a c te r i z a c io n e s s e rd n n u e s tr o p u n to de p a r t i d a , ex a m i- nando c u d n ta s de e l l o s se m a n if ie s ta n y qud rn a tic e s p a r - t i c u l a r e s c o b ra n , a l a d e n tr a r n o s e n l a o b ra c r e a t i v a de S o lo rz a n o : 1. La e x i s t e n c i a p re c e d e a l a e s e n c ia . E l hombre p a r te de l a e x i s t e n c i a como b a se r e a l ; a tr a v d s d e e l l a se v a r e a liz a n d o a s i mismo h a s ta c o n s t i t u i r l a e s e n c ia de su p r o p ia in d iv id u a lid a d . No se c r e e e n l a p r e d e s tin a c io n . 2 . l a ra z 6 n e s im p o te n te p a ra p e n e tr a r lo r e c 6 n d ito de l a v id a humana. E ste p o s tu la d o in c lu y e dos a s p e c to s que lo e x p l i - c a n : l a ra z d n humana e s d d b il e im p e rf e c ta ; p o r lo t a n t o e s im p o te n te p a ra e x p l i c a r lo i n e x p l i c a b le ; h a y e s ta d io s o s e u ro s e in s o n d a b le s en l a v id a hum ana: lo s i r r a c i o n a l e s . 3 . El re c h a z o de la s c r e e n c ia s e n l a s v e rd a d e s a b s o - l u t a s . 4 . La e n a je n a c io n y l a a l i e n a c i o n . La e n a je n a c io n c o n s is te en d e j a r de s e r lo que a u td n tic a m e n te se e s ; im p lic a u n a v a s a lla m ie n to que lo s e x i s t e n c i a l i s t a s t r a t a n d esd e u n d n g u lo mucho mds In tim o , e s d e c i r , p a r tie n d o de l a s r e l a - c io n e s e n t r e e l in d iv id u o y e l mundo. E ste a v a - s a lla r a ie n to se impone d esd e a f u e r a p o r m edio de t^ c n ic a s muy s u t i l e s a f i n de que e l in d iv id u o a d o p te un s e r d i s t i n t o a d l p a r a que se c o n v ie r ta en o t r a c o s a . E l s e r humano h a d e c lin a d o su n a tu - r a l e z a p r o p ia p a ra tr a n s f o r m a r s e en un p u ro 117 o b je to . E s ta r e n a je n a d o e s e s t a r e s c la v iz a d o . La e n a je n a c i6 n e s d o le n c ia p ro p ia d e l imindo b u r - g u £ s, e n q u e l a s m o d a lid a d e s d e l t r a b a j o p o r c u e n ta d e o t r o s y e n b e n e f i c io d e o tr o s d e s p o ja a l hombre d e su d ig n id a d de p e rs o n a . La l i t e r a t u r e r e f l e j a l a e n a je n a c io n e n l a m anera como p in ta n lo s n o v e l i s t a s y lo s d ra m a tu rg o s a l hombre e n a je n a d o : En e s t e tem a de l a e n a je n a c io n e x i s t e o t r o m a tiz que e s e l d e l a a l ie n a c io n , cuyo s ig n i f i c a d o i n - d ic a a le ja m ie n to . Es p o r e s t o que cuando e l hombre se a l e j a de D ios, d e l a n a tu r a le z a , de su p ro jim o —e l h o m b re--y de s i mismo, se e n c u e n tr a v a c io , d e s p r o v is to de to d o apoyo. Eh e s t a s i t u a - c io n s e p r e c i p i t a en e l ab ism o de l a Nada, que lo hunde e n e l pesim ism o y en l a d e s e s p e ra c io n que lo conducen a la m£s a n g u s tio s a s o le d a d . 5 . La Nada y l a s o le d a d son o tr o s tem as d e l e x i s t e n c i a lis m o . 6 . La r e s p o n s a b ilid a d d e l hom bre. Segun lo s e x i s t e n c i a l i s t a s e l hombre e s re s p o n - s a b le d e to d o lo que h a c e ; p o r lo t a n t o ponen £ n f a s is e n l a r e s p o n s a b ilid a d que 6 s te t i e n e p a ra d e c i d i r p o r s i mismo, e s c o g ie n d o e n t r e s it u a c i o n e s que l e o b lig a n a a c t u a r . 7. La a n g u s tia . Cuando e l hombre re c o n o c e que e s t£ o b lig a d o a d e c i d i r , y p e s a l a s c o n s e c u e n c ia s de s u d e c is io n , l e p ro d u ce a n g u s tia . 8 . E l m iedo a l a l i b e r t a d . Como c o n s e c u e n c ia d e l a l i b e r t a d que e l hom bre t i e n e p a r a d e c i d i r , se o r i g in a e l m iedo de h a c e r u so d e e s a l i b e r t a d . 118 9 . Ia v o lu n ta d . Eara h a c e r u so de l a l i b e r t a d e l hom bre n e c e s i t a una v o lu n ta d c o n s c ie n te , cap az d e l l e v a r a cabo l a s d e c is io n e s h a s ta l a s m lxiraas c o n s e c u e n c ia s . Cuando h a lo g ra d o h a c e r e s t o , se r e a l i z a p le n a - m ente a s i mismo s in d e p e n d e r de f u e r z a s e x t e m a s . 10. Ia l i b e r t a d . Es un tem a q u e s u b o rd in a a to d o s lo s dem as. Los tem as b o s q u e ja d o s a n te r io r m e n te im p lic a n , ya s e a l a p e rd id a de l a l i b e r t a d d e l hom bre o l a am enaza a e l l a . Todo e x i s t e n c i a l i s t a , de c u a lq u ie r t e n - d e n c ia que s e a , e s t£ p reo cu p ad o p o r e x te n d e r lo s l i m ite s d e l a l i b e r t a d humana, l a c u a l s e d i r i g e a com prender to d o s lo s o rd e n e s d e l a e x i s t e n c i a . D entro d e l tem a de l a l i b e r t a d en co n tram o s m a tic e s d i f e r e n t e s , de a c u e rd o con e l e s c r i t o r que l a i n t e r p r e t a : ( a ) En un u n iv e rs o s i n s e n tid o , l a l i b e r t a d e s una m a ld ic io n , no h a b ie n d o un D ios que d£ s e n tid o a l a v id a , p o rq u e e l hom bre est& "condenado" a a c e p t a r su r e s p o n s a b ilid a d in d iv id u a l p a ra su p ro p io d e v e n ir . E s te f a r d o s e h a c e m£s p esad o a l d a rs e c u e n ta que a l d e c i d i r p o r s i mismo, d e c id e p o r lo s dem ^s. (b ) Cuando e l hombre re h u y e e l u so de s u l i b e r t a d r e n u n c ia a su d ig n id a d hum ana. ( c ) E l s e n tid o de c u l p a b il id a d e s o r ig in a d o p o r e l u so d e la l i b e r t a d , a l m e d ir l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a d e c is io n . Con e s to damos p o r te rm in a d o e l b o s q u e jo de tem as e x i s t e n - c i a l i s t a s . 119 E l P sic o a n a lism o Deseamos r e c o r d a r que e l e x p re s io n is m o , n a c id o a r a l z de l a p rim e ra g u e r r a m u n d ia l, he te n id o l a p re o c u p a c i6 n de i r mas a.114. de l a s u p e r f i c i e que l e p r e s e n ta n l a n a t u r a le z a , l a s p e rs o n a s y su s h e c h o s, lo s fenom enos y l a s c o s a s , a f i n de p e n e tr a r su e s e n c ia . Surge como u n a in q u ie tu d m o ra l; e s una p r e c i p i t a c i o n tu m u ltu o s a d e l s e r c o n tr a l a c o e rc io n ; e s e l m ovim iento de u n a ju v e n tu d h a m b rie n ta de s o lu c io n e s p o s i t i v a s y que q u ie r e v o lv e r a g u s t a r de l a v id a . Sus a n s ia s de e n c o n tr a r r e s p u e s ta s se v e rd n j u s t i f i c a d a s , v e i n te a n o s mds t a r d e , con e l segundo h o lo c a u s to m u n d ia l que c o n firm a l a n e c e s id a d de s o lu c io n e s a lo s p ro b lem as d e l hom bre, E l cam ino s e n a la d o , de i n t e r i o r i z a c i o n , p o r £ s to s fu e p o s i t i v o , p e ro no c o n c lu y e n te . E l e x i s te n c ia l is m o , d esp u £ s d e l a segunda c o n f la g r a c io n m u n d ia l, reto m a e s t a misma p a u ta . E l e x p re s io n is m o h a b la p u e s to l a e s c a l a de v a l o r e s t r a d i c i o n a l e n t e l a de j u i c i o ; £ s te d e s c o n f ia y reh u y e de to d a v e rd a d a b s o lu ta ; no p u d ien d o e n c o n tr a r l a s o lu c io n en l a s r e l i g i o n e s t r a d i c i o n a l e s , en l a c i e n c i a n i en l a f i l o s o f l a , in d a g a en l a m e t a f i s i c a , y s e da c u e n ta que e n c o n tr a r ^ l a r e p u e s ta , l a s a l i d a de l a Nada, e n e l hombre m ism o. De a q u i e l p o s tu l a d o : ’'E l e x i s te n c ia l is m o e s un hum anism o.” 120 E l v a l o r de e s t o s d o s m o v im ien to s r e s i d e en que d e s - c u b re n y d e n u n c ia n l a s r a l c e s s o c i a l e s , id e o lo g ic a s y f i l o s o f i c a s de su s p ro b le m a s. E l uno, s e n a la n d o e l cam in o ; e l o t r o , a f ir m in d o lo y e n c o n tra n d o l a f u e n t e : e l hombre mismo. Bero lo s p ro b lem as q u ed an v i g e n t e s . He a q u l de donde p a r t e e l p s i c o a n i l i s i s ; p u es su o b je tiv o e s e l de " a p o r ta r a l a m e t a f l s i c a l a e s p e ra n z a de u n a r e n o v a c i6 n ." A s! p ro p o rc io n a e l m ito d o p a ra so n d e a r e l alm a humana donde se o r i g i n a e s e n c ia lm e n te to d o p ro b lem s, y a s u vez to d a s o lu c io n : E l p s i c o a n i l i s i s b r i n d a r l a una nueva v i a p a ra r e v a l o r i - z a r e l m en saje d e s a lv a c io n c o n te n id o e n l a s d iv e r s a s r e l i g i o n e s y f i l o s o f l a s . E l p s i c o a n i l i s i s ocupa una o r b i t a a m p lia d e n tr o d e l nuevo hum anism o. T ra ta d e e n c o n tr a r r e s p u e s ta s a lo s p ro b lem as humanos a t r a v i s d e l a i n t e r p r e t a c i o n d e lo s su en o s, lo in c o n s c ie n te , lo i r r a c i o n a l en fu n c i6 n d e l s e r : Es u n a e s p e c ie de m e t a f l s i c a c o n c re ta donde se r e v e la n e n l a a u t e n t i c id a d de l a s c o s a s v iv id a s lo s la z o s p r e - s e n tid o s d esd e h a c e s i g l o s , a t r a v i s d e l a s le y e n d a s , ^ E lia n e Amado L e v i-V a le n s i, E l d i i l o g o p s i c o a n a l i t i c o (M exico, 1965), p ig . 209. ® Armando S u ire z , " E n a je n a c io n , co n o c im ie n to y d e s t i n o en e l d iil o g o p s i c o a n a l i t i c o , " S iem pre. o c tu b re 20, 1965, p ig . x v i. 121 lo s m ito s , lo s m i s te r i o s y lo s s is te m a s f i l o s o f i c o s , e n t r e C onociinlento y D e s tin o . la. c l t a a n t e r i o r a c la r a l a fu n c io n d e l p s ic o a n & L is is . S ab id o e s q u e en la g e s ta e io n de to d a o b ra donde i n t e r - v e n g a l a f a n t a s i a e n tr a n e n a c c io n f u e r z a s in c o n s c ie n te s . E l fondo i r r a c i o n a l de n u e s tr o s e r e s d e c is iv o e n c u a lq u ie r a s p e c to de l a c r e a t i v i d a d . Los c o n o c im ie n to s a p o r ta d o s p o r l a s t e o r l a s d e F reud y d e su s c o n tin u a d o re s e n e l e s tu d io e i n t e r p r e t a c i o n de l o s p ro b lem as d e l alm a hum ana, han s i d o l a fu e n te de i n s p i - r a c i 6 n p a ra m uchos de l o s a r t i s t a s c o n te m p o rin e o s . E fe c - tiv a m e n te , e s t a s c o n tr ib u c io n e s d e l p s i c o a n ^ l i s i s so n uno d e lo s p u n to s de apoyo q u e e l v an g u ard ism o l i t e r a r i o ha tornado como b a s e en l a c r e a c i6 n de s u s o b ra s a r t l s t i c a s . C a rlo s S o lo rz a n o , como a u td n tic o v a n g u a r d is ta , no c o n s t i - tu y e una e x c e p c io n e n t r e l o s e s c r i t o r e s d e l a a c tu a l id a d que h an h ech o u so d e l p s i c o a n £ l i s i s e n s u s o b ra s . E s ta a f ir m a c io n l a verem os d em o strad a en l o s c a p lt u l o s c o r r e s - p o n d ie n te s a l a n & lis is d e s u t e a t r o . Amado L e v i-V a le n s i, E l d id lo g o t> s ic o a n a lltic o . p d g . 210. 122 La Tfeorla A rto d ia n a v e l T e a tro d e G held ero d e En e l d e s e n v o lv im ie n to d e l a c u l t u r a , co n r a r a s e x c e p - c io n e s , e s d i f l c i l e n c o n tr a r u n a p ro d u c e io n , d e c u a lq u ie r g £ n e ro que s e a , cuyo a u to r no h a y a e n c o n tra d o lo s h i t o s de lo s ele m e n to s n e c e s a r io s , d is p e r s o s o m a te r ia l iz a d o s , d e n tro d e l a c e rv o c u l t u r a l q u e l a s g e n e ra c io n e s a n t e r i o r e s l e d e ja n como h e r e n c ia de su q u e h a c e r c i e n t l f i c o , tA c n ic o , a r t i s t i c o , l i t e r a r i o , f i l o s o f i c o y r e l i g i o s o , a la s que le s ig u e n . T area d e l g e n io c r e a d o r e s , l a de i n t e g r a r e s a s e r i e de e le m e n to s c u l t u r a l e s y p la s m a rlo s en un in v e n to o en una o b ra d e n tr o d e c u a lq u ie r a de la s m o d a lid a d e s d e l a s B e lla s A r te s . D esde e s t e p u n to d e v i s t a , s i b ie n se m ira , la c u l t u r a no d a s a l t o s a b r u p to s . Todas s u s c o n q u is ta s la s v a a d q u irie n d o a p aso s s u c e s iv o s , que pueden d e te n e r s e en d e te rm in a d a £ p o ca, h a s ta que a p a re z c a un in d iv id u o o un g ru p o a v iz o r que pueda r e d e s c u b r i r e l e s la b 6 n o c u lto , y le v a n t a r la a n to r c h a d e l p ro g re s o in te rru m p id o . E s te e s e l panoram a h i s t o r i c o que se n o s p r e s e n ta co n l a v a r ie d a d de to n a lid a d e s y te n d e n c ia s que h an s u rg id o a l c a lo r de l a c o r r i e n t e de v a n g u a rd ia . Lo q u e ha su c e d id o con e s t e m o v i- m ie n to , podemos a p l i c a r l o a l a p l£ y a d e de e s c r i t o r e s que 123 se han hecho n o ta b le s d e n tr o de ca d a una d e l a s te n d e n c ia s p o r e l l o s c u l t i v a d a s . No poderaos n e g a r lo s e le m e n to s de e n la c e que muchos d e e l l o s p a te n ti z a n en su s o b r a s , ya s e a en id e o lo g la , td c n ic a , te m ^ tic a , e s t r u c t u r a o m £todo de e la b o r a c io n . Es n a t u r a l que c a d a uno d e lo s a u to r e s r e - v i s t e su o b ra con su p ro p io s e l l o p e r s o n a l que c o n s titu y e su e s t i l o ; p e ro l a im p reg n a cio n rautua e x i s t e . E s te e s e l caso d e C a rlo s S o lo rz a n o . Dos de lo s m£s g ra n d e s d ra m a tu rg o s de n u e s tr o s i g l o est& n p r e s e n te s e n l a o b ra t e a t r a l de S o lo rz a n o . Uno de e l l o s e s e l m a r s e lld s , A n to n in A rta u d , y e l o tr o , " e l p r l n - c ip e de O s te n d e ," como l e g u s ta b a lla m a rs e a s i mismo, M ic h el de G h eld e ro d e . Aunque a p rim e ra v i s t a l a i n f l u e n c i a de A rta u d en e l t e a t r o de S o lo rz an o a p a re c e poco v i s i b l e , lo c i e r t o e s que a l e s t u d i a r l a t e o r l a d ra m ^ tic a de A rta u d , en co n tram o s en l a s o b ra s de S o lo rz a n o una p ro y e c c io n d e l " p r o f e ta d e l t e a t r o de v a n g u a r d ia ," m a n ife s ta d a en lo s s ig u i e n te s m a t i c e s : I . Lo r e l i g i o s o y r i t u a l i s t a d e l e s p e c td c u lo . P re o c u p a c i6 n p o r lo h ie r A tic o o solem ne e n l a r e p r e s e n ta c i6 n . B usca d e v o lv e r a l t e a t r o la I n d o le r e l i g i o s a y r i t u a l que en to d a s l a s c u l t u r a s y r a z a s ha c a r a c te r i z a d o su s o r lg e n e s . En e s t e s e n tid o e l t e a t r o e s u n a co m u n icacio n con lo U ni v e r s a l . 124 2. La crueldad como provocaci6n. Con e s t o no s e q u ie r e s i g n i f i c a r l a p r e s e n c ia de s it u a c i o n e s e s c £ n ic a s s a n g r le n ta s o so m b ria s s o lo p a ra e x p r e s a r c o s a s h o r r i b l e s , s in o como una f u n - c io n s o c i a l p r e c i s a d e l t e a t r o : t u r b a r o a g i t a r a l e s p e c ta d o r con la s a n g u s tia s y p re o c u p a c io n e s d e to d a su v i d a . Ih ra 6 l , e s t a e s l a fu n c io n m £gica d e l t e a t r o . 3 . Lo m e ta f ls i c o e n e l t e a t r o . P re c o n iz a a l t e a t r o como e l u n ic o in s tru m e n to to d a v la cap az de e n f r e n t a r a l hom bre contem por£neo con l a c o n d ic io n tr& g ic a de su e x i s t e n c i a . Lo i n - q u i e t a n t e p o r n a tu r a le z a debe e n t r a r e n e s c e n a p a ra d e s p e r t a r e l g ra n te m o r m e ta f ls i c o que se h a l l a en to d o e l t e a t r o a n tig u o . 4 . Un a s p e c to d e su id e o lo g la e n e l t e a t r o . P ide l a tr a n s fo rm a c io n d e la s t£ c n ic a s a n q u ilo s a - d a s y h a s ta d e la a c t i t u d d e l p u b lic o que a s i s t e a lo s e s p e c t£ c u lo s . No c r e e que l a c i v i l i z a c i 6 n d eb a c am b ia r p a ra que e l t e a t r o cam b ie. 3 . La m lm ica. Im p o rta n c ia d e l a m lm ica o se a d e l le n g u a je p o r s e n a s , g e s to s y a c t i t u d e s e n e l t e a t r o . E stli o p u e s to a l a s id e a s c l a r a s e n e l t e a t r o o se a la p a l a b r e r l a i n u t i l porque o p acan e l m i s t e r i o que d eb e d e s p e r t a r l a p ro v o c a c io n . 6. Lo p o r t i c o . Lo p o r t i c o e s in c o m p a tib le con l a lo g ic a , l a ra z 6 n o e l i n t e l e c t o . Debe e s t a r s u j e t o a lo m e ta f ls ic o y no a la ra z o n p a ra e x p r e s a r un e s ta d o t r a s c e n - d e n te de v id a . 7. La r e s p o n s a b ilid a d d e l a r t i s t a . Su d e b e r e s a t r a e r y e c h a r so b re su s hom bros la p ro b le m d tic a d e l hombre p a ra d a r s a l i d a a la s 125 a n g u s tia s de s u £ p o ca . E s ta e s l a fu n c i6 n c a t d r - t i c a d e l a r t e . 8. E l t e a t r o como e s p e c t^ c u lo i n t e g r a l . E l t e a t r o como s l n t e s i s de l a v id a hum ana: " t e a t r o t o t a l . " 9 . I a a lq u im ia m e n ta l. E l t e a t r o como a lq u im ia m e n ta l, cap az de c o n v e r t i r lo s e s ta d o s a n im ic o s en a c t o s , e n g e s t i c u l a c i o n e s que m a t e r i a l i c e n " c o s a s d e l a i n t e l i g e n c i a " me d ia n t e e l le n g u a je p antoralm ico. F in a lm e n te , e n e s t e pequeno esquem a d e l a t e o r i a a r t o - d ia n a hemos v i s t o a lg u n a s de l a s id e a s a que h ace r e f e r e n - c i a su o b r a : una p a s i6 n de lo U n iv e rs a l, lo m ^gico, lo c r u e l , lo a lq u lm ic o , lo p ro v o c a d o r, lo s e n s u a l, lo r e l i - g io s o y lo m e ta f ls i c o . Todos e s t o s d a to s c o n c u rre n en l a g e s ta e io n de un t e a t r o que d eb e r e s u l t a r in q u i e t a n t e p a ra e l ad o rm ecid o e s p e c ta d o r co n tem p o r^n eo , t a l como s e p r o - y e c ta en l a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o . E l o t r o d ram a tu rg o con e l c u a l S o l6 rz a n o e s t d en In tim a r e la c i6 n , en a lg u n o s a s p e c to s de su o b ra , e s e l b e lg a , M ich el de G h eld e ro d e . Las n o ta s que consignam os e n s e g u id a so n l a s m is s o b r e s a l i e n t e s e n su t e a t r o : 1. La s d t i r a a n t i c l e r i c a l . Una de su s o b s e s io n e s e s e l c a to lic is m o en su o b ra . Expone tem as c a t o l i c o s fu n d a m e n ta le s en 126 lo s que in v o lu c ra s d t i r a e c l e s i d s t i c a que a b a rc a e l dom inio de lo u n i v e r s a l . Jamds v a c o n tr a e l dogma c a t 6 l i c o ; p e ro no e s c a t o l i c o e n e l s e n tid o e s t r i c t o d e l a p a la b r a s in o que s e d esv £ a en b u sc a de o t r a s s o lu c io n e s . Cuando a p a re c e n p e r - s o n a je s d e l c l e r o , sie m p re son v i s t o s como miem- b ro s de u n a o rg a n iz a c i6 n p o l l t i c a que t r a i c i o n a la r e l i g i o n p r im it iv a d e J e s u s ; y p o r e s o lo s p in ta e n form a g r o te s c a y h a s t a o d io s a . 2 . La m u e rte como o b s e s io n . E l p e r s o n a je que l a r e p r e s e n ta no p is a l a s t a b l a s s in o que e l e s p e c ta d o r l a p e r c ib e s e n s o ria lm e n te . 3. La culpa. l a c u l p a b il id a d r e f e r i d a a l a m u e rte de C r is t o . Segdn e l , e l hombre que m at6 a su D ios no t i e n e d e re c h o a e r i g i r d io s e s hum anos. E sto ira p lic a e l s e n tim ie n to de r e s p o n s a b ilid a d ; a l s e n t i r s e r e s - p o n sa b le de su m u e rte , l a c u lp a l e a c o s a ; a b d ic a su r e s p o n s a b ilid a d e n o t r a p e rs o n a , i n s t i t u c i o n o e n tid a d , p a ra " s a l v a r s e . " 4 . E l c a m a v a l. E l mundo como un c a r n a v a l, d p o ca en que e l p u eb lo se em b riag a de a l e g r l a y com ete to d a c l a s e de d e s a fu e ro s p a ra d a r s a l i d a a su s i n s t i n t o s . Ia f i e s t a c a m a v a le s c a c o n s titu y e una c a t a r s i s que v ie n e d e sd e l a Edad M edia. En o c a s io n e s a p a re c e n u san d o c a r e ta s o m a sc a ra s que tie n e n una d o b le s i g n i f i c a c i 6 n en l a o b ra d ram & tica. 5 . Lo s e n s o r i a l tr a s c e n d e n t e . Los s e n tid o s a l e r t a s se dan c i t a e n su o b ra , p a r - tie n d o de l a s f e s t i v i d a d e s r e l i g i o s a s : p r o c e s io n e s , c a r n a v a le s , b a i l e s d e m a sc a ra s que lo s e d u je ro n cuando e r a n in o . S itu a p ld s tic a m e n te la o b ra t e a - t r a l e n fu n c i6 n d e d a r e l m a tiz y re s o n a n c ia de la m ism a. 127 6 . Lo g r o te s c o . En l a m a y o ria de su s o b ra s lo s ra s g o s g r o te s c o s lle g a n a l a c a r i c a t u r a . Cuando a l z a a C r is to en su s dram as o le v a n ta e n e l l o s u n a s a n ta f ig u r a , l e t r a z a u n s i t i o obsceno y s a r c d s t i c o con a s e d io de ra s g o s p a ro d ic o s , r i d l c u l o s . No lo h ace con s e n tid o i r r e v e r e n t e s in o con in te n c io n d e p ro v o c a r, a g i t a r a l e s p e c ta - d o r. 7. T e a tro d e m a rio n e ta s . T e a tro de m a rio n e ta s en que lo s p e r s o n a je s a c tu a n como fa n to c h e s e n s u s m ovim ientos m ecd n ic o s. 8 . La c ru e ld a d como a c to de p ro v o c a r. l a s d is o n a n c ia s c r u e l e s so n un e s c a r n io d e lib e r a d o e n n u e s t r a d i a r i a r e a l i d a d . Ju n to a l a tr a g e d i a , siem p re e x i s t e la f a r s a . 9. Lo podtico. Hay c a rg a de a u t d n t i c a p o e s la u n id a a lo e n c a n ta - d o r y m ag ico . 10. I a b u sq u e d a . l a b u sq u ed a s i n f i n d e l in d iv id u o e s una a v e n tu ra que no s e lo g r a e n l a v id a . 11. I a o b s e s io n t r d g i c a . E s ta s e r e p r e s e n t s en una p a s io n o b s e s io n a n te que dom ina a un in d iv id u o , e l c u a l c o n s titu y e un a r q u e tip o de una e s p e c ie d e f in id a . 12. Lo e t i c o . Su t e a t r o e s p ro fu n d am en te d t i c o . No l e da im p o r- t a n c i a a l a m d scara, a l r o p a je e x te m o , s in o a lo que s e e s en e l i n t e r i o r . En e l s e n tid o arap lio 128 de l a p a la b r a su t e a t r o e s r e l i g i o s o p o rq u e e l B ien y e l Mai son p rim e ro , c a t e g o r i e s m e t a f l s i - c a s ; en segundo lu g a r son m o ra le s . Eh m uchas de su s o b ra s t r a t a de D ios y e l D ia b lo y de l a s d e c is io n e s que e l hom bre t i e n e q u e to m ar e n e s t a e n c r u c ija d a . 13. lo m e d ie v a l e n su o b r a . T ien e e l c o n c e p to d e que e l hom bre, e n c u a n to a l a m o ra l, no h a cam biado; que l o mismo e r a e n l a Eidad M edia como e s a h o r a . 14. La h ip o c r e s la . R epugnancia c o n tr a l a h i p o c r e s la r e f i r i e n d o s e e s p e c ia lm e n te a lo s " c re y e n te s " que a d o ra n s o lo d e nom bre y p ro n im c ia n lo s re z o s s i n c r e e r n i e n te n d e r lo s . Elstdn m al d i r i g i d o s y p e r v i e r t e n e l v e rd a d e ro s e n tid o r e l i g i o s o . Creemos o p o rtu n o , p a ra te r m in a r e s t a s b re v e s n o ta s s o b re G h eld e ro d e, r e p r o d u c ir u n a c i t a d e S o ld rz a n o que r e sume e l c o n c e p to que d l t i e n e d e l t e a t r o g h e ld e r o d ia n o : Eh su t e a t r o corrvergen m o tiv o s de d iv e r s a s p ro c e d e n c ia s ; d esd e l a s fd b u la s v e m d c u la s y la s f a r s a s m e d ie v a le s , h a s ta e l e s p l r i t u lu c id o de l a in tr o s p e c c i 6 n p s ic o - a n a l l t i c a , que n o s m u e s tra , s i n a te n u a n te s , la s c o n t r a - d ic c io n e s d e l alm a humana.^-® R e v a lo riz a c io n d e l T e a tro C lA sico A p e s a r de que l a c a r a c t e r l s t i c a p r i n c i p a l de v a n g u a r- d ia e s l a r u p tu r a con l a t r a d i c i o n d e l p a sa d o , o t r a de ^Carlos Solorzano, "Tres obras de Ghelderode,” Siemore. diciembre 21, 1966, p£g. xiii. 129 mucho mils v a l o r e s l a b u sq u ed a e x p e rim e n ta l; d e a h l que e x p lo re e n e l a r t e c l ils i c o d e to d o s lo s tie m p o s , de to d o s lo s p u e b lo s , e le m e n to s que e n fo c a d e sd e l a lu z de l a e x p e r ie n c ia m o d em a. lo s e v a lu a , tom ando de e l l o s lo e s e n - c i a l y , p o r e n d e , lo s a c t u a l i z e . A s! como heraos o b se rv a d o que A rtau d re c o g e lo s ele m e n to s d e l t e a t r o o r i e n t a l y lo s i n t e g r a a la c u l t u r a e u ro p e a , G h eld ero d e s e i n s p i r a e n e l a m b ie n te m e d ie v a l a tr a v d s de l a p in tu r a fla tn e n c a y p o r en d e, de l a e s p a n o la . I a a c t i t u d s e n a la d a e n e s to s d ra m a tu rg o s , l a vemos r e p e t i r s e en o tr o s e s c r i t o r e s de d i f e r e n t e s l a t i t u d e s cu y as o b ra s h an re c o g id o tam b i£ n l a s p re o c u p a c io n e s d e la a n tig u a t r a g e d i a g r ie g a . D entro de d s t a s , pueden a n o ta r s e e l u so de lo s g ra n d e s teraas y m ito s de e s a l i t e r a t u r a . Como e s f d c i l o b s e rv a r, lo s tr a ta m ie n to s que d e e l l o s n os p r e s e n ta n en su s o b ra s e s td n c o n c e b id o s d esd e p u n to s de v i s t a n u ev o s; h ay p u es, una r e v a lo r a c io n de lo s p ro b lem as, de l a f i l o s o f i a , d e l sim bolism o r e l i g i o s o y m e ta f ls ic o que o r ig in a r la m e n te l e im p rim ie ro n lo s g e n io s de l a a n tig u a G re c ia . Nos p a re c e muy s i g n i f i c a t i v o e l hecho d e que e l p e n s a - d o r de n u e s tr o tie m p o , e s p e c ific a m e n te e l d e l a r t e drarad- t i c o , e s t d v o lv ie n d o su s o jo s a l p asad o de l a c u l t u r a 130 c l a s i c a . T a l a c t i t u d d e m u e stra un re c o n o c im ie n to t £ c i t o a l v a l o r u n i v e r s a l que a e l l a se l e co n c ed e , como f u e n te in s p i r a d o r a y v iv e r o e t e m o de la s m ism as in q u ie tu d e s que a g i ta r o n l a raente d e l g r ie g o c l a s i c o y s ig u e n a g ita n d o a l a d e l hom bre de n u e s tr o s d x a s . Y e s que £ s t e , e n su p e re n n e i r y v e n i r , t r a s l a b u sq u ed a d e c o n c e p c io n e s con v a l i d e z u n i v e r s a l , s 6 lo puede s a c i a r s u sed b e b ie n d o de a q u e l s u r - t i d o r que o t r o r a f u e r a l a cu n a de l a c u l t u r a d e l mundo o c c id e n t a l. Los a r t i s t a s de v a n g u a rd ia , como a n te n a s r e c e p to r a s de l a c o r r i e n t e e v o lu tiv a d e l cosm os, h an plasm ado y e s t £ n plasm ando en su s p ro d u c e io n e s e s t a p re o c u p a c i6 n p o r lo s m ito s y lo s tem as c l £ s i c o s . En m edio de e s t a e f e r v e s c e n c ia i n t e l e c t u a l , i n q u i s i - t i v a , p re se n ta m o s a C a rlo s S o lo rz an o como uno de lo s a c t i - v o s in t e g r a n t e s de lo s pequenos c e n ^ c u lo s l i t e r a r i o s que han s id o mucho m£s r e v e la d o r e s d e l s ig n o de n u e s tr o tie m p o , en co m p aracio n con m o v im ien to s de m ayor v ig e n c ia e n e l campo de l a d ra m a tu rg ia . C a rlo s S o lo rz a n o se h a a p o d e ra d o de lo s m ito s , r i c o s g e n e ra d o re s de a s u n to s , y e n tr e g a , en l a m agia de su p a la b r a , una form a nueva de e v o c a r lo misrao. A si notam os e n l a e s t r u c t u r a de a lg u n a s de su s o b r a s , 131 v e s t i g i o s de la t ^ c n i c a de lo s t r ^ g i c o s g r ie g o s . En lo s c a p l tu l o s d e d lc a d o s a l a n ^ l i s i s n o s d eten d rem o s, e s p e c i f i - cando lo s pro b lem as que su o b ra p la n te a e n r e l a c i o n con e l t e a t r o g r ie g o ; s i n em bargo, e s n e c e s a r io a c l a r a r que e l u so de lo s m ito s y l a e s t r u c t u r a c l a s i c o s no so n un apego s e r v i l a e s t o s , s in o que verem os una e x p r e s io n de l a t r a - g e d ia c l d s i c a a d a p ta d a a l a s e n s i b i l i d a d de n u e s tr o tie m p o . E n tre o tr a s de l a s m o tiv a c io n e s a l a s c u a le s C a rlo s S o lo rz a n o h a v u e l to s u m ira d a r e t r o s p e c t i v a , e s t £ l a d e l m a t e r i a l in s p ir a d o r q u e le o f r e c e n lo s A utos s a c ra m e n ta le s de C a ld er6 n , p o r lo q u e e l l o s t i e n e n de slin b o lo d e n tro de lo r e l i g i o s o y m e t a f l s i c o . No n o s s o rp re n d e e s t a a c t i t u d de S o lo rz a n o , p u e s to que n o s lo m u e s tra f i e l a su t r a d i c i o n h is p ^ n ic a , como p ro fu n d o a d ra ira d o r de lo s v a l o r e s e s p a n o le s e n l a c u l t u r a de O c c id e n te . P ero hay a lg o m ils: lo s A utos s a c ra m e n ta le s c o n lle v a n l a n o ta p ro fu n d am en te r e l i g i o s a , d e n tro d e l a c u a l fu e educado S o lo rz a n o , y so n a su v e z un re c u e rd o d e l e n fo q u e m e d ie v a l d e l p r im itiv o t e a t r o de n u e s - t r a le n g u a . Eh e s t a form a, com bina lo s m a tic e s a l e g 6 r i c o - r e l i g i o s o s y lo s l l e v a a l a e s c e n a en fu n c io n de l a p r o b le - m d tic a d e l hombre d e l s i g l o XX. Es ta m b i^ n e s t a p re o c u p a - c io n u n modo de e n l a z a r e le m e n to s de l a t r a g e d i a g r ie g a en 132 s u o b ra d ra m d tic a , como lo verem os e n su o p o rtu n id a d , a l h a c e r e l a n ^ l i s i s r e s p e c tiv o . De e s t e modo hemos r e c o r r i d o a p e n a s un poco d e l campo que h a b ia que s e g u i r en l a p i s t a de a lg u n a s d e l a s f u e n te s p ro b a b le s d e l t e a t r o de C a rlo s S o lo rz a n o . O tro s e s tu d io s ir £ n , s i n duda, m£s l e j o s en l a b u sq u ed a de e s t a v i a . Vearaos, a h o ra , como to d o lo que hemos v e n id o se n a la n d o e n e l tr a n s c u r s o de n u e s tr o e s tu d io e n c o n tr a r d a p l ic a c io n d i r e c t a e n l a o b ra de n u e s tr o d ra m a tu rg o . TERCERA PARTE INTERFRETACION Y ANALXSIS 133 CLASIF ICACION DE IA OBRA La o b ra d e C a rlo s S o lo rz a n o h a s ta e l a n o 1968 e s d e d ie z y ocho o b ra s , de d i f e r e n t e s d im e n s io n e s . E n tre d s t a s consignaraos once o b ra s d r a m a tic a s . De u n a c to tenem os l a s s i g u i e n t e s : " l a m u e rte h iz o l a l u z , " "Los f a n t o c h e s ," " E l c r u c i f i c a d o , " "Mea c u l p a ," " E l sueno d e l a n g e l , " "C ruce de V fa s ," "E l z a p a to " y "A lfo n so Reyes e n su c a s a . 1 1 De t r e s a c t o s : "Dona B e a tr iz , l a s i n v e n t u r a ," E l h e c h ic e ro v L as m anos de D io s* Un c u e n to , " E l v i s i t a n t e . " Una n o v e la , Los f a l s o s d em o n io s. Dos e s tu d io s h i s t o r i c o - c r l t i c o s s o b re e l t e a t r o la tin o a m e r ic a n o : T e a tro la tin o a m e ric a n o d e l s i g l o XX (1 9 6 1 ) y E l t e a t r o la tin o a m e r ic a n o en e l s i g l o X X (1964) que e s una a m p lia c io n d e l prim ero* Una a n t o lo g la d e l t e a t r o h is p a n o a ra e ric a n o : E l t e a t r o h isn a n o a m e ric a n o contem pordneo (dos to m o s). Dos en say o s s o b r e don M ig u e l de Unamuno: D el s e n tim ie n to de lo p ld s t ic o e n l a o bra d e Una muno y E sp eio de n o v e la s . Ademas, n u m erosos a r t i c u l o s de c r i t i c a t e a t r a l . 134 135 A pesar de que nuestro estudio se desenvuelve a lre d e- dor de Solorzano en e l te a tro mexicano, no obstante nos serA im prescindible re fe rirn o s a cuatro de sus obras que no pertenecen a l gAnero dramAtico: los dos ensayos, e l cuento y la novela. Nos in teresan aqui por-su v a lo r docu mental en nuestra ta re a de ra d io g ra fia r e l pensamiento de Solorzano. A travAs de nuestro anA lisis veremos la p e rsiste n c ia de c ie rta s preocupaciones, motivos y teraas que irAn apare- ciendo, a lo largo de la tra y e c to ria de Solorzano como e s c rito r, transmitiAndonos m atices y proyecciones insospe- chadas. De ah l que incorporemos e sto s gAneros no dramAti- cos, ya que insistim os en tra z a r la lxnea de sus preocupa ciones desde e l p rin c ip io de su produccion--los dos ensayos sobre Unamuno donde encontramos e l germen de su problemA- t i c a —h asta su m A s re c ie n te aportacion a las le tr a s , Los falso s demonios. que por su Indole de novela no p recisa la concentracion en una sola situ acio n dramAtica, como es e l caso en e l te a tro . Asl, la novela, por su extension per- m ite a l au to r incorporar v a ria s facetas de las situ acio n es expuestas anteriorm ente en sus piezas te a tr a le s . Es por e llo que los falso s demonios viene a ser una s ln te s is de 136 l a p r o b le m itic a e x p u e s ta e n su o b ra de t e a t r o . C onse- cu en tem en te e s un docum ento im p r e s c in d ib le p a ra e l e s tu d io s o d e l t e a t r o de S o lo rz a n o . Pensamos que un en sa y o de c l a s i f i c a c i o n de su o b ra nos ay u d a r£ a s e g u ir l a p e r s i s t e n c i a de su s p re o c u p a c io n e s , vaAs o menos d e f in id a s , en e l c u a d ro c o n fe c c io n a d o a d re d e , que p rese n ta m o s a c o n tin u a c io n , de a c u e rd o co n lo s e le m e n to s p re d o m in a n te s en cad a g ru p o . As£, de l a nom ina de o b ra s c o n l a c u a l in ic ia m o s e s t e predm bulo hacem os la s s i g u i e n t e s d i v i s i o n e s : "O bras de j u v e n t u d ," " P e r f i l e s c l ^ s i c o s , " "Mea c u l p a ," "Dos a c t o s , " y " E l d e sce n so a lo s i n f i e m o s " ; a su v e z , cada uno de e s t o s e n c a s illa m ie n to s fo rm a ri lo s c a p £ tu - lo s r e s p e c tiv o s que lle v a n e l mismo t £ t u l o . la s f r o n t e r a s e n t r e la s v a r i a s c l a s i f i c a c i o n e s no so n , c la r o e s t £ , t a j a n - t e s y h a b r£ una que o t r a que v a c i l e en s e r c a ta lo g a d a en s o lo una de l a s a g ru p a c io n e s nom bradas; no o b s ta n te , e s t a s c l a s i f i c a s i o n e s f a c i l i t a r i m n u e s tr a b u sq u ed a a n a l i t i c a en pos de lo s te m as, m o tiv o s y t£ c n ic a q u e in te g r a n la o b ra c r e a t i v a d e C a rlo s S o lo rz a n o . Ahora vearaos c u r i e s so n lo s c r i t e r i o s en que n o s a p o - yamos p a ra en m arcar l a s o b ra s en cad a g ru p o . En "O bras de ju v e n tu d ," como denom inam os e l C a p itu lo V, v o lv erem o s 137 n u e s t r a v i s t a h a c ia su s dos e n sa y o s so b re Unamuno: D el s e n tlm ie n to de lo p l ^ s t i c o en l a o b ra de Unamuno y E sp ejo de n o v e la s : y n o s d eten d rem o s e n e l l o s , p u e s to que c o n - t i e n e n lo s s e c r e to s d e su fo rm a c io n como e s c r i t o r . As£ podrem os e n t r a r de lle n o en e l e s tu d i o de l a s o b ra s co n la s c u a le s se i n i c i a e n l a e s c e n a d r a m d tic a : "Dona B e a tr iz , l a s i n v e n tu r a " y " I a m u e rte h iz o l u z . " En ambas o b ra s o b s e r - vamos que e x a la e l a ta v ism o g u a te m a lte c o . En l a p rim e ra , e n c u e n tra su i n s p i r a c i o n en l a h i s t o r i a de su p a is n a t a l . Ia seg u n d a se b a s a en l a s u b le v a c io n de a lg u n o s alum nos u n i v e r s i t a r i o s c o n tr a un reg im en d i c t a t o r i a l de un p a is la tin o a m e r ic a n o ; a p e s a r de a p a r e c e r innom inado, se d e ja v e r q u e estam o s b a jo e l o rd en o s c u ro d e l "S e n o t P r e s i - d e n t e . " En e l s e x to c a p it u l o , " B e r f i l e s c l ^ s i c o s , " in c lu im o s d o s de su s o b ra s de raayores d im e n s io n e s : E l h e c h ic e ro y Las manos de D io s. Hemos o p tad o p o r e l t i t u l o a n te s c i ta d o p o r l a in d o le y e l tr a ta m ie n to c l a s i c o s de am bas. I a p r i - raera, e s l a d ra m a tiz a c io n t r ^ g i c a d e un m ito e t e m o ; dram a c l a s i c o p o r e l p e n saraie n to , l a a c c io n , y lo s r e c u r s o s . En l a seg u n d a, a p e s a r de que s e p e r f i l a n v a r i o s e le m e n to s de r a i c e s A tic a s , p a re c e i n c l i n a r s e mSs h a c ia e l t e a t r o 138 c l a s i c o e s p a n o l. Las manos de D ios (A uto en t r e s a c t o s ) resum e a lg u n o s de lo s e le m e n to s s im b o lic o s y d ra m a tic o s d e l a u to e s p a n o l. Llegamos a l sA ptim o c a p i t u l o , b a jo e l c u a l co lo carem o s " E l c r u c if ic a d o " (F a rs a tr A g ic a e n un a c t o ) y "Los f a n to - c h e s " (Mimodrama p a ra m a r io n e ta s ) . V a ria s ra z o n e s n o s m o tiv an a r e u n i r e s t a s dos o b ra s en l a misma c l a s i f i c a c i o n y a d a r l e s e l t i t u l o que e n c ab e za e s t e c a p l t u l o : "Dos a c t o s . " D e c ir q u e ambas so n o b ra s e n u n a c to no p o d rfa j u s t i f i c a r t a l d en o m in acio n . Que ambas se i n s p i r a n en l a s co stu m b res d e l p u eb lo m exicano d u ra n te l a Semana S an ta t i e n e im p o rta n c ia , p e ro vayam os mAs l e j o s . Veraos que la p rim e ra , " E l c r u c i f i c a d o , " l le v a e l s u b t i t u l o d e " F a rsa tr A g ic a en un a c t o . " Los v a r i o s e le m e n to s com ponentes d e l t i t u l o nos p ro p o rc io n a n a lg u n o s i n d i c i o s im p o rta n te s que nos h acen v o lv e r a l t e a t r o a n tig u o e s p a n o l p a ra e n c o n tr a r su s r a l c e s : Los A utos de l a P a sio n . Recordem os que la p a la b r a " a u to " t i e n e su o r ig e n en " a c t o ." Y s i n o s a d e n - tram o s m as, e n l a ep o ca m e d ie v a l notam os que lo s a u to s A ngel V albuena P r a t, H is to r ia d e l t e a t r o e s p a n o l (B a rc e lo n a , 1 9 3 6 ), pAg. 3 2 6 : "T o d av ia e n 1962, V a ld iv ie ls o llam o a su c o le c c io n Doze A ctos S a c ra m e n ta le s y no A u to s ." 139 s a c r a m e n ta le s , e n su s o r lg e n e s , se c o n o c la n como " f a r s a s s a c r a m e n ta le s .” La seg u n d a p ie z a , "Los f a n t o c h e s ," mimo- dram a p a ra m a rio n e ta s , p o r su c o n c e p to d e l t e a t r o , d e n tro d e l t e a t r o , de l a v id a como r e p r e s e n ta c io n , y p o r v a r io s o tr o s e le m e n to s que exam inarem os e n e l C a p ltu lo V II, nos h a c e re m o n ta m o s e s t a v e z a l a u to c a ld e r o n ia n o , E l g ra n t e a t r o d e l mundo. "E l c r u c if ic a d o " y "Los f a n to c h e s " tie n e n su s r a l c e s d r a m ltic a s e n u n a Ip o c a rem o ta y su i n s p i r a c i o n se e n c u e n - t r a e n la s f i e s t a s p o p u la re s que s e lle v a n a cab o en e l M exico de l a a c tu a l i d a d , p e ro e l tr a ta m ie n to d e am bas, como v erem o s, e s muy d i s t i n t o y a l a v ez muy m odem o. "Mea c u lp a " se t i t u l a r l n u e s tro p e n u ltim o c a p lt u l o , e l o c ta v o , que a b a r c a r l l a p ie z a d e l mismo nom bre, m is " E l sueno d e l I n g e l . " Nos hemos d e c id id o p o r e s t e t i t u l o p o r- que se a j u s t a p e rfe c ta m e n te a l s i g n i f ic a d o que n u e s tr o a u t o r q u is o d a r a e s t a s d os pequenas jo y a s d r a m lt i c a s : e l c o n c e p to de pecado que e n g e n d ra e n lo s s e r e s e l s e n tim ie n to de c u lp a y que g ra d u a lra e n te lo s v a g o b em an d o , d o b le g an d o , h a s ta a n i q u i l a r l o s . F in a lm e n te , descendem os a lo s i n f i e m o s d e l su b co n - s c ie n t e donde s e esco n d en lo s dem onios de l a p s iq u is 140 humana. "C ruce de v l a s " y " E l z a p a to " form an e l m e o llo de n u e s tr o c a p l t u l o f i n a l , e l n o v en o . Ambas o b ra s ti e n e n e le m e n to s r e la c io n a d o s co n e l p s i c o a n d l i s i s . La p rim e ra p la n te a e l c a so de l a busqueda f r u s t r a d a de un jo v e n p o r l a "m u jer i d e a l . ” En l a seg u n d a, s e p la n te a l a a c c io n e n e l e s p l r i t u de un a d o le s c e n te que lu c h a p o r l l e g a r a l a m adurez, en m edio de a u to a c u s a c to n e s d o lo r o s a s , que como en "C ruce d e v l a s " tie n e n su o r ig e n e n e l e te r n o co m p lejo de E d ip o . E l c u e n to , t i t u l a d o " E l v i s i t a n t e , " a l c u a l alu d im o s a l p r i n c i p i o de e s t e en say o d e c l a s i f i c a c i o n , n os s e r v i r d de apoyo p a ra d e s a r r o l l a r l a i n t e r p r e t a c i o n de "C ruce de v l a s " y " E l z a p a t o ," p u e s to que a q u £ l ta m b i^ n se d e s e n - v u e lv e e n lo s r e c i n t o s m^s o s c u ro s d e l alm a, donde se c o b i- ja n lo s dem onios de to d o co m p lejo humano. De a h l e l t i t u l o de e s t a s e c c io n : " E l d e s c e n s o a lo s i n f i e m o s . " Como a d v e rtim o s a n te r io r m e n te , barem os r e f e r e n c i a a q u l, a l c e r r a r e s t e c a p l t u l o , a Los f a l s o s dem onios. e n fu n c io n de re s u m ir lo s tem as y p re o c u p a c io n e s que hemos v i s t o e x - p u e s to s en su o b ra dram & tica y q u e a q u l e n c u e n tra n su s l n t e s i s . CAPITULO V OBRAS DE JUVENTUD In ic ia m o s e s t e c a p l t u l o con una de l a s f u e n te s de m ayor a r r a i g o e n l a o b ra d e S o lo rz a n o : l a im agen v e n e ra b l e de don M iguel de Unamuno. A lo s v e i n t i d 6 s an o s S o lo rz an o p r e s e n ta su t e s i s p a ra l a L ic e n c ia tu r a e n L e tr a s en l a U h i- v e r s id a d N a c io n a l Aut6noma de M exico. Su e s tu d io l l e v a e l t i t u l o , Del s e n tim ie n to de lo p l ^ s t i c o en l a o b ra de Una muno. Un ano d esp u £ s o p ta e l t i t u l o de D o cto r en L e tr a s de l a misma u n iv e r s id a d con o t r a t e s i s so b re Unamuno cu y a notnbre e s : E sn e jo de n o v e la s . A tr a v ^ s de e s t o s dos e n sa y o s hemos p o d id o s u b ra y a r e l enorm e e n tu sia s m o y p r o fu n - d id a d con que c a p ta , a n a l i z a e i n t e r p r e t a e l p en sa m ie n to , la s in q u ie tu d e s , lo s p ro b lem as y l a t e m i t i c a que a g i t a r o n l a raente d e l g ra n p e n sa d o r v a s c o . P la n te a d a e s t a p re m isa , in tro d u zc& n o n o s en e l mundo f i l o s o f i c o , p ro b lem A tico e id e o lo g ic o que n u e s tr o e s c r i t o r s u s t e n ta en lo s dos e n s a y o s ya c i t a d o s . 141 142 Aunque damos p o r s e n ta d o que n u e s tr o s l e c t o r e s ti e n e n s u f i c i e n t e c o n o c im ie n to d e la o b ra d e Unamuno, l a in d o le de n u e s tr o tr a b a jo n o s o b lig a a r e p r o d u c ir , u n a s v e c e s con c i t a s d e lo s ensayos m ism os y o t r a s , con e x p lic a c io n e s , a m anera d e c o m e n ta rio s , to d o e l cum ulo d e id e a s , tem as e in q u ie tu d e s que S o lo rz a n o re v iv e en l a s o b ra s que a n a l i z a , y que lu e g o t r a n s m i t i r 4 a to d a s u o b ra d ram A tic a. En e l p ro lo g o a s u p rim e r e n sa y o so b re Unamuno se puede v e r cuA l es l a ra z o n que n o s l l e v a a in d a g a r a q u i l a s r e s p u e s ta s que b u sc a m o s: Y a s i l a s lin e a s q u e s ig u e n , v ie n e n a s e r l a form a que en mi h a tornado e l p en sam ie n to unam uniano, y l a s id e a s que en m i ha en g e n d ra d o e s t a a g i t a c i o n suya in c a n s a b le , que e s c o n s ta n te iu e n te anim ad o ra e n su p o d er g e n e r a l i z a - d o r. ( I . pAg. 11)*- l a p re o c u p a c io n c o n s ta n te de Unamuno, l a de " a g i t a r , " que forma e l m e o llo de su o b ra t ie n e un s i g n i f i c a d o tr a s c e n d e n - ta l, como observamos en la sig u ien te c i t a : A g ita r e s a lg o , s i m erced a e s a a g i t a c i 6 n v ie n e d e trA s o tr o q u e haga a lg o d u ra d e ro , e n e l l o d u r a r a m i o b ra . . . . Y lo m As de mi labor ha sido siempre in q u ie ta r a mis pr6- jimos, removerles e l poso del coraz6n, an g u stiarlo s s i puedo. ( I . pAgs. 4 2 -4 3 ) Las c i t a s p ro c e d e n te s de D el s e n tim ie n to de lo p lA s- t i c o e n l a o b ra de Unamuno, lle v a r d n e l numero I ; l a s de E sneio de n o v e la s . I I . 143 El c o n c e p to de " a g i t a r " e s ti. c la ra m e n te d e f in id o e n l a s p a la b r a s de Unamuno que acabam os de c i t a r ; s i n em bargo, m erece que hagamos una e x p lic a c io n d e l im p acto q u e h a p ro - d u c id o e s t e co n cep to a t r a v e s d e l a o b ra d e l e n to n c e s jo v e n e s c r i t o r , S o lo rz a n o . " A g i t a r ," p a ra S o lo rz a n o , im p lic a conm over, h a c e r p e n s a r a l e s p e c ta d o r . De a h l , que e l t e a t r o de S o lo rzan o p re te n d e " d i v e r t i r , " en e l s e n tid o e t i - m o lo g ico de l a p a la b r a : a b r i r nuevos cam inos a l a raen te, y no e n t r e t e n e r n i h a c e r " p a s a r un b u en r a t o . " Por en d e, no nos e x tr a n e que e l p r o p 6 s ito de " a g i t a r , " i n q u i e t a r la c o n c ie n c ia ad o rm ecid a d e l p u b lic o b u rg u d s , se a l a colum na c e n t r a l d e l t e a t r o de C a rlo s S o lo rz a n o . Sigamos en n u e s tr a b u sq u ed a r e t r o s p e c t i v a en pos d e l o r ig e n de l a c h is p a in s p ir a d o r a d e S o lo rz a n o q u ie n , r e f i - ri£ n d o s e a l a o b ra unam uniana, nos a d v i e r t e lo s i g u i e n t e : . . . g ira en tom o de cinco o se is ideas fundamentales, y esto que puede parecer pobreza a quien la juzgue ligeram ente, es lo ra£s potente de la s v irtu d es porque se define mejor un hombre que se id e n tifie s con solo una idea, que e l que habla de muchas cosas, que con frecuen- c ia , no vive ninguna o a l menos profunda y acendrada- mente, (X. pdg. 41) Veamos c u r ie s son, conforrae a l a i n t e r p r e t a c i o n de S o l6 r- z a n o , e s a s c in c o id e a s fu n d a m e n ta le s que p reo cu p ab an a l gran filo so fo espanol, y tambi£n observemos de qu£ modo 144 £ s t a s son l a m a n if e s ta c i6 n d e un p r o p o s ito que s e i d e n t i - f i c a con l a n a tu r a le z a de q u ie n la s h a i n t e r p r e t a d o . He a q u l l a c i t a que l a s m u e s tr a : . . . l a id e a de lo trA g ic o , q u e se h ac e humana e n u n s e n tim ie n to de duda y d e s o la c io n , y l a id e a de l a e v o lu - c io n m a n ife s ta d a e n una a c t i t u d de iu c h a ( a g o n la ), que s o s t i e n e s i n f i n l a c a p a c id a d de v i v i r y de g e n e r a r . ( I I . p 4 g s. 1 2 1 -1 2 2 ) Segun S o lo rz a n o , lo s v a l o r e s p re v ia m e n te c i ta d o s v a n dando m o tiv o a c o n s ta n te s m e d ita c io n e s , de l a s c u a le s s e in d u c e o se d ed u ce sie m p re u n a novedad c a m b ia n te . Los s i g u i e n t e s p a s a je s r e p r o d u c id o s , e v id e n c ia n e l r e s u lt a d o de su s raed i- ta c io n e s que c o n s titu y e n l a id e o lo g la en que fundam enta y d e s e n v u e lv e to d a su o b ra : M otivos X d eo lo g ico s 1 . I a t r a g e d i a . La v o z de la t r a g e d i a v i t a l s e h ac e c l a r a , h a s ta en lo s h echos m£s f r e c u e n te s de la v id a . ( I I . p£g. 125) 2 . La m u e rte . Hay tem as ta n i r r e s o l u b l e s , como e l de l a m u e rte que c r e o que no h ay a q u ie n no l e muevan a m e d ita - c io n . ( I . p£g. 86) 3 . La le y d e l cam bio. A quel s e n tim ie n to d e lo t r ^ g i c o d e que 4 l n os h a b lo , e s e l d o lo r d e l cam bio, e l d e l s u f rim ie n to de s a b e r que nada e s e s t a b l e en n u e s tr a v id a y en l a v id a t o t a l . ( I . p£g. 2 0 ) 145 Q uien v iv e e n l a v e rd a d , que e s l a c o n c ie n c ia de lo s cam bios que s u frim o s , no p ad ece con l a m u e rte . (X. p ig . 2 3 ) 4 . La v o lu n ta d . Don M iguel d e Unamuno v io l a s a lv a c io n d e l p u eb lo de E spana y d e to d o s lo s hom bres d e l mundo, y a s ! d e c la : "La v o lu n ta d e s l a que n o s h ac e e l . mundo, y n ad a s e conoce s i n h a b e rlo q u e rid o a n t e s . " ( I . p ig . 62) 5 . La lu c h a . En su o b ra , l a v id a y l a m u erte so n una lu c h a (a g o n la ), y e s t a lu c h a q u e e s t r a g e d i a de lo s s e r e s v iv o s , s e tr a d u c e e n l a in a c a b a b le n e c e s id a d e v o l u tiv a . ( I I . p ig . 14) 6 . I a a f i r m a c i i n d e l in d iv id u o e n su s a c c io n e s . La a c c io n e s v id a , y to d o re p o s o e s m u e rte . (I. pig. 42) E l mismo s e n tim ie n to t r i g i c o de l a v id a e s q u i j o - te s c o ; e s e l h o r r o r de d e j a r d e s e r , e s l a a f ir m a - c io n d e l in d iv id u o en su s a c c io n e s que r e p e r c u te n en su s s e m e ja n te s , y que se sab e cap az p a ra em- p re n d e r a v e n tu r a s s o lo p o r i l h a c e d e ra s . (X. p ig . 65) 7. La l i b e r t a d . E sta e s l a le y de to d a l i b e r t a d , que s o lo se o b - t i e n e p o r e l p ro fu n d o c o n o c im ie n to de to d a d e p e n d e n c ia , de to d a r e l a c i o n y d e to d a g e n e ra - c io n . ( I . p ig . 76) 8. Cada hombre f o r j a su p ro p io d e s tin o . Y s i d e s p u is de n o s o tr o s v ie n e n o tr o s hom bres que c r e e n e n c o n tr a r en e l mundo c o s a s ya h e c h a s , como yo lo c r e l cuando e r a n in o , te n d r a n que c a e r en 146 l a c u e n ta que no h ay nada h e c h o aun y que to d o s hacem os p a ra n o s o tr o s lo que en n o s o tr o s tom a v id a . (X. p4g. 4 3 ) No q u ie r e e s to d e c i r que c r e a yo e n un d e s tin o , p a la b r a r e v e la d a , pues e s t e s e h ace en to d a a c c io n , e n to d a f ig u r a c io n y e n to d a r e p r e s e n t a - c io n . (IX . p^g* 100) 9 . Lo r e l i g i o s o . l a v id a e t e m a no e s v id a d e alm a en q u ie tu d o en to rm e n to , como lo c re e n lo s m o jig a to s . ( I . pdg. 86) E l p e n sam ie n to d e Unamuno s e re b e la b a a n te e s e a c a ta m ie n to c ie g o de c o s a s a c e r c a de l a s c u a le s no puede h a b e r f e v e r d a d e ra . ( I . pdg. 86) Yo no so y r e l i g i o s o , mas en ach aq u e de a r t e , e s to no c u e n ta , hemos de a te n d e r ta n s o lo a l a v e rd a d p o £ tic a , que e s , au n cuando cam bien lo s tem as a lg o im p e re c e d e ro . ( I . p£g. 87) 10. E l p ecad o . B ecar e s p a ra u n r e l i g i o s o m o r ir un poco. S in em bargo, e s n e c e s a r io m a n te n e r e l pecado p a ra que l a v id a se p ro lo n g u e . ( I I . p£g. 79) 11. Lo a b s o lu te . Unamuno s e a l e j o d e c u a n to s e puede r e p r e s e n t a r en a lg o f i j o , p o rq u e e s t a r e p r e s e n ta c io n e s m u erte d e la v i t a l i d a d . ( I . pdg. 30) Por e s o , yo v eo fe c u n d id a d e n la s c o n tr a d ic c io n e s p o rq u e nunca e s t a s son a b s o lu ta s ; siem p re se h acen crea n d o n u ev a s v e rd a d e s a l d e c i r l a s y con e s t o s e mueve a l p e n sam ien to a una nueva v i a p a ra su c a u c e . ( I . p £ g . 29) A lgunos hom bres v iv e n de e s t r i c t a s le y e s y p a ra e l l a s , e l c u rso d e su e x i s t e n c i a , se v a o rdenando 147 ta m b id n e n e s t a s le y e s , y s u n a t u r a le z a e s de a d a p ta c io n , no de s u p e ra c io n , p o rq u e h ay mds v a l o r , rads s e re n id a d en d a t a q u e e n a q u d lla . A lgunos s e r e s p a ra s u p e r a r s e n e c e s i ta n r a o r ir. ( I . pdg. 75) 12. N osce t e ipsum . La co m u n ica cio n con o tr o s s e lo g r a a tr a v d s de l a co rap ren sid n y e l c o n o c im ie n to de uno m israo. ( I . pdg. 4 3 ) 13. E l am or. l a e x a l t a c i o n a b s o lu ta d e l am or, como p r i n c i p i o de v id a y d e m u e rte . (XX. p d g . 125) Unamuno s a b ia q u e p o r encim a d e l a s g r o s e r a s c r e e n c ia s i d d l a t r a s h ay un e s p i r i t u de am or e n q u e s e puede j u n t a r v a r i a s id e a s , p a ra lu c h a r , y p a ra q u e e s t a lu c h a s o s te n g a e l a r d o r de l a v i d a . ( I . pdg. 8 5 ) Llegamos a l f i n a l de l a s n o ta s que e x p re s a n l a id e o lo - g ia de S o lo rz a n o , como r e f l e j o d e l p en sam ie n to de Unamuno. Y como e p ilo g o de e l l o rep ro d u cim o s l a u ltim a c i t a , que a n u e s tr o j u i c i o , resum e to d a s l a s que hemos s e n a la d o a n t e - r io r m e n te : He a q u l l a e x p r e s id n de l a p re o c u p a c io n c o n s ta n te de Unamuno de i n q u i r i r s i n denuedo u n p o r qud y p a ra q u d . ( I I . pdg. 124) E l d e s c o n o c im ie n to de l a s f u e r z a s h o n d as de la v i d a : e l f i n c o n o c id o de a lg o no lo sabrem os n u n ca , a l menos e l f i n tr a s c e n d e n te d e e s e a lg o . E llo e s e l o b je to d e lo s c a n to s y l a s a r t e s ; la p re g u n ta d e l f i n de n u e s tr a v id a y l a de to d a s l a s v id a s d e l U n iv e rso ; . . . nos l l e v a a d u d a r s i n r e s t r i c c i o n e s y a p r e g u n ta m o s s i hay e l p a ra qud de un f i n o de un p r i n c ip i o , d e u n a c a u sa o d e un 148 e f e c to , y que e s t e p r e g u n ta r n os d a c u e n ta c i e r t a y t r d - g ic a d e que en v e rd a d v iv im o s . De a q u l p a r t i r d m i p e n sa m ie n to , en e s t e b re v e e n say o , en l a a p r e c ia c io n de la lu c h a , t a l como Unamuno l a c o n e ib id , como e l cam bio in c e s a n te de form a e s e n c i a l ; e l a g i t a r s e e n l a v id a con la c e r t e z a de que e s t a a g i ta c io n ha de v i v i r y re a n u d a rs e s i n un d e s tin o in m e d ia to , que s e ha d e a v i v a r m ie n tr a s la v id a a l i e n t e p o r s u misma f u e r z a in e x t i n g u i b l e . Ib rq u e lu c h a r e s re n o v a rs e y v o lv e r s e a c r e a r . Es r e c r e a r s e p a ra c o n c e b ir nueva p o s t e r i o r c r e a c io n . Es un d e s tin o i l i m i t a b l e de d e s e a r y lo g r a r p a ra a l e n t a r nuevo d eseo o q u iz e s p a ra no l o g r a r nunca n a d a . Y v ed q u e tomo tara- b id n e l td rm in o d e s e o en su s ig n i f ic a d o g e n e r a l, como e l m o v im ien to de l a v o lu n ta d p o r l a a p e te n c ia d e u n a co sa o de u n a id e a . Y a p e te c e r e s a n s i a r , y e l a n s i a e s c o n - g o ja , y l a co n g o ja e s o p re s i6 n de l a v id a q u e p esa so b re n o s o tr o s . ( I . p d g s. 1 9 -2 0 ) Hemos v i s t o ta m b id n en n u e s tr o e s tu d io de lo s en say o s que e sta m o s se n a la n d o , que S o lo rz an o h a lle g a d o a t a l p e n e tr a c io n en l a o b ra de Unamuno que l e ha s id o im p o s ib le d e ja r d e im p re g n a rse no s o lo de su s id e a s , s in o que h a ad o p tad o mucho de s u c o n c e p c io n d e l a r t e . Por t a l c i r - c u n s ta n c ia debemos c o n s ig n a r a q u i tam b id n e s e e lem e n to que en su s v a r ia d o s mat i c e s le im prim e un s e l l o p e r s o n a l a su o bra d ra m d tic a . V edm oslos en l a s c i t a s que s ig u e n : Id e a s Sobre e l A cte A sp ecto s G en e ra le s 1. P o s ib ilid a d e s de s u g e re n c ia . Hay e n e s t o s dos e s c r i t o s l a misma in te n c i d n : d e s c u b r ir e n l a p a la b r a , ra z d n y s e n tir a ie n to de don M iguel u n a e te r n a p o s ib i lid a d de s u g e re n c ia , 149 lo c u a l v ie n e a s e r co n l a c a lid a d r e p r e s e n t a t i v e , l a s e s e n c ia s in s e p a r a b le s y d u ra d e ra s de to d o a r t e . (IX . pdg. 9 ) 2 . la d u d a. En l a duda e s t d l a e s e n c ia de to d a p o e s ia . (II. pdg. 12) 3 . lo i n e s p a c i a l y lo in te m p o r a l. T a l e s e l v a l o r , p a ra m l, de u n a o b ra como N ie b la : Por a c e rc a rm ie n to a l lu g a r y tie m p o i d e a l e s , a l no lu g a r y a l no tie m p o , que e s im p o s ib le r a e d ir lo s , nos da l a o b ra de tr a s c e n d e n c ia t a l , que b ie n p o d rla s e r en l a s l e t r a s e s p a n o la s u n a f u e n te de re n o v a c io n p a ra l a n o v e la , s i n p r e s t i g i o s n i a l a r d e s de n a c io n a lis m o , s in o co n un c o n te n id o x n te g ro de u n iv e r s a lid a d , e n l a que se h a c e n mds fu e rte m e n te e x p r e s iv o s lo s a f a n e s d e l hom bre que v iv e e n Espana y e n e l s i g l o XX. ( I . p d g s. 4 9 -5 0 ) 4 . Lo u n i v e r s a l en lo p a r t i c u l a r . E sta id e a de lo u n i v e r s a l e n lo p a r t i c u l a r , e s de t a l modo im p o rta n te en su v id a , que lo lle v 6 a h a c e r la l a s u s t a n c i a de su p e n sa m ie n to . ( I . pdg. 12) E l v a l o r i n d e s c r i p t i b l e de Unamuno e s l a a f ir m a - c io n s o b re lo e s p a n o l d e l p e n sam ien to humano u n i v e r s a l . ( I . pdg. 53) Unamuno sab x a que s o lo en lo p e r s o n a l s e puede p e n e tr a r lo u n i v e r s a l . ( I . p ag . 65) 5 . A firm a c id n de lo u n i v e r s a l . Se u s a hoy h a b la r con mucha f r e c u e n c ia d e l i t e r a t u r e n a c io n a l, s i n que m uchas v e c e s s e se p a qud e s lo n a c io n a l . . . como s i l a s p a la b r a s de un hombre que p ie n s a , no e s t u v i e r a n siem p re r e f e r i d a s a l p u eb lo que le h a dado lu g a r , a c t i v i d a d , y s i g - n i f i c a c i o n . ( I . pdg. 4 9 ) 150 l a a f ir m a c io n u n i v e r s a l e x c lu y e , d e sd e lu e g o , c u a lq u ie r o t r a lim ita d a y en g an o sa p r e te n s io n p a t r i o t i c a . ( I I . pdg. 3 5 ) iQud p o b re s s e r l a n lo s a u t o r e s c l a s i c o s , s i d e t r d s de u n a m d scara t r d g i c a i n v a r i a b l e , no s e a d iv in a r a u n r o s t r o humano! Y en e s t a a d iv in a c io n se e x - p re s a l a m o v ilid a d d e l momento d ra ra d tic o . Es p o r e s e p r e s e n tim ie n to humano, p o r lo q u e la m d scara conm ueve, rads que p o r s u s e x p r e s io n e s s u g e re n te s de p o r s i , p o r l a id e a de que d e t r d s d e e l l a s , o d e l a n te , e s t a p r e s e n te u n a r e a l i d a d hum ana. En e s t e o c u lta m ie n to in te n c io n a d o s e a lc a n z a ta m b id n l a m ayor u n iv e r s a lid a d . ( I I . pdg, 2 6 ) La Lucha C o n tra l a L o g ica E s c la v iz a d o ra 1. En u n a l a r d e q u ij o te s c o Unamuno lla m a " N iv o la s " a su s o b ra s y s e l i b r a a s ! de la s r e g l a s y p re c e p to s e s t a b l e c i d o s . ( I I . pdg. 125) 2 . Ia p a la b r a n o s l i b e r a d e l a lo g ic a e s c la v iz a d o r a , y n o s da l a p o s i b i li d a d de re m o n ta m o s s i n lx m ite a r e g io n e s que son p r i v i l e g i o de q u ie n su e n e . Porque l a p a la b r a e s sueno de v id a r e a l ; sueno ta n r e a l como l a v i d a . ( I . pdg. 3 9 ) 3 . Es s e n tim ie n to y no ra z o n lo que h a c e v i v i r e n n o s o tr o s l a s p a la b r a s . . . . Por l a ra z o n c o n o c e rd is l a h e r e n c ia de lo s te rm in o s y su fo rm a c io n a lo la r g o d e l cam ino r e c o r r i d o ; p e ro u n ic am e n te p o r e l s e n tim ie n to , l l e g a r d i s a l a lu z de s u s e n t r a n a s , lu z que h a c e i n v i s i b l e , a l a s v e c e s , l a d e n sa y p e sa d a g rav e d a d d e l e s t r i c t o r a c i o c i n i o . E s te e s e l v a l o r d e lo s v e r s o s y de to d o a q u e llo que d e s c r ib e l a v id a i n t e r i o r de lo s e le m e n to s que form an u n c u e rp o i d e a l o m a t e r i a l . ( I . pdg. 15) Sirabolisrao v P e rs o n a je s 1. E l sim b o lism o de Unamuno e s d in d m ico y c r e a d o r; p o r in te rra e d io de la s f ig u r a s d e s d ib u ja d a s de su s 15 X p e r s o n a je s , se in s in u a e l alm a huraana u n i v e r s a l . Es sim b o lisrao de v id a y no de t i p o s , p o rq u e cada hom bre e s un t i p o o muchos a l a v e z . ( I . p ig . 3 1 ) 2 . B revem ente d e s c r i t o s e n su a p a r i e n c i a , no s e d e - f in e n como s e r e s i n d i v i d u a t e s . E sto e s s i n duda un d e f e c to , p ero e s t e " d e f e c to ” e s e l que p e rm ite o l v i d a r ra s g o s lim ita d o s y c a p t a r una im agen que a to d o s lo s com prende. ( I I . p ig . 101) 3. Se d an lo s e s ta d o s de in im o m is v a r ia d o s en p e r s o n a s que no ti e n e n v id a r e a l . Se oye sie m p re en b o ca de e l l o s l a voz d e l a u t o r . ( I I . p ig . 3 9 ) Mayor E n fa s is e n l a s S itu a c io n e s que e n lo A rgum ental 1. M is que lo s a s u n to s que en s i so n d e le z n a b le s p o r p ro fu n d o s que a p a re z c a n s e r , me i n t e r e s a n la s s i t u a c i o n e s , l a s r e la c io n e s o c a s io n a le s y la s p a s io n e s c a m b ia n te s . Con e l l o te n g o sie m p re una r e a l i d a d n u ev a, o p a ra m e jo r d e c i r l o , una nueva im agen d e l mundo y de l a v id a . ( I I . p ig . 19) Con e s t a s n o ta s f in a liz a m o s o t r a s e r i e de ja lo n e s que r e la c io n a n y d an u n id a d de p en sam ie n to a l a o b ra d e S o lo r- za n o , en c o n e x io n d i r e c t a con e l e s tim u lo r e c i b i d o p o r i l , a t r a v i s d e Unamuno. Es a s i como en lo s c o ra e n ta rio s que h a c e en lo s d os e n sa y o s a n t e s c i t a d o s , en co n tram o s una r e v e la c io n de la s id e a s que ya a n te s b u l l i a n en e l e s p i r i t u de n u e s tr o d raraa tu rg o , in e x p re s a d a s au n , p e ro que a l h a c e r su e s tu d io de Unamuno se c o n c re ta r o n , con t a l f u e r z a , que l e fu e im p o s ib le d e s h a c e rs e de e l l a s . De e s t e modo i s t a s lle g a n a c o n s t i t u i r l a m a te r ia prim a d i r e c t r i z en to d a su 152 o b ra d ra m d tle a . In c o n s c ie n te m e n te , e s t a s v iv e n c la s se h a c e n p a t e n te s . A qul y a l l d , en c i r c u n s t a n c ia s , a c t i t u d e s , p r i n c i p i o s y ra s g o s de su s p e r s o n a je s que a c tu a n m o stra n d o e l p en sam ien to y l a v id a In tira a d e l a u t o r . "Dona B e a tr iz " (La S in V e n tu ra ) Es l a p rim e ra o b ra d ra m d tic a de S o lo rz a n o , e s c r i t a en 1950. I a c l a s i f i c a como " a u to h i s t o r i c o , " a p e s a r d e que c o n s ta de t r e s a c t o s . Es su u n ic o dram a lo c a liz a d o en e l tiem p o y en un lu g a r d e te rm in a d o : dpoca de l a c o n q u is ta e s p a n o la , 1541, e n S a n tia g o de lo s C a b a lle r o s , G u atem ala. Aunque en e l l a se ap eg a a lo s d a to s y a l a s f i g u r a s h i s - t o r i c a s , s e rem o n ta a un le ja n o p asad o p a ra d e s c e n d e r, p o r e s e v e h ic u lo , a l a e n tr a n a mds honda de lo s s u c e s o s y e x - t r a e r d e e l l a l a v e rd a d mds In tim a de l a s m an eras d e s e r y de s e n t i r de lo s in d iv id u o s , de lo s probleroas s o c i a l e s que a l a saz6 n in q u ie ta b a n a e s p a n o le s , c r i o l l o s y m e s tiz o s . Argum ento La a c c io n se l l e v a a cab o , en S a n tia g o de lo s Caba l l e r o s d e G uatem ala, e l an o 1541. Las e s c e n a s se s i t u a n en e l p a la c io de don Bedro d e A lv arad o donde 153 v iv e n su e sp o sa dona B e a tr iz de l a Cueva, co n su am iga y c o n f id e n te , dona B lan ca, y s u herm ano don R odrigo de l a C ueva. El dram a em pieza se n a la n d o l a d e s a v e n e n c ia de lo s conyuges, a c a u sa d e l a s i n f i d e l i d a d e s d e l m arid o con l a s i n d i a s . E l m a trim o n io v iv e se p a ra d o , porque e l c o n q u is ta d o r h a te n id o una h i j a , L eonor de A lv a ra d o , con una p r in c e s a i n d i a . Don Bedro s e h a b ia c a sa d o en seg u n d as n u p c ia s con dona B e a tr iz , a l m o rir su p rim e ra e s p o s a , F ra n c is c a , herm ana de a q u A lla . Dona B e a tr iz no t i e n e h i j o s y v iv e am argada p o r lo s c e lo s y e l o d io a lo s in d io s . E l u n ic o r e f u g io que le queda e s su fa n a tis m o r e l i g i o s o y l a d i r e c c i6 n de su c o n f e s o r, un f r a i l e llam ado e l Hermano G a b r ie l. Como c o n t r a s t e d e l c o n q u is ta d o r e s p a n o l, a p a re c e l a f ig u r a re p u g n a n te de don Jo rg e de A lv a ra d o , herm ano d e don Bedro. A tr a v £ s d e lo s t r e s a c to s y su s e s c e n a s , cad a uno de lo s p e r s o n a je s se v a p e r f ila n d o e n s it u a c i o n e s y a c t i t u d e s que r e v e la n , e n lo s d iA lo g o s, e l p r o p o s ito d e l a u t o r . E l dram a c o n tin u a d e s a r r o lld n d o s e con una e x p e d ic io n de n u e v a s c o n q u is ta s que don Bedro p ro y e c ta r e a l i z a r , l a c u a l e l o b isp o d e s a p ru e b a ; p e ro l a f £ r r e a v o lu n ta d d e l c o n q u is ta d o r s e im pone; l a l l e v a a cabo 154 y en e l l a e n c u e n tra l a m u e rte . F in a lm e n te , dona B e a tr iz , s o la y r e s ig n a d a , h a l l a tam b id n l a m u e rte en l a in u n d a c io n p ro d u c id a p o r l a s ag u a s d e sb o rd a d a s de un v o lc d n . S olo Leonor s e s a lv a . A n d lis is e I n t e r n r e t a c i o n E s ta p rim e ra o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o e s p a ra n o s o tr o s una f i e l m u e s tra de to d o s lo s e le m e n to s, p re o c u p a c io n e s y te m a s, c o n c re ta m e n te d e te rm in a d o s aqux, q u e e n su o b ra p o s t e r i o r se p ro y e c ta rd n , con m ayor v u e lo d ra m d tic o , en una e s c a l a a s c e n d e n te , de lo p a r t i c u l a r a lo g e n e r a l o u n i v e r s a l . Cada uno de e s to s e le m e n to s te n d rd n v a r ia c io n e s e n su s m a tic e s , p e ro su e j e c e n t r a l c o n tin u a rd sie n d o e l mismo; p o r t a l m o tiv o s e rd mds d i f x c i l h a c e r una j u s t a v a lo r a c io n d e e l l o s , s i no se t i e n e en c u e n ta e l e s tu d io e x h a u s tiv o de to d a su o b ra . Asx, lo s c r l t i c o s l i t e r a r i o s pod rd n r e f e r i r s e a su o b ra , una d e te rra in a d a , o un a s p e c to que e n c u e n tre n e n l a misma; p e ro e s t o no s e r d s u f i c i e n t e m a t e r i a l p a ra ju z g a r a e s t e e s c r i t o r , pues segun lo s e s t u - d io s que hemos r e a l i z a d o , d s t a c o n s titu y e u n a u n id a d i n - c e rc e n a b le , e s d e c i r , in s e p a r a b le de to d o que l a une y l e da un v a l o r u n i v e r s a l . N u estro p u n to de v i s t a se v e j u s t i - f ic a d o p o r la s ig u i e n t e c i t a d e l a u t o r : 155 En "Dona Beatriz" he querido revivir, con rigor hist6rico no muy firme, algunos hechos que se avienen con el signi- ficado final que quise dar al drama: la aut odes truce ion de los seres derrotadas ante la irrefrenable marcha de la Historia. Esta postura se prolongo despu6s en mis posteriores obras dramiiticas, en las que aparecen, in var iablemente, los personajes solicitados por dos fuerzas contradictorias que viven en la misma naturaleza humana: la sumision y la rebeldla en pugna por alcanzar la liber- tad. Libertad que se extiende a todos los 6rdenes de la existencia. Podemos ver que la obra se desarrolla a principios del Renacimiento espanol, en tierra americana, desde el primer momento en que se alza el telon y aparece Blanca cantando las estrofas de un romance an6nimo del siglo XVI. Dona Beatriz se queja de los dlas eternos y de lo largo que se le hace el tiempo en las tierras americanas. Siente un enorme vacio. Anora sus suenos que quedaron en Espana y piensa que en las Indias todos son "seres sin edad, fuera del tiempo." Blanca, su confidente, posee un esplritu dis- tinto: se siente joven; ya no le tiene miedo a los indios, como al principio de su llegada; se alegra porque en estos lugares siempre se estein haciendo cosas nuevas. Quiere hacer reflexionar a su amiga dici^ndole que no se puede vivir en ese lugar sin entender lo que las rodea. n Carlos Solorzano, Teatro guatemalteco contemporaneo (Madrid, 1964), p£g. 26. 156 En e s t a form a e l a u t o r n os in tr o d u c e , s u t i l y d e l ic a d a - m en te, a n te l a p r e s e n c ia d e l o r ig e n d e l c o n f l i c t o d raraA tico que muy p ro n to v erem o s d e s a r r o l l a r s e , a l l l e g a r la s d o s am ig as, en su d iA lo g o , a h a b la r d e don P edro de A lv arad o , e sp o so de dona B e a t r iz . A s! notam os tin s e n tim ie n to de c u lp a p o r h a b e r d e s e a d o , aun e n v id a de su herm ana F ra n - c i s c a , a l hotnbre que a h o ra e s s u m a rid o . A l raismo tie m p o e x i s t e n c u a tr o s e n tim ie n to s c o n t r a d i c t o r i o s que lu c h a n e n e l i n t e r i o r de l a dama e s p a n o la : e l am or, e l o d io , e l 3 pecado y l a c u lp a . Veamos e s t o e n l a s i g u i e n t e c i t a : B lan ca. No t r a t e s de e n g a n a r te . S iem pre le h as q u e r id o . Le q u e r l a s mucho a n te s de h a b e r t e c a s a d o con A l; cuando e r a e l m arid o de t u herm an a. B e a tr iz . (Se v u e lv e , como s i t u v i e r a tem o r a l a s p a l a b r a s .) ;B lan c a ! B lan ca. (R e s u e lta , i n s i s t e con to n o de r e p r o c h e .) Y a pesar de q u ererle vives separada de Al. A pesar de haber lo sonado toda la vida, cuando te ca sa ste con Al . . . B e a tr iz . (In te rru m p iA n d o la ) Tu s a b e s como s u c e d io to d o . , . Por u n ia d o , l a som bra de m i h e r mana m u e rta me s e g u la p o r to d a s p a r t e s . I a a t r a c c i o n q u e Pedro e j e r c x a so b re m l me p a r e c la a lg o q u e no l a d e j a r l a d e s c a n s a r e n p a z . O « Las c i t a s p ro c e d e n te s de "Dona B e a t r i z , " siem p re s e r e f e r ir A n a l a e d ic io n , T e a tro g u a te m a lte c o contem pordneo (M adrid, 1 9 6 4 ). 157 Nunca hablaraos de e s o . Bero a h o ra lo n e c e - s i t o . Desde que lle g u d , e n v u e lta p o r un v e r t i g o de re m o rd im ie n to s h a c ia F ra n c is c a , s e n t i e l p eso d e l a v i o l e n c i a d e Bedro. Su d e s e o me p a r e c io sie m p re a lg o t a n b r u t a l , t a n d i s t i n t o de lo que yo h a b ia p en sad o que e r a e l am or e n t r e hom bre y m u je r, que s e n t ! v e rg tie n z a a n te D io s. ( I . p d g s. 2 6 9 -2 7 0 ) Con lo s e le m e n to s de c o n f l i c t o s anxm icos y a p la n te a d o s , v an a p a re c ie n d o o t r o s que se e n c a d e n a n g ra d u a lra e n te h a s ta l l e g a r a l a p r e s e n ta c i6 n d e l dram a h is t6 ric o -h u m a n o que e l d ra m a tu rg o c o n s ig u e h a c e r v i v i r a l e s p e c ta d o r . E n tre e s o s e le m e n to s r e f o r z a d o r e s de l a a c c id n d ra m d tic a so n d ig n o s de m enci6n lo s d a to s que dona B e a tr iz nos v a d an d o , en su d id lo g o con B la n c a , so b re lo s e s ta d o s de dnim o, r e a c c io n e s , c a r d c t e r y s i t u a c i o n e s , t a n t o de e l l a misma como de don Bedro, a n te s de que a p a re z c a en e s c e n a . E s to s e lem e n to s c o n c u rr e n te s so n : B e a tr i z . Me p a r e c la que D ios no p o d r la v e r con bu en o s o jo s n u e s tr a u n id n . . . Bedro t e n i a u n a, t e n i a d ie z , jno sd c u a n ta s m u je re s i n d i a s ! Mi o r g u l l o c r e c i6 a l p a r que m i a s c o . Ls d i j e q u e no v o l v e r i a a s e r r e a l - m ente su m u je r s i d l no d e ja b a a e s a s i n d i a s . B la n c a . Don Bedro no e s hom bre que a c e p te c o n d i- c io n e s . B e a tr iz . Y me d e j6 s o l a . P arece que d e s e a b a e s t a r u p t u r a ; d esd e e n to n c e s m i u n ic o c o n su e lo 158 e s ml f e , m is r e z o s , que c a e n como agua f r e s c a s o b re e l alm a a r d i e n t e . Blanca. ... Quiz!, el espera que le busques, que des el paso que tu orgullo te Impide. B e a t r i z . . . . Yo no p o d ria c o m p a rtir m i m a rid o con una i n d i a . ( I . p ag . 271) lo s n a t u r a l e s d e s e o s s e x u a le s , re p rim id o s en e s t a m u je r, p o r f u e r z a s c o n t r a r i a s —como la d e l re m o rd im ie n to o c u lp a que s i e n t e , en p rim e r lu g a r , p o r la s co n v e n c io n e s r e l i g i o s a s ; p o r o tr o la d o , l a de su c o n c ie n c ia que le r e - c u e rd a a s u h e rm a n a --s e v u e lv e n como l a s t u r b i a s ag u as de un r l o que no e n c u e n tra n su cau ce n a t u r a l . A p arece a s ! l a f r u s t r a c i o n q u e e n c o n tr a r ! s a l i d a en e l o d io . E sto s s e n t i - m ie n to s n e g a tiv o s le im p id en d a r s e p len am en te a su m arid o en e l le c h o c o n y u g a l. P or c o n s e c u e n c ia , ! s t e b u s c a r ! , f u e r a d e l h o g a r, la s a t i s f a c c i o n de su s i n s t i n t o s p r o c r e a - d o r e s . E ste h ech o de i n f i d e l i d a d de su m a rid o a g ra v a mucho m !s l a s i t u a c i o n de dona B e a tr iz y a g re g a o t r o s e n tim ie n to : e l de lo s c e lo s que a s u v e z , en g e n d ran e l r e s e n tim ie n to h a c ia su e s p o s o , e l d e s p r e c io p o r lo s in d io s y p o r to d o a q u e llo que s e r e la c io n e co n la c o n q u is ta q u e l a t r a j o a e s t a s t i e r r a s donde no h a e n c o n tra d o m !s que a n g u s tia . Ia e n tr a d a de o tr o p e r s o n a je en e s c e n a , e n e l p rim e r a c to , nos t r a e e l tem a r e l i g i o s o de la o b ra , r e p r e s e n ta d o 159 p o r e l f r a i l e llam ado e l Hermano G a b rie l q u ie n r e p r e s e n ta a l o b isp o y p o r lo t a n t o , l a a u to r id a d de l a I g l e s i a . Es e l c o n f e s o r de dona B e a tr iz . Veamos como se p la n te a l a s i t u a c i o n : F r a i l e . Don Bedro g a s ta e n em p resas d e s c a b e lla d a s to d o e l o ro que s e a d q u ie re e n l a c o n q u is ta , y e s to e n to rp e c e e l e n g ra n d e c im ie n to d e l p o d er te m p o ra l d e n u e s tr a I g l e s i a en e s to s lu g a r e s . Hoy son l a s i s l a s M olucas, raanana s e r£ o t r a a v e n tu r a . ( I . p£g. 273) Bor e l c o n te x to c ita d o s e v e l a in f l u e n c i a q u e lo r e l i g i o s o t i e n e en e l e s p i r i t u de dona B e a tr iz y p o r £ l n o s damos c u e n ta que don Pedro p ro y e c ta o t r a a v e n tu r a , e x p e d ic io n a r ia de c o n q u is ta , l a c u a l l a I g l e s i a t r a t a de im p e d ir, p o r ra z o n e s eco n o m icas, e n s u c o n tr a . E l o b isp o d e s e a que dona B e a tr iz , como h i j a sum isa de l a I g l e s i a , t r a t e de i n - f l u i r en e l £nim o de don Bedro p a ra que t a l em presa no se r e a l i c e . l a a c t i t u d de l a dama ya e s t£ p r e d is p u e s ta p a ra no p e r m i t i r m£s s a l i d a s de su e s p o so que lo m antengan a l e - ja d o de e l l a y e s t£ en m£s c o n ta c to con la s in d lg e n a s . Es n a t u r a l que dona B e a tr iz v e a con buenos o jo s e s t a p r o p o s i- c io n , p u e s to que e s to e s lo que e l l a h a d e se a d o sie m p re ; p e ro se e n c u e n tra con e l hecho d e que don Bedro e s un hombre de r e c i a v o lu n ta d y adem ls e l l a no t i e n e n in g u n a s c e n d ie n te so b re £ l a c a u sa de l a s r e la c io n e s c o n y u g a le s 160 in te rru m p id a s , y que e l F r a i l e , como c o n f e s o r , conoce p e r - fe c ta m e n te . R e firie n d o s e a e s t a s , e l F r a i l e d ic e : F r a i l e . Las h e ap ro b ad o m ie n tr a s e r a n u t i l e s a n u e s tr a I g l e s i a (con h i p o c r e s l a ) y a D ios N u e stro S en o r. E l s e n tid o de e s t a c i t a nos r e v e l a que a dona B e a tr iz no le a g ra d a " u s a r lo s m edios que u n a m u je r t i e n e p a ra co n v e n c e r a s u m a rid o ." A l v e r l a t i t u b e a r , e l Hermano la n z a e l s i - g u ie n te u ltim a tu m : (Con una soraemnidad en que se s i e n t e e l p eso d e l dogm a.) E l cam ino d e l c i e l o e s sie m p re e l s a c r i f i c i o . ( l a b e n d ic e , o f r e c e l a mano que B e a tr iz b e s a . E l F r a i l e l a v e como q u e rie n d o h a c e r le com prender que a c a b a de d i c t a r una o rd e n , que e l l a no puede d e s o b e d e c e r. S a l e .) ( I . pAg. 275) E l t e x t o c o p ia d o no n e c e s i t a c o m e n ta rio : sabem os que dona Beatriz obedecerA la orden. Con l a e n tr a d a en e s c e n a d e don R o d rig o , herm ano de dona B e a tr iz , s e v a p e r f ila n d o a u n raAs e l c a rA c te r d e A sta , y l a v e z conoceraos e l modo de p e n s a r de R o d rig o . En e l tr a n s c u r s o d e l d iA lo g o , dona B e a tr iz t r a t a de c o n v e n c e r a su herm ano de que r e g r e s e a Esparia y s e c a s e con una m u je r de su c l a s e . E s te c o n s e jo se d i r i g e a im p e d ir que R odrigo acom pane a don Bedro e n l a e x p e d ic io n p ro y e c ta d a . E l jo v e n n i q u ie r e r e g r e s a r a E spaha, n i estA d e a c u e rd o con e l 161 d e s p re c io que dona B e a tr iz e x p re s a p o r lo s i n d i o s ; a n te s b ie n , se m u e stra e n tu sia sm a d o p o r u n a m e s tiz a cuyo nonibre no q u ie r e r e v e l a r ; p e ro le a d v i e r t e a su herm ana que don Etedro e s td de a c u e rd o con e s a e l e c c io n . Eh e s t a form a S o lo rz an o nos s e n a la y a , t6 c ita m e n te , l a p r e s e n c ia de o tr o p e r s o n a je : L eonor. Veamos: B e a tr iz . (Se a c e r c a a 61 co n a i r e de a m e n a z a .) ^No me d ir 6 s que t e h a s enam orado de una in d ia , de u n a de e s a s in d ia s s u c ia s . . . ? R o d rig o . (Se d e s a s e .) No e s to ta lm e n te una in d ia . B e a tr iz . (Le s ig u e i n q u i s i t i v a . ) £Uha m e s tiz a ? lo s m e s tiz o s so n h i j o s d e l p ecad o , so n como una en ferm ed ad . ( I . pdg. 277) Llegamos a h o ra a l a c o n f r o n ta c io n de l a s d o s f u e r z a s c o n t r a d i c t o r i a s , fu n d a m e n ta le s que predom inan en to d a la o b r a : dona B e a tr iz y don Pedro de A lv a ra d o . Con l a e n tr a d a en e s c e n a de don Bedro y su herm ano, don J o rg e , tenem os dos n uevos p e r s o n a je s que v a n c a r a c te r iz a n d o s e , c ad a uno a su m anera p r o p ia , sie m p re en c o n t r a s t e con l a a c t i t u d de dona B e a tr iz . La e n t r e v i s t a de don Pedro con su e s p o s a m arca una s e r i e de c a r a c t e r l s t i c a s de cad a uno d e e l l o s que le s da una p e r s o n a lid a d d e f in id a d e s in c e r id a d y de e n te r e z a en su s a c t i t u d e s . En c o n t r a s t e co n lo s e s p o s o s , don Jo rg e a p a re c e in s in c e r o , a d u la d o r y o p o r tu n is ta . 162 La e n te r e z a de c a r l c t e r de d e c is io n , de v o lu n ta d y de dinam ism o de don P edro se v a n h a c ie n d o p a te n te s a t r a v l s d e l d id lo g o s o s te n id o con dona B e a tr iz , cuando I s t a t r a t a de d i s u a d i r l o en c o n tr a de l a e x p e d ic io n a la s M o lu cas. No le conm ueven a I s t e lo s ru e g o s de su e s p o s a n i l a o f e r t a de re a n u d a r co n l l su s r e la c io n e s c a r n a le s ; a l c o n t r a r i o , don Radro r e a c c io n a c a s i con d e s p r e c io , p o rq u e a d i v in a que t r a s d e e s e o f re c im ie n to e s t I l a tnano d e l a I g l e s i a . Se e x a s p e ra n ils cuando dona B e a tr iz l e h a b la de l a s a lv a c io n de s u alm a y de su s r e la c io n e s co n l a s m u je re s i n d i a s . A qul podemos n o ta r e l co n c ep to que don P edro t i e n e d e l a r e l i g i o n t r a d i c i o n a l y de lo s r e p r e s e n ta n te s de e l l a en la C o n q u is ta . No pensam os que l l e s un a n t i r r e l i g i o s o , s in o que, e n su c o n ta c to con lo s c ld r i g o s h a p e rd id o l a c o n - f ia n z a e n e l l o s p o rq u e lo s ha v i s t o muy in te r e s a d o s e n e l p o d er te m p o ra l y e n e l o ro que se puede a t e s o r a r p a r a b en e- f i c i o d e s u com unidad. Muchas c i t a s podrlam os h a c e r que m u e s tra n lo que estam o s a firm a n d o . Pero p o r ra z o n d e e s p a c io n os vemos a l i m i t a r a u n as p o cas que c a r a c t e r i z a n lo a n t e s a n o ta d o . He aqu£ la s c i t a s : B e a t r i z . . . . De nada s i r v e a E spaha e s t e a f a n tu y o d e c o n q u is ta r p o r c o n q u is ta r , como s i se t r a t a s e s o lo d e co m p lac er tu s p r o p ia s 163 a f i c i o n e s . Bara t i l a r e l i g i o n e s a lg o que s i l o n o s ayuda a m o r ir , p ero p a ra m i l a Fe es E spana misma, s u m ism a v id a . B adro. (C o n tra ria d o ) ^De modo que t e h a s u n id o a e l l o s p a r a imponerme c o n d ic io n e s ? £No e n tie n d e s que en e s t a lu c h a l a u n ic a c o n d i- cio n p o s i b l e e s l a d e no d e j a r s e m a ta r? 2 ,Qul p r e te n d e s a l u n i r t e a lo s f r a i l e s c o n tra m l? (Con i r a c r e c i e n t e ) i,Y h as p en sad o que yo te n ia n e c e s id a d de p e d i r a lg o a e s o s h ip o - c r i t a s ? ^C rees que e l l o s tie n e n d e re c h o de im p o n er su s i n t e r e s e s a lo s m io s ? ( I . p ig . 2 8 0 ) (Habla c o n p rofundo d e s p r e c io . ) Q u ie re s comprarme con t u c u e rp o . Un c u e rp o inerm e que ya f u e m io. B e a t r i z . i Q u ld a te , P ed ro ! B adro. (Im p a s ib le ) No d a r l s nunca n in g u n f r u t o , como tam poco me lo d i o t u herm ana. ( I . p a g . 2 8 9 ) . . . Y, a p ro p o s ito d e t u s f r a i l e s , no p ie n s e s m is en e l l o s . Yo s a b re como h a c e r - lo s v e n i r conm igo. Las p ro m e te rl to d o e l oro de l a e x p e d ic io n . No c re o q u e se n i e - guen. Es un p la z o c o r t o , mucho m is c o r to que e l q u e tenem os q u e e s p e r a r to d o s p a ra c o b ra r lo que e l l o s n o s han p ro m e tid o . ( I . p i g s . 289-290) Con e s t a s n o ta s lle g a m o s a l f i n a l d e l a c to p rim e ro de la o b ra . B ero querem os r e f e r i m o s a l a que c o n tie n e la o fen sa q u e d o n Bedro l e h a c e a dona B e a tr iz , t r a t l n d o l a de e s t e r i l . B ara una m u je r c a sa d a , I s t a e s la p e o r o fe n s a 164 de to d a s . S o lo rz a n o sa b e c o n d u c ir l a tra m a de l a o b ra , p s ic o lo g ic a m e n te u r d id a , p a ra lle v a m o s a l segundo a c to en donde a p a re c e l a h i j a m e s tiz a de don P ed ro , l a c u a l v ie n e a s e r p a ra dona B e a tr iz l a a c u s a c io n c o n s ta n te de su e s t e - r i l i d a d . la s u ltim a s £r a s e s e x c la m a tiv a s la n z a d a s d e s e s p e - rad a m e n te p o r dona B e a tr iz e n e l u ltim o a c to h a c e n que e l e s p e c ta d o r se conmueva p ro fu n d am en te a l i n t u i r e l d e se o mds in te n s e de u n a m u je r que d e s e a s e r m ad re: B e a tr iz . Lo que q u i s i e r a p e d ir no se lo puedo p e d ir a D ios s i n condenarm e. ^Sabes qud q u i s i e r a ? (Eh su c a r a s e s u a v iz a l a c r i s p a - c io n , s o lo hay u n p ro fu n d o d e s a l i e n t o . ) iUna n o ch e! jUna s o la n o ch e! iQue v o l - v i e r a una s o la n o ch e! (L lo ra la r g a y d e s e s p e ra d a m e n te . ) ( I . pdg. 2 9 1 ) Al l l e g a r a l segundo a c to , a p a re c e n ya b ie n d e lin e a d o s lo s p ro b lem as a n im ic o s , r e l i g i o s o s , c o n y u g a le s y lo s de in d o le r a c i a l , que e s td n c o n c e n tra d o s en dona B e a tr iz , e je y nudo de to d o e l dram a. A tr a v d s d e l p rim e r a c to , e s t a o b ra d ra m d tic a n os h a p re s e n ta d o a to d o s lo s p e r s o n a je s que tom an p a r te e n e l l a , e x c e p to a L eonor. Dona B e a tr iz , l a s i n v e n tu r a , t i e n e o tr o v i a c r u c i s que r e c o r r e r : e l e n f r e n - t a r s e a s u h i j a s t r a m e s tiz a . E std o b lig a d a , p o r l a f u e r z a d e l a s c i r c u n s t a n c i a s a t e n e r que v i v i r e s e c a l v a r i o . Eh e s t o c o n s i s t e e l hondo s e n tid o d ra m d tic o que l a o b ra 165 nos p r e s e n ta . E l segundo a c to se a b re co n l a v i s i t a d e Leonor a l p a la c io d e lo s de A lv arad o . Con e l l a se p e r c ib e un a i r e de I n d e c is io n , c i e r t a tim id e z y f a l t a de s e g u r id a d . No n o s s o rp re n d e e s t a c a r a c t e r l s t i c a , p o rq u e l a s in te n c io n e s que l a lle v a n a h a c e r e s t a v i s i t a v a n a d e j a r c a e r una g o ta mas de am arg u ra e n l a v id a de dona B e a tr iz . Adem£s, e l h ech o de que L eonor s e a una m e s tiz a t r a n s p i r a d o s a c t i t u d e s que lu c h an e n e l i n t e r i o r d e l alm a d e u n s e r q u e l l e v a e n s u s v e n a s l a m e zcla de s a n g r e s : p o r u n la d o e s t d lo a td v ic o de l a r a z a s o ju z g a d a , y p o r e l o t r o l a d e l c o n q u is ta d o r que se s i e n t e se g u ro de s i mismo; p o r lo t a n t o , f lu c tu a n e n su p e r s o n a lid a d d o s s e n tim ie n to s o p u e s to s : e l d e su m isi6 n y e l de r e b e l d l a . Dona B lan ca, l a c o n f id e n te de dona B e a tr iz r e c ib e a L eonor y a tr a v d s d e l d ia lo g o s o s te n id o e n t r e l a s d o s, n os e n te ra m o s de muchos d e t a l l e s r e f e r e n t e s a l p asad o d e l l i n a j e de lo s de l a Cueva, d e l o r ig e n h u m ild e de don Bedro de A lv arad o y de l a v iu d e z p re m a tu ra de L eo n o r. Tambidn n os e n te ra m o s que R odrigo de l a Cueva no h a acom panado a don P edro en l a e x p e d ic io n , a c a u s a de L eonor a q u ie n h a p ro p u e s to m a trim o n io . Dofia B e a tr iz ig n o ra t a l s it u a c i o n ; 166 y en lu g a r de s e r R odrigo q u ie n l a e n t e r e , L eonor h a tornado la i n i c i a t i v a . Como un c re s c e n d o m u s ic a l, l a tim id e z e in s e g u rid a d de Leonor v a n r e c o r r ie n d o l a e s c a l a d e sd e lo s to n o s su a v es h a s ta lo s m£s f u e r t e s p a ra lu e g o d e s c e n d e r y v o lv e r a s u b ir , lo c u a l n os r e v e l a e l co m p lejo que se d e b a te e n su alm a de m e s tiz a . Todas e s t a s to n a lid a d e s a p a re c e n d u r a n te l a c o n v e rs a c io n i n t r o d u c t o r i a e n t r e le o n o r y dona B la n c a . Veamos l a s s ig u i e n te s m u e s tr a s : B la n c a . Es muy n o b le don R o d rig o . L eo n o r. Sx, y t i e n e e s e a i r e se g u ro de lo s e s p a - n o le s . B la n c a . H ab las de n o s o tr o s como s i fueram o s e x t r a - n os p a ra t i . L eonor. iQu4 c o s a s d ig o ! Yo ta m b i^ n so y e s p a n o la ; no te n g o que v e r con lo s in d io s . iMe dan a s c o ! B la n c a . No e x a g e r e s . A mx me in s p i r a n una v a g a t r i s t e z a , p e ro a s c o . . . L eonor. No hablem os de lo s in d i o s . . Decxa q u e a n te R o d rig o me v u e lv o a s e n t i r su m isa, c o b ija d a p o r su som bra. B la n c a . E res jo v e n y n e c e s i t a s p r o te c c io n . ( I I . p£g. 2 9 4 ) Dona B la n c a , que e n l a o b ra v ie n e a s e r u n e le m e n to c o n c i- li a d o r , c o n s e je r o , una v ez v o S l s e j e r c e su p a p e l a n te Leonor; 167 y a l t r a t a r de d i s i p a r l e to d o s lo s te m o re s que l e a s a l t a n a n te su e n fre n ta m ie n to co n dona B e a tr iz , le d i c e : B lan ca . E res i n j u s t a , s a b e s que t e q u ie r e y t u d e b e r ia s h a c e r lo raismo. leonor. (Reacciona vehemente.) Bero si la quiero; q u i s i e r a s e r como e l l a ; t e n e r s u p o r te , s u d ig n id a d , s u s m o d a les. B lan ca . No e s e s o s o lo lo que d eb es am ar en e l l a . ( I I . pdg. 294) l a s m u e s tra s a n te s c i t a d a s e v id e n c ia n e l co m p lejo de i n f e r i o r i d a d que p ad ece le o n o r. Ve en don R o d rig o l a se g u - r id a d que e l l a n o t i e n e ; en B e a tr iz , su n a t u r a l s e n o rio y e le g a n c ia que tam b id n l e f a l t a n . f e r a com pensar e s t a s d e f i c i e n c i a s s e s i e n t e e s p a n o la y t r a t a de d e n i g r a r a lo s in d i o s . Pero a l misrao tiem p o s e c o n tr a d ic e a l s e n t i r s e su m isa y a b r ig a d a p o r e l amor de don R o d rig o . En o tr o p a s a je d e e s t e a c to le o n o r d i c e : A v e c e s me he p u e s to su s v e s t i d o s , s i n que n a d ie me v i e s e : lo s que t i e n e n c o lo r e s v iv o s y que e l l a nunca u s a . ; Pero se v ex a n en m i t a n d i s t i n t o s l ( I I . pdg. 294) E l in d io e s muy dado a l u so de c o lo r e s v iv o s , y p o r lo ta n t o e l l a s i e n t e a t r a c c i 6 n p o r e l l o s ; en cam bio dona B e a tr iz no lo s u s a p o rq u e l e re c u e rd a n la s v e s t i d u r a s i n - digenas. La e n tr a d a d e nuevo e n e s c e n a , de dona B e a tr iz , pone a m a d ra s tra e h i j a s t r a f r e n t e a f r e n t e . Ia r e a c c io n de 168 dona B e a tr iz a l e n t e r a r s e de l a s p r e te n s io n e s de le o n o r y de su herm ano e s n e g a tiv a . E sto da lu g a r a e s c e n a s d e s a - g ra d a b le s y o f e n s iv a s , de u n a p a r te y de o t r a . T an to Leonor como dona B e a tr iz s e m u e stra n i n f l e x i b l e s e n s u s p u n to s de v i s t a y e l o r g u llo de l a m e s tiz a c re c e e n e s o s m om entos. B e a tr iz . No sa b e s lo que d i c e s . Tu p o s ic io n no t e p e rm ite c a s a r t e co n un s o b rin o d e l R rivado d e l Rey. . . . adem^is d e b e s e n te n d e r que no e r e s to ta lm e n te . . . una e s p a n o la . Esa e s la d i f e r e n c i a e n t r e mi herm ano y t u . (X I. p£g. 2 9 9 ) L eonor. E s ta v i s i t a no e s una c o n s u lts , dona B e a tr iz . Hemos d e c id id o c u a n to h arem o s. B la n c a . (A B e a t r i z ) Creo que d e b e r ia s t r a t a r de com prender l a . B e a tr iz . £ Com prender a u n a m e s tiz a ? A ntes s e h u n d i- r £ a e l mundo. le o n o r. Ahora soy yo la que com prende que t e n n i s e n v id ia ; e s o e s to d o ; t e n n i s c e lo s que yo pueda t e n e r to d o lo que h a b £ is d e se a d o y no t e n d r i l s n u n ca . B e a tr iz . ;Como t e a t r e v e s ! L eonor. C elos de que yo se a m ad re, c e lo s de que pueda h a c e r f e l i z a un hom bre. £No co m p ren d ^is que d esean d o m a n e ja r n u e s - t r a s v id a s , n o s h a b £ is u n id o y n o s h a b £ is hecho in d e p e n d ie n te s ? ( I I . piigs. 3 0 0 -3 0 1 ) 169 Term inado e l segundo a c to , en tram o s a l t e r c e r o . Eh raedio de una l l u v i a t o r r e n c i a l que h a b ia d u ra d o q u in c e d i a s y q u in c e n o ch e s y e n t r e u n v i e n t o f u e r t e s e p r e s e n ta e l Hermano G a b r ie l p a ra d a r l a n o t i c i a d e l f a l l e c i r a i e n t o de don Pedro de A lv a ra d o . Como s ie m p re , es dona B lan ca q u ie n l o r e c i b e . L eonor, que e s ta b a a l a e x p e c ta tiv a y que se h a b ia a c e rc a d o p o r a l i i , oye l a n o t i c i a que 6 s t e le t r a n s - m ite a dona B la n c a . H asta a h o ra , dona B e a tr iz d esco n o ce l a f a t a l nueva. Todos lam en tan l a m u e rte de don B edro. E l F r a i l e c u e n ta lo s d e t a l l e s d e l su c e s o y le da m ucha im p o r- t a n c i a a la c o n f e s i6 n que e l c o n q u is ta d o r h iz o a n t e s de m o r ir ; p a ra 61, don Bedro e r a un c r e y e n te . Dona B lanca s e p re p a ra p ara t r a n s m i t i r l e e l m e n sa je d o lo ro s o a su am iga. L eonor e n tr a a d e c i r que en e l v o lc 6 n se ha form ado una la g u n a y que l a s a g u a s de 6 s t a am enazan d e s b o rd a rs e . El F r a i l e se a u s e n ta r6 p id a m e n te p o rq u e t i e n e que a v i s a r a l o b is p o . Hay conm ocion, n e r v io s , p re o c u p a c io n e s , y to d o e l raundo t r a t a de s a lv a r s e d e l p e l i g r o . Solo dona B e a triz perm anece in m 6 v il, e s t 6 t i c a , sum ida en su mundo y en su f e . l a f i e l am iga, dona B lan ca, perm anece con e l l a h a s ta e l f i n a l . En dona B e a tr iz hay u n p en sam ien to f i j o que r e p i t e co n i n s i s t e n c i a : M Hay que p i n t a r d e n eg ro e l p a la c io , p o r 170 d e n tr o y p o r f u e r a ." Todos m ueren y s o lo le o n o r s e s a l v a . A l f i n a l i z a r l a o b ra , "Dona B e a t r i z , " q u ed an p ia n t e a - dos lo s s ig u i e n te s e le m e n to s : en e l p rim e r a c to , a s is tim o s a l e n fre n ta m ie n to d e dos fu e rz a s c o n t r a d i c t o r i a s , r e p r e - s e n ta d a s p o r dona B e a tr iz y don B edro d e A lv arad o ; e n e l segundo a c to , tenem os e l elem en to m e s tiz o , con L eo n o r; en e l t e r c e r o , p re se n c ia m o s l a s l n t e s i s de to d o s lo s e le m e n to s . AdemAs con e l h ech o de la c a tA s tr o f e , p ro d u c id a p o r e l v o l - ca n , to d o se te rm in a y s o lo L eonor c o n tin u e v iv ie n d o . Los a c to s y la s e s c e n a s s e d e se n v u e lv e n p e rfe c ta m e n te corab in a- dos p o r una tram a que l e da u n id a d a l a o b ra . Hemos lle n a d o una p rim era f a c e de n u e s tro a n A l i s i s con la p r e s e n ta c io n d e l a e s t r u c t u r a e x t e r n a , p e r s o n a je s y su s a c c io n e s d e n tro d e l a o b ra "Dona B e a tr iz , la s i n v e n t u r a . " l a segunda p a r te , l a dedicam os a l e s t u d i o de l a s c o r r i e n t e s a r t i s t i c a s , te ra A tic a , in f lu e n c ia s y td c n ic a en f u n c io n de lo s p e rs o n a je s de l a o b ra . A tra v A s d e A sta , ire m o s s e n a - la n d o lo s e le m e n to s que c o n tin u a rA n a p a re c ie n d o , co n ig u a l s i g n i f i c a c i o n o co n nuevos m a tic e s , e n lo s dram as p o s te - r i o r e s de C a rlo s S o lo rz a n o . E l hecho de q u e S o lo rzan o h ay a s u b ti tu la d o e s t e dram a, "A uto h i s t o r i c o , " n o s da ya un p rim e r s e n a la m ie n to e n la 171 busqueda d e n u e s tr a i n t e r p r e t a c i 6 n . Enmarcado e l dram a d e n tro de un hecho h i s t o r i c o , l o m o v iliz a e n t r e s p ia n o s d i f e r e n t e s que le an ad en m a tic e s de u n a g ra n s u g e r e n c ia . E sto s p ia n o s s o n : e l h i s t o r i c o de l a C o n q u ista de A m erica; e l dram a xntim o e n t r e hombre y m u je r; y e l de u n f u tu r o tr a s c e n d e n te d e l m e s tiz a je ( l a r a z a c 6 s m ic a ). El p rim e ro c o n lle v a l a s n o ta s d e l R e n acim ien to a lo e s p a n o l, con l a s c a r a c t e r x s t i c a s de a v e n tu r a , lo m e d ie v a l en s e n tid o r e l i - g io s o y c a b a ll e r e s c o , y e l a n s ia de s u b o r d in a r to d o a l r e d e - d o r d e l hom bre: e l in d iv id u a lis m o . E l segundo p ia n o e s c o n s e c u e n c ia d e l in d iv id u a lis m o e s p a n o l que se plasm a e n l a o b ra , con l a p r e s e n c ia de d os f u e r z a s c o n t r a d i c t o r i e s lle v a d a s a l seno d e l h o g a r. E l t e r c e r o , n o s rem o n ta a la s c o n s e c u e n c ia s de l a c o n q u is ta e s p a n o la con e l n a c im ie n to de una nueva raza* p ro d u c to de la m ezcla de s a n g re s , cuya p e r v iv e n c ia e s s u g e rid a p o r e l a u t o r , con c a r a c t e r l s t i c a s u n i v e r s a l e s . D en tro de e s to s e le m e n to s a c tu a n lo s p e rs o n a - j e s d e l a o b ra , e n c arn an d o cad a uno de e l l o s , u n a o v a r i a s c a r a c t e r x s t i c a s , seg u n l a p e r s o n a lid a d con l a c u a l lo s ha r e v e s tid o e l e s c r i t o r . No o t r a c o sa e s l a t^ c n ic a d e l a u to la c u a l d e te rm in a que cad a uno de lo s p e r s o n a je s e n - c a rn e slm b o lo s; y d s to s fu n c io n a n d e n tr o de una v a r ie d a d 172 de m a tic e s te m £ tic o s . Por e s t o e l d ia lo g o adem^s de fu n - c io n a r con un s e n tid o r e c t o , t r a s c ie n d e a o tr o p ia n o m£s c o n c e p tu a l que le a g re g a nuevos m a tic e s de s i g n i f i c a c i o n . Asx, l a p r o ta g o n is ta , dona B e a tr iz , e n c a rn a e l p r o to tip o de l a ra u je r c a s t e l l a n a co n su r e l i g i o s i d a d t r a d i c i o n a l , a u s te r id a d de c o stu m b re s, e s ta ti c is m o con r e s i s t e n c i a a l cam bio. C o n stan tem en te m ira h a c ia e l p asad o de un mundo cuyos v a l o r e s c o n s id e r a r a a b s o lu to s , i n v a r i a b l e s . Su anim o s e c o n tu rb a a l e n f r e n t a r s e a l hecho d e que no puede a s i r e l tiem p o lo c u a l g e n e ra su a n g u s t i a : He lu c h a d o p o r a s i r e l tiem p o e n t r e m is m anos; p e ro , en cad a raomento, lo que a p r is io n a b a e r a un m in u to d i f e r e n t e . . . Lo u n ic o que p o d re a p r e s io n a r cuando q u ie r a s e r£ l a m u e rte . (XIX. p ^ g s. 3 2 2 -3 2 3 ) E h tre l a s c a r a c t e r l s t i c a s a n te s a n o ta d a s vemos que e l p e r s o n a je , dona B e a tr iz , se a j u s t a a l a d e f i n i c i o n de ”n e c r 6 f i l o , " seg u n e l p s i c o a n ^ l i s i s : E l in d iv id u o n e c r 6 f i l o e s t 4 o r ie n ta d o e s c e n e ia lm e n te h a c ia e l p asad o , no h a c ia e l f u tu r o que o d ia y tem e; con e s to se r e l a c i o n a su a n h e lo de c e rtid u m b re o s e g u rid a d . Bero l a v id a nunca e s s e g u ra , nunca e s p r e v i s i b l e , nunca e s c o n tr o la b le ; p a ra h a c e r l a c o n t r o la b l e , hay que c o n - v e r t i r l a en m u e rte ; l a u n ic a s e g u rid a d de l a v id a . . . Puede no m a ta r a una p e rs o n a , s in o u n ic am e n te p r i v a r l a de su l i b e r t a d ; . . . lo a t r a e n l a o s c u rid a d y l a n o ch e. Q u iere r e g r e s a r a l a o s c u rid a d d e l u te r o . . . Sus v a l o r e s 173 suprem os so n k o b e d ie n t:ia y e l fu n c io n a m ie n to de la o rg a n iz a c io n . ^ En l a e s c e n a iv d e l p rim e r a c to notam os q u e dona B e a tr iz t r a t a de c o a r t a r la l i b e r t a d de su herm ano, don R o d rig o , p a ra d e c i d i r s u p ro p io d e s tin o . Veam os: B e a tr iz . C re l que e s ta b a d e c id id o que r e g r e s a r £ a s p ro n to a E spana. R o d rig o . Lo d e c i d i s t e t u . B e a tr iz . (Im p e ra tiv a ) V in is te s i n c o n s u lta rm e y d e b e s v o lv e r a E spana . . . C a sa ra s a l l ! con m u je r de t u c l a s e . R o d rig o . (La v e e x tra n a d o ) No e s p o s ib le p erm an ecer in m o v il. S e r la corao s i q u is ie ra m o s o c u p a r un s i t i o f i j o e n m ita d d e l m ar. ( I . p£g. 276) Al a b r i r s e e l segundo a c to , con la v i s i t a de L eonor a l p a la c io de lo s de A lv arad o h ac e l a s ig u i e n te o b s e rv a c io n : L eonor. A fu era hay au n lu z , p e ro a q u i siem p re h ay o s c u rid a d . B lan ca . Yh s a b e s que a dona B e a triz l e a t r a e . En e l u ltim o a c to , la dama e s p a n o la , e n a je n a d a , r e p i t e o b se s io n a d a m e n te : B e a tr iz . (De nuevo a u s e n te ) iQu£ p in te n e l p a la c io de n e g ro ! i Por d e n tr o y p o r f u e r a ! ( I l l , pdg. 322) ^ E ric Fromm, E l c o ra z 6 n d e l hombre (M exico, 1966), p d g s. 39, 41, 42. 174 El in d iv id u o n e c r 6 f i l o "puede r e la c io n a r s e con un o b je to - - u n a f l o r o una p e r s o n a —u n icam en te s i lo p o s e e " ; y como heraos v i s t o dona B e a tr iz no pudo p o se e r a don Bedro en v id a , p o r eso ex clam a, cuando lo sab e m u e rto : " i Bedro es s 6 lo m£o! jM uerto, ya que en v id a nunca pudo s e r l o ! " ( l i t . pdg. 3 2 7 ). A l d e s p e d ir s e e l F r a i l e , en l a e s c e n a t e r c e r a d e l p rim e r a c to , notam os la o b e d ie n c ia c ie g a de l a dama c a s t e - li a n a a la I g l e s i a : B e a tr iz . E l O bispo M arro q u ln me ha hecho s a b e r que debo e v i t a r e s t a e x p e d ic io n . Es p r e c is o q u e, a n t e s , se c o n s o lid e aqu£ e l p o d er de l a I g l e s i a . B lan ca , iQu£ p ie n s a s h a c e r ? ^Lo h a r ia s s o lo porque t e lo ban o rd en ad o ? B e a tr iz . iC A lla! A si como hemos o b se rv ad o v a r i o s elem e n to s d e l p s ic o - a n d l i s i s , tambi&n verem os que a tr a v £ s de e s t e p e rs o n a je se p r e s e n ta n v a r i o s tem as d e l e x is te n c ia lis r a o que c o b ra n a c t u a l i d a d , en l a o b ra , d in d o le v a l id e z humana y p o ^ tic a . E s ta e s la s i t u a c i o n de dona B e a tr iz que r e p r e s e n ta lo s v a l o r e s n e g a tiv o s que lo s e x i s t e n c i a l i s t a s re c o n o c e n y lu c h a n p o r s u p e r a r . No o t r a co sa e s e l s e n tim ie n to tr d g ic o de l a v id a unam uniano q u e, a p e s a r de re c o n o c e rlo en l a 175 e x i s t e n c i a , se d a c u e n ta que p a ra s u p e r a r lo h ay que lu c h a r , p u e s to que lo e s t d t i c o e s v ir tu a lm e n te m u e rte . B e a tr iz . No mds e x p e d ic io n e s , no mds c o n q u is ta s . Tendrem os una v id a q u i e t a , c l a r a , como u n a d e e s a s ta r d e s d e v e ra n o q u e p a re c e que no te rm in a n u n ca. B edro. (R e tird n d o s e ) Y a l te r m in a r e s a ta r d e , ^qud ? l a noche . . . Una m u e rte q u ie ta que no e s l a m u e rte re a lm e n te , s in o u n sueno e n e l que caemos p o r a b u r r im ie n to . ( I . pdg. 288) Dona B e a tr iz e s tam b id n la e n c a m a c io n d e l dogma, lo a b s o lu to , que no e s s in o o t r a form a de o p r e s io n y p o r lo t a n t o im pedim ento a l a l i b e r t a d p o r l a c u a l lu c h a to d o e x i s t e n c i a l i s t a . Xa su m isio n de dona B e a tr iz a l p o d er de l a I g l e s i a , g ra d u a lm e n te , l a a l i e n a de to d o lo v i t a l , lo c u a l ca u sa su s o le d a d . Le a t r a e l a s e g u rid a d d e l dogma, p u e s to que t i e n e m iedo a l a l i b e r t a d de d e c i d i r su p ro p io d e s tin o . A s! s e e x p l i c a que no e x p re s e su s i n s t i n t o s o d e s e o s n a t u r a l e s . D eja q u e e l dogma g o b ie rn e su l i b r e a lb e d rx o en to d a d e c i s io n . E h u la tin a m e n te , cae en e l a v a s a lla m ie n to o l a e n a - je n a c io n ; y no a c tu a como q u i s i e r a , s in o como lo o rd en a e l amo, l a I g l e s i a . Por e s to no nos s o rp re n d e que t r a t e de d e c i d i r e l d e s tin o de o tr o s , como en e l c a s o de su herm ano, R o d rig o , p a ra h a c e r f u n c io n a r s u p o d er d e d e c is io n en 176 o t r a s v i d a s . A nA logam ente, a s ! a c tiia e l p o l i t i c o : d e c id e e l d e s tin o de o tr o s p a ra no t e n e r q u e i n t e r i o r i z a r s e o e n f r e n ta r s e con lo su y o ; se e x t e r i o r i z a . Q u is ie r a c o n fro n - t a r s e con su p ro p ia v id a , su p r o p ia l i b e r t a d , p e ro le da m iedo. De a h i l a in d e c is io n , l a in a c c io n y p o r en d e la a n g u s tia . Ya i n t e r p r e t a d o e l p e rs o n a je dona B e a tr iz pasem os a l de don P ed ro , su a n ta g o n is ta . Como d e n o ta c la ra m e n te e s te v o c a b lo , o b ra en s e n tid o o p u e sto a dona B e a tr iz . Desde e s t e p u n to de v i s t a , r e p r e s e n ta e l dinam ism o d e l c o n q u is ta d o r, que e n c u e n tra e c o en la f e r t i l i d a d de la s t i e r r a s y hem bras in d ig e n a s . Es e l p r o t o ti p o d e l hombre d e l R en aci- m ie n to ; e n c a m a c io n de l a v o lu n ta d , l a a c c io n , l a l i b e r t a d . De a h i que a c tu e , seg u n su s i n s t i n t o s . Vive p o r e l puro gozo de v i v i r , de s a b e r " . . . que e l cu erp o en v e z de s e r un to rm e n to e s e l f i n y e l com ienzo de l a v id a , bueno y m alo, c l a r o y s u c io , m o r ta l y p e r d u r a b le " ( I . p a g . 2 8 7 ). Don Bedro de A lv a ra d o , t a l y como nos lo p r e s e n ta S o lo rz an o en l a o b ra , e n c a rn a u n a o r ie n ta c io n o p u e s ta a la n e c r o f i l i a : l a b i o f i l i a . Como e n la s s u c e s iv a s i l u s t r a - c io n e s t e x t u a l e s ten d rem o s que r e f e r i m o s v a r i a s v e c e s a e s t e c o n c e p to p s i c o a n a l i t i c o , creem os c o n v e n ie n te d a r 177 una e x p lic a e io n , s i n t e t i z a d a , s o b re lo s r a s g o s que c a r a c - t e r i z a n a l b i o f i l o . Ya vim os en l a p r o ta g o n is ts , dona B e a tr iz , como l a n e c r o f i l i a no e s t d c o n s t i t u i d a p o r tan ra sg o u n ic o , s in o que r e p r e s e n ts una o r i e n t a c i o n t o t a l , e s d e c ir , to d o ton modo de s e r . Eh l a misma form a se p r e s e n ts la b i o f i l i a , m a n ife s ta d a en lo s p ro c e s o s c o r p o r a le s d e una p e rs o n a , e n su s em o cio n es, e n su s p e n sa ra ie n to s y e n su s g e s to s . S i tomamos e n c u e n ta que l a o r i e n ta c io n b i o f i l a es lo o p u e s to a l a n e c r o f i l a , podemos d e d u c ir , de a c u e rd o con n u e s t r a s l e c t u r a s , lo s c a r a c t e r e s b i o f i l o s que in te g r a n la p e r s o n a lid a d de don Bedro como t a l . A s! tenem os q u e, s i e l n e c r o f i l o araa a l a m u e rte , e l b i o f i l o ama a l a v id a , en to d a s su s m a n if e s ta c io n e s , y a c tfia con to d o s lo s m a tic e s que s i g n i f i c a n l a a f ir ra a c i6 n de e s t e mismo c o n c e p to . D en tro de lo s m a tic e s b i o f i l o s que c a r a c te r i z a n a don Bedro, hemos e n c o n tra d o a lg u n o s p a s a je s que lo p e r f i l a n e n t a l d i r e c c i o n . D esde l a p rim e ra e s c e n a , d e l p rim e r a c to nos dam os c u e n ta , a tr a v ^ s d e l d i£ lo g o e n t r e dona B lan ca y dona B e a tr iz , de l a p r e s e n c ia j u v e n i l y v i t a l que don Bedro m u e s tra , a su s a n o s , e n c o n t r a s t s co n lo que dona B e a tr iz s i e n t e a n te £ l : B e a t r i z . . . . Cuando e s to y a n te Pedro s i e n t o que no h ay e n m l, que q u iz £ n u n ca hubo nada de 178 e s a ju v e n tu d q u e 6 1 , a su s a n o s , c o n s e rv a i n t a c t a . ( I . p ag . 2 7 1 ) la ju v e n tu d h a s id o sie ra p re sim b o lo de dinam israo, de a v e n tu r a , de a n s ia s d e d e s c u b r ir sie m p re a lg o n uevo; no t i e n e e l i n t e n t o de p o s e e r p o r e l p r u r i t o de a c u ra u la r lo que c o n q u is ta , s in o q u e t a n p ro n to c o n s ig u e su o b je tiv o , d e s e a rails y c o n tin u e b u scan d o , h a s ta que l l e g a a l a s e n e c - tu d . Don Pedro, au n q u e ya f r i s a e n lo s an o s de m adurez, su p e n sam ien to y s u e s p i r i t u son sie ra p re jo v e n e s , c u a lid a d e s q u e se r e f l e j a n en s u cu e rp o f i s i c o . Observem os lo que e x p re s a n la s s i g u i e n t e s c i t a s : F r a i l e . (Solem ne) ^ S ab 6 is que don P edro p re p a ra u n a n u ev a e x p e d ic i6 n ? B e a tr iz . (Con d e s a l i e n t o ) S i; q u ie r e c o n q u is ta r l a s I s l a s M olucas. E sto l e h a a b u r r id o y a. Tan p ro n to c o n q u is ta a lg o , lo ab an d o n a. ( I . p£g. 273) Segun l a t e o r i a de E ric Proram: E l p le n o d e s lie g u e de l a b i o f i l i a hay que b u s c a r lo en l a o r i e n ta c io n p r o d u c tiv a , l a p e rs o n a que ama p len am en te l a v id a e s a t r a i d a p o r e l p ro c e s o de l a v id a y e l c r e c i - m ie n to e n to d a s l a s e s f e r a s . P r e f ie r e c o n s t r u i r a c o n - s e r v a r . Es ca p az d e a d ra ira rs e y p r e f i e r e v e r a lg o nuevo a l a s e g u rid a d de e n c o n tr a r l a c o n firm a c io n de lo v i e j o . Ama l a a v e n tu r a d e v i v i r m£s que l a s e g u rid a d . Su s e n - t i d o de v id a e s f u n c io n a l y no m e c a n is ta . . . La te n d e n c ia a c o n s e rv a r l a v id a y a c o m b a tir la m u e rte , s o lo r e p r e s e n t s un a s p e c to de la te n d e n c ia a v i v i r ; . . . o tr o a s p e c to e s e l d e i n t e g r a r y u n i r ; tie n d e a f u n d ir s e con e n tid a d e s d i f e r e n t e s y o p u e s ta s , y a c r e - c e r de un modo e s t r u c t u r a l . U n if ic a c io n y c re c im ie n to 179 in te g ra d o so n c a r a c t e r l s t i c a s de to d o s lo s p ro c e s o s v i t a l e s . . . . B io lo g ic a m e n te , e l r e s u l t a d o de e s a f u s io n e s norm alm ente l a c r e a c io n de un s e r nuevo. l a c o n c ie n c ia b i o f i l a e s raovida p o r l a a t r a c c i o n de l a v id a y de l a a l e g r i a ; e l e s f u e r z o m o ra l c o n s i s t e en f o r t a l e c e r l a p a r te d e uno mismo am ante de l a v id a . Por e s t a ra z o n e l b i o f i l o n o v iv e e n e l re m o rd im ie n to y l a c u lp a , que no son, d e sp u £ s de to d o , m£s que a s p e c to s de l a a v e r s io n a s i mismo y de l a t r i s t e z a . ^ En r e l a c i o n co n la c i t a a n t e r i o r e s f A c il o b s e rv a r v a r i a s c o n n o ta c io n e s b i o f i l a s q u e e s t^ n s u tilm e n te e x p re s a d a s en e l diA logo que a q u l re p ro d u c im o s : B e a tr iz . . . . Todos h a b £ is pecad o p o r ig u a l a l fo rm ar e s t a r a z a b a s ta r d a d e m e s tiz o s . . . B edro. (Con u n a c e n to de v i t a l i d a d a b s o lu ta que o fe n d e a B e a t r i z . ) ^No sa b e s que la s m u je re s in d ia s so n f ^ r t i l e s como e s t a s t i e r r a s ? Cada v e z que un e s p a n o l a b ra z a a una de e l l a s , un nuevo s e r s e a n u n c ia a l a v i d a . No puedo e v i t a r l o . Ni q u ie ro h a c e r lo . Tu no lo c o m p re n d e rla s . No p o d r la s e n te n d e r e l s e n tim ie n to d e in m o r- t a l i d a d q u e me in v a d e cuando v eo p ro Io n - gada a E spana en m ile s de s e r e s n u ev o s. B e a tr iz . (Con s e v e ro o r g u l l o . ) La u n ic a in m o r ta li- dad e s l a d e l alm a . . . P edro. ( lin p a s ib le ) A tr a v £ s d e m i h i j a Leonor v i v i r £ s i g l o s . (X. p ^ g s. 2 8 4 -2 8 5 ) En p rim e r lu g a r , vemos que lo que e s c o n s id e ra d o p o r dona B e a tr iz como pecado £ l lo n ie g a , p o rq u e no c r e e e n £ l ; su ^Froram, El corazon del hombre. p£gs. 46-49. 180 a c e n to de v i t a l i d a d e s e v id e n te ; no s ie n te re m o rd im ie n to ; e x p re s a am or a la v id a con su a n s i a de r e p r o d u c ir s e , cre a n d o s e r e s n u ev o s, p o r lo s c u a le s a s p i r a a l a in m o r t a l i- d ad . AdemAs, a q u l e s t £ im p l i c i to un r e n a c e r d e Espana p ro lo n g a d a en A m erica, con v i s i 6 n h a c ia e l f u t u r o ; p o r lo ta n to n u n ca m ira h a c ia e l p a s a d o . E sta u ltim a a c t i t u d e s c o n s is te n te con l a r e s p u e s ta q u e l e da a dona B e a tr iz cuando £ s t a q u ie re que R odrigo r e g r e s e a E sp an a: " S e r ia lo mismo que o f r e c e r a u n hombre e l v o lv e r a l v i e n t r e de su raadre" ( I . p£g. 2 7 8 ). Desde muy a n tig u o e l s o l h a s id o c o n s id e ra d o como e l d a d o r de v id a , y l a lu z que de &1 p reced e e s l a que esfum a l a s t i n i e b l a s ; es p o r e s to , que deseam os f i n a l i z a r una p a r te de n u e s tr a s c i t a s , con u n a que e x p re s a , p o £ tic a m e n te , un sim b o lism o tr a s c e n d e n te que n u e s tr o d ra m a tu rg o hace a f l o r a r e n la b io s de dona B lan ca, r e f ir i e n d o s e a don B e d ro : B la n c a . (Con u n te m b lo r e n l a v o z .) V o lv e r A. Por a lg o l e llam an lo s in d io s T o n a tiu h . E l S o l. Puede d e s a p a r e c e r , y d e s a p a re c e cad a n o c h e , p ero sie m p re v u e lv e , tra y e n d o l a lu z . ( I . pag. 2 9 0 ) En l a s p ^ g in a s a n t e r i o r e s hem os t r a t ad o de demos t r a r e l an tag o n ism o e n t r e l a s dos f u e r z a s que e x i s t e n en to d o s e r hum ano: e l i n s t i n t o de l a m u e rte , llam ad o a v e c e s 181 " th & n a to s" en l a l i t e r a t u r a p s i c o a n a l l t i c a y e l d e M E r o s ,1 1 v a le d e c i r , e l i n s t i n t o v i t a l . Como c o n s e c u e n c ia l a v id a de c a d a in d iv id u o e s un campo de b a t a l l a e n t r e e s t o s dos i n s t i n t o s fundam ent a l e s . La m a y o ria de lo s s e r e s humanos e s u n a com b in aci6 n de o r ie n ta c io n e s n e c r 6 f i l a s y b i o f i l a s . En lo s que predom ina l a f u e r z a n e c r o f i l a , le n ta m e n te se a n i q u i l a r a e l la d o b i o f i l o . Los n e c r o f i l o s no so n c o n s c ie n - t e s de su amor a l a m u e rte , m a n ife s ta d o e n su s d iv e r s o s m a tic e s : end u recerA n su s c o ra z o n e s ; se a f e r r a r d n a to d o dogma que lo s p e t r i f i q u e y c o n d u c ir in s u d e s tin o , de t a l modo que su ap eg o a l a m u e rte , p a re z c a s e r l a s a lv a c io n lo g ic a y r a c i o n a l a lo q u e s ie n te n . T a l h a s id o e l c a s o de dona B e a tr iz , l a s i n v e n tu r a . En e l c a s o de don Radro tenem os e l p red o rain io de l a o r ie n ta c io n b i o f i l a , p u e s to que lu c h a p o r la v id a con te n a c id a d e x t r a o r d i n a r i a . V ien e a s e r a s i , e l c a rA c te r d ia m e tra lm e n te o p u e s to a l de su e s p o s a . O tra f a c e ta con que se n o s p r e s e n ts don Badro de A lv arad o en e s t a o b ra e s l a d e s e r l a e n c a m a c io n d e l h u - manismo a l e s t i l o r e n a c e n t i s t a . Q uienes e s t£ n a l c o r r i e n t e de l a f i l o s o f l a h u m a n ista , en e s t e u ltim o s e n tid o , d eb en r e c o r d a r que una de la s c a r a c t e r l s t i c a s d e l R en acim ien to 182 ha s id o e l amor a la v i d a , en to d a s s u s m a n if e s ta c io n e s . Ahora ta m b ie n , don P ed ro , segun lo notam os en l a o b ra , e s e l hombre p a ra q u le n n o e x i s t e l a t r i s t e z a ya que d s t a en v u e lv e un s e n tid o n e g a tiv o , que co n d u ce a l d e b i lita m ie n to de la v o lu n ta d ; en l a misraa form a no e x i s t e p a ra ^1 e l pecado, e n e l s e n tid o t r a d i c i o n a l q u e in v o lu c ra lo s s e n t i - m ie n to s n e g a tiv o s de c u lp a y re m o rd im ie n to . Por t a l a c t i - tu d e s p a r a n o s o tr o s , e l s e r , a t r a l d o p o r to d o lo v iv o , que se a p a r t a de lo q u e e s m uerto y m dcanico, e s d e c i r , lo que e s t d apegado a un s is te m a a b s o lu to . E l am or a la v id a q u e vemos m a n ife s ta d o en e l p e r s o - n a je d o n P edro, e s l a b a s e de la s d i f e r e n t e s v e r s io n e s de la f i l o s o f i a h u m a n ista , cuyo p u n to d e a rra n q u e se e x tie n d e desde l a dpoca d e l R e n ac im ie n to h a s t a l l e g a r a n u e s tr o s d ia s . E s ta f i l o s o f i a h u m a n ista e s lo que se ha dado en lla m a r, en l a dpoca contem porA nea, e x i s te n c ia lis m o . E h tre la s v a r i a s te n d e n c ia s d e l v an g u ard israo l i t e r a r i o que n o tam o s en S o lo rz a n o estA , p re c is a m e n te , e l e x i s t e n c ia lis m o ; y e n tre lo s c u ltiv a d o r e s d e e s t a f i l o s o f i a de l a v id a , au n q u e con c a r a c t e r l s t i c a s muy p ro p ia s de A l, a p a re c e e l nombre d e l a rg e l i n o - f r a n c As, A lb e r t Camus a q u ie n n o s hemos r e f e r i d o ya e n o t r a p a r te de e s t a t e s i s . E l hecho 183 de q u e su o b ra s e a un hirano c o n tin u o a l amor d e l a v id a y a l a e x a lta c io n d e la lu ch a p o r c o n v e r t ir l o a b s u rd o de l a e x i s t e n c i a en u n v a l o r p o s i t i v o , h a te n id o s u ec o re s o n a n te en l a o b ra d ra m d tic a de S o lo rz a n o . Es e x p l i c a b l e e s ta im p reg n a cio n l i t e r a r i a de Camus en S o lo rz an o , s i tomamos en c u e n ta que l o s dos e s c r i t o r e s b e b ie ro n e n l a misma f u e n te i n s p i r a d o r a : don M ig u el d e Unamuno; y e s s i g n i f i c a t i v e tam bien q u e e n t r e lo que s e h a e s c r i t o s o b re Camus se p u n tu a liz a e l h e c h o de que e n l a c a s a en d o n d e fu e v e la d o , se e n c o n tro e l s ig u i e n te d a t o : Uh d e t a l l e q u e p a re c e ra q u iz d s i n s i g n i f i c a n t e , p ero que me p arece e s e n c i a l in d ic io p a r a e s c u n d r in a r e l p ro ceso e s p i r i t u a l , l a a g o n ia en e l s e n tid o unam unesco de la p a la b r a , en q u e s e d e b a tia u ltim a m e n te e l alm a de A lb e rt Cam us--de a h i s u s s i l e n c i o s q u e alg u n o s h a n c r i t i c a d o s i n c o r a p r e n d e rlo s -- : en l a cdm ara f u n e r a r i a d e su c a s i t a d e L ourm arin, encim a de u n a r e p i s a , h a b ia u n l i b r o a b i e r t o , q u iz d s una de s u s u ltim a s l e c t u r a s : l a O n to lo - g i a de Unamuno. ^ De a c u e rd o c o n la s n o ta s a n t e r i o r e s e s lo g ic o c o n c lu ir q u e su lu ch a p o r tra n s fo rm a r lo ab su rd o de l a c o n d ic io n humana en un v a l o r p o s itiv o , n o e s mds que l a "a g o n ia" o lu c h a que Unamuno s u s te n ta b a e n s u s e n tim ie n to tr a g ic o de l a v id a . E x p re s io n c o n s is te n te de su te n d e n c ia son su s ^Fernando V a le ra , "A dios a A lb e rt Camus, " El U n iv e rs a l. e n e ro 29, 1966, p ag . 3. 184 e n s a y o s, L'homme a b s u rd e . donde en c o n tram o s lo s p e r s o n a je s Don Ju an y E l C o n q u ista d o r, lo s c u a le s e n c a rn a n e l p e n s a - m ie n to de su a u t o r . E sto s p e r s o n a je s nos i n te r e s a n p o r su a c t i t u d v i t a l h a c ia l a c o n q u is ta de l a v id a , d e l s e r y de l a f e l i c i d a d , a t r a v i s de una m u l t i p l i c a c i o n de e s e mismo s e r , que s o lo te rm in a con l a m u e rte . Don P edro de A lv arad o e n c a rn a la misma a c t i t u d de e s t o s p e r s o n a je s como lo p o d e- mos v e r en l a s s ig u i e n te s c i t a s : Bedro. (Toda su p a s io n c a r n a l a p a re c e e n la v o z .) ^T ien es raiedo de a c e r c a r t e a e s o que t u lla m a s pecado? B e a tr iz . (Lo r e h u y e .) Becas a l s o lo a c e r c a r t e a e s a s ra u je re s . B edro. £ Llamas pecado a e s e p o d er de d o b la r f u e r - z a s en una m u je r e n v ez de d e j a r i a s en e l l a ? ^Es pecado s e n t i r q u e e s e mismo a l i e n t o que f e r t i l i z a l a t i e r r a e s t i en n o s o tro s ta m b ien g r ita n d o h a s t a e n c o n tr a r un abism o en que pueda g e rm in a r? ( I . p ig s . 2 8 6 -2 8 7 ) Como acabam os d e o b s e rv a r, y como hemos t r a t a d o de s e n a la r a lo la rg o de e s t a s l i n e a s , don B edro--com o su c re a d o r, S o lo rz a n o , e ig u a lm e n te que C am us--desecha e l c o n c e p to t r a - d i c i o n a l d e l pecado e s c la v iz a d o r que s 6 lo conduce o m o tiv a a l a pena y a l a u t o c a s tig o . Las p a la b r a s d e P h i l i p Thody co n firm an n u e s t r a o b s e rv a c io n a c e r c a de Camus : 185 Camus h a s n e v e r h e s i t a t e d t o show h i s a n t i p a t h y to w ard s C h r i s t i a n i t y , b o th in h i s r e f u s a l o f a l l id e a o f s i n in h i s e a r l i e r e s s a y s , an d in h i s i n s i s t e n c e i n The P lague on th e u n an sw e ra b le p ro b lem o f th e s u f f e r i n g o f th e in n o c e n t. ' En l a e n t r e v i s t a s o s te n id a p o r n o s o tr o s , a l p r e g u n ta r le que s i c r e i a en e l pecado, S o lo rz a n o c o n t e s t s : " R sc a r e s o p ta r . . . y s e r dueno de su p r o p ia c o n c ie n c ia , de o p ta r , e s e l g m ayor B ien d e l h o m b re .” En e l d id lo g o e n t r e dona B e a tr iz y don Bedro, a n t e - rio rra e n te re p ro d u c id o , notam os l a a lu s io n de d s t e a l a l i e n t o v i t a l que lu c h a p o r e n c o n tr a r e l v i e n t r e en que pueda m u l t i- p l i c a r s e , e l d e s e o de in m o r ta lid a d , que nos re c u e rd a la s lf n e a s d e l e n sa y o c a m u sia n o : There i s b u t one u s e f u l a c t i o n , t h a t o f rem aking man and th e e a r t h . I s h a l l n e v e r rem ake men. But one m ust do " a s i f . " F o r th e p a th o f s tr u g g le le a d s me to th e f l e s h . Even h u m ilia te d , th e f l e s h i s my o n ly c e r t a i n t y . ^ A e s t e mismo te n o r , veam os o t r a e s c e n a d e m o s tr a tiv a : B e a tr iz . iNo me h i e r a s rads! (Se a c e r c a mds a d l . ) Todo e s c u lp a de e s t a s t i e r r a s . En Espana ^ E h ilip Thody, A lb e r t Camus-"A S tudy o f H is Work (London, 1 9 5 8 ), p . 68. 8 * E n tr e v is ta p e r s o n a l con C a rlo s S o lo rz a n o , M dxico, D .F ., d ic ie m b re 19, 1966. ^ A lb e rt Camus, "The A bsurd M an," The Myth o f S isy p h u s and O th er E ssay s (New Y ork, 1 9 6 1 ), p . 64. 186 e r a s o tr o . I a c o n q u is ta t e h a hecho p e c a r; y yo no he p o d id o a y u d a rte a s a l v a r t u alm a. B edro. ( I r 6 n ic o ) No t e p re o c u p e s. He lle g a d o a convencerm e de que lo que e s bueno p a ra e l c u e rp o , lo e s ta m b ie n p a ra e l alm a . . . ( I . p£g. 284) E n tre lo s hom bres de m ayor p o la rid a d p o s i t i v a e s t£ sie ra p re e l v e rd a d e ro c o n q u is ta d o r ; s i n em bargo, p o r su n a t u r a l e z a in h e r e n te , to d o hom bre se s i e n t e c o n q u is ta d o r en una form a u o t r a ; a l p ro c e d e r en e s e s e n tid o , no h ace m£s que d a r l e s a l i d a a l a e n e rg la i n t e r n a que s u b s i s t e e n lo m£s p ro fu n d o de su s e r , l a c u a l, en u ltim o t^ rm in o e s e l v e rd a d e ro hombre i n t e r i o r , cap az de dorainar s u mundo e x - te r n o y c r e a r m a r a v illa s in s o s p e c h a b le s con su p o d er m e n ta l y c a p a c id a d de id e a c io n . En t a l s e n tid o e s u n a u t^ n tic o d io s , m ic ro c 6 sm ico . E sta c o n c e p c io n d e l hom bre l a en c o n - tra m o s p a lp ita n d o , p le n a de s u g e r e n c ia s , en l a s ig u i e n te c i t a d e Camus: Y es, man i s h i s own end. And h e i s h i s o n ly en d . I f he aim s t o be so m eth in g i t i s i n t h i s l i f e . . . . Con q u e r o r s som etim es t a l k o f v a n q u is h in g an d overcom ing. But i t i s alw ay s "overcom ing o n e s e lf " t h a t th e y mean. You a r e w e ll aw are o f w hat t h a t m eans. E v ery man h a s f e l t h im s e lf t o b e th e e q u a l o f a god a t c e r t a i n m om ents. At l e a s t t h i s i s th e way i t i s e x p re s s e d . But t h i s comes from th e f a c t t h a t in a f l a s h he f e l t th e am azing g r a n d e u r o f th e human m ind. The c o n q u e ro rs a r e m e re ly th o s e among men who a r e c o n s c io u s enough o f t h e i r s tr e n g t h 187 t o b e su re o£ l i v i n g c o n s ta n tl y on th o s e h e i g h ts and f u l l y aw are o f t h a t grandeur.-***) E ste co n cep to p a r a l e l o lo en co n trarao s d ra m a tiz a d o en la b io s de B la n c a : 1 1 Lo b u en o y lo m alo de l a c o n q u is ta e s que cad a hom bre h a c r e id o d e s c u b r ir u n d io s en A l" ( I . p ag . 2 7 7 ). Y lo vemos ta m b ie n a r r a ig a d o e n e l s i g u i e n te c o m e n ta rio de S o lo rz a n o : En N ie tz s c h e en co n trA una a f ir m a c io n que me p a re c e fu n d a m e n ta l: e l hom bre como in d iv id u o e s r i d l c u l o ; e l t e a t r o e s im p o rta n te cuando d e trA s d e l a m ascara d e lo s p e r s o n a j e s podemos e n c o n tr a r e l r o s t r o d e l d io s . Recordem os que e n e l t e a t r o g r ie g o lo s a c t o r e s lle v a b a n m a sc a ra , a l a c u a l lo s l a t i n o s d ie r o n e l nom bre de p e rso n a ; a s! pues, e l dios estA detrAs de la persona, escondido en lo mAs profundo de su ser. Acudamos u n a v e z mAs a lo s e n say o s de Camus donde vem os su c o n c e p to de a c c io n , tie m p o y lu c h a c o n tr a la m u e rte y to d o o t r o poder e x t r a t e r r e n a l . Segun A l, en la s d e c is io n e s d e l hom bre no hay a l t e m a t i v a p o s ib l e . T iene q u e d e c id ir s e p o r a lg o y lu c h a r , lu c h a que debe h a c e r s e e n e s t a v id a y e n e s t e mundo. No d eb e r e s ig n a r s e n i e s p e r a r ^C am us, e n The Myth o f S isy p h u s and O th e r E ssa y s. p. 6 5 . ■ ^ E n tre v is ta p e rs o n a l, d ic ie m b re 19, 1966. 188 n in g u n a recom pense p a r a d i s la c a , p o r muy h a la g a d o ra que e s t a s e a . Eh resu raen , no a c e p ta n a d a que e s t £ s u p e d ita d o a l im p e rio de l a m u e r te ; T h ere alw ays comes a tim e when one m ust c h o o se betw een c o n te m p la tio n an d a c t io n . T h is i s c a lle d becom ing a m an. Such w ren ch es a r e d r e a d f u l . But f o r a pro u d h e a r t t h e r e can be no com prom ise. T h ere i s God o r tim e , t h a t c r o s s o r t h i s sw o rd . . . . One m ust liv e w ith tim e and d ie w ith i t , o r e l s e e lu d e i t f o r a g r e a t e r l i f e . I know t h a t one can com prom ise and l i v e i n th e w o rld w h ile b e l ie v i n g in th e e t e r n a l . T h is i s c a lle d a c c e p tin g . But X lo a th e t h i s te rm and w an t a l l o r n o th in g . * Don Bedro de A lv arad o e s la e n c a rn a c i6 n de e s t a s a c t i t u d e s que Camus nos s e n a i a . Sigdm oslo en e l s i g u i e n t e p a s a je : B edro. (Con e n fa d o ) No te n g o tiem p o d e c o n s u l- ta rm e muchas v e c e s lo que d eb o h a c e r . Hay q u e to m a r d e c is io n e s r i p i d a s ; e l tiem po c u e n ta en e s t a s t i e r r a s . B e a tr iz . ^Te lo p a re c e ? A s! pensaba yo a l v e n ir . Bn m edio d e l e s t r ^ p i t o que me ro d e a b a , me p a r e c l a que e n e l c u r so de u n s o lo d la deb l a som eterm e v a r i a s v e c e s a examen de c o n c ie n c ia . Y h e a q u l q u e, a h o r a , e l tie m p o no p asa p a r a m l; h ay d l a s en que me p a r e c e que e l s o l no ha de d e c l i n a r . B edro. (B u rIo n ) Me s e n t i r l a d ic h o s o de te n e r e s a im p re s i6 n . E l tie m p o c o r r e t a n rd p id o , y co n £ l la s f u e r z a s , e l a n s ia d e h a c e r c o s a s n u e v a s . ( I . p£g* 279) 12 Camus, en The Myth o f S isv n h u s and O th e r E ssays. 64. 189 Don Pedro sa b e que a c t u a r e s v i v i r y que e s im p r e s c in - d i b l e s i n t o n i z a r s e c o n e l tie m p o . No su c ed e a s i e n dona B e a tr iz que e lu d e e l p o n erse a to n o co n " l a i r r e f r e n a b l e m archa de la H i s t o r i a , " como muy b ie n lo e x p re s a e l a u t o r de "Dona B e a tr iz " ; d e a h i su d e r r o t a y su a u to d e s tr u c c io n . Su f i n e s m£s in d ig n o que e l s u i c i d i o p o rq u e n i e s a d e c i - s i6 n l a puede l l e v a r a cabo e n un a c to v o l i t i v o , s in o que d e j a que la n a t u r a l e z a , e l d i l u v i o , l a m a te . Segun e s t o , e s c o n s is te n te co n s u c a r ^ c t e r n e c r 6 f i l o porque l e d a a la m u e rte e l s e n tid o q u e no l e supo d a r a la v id a . l a s i - g u ie n te i n t e r p r e t a c i o n de l a id e o lo g la de Camus c o n firm s lo que a r r i b a hemos e x p l ic a d o : To commit s u i c i d e , in te rm s o f Camus1 c o n c lu s io n s , i s to a d m it t a c i t l y t h a t d e a th d o es have a m ean in g : " i n human te rm s d e a th c a n n o t have a m e a n in g ." Our o n ly c e r t a i n t y i s o u r l i f e . L o g ic a lly , i t i s p r e c i s e l y b ec au se o u r l i f e h a s no m eaning beyond i t s e l f t h a t we m ust v i o l e n t l y r e j e c t any th o u g h t o f com ing t o te rm s w ith d e a th . R ev o lt a g a i n s t d e a th i s th e o n ly p o s s ib le human a t t i t u d e . J Ig u a lm e n te vemos q u e don P ed ro , q u ie n n u n ca se d io p o r v e n - c id o a n te la m u e rte , jam 6s p o d r ia l l e g a r a n in g u n c o n v en io con d s t a . T a le s a c t i t u d e s s e v e r i f i c a n e n e l d id lo g o re p ro d u c id o a n te r io r m e n te , e n e l c u a l dona B e a tr iz l e d ic e : 13 Germaine B rd e, Camus (New B runsw ick, New J e r s e y , 1 9 5 9 ), p. 185. 190 "I& ra t i l a r e l i g i o n e s a lg o que s 6 lo n os ay u d a a r a o r ir" ; y e n la s p a la b r a s de don Pedro m ism o: "^No e n tie n d e s que e n e s t a lu c h a l a u n ic a c o n d ic io n p o s ib le e s l a de no d e j a r s e m a ta r? " ( I . p ag . 2 8 0 ). Dona B e a tr iz r e p r e s e n t a —a tr a v £ s d e l Hermano G a b rie l, y £ s te a s u v e z a l a I g l e s i a —l a r e l i g i o s i d a d p £ tr e a , l a in a c c io n , l a s co n v e n cio n e s lim ita d a s de la a r i s t o c r a c i a c a s t e l l a n a , l a prom esa de u n p a r a ls o le ja n o , in te m p o ra l, e in s e g u ro . De a h i que don B edro, como E l C o n q u ista d o r y e l Don Juan de lo s en say o s de Camus, s e a f e r r e a l a v id a y lu c h e c o n tr a to d o a q u e llo que p e t r i f i q u e e l c o ra z o n , slm b o lo de to d o lo v i t a l : B edro. (Con a c e n to a p a s io n a d o .) Siem pre he sonado c o n q u is ta r la s I s l a s M olucas. No s a b la ex a c ta m e n te donde e s ta b a n , p e ro a h o ra s i , y he de l l e g a r a e l l a s . No. No puedo r e n u n c ia r a e s e p a r a is o le ja n o y s e g u ro . B e a tr iz . (Con a n g u s tia c r e c i e n t e . ) £Vas a i r t e t r a s a lg o que no sa b e s lo que e s ? £Vas a d e - ja rra e p o r e s o ? P edro. (D e sp e c tiv o ) d e j a r t e ? £C6rao d e j a r lo que no se t i e n e ? (V uelve a h a b l a r con p a s i 6 n .) l a v id a e s un c o n s ta n te d e s - c u b rim ie n to . S 6 lo a s ! nos a le ja m o s de l a m u e rte . £S ab£is p o r qu£ e s h o r r i b l e la m u e rte ? Porque e s l a in a c ti v id a d . ( I . p£g. 286) C a rlo s S o lo rz a n o ha e s c o g id o e s t e p e rs o n a je d e l a h i s t o r i a g u a te m a lte c a y p o £ tic a m e n te h a in te n ta d o r e v a l o r i z a r 191 s u s i t u a c i o n e x i s t e n c i a l y ex p o n er l o s v a lo r e s p o s i t i v o s , a n t e s in a d v e r tid o s , q u e t i e n e n p a ra e l hombre de n u e s tr o s d l a s . H asta e l u ltim o d x a de su v i d a , don Pedro e s c o n s is - t e n t e con e l v a l o r que p a r a d l , como p a r a Camus y S o lo rz an o , e s im p r e s c in d ib le en e s t a v i d a : l a lu c h a o la r e b e l i 6 n , como l e g u s ta b a lla m a r la a Camus o l a a g o n ia , en td rm in o s unam unianos; a s £ , don B edro, c o n s c ie n te de e s to , s e ad m ira y nos d i c e : "Es la p rim e ra v ez que lu c h o por la lu c h a misma, y e s lo que sie m p re h e q u e rid o " ( I I I . p d g . 3 1 3 ). H asta e l u ltim o i n s t a n t e no s e r e s ig n a n i s i e n t e re m o rd im ie n to p o r s u s a c c io n e s , y e n e l momento de c o n f e s io n se le d i f i c u l t a p ro n u n c ia r e s a p a l a b r e j a : p ecado, q u e e l Hermano G a b r ie l e s p e r a que p r o n u n c ie : Pero no sd s i fu e e n v e rd a d un p e c a d o . Mi c u e rp o y mi alm a v ib r a b a n de un modo e s p e c i a l e n l a lu c h a : f u i hecho a s £ . i,Es e s t o p ecad o ? ( I I I . pdg. 3 1 6 ) Ya hemos d ic h o que S o lo rz a n o se i n s p l r a en un p e r s o n a je h i s - t o r i c o , d e s e n tr a n a s u In tim a v e rd a d y re b a s a a s l l a s f ro n - t e r a s lim ita d a s de l a H i s t o r i a , con e l s ig n if ic a d o que nos p r e s e n t a , l a le c c io n tr a s c e n d e n te a l mundo contem pordneo escu ch a d a e n la s u ltim a s p a la b r a s d e e s t e p e rs o n a je memo r a b l e : "D espuds de to d o , m o rir e s f d c i l . Es mds d u ro v i v i r " ( I I I . pdg. 3 1 7 ). N o so tro s co n clu im o s co n e s t a a £ i r - raacio n : "One m ust lo v e l i f e b e fo re lo v in g i t s m ean in g , sa y s 192 D o sto ev sk y . . . y e s and when t h e lo v e o f l i f e d is a p p e a rs no m ean in g can c o n s o le u s" (Camus, N otebooks [ 1 9 4 5 - 4 8 ] ) .^ A tr a v d s de l a t r a y e c t o r i a a n a l f t i c a q u e hemos se g u id o t r a s e l p e rs o n a je d e don P ed ro , hemos c r e id o e n c o n tr a r a lg u n o s v is o s que s e n a la n r e m in is c e n c ia s d e l p r o ta g o n is ta A le ja n d ro , en l a n o v e la e je ra p la r d e Unamuno, Nada menos c u e to d o u n hombre. l o s c u a le s c o n c u e rd a n , e n m uchos r e s p e c to s , con d o n Pedro de A lv a ra d o . E fe c tiv a m e n te , lo s dos c a r a c t e - r e s t i e n e n en comun una f u e r t e v o lu n ta d , d o m in io de s i mismo y una r e c i a p e r s o n a lid a d . Podrxamos s e g u i r enume- ra n d o o t r a s c a r a c t e r i s t i c a s , p e ro p re fe rim u s d a r la p a la b r a a l a s i g u i e n te c i t a : A le ja n d ro Gomez—n o te s e e l c a r d c t e r s im b o lic o d e l nora- b r e - - e l hombre s a l i d o de l a n a d a , que se h a hecho a s i m ism o, p e r s o n i f i c a la v o lu n ta d , p u ra y s im p le , in - d o m ab le. Con a b s o lu to d o m in io de l a v id a , e n la con- v i c c i o n s a td n ic a de que no h a y nada que p u ed a o p o n d rs e le , e s t e superhom bre, seg u ro d e s i , a c tu a co n a b s o lu ta i n - d i f e r e n c i a h a c ia to d o s lo s demds y to d o lo demds. H is to ric a m e n te , sabemos q u e don Bedro d e A lvarado p r o c e d ia de una f a m i l ia s in l i n a j e a r i s t o c r d t i c o y que s 6 lo lo s h e c h o s de l a C o n q u ista , r e a l i z a d o s p o r d l , l e d ie ro n ^ B r e e , Camus, p. 57. ^ E r n e s t o G. DaCal, l i t e r a t u r a d e l s i g l o XX (New Y ork, 1 9 5 5 ), p ag s. 9 -1 0 . 193 un v a l o r s o b r e s a l i e n t e en la e s c a l a s o c i a l d e l a ip o c a . l a c l a r a d e m o s tra c io n de e s to lo vemos e x p re s a d o en la s p a l a b r a s de dona B e a t r i z : "Me c a s i con e l p o r su v a l o r p e r s o n a l, a p e s a r d e su f a l t a d e l i n a j e " ( I I . p ig . 2 9 8 ), Bodriam os s e g u i r m u ltip lic a n d © la c i t a de p a s a je s , d e n tr o de l a o b ra , q u e m u e stra n l a r e c i a p e r s o n a lid a d de don B edro; s in em bargo, co n sid eram o s que b a s ta n la s que s ig u e n ; pues a l r e f e r i r s e a d o n Badro, en s u d is c u s io n co n e l F r a i l e , dona B e a tr iz d ic e : "No bay n a d ie cap az de im - p o n e rs e a don B edro” ( I . p ig . 2 7 4 ). En o tr o s p a s a je s , de o tr o s d i i l o g o s , leem os lo s i g u i e n t e : B e a tr iz . (A don Pedro c o n to n o a n g u s tia d o . ) Si que t e v a s , o que p ie n s a s i r t e de nuevo. P e d ro . ( I n d i f e r e n t e ) No lo p ie n s o ; ya sa b e s que me f a l t a tiem p o p a ra p e n s a r. E s t i d e c i - d id o . ( I . p ig . 280) (Con s o b e r b ia ) Yo s i lo que h ag o ; n a d ie v a a imponerme su v o lu n ta d . ( I . p ag . 283) En lo s d i i l o g o s que acabam os de c o n s ig n a r r e s a l t a e l tem a d e l a v o lu n ta d cuyo a l i e n t o v i t a l in fo rra a l a co n d u c ta y m a n e rr'3 de s e r d e don Pedro de A lv arad o , e n su a c tu a c io n de p e r s o n a je d r a m it ic o . En i l se a c e n tu a n con c a r a c te r e s b ie n d e f in id o s lo s c o n c e p to s e x i s t e n c i a l i s t a s de l a v id a . A si, p u e s , volvem os a e n c o n tr a r una v ez m is , l a p r e s e n c ia 194 d e l e x i s te n c ia lis m o plasm ado e n l a o b ra d ram A tic a de S o lo r z a n o . O tro de lo s p e r s o n a je s que s o b r e s a le e n "Dona B e a tr iz " e s e l de B la n c a , q u e v ie n e a s e r e l s e n a la ra ie n to de lo c lA s ic o en l a o b ra d e S o lo rz a n o , d esd e e l p u n to de v i s t a de s u s a c tu a c io n e s f u n c i o n a l e s : l a de su a c t i t u d e q u i lib r a d a a l e x p r e s a r s e e n e l d iA lo g o , p u e s to que su s ra z o n a ra ie n to s s e d i r i g e n sie m p re a a te m p e ra r l a e x a l t a c i o n y lo s p u n to s d e v i s t a e x tre m o s d e lo s p e r s o n a je s fem en in o s que a c tu a n e n e l dram a, sie m p re que A sto s t r a t a n de s o b r e p a s a r lo s l i m i - t e s de lo j u s t o . B lanca e s ta m b ie n un r a s g o d e l a n tig u o orA cu lo p i t 6 - n ic o de lo s g r ie g o s . En m uchas o c a s io n e s l a oim os p r e d e c i r l o s a c o n te c im ie n to s f u tu r o s , d e a c u e rd o con lo que e l l a in tu y e o d ed u ce, a l o b s e rv a r l a s a c tu a c io n e s de lo s p e r s o n a je s . Al h a b l a r con dona B e a tr iz , en e l segundo a c to , a n u n c ia ya e l f i n tr A g ic o : " i EstA s inundando de o d io e s t a c a s a ! Un o d io q u e estA su b ie n d o de n i v e l como u n ag u a t u r b i a que am enaza d e s t r u i m o s " ( I I . pAg. 3 0 1 ). Se n o t a l a misma to n ic a a l e s tim u l a r a L eo n o r: "VendrA un d ia en que h arA s la s c o s a s p o r t i m isma, p a ra t i m ism a, y e s a serA l a m adurez, le o n o r . VendrA u n d ia . . . Un d ia quizA s no 195 le ja n o . (Se oye e l r u id o d e l t o r r e n t e ) " ( I I I . pAg. 3 1 9 ). A si p re d ic e l a in d e p e n d e n c ia d e la r a z a m e s tiz a . Es e l l a ta m b ie n q u ie n m a n tie n e in fo rm ad o de m uchos in c id e n te s d e l a tram a, a l p iib lic o , m ie n tr a s s o s t i e n e e l d iA lo g o con o t r o i n t e r l o c u t o r . En e s t a form a ll e g a a s e r un elem en to d e e n la c e lo g ic o e n e l d e s e n v o lv im ie n to de la u n id a d d ra m A tic a . E l u ltim o ele m e n to , e l de e n la c e , que acabam os de c i t a r se o b s e rv a muy b ie n a tra v A s de l a o b r a : e n e l p rim e r a c to la olm os, e n su d iA lo g o con dona B e a tr iz , r e f e r i r s e a lo s in c id e n te s r e l a t i v o s a A sta y a don F edro, a n te s de c a s a r s e ; a l f i n a l i z a r e l a c to tam biA n a p a re c e e l l a p a ra c o n s o la r a dona B e a tr iz q u ie n estA d e s e s p e ra d a p o r no h a b e r p o d id o im p e d ir una nueva s a l i d a de don Etedro. En e l segundo a c to e s e l l a q u ie n r e c i b e a le o n o r y t r a t a de i n f l u i r en s u animo ya p r e d is p u e s to en c o n tra d e su m a d ra s tr a . Al c a e r e l t e l o n d e l segundo a c to , v u e lv e a a p a r e c e r con l a misma f u n c io n de d a r f o r t a l e z a a s u am iga, a la c u a l e n c u e n tr a llo r a n d o de nuevo a n t e e l c r u c i f i j o , e n e l r e c l i n a t o r i o , que o cu p a in v a ria b le m e n te sie m p re que s e le p r e s e n ta n s itu a c io n e s d i f i c i l e s . E sta v ez h a s id o la o fe n s a h ec h a a s u d ig n id a d d e m u je r, p o r su cunado, don J o rg e . En e l u ltim o a c to tam biA n r e c i b e a l Hermano G a b rie l 196 q u ie n e s p o r ta d o r de l a n o t i c i a q u e a n u n c ia l a rau erte de don Bedro y e s ta ra b ie n e l l a q u ie n s e l a tr a n s m ite a dona B e a tr iz . Su p a p e l c o n tin u e s ie n d o lo mismo, p u es a l f i - n a l i z a r l a o b ra la vem os de nuevo ju n to a su am iga, acorn- p an £ n d o la h a s t a e n l a ra u e rte . A si corao en e l p rim e r a c to n o s lle v o en form a r e t r o s p e c t i v a a l p a sa d o , a sx ta m - b i£ n en su s u ltim a s p a la b r a s d e l t e r c e r a c to n o s rerao n ta a l p o r v e n ir , p re s a g ia n d o e l f u tu r o de una r a z a : "No quedarA n a d a : n i de don P ed ro , n i de t u f e , n i e l o ro d e don J o rg e , n i e l e s p le n d o r de E sp an a. jS o lo L eonor . . . L e o n o r!" ( I I I . pdg. 3 2 6 ). D espu^s de lo s p e r s o n a je s q u e hemos a n a liz a d o , p o r su o rd en d e im p o rta n c ia d e n tro de l a o b ra , tenem os e l de L eonor. C a rlo s S o lo rz a n o , con a c i e r t o d ra m ^ tic o , nos lo p r e s e n ta d esd e l a p rira e ra e s c e n a d e l p rim e r a c t o como a lg o v iv o , s i n que d s te a p a re z c a f ls ic a m e n te en e s c e n a . E l hecho d e que se a dona B e a tr iz q u ie n lo r e c u e r d e , p u n tu a liz a ya una n o ta de in q u ie tu d y z o z o b ra en e l e s p l r i t u de la daraa. Las a c c io n e s p o s t e r i o r e s n o s c o n firm a n l a s it tia c io n d ra m a tic a que se p la n te a con l a e x i s t e n c i a d e una h i j a b a s ta r d a de don B edro, y por a n a d id u r a , en g e n d ra d a en e l seno d e l a r a z a in d ig e n a , a q u ie n e l l a t a n t o d e s p r e c ia 197 y o d ia . En e s t a form a S o lo rz a n o d e ja v ib r a n d o , con c a r a c - t e r e s tr 4 g ic o s , e l problem a d e l m e s tiz o . Desde e l i n s t a n t e e n que se a lu d e , t£ c ita m e n te , a l p e r s o n a je de le o n o r , h a s ta s u a p a r i c io n en e s c e n a , tenem os la c e r t e z a de que £ s t a r e p r e s e n t s e l p a p e l de d e u te r a g o n is ta en su d o b le a s p e c to de lu c h a con dona B e a tr iz y c o n s ig o m ism a: p o r un la d o , la s a n g re e s p a n o la q u e lle v a le o n o r , l e h a c e a s p i r a r a l a misma p o s ic io n que ocupa su f a m il ia p a te r n a ; p o r e l o tr o , l a sa n g re in d lg e n a y e l c o lo r d e s u te z l e h ac en s e n t i r s e i n f e r i o r . E ste co m p lejo a n lm ic o lo vemos flu c tu a n d o a tr a v £ s de su p e r s o n a lid a d d ra ra £ tic a , con i n te r m ite n c ia s de te m e rid a d , a lg u n a s v e c e s , y con in d e c is io n e s , o t r a s . S in em bargo, a l f i n a l lo b r a su e q u i l i b r i o y tr a s c ie n d e lo s l l m i t e s de l a f a l s a a p r e c ia c io n que h a b ia h ech o de lo s v a l o r e s e u ro p e o s en d e trim e n to d e lo s de su r a z a a m e ric a n a . Veamos e l c o n t r a s t e que se o b s e rv a en l a p e n 6 ltim a e s c e n a d e l a c to f i n a l , cuando a l a s damas e s p a n o la s no l e s queda m£s reraedio que s e r s a lv a d a s d e l d il u v i o , p o r lo s i n d i o s : Daraa l a . ^ibdrem os c o n f i a r en lo s in d io s ? Dama 2a . P ro c u ra r£ no v e r l e s l a c a r a . Dama l a . No se s i p odr£ a s irm e a uno de e l l o s . Dama 2a . iT en er que s e r s a lv a d a p o r un in d io l 198 le o n o r. (Con p ro fu n d a p a s io n . ) Yo l e s v e r£ l a c a r a . Solo v ie n d o l a e x p r e s io n de su s o jo s te n d r £ c o n fia n z a e n que puedo sa lv a rm e . ( I I I . pdg. 323) l e s o jo s son l a e x p r e s io n d e l a lm a . Las daraas e s p a n o la s e r a n in c a p a c e s de p e n e t r a r e l i n t e r i o r d e l alm a in d lg e n a . E l r e s t o de lo s p e rs o n a je s d e l a o b ra , q u e aunque e j e r c e n una fu n c io n s e c u n d a ria d e l a misma, d i s c u r r e n d e n - t r o d e e l l a d d n d o le lo s m a tic e s q u e cada uno r e p r e s e n ta . E s te e s e l ca so , e n p rim e r lu g a r , d e l Hermano G a b r ie l q u ie n a c tu a m anejado p o r e l p o d er o c u lto de la I g l e s i a y d e su p o l l t i c a t r a d i c i o n a l . El F r a i l e arm o n iza p e rfe c ta m e n te con l a te n d e n c ia n e c r o f i l a de dona B e a t r iz . A si lo d e n o ta n la s s i g u i e n t e s c i t a s : F r a i l e . He v i s t o a q u f m uchos hom bres d e s e s p e ra d a - m en te i n s a t i s f e c h o s , y e s to y s e g u ro d e que e s t e s e n tim ie n to n a c io con l a c o n q u is ta de l a s I n d ia s . A n tes no h a b fa hom bres a s i e n E s p a n a : ten fam o s u n s e n tid o mas firm e de la r e l i g i o n . . . A v e c e s doy g r a c i a s a Dios p o rq u e m o rir£ p r o n to . Forque e l mundo cam b iard mucho, y no lo q u ie ro v e r de o tr o modo que como le h e v i s t o . ( I I I . p ^ g s. 3 1 4 -3 1 5 ) E l conform ism o d e l F r a i l e , con lo t r a d i c i o n a l , e s e v id e n te y e l m iedo a l cam bio l e a t e r r a : p r e f i e r e m o r ir . E l o tr o c a r ^ c t e r d ra m a tic o q u e p r e s e n ta una f a c e ta arm o n izad a con l a d e don Bedro e s e l de don R o d rig o : e s 199 jo v e n , d in & a ic o , y a n s la c o n q u is ta r un nombre p o r su p r o p io e s f u e r z o . El am b ien te d e la s I n d ia s lo ha a b s o rb id o ; a l u n ir s e con le o n o r m u e s tra l a a u s e n c ia de p r e j u i c i o s . Es en suma, o t r o c a r& c te r b i o f i l o : R o d rig o . . . . Q u iero hundirm e p o r c o ra p le to en l a v id a de e s t o s lu g a r e s . No p e n s a r ra£s en E sp an a. Eso s o lo t r a e r l a re ra o rd im ie n to s . Leonor e s p a r a m l to d o lo que b u s c o . Es una n in a y t i e n e e x p e r ie n c ia ; e s como l a t i e r r a que hemos h ech o d e s p e r t a r a l c u l t i v o . Algo e t e m o y re n o v a d o . (IX. p £ g s. 3 0 2 -3 0 3 ) El u ltim o p e r s o n a je que n os queda en l a s e r i e de lo s que hemos v e n id o a n a liz a n d o , e s don Jo rg e d e A lv arad o . En co m p aracio n con su herm ano, r e p r e s e n ta e l a s p e c to n e g a tiv o d e l c o n q u is ta d o r y e s e l t l p i c o r e p r e s e n ta n te de lo que se ha dado e n lla m a r ul a le y e n d a n e g r a .” Es a v a ro , e n v id io s o , lle n o de c o d ic ia , h i p o c r i t a y t r a i d o r aun co n su p ro p io herm ano, a q u ie n t r a t a d e d e s h o n ra r a l p r o p o n e rle a dona B e a triz q u e se v ay a con £ l . Veamos e l r e t r a t o que dona B e a tr iz h a c e de su cunado, en e l d i^ lo g o q u e s o s tie n e n ambos, cuando ^ s t e s e q u e ja de que no h a o b te n id o lo que &1 d e s e a , a c a u sa de don P e d ro : B e a tr iz . No, don J o rg e , £ l t i e n e u n a c i e r t a d e s - p re o c u p a c io n p o r la s c o sa s m ezquinas que os e n tu s ia s m a n . J o rg e . E l t i e n e e l p o d e r, eso e s to d o . S i yo t u v i e s e . . . 200 B e a tr iz . Nunca lo t e n d r ^ i s , p o rq u e no s o i s cap az de r e n u n c ia r a n a d a ; q u e r ^ is c o n s e rv a r s ie ra p re , una a u n a, to d a s la s c o s a s que o b te n £ is . ( I I . p£g. 305) Hemos p re s e n ta d o una v i s i 6 n g e n e r a l de lo s tem as y p e r s o n a je s que n os p r e s e n ta S o lo rz a n o en s u p rim e ra p ro d u c - c i6 n d ram & tica. A hora, e s n u e s tr o d e se o de b u c e a r en su t ^ c n ic a t e a t r a l . Lo p rim e ro que n o s h a llam ad o l a a te n c i6 n e s e l am b ie n te d e c o r a tiv o que 6 l s e n a la p a ra l a e s c e n i f i c a - c i6 n de l a o b r a : Es e l mismo p a ra lo s t r e s a c t o s : un to r r e o n en e l p a la c io de don Pedro de A lv a ra d o . A r q u ite c tu r a d e sn u d a . Pocos m u e b le s. Al fo n d o , u n a v e n ta n a , p o r l a que s e v e e l cono p e rfe c t© d e u n v o lc ^ n . A la iz q u ie r d a , un c r u c i f i j o , a cuyo p ie h ay un r e c l i n a t o r i o . (p^g* 2 6 6 ) De a c u e rd o con la s n o ta s d e l e x p re s io n is m o e x p u e s ta s ya en o t r a p a r te de e s t e e s tu d io , e l c a r £ c te r s e l e c t i v o de lo s e le m e n to s e s c ^ n ic o s e s un i n d i c i o de l a t£ c n ic a e x p r e - s i o n i s t a . Desde e l p u n to de v i s t a e x te m o , u n a a r q u i t e c t u r a en e l e s c e n a r io c a s i desnudo o s i n mucho ad o rn o e s tam b i^ n c a r a c t e r l s t i c a de e s t a c o r r i e n t e de v a n g u a rd ia . E l u so de s ig n o s e x te r n o s que n o son m£s que l a e x p re s i6 n de a c t i t u d e s i n t e m a s , e s ta m b i^ n o t r a n o ta d o m in an te de e s t a te n d e n c ia a r t i s t i c a . E sto e s lo que vemos c la ra m e n te e x p re s a d o co n l a p r e s e n c ia , b a s ta n te h i p e r b 6 l i c a , d e l c r u c i f i j o y e l v o l c i n . Los dos e le m e n to s no s e a p a r ta n de l a e s c e n a n i u n s o lo moraento. Como slm b o lo s c o b ra n v id a en e l alm a de lo s p e r s o n a je s y d e l p u b lic o ; a s i se lo g r a e s t a b l e c e r l a a tm o s fe ra de t r a g e d i a que e s t i p r e s e n te en e l l a s d esd e e l p r i n c i p i o h a s ta e l f i n a l . E l c r u c i f i j o tie n d e a d a r £ n f a s i s a l a s p e c to r e l i g i o s o , m al com prendido, que m o tiv a e l d e s e q u i l i b r i o de l a p r o ta g o n is ta , s a tu r a d a d e l dogma que p e sa s o b re su e s p i r i t u . E l sxm bolo d e l v o lc £ n se m o v iliz a en dos p i a n o s : e l m a t e r i a l o h i s t 6 r i c o y e l a n im ic o ; a q u e l ex p resan d o un hech o r e a l , y £ s t e , e l de l a s p a s io n e s que s e a g i ta n , tu m u ltu o s a s , en e l i n t e r i o r d e l c o ra z o n humano. La e x p re s io n de dona B e a tr iz e s ra u e stra e v id e n te d e l a s p e c to sim b o lic o d e l v o lc £ n : ” . . . me he p asad o e s p e rd n d o te lo s dxas e n t e r o s , co n tem p lan d o e s t e v o lc ^ n , im aginando que c re c x a u n as v e c e s h a s t a o c u lta rm e e l c i e l o , o t r a s , que se h a c ia pequeno como una c o l i n a ” ( I . p ag . 2 8 2 ). Los m a tic e s s u g e re n te s de l a c i t a a n t e r i o r o s c i l a n , con v a r ie d a d de to n o s , d esd e lo s m£s b a jo s o g r o c e r os h a s ta lo s m&s s u b lim e s . E s ta e s la t£ c n ic a d e l e x p re s io n is m o . E l a fin de p r o fu n d iz a r y d a r l e e s p i r i t u a l i d a d a la c r e a c io n a r t x s t i c a —p o r m edio de l a co m b in acio n d e lo s e l e m entos r e a l e s de l a n a t u r a le z a p a ra l l e v a r l o s a un p ia n o 202 m£s s u t i l , en c u a n to a l c o n te n id o de l a o b r a —h ace que e l e s c r i t o r e x p r e s io n i s t a u t i l i c e e le m e n to s e x p r e s iv o s que s u g ie r a n la p ro x im id a d de a lg o t r d g i c o , p o r s u fu e r z a a r r o - l l a d o r a , y que conmueven e l £nim o de lo s c i r c u n s t a n t e s . E s ta s c a r a c t e r i s t i c a s se pueden v e r en l a a c o ta c io n que i n l c i a e l t e r c e r a c to , cuando l l e g a e l F r a i l e lle v a n d o l a n o t i c i a d e l a m u e rte de don B ed ro : " L lu v ia . V ie n to . E n- t r a n dona B lan ca, a c o n g o ja d a , y e l F r a i l e " ( I I I . p£g. 3 1 0 ). En i g u a l form a tenem os e l u so d e l " ru id o d e l t o r r e n t e , " como sim bolo de u n a c a t d s t r o f e r e a l , m£s e l m a tiz de que l a s alm as de lo s p a r t i c i p a n t e s en e l dram a s e v en a r r a s t r a - d a s p o r e l t o r r e n t e de su s p a s io n e s ( I I I . p £ g . 3 1 9 ). Los r e c u r s o s lu m in o t£ c n ic o s , lu z y som bra, p a ra d a r f u e r z a a lo d ram A tico y c o l o c a r lo en l a zo n a d e lo r e a l e i r r e a l son u sa d o s e n e l s i g u i e n t e p a s a je , como m u e stra e x p r e s i o n i s t a : F r a i l e . R ecuerdo que u n a noche, a n t e s de e n t r a r en com bate , . . ( l a lu z se c o n c e n tr a so b re don Itedro y d o s so ld a d o s in m o v ile s m ie n tr a s e l F r a ile h a b la . Al h a c e r e s e s i l e n c i o , s e anim an la s f i g u r e s . B lan ca y e l F r a i l e quedan en l a s o m b ra .) ( I I I . p£g. 312) Con e s t e a r t i f i c i o lu m in o t^ c n ic o se da l a im p re s io n de lo s p ia n o s en que s e mueve e l p e r s o n a je de don B edro: e l f l s i c o y e l de u ltr a tu m b a . En l a misma form a e n q u e su rg e a l a 203 v id a d o n Bedro, p o r m edio d e lo s r e c u r s o s lu m in o tlc n ic o s , a s l m is mo se d e sv an e c e acom panado de r u id o s que s im b o liz a n , en e l p ia n o an lra ic o , l a f o r t a l e z a de su c a r l c t e r , y e n e l f l s i c o , s u e n te r e z a m i l i t a r : R adro. . . . Nunca os v i ta n tim o r a to s . E sto d e ja v e r q u e e s t l h a c iln d o o s f a I t a e n t r a r d e nuevo e n com bate. B uenas n o c h e s. (Toque d e c l a r i n e s y r e d o b le de ta m b o re s. Se v a h a c ie n d o l a lu z , que v u e lv e a ilu m in a r la s f i g u r e s d e l F r a i l e y dona B la n c a .) ( I I I . p ig . 314) Podriam os s e g u ir enum erando o tr o s d e t a l l e s e x p r e s io - n i s t a s e n e s t a o b ra , t a l e s como e l u so d e l c o lo r , ya e x - p re sa d o e n o tr a s c i t a s , y l a to n ic a u n iv e r s a l d e r iv a d a de lo s h e c h o s p a r t i c u l a r e s que tr a s c ie n d e n a lo g e n l r ic o ; p ero creem os h a b e r d ic h o y a lo s u f i c i e n t e p a ra d e j a r c o n s ta n c ia de e s t a te n d e n c ia a r t l s t i c a en C a rlo s S o lo rz a n o . En e l tr a n s c u r s o d e l r e c o r r id o a n a l l t i c o e i n t e r p r e t a t i v e d e "Dona B e a tr iz " ( la s i n v e n t u r a ) , creem os h a b e r d em o strad o , o b je tiv a m e n te , no s o lo su v a l o r g en u in o d e o b ra d r a m ltic a , s in o l a co m b in acio n de te m a s, c o r r i e n t e s y t l c - n ic a q u e l e im priraen tin s e l l o p e r s o n a l a su o b ra . A p e s a r de q u e e s t a p ie z a d r a m ltic a e s una c r e a c io n de ju v e n tu d , se a p r e c ia n ya en e l l a d o te s de p e n e tr a c io n y c a lid a d i n t e r - p r e t a t i v a p a ra d e s c u b r i r e l s ig n i f ic a d o o c u lto d e lo s 204 a c o n te c im ie n to s que p a sa n in a d v e r tid o s cuando se t r a t a de h a c e r una i n t e r p r e t a c i o n c o n v e n c io n a l de l a H i s t o r i a . E l e le m e n to s o b r e s a li e n t e en e s t a o b ra no e s un hecho h i s t o r i c o , e s tr i c ta m e n t e h a b la n d o , s in o u n hecho humano; y e s e s t o lo que dom ina en to d a l a o b ra , p a ra r e a l z a r l a t r a - g e d ia i n t e r i o r de u n a n ru jer y l l e v a r l a a s i a l a g e n e r a l i z a - c io n d e to d o un p u e b lo . E l a n d l i s i s de e s t e dram a nos h a s e rv id o p a ra c o n c re - t a r l a p r e s e n c ia de la s p re o c u p a c io n e s c o n s ta n te s que in q u ie ta n e l e s p l r i t u de S o ld rz a n o , e n c u a n to a lo s tem as, m o tiv o s y td c n ic a que re c o g e rd e n su p ro d u c c io n p o s t e r i o r : la lu c h a p o r l a l i b e r t a d , l a v o lu n ta d , lo r e l i g i o s o , e l s e n tid o de c u l p a b il id a d , lo p s i c o a n a l l t i c o y e l e x p r e - sio n ism o como t^ c n ic a , lle v a d o g ra d u a lm e n te a s u c o n c e p c io n mds a b s t r a c t a . »'Ia M uerte H izo l a Luz" Obra de un a c to , e s c r i t a e n 1951 en M exico. Su a c c i6 n se d e s e n v u e lv e e n un pa£s de H isp an o am d rica, en l a epoca a c t u a l . E l hecho de que no se dd e l nom bre d e l p a ls h i s - pan o am erican o donde se d e s a r r o l l a l a a c c io n , d e ja l a p u e r ta a b i e r t a p a ra que e l e s p e c ta d o r pueda a p l i c a r s u c o n te n id o 205 a c u a lq u ie r n a c io n o p u eb lo d e l raundo que s u f r a e l yugo de una d ic ta d u r a . Como sabem os que S o lo rz a n o e s o riu n d o de G uatem ala, e s muy p o s ib le que s u e x p e r ie n c ia v i v id a b a jo e l reg im en o s c u ro d e l S enor P re s id e n te l e h ay a dado m o tiv o s p a ra e s c r i b i r e s t a o b ra . T al nexo e s e l que n o s ha m ovido a c o lo c a r e n e s t e c a p i t u l o , ju n to co n ’’Dona B e a t r i z , " e l dram a que estam o s p re s e n ta n d o . Nos p a re c e lo g ic a la a s o - c ia c io n que hemos h ec h o , pues e s d e su p o n e r que S o lo rz an o conoce muy b ie n e l m edio p o l i t i c o e n que se d e s e n v u e lv e l a v id a d e la s n a c io n e s h is p a n o a m e ric a n a s , e s p e c ia lm e n te l a s que form an l a A m erica C e n tr a l. Argum ento En un sueflo e s c e n if ic a d o , e l L ic e n c ia d o Jo rg e G u tie rr e z h a e s ta d o a le n ta n d o u n a m a n if e s ta c io n s u b v e r s i v e de e s t u d i a n t e s u n i v e r s i t a r i o s c o n tr a e l reg im en o p re s o r de un t i r a n o . En su c u a r to a p a re c e h e rid o de g ra v e d a d , L uis de l a Hoz, a q u ie n p e rs ig u e l a p o lic x a . Eh su d e l i r i o , I u i s c u lp a a Jo rg e de h a b e r lo s a c r i f i c a d o a s a b ie n d a s de lo que ib a a s u c e - d e r , p u e s to que 6 s te e s ta b a , p o litic a m e n te , ju g an d o a dos c a r a s . M ario e s llam ad o p o r Jo rg e p a ra s a l v a r a L u is. E l d ic ta m e n d e l m edico e s a p re m ia n te y e x ig e 206 l a p r e s e n c ia de una e n fe rm e ra que l e ayude en l a o p e- r a c i o n que debe r e a l i z a r . A l s a l i r e n b u sc a de A sta , l a p o l i c i a lo c a p tu r a y lo p r iv a d e s u s 6 rg an o s tnascu- l i n o s . M inutos mAs t a r d e s e p r e s e n ta e l C apitA n, e n v ia d o p o r e l j e f e de l a p o l i c i a , q u ie n l e d a la m is io n a J o rg e de e n t r e g a r l e v iv o o ra u e rto a L u is . D u ran te la e n t r e v i s t a e l C apitA n l e h a c e v e r a J o rg e , qu e e n l a p o lic £ a e x i3 te n dudas de su a c tu a c io n : no se sa b e s i estA con e l l a o co n lo s e s t u d i a n t e s , p u e s to que Al se com prem etio a e v i t a r l a m a n if e s ta c io n c o n tr a e l t i r a n o . M arta, l a am ante de L u is, l le g a a v e r l e y l e ll e v a un m a n u s c rito que A ste l e h a b ia c o n fia d o ; a l l ! a p a re c e n r e f le x io n e s d e l p o e ta , r e f e r e n t e s a la v id a en g e n e r a l, r e la c io n a d a s con e l m ovim iento su b - v e r s i v o . Eu e l su en o , J o rg e a p a re c e d e s e s p e ra d o ; su s id e a s estA n e n d e s o rd e n ; no sabe quA h a c e r ; y la s i t u a c i o n s e le co rap lica mAs, cuando L u is m uere. E n tra e n e sc e n a B edro, am igo de M ario , q u ie n t r a e lo s d e t a l l e s de la t o r t u r a de A s te . D is c u te con Jo rg e y lo g r a h a c e r lo i n t e r i o r i z a r s e h a s ta v e r s e a s i mismo, p o rq u e se h a b ia dado c u e n ta de que l a r e b e l io n e s ta b a v e n d id a . La e n tra d a de t r e s hom bres jo v e n e s que 207 r e p r e s e n ta n a lo s e s t u d i a n t e s im buidos d e l e s p i r i t u i d e a l i s t a , tra y e n d o l a n o t i c i a de que hay una h u e lg a g e n e r a l y d e que e l t i r a n o e s t£ a p u n to de c a e r , da l a s e n s a c io n de t r i u n f o d e l p o l i t i c o . Los jo v e n e s e m is a r io s i n s t a n a J o rg e p a ra que s e p r e s e n te a r e c i - b i r e l a g ra d e c im ie n to de lo s e s t u d i a n t e s y a c e p ta r l a p o s ic io n de m in is tr o en e l nuevo g o b ie m o . Jo rg e a p a re c e c o n fu so p e ro d is p u e s to a a c e p ta r . Las r e f le x io n e s h ec h as p o r Bedro h an p ro d u c id o una conm ocion e n e l anim o de Jo rg e que s e desplom a so b re una s i l l a y lu eg o s e le v a n ta como un a u to m a ta ; d e s - p i e r t a y se d a c u e n ta de que to d o h a s id o un su en o . A f u e r a s e oye l a voz d e l v en d e d o r d e p e r io d ic o s , q u ie n g r i t a e l norabre de lo s d i a r i o s que v e n d e : la Voz d e l P ueblo . . . Ia J u s t i c i a . A n a li s is e I n te r p r e t a c i o n De l a l e c t u r a de e s t a b re v e p ie z a d ra m ^ tic a se d e s - p ren d e e l p r o p o s ito fu n d a m e n ta l d e l a u t o r : l l e v a r a la e s c e n a e l problem a in q u ie ta n te d e l p o l i t i c o . E l a r t i f i c i o em pleado e s e l d e un sueno que p o r e s t e mismo h ech o , nos d e m u estra e l p ia n o s u b c o n s c ie n te donde s e o r ig in a n l a s id e a s que lu eg o v a n a c o n c r e ta r s e en l a c o n c ie n c ia p a ra 208 l l e v a r l a s a l a r e a l i d a d . E l p r o ta g o n is ta d e l sueno e s e l jo v e n abogado, Jo rg e G u tie r r e z . I a o b ra se ernpieza a d e s a r r o l l a r con l a a p a r i c i o n en escena del Idcenciado Gutierrez quien se revuelve en su s i l l a y ”s e p asa l a mano so b re l a f r e n t e como s i q u i s i e r a * 16 e s p a n ta r una m ala i d e a ” (p ag . 7 4 ). E ste p rim e r s ig n o es in d ic a d o r d e l sueno q u e, a m anera de p e s a d i l l a , l e t o r t u r a l a c o n c ie n c ia p o r l a t r a i c i o n a su s com paneros e s tu d i a n t e s . Los p e r s o n a je s que a p a re c e n con c a r a c t e r l s t i c a s d e f i - n id a s so n e l p r o ta g o n is ta , J o rg e ; e l p o e ta , L u is; e l m edico, M ario; P edro, am igo de £ s t e . E n tre to d o s e s to s p e r s o n a je s e l v e rd a d e ro c a r £ c t e r d ra m 4 tic o e s e l L ic e n c ia d o , Jo rg e G u tie r r e z , que re<me la s c a r a c t e r l s t i c a s muy h d b ile s d e l p o l i t i c o q u ie n p re te n d e o p o n erse a l reg im en o p re s o r d e l t i r a n o . Con l a t d c t i c a h a b i t u a l de lo s t i p o s de su o f i c i o , ha lo g ra d o p o n er e n m archa e l e n g ra n a je m a q u ia v £ lic o que le lle v e a un p o s ib le t r i u n f o de s u o b j e tiv o . Como buen cono- c e d o r de l a s in q u ie tu d e s i d e a l i s t a s de lo s e s tu d ia n t e s u n i v e r s i t a r i o s , se h a e r ig id o l l d e r de una m a n ife s ta c io n 16 la s c i t a s p ro c e d e n te s de "La m u e rte h iz o l a l u z , " se r e f e r i r d n siem p re a l a p u b lic a c io n de la o b ra que a p a re c e e n R e v is ta de G uatem ala. I l l ( o c tu b re -d ic ie m b re , 1 9 5 1 ), 7 5-9 0 . 209 s u b v e rs iv a , lle v a d a a cabo p o r £ s to s , en la c u a l c o r r e n e l r ie s g o de s u f r i r l a s c o n s e c u e n c ia s d e l d e sp o tism o g o b e r- n a n te . S e c re ta m e n te , Jo rg e l e h a hecho c r e e r a l a p o l i c i a que v a a d i s u a d i r de su i n t e n t o a lo s e s t u d i a n t e s , p e ro £ s to s no sab en n ad a d e l o sc u ro p ro c e d im ie n to de s u l f d e r . E l raiedo y l a p re o c u p a c io n de Jo rg e se h a c e n p a te n te s con e l hecho de h a b e r llam ado a M ario p a ra que s a lv e a L u is. Vearaos l a s c o n n o ta c io n e s d e l s ig u i e n te p a s a je : J o rg e . S ab es, M ario . . . L uis no e s td en ferrao . . . E std . . . E std h e r id o . . . Un t i r o e n e l abdom en. M ario . ^Un t i r o ? Pero ^corno? No com prendo. J o rg e . S i, M ario . . . A yer, en l a r e y e r t a que hubo f r e n t e a l e d i f i c i o de l a u n iv e r s id a d . M ario . Yo no debo e s t a r a q u i. (Con v o z a h o g a d a .) No puedo . . . iQu£ h as h ech o , J o rg e ! . . . Tu no t i e n e s d e re c h o a com prom eterm e a s i : No p u e d e s. (T ra ta de i r s e . ) J o rg e . (Jo rg e q u it a con v io le n c i a la sd b an a que cu b re a L u is. ) ^No t e in q u ie ta l a s u e r te de L u is? M ira lo . Ten v a l o r p a ra m ir a r lo y d e sp u £ s, s i q u ie r e s , puedes i r t e . (pag. 75) Jo rg e e s t a co n v en eid o de que L uis no e s t a sim plem ente h e r id o , s in o que su g rav ed ad e s de ra u e rte . l a t£ c n ic a d e l u so de lo s p u n to s s u s p e n s iv o s nos s u g ie r e e l s ig n i f ic a d o que e l a u t o r q u ie r e c o m u n ic a m o s. A l a v ez e x i s t e la n o ta de coraprom iso em o tiv o p a ra que M ario r e a l i c e lo que Jo rg e 210 q u ie r e , p o rq u e a q u £ l no sab e n ad a de lo que h a su c e d ld o ; p e ro a l d a r s e c u e n ta d e l p e l ig r o d e m e z c la rs e e n a s u n to s p o l i t i c o s t r a t a de e v a d ir s e . Es e n e s te raomento cuando J o rg e , h a c ie n d o uso de su s r e c u r s o s h a b i t u a l e s de e x p l o ta r lo s s e n tim ie n to s hum anos, com prom ete a M ario. Queda mas a l d e s c u b ie r to s u a s t u c i a y o p o rtu n ism o de s u p o d e r de p e r s u a s io n , cu an d o se oye l a voz a c u s a d o ra de L u is en l a s ig u ie n te c i t a : Voz de L u is. (Que s e re v u e lv e e n l a cama a g ita d o p o r e l d o l o r . ) Jo rg e . . . Jo rg e . . . £Por qu£ me h a s hecho e s t o ? . . . £ Por qu£ me . . . s a c r i f i c e s . . . a s x ? M ario. £Eh? iQu£ d ic e ? £Has s id o t u q u ie n le ha d is p a ra d o ? £Has s id o t u y to d a v la t e a t r e - v e s a q u e r e r m ezclarm e en e s t o ? Yo me voy . . . Yo me voy . . . J o rg e . (Le d e t ie n e con mano f i r m e .) No h e s id o yo, no s e a s to n to . . . No he s id o yo . . . Te j u r o . Luego t e e x p l ic a r £ , p ero no t e v a y a s . S d l- v a lo , p o r f a v o r . A hora ya e s tA s a q u i: ya h a s c o r r id o e l r ie s g o s i n s a b e r l o . S i e l d i r e c t o r de p o l i c i a lo d e s c u b re estA s p e r - d id o . A hora, lo mismo t e da y d eb es c u m p lir con t u d e b e r de m edico . . . Tu d e b e r de hom- b re , . . SA lvalo . . . y sAlvame a m i tam biA n. (pAgs. 7 5 -7 6 ) Las c i t a s a n t e r i o r e s h an s e r v id o p a ra d e te rm in a r a lg u - n as n o ta s c a r a c t e r i z a n t e s d e l p r o ta g o n is ta e i r in tr o d u - c ie n d o tam biA n o t r a s d e la p e r s o n a lid a d de L u is y de M ario 211 que o b te n d r^ n s u r e l i e v e c o r r e s p o n d ie n te en e l tr a n s c u r s o de n u ev as c i t a s . En r e a l i d a d , como ya d ijim o s a n t e s , e l v e rd a d e ro c a r ^ c t e r d ra m £ tic o de la o b ra e s J o rg e . Los o tr o s v ie n e n a s e r e l m a t e r i a l humano que e l p o l i t i c o m aneja a su a n t o jo . En l a d is c u s io n t r a n s c u r r i d a e n t r e M ario y Jo rg e a d v e rtim o s o tr o s m a tic e s d e l c a r £ c te r d e am bos: M ario. . . . ^Bara qu£ o rg a n iz a ro n e s t a m a n if e s ta - t / A c io n : J o rg e . A t i t e p a re c e i n u t i l ; e r e s de lo s que v iv e n d e antem ano d e r r o ta d o s . M ario . Bara e j e r c e r m i p r o f e s io n , no debo p e n s a r en e s a s c o s a s . Ademis, cuando una t i r a n l a e s t a n f u e r t e . . . J o rg e . Ya lo s £ : no h ay nada q u e h a c e r . Hoy he le ld o en e l p e r io d ic o lo que le s h an hecho a lo s que c a y e ro n . . . Yo que lo s d i r i g l a e s to y a q u l a s a lv o . . . Y e l l o s . . . M ario. No fu e t u c u lp a . Baro l a sa n g re jo v e n no debe d e rra m a rs e . J o rg e . iQu6 f £ c i l e s d e c i r e s o ! l a s a n g re jo v e n e s l a u n ic a cap az de d e rra m a rs e . (p£g. 77) Por e l c o n te x to a n o ta d o , e s e v id e n te l a p o s i t io n de M ario como un p r o f e s io n a l que v iv e a b s o rb id o p o r la r u t i n a d i a r i a : no p ie n s a , y aunque re c o n o c e l a e x i s t e n c i a de la t i r a n l a se r e s ig n a a v i v i r a s l , p o rq u e e s i n u t i l lu c h a r c o n tr a l a f u e r z a e s t a b l e c i d a . En cam bio, Jo rg e s e c o n f ie s a 212 re s p o n s a b le de lo que ha s u c e d id o , y h a s t a s e lam en ta de e s t a r a s a lv o ; s i n em bargo, e s td p e rs u a d id o de que e s a lo s jo v e n e s a q u ie n e s c o rre s p o n d e d a r s u v id a ; p e ro e s t o no le im pide e l r e f e r i r s e a L uis a s l : " jP o b re! £Por qud? E l a l menos h a cum plido lo que q u e rx a . Es una m ente sa n a , con un i d e a l que la n u t r e . Yo, en cam bio . . . (Se s i e n t a en l a s i 11a con l a cab ez a e n t r e la s m an o s)1 ’ (pdg. 7 7 ). £h e s t a a f ir m a c io n en co n tram o s e l re c o n o c im ie n to e x p lx c ito d e l i d e a l de L u is, de su s in c e r id a d , y l a h d b il ex c u sa de Jo rg e p a ra q u i t a r s e de encim a l a r e s p o n s a b ilid a d d e l e s ta d o de a q u d l. No nos s o rp re n d e que con t a l m an io b ra d i a l d c t i c a Jo rg e c o n s ig a que M ario c a ig a e n l a tram p a, como c a y e ro n lo s o t r o s ; pues a s x lo d em u e stra e l t r o 2o q u e c o p ia m o s: M ario . Tu t i e n e s m adera d e d i r i g e n t e . A lgun dxa s e r d s a lg o g ra n d e e n e s t e paxs . . . Ifero d eb e s e s p e r a r , p a ra to d o hay tie m p o . J o r g e . Sx, p a ra to d o . E sp e c ia lm e n te p a ra m o rirs e en v i d a . Y £por qud? Porque hay un gru p o rauy re d u c id o de hom bres que h a c e n n e g o c io s , que no l e s ira p o rta mds que e s o en l a v id a , p a ra q u ie n e s no h ay c i e n c i a s , n i a r t e s , n i c u l t u r a , n i v id a e s p i r i t u a l . Y to d o am- p a ra d o p o r e l g o b ie rn o , que a su v ez e s t d s o s te n id o p o r o tr o g o b ie rn o e x t r a n je r o , que n e c e s i t a t e n e r paz a q u i en n u e s tr o paxs . . . Raz a c o s ta de n u e s tr a d e s g r a c ia . (pdg. 78) l a u ltim a p a r te d e l te x t o a c u sa u n a n o ta a n t i m p e r i a l i s t a y muestra una vez mds el recurso persuasivo de Jorge. 2X3 A l s a l i r M ario e n b u sc a de l a e n fe rm e ra que a s i s t a a L u is, e n t r a en e s c e n a e l C a p itd n , p o r m edio d e l c u a l t e n - dreraos u n a c o n firrn a c io n d e l m anejo h i p o c r i t a de J o r g e : J o rg e . Digame, £qud e s lo q u e p a s a ? C apitA n. Ya lo sa b e u s te d . No se h ag a de n u e v a s. Esos m uchachos lo c o s se a m o tin a ro n a y e r, a p e s a r de que confiA bam os en q u e u s te d lo s d is u a d ir x a . . . Contabam os con q u e u s te d l e s h a r i a cam b iar d e id e a s , Y r e s u l t a que a h o ra no sabemos quA p e n s a r : s i u s te d e s td a n u e s tr o s e r v i c i o . . . o a l d e e l l o s . J o rg e . iQuA d ic e u s te d ? Apenas comenzamos a t r a - b a j a r y ya duda u s te d de m i. No pude h a c e r lo s cam b iar de id e a . Me t r a - t a r o n de t r a i d o r y d e c o b a rd e . Yo le s d i j e que u s te d e s e s ta b a n e n te r a d o s que e l l o s p e n sab an h a c e r e s a m a n ife s ta c io n , que e r a un s u i c i d i o . Y me d i j e r o n q u e, o b ie n yo e r a u n p o l i c i a con t r a j e c i v i l . . . o un m ied o so . (pAg. 80) Es e v id e n te e l ju e g o a dos c a r a s que Jo rg e ha v e n id o h a c ie n d o , p a r a c o n s e g u ir su s f i n e s p o l i t i c o s . E n ard ec io e l anim o de lo s e s t u d i a n t e s y lo s lle v o a l s a c r i f i c i o s i n h a b e r le s e x p lic a d o s u s r e la c io n e s s e c r e t a s co n l a p o l i c i a . No le s d io l a o p o rtu n id a d de d e c i d i r p o r e l l o s mismos s i se la n z a b a n o n o , a u n a a v e n tu r a que p o d ria s e r i e s f a t a l : no p ro c e d io con l e a l t a d . E sto nos r e c u e r d a l a maxima m a q u ia- v e l i c a y j e s u i t i c a d e que " e l f i n j u s t i f i c a lo s m e d io s ." 214 A l a e n tr a d a de t r e s j6 v e n e s u n i v e r s i t a r i o s y M a rta , la am ante de L u is, observam os o t r a s e s c e n a s r e v e la d o r a s , ta n to de A ste como de a q u A lla : M a rta . iQuA d ic e s , L u is ? Jo rg e e s t u am igo. Aqui e stA c o n tig o . L u is, m lram e. Tu m a n u s c rito e s m a g n ific o , t e darA g l o r i a . Te darA lo que mAs q u ie r e s t u e n l a v id a . . . P rim ero . Pobre L u is, t a n i d e a l i s t a . Se la n z 6 a la lu c h a a c ie g a s . Segundo. P a re c la que un dem onio lo a r r a s t r a b a . M a rta . (Conm ovida) E l dem onio de l a p o esx a. E l no e n te n d ia d e n ad a . . . s6lo s e n tx a lo s im p u lso s. I u i s . Jo rg e sab x a . . . y sabxa q u e yo e s ta b a e n te - ra d o . . . J o r g e . C a lla , L u is. C a lla , d e s c a n s a a h o ra . . . F rim ero . L u is, o y e. Tu e s f u e r z o h a s e r v id o . El t i r a n o ya c a s i h a c a ld o , e s o e s lo que im - p o r ta . L u is . Unos morimos p a r a que o tr o s v iv a n . Los m e jo re s nos m orim os. iQuA serA d e l mundo cuando p asen lo s s i g l o s ? ^E starA p o b lad o s o lo de v i l l a n o s como J o rg e ? (p ag s. 8 3 -8 4 ) Hemos c r e ld o n e c e s a r io h a c e r l a c o p ia de una la r g a c i t a , p o rq u e s o lo a s x se puede c a p ta r e l s i g n i f i c a d o que se d e s p re n d e d e l c o n te x to . En p rim e r lu g a r observam os que t a n to M arta, como lo s jA venes q u e h a b la n estA n co n v e n cid o s de la h o n rad e z de J o rg e , y no lo c re e n c u lp a b le ; so n o tr o s 215 que han c a ld o en l a tram p a d e l p o l i t i c o . L u is cayo tam - b i£ n , p ero a c a u sa de l a s in c e r id a d d e l id e a lis m o que dom i- n ab a su e s p l r i t u p o r t i c o : o b e d e c la a su s im p u lso s. Ia a g o n la de s u m u e rte le p ro p o rc io n o l a am argura de d e j a r e l mundo, con u n p le n o c o n v e n e ira ie n to de la t r a i c i o n d e l que h a b la c r e ld o s u am igo. En e l c u rs o d e l s e n a la m ie n to de la s c a r a c t e r l s t i c a s de lo s p e rs o n a je s que e n t r a n en e s t a o b ra , nos hemos d e te n id o c ita n d o d e t a l l e s que lo s s i t u a n e n s u a c tu a c io n d ra m £ tic a . Pensamos que lo hemos co n se g u id o : s i n em bargo, nos queda uno, que p o r s u s d o te s d e p e rs o n a je a l e r t a , o b se rv a d o r y c r i t i c o d e lo s s u c e so s t r a n s c u r r i d o s , nos h a im p resio n ad o p ro fu n d am en te. E ste c a r a c t e r e s B adro. Creemos que S o lo r zan o ha q u e r id o s im b o liz a r con £ l , a un hombre s a lid o de l a m asa d e l p u e b lo , que a p e s a r de no in m is c u irs e en p o l l t i c a , p e s a y m ide l a a c tu a c i6 n de lo s d i r i g e n t e s . A s! vemos que Bsdro l e d ic e a J o r g e : "Soy un hombre c u a lq u ie r a , de e s o s que p asan p o r l a c a l l e , e s o s p a ra q u ie n e s u s te d e s lo s p o l i t i c o s de p r o f e s io n d ic e n que h acen lo s cam bios s o c i a l e s " (p£g. 86). Jo rg e t r a t a de e v i t a r de h a b l a r co n P edro; d e se a e s t a r s o lo . A l s a b e r que v ie n e e n v ia d o p o r M ario, l e ec h a l a 216 c u lp a a d s t e d e l a m u e rte de L u is p o r no h a b e r re g re s a d o cuando lo n e c e s ita b a n . Veamos l a d e fe n s e d e Ite d ro : Creo que s e e q u iv o c a . No fu e p o r e s o que m u rio . A M ario lo fu e ro n s ig u ie n d o a l s a l i r d e a q u i y lo c a p tu r a r o n . El h iz o l l e g a r u n a n o ta a m is m anos. Le h an t o r tu r a d o , seg u n me e n te r d d e s p u e s . Le d e s p o ja ro n de su s o rg a n o s de hom bre. Fue n e c e s a r io e so p a r a c e r c io r a m o s d e que h a - bfam os d e ja d o de s e r l o , d esd e h ac e raucho tie m p o . M ario no e n te n d ia de p o l x t i c a , e r a como to d o s lo s hom bres, v i v i a . . . h a s ta que e s t a c o s a h o r r i b l e l e h iz o p e n s a r en c o s a s que nunca habiam os p e n sa d o . (pdg. 85) la s r e f le x io n e s de Itedro en e s t a c i t a r e v e la n l a a c t i t u d que d l y s u am igo t e n i a n de lo s a c o n te c im ie n to s p o l i t i c o s que a g ita b a n e l p a i s ; p r d c t ic am e n te e r a n n e u t r a l e s . Itero l a t r a g e d i a s u f r i d a p o r M ario, e n c a m e p r o p ia , l e s h iz o p e n s a r a lo s d o s. E sta s i t u a c i d n d ra m d tic a e s e l e leraen to a g i t a d o r de l a in c o n s c ie n c ia c o l e c t i v a , l a c u a l f r e n t e a e s tim u lo s d o lo ro s o s tie n d e a d e s p e r t a r s e . Muy s i g n i f i c a t i - v a s son tam b id n , p a r tic u la r m e n te , l a s p a la b r a s d e l t e x t o : "Fue n e c e s a r io e so p a ra c e r c io r a m o s de que habiam os d e ja d o de s e r l o , d esd e h ace mucho tie m p o ." Se in tr o d u c e a q u i una m ordaz i r o n i a c o n tr a e l hom bre que s e r e s ig n a , s i n lu c h a r, a v i v i r p asiv a m e n te b a jo un rd g im en o p r e s o r . E l hech o d e que se l e p r iv e de s u s o rg an o s s e x u a le s , sirabolo e x te m o de l a e n e r g ia v ir i.1 , e x p re s a e l m a tiz de que nunca la h a b ia te n id o . 217 A l p a r e c e r , Bedro e s e l u n ic o e le m a n to que s e l e e s - ca p a a J o rg e , o b lig d n d o lo a p o n e rse f r e n t e a s i mismo, d e sen m a sca rd n d o lo con l a f u e r z a de su ra z o n a m ie n to lo g ic o : J o rg e . . . . S i t i e n e a lg o de qud acu sarm e, h d - g a lo . . . Bedro. Yo no l e a c u s o de n ad a . . . Yo s o lo sd que M ario e s t a m u tila d o . . . Y no sd s i . . . to d o e s t o v a l e l a pena . . . S i u s te d . . . J o rg e . Itero, £qud le p a s a ? Yo no he h ech o n a d a . Itedro. Ya lo v e , s e s i e n t e o b lig a d o a darm e una e x p lic a c io n . Y e s que u s te d sa b e que yo sd que l a r e b e l i o n e s ta b a v e n d id a ; que u s te d e n v io a e l l a a lo s que so sp e c h a b a n de u s te d , p a r a x n a ta rlo s . A e s t e p o b re m ucha- cho (Ve a L u is ) u s te d l e ha m a tad o . Sab la que o tr o s i r l a n d e t r d s , d esp u d s de lo s e s t u d i a n t e s . U sted es lo s p o l i t i c o s c re e n co n o c er e l p o r v e n ir , c r e e n que lo sa b en to d o y no s e d e tie n e n p a ra m andar a s a - b ie n d a s a l a ra u e rte , a m ile s de hom bres. J o rg e . No sd p o r qud l e t o l e r o e s e to n o . . . Quizd porque u s te d me ayuda a p o n er en c l a r o m is i d e a s . Etedro. S i, p o r s u p u e s to (S ig u e , como h a b la n d o c o n sig o m ism o). M ie n tra s ta n to , p o r s i la co sa f a l l a b a , l a t i r a n l a l e pagaba a u s te d su s s e r v i c i o s . Era u s te d t r a i d o r a lo s d o s. J o rg e . C d lle s e , e s o s i no se lo t o l e r o . (pdg. 86) A la v i s t a d e l t r i u n f o p o l i t i c o d e J o rg e , in te r v ie n e n d o s de lo s u n i v e r s i t a r i o s q u e h an lle g a d o en r e p r e s e n ta c i6 n de su s co m paneros. A t r a v d s d e l d id lo g o s o s te n id o p o r 218 £ s to s , obtenem os n u ev o s m a tic e s de l a i n f l u e n c i a a r r o l l a - d o ra que t i e n e J o rg e so b re l a ju v e n tu d u n i v e r s i t a r i a . Pedro perm anece e n e s c e n a . V eam os: J o r g e . B edro. Segundo. P rim ero . Segundo. P rim ero . £Como e s t£ u s te d ? (S en alan d o a R a d ro .) E l s e n o r se ib a y a . iYo? Los corapaneros a q u l p r e s e n te s me han e n - c a rg a d o que yo l e h a b le , p a ra que s e d ig n e u s te d a c e p ta r s e r m in i s tr o en e l nuevo g o b ie rn o . Los que fu e ro n l e a l e s e n l a d e s - g r a c i a , s e r£ n u t i l e s e n e l p o d e r. Todos sabemos que g r a c i a s a u s te d l a r e b e - l i o n e s t u d i a n t i l tomo p ro p o rc io n e s n a c io - n a l e s . Sabemos que su am igo h a m u e rto , y q u e su o tr o am igo, t r a ta n d o de s a l v a r l e , estiL c a s i m u e rto ta m b i^ n . Itero n os q ueda p o r f o r tu n a u s te d , que s a b rd h a c e r que to d o s e s to s s a c r i f i c i o s puedan h a c e r ra e jo r l a v id a de n u e s tr o p u e b lo . N u e stro p u e b lo l e e s t a r d a g ra d e c id o , s i se d ig n a c o la b o r a r co n e l g o b ie rn o . Ia t i r a n i a h a c e sa d o , lic e n c ia d o ; u s te d t i e n e m adera de d i r i g e n t e . (p^g. 87) Deducimos de e s t e c o n te x to u n a n o ta de d is g u s to de p a r t e de J o rg e , p o r l a p r e s e n c ia de Ited ro . l a s p a la b r a s de lo s e s t u d i a n t e s e x p re s a n , s i n s a b e r lo e l l o s , una p ro fu n d a i r o n l a que e l d ram a tu rg o ha s a b id o p r e s e n ta r muy b ie n , d e s - pu£s de p o n er e n e v id e n c ia l a h ip o c r e s la d e l p r o ta g o n is ta . Por u ltim o , observam os un to n o de in g e n u id a d , de p a r te de 219 lo s e s t u d i a n t e s ; e s t a misma n o ta p a re c e l l e g a r a l clim ax cuando proponen h o n o res y reco m p en sas p a ra q u ie n e s to d o e s o ya no puede t e n e r n in g u n v a l o r : Segundo. Haremos que se lle v e n e l cu e rp o de e s t e p o b re m uchacho. Se o r g a n iz a r d un g ra n hom enaje e n su m em oria. S era u n h e ro e n a c io n a l. P rim ero . A l p o b re d o c to r d se que lo d e ja r o n ta n m u tila d o , ta m b i^ n s e l e re c o m p e n sa rd . (pdg. 88) F re n te a l r e to r ic is m o p e r s u a s iv o de J o rg e y e l e n tu - siasm o e x p re s a d o p o r lo s e s t u d ia n t e s , vemos que au n Bedro f la q u e a y p a re c e c e d e r, a t r a i d o p o r e l cebo de la s prom esas d e l p o l i t i c o : J o rg e . . . . Yo h a rd que lo s s a c r i f i c i o s de m is com- p a n e ro s r in d a n su f r u t o p a ra n u e s tr o p u e b lo . Un p u eb lo en donde cada uno y to d o s lo s hom bres se a n l i b r e s . . . (Itedro se a c e r c a , p o n id n d o le l a mano so b re e l h o m b ro .) Itedro. ( V a c ila n te ) L ic e n c ia d o , to d o lo que d i j e lo d a r i a p o r b ie n em pleado s i de to d o e s t o r e s u l t a a lg o que m e jo re un poco l a v id a de to d o s n o s o tr o s . Yo no se cdmo se s e n t i r a u s te d ; p e ro yo . . . l e a s e g u ro . . . q u e, en su lu g a r , to d o me p a r e c e r ia t r i s t e s i s u - p ie r a que p a ra c o n s e g u ir lo , h an te n id o que s a c r i f i c a r s e t a n t o s . Pero s i de l a m u erte y de l a m u tila c io n , lo s que tra b a ja m o s , lo s hom bres d e l p u eb lo , tenem os a lg o p o s itiv o , lo doy p o r b ie n em pleado. (p d g . 88) Con e s t e m a tiz de duda que nos ra u e s tra e l p e r s o n a je a lu d id o , p a r e c ie r a que n u e s tro a u t o r dram A tico nos q u i s i e r a h a c e r 220 una a d v e r t e n c i a : te n e d c u id a d o con lo s p o l i t i c o s , porque a n te su a s t u c i a au n lo s e le g id o s pueden c a e r . H asta a h o ra , e l p e rs o n a je c e n t r a l h a v e n id o p e r f i l ^ n - d o se p s ic o lo g ic a m e n te , con to d o s su s r a s g o s , t a n t o p o r su s in h e r e n te s a c t i t u d e s de p o l i t i c o , como p o r la in te r v e n c io n de lo s o tr o s p e r s o n a je s s e c u n d a rio s q u e a su v e z , d e f i n i^ n - d o se e l l o s m ism os, han id o c o n trib u y e n d o a p o n e rlo en e v i - d e n c ia in c o n fu n d ib le a n te l a c o n c ie n c ia d e l e s p e c ta d o r . E n tre lo s e le m e n to s de l a o b ra , que a n u e s tr o j u i c i o c o n s titu y e un p e r s o n a je , que f l o t a e n e l a m b ie n te dramA- t i c o - - a l p r in c ip i o y a l f i n a l de l a m is m a --e s t£ e l v o c e a d o r de p e r io d ic o s q u ie n v ie n e a p o n er una n o ta v lv id a de la z o z o b ra p o l i t i c s , y a l a v e z i r o n i c a , e n que v iv e e l p a l s . E s te nos g r i t a e l nombre de lo s p e r i o d i c o s : " LA VOZ DEL PUEBLO. Compre u s te d hoy LA JUSTICIA" (pag. 7 4 ). T a l r e c u r so e s un a c i e r t o t^ c n ic o de S o lo rz a n o que c o n s titu y e una p a ra d o ja , p u e s to que se supone que lo s d i a r i o s que c i r c u l a n son lo s o rg an o s in fo rm a tiv o s d e l d ic ta d o r . E l v o c e a d o r de p e r io d ic o s h ace d e s p e r ta r d e su sueno a l p o l i t i c o , Jo rg e G u tie r r e z . Es p ro b a b le que le y en d o uno de e s t o s p e r io d ic o s se q u e d a ra d o rm id o . Pues a su s p ie s a p a re c e r e v u e l to uno de lo s m ism os, a l p r i n c i p i o y a l f i n a l d e l a c to . 221 La itnagen d e Pedro y s u s p a la b r a s a c u s a d o ra s h a n p e r - m anecido en l a c o n c ie n c ia de Jo rg e q u ie n d esea o l v i d a r l a ; s i n em bargo, aunque l a p e s a d i l l a e s h o r r i b l e , a l d e s p e r ta r y d a r s e c u e n ta que to d o h a s id o a n su en o se s i e n t e a l i v i a d o . Bsro s u am b icio n s u b c o n s c ie n te de s u s t i t u i r a l g o b e rn a n te que corabate, se d u c id o p o r l a s p o s ib ilid a d e s que se l e p r e - s e n ta n , de r e a l i z a r lo que s o lo fu e un sueno, no v a c i l a en p a s a r p o r a l t o lo s s a c r i f i c i o s y l a m u e rte de o tr o s con t a l de e s c a l a r e l p o d er que se l e p re s e n to se g u ro e n s u su en o . E sto e s lo que vemos c la ra m e n te e x p re s a d o a l f i n a l , con p a la b r a s de J o r g e : (A l u i s ) Tu, L u is, quizA te n g a s que m o rir de nuevo; y a t i M ario, v o lv erA n a t o r t u r a r t e . (A M arta) ; Pobre M arta! Aun t e quedan m uchas la g ritn a s p o r l l o r a r , porque despuA s de e s t e sueno ya no podrA v i v i r e n l a o p r e s io n . (pAg. 89) J o rg e , c o n v en cid o de l a r e a l id a d en que puede c o n v e r- t i r s e su su en o , l l e g a a c r e e r f ira e m e n te que A l estA d e s t i - nado a s e r e l l l d e r p o l i t i c o de su p u e b lo . Con a i r e s de m e s la s , ensim ism ado, e n a je n a d o , se ec h a so b re s i l a r e s - p o n s a b ilid a d de t o d o s : Yo harA a lg o a h o ra . . . No que serA , p ero s e r A muy p ro n to . (A Piedro) Y l e a d v ie r to q u e yo carg arA con l a c u lp a de to d o s . . . de to d o s . . . de to d o s . . . de to d o s . . . de to d o s . (M ie n tra s e s t a h a b la n d o muy e x c ita d o , v a cayendo le n to e l TEL0N.) (pAg. 9 0 ) 222 t a r e p e t i c i o n de l a s p a la b r a s , "de to d o s ," a l f i n a l , d e ja f lo ta n d o e n e l am b ien te un to n o fa n A tic o , ra y a n o en 7.a lo c u r a , que nos r e c u e rd a un poco a la p r o ta g o n is ta de "Dona B e a t r i z ." N u e stro s l e c t o r e s se han dado c u e n ta que estam os a n te una o b ra e s tr u c tu r a d a d e n tro de un su en o . E ste re c u r s o , como m a t e r i a l d ra m a tic o , nos conduce a l p ia n o d e l su b - c o n s c ie n te ; p o r lo t a n t o , en tram o s de lle n o e n e l r a d io d e l m etodo p s i c o a n a l i t i c o , e l c u a l nos ha de s e r v i r p ara i n t e r p r e t a r la s a c t i t u d e s y re a c c io n e s d e l p r o ta g o n is ta de la o b ra . J o rg e , co n l a s c a r a c t e r l s t i c a s d e l p o l i t i c o , debe s e r d e f in id o a q u i, seg u n e l p s ic o a n A lis is , como un c a rA c te r " r e b e ld e " y no como u n " r e v o l u c io n a r i o ." Veamos lo que p a ra E ric Fromm c o n s titu y e un r e b e ld e y un r e v o lu c io - . 17 n a r i o . R eb eld e. Un r e b e ld e e s a lg u ie n que d e se a e c h a r a b a jo l a a u to r id a d p o r ca u sa de su r e s e n tim ie n to y, como r e s u lt a d o , a su m ir £ l mismo l a a u to r id a d e n lu g a r de la que ha d e r r ib a d o . Y muy a raenudo, en e l p r e c is o momento en que a lc a n z a su 17 E ric Fromm, "E l c a r ^ c t e r r e v o l u c i o n a r i o ," El dogma de C r is to v o tr o s en say o s s o b re r e l i g i o n , p s ic o lo g ia v c u l t u r a (Buenos A ir e s , 1964), pAgs. 137-154. 223 m et a , e s ta b le c e am is ta d co n l a raisma a u to r id a d que a n t e s h a b la com b atid o con t a n t o en co n o . (pdg. 140) Es f a n d tic o ; h a dado co n u n a s o lu c io n q u e lo pone a s a lv o de l a p s i c o s i s m a n if i e s t a . Ha e le g id o u n a c a u s a , no im p o rta c u d l s e a d s t a : p o l l t i c a , r e l i g i o s a o c u a lq u ie r o t r a , y v iv e p a ra e n d i o s a r la . (pdg. 141) R e v o lu c io n a rio . E l c a r d c t e r r e v o lu c io n a r io no e s un f a n d tic o . (pdg. 141) E l ra s g o fu n d a m e n ta l d e l ’’c a r a c t e r r e v o lu c io n a r io ” e s e l s e r in d e p e n - d i e n t e , e s d e c i r , s e r l i b r e . (pdg. 143) . . . e s t d i d e n t i f i c a d o con l a hum ani- d a d . T ien e ta m b id n una p ro fu n d a " r e v e r e n c ia a n t e la v i d a . " (pdg. 147) De a c u e rd o con l a d i s t i n c i o n q u e e s ta b le c e Fromm, e n t r e r e b e ld e y r e v o lu c io n a r io , y e n c o n s o n a n c ia con la p e r s o n a lid a d de Jo rg e que hemos o b se rv a d o a tr a v d s d e l dram a, no dudamos en i n c l u i r a l p r o ta g o n is ta e n l a c a s i l l a de r e b e ld e p o r su fa n a tis m o y su r e s e n tim ie n to m a n ife s ta d o p o r l a o p re s io n en que l e t i e n e e l t i r a n o . Ademds, su d eseo de a p ro v e c h a rs e de l a r e b e l io n de lo s e s t u d i a n t e s y l l e g a r a s i a fo rm ar p a r t e d e l nuevo g o b ie m o , lo c a r a c t e - r i z a como o p o r tu n is ta . O tra a c t i t u d fu n d am en tal d e re b e ld e e s l a f a l t a a b s o lu te h a c la l a c o n s e rv a c io n de l a v id a de su s s e m e ja n te s ; en e s t e c a so , l a de su s c o p a r t i d a r i o s . 224 O tra c i t a de Fromm v ie n e a c o n firm a m o s , r e s p e c to a J o rg e , lo que acabam os de e x p l i c a r ; p ero ademits en e l l a en co n tram o s o t r a a l u s i o n que se a v ie n e muy b le n con e l cardcter d e l mismo p erson aje: l a de Salvador o redentor. Creo que n a d ie puede ’’s a lv a r " a su p ro jim o e fe c tu a n d o l a e le c c io n p o r £ s t e . Lo u n ic o que un hombre puede h a c e r p o r o tr o e s m o s tr a r le a £ s te l a s a l t e m a t i v a s am o ro sa- m ente y co n v e r a c id a d , p ero s i n s e n tim e n ta lis m o n i i l u - s io n . E l e n fre n ta m ie n to con l a s a l t e m a t i v a s v e rd a d e ra s puede d e s p e r t a r to d a s la s e n e rg x a s o c u l ta s d e n tro de una p e rs o n a , y a y u d a rle a e l e g i r l a v id a e n lu g a r de l a m u e rte . S i e l no puede e l e g i r l a v id a , n a d ie m£s p odrd p r o p o r c io n 4 r s e la . E l L ic e n c ia d o G u tie rr e z e l i g i o p o r sx mismo e l d e s tin o de su s p a r t i d a r i o s ; a l a v ez co m etio l a f e l o n l a de e n v ia r lo s a e n f r e n t a r s e a l t i r a n o s i n h a b e r le s e n te ra d o de lo s m an ejo s s e c r e to s q u e lle v a b a a cabo con l a p o lic x a . Su e n d io s a - m ie n to lo l l e v a h a s ta s e n t i r s e un r e d e n to r que c a rg a co n l a c u lp a y la r e s p o n s a b ilid a d de to d o s . E s ta a c t i t u d p e r - v i e r t e e l s e n tid o de r e s p o n s a b ilid a d l a c u a l, en u ltim o t£ rm in o , en g e n d ra l a d ig n id a d hum ana. Los c o n c e p to s e m i t i - dos p o r S o lo rz a n o e n l a s s ig u i e n te s c i t a s , r e f i r i e n d o s e a e s t a o b ra , v ie n e n en n u e s tr a a y u d a : E ric Fromm, M£s a l i a de l a s cad en as d e la i l u s i o n (M exico, 1 9 6 4 ), p ag . 190. 225 Los l i m i t e s de la e x i s t e n c i a , e l n a c im ie n to y l a m u e rte , son lo s u n ic o s h ech o s i n t r a n s f e r i b l e s de l a hum anidad. De e l l o s no puede d is p o n e r o t r a p e rso n a . . . No d eb e . . . p ero lo t r i s t e e s que s i p u ed e. Los p o l i t i c o s , como c a r ^ c t e r p s ic o lo g ic o , h acen y d e c id e n p o r o t r o s , y no p o r e l l o s mismos . . . T ien en m iedo a l a d e c is io n p r o p ia . J o rg e se m ete a r e d e n t o r : c a rg a ra co n l a s c u lp a s de lo s dem £s. * E l am b ien te de lu c h a p o r l a l i b e r t a d , m a n ife s ta d o por lo s e s t u d i a n t e s , a n a d id o a lo s m a tic e s s u g e rid o s p o r la c i t a a n t e r i o r , nos h ac en su m im o s d e nuevo en e l r e c o n o c i- m ie n to de e le m e n to s e x i s t e n c i a l i s t a s que in fo rm an e s t a o b ra de S o lo rz a n o . E l hecho de que e l dram a se d e s e n v u e lv a a b a s e de una r e b e lio n e s t u d i a n t i l , e n lu c h a c o n tr a un t i r a n o , y que s e a un p o e ta uno de lo s p r in c ip a l e s a d a lid e s a q u ie n s e c o n s id e ra un i d e a l i s t a consum ado, n os h ace e n c o n tr a r una sem ejan za , aunque v a g a , con l a s J u s t e s de Camus. Bn e f e c to , ambas o b ra s tie n e n en comun una a c c io n l i n e a l , un d id lo g o te n s o y lo s p e r s o n a je s s e c u n d a rio s e n c a m a n a c t i t u d e s que s im b o liz a n d iv e r s a s p o s ic io n e s . Ia s ig u i e n te n o ta e x i s t e n c i a l i s t a de l a o b ra l a en c o n - tram o s en la s p a la b r a s de M a rio : "Cada hom bre, s i n em bargo, t i e n e su o r b i t a p r o p ia . Nacimos s o lo s y a s l nos rao rirem o s" (p£g. 7 8 ). E sta e x p re s io n c o n c u erd a con l a c i t a de 19 Entrevista personal, diciembre 18, 1966. 226 S o lo rz a n o , hecha a n te r io r m e n te . E l mismo to n o e x i s t e n c i a l se e v id e n c ia en l a a g o n ia d e U i i s : nE s ta e s m i m u e rte . . . Solo m£a . . . Jo rg e no t e n i a d e re c h o a d is p o n e r de e l l a . . . a s i . . . ta n lib e r a lm e n te 1 1 ( p ig . 8 4 ). C abr£a s e g u ir s e n a - lan d o aqu£ mas p ru e b a s e x i s t e n c i a l i s t a s d e la s que hemos a n o ta d o , p e ro tememos e x te n d e rn o s d em asiad o . la s h ay e s p e - c ia lm e n te en M ario, L u is y a u n e n Jo rg e q u ie n la s e x p re s a en form a p a r a d o jic a . l a p ro d u c c io n d ra m a tic a d e S o lo rz an o se c a r a c t e r i z a p o r un d e lib e r a d o p r o p o s ito de e v i t a r e l r e to r ic is m o ; s i n em b a rg o , e n e s t a o b ra no h a p o d id o e l u d i r l o a c a u sa d e l problem s p o l i t i c o que nos p la n te a en e l l a : e l p o l i t i c o e s e s e n c ia lm e n te r e t o r i c o , y e l e s t i l o s e acomoda a l a in d o le n a t u r a l d e l tem a que la i n s p i r a . No querem os a f ir m a r con e s to , que to d a l a p ie z a h ay a s id o e s c r i t a b a jo l a s norm as de una r e t o r i c a h u e ra , s in o s e n a la r , sim p lem en te, su a c e n - tu a d a p r e s e n c ia , que con lo s to q u e s e x p r e s i o n i s t a s , en c u a n to a l a t e c n ic a , l a c o n c e p c io n e x i s t e n c i a l i s t a y p s ic o - a n a l i t i c a de su c o n te n id o , c o n c u rre a d e j a r una n o ta de in q u ie tu d en e l in im o d e l e s p e c ta d o r . Como m u e stra de e s t e e s t i l o r e t o r i c o re m itim o s , a n u e s tr o s l e c t o r e s , a la s c i t a s ya h e c h a s , r e f e r e n t e s a lo s d ia lo g o s en que in t e r v i e n e J o r g e . 227 Una de l a s d i f i c u l t a d e s que hemos te n id o a l h a c e r e l a n ^ l i s i s e i n t e r p r e t a c i o n de e s t a o b ra h a s id o e l u so de la te c n ic a e x p r e s i o n is t a en e l d ia lo g o , b a s ta n te c o r ta d o p o r e l u so de lo s p u n to s s u s p e n s iv o s , e x c la m a c io n e s, y e l s i g - n lf ic a d o e v o c a d o r de o tr o s m a tic e s con que e l d ra ra atu rg o ha hecho h a b la r a su s p e r s o n a je s . la a u s e n c ia c a s i a b s c lu ta de a d j e t i v a c i o n e n l a e s t r u c t u r a s i n t a c t i c a d e la s c la u s u la s y la e n c a d e n a c io n s u c e s iv a d e c o n c e p to s de p ro fu n d o c o n te n id o p o l £ t i c o - s o c i a l , con m a tic e s que tr a s p a s a n lo s l£ m ite s d e lo r e a l - c o n c r e t o , hacen que l a o b ra d eb a le e r s e co n c u id a d o , p a ra d e s e n tr a n a r e l m en saje que C a rlo s S o lo rz an o q u ie r e d e j a r en l a c o n c ie n - c i a d e l e s p e c ta d o r . E l e s c e n a r io c a s i d esn u d o , lo s e f e c to s de lu z , e l u so d e l c l a r o s c u r o , e l a i r e de m is te r i o , y la p r e s e n c ia d e e le m e n to s que e s t£ n f u e r a d e l e s c e n a r i o —p ero que se a d iv in a n , a c tu a n d o d u ra n te la r e p r e s e n ta c io n - - s o n r e c u r s o s e s e n c ia lm e n te e x p r e s i o n i s t a s . Muchos de e s to s e le m e n to s se e n c u e n tra n d e s c r i t o s en l a a c o ta c io n i n i c i a l que s ir v e d e b a s e p a ra e s c e n i f i c a r e l dram a (v ^ ase l a p a - g in a 7 4 ). No querem os te r m in a r n u e s tr o a n ^ l i s i s i n t e r p r e t a t i v o s i n h a c e r a l u s i o n a l t l t u l o de la o b ra . E l nombre '*Ia m u e rte h iz o l a l u z , " a p rim e ra v i s t a , s i se toma en c u e n ta 228 s u s e n tid o r e c t o , n os s u g ie r e l a Id e a de que con l a m u erte s e lle g o a l a com p ren sio n de a lg o que no e s ta b a b ie n d e f i - n id o o c l a r o . Segun l a d i a l e c t i c a erapleada p o r e l p o l i t i c o , a tr a v £ s d e su s in te r v e n e io n e s , e s t e h ace u so de e s a f r a s e p a ra co n v e n ce r a su a u d i t o r i o de que co n lo s s a c r i f i c i o s y m u e rte de su s s e g u id o re s , s e h a lo g ra d o l a f i n a l i d a d de d a r l e v ig e n c ia a l a m u e rte p a ra l l e g a r a l a lu z d e l c o n o c i- m ie n to y l a j u s t i f i c a c i o n d e l porqu£ e s n e c e s a r io m o r ir . Por e l e s tu d io de la id e o lo g la de S o lo rz a n o y p o r su r e l a - c io n que t i e n e con Unamuno y Camus, a tr a v £ s de to d a su o b ra , y p o r e l c o n te x to de l a p ie z a d ra m a tic a que a n a l i z a - m os, no creem os que £ s t e h ay a s id o e l m o tiv o que lo in d u - j e r a a to m a r e s a f r a s e como t l t u l o de su dram a. Mis b ie n n o s in c lin a m o s a i n t e r p r e t a r l o como una i r o n l a , d e n tro de l a je r g a dem agogies que u sa e l p o l i t i c o p a ra e x p l o ta r la c r e d u lid a d p o p u la r. No se j u s t i f i e s que un hombre de la t a l l a de S o lo rzan o c a n te un himno a l a m u e rte . Esperam os que se n o s h ay a s e g u id o , a t r a v l s de lo s en say o s s o b re Unamuno, ’’Dona B e a tr iz 1 1 y ” La m u e rte h iz o la lu z , ” co n lo s c u a le s f in a liz a m o s e l C a p ltu lo V, donde hemos s e n a la d o l a p e r s i s t e n c i a de a lg u n o s te m as, ra o tiv o s y c o - r r i e n t e s que e x p re s a n l a s d o te s d ra m £ tic a s d e C a rlo s 229 S o lo rz an o , cuya a l t a j e r a r q u i a c r e a d o ra , l e r e s e r v e una p o s ic io n s o b r e s a l ie n t e d e n tro d e l t e a t r o m exicano contem po- rim eo . CAPITULO VI EERFILES CLASICOS E ntram os en una segunda e ta p a de l a p ro d u c c i6 n dram d- t i c a de C a rlo s S o lo rz a n o , cuya t r a y e c t o r i a v a d e s p e r s o n a li - zd n d o se a m edida que su s c o n c e p c io n e s se d e s a s e n de e s p a c io y tie m p o . En "Dona B e a tr iz " campea un r e a lis m o m oderado p o r e l c u a l c i r c u l a s u p e n sam ie n to h is p a n o a m e ric a n is ta , con le v e to n o de p r o t e s t a in d ig e n a . En "La m u e rte h iz o l a l u z , " p a r t e de una n a c io n h is p a n o a m e ric a n a , In d e te rm in a d a , e n donde se lu c h a p o r e l i d e a l de l i b e r t a d cuyo s e n tid o e s b u rla d o p o r l a f a r s a d e l p o l i t i c o a q u ie n c a r a c t e r i z a , h u n - d id n d o se en e l abism o de lo s u b c o n s c ie n te , p a ra d arn o s u n p e r s o n a je de t i p o u n iv e r s a l . Con l a p r e s e n ta c io n de E l h e c h ic e ro y Las manos de D ios e stam o s a n te d o s o b ra s de fra n c o p ro g re s o d ra m d tic o en l a s que e s p a c io y tiem p o s e n o s esfum an p a ra d a r lu g a r a l a b u sq u ed a d e l v a l o r e s p i r i t u a l d e l hom bre, e n c e rra d o en su p ro p io c o ra z 6 n , y e l d is c e r n im ie n to e n t r e e l e te r n o 230 231 problem a d e l b ie n y d e l m al. Las d o s o b ra s c o b ra n t r a s c e n - d e n c ia u n iv e r s a l a t r a v e s de la s a s p ir a c io n e s hum anas, la s id e a s y lo s slm b o lo s que se e x p re s a n b a jo u n a c a rg a p o e tic a conm ovedora. E l h e c h ic e ro E sta o b ra de t r e s a c to s se e s tr e n o en e l T e a tro d e l Seguro S o c ia l de l a c iu d a d de M exico b a jo l a d i r e c c io n e s c e n ic a d e l a u s t r l a c o C h a rle s R ooner q u ie n £ue uno de lo s p rim ero s e n l l e v a r a M exico l a t£ c n ic a d e l t e a t r o in e s p a - c i a l ; e s d e c i r , e l ap ro v ec h a m ie n to de lo s n i v e l e s e s c £ n ic o s p a ra e x t e r i o r i z a r lo s p ia n o s p s ic o lo g ic o s . E l u so de e s t a te c n ic a en l a r e p r e s e n ta c io n de l a o b ra nos d a una id e a de su c a lid a d d r a m a tic s . Por su e s t r u c t u r a , a c c io n y d e s e n - la c e e s u n a tr a g e d ia d e t i p o a c t u a l , como b ie n l a ha su b - t i t u l a d o s u a u t o r . Argumento l a a c c io n t i e n e lu g a r e n una pequena c iu d a d co n - q u is ta d a p o r e l Duque N u e stro S en o r— seg u n r e p i t e e l H erald o cad a v ez que a n u n c ia l a s d is p o s ic io n e s de su s e n o r, a lo s d e s o la d o s h a b i t a n t e s - - uen lo s com ienzos 232 de e s t a Edad M edia que au n no h a te rm in a d o ." l a s t i e r r a s se h an v u e l to e s t d r i l e s a ca u sa de l a s e q u ia . Los t r i b u t o s q u e p e sa n s o b re lo s m o rad o res, l a am argura d e l a s u s p e n s io n de p r o v is io n e s , l a f a I t a de d in e r o , e l ham bre y l a en ferm ed ad tie n e n sum ida a l a p o b la c io n en un e s ta d o m is e r a b le . El a lq u im is ta M e rlin , p o r amor a su s c o te r r d n e o s , se h a empenado e n d e s c u b r ir e l s e c r e to de l a P ie d ra F i l o s o f a l : l a t r a n s - m u ta c io n d e l plomo en o ro . E l p u e b lo l e ad m ira y r e s p e ta ; p e ro in c a p a z de com prender su f i l o s o f i a , l e e n d io s a n y e s p e ra n de d l h a s t a lo im p o s ib le , como mago o h e c h ic e ro . D esesp erad o a n te su s ru e g o s , le s p rom ete que te n d rd l a fo rm u la d e n tr o de ocho d i a s . M e rlin e s a s e s in a d o p o r su e s p o s a C a s ild a , m u je r c o d ic io s a , y s u am ante L isa n d ro q u ie n e s herm ano de a q u e l. B e a tr iz , h i j a de M e rlin y C a s ild a in f lu y e p a ra que d s te m ate a L isa n d ro , so p r e te x to d e que d s t e t e n i a en su p o d e r la fo rm u la v e r d a d e ra . E l c a d d v e r de M e rlin h a s id o i n - c in e ra d o como c a s t i g o a su s h e c h ic e r i a s y su s c e n iz a s e s p a r c id a s p o r lo s cam pos. M ie n tra s l a a d u l t e r a g r i t a e n lo q u e c id a so b re e l cu e rp o de su am an te, lle g a n lo s cam p esin o s con l a n o t i c i a de que la s c e n iz a s de M e rlin 233 h an h ech o r e v e r d e c e r l a t i e r r a . A s! l a e s e n c ia d e su p r o p ia v id a a lim e n ta rA e l c o ra z o n de su s s e m e ja n te s . A n ^ lis is e I n t e r p r e t a c i o n E staraos a n te l a p r e s e n c ia d e una o b ra d r a m itic a de c o r t e c l a s i c o y de un p ro fu n d o s e n tid o u n i v e r s a l . E l tem a d o rain an te e s t £ b a sa d o en l a le y e n d a d e l c i c l o b r e t6 n p u e s to que tom a como p e r s o n a je c e n t r a l a M e rlin . A lre d e d o r de £ s te se com binan o tr o s tem as como e l de l a busqueda d e la P ie d ra F i l o s o f a l , l a m u e rte , l a f e , l a e s p e ra n z a , l a d u d a, l a j u s t i c i a , e l am or, y e l a n s ia d e l i b e r t a d ; s in em bargo, M e rlin y l a b u sq u ed a de l a P ie d ra F i l o s o f a l v ie n e n a s e r e l n e r v io v i t a l i z a d o r de to d o e l dram a. "La a c c io n se d e s e n v u e lv e e n u n a pequena c iu d a d s o ju z - g ad a, en lo s com ienzos de e s t a Edad M edia que aun no h a te rm in a d o " ( I . p ag . 7 ).^ E sta c i t a d e l a u t o r nos e x p re s a su ag u d eza c r i t i c a a l com parar e l e s p l r i t u de n u e s tr a £poca con e l d e l p e rlo d o m e d ie v a l; no p o r o t r a ra z o n p a re c e que £ l h ay a e s c o g id o a un p e rs o n a je d e l m edievo preo cu p ad o p o r l a b u sq u ed a de l a P ie d ra F i l o s o f a l como lo s a lq u im is ta s ^Las c i t a s p ro c e d e n te s de E l h e c h ic e ro . siem p re se r e f e r i r £ n a l a e d ic io n , C uadernos A m ericanos (M exico, 1 9 5 5 ). 234 de e s e p erx o d o . E l am b ie n te mismo que e n v u e lv e l a o b ra d esd e e l p r i n c ip i o h a s ta e l f i n a l e s ig u a lm e n te c a r a c t e - r i s t i c o de l a 6poca en que e l a u t o r h a c e d e s e n v o lv e rs e a su s p e r s o n a je s . En l a a c o ta c i6 n d e l p rim e r a c to en c o n tram o s d e t a l l e s d e l d ec o ra d o que n o s m u e stra n e le m e n to s c l £ s i c o s y e x p r e - s i o n i s t a s t a l e s como: " e s ta n c ia d e sn u d a , s i n te c h o , a r c o s g o tic o s , am ueblada a l e s t i l o d e l p rim e r R en acim ien to i t a l i a n o . Pocos m u eb les, n in g u n ad o rn o . . . s ig n o s c a b a - l i s t i c o s so b re u n a d e l a s p u e r t a s ." Y como un i n d ic io sumamente r e p r e s e n t a t i v e d e l e x p re s io n is m o : ,t. . . se v en campos c a lc in a d o s y un c i e l o te m p e stu o so , v i o l e n t o , como un c i e l o de E l G reco” ( I . p£g. 9 ) . E l am b ien te m e d ie v a l a p a re c e m is c l a r o d e sd e e l mo- m ento mismo en que se le v a n ta e l t e l 6 n . Veamos lo que d ic e e l H e ra ld o : Hombres y m u je re s de e s t e p u e b lo , en nom bre d e l Duque N u e stro S en o r, dueno de v id a s y h a c ie n d a s , c iu d a d e s y t i e r r a s , v en g o a re c la m a r e l t r i b u t o que esp eram o s d esd e h ace mucho tie m p o . Hace ya t r e s m eses que e s t a c iu d a d fu e d e r r o ta d a y ocupada p o r l a s tr o p a s d e l Duque, N u e stro S enor, q u ie n e s t a b l e c i 6 como c o n d ic io n p a r a r e t i r a r su s tr o p a s de l a com arca, que cad a uno de lo s h a b i ta n t e s de e s t a c iu d a d , p a g a ra en o ro o en e s p e c ie , u n p r e c io de t r e s c i e n t a s d o b la s p o r c a b e z a . ( I . p£g. 9 ) E l co ro e s t£ form ado p o r Uh Hombre V ie jo , Un Hombre Jo v e n , O tro Hombre Jo v en , Una M ujer V ie ja , Una M ujer Jo v en 235 y Un Muchacho. E ste gru p o s im b o liz a a l p u e b lo y a l a v ez nos da una n o ta d e l a t r a g e d i a g r ie g a a l e s t i l o m oderno, p u e s to que e l p u eb lo s u f r e y r e a c c io n a . No s u c e d la a s ! con e l c o ro g r ie g o que no e r a a c t o r n i e s p e c ta d o r , s in o una e s p e c ie de e n la c e con e l p u b lic o que h a c la a i s t e s e n t i r una p a r t i c ip a c i o n mas e s tr e c h a con l a o b ra . Los e le m e n to s com ponentes d e l c o ro en e s t a o b ra de S o lo rz a n o e j e r c e n un d o b le p a p e l: e l d e co ro y e l de a c t o r e s . D espuis que e l H erald o ha a d v e r tid o ta m b ie n que to d o d i s t u r b i o o m o tln s e r i c a s tig a d o con l a m u e rte , te n e m o s : (Se oyen c l a r i n e s y tro m p e ta s . E l H erald o s e m archa; s e oye e l c a n to la s tim e r o de lo s s e m b ra d o re s .) jYa v en , oh d u lc e l l u v i a ! lo s campos a r e g a r , lo s s u rc o s en que duerm e l a f l o r que e l f r u t o d a . Tu l l a n t o s e r i e l t r i g o , e l t r i g o s e r i e l pan. ( I . p ig . 10) La te c n ic a e x p r e s i o n i s t a e s t i p a te n tiz a d a c la ra m e n te e n la a c o ta c io n a n t e r i o r . Los v e r s o s que s ig u e n d e s p u is , lo s verem os r e p e t id o s en l a o b ra , a m anera de e s t r i b i l l o , lo c u a l e s o tr o elem e n to e x p r e s i o n is t a ; a e s t o hay que a g re g a r e l p ro fu n d o lir is m o que e n c ie r r a n y s u v a l o r s im b o lic o - p o e tic o . 236 El a i r e de t r a g e d i a i n t e r i o r y de d e s e s p e ra c io n com ienza a v e r s e cuando a lg u n o s de lo s r e p r e s e n ta n te s d e l p u eb lo en e l c o ro H ainan a M e rlin en su ay u d a . Es en e s t e momento cuando e s t e a p a re c e d ia lo g a n d o con s u h i j a , B e a t r i z : B e a t r i z . S i a l menos no c a n ta s e n . . . M e rlin . Yo tam poco puedo e s c u c h a r e s e c a n to . . . C antan e s p e ra n d o l a m u e rte . B e a tr iz . Han p e re c id o muchos ya . . . m u je re s y n in o s . Uno de lo s c h ic o s de a l i d en f r e n t e ya no puede m o v e rse, a l o tr o le f a l t a n f u e r z a s p a ra h a b l a r . M e rlin , Ayer v i p a s a r m uchas m u je re s . Todas te n la n lo s p ech o s se c o s y t r a t a b a n in u tilm e n te de d a r a su s h i j o s una v id a que no t i e n e n e l l a s m ism as. ( I . pdg. 11) l a a p a r i c i o n d e p a d re e h i j a e s t d d e s c r i t a e n una a c o - ta c i o n a n t e r i o r en que se v e n ambos en m edio de u n a penum b ra , f u e r a de lo s a r c o s ; a l mismo tiem p o se oyen nuevam ente lo s com pases m u s ic a le s d e l c a n to de lo s se m b ra d o re s. Como se puede v e r , e l e f e c to lu m in o td c n ic o d e l c l a r o s c u r o e x p r e s i o n i s t a e s t d a q u l u sad o p a ra d a r l a s e n s a c io n d e la a u r e o la m i s te r i o s a en l a c u a l e l p u eb lo v i s u a l i z a a M e rlin . Los s e n tim ie n to s com pasivos de M e rlin y l a m o le s tia que le ca u sa la e s p e r a de l a m u e rte de to d o e l p u e b lo , em piezan a p e r f i l a r l o ya como e l f u tu r o r e d e n to r . 237 La c o n v e rs a c io n e n t r e M e rlin y su h i j a co n tin & a a l u - d ie n d o a l a d e s g r a c ia que h a c a id o so b re e l p u e b lo p o r h a b e r p e rd id o £ s t e l a g u e r r a . Los u n ic o s q u e pueden p a g a r e l t r i b u t o son lo s m e rc a d e re s r i c o s y d s to s no s e p reo cu p an p o r s u p ro jim o . B e a tr iz e x p re s s que h a s t a su m adre m u e stra egoism o p u e s to que e l l a l a h a v i s t o corniendo a h u r t a d i l l a s . E st£ s e g u ra que h a escam o tead o u n a r a c i 6 n m ayor p a ra s i misma que l a que d i s t r i b u y e e n t r e to d o s lo s de su c a s a . S ie n te e l o d io que s u m adre le t i e n e y se lam en ta d e que n i e l ham bre n i l a m is e r ia l a hayan conm ovido a n te e l s u f r im ie n to de to d o s . No se e x p l ic a p o r qu£ su p a d re c o n t i n u e t r a td n d o l a como s i fu e s e una e s p o s a ab n eg ad a. A grega ta m b ie n que £ s t a l a o d ia p o r s e r l a h i j a de £ l . M e rlin le c o n t e s ts que p r e f i e r e no o i r l a h a b la r a s i y d e fie n d e a su e s p o s a . Veamos: M e rlin . No q u ie ro a h o ra d i s c u t i r e l c a r in o de t u m ad re. Hace tie m p o que me aco stu m b r£ a v e r l a como a u n a e x tr a n a . Desde que p e rd io l a e s p e ra n z a de p o d er r e a l i z a r a m i la d o s u s suenos de r iq u e z a . (Con i r o n i a . ) iM ira lo que hemos lo g ra d o l . . . No o lv id e s que ta m b ie n e l l a s u f r e . B e a tr iz . No e r a s u f r im ie n to lo que v i e n su s o jo s . (Se oye o t r a v e z e l c a n to de lo s sem b ra d o r e s . ) ( I . p a g s . 1 2 -1 3 ) 238 Hemos co p iad o e s t a s c i t a s p o rq u e s ir v e n muy b ie n p a ra i r d e lin e a n d o s u tilm e n te e l c a r £ c t e r de lo s d o s p e r s o n a je s ; y a la v e z , p o r m edio d e l d i^ lo g o e n t r e am bos, s e in s in u a ya, a c e rta d a m e n te , l a a c t i t u d de C a s ild a , e l nuevo p e r s o n a je que e n t r a r ^ e n e s c e n a . M e rlin , a l o i r o t r a v ez e l c a n to la s tim e r o , se d e c id e a h a c e r a lg o p o r e l l o s ; y a s ! se lo d ic e a su h i j a . E s ta l e p re g u n ta s i £ l q u ie r e s e g u ir pensando en r e d im ir a l mundo e n un d i a co n l a s f6 rm u la s m ^ g ic a s. Le i n s t a a que d e s c a n s e p o rq u e se v e ya ag o tad o y e n v e je c id o ; p e ro M e rlin a n a d e : "No puedo v e r como s u f r e n , no duerm o. Sus g r i t o s re s u e n a n en m is o id o s " ( I . p£g. 1 4 ). B e a tr iz se d is p o n e a acom panar a su p a d re e n una v i s i t a a lo s cam pos. A l s a l i r £ s t o s , e n tr a n C a s ild a y L isa n d ro ; f u e r a d e lo s a r c o s M e rlin y B e a tr iz se e n c u e n tra n con dos s o ld a d o s que lle v a n a un p r is io n e r o con l a s manos a ta d a s , s e g u id o s p o r un hombre y un n in o . M e rlin p re g u n ta qu£ su c e d e . E l so ld a d o c o n te s ta que t r a t o d e ro b a r la s p r o v is io n e s y que p o r e s o s e r a condenado a m u e rte . El ham bre y l a d e s e s p e ra c io n d e l p u e b lo e s td n a q u i p in ta d a s con to d a c l a r i d a d . Por e l d ia lo g o e n t r e C a s ild a y L isa n d ro n o s en teram o s de su s r e la c io n e s am orosas y de l a am b icio n que t i e n e 239 C a s ild a de a p o d e ra rs e de l a s f ir m u la s que g u a rd a e l a l q u i - m is ta en su g a b in e te . C a s ild a t i e n e m iedo de que M e rlin so sp e c h e su i n f i d e l i d a d ; L is a n d ro c re e que i s t e no sab e nada p u e s to que sie m p re cam ina: ” . . . como s i no l e im p o r- t a r a e l lu g a r que p is a n su s p i e s , s in o o t r o le ja n o a donde e s p e r a l l e g a r " (X. p ig . 1 5 ). A grega ta m b iin : "Estam os d e r r o ta d o s , no debem os d e s e a r n a d a ." C a s ild a re s p o n d e : ” S i dejam os de d e s e a r , m orirem os a n te s d e l d l a que e l d e s - t i n o n o s s e n a le " (X. p ig . 1 7 ). En e s t e in te rc a m b io de id e a s se m a n if i e s t a e l c a r i c t e r r e s ig n a d o de L isa n d ro y e l de lu c h a de C a s ild a . Son p o lo s o p u e s to s , e l uno p a s iv o y l a o t r a a c t i v a , aunque con u n a in te n c i o n e g o l a t r a y m a li- v o la . E s ta s d os c a r a c t e r i s t i c a s se p o n d rin m is de r e l i e v e en e l tr a n s c u r s o de to d a l a o b ra ; a l a v e z n o s s e r v i r i n p a ra c o n s t a t a r e l e s p l r i t u a l t r u i s t a de M e rlin en c o n t r a - p o s ic i6 n con e l egolsm o de C a s ild a . C a s ild a c o n tin u e tr a t a n d o de c o n v e n ce r a L isa n d ro p a ra que se una co n e l l a en l a c o n s e c u c i6 n de su s p la n e s . V ea- m os: "Vamos. Vamos a l i i a r r i b a . (S e n a la la p la ta fo rra a con l a p u e r t a . ) " ( I . p ig . 1 8 ). E s ta s u g e s tio n n o s r e c u e rd a lo que h i c i e r a Eva con M in . La a c o ta c i6 n nos l l e v a a un p ia n o d i f e r e n t e d e l m a t e r i a l , na l l i a r r i b a en l a p l a t a - fo ^ a a 1,; e s d e c i r , sim b o lo de lo m is te r io s o y d e l n i v e l 240 s u p e r io r en que t r a b a j a M e rlin . A to d a s l a s in s in u a c io n e s de p a r t e de C a s ild a en co n tram o s r e s p u e s ta s e v a s iv a s de L isa n d ro , que a l a v e z lo c a r a c t e r i z a n como un hombre bueno, de c a r i c t e r d i b i l , dom inado p o r la p a s io n d e l sexo c o n - t r a r i o : E sp era, $No c r e e s que a l menos e so no tenem os d e re c h o de h a c e r lo ? . . . (En u n ru e g o . ) Q u iz is g erm in en lo s cam - pos . . . le he ro b ad o su p r o p ia m u je r, no q u ie ro r o b a r l e nada m is . ( I . p ig . 18) Es im p o rta n te o b s e rv a r que en e l tr a n s c u r s o d e l d i i - lo g o e n t r e L isa n d ro y C a s ild a , e l a u t o r n o s p r e s e n ta uno de lo s p ro b lem as de to d o s lo s tie m p o s, e l d e l b ie n y e l d e l m al cu y as p ro y e c c io n e s se c o n tin u a ra n e n l a s manos de D io s : L is a n d ro . No e s p o s ib le que e l ham bre t e h ay a hecho o l v i d a r l a d i f e r e n c ia e n t r e lo bueno y lo que no lo e s . C a s ild a . Lo bueno . . . lo m alo, if e la b r a s so la m e n te ! No s e de n in g u n a m o ral p a r a lo s tie m p o s b u en o s y p a ra lo s tie m p o s m a lo s. E res a b s u rd o , co n o ces b ie n l a v id a que l l e v i a s u la d o , p a ra £ l no so y m is que un o b je to c u a lq u ie r a . E l v iv io sie m p re en e l mundo de su s su e n o s, dejin d o m e a g o n iz a r s i n m over s i q u i e r a u n a mano p a ra re m e d ia rlo , lo sa b e s muy b ie n . (X. p ig . 19) Al la d o d e l pro b lem s m e ta f is ic o que a r r i b a hemos a n o ta d o , a p a re c e o tr o muy hum ano: e l de la e s p o s a abandonada que b u sc a l a s a t i s f a c c i o n n o rm al de su se x o co n o tr o hom bre que no e s su m a rid o . C la ro e s t i que su p ro c e d e r h a b r la s id o 241 o tr o , s i se t r a t a r a de una dama de p r i n c i p i o s r e l i g i o s o s t r a d i c i o n a l e s como en e l c a so de l a p r o ta g o n is ta de "Dona B e a t r i z ." M ie n tra s C a s ild a c o n tin iia h ab lan d o con L isa n d ro d e l s e c r e to que t r a t a n d e r o b a r s e e x a l t a y h ac e a lu s i6 n a l a P ie d ra F i l o s o f a l . Veamos lo que nos d ic e : C a s ild a . . . . En m is su efio s, he v i s t o e s t a l l a r en m edio d e l a noche una nube de v a p o re s e x - t r a n o s , que s e a l e j a b a de m is manos y d e ja b a t r a s s i tnuchas e s t r e l l a s de o ro como e s p e jo s . . . L isa n d ro , s i e s t a m a r a v illa f u e r a n u e s tr a . . . ( I . p ^ g . 20) La am b ici6 n de e s t a m u je r, g u ard ad a p o r mucho tiem p o e n e l s u b c o n s c ie n te , se r e s u e lv e en e l sueno de su s a s p ir a c io n e s que e l d ram a tu rg o ha s a b id o e x p r e s a r en un le n g u a je m e ta - f 6 r i c o , y p o r lo t a n t o , p o d tic o . Los suefios siem p re han s id o l a m a te r ia prim a d e l p s i c o a n £ l i s i s ; l a p r e s e n c ia de lo s c o lo r e s s im b o lic o s y de lo n e b u lo so d e l sueno c a p ta n la o s c i l a c i o n e n t r e lo r e a l y lo i r r e a l , ele m e n to s p ro p io s d e l e x p re s io n is m o . Como sie m p re , LLsandro no se d e ja co n v en cer p o r lo s arg u m en to s p re s e n ta d o s p o r C a s ild a . En s u d e l i r i o e l l a lo v e pasando p o r l a s c a l l e s s o b re lo s hom bros de su s e s c l a - v o s . E s te , de una m anera que nos r e c u e rd a e l p en sam ie n to de Camus, c o n t e s ta : "Y £ tu c r e e s que l a f e l i c i d a d de unos 242 n e c e s i t a s e r l a d e s d ic h a de lo s o tr o s ? " ( I . p£g. 2 1 ) . Al f i n a l , lis a n d r o e s a r r a s t r a d o p o r C a s ild a ; se d e j a l l e v a r "m ecanicam ente" p o r e l l a y suben a l a p la ta fo rm a . A l a b r i r s e l a p u e r ta d e l g a b in e te , e n t r a M erlxn con B e a tr iz s e g u id o s p o r hom bres y m u je re s d e l p u e b lo , ham- b r i e n t o s y t r i s t e s . Los p e r s o n a je s d e l c o ro se d i r i g e n a M e rlin uno p o r uno, p id ie n d o le ay u d a . Se oyen e x p re s io n e s como £ s t a s : M ujer Jo v e n . v a a h a c e r de n o s o t r o s ? S olo lo s r i c o s comen, e l l o s ti e n e n su s b o d eg as r e p l e t a s y su s c a s a s b ie n g u a r - d a d a s . iA yudanos! Se d ic e que c u ra s a lo s e n - ferm os g ra v e s . ( S u p e r s tic io s o ) Y que r e s u c i t a s a lo s m u e rto s . Solo t u p u ed es h a c e r que e s t a e s p e r a no s e a un p la z o de m u e rte . (E x a lta d o ) Hay que t e n e r c o n fia n z a . Hay que t e n e r f e . l a fe e v i t a la s d e r r o t a s . Hace tiem p o que no esperam os n a d a . Hemos re z a d o , hemos llo r a d o , hemos to r tu r a d o n u e s tr o s c u e rp o s p a ra co m p la- c e r a D ios, p e ro nada cam bia; lo s campos a r r a s a d o s que n os a i s l a n d e l r e s t o de l a t i e r r a , so n p e o re s que l a misma m u e rte . V ie ja . M uchacho. V ie jo . M uchacho. M erlxn. M uchacho. 243 V ie ja . (Con voz s o r d a . ) E l mds f u e r t e , te n d r d q u e s u f r i r mds. (X. p ig s . 2 2 -2 3 ) E l m iedo a l a m u e rte , l a p r o t e s t a c o n tr a lo s r i c o s , e l d e se o de l i b e r a r s e d e l a o p re s io n , e l s e n tx m ie n to s u p e r s t i - c io s o de que M erlxn co n su s p o d e re s m dgicos puede h a c e r g e rm in a r lo s cam pos, lo p r e s e n ta n corao e l r e d e n t o r de to d o un p u e b lo h u n d id o en l a m is e r ia . E ncontram os tam b id n una n o ta d o lo ro s a d e l f a I s o c o n c e p to d e D ios, tr a n s m itid o p o r una r e l i g i o n que lo h a a n tro p o m o rfiz a d o . E std f u e r a de to d a lo g ic a que D ios e x i j a t o r t u r a r lo s c u e rp o s p a ra cora- p l a c e r l o . E a ra le la m e n te a e s t o s ra z o n a m ie n to s d e l p u e b lo , d ic ta d o s p o r l a d e s e s p e ra c io n e n b u sc a de un a s id e r o firm e , s o b r e s a le l a f i g u r a d e M e rlin co n su p a la b r a a le n ta d o r a de f e y e s p e ra n z a . A l h a c e r e s t o lo h ace co n e l p le n o c o n - v e n c im ie n to de que e s lo u n ic o que puede d a r l e s , h a s ta que d e je n de s e r n in o s y puedan r e s o l v e r su s p ro b lem as p o r sx m ism os. E n tre lo s h a b i ta n t e s d e e s e p u e b lo e s e l u n ic o cap az d e com prender l a s i t u a t i o n y d a r l e s l a ayuda que l e p id e n . Ia V ie ja lo t e s t i f i c a con su s p a l a b r a s : "E l mds f u e r t e te n d rd que s u f r i r m d s." E s ta u ltim a a f ir m a c io n e v i - d e n c ia e l p a p e l de r e d e n to r que M erlxn desem pena a l e c h a r s e so b re su s hom bros to d o e l p eso d e l a m is e r ia de su p u e b lo . 244 la in te r v e n e io n de B e a tr iz s u g ir ie n d o que lo s p o b re s a s a l t e n l a s b o d eg as de lo s r i c o s h a c e que M e rlin se asom bre d e t a l a tr e v im ie n to . E l p u e b lo r e a c c io n a n e g a tiv a m e n te a l a p ro p o s ic io n , porque lo s m a ta rla n a to d o s . En e s t e momento in t e r v i e n e e l : Hombre Jo v en . S i t u p ad re nos d i j e r a e l s e c r e to de l a FLedra F i l o s o f a l , te n d rla m o s p a ra com- p r a r a lim e n t o s, e l mismo enem igo nos lo s v e n d e r la . Hombre V ie jo . En e s t e mundo h ay que c o m p ra rlo to d o , to d o t i e n e su p r e c i o . ;,No so n lo s p r e c i o s a lg o que h a n a c id o d esp u d s de la v id a ? Ahora e n cam bio, lo s p r e c io s so n inds im p o rta n te s que n u e s tr a s v i d a s . ( I . p d g , 2 4 ) E l Hombre Jo v en ve l a s i t u a c i o n s u p e r f ic ia lm e n te y como t a l s e acoge a l a lln e a d e l m enor e s f u e r z o : c o n s e g u ir su s o b je - t i v o s s in lu c h a r d l mismo p o r e l l o s . No e s cap az de v e r q u e t a l a c t i t u d no r e s o l v e r l a e l p ro b lem s de u n a m anera d e f i n i t i v a . En cam bio, e l Hombre V ie jo se da c u e n ta de que e l hombre, a tr a v d s de s u v id a , h a id o c re a n d o v a l o r e s que lu e g o lo c o n v ie r te n en e s c la v o . A l l l e g a r a e s t a c o n c lu s io n se e n c u e n tra en un c i r c u l o in f r a n q u e a b le . Despuds de to d o lo a n t e r i o r , l a p o s e s id n d e l s e c r e to d e l a P ie d ra F i l o s o f a l s e r d la m eta d e to d o e l p u e b lo . M e rlin , que h a v e n id o m e d ita n d o s o b re e s t e p roblem a 245 a lq u lm ic o , no e s t d se g u ro de su d e s c u b r ir a ie n to : " ( E x a lta d o ) T odavia no puedo d a r a n a d ie l a p ie d r a m d g ica. Hay a lg o que to d a v x a e s t d o s c u ro " ( I . pdg. 2 4 ). A c o rra la d o e l p o b re f i l o s o f o p o r l a s dem andas de to d o u n p u e b lo , e in s p ir a d o p o r l a com pasion a d l , se com prom ete a r e v e l a r e l s e c r e to a n t e s de ocho d l a s . Beatriz, que estd convencida lo mismo que su padre, de que dste no ha descubierto el secreto aun, le pregunta: "P o r qud le s h a s d ic h o e s a ? " M erlxn c o n t e s t a : "Hay que d a r l e s a lg o mds f u e r t e que e l m iedo" ( I . p d g . 2 5 ). La fe y l a e s p e ra n z a e s td n im p lx c ita s en l a r e s p u e s ta de M erlx n . A l i n s i s t i r B e a tr iz en que s u p ad re d e b e r ia h a b l a r c l a r o a l p u e b lo , e l a lq u im is ta e x p l ic a que no q u ie r e d e s t r u i r l a c o n fia n z a que t ie n e n , p o rq u e e s n e c e s a r io que c o n f le n en a lg o aunque e s td f u e r a de e l l o s m ism os. Podriam os d e c i r que M e rlin se v e o b lig a d o a e s c o g e r e n t r e l a v e rd a d que m ata to d a e s p e ra n z a y una m e n tir a p ia d o s a que la s o s t i e n e . Como hombre f u e r t e , cap az de s o p o r ta r e l c o n o c im ie n to , p o r muy d u ro que d s te s e a , s e e x p re s a a s x : " l a v e rd a d d e s tr u y e a lo s hom bres. No pueden s o p o r t a r l a " ( I . pdg. 2 5 ). E ste u ltim o p en sam ien to t i e n e una d o b le i n t e r p r e t a c i o n : un p rim e r p u n to de v i s t a puede s i g n i f i c a r e l que e l hom bre 246 no debe co n o c er l a v e rd a d porque e s in c a p a z de e n f r e n t a r s e con e l l a ; e s t o v e n d r ia a d e s t r u i r l a c o n fia n z a d e l hom bre. l a segunda i n t e r p r e t a c i o n nos p a re c e l a mas e q u i t a t i v a . p u e s to que l a e x p re s a u n hombre que e s M e rlin ; s i d l e s cap az de v i v i r , co n o c ien d o e s a v e rd a d , lu eg o e x i s t e n hom- b re s que l a pueden s o p o r ta r ; n a tu ra In te n te , so n s o lo lo s f u e r t e s de e s p i r i t u lo s c a p a c e s de r e s i s t i r l a . En e l p u e b lo donde se d e s a r r o l l a l a a c c io n d ra m a tic a , s o lo hay uno, d l . Como B e a tr iz i n s i s t e de nuevo en que l e s h a b le c la ra m e n te , leam os e l ra z o n a m ie n to de su p a d r e : M e rlin . (E x a lta d o ) £No h a s v i s t o que e s p e ra n to d o de l a fo rm u la m a g ica ? A1 b o rd e de l a m u e rte , e s lo u n ic o que l e s h a c e s o p o r ta r la v i d a . Los he h ech o c r e e r en a lg o , podrdn v i v i r h a s ta que lo s campos g erm in en . B e a tr iz . (A som brada) Efero t u sa b e s muy b ie n que no t i e n e s l a P ie d ra F i l o s o f a l . . . M e rlin . S i e l mundo e s como e s , no v eo p o r qud no hayaraos de so n a r con un mundo m e jo r. B e a tr iz . No p u ed es l l e v a r a d e la n te e s a m e n tira p i a - d o sa , a h o ra no p id e n e x p lic a c io n e s , p e ro d esp u d s d e ocho d i a s e x ig ir d n , s e r i a n c a p a c e s de m a ta r te p o r e s o . ( I . pdg. 2 6 ) la. m e n tira p ia d o s a que M e rlin l e ha d ic h o a l p u eb lo e s s o lo un e s tim u lo que l e ayude a d s te a e s p e r a r un mundo m e jo r. E l mismo no c r e e que h a c e dano co n e l l o ; s o lo t r a t a de i n s u f l a r l e s l a e s p e ra n z a con l a c u a l d l mismo ha so n ad o . 247 C ree h a l l a r l a P ie d ra F i l o s o f a l que l e darii. e l o ro n e c e - s a r i o p a ra re m e d ia r lo s m ales que s u f r e su p u e b lo . Ademds, p ie n s a que cuando e l hom bre p o se a e l o ro d e ja r d de p e r s e - g u i r l o . Segun d l e s to c o n s titu y e u n a v i s i o n p a r a a r r e g l a r to d a s la s c o s a s que en e s t e mundo a p a re c e n m al d i s t r i b u i d a s . la s c a r a c t e r x s t i c a s b o n d ad o sas de M e rlin , su s d e s e o s d e o c u l t a r l a v e rd a d , co n e l o b je to de no p r o d u c ir un dano i r r e p a r a b l e , nos re c u e rd a n a l p e r s o n a je unam uniano, San M anuel Bueno, e l r a d r t i r . E fe c tiv a m e n te , e l p a r a l e l o de lo s dos p e r s o n a je s e s c la ra m e n te e v id e n te en l a a c t i t u d de su p e n sa m ie n to , aunque no lo se a en su s r e s p e c t iv a s p o s ic io n e s . E l p e rs o n a je B e a tr iz , a m edida que avanzam os e n la o b ra , v a p e r f ild n d o s e co n c a r a c t e r x s t i c a s in c o n fu n d ib le s de c l a r i d a d de p en sam ie n to , h o n rad ez y s in c e r id a d . Es e l l a q u ie n se e x tra p o n e a lo s id e a le s a b s t r a c t o s d e s u p a d r e : t r a t a de e q u i l i b r a r l o sie m p re y de c o n s e g u ir que ponga lo s p ie s en l a t i e r r a . Es un e s p i r i t u s u tilm e n te c r l t i c o , p ero a l a v ez lle n o de a s p ir a c io n e s e le v a d a s . Las c i t a s que copiam os n o s l a r e v e la n a s x : B e a tr iz . La c a r id a d , no debe v o lv e r s e en engano. Tengo m iedo p o r t i . No me im p o rta n a d ie m is q u e t u . R adre, e l l o s n e c e s i ta n s a b e r l a v e rd a d p a ra c o m b a tir la r e a l id a d . . . Ih d re , siem p re t e v e n e rd , to d o s me p a r e - c la n muy poco a t u la d o . Desde pequena 248 v i v l co n l a i l u s i o n de que p o d r la s darme a lg u n d i a to d o e so con que t u so n a b as, p e ro . . . ^ B e rd is te la c o n fia n z a ? S olo q u ie r o que no t e d e je s v e n e e r t d mismo p o r e s a le y e n d a co n que t e ro d e a n lo s hom bres d e l p u e b lo . E l d ia que e l l o s d e s - p i e r t e n , s e r a h o r r i b l e , p e ro p a ra t i e l d e s p e r t a r s e r4 p e o r, p a ra e i l o s s e r4 una d e s i l u s i o n m is, e n cam bio p a ra t i . . . (Se d e t ie n e a s u s t a d a , ) Term ina, h i j a . K ira t i s e rd e l f i n . S i p a d re , e l f i n . Tu no p uedes v i v i r en m edio de se m e ja n te m e n tir a , t e conozco b ie n , t i e n e s que a f r o n - t a r l a v e rd a d y d e c i r l e s que no hay P ie d ra F i l o s o f a l . ( I . p £ g s. 2 7 -2 8 ) E l u ltim o c o n c e p to de B e a tr iz r e f e r e n t e a su p a d re , es una c o n fe s io n e x p l l c i t a de l a h o n rad ez y h o n e s tid a d de £ s t e : no p o d r la v i v i r en m edio de l a m e n tir a , c o n c e b id a como t a l en la m ente p o p u la r. M e rlin , d esp u ^ s de s u c o n v e rs a c io n con B e a tr iz , se d e s p id e de £ s t a y sube a su g a b in e te donde se e n c u e n tra co n su e s p o s a , C a s ild a , l a c u a l q u ie r e e n t r a r con £ l . Sos- t i e n e n una c o n v e rs a c io n en la c u a l hay in te rc a m b io de c o n - s id e r a c io n e s so b re lo s p la n e s de como se em p lear£ e l o ro que se o b te n g a con l a fo rm u la de l a P ie d ra F i l o s o f a l . M e rlin a p a re c e co n v en eid o de su e x i t o . C a s ild a , c a s i n i M e rlin . B e a t r i z . M e rlin . B e a t r i z . 249 r e s p i r a , a n s io s a de co n o c er lo s p ro y e c to s d e s u e s p o so ; p e ro 6 s te a l c o n o c e r l a c o d ic ia d e s u m u je r d i c e : M e rlin . jOh n o !, l a P ie d ra F i l o s o f a l , e l s e c r e to de l a r iq u e z a e t e m a , e s d em asiado p a ra p e r te n e c e r a u n a f a r a ilia o a ra il f a m il i a s . Debe p e r te n e c e r a to d o s lo s horabres. No, no q u e r r i a h a c e r te e l dano d e c o n v e r t i r t e en una m u je r r i c a en m edio de e s t e mundo de m i s e r i a s . Te q u ie r o dem asiado p a ra e s o . ( I . p£g. 31) Con e s t a s p a la b r a s de M e rlin , C a rlo s S o l6 rz a n o d e ja f l o - ta n d o una d o b le i n t e r p r e t a c i f i n d e l s e c r e to de l a P ie d ra F i l o s o f a l . Cuando pensam os e n e l s i g n i f i c a t i v o de ”e l s e c r e t o de l a r iq u e z a e t e m a , " n o deduciraos l a e x i s t e n c i a s i n f i n d e l o ro m a t e r i a l , s in o o tr o s e n tid o m£s t r a s c e n - d e n te que e s e l d e s c u b rim ie n to d e l s e r In tim o d e l hombre y de su s p o d e re s c r e a t i v o s . C a s ild a e s uno de lo s p e r s o n a je s que n o s p r e s e n ta l a o b ra , in c a p a z de com prender lo s i d e a le s d e su e s p o s o . Dominada p o r l a c o d ic ia y e l egolsm o, n o s d a una s e r i e de e x p r e s io n e s que l a r e v e la n ta m b i^ n como un e s p l r i t u p r4 c - t i c o y no f a l t o de l6 g ic a en s u s c o n c lu s io n e s . D is p u e s ta a a d u e n a rs e de l a f6 rm u la , t r a t a d e co n v en cer a su e sp o so de no h a c e r la p u b l i c a : C a s ild a . . . . £POr qu6 no s e r n o s o tr o s lo s d u eh o s? Siem pre h ab rd amos y e s c la v o s , r i c o s y p o b r e s . 250 M e rlin . no c r e e s que lo s hom bres pueden s e r tam b ien j u s t o s ? C a s ild a . ^ J u s to s ? iQue e s la j u s t i c i a ? A lgo que nos h a c e o c u l t a r sie m p re n u e s tr o s v e r d a - d e ro s d e s e o s . Los hom bres no s ie n te n s a t i s f a c c i o n con s e r j u s t o s . . . ( I . pag. 3 3 ) C a s ild a e s a q u i tam b ien l a r e p r e s e n ta n te d e l p en sam ie n to p o p u la r de l a s m a y o rla s. La j u s t i c i a no t i e n e im p o rta n c ia p a ra e l l a n i puede g o z a r d e l s e n tim ie n to de s a t i s f a c c i o n p o r p r a c t i c a r l a . N iega que pueda e x i s t i r en e l hom bre. En cam bio M e rlin , c r e e , t i e n e c o n fia n z a en l a r e s p o n s a b ilid a d d e l hom bre. E ste u ltim o c o n c e p to que hemos e x p re s a d o de M e rlin lo en co n tram o s i m p l i c i t o en l a s ig u i e n te c o n t e s t a - c io n que l e d a a C a s ild a , a l n e g a r le l a e n tr e g a de la f i r m u l a : 1 1 jNo l a h a l l a r a s , e s t i o c u lta ju n to a l c o ra z 6 n !" (X. p^g. 3 5 ) . Con e s to s e h ac e a l u s i o n a lo s j e r o g l i f i c o s de l a fo rm u la que i l h a o c u lta d o j u n to a su p ech o ; p e ro a l a v e z , e n c i e r r a e l sim b o lo d e l amor que se o c u lta en e l i n t e r i o r d e l hom bre. C a s ild a es in c a p a z de com prender e s t e u ltim o s ig n i f ic a d o ; e l l a s 6 lo v e e l a s p e c to m a t e r i a l . N o so tro s nos in c lin a m o s a p e n s a r que M e rlin sa b x a e l s i g n if ic a d o tr a s c e n d e n te d e s u n o b le a f i n p o r d e s c u b r ir e l s e c r e to de l a P ie d ra F i l o s o f a l . En e s t e a s p e c to e l g a b i- n e te de t r a b a j o d e l a lq u im is ta , re a lm e n te e s ta b a " a r r i b a ” 251 en e l c o ra z o n , que c o n s titu y e e l l a b o r a t o r i o donde se tra n s m u ta n la s b a ja s p a s io n e s e n i d e a le s su b lim e s de r e d e n - c io n u n i v e r s a l . D espu^s de e s t a s c o n s id e r a c io n e s l a o b ra v a d e s e n la - zdndose co n mayor r a p id e z h a c ia l a t r a g e d i a y su d e s e n la c e . C a sild a y L isa n d ro v u e lv e n a l a e s c e n a . O igdm osla: " . . . e l p a p e l de M erlxn s o b re e s t a t i e r r a e s t d cu m p lid o . ^Com- p re n d e s ?" ( I . p&g. 3 7 ) . Aqux notam os o t r a v ez l a d o b le i n t e r p r e t a c i o n que e l a u t o r pone en b o ca de e s t e p e r s o n a je : en p rim e r lu g a r e s td e l m a tiz de un m esxas que ha tr a x d o un m en saje a su p u eb lo , e n s e n tid o p ro f& tic o ; en segundo lu g a r, M e rlin e s td condenado a m u e rte . Al c.um plirse lo s ocho dxas f i j a d o s , e l H eraldo a p a re c e de nuevo p a ra a n u n c ia r e l a h o rc a m ie n to de lo s que a s a l t a r o n lo s d e p o s ito s de p r o v is io n e s y p a ra p r e v e n ir a lo s h a b i ta n - t e s de q u e "no p r e s te n o id o a l a s prom esas de h e c h ic e ro s s in c o n c ie n c ia " ( I I . p£g. 4 1 ). Se r e p i t e n en la a c o ta c io n lo s e le m e n to s e x p r e s io n is ta s d e l p rim e r a c to , mas dos e l e - m entos n u e v o s : " . . . lu z e s p e c t r a l . . . una c a la v e r a . . . ” ( I . p ag . 4 1 ) . E l a m b ie n te e s d e m u e rte . I a t r a g e d i a l l e g a a su clxm ax cuando M erlxn, ap rem iad o p o r e l cum plxm iento de lo s ocho d x as que l e h a dado e l 252 p u eb lo p a ra r e v e l a r l e s la f6 rm u la, y s i n h a b e r d e s c u b ie r to aun e l s e c r e to , h ace u so d e l c o n ju ro m agico, e n su u ltim a t e n t a t i v a : M erlx n . . . . (M usica d is o n a n te ) M a te ria g r i s y f r x a d e l plom o. iC o n v ie r te te en e l d orado g ra n o ! En e s t a h o ra suprem a l e s llam o, if u e r z a s o c u lta s y s u p e r io r e s a n o s o tr o s ! O igan m i v o z , e lem e n t os que c o n ju ro p o r u ltim a v e z . jSom etanse a la v o lu n ta d d e l hom bre! (Sube m u sic a , m ezcla m e ta le s y lx q u id o s , humo. M erlxn o b s e r v a .) jNada! i B ensar que e l l o s c re x a n en m£ como en u n d io s ! iUn d io s ? iN ingtin d io s puede r e s o l v e r e s t e enigm a, s in o lo s mismos hom bres! iMe s i e n t o ta n a l e j a d o de lo s hom bres! (Sube l a m u sica. E n tra n l a s f ig u r a s e s - p e c t r a l e s d e l p u e b lo , e n t r e e l l o s l a M ujer V e la d a .) ( I I . p£g. 4 4 ) V ario s so n lo s e le m e n to s que c o n lle v a e s t a c i t a . E n tre e l l o s s o b r e s a le e l c o n ju ro m agico q u e t r a t a de so m e ter a la v o lu n ta d d e l hombre e l plomo p a ra que se c o n v ie r ta en o ro ; e l lla m a m ien to a l a s f u e r z a s o c u l ta s s u p e r io r e s a £ s te , s i t u i n d o l a s fu e r a , y no d e n tro d e l hom bre mismo; e l a d e - cuado u so de la m u sica que i n t e r p r e t a e l e s ta d o an lm ico d e l a lq u im is ta ; l a p r e s e n c ia de m e ta le s y liq u id o s que d e s p id e n humo cu y a s nubes no d e ja n v e r con c l a r id a d lo s r e s u l t a d o s ; l a d e i f i c a c i o n de l a p e rs o n a lid a d d e l a lq u im is ta h ech a p o r e l p u e b lo ; la a f ir m a c io n c o n tu n d e n te de que e l problem a s o lo puede s e r r e s u e I t o p o r e l hom bre; l a s o le d a d d e l 253 f i l o s o f o ; l a e n tr a d a de f lg u r a s e s p e c t r a l e s d e l p u e b lo y l a p r e s e n c ia de l a M ujer V e la d a , dan l a s e n s a c io n de m is - t e r i o , t r a g e d i a , lu c h a y d e s e s p e ra c i6 n p o r a lc a n z a r a lg o que se p r e s i e n t e p ero que no puede c o n c r e ta r s e . E s te p an o rama g e n e r a l e s l a in tr o d u c c io n a to d o e l d e s e n v o lv im ie n to de l a traraa que s e g u irii l a o b ra d esd e a q u l h a s ta e l f i n a l , en una co rab in acio n de e le m e n to s e x p r e s i o n i s t a s con e x i s - te n c ia lis m o h ^ b ilm e n te lle v a d o a l a e s c e n a p o r S o lo rz a n o . El c o ro v u e lv e a a p a r e c e r con su fu n c io n de p e r s o n a je s s u b d iv id id o s en lo s e le m e n to s que lo i n t e g r a n : cad a uno h a b la de a c u e rd o co n su ed ad y su se x o j p e ro a h o ra , e l c e n tr o de a t r a c e i o n e s l a M ujer V elad a. Veamos l a s s i - g u ie n te s c i t a s : M e rlin . (S e n ala n d o a l a V ela d a. ) i ?Or que no v u e lv e s l a c a r a ? M ujer Jo v en . No q u ie r e ra ir a m o s . M uchacho. (Con c a n s a n c io .) Tenemos que s e - g u i r l a , p ero e l a i r e que v a d e ja n d o t r a s e l l a e s p esad o y tu r b a d o r . V ie jo . Y s i n em bargo n os a t r a e . M ujer Jo v en . Xa conocem os dem asiado b ie n . Siem pre hemos e s ta d o con e l l a . . . V ie ja . Estam os muy h a b itu a d o s a e l l a . Hombre P rim ero . Es n u e s tr a r e s ig n a c io n . 254 M erlx n . jEs l a m is e r ia ! I a re c o n o z c o b ie n . T ra to de c o m b a tir la d esd e que n acx . jA p ^ rten se d e e l l a ! jDe e l l a no h ay n ad a que e s p e r a r ! ( I I . p a g s . 4 4 -4 5 ) Las c o n n o ta c io n e s que cad a p e r s o n a je v a dando c o n trib u y e n a d e s c u b r ir e l sxm bolo que r e p r e s e n ta la M ujer V ela d a: l a r e s ig n a c io n y l a m i s e r i a . S in em bargo, a m ed id a que av an ce e l d i^ lo g o d e sc u b rire m o s o tr o s m a tic e s de s i g n i f i c a c i o n . Cuando M e rlin , en un a c t o de e n a je n a c io n , l e s e x tie n d e una v a s i j a d e plomo y l e s d ic e que coman e n e s o s p l a t o s de o ro , se nos p r e s e n ta n e s t o s s i g n i f i c a d o s en la s s i g u i e n t e s r e s - p u e s ta s : V e la d a . (Con voz t a j a n t e e im p e r s o n a l.) iSon de plomo! iM ire n lo s b ie n ! iSon de plom o! (E h u sa) iD eja t u s su en o s de u n a v ez ! 0 j e s que h a s lle g a d o t u mismo a c r e e r t u p ro p ia m e n tir a ? . . . Has q u e rid o d e rro ta rm e . Es una i l u s i o n que le s h a c o s ta d o a m uchos l a v id a . No lo lo g ra r& s . Mi p o d e r e s e t e m o : cuando e l s o l e s t d en e l v £ r t i c e d e l c i e l o , yo lo hago d e s c e n d e r. Hago que lo s jo v e n e s en c an e zca n y s e c o n v ie r te n en v i e j o s . iTodo lo q u e e x i s t e v ie n e a f i n a l i z a r en m i! Yo i n f undo e l c a n s a n - c i o en la s v e n a s de lo s hom bres, y q u ie r o que to d o se a como siem p re f u e . Los hom bres t i e n e n la i l u s i o n de que v a n h a c ia a lg o , y e s e u n ic o a lg o "so y y o ." ( I I . p a g . 4 6 ) En l a p rim e ra p a r te de la c i t a tenem os e l sim b o lo de l a v e rd a d y ademds h ay u n re c u e rd o d e l a s m ism as p a la b r a s que 255 B e a tr iz le e x p re s o a su p a d re en uno d e lo s d id lo g o s . En l a u ltim a p a r t e , en co n tram o s lo s m a tic e s com binados de la v e rd a d , d e l tiem p o y de l a m u e rte ; p e ro e l p red o m in io lo l l e v a d s t a u ltim a . Todos e s to s e le m e n to s son p re o c u p a c io - n e s c a p i t a l e s d e l e x i s te n c ia l is m o . Ia r e a c c io n de M e rlin e s l a de lu c h a c o n tra e s t e p e r s o n a je , p u es e n una de su s e x a lta c io n e s , s e la n z a con p u n a l en mano; p e ro e s t a h a c e una s e ria l a lo s hom bres p a ra que lo a p e d re e n . I a M ujer V elada l e re c u e rd a que e l p u e b lo le o d ia . Bor rads e s f u e r z o s que h a c e p o r d e te n e r a l p u e b lo , e s t e s a l e s i n h a c e r le c a s o . Oigamos lo q u e d ic e M e rlin : " iI b r a e s t a lu c h a , n e c e s ita m o s e s t a r u n id o s ! No me d e je n s o lo . . . con m i p r o p ia m e n tir a " ( I I . pdg. 4 7 ). A p a re n te - m ente tenem os a q u i una c o n f e s io n de que M e rlin ha v e n id o m in tie n d o ; p e ro tomemos en c u e n ta que a to d o i d e a l i s t a como d l se l e h a m o te ja d o de so n a d o r, i l u s o y h a s ta ra e n tiro s o , porque d s ta e s la form a que lo s ap eg ad o s a la r e a l id a d c o n c re ta , v i s i b l e , b a s a d a en h ech o s r a c i o n a l i s t a s , pueden v e r y p a lp a r . M e rlin h a s o s te n id o su i d e a l d u ra n te s e s e n ta a n o s, p ensando sie m p re en e l b ie n de su s s e m e ja n te s . No b a s ta que s o lo un hombre m antenga un i d e a l e le v a d o d e n tro de una com unidad d e te rm in a d a ; n e c e s i t a l a c o o p e ra c io n de 256 to d o s o de muchos p a ra q u e e s a f u e r z a u n id a se c o n v ie r ta en r e a l i d a d ; e s p o r eso que p id e que no l e d e je n s o lo ; s in em bargo, a p e s a r de h a b e r s e quedado a i s l a d o , s u p o d e r i d e a l i s t s fu e t a n v ig o r o s o , que a l f i n a l de l a t r a g e d i a de su v id a , su id e a lis m o t r i u n f o y no fu e una m e n tir a . A menudo, l a p r e s io n d e l m edio en que s e mueve e l i d e a l i s t s le h ace d u d a r y c r e e r q u e e s t £ en g an ad o ; e s t e e s e l caso de M e rlin . El d e s a r r o l l o d e l dram a c o n tin u a su cau ce y llegam os a l e n fre n ta m ie n to de L isa n d ro con M e rlin . Como sabem os, a q u £ l ll e v a id e a s s i n i e s t r a s . Es l a r e p r e s e n ta c io n sim - b o l ic a de Ju d as y de C a in . Leamos e l diA logo s i g u i e n t e : M e rlin . Ha lle g a d o e l momento de d e c i r t e l a v e rd a d . Te l a d i r £ porque no q u ie ro h a c e r de t i un a s e s in o ; p e r s e g u i d u r a n te muchos an o s e l s e c r e to d e l a P ie d ra F i l o s o f a l . Cada noche, to d a s l a s n o c h e s de m i v id a , me o c u lt£ en e s t e g a b in e te con lo s o jo s a b i e r - to s e s p e ra n d o e l m ila g ro , q u e rie n d o con v e r t i r l a f r i a s u b s ta n c ia de lo s m e ta le s , en l a s u b s ta n c ia t i e m a de l a f e l i c i d a d humana, p e ro s i en m i d e l i r i o a lg u n a v ez v i un r e s p la n d o r , e r a t a n s o lo e l de lo s p r i - m eros r a y o s d e l s o l que me s o rp re n d ia n en mi t r a b a j o i n u t i l . Son6 que e l hombre p o d ria v i v i r s i n e l crim en , p e ro no, to d o ha s id o un sueno. L is a n d ro . (A b a tid o ) No e s v e rd a d , M e rlin . . . iQu6 s e r i a d e n o s o tro s s i re a lm e n te no h u b ie ra P ie d ra F i l o s o f a l ? M e rlin . No s£ , q u is e m a n te n e r e s a i l u s i o n . . . . jHas ju g a d o con l a v o lu n ta d de lo s hom bres! Eara s a l v a r l o s . No me c o rrv e n c e ris de que h a s hecho e s t a f a r s a p o r c a r id a d , p o r am or a tu s se m e ja n t e s . . . Te m a ta r in , t e q u em arin v iv o , t e c r u c i f i c a r i n . iE res un h e c h ic e ro ! Me lla m a s h e c h ic e r o porque e l m a te r ia l con que he t r a b a ja d o , son lo s i d e a l e s de lo s hom bres. Yo s o lo q u is e h a c e r le s c r e e r que e s e mundo m e jo r puede e x i s t i r y s i l l e g a r a n a c r e e r l o , e s e mundo e x i s t i r i a : e l h e c h iz o se v o l v e r i a una v e rd a d . ( I I . p ig s . 4 9 -5 1 ) E l d ia lo g o s o s te n id o e n t r e M e rlin y su herm ano L isa n d ro e s t i p le n am e n te im pregnado d e m a tic e s id e o lo g ic o s en lo s que a l e t e a un d e lic a d o s e n tid o p o r tic o . l a s noches p a sa d a s en v e la sum ido en e l t r a b a j o in v e s tig a d o r ; s u d e s a l i e n t o a l co n te m p la r lo s r e s u lt a d o s in f r u c tu o s o s de h a c e r cam b iar l a n a t u r a le z a hum ana, s o lo s i r v i e r o n p a ra a d m ira r lo s ra y o s d e l s o l que lo s o rp re n d ia n e n s u c e s iv o s araan ec eres; la s u b s ta n c ia t i e r n a de que n os h a b la no l a h a v i s t o v i b r a r en n in g u n o de lo s s e r e s humanos que l e ro d e a n . Es in d u d a b le que to d o e s t o c o n trib u y e a h a c e r que se e x p re s e en l a form a a n o ta d a d e l d i i l o g o . El s o l h a s id o sie m p re sim bolo de v id a y de lu z ; p o r e s o e s s i g n i f i c a t i v a e s t a a n o ta c io n , p u e s to que en m edio de t a n t a o s c u rid a d e l s o l b r i l l a b a cad a m anana, m o s tra n d o le un s ig n o de e s p e ra n z a ; s i n em bargo, L isa n d ro . M e rlin . L is a n d ro . M e rlin . 258 su d e s a s o s ie g o in c e s a n te p o r l a b u sq u ed a d e l s e c r e to de l a P ie d ra F i l o s o f a l no le d e jo v e r que a l i i e s ta b a la s e n a l p e re n n e de l a v id a a l a c u a l le e s ta b a d e d ic a n d o to d o s su s e s fu e rz o s de lu c h a d o r in c a n s a b le . Su p a p e l de r e d e n to r e s e v id e n te ; p e ro h ay una a f ir m a - c io n de M e rlin que no podemos d e j a r p a s a r i n a d v e r t i d a : l a u ltim a . Como f i l o s o f o , co n o c ed o r p ro fu n d o d e l p en sam ien to y d e l a n a t u r a l e z a hum ana, sab e que e l hombre se c o n v ie r te e n lo que p ie n s a y q u ie r e . Los i d e a l e s , lo s su e n o s y la s m al lla m a d as i l u s i o n e s so n l a b a s e fu n d a m e n ta l d e l a r e a l i - z a c io n , lle v a d a a l p ia n o de l a r e a l i d a d c o n c r e ta . No e x i s t e nada e n e l mundo f l s i c o , s i n q u e a n te s h ay a p asado p o r l a s e ta p a s a n t e r i o r e s . Llegam os a q u i a una n o ta p r o - fundam ente e x i s t e n c i a l i s t a de l a v i d a : e l hom bre e s cap az de f o r j a r s u p ro p io d e s tin o . A l a p a r e c e r C a s ild a de nuevo, e l drama se co m p lica y t r a s de a lg u n a s d is c u s io n e s £ s ta p id e a L isa n d ro que m ate a M e rlin y l e ro b e e l docum ento que £ s t e ha o c u lta d o ju n to a su c o ra z o n . M e rlin e x c la m a : n i No te n g o n a d a , no me m a te s! jM atard s l a e s p e r a n z a !" ( I I . p£g. 5 3 ). E l slm b o lo de M e rlin e s e v id e n te . Al c a e r a s f ix i a d o a manos de L isa n d ro , C a s ild a le e x t r a e de su M ju b o n un p lie g o n eg ro 259 con c a r a c t e r e s r o j o s ” ( I I . p ig . 5 4 ) . Vemos a q u l de nuevo, e l u so e x p r e s i o n i s t a de lo s c o lo r e s como sx m b o lo s: e l n e g ro , l a m a te r ia in fo rm e , e l c a o s, l a m u e rte ; e l r o j o , la v o lu n ta d , l a v id a que c i r c u l a en l a s a n g re . Con e s to s e l e m entos t r a b a ja b a M erlx n . Como en e l p rim e r a c to y e n e l segundo, e l t e r c e r o se a b re con u n an u n c io d e l Duque: H e ra ld o . la s in v e s tig a c io n e s h e c h as p o r lo s s e r v i - d o re s d e l Duque, N u e stro S enor, a c e r c a de l a m u e rte d e l raago y a g i t a d o r M erlxn, v ie n e n a d e s m e n tir lo s rum ores de que e l m encionado h e c h ic e ro h ay a s id o a s e s in a d o . M urio, p o r c a u s a s n a t u r a l e s o p o sib le m e n te envenenado p o r a lg u n a de l a s s u b s ta n c ia s que £ l mismo raan ejab a e n s u t u r b i a p r o f e - s io n . E l Duque, N u e stro S en o r, d e c r e t a que e l c u e rp o d e l h e c h ic e ro que t a n t o dano h iz o a l a in g e n u a p o b la c io n de e s t a c iu d a d , se a quemado y su s r e s t o s abandonados e n e l carapo. ( I I I . p a g . 5 5 ) C a r a c te r x s tic a e s e n c i a l d e lo s d e s p o ta s e s o c u l t a r l a v e rd a d de lo s h ech o s que puedan a c a r r e a r l e s d i s t u r b i o s o r e b e lio n e s e n lo s p u e b lo s p o r e l l o s s o ju z g a d o s . A l Duque no le c o n v ie n e que se e x tie n d a y se v e r i f i q u e e l rum or de que M erlxn haya s id o a s e s in a d o . Es n e c e s a r io que to d o e l mundo c r e a que m u rio p o r c a u s a s p ro v e n ie n te s d e la s s u b s ta n c i a s que m anejaba en s u l a b o r a t o r i o a lq u lm ic o ; de o t r a m anera, e l p u eb lo se h a b r la su b le v a d o a l e n c o n tr a r s e 260 s i n l a p o s e s io n d e l s e c r e to d e la P ie d ra F i l o s o f a l . C a rlo s S o lo rz a n o , p a ra d a r u n m ayor e f e c t o l l r i c o a l dram a que ha e s c r i t o , u sa un r e c u r s o muy p s ic o lo g ic o a l p o n e r e n c o n - t r a s t e l a a p a r i e n c i a e x te r n a co n lo o c u r r id o en l a r e a l i d ad . E l e s p e c ta d o r s e da c u e n ta de lo s m an ejo s t u r b i o s de lo s am os; p e ro a l mismo tie m p o su rg e e l c o n v e n e im ie n to de que e l p e rs o n a je p r i n c i p a l de l a o b ra h a m u erto a s e s in a d o en a r a s de su i d e a l . Eh e s t a form a queda a s e g u ra d a la p o s ic io n de un m d r tir , t a l como lo e x p re s a e l v o c a b lo , que da te s tim o n io de l a c a u sa n o b le que p e r s ig u e . De a q u l en a d e la n te l a o b ra se d e s a r r o l l a e n t r e l a z o z o b ra , la d e s e s p e ra c io n y e l re m o rd im ie n to a n te l a im po- t e n c i a de lo s co m p lic e s que no lo g r a n d e s c i f r a r l a fo rm u la h a lla d a ju n to a l pecho de M e rlin . Ia p r e s e n c ia de B e a tr iz , de nuevo en e s c e n a , t r a e l a p e r p e tr a c io n de un nuevo c rim e n : e l de L isa n d ro m u erto a manos de su am an te, C a s ild a . En e s t e c a so , e l e s p i r i t u v e n g a d o r e s B e a tr iz . O igdm osla, d ir ig i^ n d o s e a l i s a n d r o : B e a tr iz . Hay a lg o que e l e n te n d im ie n to humano r e - c h a z a : o b r a r como t 6 h as o b rad o . M a tar p a ra v i v i r . Mi p a d re e r a l a ra z o n de mi v id a y til . . . (E l l a v e con r e c e l o . ) (Con d e s p r e c i o . ) D escu id a, no voy a h a - c e r t e n ad a . . . S i hemos de s e g u ir m atando, l a v id a no t i e n e n in g u n s e n tid o . S in em b a rg o , e s p r e c i s e que l a t r a i c i o n te n g a 261 s u c a s tig o y que e l c rim e n no h a l i e un lu g a r e n e s t a t i e r r a . P ara e s t o v i v io m i p a d re y yo h a b lo en s u r e c u e rd o . ( I I I . pag. 6 1 ) En su c o n v e rs a c io n co n L is a n d ro , B e a tr iz l e r e c r im in a p o r h a b e r m atado a s u p ad re y con e s t o ta m b ie n , l a e s p e - r a n z a . Le h ac e s a b e r a l a v e z que lo s campos h an em pezado a r e v e r d e c e r . H abrd p u es, c o s e c h a s s u f i c i e n t e s con la s c u a le s podrdn "corap rar la l i b e r t a d " y q u e a p e s a r de t e n e r l a , v i v i r d n "mas m is e r a b le s que n u n c a . " T endrdn a n te su c o n c ie n c ia l a m is e r ia m o ra l, " s i n e s p e r a r ya n a d a ." E n tra de nuevo C a s ild a q u ie n p re g u n ta p o r e l o ro y a l o i r p o r b o ca de L isa n d ro que l a P ie d ra F i l o s o f a l no e x i s t e , le a s a l t a la so sp e c h a de que d s t e t r a t a de e s c o n d e r la p a ra s u p ro p io b e n e f i c io . Las p a la b r a s de B e a tr iz co n fu n d en m£s a C a s ild a : B e a tr iz . (Iro n ic a m e n te f r l a ) La P ie d ra F i l o s o f a l e x i s t e , d ec x a m i p a d re , e s t a n s o lo c u e s - t i o n de d e s c u b r i r l a , iQud h a r l a s s i s u p ie r a s que d l p o r egolsm o y no p o r g e n e ro s id a d como mi p a d re , t e c a l l a r a l a v e rd a d ? ( I I I . p d g s. 6 5 -6 6 ) En e s t a form a h a p u e s to B e a tr iz e l p u n a l h o m ic id a en manos de su m adre; L isa n d ro t r a t a de d e f e n d e r s e : L isa n d ro . (D e tie n e a C a s i l d a .) jT ie n e s que e s c u - charm e! Tu, que me im p u ls a s te a l crim en . . . Por f a v o r B e a tr iz , p o r D io s, p o r e s e 262 D ios que pone d e n tro d e n o s o tr o s e l b ie n y e l m al c o n fu n d id o s . iD ile l a v e rd a d ! C a s ild a . He de m o rir m anana, lo s£ , p e ro no q u ie ro que t u t e b e n e f i c i e s co n m i m u e rte . N adie t i e n e d e re c h o a b e n e f i c i a r s e co n l a m u erte d e o t r o s . L is a n d ro . Te ju r o que me m atas i n 6 ti l m e n t e , (E x p i- ra n d o ) (C a s ild a e x t r a e e n lo q u e c id a e l p a p e l con l a fo rm u la y lo g u a rd a en su pecho como e n a je n a d a .) ( I I I . p £ g s. 6 7 -6 8 ) En l a s p a la b r a s e x p re s a d a s p o r lis a n d r o p a l p i t a e l problem s d e l B ien y d e l M al, tem a de p ro fu n d a p re o c u p a c io n en S o lo r- zan o , e l c u a l lo vereraos e n f a tiz a d o e n Las manos d e D io s. En l a s de C a s ild a en co n tram o s una r e m in is c e n c ia e x i s te n - c i a l i s t a ya a n o ta d a en " l a m u e rte h iz o l a l u z , " en boca de L u is. En la a c o ta c io n tenem os e l s e n a la m ie n to de " e n a je nada " que se l e a t r ib u y e a C a s ild a ; m ie n tr a s to d o e s to su c e d e , fu e r a d e lo s a r c o s , " . . . se oye una f l a u t a acom pa- n ada p o r una g u i t a r r a . Se a c e rc a n a l e g r e s lo s hombres to c a n d o l a f l a u t a y l a m u je r jo v e n to c a n d o e l la u d . R isa s a l e g r e s . . . " ( I I I . p£g. 6 8 ). E l a m b ie n te e x p r e s io n is ta de e s t a s u ltim a s a n o ta c io n e s e s e v id e n te . I a s i t u a c i o n am- b i e n t a l ha ca m b ia d o : l a t r i s t e z a y d e s o la c io n d e l p u eb lo s e t r u e c a en a l e g r i a ; p o d ria d e c ir s e que h a lle g a d o e l d£a de la r e s u r r e c c io n de un p u e b lo que e s ta b a m u e rto ; l a m u erte de un s e r v a l i o s o en g en d r6 l a v id a . 263 l a s p a la b r a s d e l a V ie ja nos c o n firm a n lo a n t e r i o r : " l a s c e n iz a s de M e rlin no se f u e r o n con e l v i e n t o . Se p o s a ro n so b re l a s t i e r r a s y l e s d ie ro n n u ev a v id a " ( I I I . p ig . 6 9 ). B e a tr iz i n t e r v i e n e e x a lta n d o m is l a me- m o ria de s u p a d re , d in donos e l s ig n i f ic a d o r e d e n to r d e l m ism o: B e a tr iz . iQ u is is te m a ta r l a e s p e ra n z a p e ro fu e en v an o ! H asta a h o ra , lo s hom bres como m i p a d re , sie m p re fu e ro n s a c r i f i c a d o s . ^C am biari e s t o a lg u n a v e z ? (H uele e l ra m o .) S i, c r e o que lle g a re m o s p aso a p aso a a lc a n z a r e s e mundo m e jo r, que m i p a d re so n 6 . ( I I I . p ig s . 6 9 -7 0 ) Las p a la b r a s d e B e a tr iz son de un p ro fu n d o s ig n i f ic a d o a l e n ta d o r ; hay e n e l l a s optim ism o y una n o ta de tiem po in e x tin g u ib l e q u e s e n a la la e v o lu c io n d e l s e r humano h a c ia e ta p a s s u p e r io r e s d e d e s e n v o lv im ie n to . E s ta a c t i t u d se v e p lasm ada con m ay o res p ro y e c c io n e s en su i n t e r v e n t i o n f i n a l : B e a tr iz . ^P ero como h a c e r p a ra p u r i f i c a r la v id a , p a ra no s e g u ir s ie n d o lo q u e scrmos? i Pobres s e r e s e n lo q u e c id o s p e rs ig u iin d o n o s y m atin d o n o s sie m p re p o r e q u iv o c a c io n ! (Ve h a c ia lo a l t o . E l c a n to ju b il o s o de lo s sem b rad o res v u e lv e d e n u e v o .) jl& d re, t u sueno de a y e r, s e r i l a v e rd a d de m ahana. E l tiem p o e s e l u n ic o d io s ! Vamos g ira n d o e n su 6 r b i t a como j i n e t e s d e e s t e a s t r o c ie g o , que v a bu scan d o l a lu z . No e s una fo rm u la ra ig ic a l a que n e c e s ita m o s s in o una 264 f u e r z a s e c r e ta que g e m in e d e n tro d e l c o r a - z6 n de lo s hom bres, como lo s campos hoy han v u e l t o a g e rm in a r. (X II. p£g. 70) E sta ep ifo n em a s i n t e t i z a la in te n c io n p r im o r d ia l d e l drama que estam o s a n a liz a n d o y a l a v ez n os da l a c la v e p a ra e n - c o n t r a r e l m edio que n o s conduzca a e d u c ir la e n e r g la l a t e n t e que to d o s e r hurnano g u a rd a e n su i n t e r i o r : e l am or, la i n s p i r a c i o n e n un i d e a l de f r a t e m i d a d y de s u p e ra c io n a tr a v £ s d e l tie m p o . Hemos lle g a d o a l t£ rm in o d e l a n £ l i s i s de u n a d e la s o b ra s truCs v a l i o s a s de l a p ro d u c c io n d ra m ^ tic a d e C a rlo s S o lo rz a n o , no s o lo d esd e e l p u n to d e v i s t a de su c o n te n id o , s in o ta m b ie n p o r s u e s t r u c t u r a , s u t ^ c n i c a , su sim b o lism o y su a c e n tu a d a e x p r e s io n p o £ tic a . Bodemos d e c i r , s i n tem o r a e q u iv o c a m o s , q u e e s t a t r a g e d i a de c o r t e c l £ s ic o , a lo m oderno, ha s id o c o n c e b id a d e n tro de l a t^ c n ic a e x p r e s io - n i s t a . En e f e c t o , cad a uno de su s t r e s a c to s , e s td o r i e n - ta d o en e s e s e n tid o , p o r m edio de p e r t i n e n t e s a c o ta c io n e s que d e ja n c la ra m e n te e s a v i s i o n : e l u so de s o n id o s s u g e re n - t e s ; lo s c o lo r e s como sim b o lo s; lo s e f e c t o s de lu z y de som bra; l a co m b in acio n de lo r e a l y lo i r r e a l ; la e x p r e - s iv id a d s u g e re n te r e v e la d o r a d e l fon d o de lo s p ro b lem as hum anos; lo s p e r s o n a je s g e n ^ ric o s que r e p r e s e n ta n a r q u e - t i p o s d e l a hum anidad; e l poco a d o m o y c a s i d esn u d ez d e l 265 e s c e n a r io ; l a f r e c u e n te u t i l i z a c i o n d e e x c la m a c io n e s y l a p r e s e n c ia s u g e r id a de p e r s o n a je s o e le m e n to s que no a p a r e - c e n en l a e s c e n a . En c u a n to a lo s e le m e n to s c l £ s i c o s en co n tram o s p u n to s d e c o n ta c to con e l t e a t r o c l £ s ic o d e C a ld er6 n , e n su a s p e c to s im b o lic o , y e n su p re o c u p a c io n p o r e l arg u m en to y no p o r lo s c a r a c t e r e s p s ic o lo g ic o s ; con lo c l ^ s i c o g r ie g o , tenem os e l uso d e l c o ro con a t i s b o s d e l a s itm o v a c io n e s que h i c i e r a S o fo c le s e n 6 s te , b u scan d o e l fundam ento de l a a c c i6 n e n l a v o lu n ta d humana y dando a l le n g u a je t r d g i c o m ayor s o l t u r a y n a t u r a l i d a d ; y p o r u ltim o , l a u t i l i z a c i f i n de un p e rs o n a je le g e n d a rio co n p ro y e c c io n u n i v e r s a l . Los tem as e x i s t e n c i a l i s t a s de l a l i b e r t a d , l a m u e rte , l a j u s t i c i a , l a duda, l a r e b e l d ia como a n t l t e s i s de la su m isio n , l a s o le d a d , e l problem a d e l B ien y d e l Mai y la v o lu n ta d , como m otor c e n t r a l d e l hom bre, p a ra f o r j a r su p ro p io d e s tin o , estcin t£ c n ic a m e n te e n tr e la z a d o s , c o n t r i - buyendo a l a u n id a d d e l a o b ra . Las manos de D ios Es l a segunda o b ra que in c lu im o s en e s t e c a p l t u l o , b a jo l a c l a s i f i c a c i o n d e ’’a u to e n t r e s a c t o s . " E a r tic ip a , 266 como E l h e c h ic e ro * d e e le m e n to s t r ^ g i c o s , p e ro en e s t a o c a s l6 n la s p ro p o rc io n e s d e l dram a a lc a n z a n un m ayor n i v e l u n i v e r s a l . Fue r e p r e s e n ta d a p o r p rim e ra v e z e n e l t e a t r o d e l S eguro S o c ia l d e l a C iudad de M exico, e l 24 d e a g o s to de 1956. La d i r e c c i 6 n e s c 6 n ic a e s tu v o a c a rg o de A lla n Lewis co n e s c e n o g r a f ia y v e s t u a r i o d e l p i n t o r m exicano, M ig u el C o v a rru b ia s . Se s i t 6 a "en una pequena p o b la c i6 n de Ib e ro a m ^ ric a , h o y ." E s ta l o c a l i z a c i o n , t a n t o p o r e l nom bre como p o r lo in d e te rm in a d o d e l lu g a r , c o n lle v a v a r i a s n o ta s s e n e r a s a la s c u a le s n o s r e f e r ir e m o s cuando hagamos su i n t e r p r e t a c i o n y a n d l i s i s . Argumento La traraa se desenvuelve en un pueblo de Ibero- am£rica que vive sumido en la opresi6n por los dos poderes, los cuales se apoyan mutuamente: el civil y el religioso. Una campesina, Beatriz, agobiada por los rezos y el hambre, se decide a luchar contra la fuerza opresiva que tiene interaado a su hermano en la cdrcel por haberse atrevido a reclamar la tierra que le pertenece y de la cual ha sido despojado arbi- trariamente por el amo de ese pueblo cuya voluntad es la ley en toda la coraarca. Con £ste estfin ligados 267 e l Cura p ^ rro c o d e l lu g a r y e l m i l i t a r s e r v i l , p e r s o - n i f i c a d o p o r e l C a rc e le ro . A l a p o b re m uchacha n a d ie le h a c e c a so a su s deraandas de a u x i l i o , p o rq u e to d o s han p e rd ld o l a n o c io n d e l a d lg n id a d humana. E l u n ic o que lo g r a d e s p e r t a r l o s fu g azm en te, a tr a v £ s de B e a tr iz , es un f o r a s t e r o que s e h ace lla m a r a s i mismo, " e l D ia b lo .” E ste p e r s o n a je se p e rm ite h a b la r d e l i b e r t a d , de j u s t i c i a s o c i a l y d e d e re c h o s , e n un p u e b lo cuyos h a b i t a n t e s cam inan m iran d o a l s u e lo y m oviendose como a u to m a ta s , dom inados p o r e l t r a b a j o , e l ham bre, l a en ferm ed ad y e l p re d ic a d o r r e l i g i o s o q u ie n e x ig e la o b e d ie n c ia y e l abandono de su c o n d ic io n de hom bres. Ia m uchacha se h ac e eco de lo s ra z o n a m ie n to s d e l f o r a s t e r o y s e a t r e v e a s a l t a r la s b a r r e r a s de su s in h ib ic io n e s r e l i g i o s a s ; se a p o d e ra de l a s jo y a s que p o see l a im agen d e l Eadre E te rn o , v e n e ra d a en e l te m p lo , p a ra p a g a r l a l i b e r t a d de su herm ano. l a i n - te r v e n c i6 n de l a P r o s t i t u t a d e q u ie n e s t£ enam orado e l C a rc e le ro f r u s t r a lo s p la n e s . Ia cam p esin a e s a p r e - h e n d id a en e l tem p lo p o r e l S a c r is ta n , y e n tre g a d a a l a m u ltitu d que l a s a c r i f i c a , d esp u ^ s de h a b e r o id o u n d e b a te e n t r e l a l i b e r t a d y l a o p r e s io n . Se e n f r e n ta n 268 e l r e v o lu c io n a r io y e l r e t r o g r a d a ; e l p u eb lo e n tie n d e , p e ro a te m o riz a d o p o r l a s m a ld ic io n e s y la c o n d e n a c io n e t e m a , la n z a d a s p o r e l C ura, se f l a g e l a en s e n a l de a r r e p e n tim ie n to , y v u e lv e a c a e r e n l a p o s tr a c io n p a ra no le v a n ta r s e m ds. A n A lisis e I n t e r p r e t a c i o n 2 E l fondo que n o s p r e s e n ta l a a c o ta c io n d e l "D ecorado,, p a ra e s c e n i f i c a r l a o b ra , no puede s e r m£s s u g e re n te . En d s te se d a n to d o s lo s e le m e n to s n e c e s a r io s de am b ien te m is e ra b le en que se d e s e n v u e lv e e l ltA u to .,, En c o n t r a s t e con l a m is e r ia f i s i c a y m o ra l de lo s h a b i ta n t e s d e l p u eb lo , s o b r e s a le l a m a je s ta d b a r r o c a d e l tem p lo "como un p a la c io fa b u lo s o d e le y e n d a ." P re n te a d s te a p a re c e l a "C d rc e l de H om bres," con "un l e t r e r o t o r c i d o , " que ocupa una c a s a s u c ia y pequena; la s demas v iv ie n d a s so n " c h o z a s ." A un la d o h ay "un p o z o ," l a v i s t a de " £ r b o le s s e c o s , m ontes a m a r illo s y m u e rto s " ; e l ld n g u id o r e p i c a r de la s cam panas de l a i g l e s i a ; e l so n id o de u n a m u sica t r i s t e que acom pana 2 Las c i t a s p ro c e d e n te s de la s manos de D ios, siem p re se r e f e r i r d n a l a e d ic io n de l a E d i t o r i a l B. C osta-A m ic (M exico, 195 7 ). 269 l a m archa a n g u s tio s a de hom bres y m u je re s c a r g a d o s : a q u £ - l l o s , co n "c a n a s s e c a s ," y 6 s ta s " lle v a n d o a l a e s p a ld a a su s h i j o s , " acum ulan u n a s e r i e de e le m e n to s v i s u a l e s , a u d itlv o s y s im b o lic o s , de c l a r a e s t i r p e e x p r e s i o n i s t a que nos da l a im p re sio n de e s t a r p re s e n c ia n d o un b a l l e t p a n to - m im ico. I a "C d rc e l de Hombres" co n su l e t r e r o t o r c id o " e s e l sxm bolo de l a j u s t i c i a c i v i l m al a p l ic a d a donde s e p r iv a de l i b e r t a d a l hombre q u e se a tr e v e a p e n s a r p o r s i m ism o. Ia i g l e s i a , o s te n ta n d o l a r iq u e z a de u n p a la c io de le y e n d a , e s l a r e p r e s e n ta c io n de o t r a c a r c e l m£s s u t i l que l a p r i - m era, p o rq u e e j e r c e s e n o r lo so b re l a c o n c ie n c ia d e un p u eb lo q u e se m uere d e ham bre, a n te l a s e s c a l i n a t a s de p ie d r a t a l l a d a de l a c a s a mds r i c a d e l a p o b la c io n , l a c u a l ha s id o e n r iq u e c id a p o r l a s c o n tr ib u c io n e s de e s e mismo p u eb lo , e l c u a l e n c u e n tra e l co raz o n d e su p a rro c o , m£s duro que l a s mismas " p ie d r a s t a l l a d a s " d e l tem p lo que a d m in is tr a . E l " p o z o ," e s e l slm b o lo de l a v id a e s t £ t i c a de e s e p u e b lo que a p e n a s puede m overse p a ra l l e g a r a 1 1 1 , y a p a g a r to d o s lo s d x as s u hambre y se d de j u s t i c i a . A lre d e - d o r de e s t e cum ulo de e le m e n to s, que c o b ra n a c tiv i d a d d r a r a itic a p o r la s a c c io n e s de lo s p e r s o n a je s , C a rlo s S o lo r- zano ha e s c r i t o una o b ra que tr a s c i e n d e e s p a c io y tie m p o , 270 d e ja n d o una i n te r r o g a c io n e n e l d e v e n ir d e l Hombre e x p lo - ta d o y o p rim id o . Veamos. En a u s e n c ia d e l Cura q u e h a id o "a a y u d a r a m o r ir a una m u jer, " e l a u t o r nos p r e s e n ta , en b o c a d e l Cam panero, a uno de lo s p e r s o n a je s p r i n c i p a l e s que b a jo a p a r i e n c i a s im a g in a rla s , e s e l m otor q u e pone en m arch a e l d ram a: e l Campanero l l e g a a s u s ta d o y l e com unica a l S a c r is ta n q u e h a v i s t o a "un hombre v e s tid o d e n e g ro " ; m ie n tr a s e s t e r e l a t a lo a c o n te c id o , se o b se rv a c i e r t o " e s tu p o r e n e l c o ro " que e scu ch a a te n ta m e n te . Campanero. . . . Yo e s ta b a s e n ta d o s o b re un tr o n c o ; v e la o c u l t a r s e e l s o l d e t r d s de e s o s mon- t e s a m a r illo s y s e c o s , p en sab a que e s t e ano no te n d rem o s c o s e c h a s , que s u frire m o s ham bre, y d e p ro n to , s i n q u e yo lo a d v i r - t i e r a , e l e s ta b a a h l , d e p ie , ju n to a m l. Tu e r e s cam panero de l a i g l e s i a , me d i j o , y lu e g o , se h a la n d o a lo s m o n te s : E s te ano v a a h a b e r ham bre. ^No c r e e s que c a u s a a n g u s tia v e r un p u eb lo t a n pobre y ta n r e s ig n a d o ? (M ovim iento de e x tra n e z a d e l c o r o .) ( I . p d g s. 1 4 -1 5 ) Observem os l a m lm ica d e l c o ro , form ado p o r un p u eb lo que ha p e rd id o la n o c io n de l a p a la b r a , a c a u s a d e l tem o r y l a r e s ig n a c io n e n que v iv e . De a q u l en a d e la n t e e s t e p e r s o n a j e , de f a c t u r a c l d s i c a , s e e x p re s a rd s o lo p o r g e s to s o p o r m o n o sx lab o s. 271 l a p r e s e n ta c i6 n d e o tr o p e r s o n a je im a g in a rio , sie m p re p r e s e n te en l a o b ra, e s e l Amo. C ontlnuem os oyendo. Cam panero. . . . me d i j o : Tu e s t £ s p ensando que no e s j u s t o que e s to s p o b re s p a s e n ham bre, cuando e l Amo de e s t e p u eb lo l e s ha a r r e - b a ta d o s u s t i e r r a s , le s h a c e t r a b a j a r p a ra e l y . . . (Los d e l p u eb lo se v e n s i n com- p re n d e r, a p re td n d o s e unos c o n tr a o t r o s . ) ( I . pdg. 16) En e s t e p en sam ie n to , a d iv in a d o p o r e l f o r a s t e r o hay t r e s c o n n o ta c io n e s : e l Campanero p ie n s a p a ra sx , p e ro no se a tr e v e a e x p r e s a r s e p u b lic a m e n te ; l a e x p lo ta c io n y e l l a t r o c i n i o d e l Amo; y u n a p r o t e s t a p a s iv a . En e l tr a n s c u r s o d e l d i^ lo g o e l Campanero h a s id o a c u - sado de e s t a r b o rra c h o . T ra ta de e x p l i c a r lo su c e d id o a n te e l C ura. Cam panero. U sted debe creerm e que ahx e n e l m onte se me a p a r e c io un hom bre v e s t i d o de n e g ro , me d i j o que e s D ios q u ie n n o s errvxa l a m is e r ia y la m u e rte , y lo p e o r e s que a p a r e c i o en e l momento en que yo p en sab a e s a s mismas p a la b r a s y su v o z sonaba d e n tr o de m i como s i fu e r a m i misma voz d ic h a p o r m il g a r g a n te s i n v i s i b l e s . Me a r r e p i e n t o de h a b e r pensad o e s o . U sted me p e r d o n a r i. ^V erdad? C ura, Te p erd o n o s i t e a r r e p i e n t e s . Lo p r i n c i p a l e s e l a r r e p e n tim ie n to . Cam panero. . . . T ra t£ de r e z a r p ero £ l se r i o y su r i s a me h e lo l a s a n g re d e n tr o d e l c u e rp o . 272 Cura. (Con a s o m b ro .) £Se r i o p o rq u e re z a b a s ? . . . H a b la . Campanero. Me dijo: No reces, ni vayas a la iglesia. Son formas de aniquilarte, de dejar de confiar en ti mismo. (Movimiento de asombro en los del coro.) S a c r is td n . P ad re , no lo d e je s e g u ir h ab lan d o a q u i. Cura. Ddjalo hijo mio, porque todos ellos tienen derecho de saber lo que estoy pensando ... Te ordeno que hables. Cam panero. Pues b ie n , d i j o : yo so y e l J e f e de lo s r e b e ld e s d e to d o e l mundo . . . h e en sen ad o a lo s hom bres a c o n f ia r e n s i m ismos s in te m e r a D io s. Por e so m uchas v e c e s h a n d ic h o que so y e l e s p i r i t u d e l m al, cuando lo u n ic o q u e h e q u e rid o s e r e s . . . ^Corao d e c ia ? . . . ^Como d i j o ? . . . S i, lo u n ic o que he q u e rid o s e r e s e l e s p i r i t u d e l p ro g re s o . ( I . p d g s. 1 9 -2 0 ) E l sim b o lism o d e l c o lo r n e g ro em pieza a d a r s u n o ta a s o - c ia d a a l e s p i r i t u d e l m al o a l D iab lo , que mds a d e la n te e l Cura t r e t a r d de a p ro v e c h a r p a ra a t r a e r a s u r e d i l a l a o v e ja d e s c a r r ia d a d e su re b a n o , que se h a a t r e v id o a p e n s a r p o r s i m ism a. Las p a la b r a s d e l Campanero t i e n e n ya e s e s e n a la m ie n to d e in d e p e n d e n c ia : " s u voz so n ab a d e n tro de mi como s i f u e r a m i misma v o z d ic h a p o r m il g a rg a n ta s i n v i s i b l e s . " Itero a l Cura no l e co n v ien e q u e e l p u e b lo d e s - p i e r t e d e l l e t a r g o en q u e v iv e ; p o r e s o t r a t a de a h o g a r l a voz de l a c o n c ie n c ia que s u tilm e n te se e x p re s a p o r boca 273 d e l Cam panero. E l c o n s e jo d e no r e z a r y de no i r a l a i g l e s i a , p o r s e r form as de a n iq u ila m ie n to de l a l i b e r t a d humana, tie n e n a q u i enorm e f u e r z a p e r s u a s iv a y una f u e r t e c a rg a a n t i c l e r i c a l que seg u irem o s e n c o n tra n d o a tr a v £ s de to d a l a o b ra . Los c o n c e p to s de " J e f e de lo s r e b e ld e s de to d o e l m undo,1 1 " e l e s p i r i t u d e l m al" i d e n t i f i c a d o s con " e l e s p i r i t u d e l p r o g r e s o ," dan un m e n tis a l a e x i s t e n c i a d e l D ia b lo que una r e l i g i o n a n t i c r i s t i a n a se empena en tnan- t e n e r p a ra su p ro p io b e n e f i c io . S in e s p i r i t u de r e b e l d ia , no h a b r£ n in g u n p ro g re s o . E l a u to r , a l e s c r i b i r e s t e u ltim o p a s a je , se h a in s p ir a d o en l a lu c h a d e lo s A n g eles r e b e ld e s , je f e a d o s p o r L u zb el, y e n e l m ito de Prom eteo q u ie n ro b o e l fu eg o d e l c i e l o p a ra t r a e r l o a lo s hom bres. Queda a s i e x p re s a d o o tr o m a tiz c l ^ s i c o de l a o b ra . La a c t i t u d r e a c c io n a r i a d e l Cura queda a l desnudo en lo s s ig u i e n te s p a s a j e s : Cam panero. Pero e l d i j o que no e r a e l e s p i r i t u d e l m al s in o d e l p ro g re s o . . . C ura. Es lo mismo h i j o , e s lo mismo. N o so tro s lo s s e r v id o r e s d e l S enor, sabemos d i s t i n - g u i r a l Enem igo. Fue p o r h a b e r o id o su voz que lo s hom bres se s i n t i e r o n c a p a c e s de c o n o c e rlo to d o y fu e p o r e so ta ra b ien que D ios nos c a s t i g o h ac i^ n d o n o s m o rta le s y a l mismo tiem p o te m e ro so s de l a m u e rte . ( I . p ig . 2 2 ) E l Cura e s d ig n o r e p r e s e n ta n te d e una I g l e s i a que, h a b ie n d o p e rd id o la s c la v e s de l a s a b id u r i a a n tig u a , h a m a t e r i a l i - zad o lo que s o lo f u e r a un slm b o lo d e una v e rd a d su b y a c e n te en lo s te x t o s s a g ra d o s que i n t e r p r e t a a s u a n to jo , de m anera i n f a n t i l . El "E n em ig o ," n a tu ra lm e n te , p a ra £ l e s e l D ia b lo , y a s l se lo h ac e c r e e r a l p u e b lo ; p e ro a l a v e z , enem igo e s tam b id n to d o a q u £ l que se r e b e l a c o n tra lo s dogmas e s ta b le c id o s p o r su I g l e s i a . l a a l u s io n que h a c e a la d e s o b e d ie n c ia de Ad^n y Eva, p o r h a b e r o id o la s p a la b r a s de r e b e l io n d e l a S e r p ie n te , p a ra d l e l Demonio, n os r e - c u e rd a n l a s p a la b r a s de e s t a : "A l c o n t r a r i o , s i c o m ie re is d e l f r u t o de e s e & rb o l, s e r a i s como d io s e s ; c o n o c e r^ is e l B ien y e l M a l." Por e s t o d ic e e l Cura que " lo s hom bres se s i n t i e r o n c a p a c e s de c o n o c e rlo t o d o . " A e s t a c a p a c id a d que e l hombre t i e n e de " c o n o c e rlo t o d o , " l a I g l e s i a le tem e. De ahx que su p o lx t i c a s e d i r i j a a m an ten er s u j e t o s a lo s hom bres b a jo l a f d r u l a de una f e c ie g a y la am enaza de una c o n d e n a c io n e t e r n a . Al so n id o de una m u sica m i s t e r io s a a p a re c e en e s c e n a e l f o r a s t e r o . S aluda a lo s tr a n s e u n te s que la c ru z a n , p ero n a d ie le v e n i le o y e. M ira a l a i g l e s i a con c u r io s id a d ; t r a t a de e n t r a r p ero r e tr o c e d e v a c ila n d o . Por o tr o la d o 275 e n t r a e l C a rc e le ro se g u id o de B e a tr iz que h a id o a h a b la r con 6s t e a c e r c a de l a l i b e r t a d de s u herm ano. E l C a rc e le ro la re h u y e porque le h a e s ta d o enganando con f a I s a s prom esas de l i b e r t a r l o . Beatriz. l^or qu6 no lo dejan en libertad? Tu sa b e s que su f a l t a no fu e g r a v e . Todo su d e l i t o c o n s i s t i o e n d e c i r que l a s t i e r r a s que e r a n n u e s tr a s son a h o ra o t r a v ez d e l Amo. ^No e s l a v e rd a d ? C a rc e le ro . Todo fu e c u lp a de t u herm ano. Como s i no s u p ie r a que a q u i to d o le p e r te n e c e a l Amo. l a s t i e r r a s so n de 61, lo s hom bres t r a b a j a n p a ra 6 l a l p r e c io q u e 6 l q u ie r e p a g a r le s , e l a lc o h o l con que se em b o rra- chan e s t a hecho tam b i6 n e n su f 6 b r ic a , l a i g l e s i a que a q u f v e s pudo te r m in a r s e de c o n s t r u i r porq u e e l Amo d io e l d in e ro . No s e mueve la h o ja de un 6 r b o l s i n que 61 lo s e p a . ^Como se a tr e v e t u herm ano a g r i t a r c o n tr a u n S enor t a n p o d e ro so ? ( I . p 6 g s. 2 5 -2 6 ) Bor m edio de e s t e d i6 lo g o nos en teram o s de l a c a u sa d e l e n - carcelamiento del hermano de Beatriz y de la explotacion que e j e r c e e l Amo. l a I g l e s i a , a s u vez com prom etida con e l p o d ero so " S e n o r ,1 1 e s td o b lig a d a a a l i a r s e con 61. La p o b re m uchacha d esp u 6 s de t r a t a r in u tilm e n te de h a b la r con su herm ano, t i e n e que r e c h a z a r in s in u a c io n e s so e c e s d e l C a rc e le ro , y en d e te rm in a d o momento ex clam a: "D6jame, c o c h in o . Tu y t u Amo pueden i r s e a l dem onio. ;A1 dem onio! iA l dem onio!" E l f o r a s t e r o , que o b se rv a b a 276 de l e j o s y oyo l a s b la s fe m ia s de B e a tr iz , se a c e r c a a d s t a : "Me p a r e c io que lla m a b a s. ^ N e c e s ita s ay u d a ?" l a p r e s e n ta - c io n d e l p e rs o n a je r a is te r io s o e s rauy s u g e s tiv a . E std muy e n c o n so n a n c ia con e l a d o c trin a m ie n to r e l i g i o s o r e c ib id o p o r lo s m i l i t a n t e s d e l c r is t ia n i s m o c o n f e s i o n a l : q u ie n b la s fe m a , lla m a a l dem onio. Despuds de d e c i r l e a l a cam pe- s in a que d l e s e l D ia b lo , d s t a no le c r e e , p orque e s p e ra v e r l o con c u e rn o s , ra b o y echando fu eg o p o r la b o c a ; e s un D iab lo a l a m od em a. B e a tr iz no com prende. Oigamos la e x p lic a c io n de d s t e : D iab lo . Debo a d v e r t i r t e que te n g o dos c l a s e s de nom bres. Unos han s id o in v e n ta d o s p a ra a s u s t a r a lo s hom bres y h a c e r lo s c r e e r que no deben s e g u ir m i e je m p lo : ( T e a tr a l ) M e f is to f e le s , L u zb el, S a ta n d s . (O tra v e z n a t u r a l ) Como s i yo f u e r a e l m al a b s o lu to . E l m al e x i s t e , p o r s u p u e s to , p e ro yo no soy su r e p r e s e n t a n t e . Yo s o lo soy un r e b e ld e , y l a r e b e l d i a p a ra m i, e s e l m ayor b ie n . Q uise e n s e n a r a lo s hom bres e l porqud y e l p a ra qud de to d o lo que l e s ro d e a ; de lo que a c o n te c e , de lo que e s y no e s . . . Debo d e c i r t e que yo p r e f i e r o o tr o s nom bres, e s o s que aunque n a d ie me a d ju d ic a son lo s que re a lm e n te me p e r te n e c e n : p a ra lo s g rie g o s f u i Erom eteo, G a lile o en e l R e n a c i- m ie n to , aqu£ en t i e r r a s de A m drica . . . p e ro bueno, he te n id o t a n t o s nom bres m ds. (Con un d e jo de a m arg u ra ) Los nom bres cam b iaro n p e ro yo f u i sie m p re e l mismo: calu m n iad o , tem id o , d e s p re c ia d o y lo u n ic o que h e q u e r i d o sie m p re , a tr a v d s de lo s tie m p o s, e s ac erca rm e a l Hombre, a y u d a rle a v e n e e r e l m iedo a l a v id a y a l a m u e rte , l a a n g u s tia 277 d e l s e r y d e l no s e r . (T o rtu ra d o ) Q u ise h a l l a r p a ra l a v id a o t r a r e s p u e s ta que no se e s t r e l l a r a sie m p re co n l a s p u e r ta s c e r r a d a s d e l a m u e rte , d e l a n a d a . ( I . pdg. 3 3 ) En una de l a s p d g in a s a n t e r i o r e s n os r e fe rim o s a l a r e l a - c io n que e l f o r a s t e r o t i e n e con e l m ito g r ie g o d e Prom eteo. A qul s e v e c o n firm ad a e s a n o ta , co n m ayores p ro y e c c io n e s a tr a v £ s d e l tie m p o . Su p a p e l de r e b e ld e y d e a g i ta d o r de l a m ente d e l Hombre, hace que £ s t e b u sq u e una r e s p u e s ta a l problem a d e l B ien y d e l M al; a " lo que e s y no e s * " p a ra " a y u d a rle a v e n e e r e l m iedo a l a v id a y a l a m u e rte ," a " l a a n g u s tia d e l s e r y no s e r , " a n te " l a m u e rte y l a n a d a ." E ste D iab lo que S o lo rzan o n os p i n t a e s un p e r f e c t o b ie n - h e c h o r de l a hum anidad y un e x i s t e n c i a l i s t a consum ado. E ste Prom eteo m oderno, d ig n o h i j o d e l Prom eteo en cadenado de E s q u ilo , t i e n e su E pim eteo, o p e rs o n a je a n t i t £ t i c o , en e l Cura que se c o n te n ts co n a c e p t a r y o b e d e c e r lo s v a l o r e s t r a d i c i o n a l e s p a ra e l u d i r e l to r a e n to de su s p ro p ia s p r e - g u n ta s y l a s d e lo s dem £s. No q u ie r e e n f r e n t a r s e a n in g u n c o n f l i c t o , a f i n de m a n ten er l a s e g u rid a d de lo e s t a b l e - c i d o : "A n o s o tr o s no nos cum ple p r e g u n ta r, h i j o m io, s o lo o b e d e c e r. la s p re g u n ta s en n u e s t r a p r o f e s io n se llam an h e r e j i a s . Vamos a r e z a r " ( I . p^g. 2 3 ). 278 E l D iab lo s e ha ganado la c o n fia n z a y l a a m is ta d de B e a tr iz . Oigamos su d id lo g o : D ia b lo . . . . Creo q u e no h as em pleado co n e l C arce l e r o e l m dtodo ad ecu ad o p a ra o b te n e r l a l i b e r t a d d e l Hombre. E l ru eg o n u n ca ha s id o e f i c a z . Vearaos. (M ed ita) A un s e r - v id o r d e l Amo, ^Qud p o d r la i n t e r e s a r l e ? (I& usa) Creo que no h a y mas que una c o s a , u n a s o la p a ra e l : E l d in e r o . B e a tr iz . ^E1 d in e r o ? D ia b lo . S i, c l a r o . . . En o t r o s tiem p o s q u iz e s t e h a b r ia a c o n s e ja d o un m etodo d i s t i n t o , p e ro a h o ra , e s e l u n ic o r e c u r s o . B e a tr iz . . . . P ero , £como v o y a o f r e c e r l e d in e ro s i no lo te n g o ? ( I . p£g. 3 5 ) En e s t a c i t a s o b r e s a le n c u a tr o id e a s fu n d a m e n ta le s , que con d i s t i n t o s m a tic e s a p a re c e n e x p re s a d a s e n l a o b ra . En p rim e r lu g a r, e l D iab lo se r e f i e r e a " l a l i b e r t a d d e l Hom b r e , " en form a g e n e r ic a , id e n t i f i c a n d o a l herm ano de B e a tr iz , p r i s i o n e r o , co n su id e a l de l i b e r t a d o r d e l g en e ro humano. "E l ru e g o nunca h a s id o e f i c a z . " Tenemos a q u i o t r a a m b iv a le n c ia de s i g n i f i c a d o s ; e l ru eg o a p lic a d o a l C a rc e le ro y e l d i r i g i d o a D ios con lo s r e z o s . La t e r c e r a , im p lic a una p ro fu n d a ir o n x a a l re c o n o c e r l a v a l id e z d e l u so d e l d in e ro , e n n u e s tr o tie m p o , p a ra com prar lo que se q u ie r e : aun l a l i b e r t a d . Ia u ltim a , e s ya la in s in u a c io n d e l robo de l a s jo y a s que la im agen v e n e ra d a en e l te m p lo , 279 t i e n e e n su s m anos. A l mismo tie m p o , n o s s u g ie r e l a id e a de que B e a tr iz v a a i d e n t i f i c a r s e con e l mismo D iab lo en un p a p e l de a g ita d o r a d e l a c o n c ie n c ia p o p u l a r : p o r eso s e r£ s a c r i f i c a d a . Es tam b i£ n im p o rta n te a n o t a r que lo s p e r s o n a je s p r i n c i p a l e s , a t r a v e s de to d a l a o b ra , no e s t£ n co n c e b id o s como t a l e s , s in o como slm b o lo s, e n la z d n d o se a s i co n e l t e a t r o de id e a s c a ld e r o n ia n o . C onvencida in g en u am en te B e a tr iz de que e l D iab lo l e a y u d a r£ , e s tim u la l a am b icio n y e l i n t e r n s d e l C a rc e le ro : Beatriz. Oye, nunca he querido hablarte de esto, p e ro a h o ra debo h a c e r l o : s e que q u ie r e s a e s a m u je r que v iv e en l a s a f u e r a s d e l p u e b lo . E lla t e q u e r r i a s i t u l e d i e r a s a lg o de d in e r o . £Cu&nto q u ie r e s ? (E l D ia b lo s ig u e l a e s c e n a con u n a s o n r is a de c o m p ile id a d .) ( I . p£g. 3 9 ) D ia b lo . . . . iA l^ g r a te l jA cepto! (La a b ra z a con j u b i l o . ) B e a tr iz . . . . A hora que lo p ie n s o . . . E l no t e v io ^V erdad? (E l D ia b lo co m p lacid o hace un g e s to n e g a t i v e . ) jComo e s p o s ib le que no t e v i e r a ? . . . D ia b lo . Es n a t u r a l : a m i s 6 lo pueden verm e lo s que l l e v a n l a lla m a de l a r e b e l d i a en e l c o r a - z6 n , como t u . Los que ti e n e n m iedo no pueden verm e. Tan p ro n to a p a re c e e l a r r e - p e n tim ie n to , no me v e n m as. ( I . p£g. 4 3 ) l a s c i t a s que acabam os de c o p i a r r e v e la n l a s a g a c id a d de B e a tr iz , s o lo co m p arab le con l a d e l D iab lo p a ra t e n t a r a l 280 C a rc e le ro . A l a v ez se n os a n u n c ia l a c e rc a n a p r e s e n ta - c io n , en l a e s c e n a , de la E r o s t i t u t a . I a u ltim a , e s r e v e la d o r a d e l c a r l c t e r i n v i s i b l e d e l p e r s o n a je , de su lu c h a p o r v e n e e r e l m iedo en e l Hombre y e v i t a r s u a r r e - p e n tim ie n to , e l c u a l lo t o m a su m iso . La m anera d e c o n s e g u ir e l d in e r o , co m etien d o un ro b o s a c r i l e g o , h o r r o r i z a a B e a tr iz q u ie n se v e c o lo c a d a e n t r e l a e sp a d a y l a p a re d . D ia b lo . En e s t e momento t i e n e s que e s c o g e r e n t r e l a l i b e r t a d de t u herm ano y e l r e s p e to p o r e s a irnagen que h a p erm an ecid o s o rd a a tu s ru e g o s . ( I . p ig . 4 6 ) En e s t a c i t a , C a rlo s S o lo rz a n o se n os m u e s tra c o n s is te n te co n e l p r o p o s ito de su t e a t r o : p ro v o c a r un c o n f l i c t o en e l Inimo del espectador y agitarlo. Beatriz, en este caso, e s t l o b lig a d a a h a c e r una d e c is io n p o r s i misma, s a lta n d o l a s b a r r e r a s de su fe r e l i g i o s a . 1 1 l a im agen s o rd a a n te t u s ruegos” encontrarl su paralelo en El Viejo que hace los m unecos en l a o b ra ” Los f a n t o c h e s .” E l m a tiz e x i s t e n - c i a l i s t a en e s t e p a s a je , r e f e r i d o a l a c to de d e c is io n , e s e v id e n te . En s u lu c h a y d e s e s p e ra c io n p o r l a m ag n itu d d e l a c to ab o m in ab le que s e le p ro p o n e, la p o b re d o n c e lla se d i r i g e a l tem p lo a r e z a r y g r i t a : ” jEs e l D iab lo ! iE l Demonio! 281 ;E1 D em onio!” A nte e s t a s e x c la m a c io n e s, l a p la z a se l l e n a de g e n te y B e a tr iz , que h a c a ld o con a ta q u e de h i s t e r i a , s e n a la e l lu g a r donde e s td e l f o r a s t e r o a q u ie n n a d ie puede v e r . O igdm osla de n u e v o : [A hl! . . . iA hl! . . . M dtenlo . . . M dtenlo . . . (E l p u eb lo v e e n to r n o suyo y se mueve como b u scan d o a l D iab lo s i n p o d er v e r l e . E l D ia b lo se a c e r c a a B e a tr iz g r i t a n d o ) : A qul e s to y . (R e tro c e d e ) <,N o lo v e n ? Raro como v an a m atarm e s i no pueden verm e s i q u i e r a . Rara e l l o s e s como s i yo e s t u - v i e r a d e tr d s de una c o r t i n a ; la c o r t i n a d e l m ie d o . ( G r ita ) A bran l a c o r t in a , d b ra n la de u n a v ez p o r to d a s . . . (E l t e l o n com ienza a c e r r a r s e , poco a poco, m ie n tr a s e l p u eb lo b u sc a a l D iab lo s i n c o m p re n d e r.) [A b ran la, h e d ic h o ! iA b ran la! [A b ran la! (E l D iab lo s ig u e clam ando h a s ta c e r r a r s e e l t e l o n . ) (X. pdg. 4 9 ) E l f i n a l de e s t e p rim e r a c to d e l A uto que estam o s a n a - liz a n d o , e s de u n a g ra n f u e r z a d ra m d tic a . E xpresa l a a n - g u s t i a de dos s e r e s a g ita d o s p o r d i f e r e n t e s m o tiv o s : B e a tr iz , p o r su c o n f l i c t o r e l i g i o s e que l a im p u lse a no co m ete r e l ro b o s a c r i l e g o , p o r no p o d e r d e s c a r t a r l a p o s i- b i l i d a d de que e s e l u n ic o re c u r s o de o b te n e r l a l i b e r t a d de s u herm ano; e l D ia b lo , p o r e l d o lo r de v e r la c e g u e ra de un p u e b lo a q u ie n t r a t a de a b r i r l e lo s o jo s q u itd n d o le B e a t r i z . D ia b lo . B e a t r i z . D ia b lo . 282 e l m iedo "de u n a v e z p o r t o d a s ." En un u ltim o e s f u e r z o , la n z a un r e t o a l p u b lic o que e n t r a a p a r t i c i p a r como a c t o r , en e l drama que p r e s e n c ia : " I h r a e l l o s e s como s i yo e s t u - v i e r a d e trA s de una c o r t i n a . " E s ta " c o r ti n a " e s e l te l o n , que a p e s a r de su s e x c la m a c io n e s de " iA b r a n la l" se v a c e rra n d o h a s ta o c u l t a r l o de l a v i s t a d e to d o s . Por m edio de e s t e a r t i f i c i o e s c £ n ic o , S o lo rz an o h a co n seg u id o dos o b j e t i v o s : d e s p e r t a r in q u ie tu d en e l p u b lic o y d a r l e a su o b ra una d o b le d im e n sio n , h a c ie n d o que e l e s p e c ta d o r p a r - t i c i p e e n e l dram a, conm ovido p o r e l g ra n tem or m e ta f ls i c o , p r e s e n c ia de l a m agia f u n c io n a l d e l t e a t r o , como lo p r e - c o n iz a r a A ntonin A rta u d . La t£ c n ic a e x p r e s i o n is ta , u sa d a e n to d a l a o b ra , e j e r c e una fu n c io n e q u ilib r a d o r a d e l r e to r ic i s m o ab u n d a n te en lo s d i^ lo g o s . Asx tenem os que a l e n t r a r e n e s c e n a la P r o s t i t u t a se oye e l s o n id o de una tro m p e ta con u n a i r e m u s ic a l que nos da l a im p re s io n de e s t a r en un c a b a r e t oyendo m u sica de " j a z z ." El C a rc e le ro , s e r v i l co n e l Amo, a ca u sa de su lib i d i n o s i d a d se v u e lv e e s c la v o de l a P r o s t i t u t e y s e c o n fa b u la con e l l a p a ra a p ro v e c h a rs e de l a s i t u a - c io n a n g u s tio s a de B e a tr iz . Al s a b e r a q u ^ lla que e s t a l e d a ri. t r e s c i e n t o s p eso s en pago de l a l i b e r t a d d e l p r is io n e r o d ic e : "Y, i,por que v a n a d a r t e s o lo t r e s c i e n t o s p e s o s? £No com prendes que ahx e s t i n u e s tr o p o r v e n ir ? . . . Cuando te n g a s e l d o b le de lo que me h a s p ro m e tid o , v e n a verm e” (IX . p ig . 5 6 ) . Con e s t a n o ta d o lo r o s a , de e x p l o ta - c io n d e l hombre p o r e l hom bre, q ueda a b i e r t a l a v i a que c o n d u c ira a l robo a B e a tr iz . En vano p e d i r i d in e ro a l Cura y a l p u e b lo . Oigamos e l d i i l o g o : B e a tr iz . ( T r a s to m a d a ) S olo q u ie r o p e d i r l e que me ay u d e, y l e a s e g u ro que a h o ra s e r i m is im p o rta n te que me d i d in e r o y no que me lla m e a r e z a r . (P a u sa) C ura. (D e sp u is de m e d i t a r . ) No puedo d a r t e n ad a. No me p e r te n e c e . B e a tr iz . E h to n ces, £de q u ie n e s lo que hay ahx d e n tr o ? C ura. (E v a siv o ) De to d o s lo s hom bres de e s t a t i e r r a . B e a tr iz . ^T am biin mxo? C u ra. S i . B e a tr iz . Es mxo y no puedo d is p o n e r de n a d a . Es de to d o s y no e s de n a d ie . E s t i ahx y no s i r v e p a ra n a d a . Higame co m p ren d er. (Lo s ig u e con v e h e m e n c ia .) C ura. H i m is io n no e s la de h a c e r co m p ren d er. B e a tr iz . P ero e n to n c e s £como podemos s e g u ir v iv ie n d o s i n i D ios mismo puede h a c e r lo que q u ie r e ? . . . He s ie n to p e r d id a . iP e rd id a ! i B erdida ( B e a tr iz se a l e j a d e l C u r a .) 284 C ura. (E l Cura t r a t a de d e t e n e r l a . ) jH ija ! *,Hija! (Beatriz sale de la escena enlo- quecida.) O sc u rid a d T o ta l (Cuando l a lu z v u e lv e h ay v a r i o s g ru p o s de hom bres y m u je re s en l a p la z a . E n tra B e a tr iz . , . v a de u n la d o a l o t r o de l a e s c e n a p id ie n d o a lo s hom bres y m u je re s . Se a c e r c a a un h o m b re .) Beatriz. ;Necesito ayuda! jUna limosna por favor! ;Ama a t u p ro jim o como a t i mismo! Dame a lg o . C u a lq u ie r c o s a . (I&ntomima de un hombre que e n se n a l a s b o I s a s v a c la s . . . ) ( I I . p £ g s. 6 1 -6 3 ) l a s i t u a c i o n t r £ g i c a de B e a tr iz , r e t r a t a d a en e s t a s c i t a s , no puede s e r tn£s d e s e s p e r a n te . Lo c o n c re to a h o ra no e s r e z a r , s in o r e c i b i r e l d in e r o que n e c e s i t a ; p ero s e e n - c u e n tr a co n lo s arg u m en to s c o n t r a d i c t o r i o s d e l C ura, q u ie n en v ez de f o r t a l e c e r l a en s u f e , le co n fu n d e y se l a q u i t a . En "Mi m is io n no e s l a de h a c e r co m p re n d er," p a re c e c o n fe - s a r lo c o n t r a r i o : l a de e n g a n a r a l p u e b lo . " S i n i D ios mismo puede h a c e r lo que q u i e r e , " ^ q u i£ n podrA. h a c e r lo ? En r e a l i d a d que l a p o b re m uchacha e s t d p e r d id a . I a o s c u r i dad t o t a l de la e s c e n a , e n e s to s m em entos, e s s im b 6 lic a : l a I g l e s i a , p o r m edio de uno de su s a g e n te s , e l C ura, man- t i e n e en l a o s c u rid a d d e l c o n o c im ie n to a su s f e l i g r e s e s . El d eam b u lar in f r u c tu o s o de B e a tr iz , en la e s c e n a , p id ie n d o lim o sn a e n nombre d e l m andam iento: "iAma a t u p ro jim o como 285 a t i m ism o!" d e n o ta una am arga i r o n l a d i r i g i d a c o n tr a una r e l i g i o n cuya p r i d i c a fu n d a m e n ta l e s e l am or. A nte lo s im p a c to s de t a n t a s c o n tr a d ic c io n e s s i n s e n - t i d o lo g ic o , oigam os e l s i g u i e n t e m onologo: B e a tr iz . N adie q u ie r e ayudarm e, ^T endre que h a c e r lo yo s o la ? (V iendo a lo a l t o . ) Tu me h a s p u e s to en e s t a t i e r r a . £Por q u i me h a s p u e s to a q u l? iB o r q u i e s t i i l en l a c i r - c e l ? iP o r q u i estam o s to d o s p r e s o s ? . . . He t r a t a d o de no o i r a l Demonio, p e ro d esd e que e l me h a b lo no he p o d id o d o rm ir p e n - sando e n su s p a la b r a s . Tu q u ie r e s s o lo s a c r i f i c i o s , y i l me h a b la de l i b e r t a d . . . Ya no se que e s lo bueno y que e s lo tn alo . ( I I . p ig . 63) l a s p re g u n ta s in q u ie ta n te s y p e r tu r b a d o r a s de B e a tr iz en e s t e m onologo so n , a n u e s tr o j u i c i o , uno d e lo s p a s a je s m is b r i l l a n t e s de e s t a p ie z a d r a m it ic a . D em uestran e l d e s - p e r t a r de la c o n c ie n c ia de su d ig n id a d hum ana, ad o rraecid a p o r mucho tie m p o . Ahora e s t i d e c id id a a a c t u a r p o r s i s o la , s i n ayuda de n a d ie . "B or q u i e stam o s to d o s p r e s o s ? Es una i n te r r o g a c io n de c a r i c t e r g e n i r ic o cuyo p u n to de p a r t i d a se lo d a e l hecho c o n c re to de s u herm ano, p r i s i o - n e ro e n una c i r c e 1 que s im b o liz a e s t e mundo donde to d o s v iv im o s en cad e n ad o s a lo s p r e j u i c i o s y a una o b e d ie n c ia c ie g a a lo s am os, ya se an i s t o s f l s i c o s o e x t r a f l s i c o s . la a c tu a c io n d e l Demonio r e s u l t a mas c o n c re ta m e n te p o s i t i v a , 286 para esta vida, que la de Dios quien "solo quiere sacrifi cios. " Pero lo m&s tr£gico de todo es que con la inconsis- tencia de valores caducos ya no se sabe "qu£ es lo bueno y qu£ es lo malo." En todo el monologo se respira tin ambiente netamente existencialista por su profunda preocupaci6n humana. De nuevo en escena el Diablo y Beatriz, 6ste le avisa que la iglesia estd desierta, que es tiempo de entrar. Aqu^lla se niega; entonces el Diablo usa el recurso de hacerle ver su pasado y su futuro en union de su madre y su hermano. la escena se ilumina con una luz fantastica y se oye una musica triste, a cuyo compos entran las mujeres del pueblo llevando a sus hijos, en una marcha resignada. Hacen coro alrededor de las imdgenes de la madre y sus hijos pequenos. Todo esto se lleva a cabo bajo la t£cnica de Ccimara lenta y pantomina. El Diablo va ilustrando con sus palabras los diversos pasajes, a los cuales Beatriz responde a su turao: Diablo. Tu madre est£ sola. Ustedes no son hijos legxtimos. Personalmente yo creo que hasta ahora ningun hombre lo es ... (la imagen de Beatriz y la del hermano nino bailan una pantomima angustiosa con la imagen de la madre.) 287 B e a tr iz . (R ig id a ) Mi m adre la v a b a l a ro p a de lo s tr a b a ja d o r e s d e u n a m in a. E ra d i f x c i l d e j a r l a lim p ia . Los hom bres sie m p re n o s r e b a ja b a n e l d in e r o , p o rq u e no e r a p o s ib le d e j a r l a b la n c a . . . D ia b lo . (B u rIo n ) iG anar^s e l pan con e l su d o r de t u f r e n t e ! Y t u l l o r a s . . . £Por qu£ l l o r a s ? ( la im agen de B e a tr iz l l o r a . ) B e a tr iz . T en ia ham bre . . . Creo que sie m p re tu v e ham bre. ( I I . p£g. 66) E l d o b le p ia n o en que se d e s e n v u e lv e e s t a p a r t e de la a c c io n , e l i n t r o s p e c t i v o y e l r e t r o s p e c t i v o , plasm ado en im ^g en es, n os h ace su m e rg irn o s en e l mundo d e l p s i c o a n d l i - s i s . E l d ra m a tu rg o p a re c e m a n e ja r muy b ie n e s t e m etodo, a tr a v £ s de su D ia b lo , p a ra l i b e r a r a B e a tr iz d e l m iedo. Hay ademcis, a lg u n a s e x p re s io n e s d e d o b le p ro y e c c io n sem & ntica que m erecen s e n a la r s e p o r su s ig n i f i c a d o ir o n ic o y h a s ta s a r c ^ s t i c o : "U ste d e s no so n h i j o s le g x tim o s . B erso n alm en te yo c r e o que h a s t a a h o ra n in g u n hom bre lo e s . . . "Los hom bres sie m p re n o s r e b a ja b a n e l d i n e r o " : l a e x p lo ta c io n d e l hombre p o r e l mismo hom bre; " ;G anar£s e l pan con e l su d o r de t u f r e n t e ! " c i t a b x b lic a que c o n s titu y e una m a ld i- c io n p a ra e l hom bre. "C reo que siem p re tu v e h am b re ": no s o lo ham bre d e a lim e n to f l s i c o , s in o d e l e s p i r i t u a l d e l a l i b e r t a d . Eh e s t a form a e l D ia b lo v a p asan d o , a n te la c o n te m p la c io n de B e a tr iz , m andam ientos de l a I g l e s i a : 288 "No r o b a r d s ," "La a d o le s c e n c ia d e l H om bre," l a t e o r l a r e l i - g io s a de "E l pecado o r i g i n a l , " " E l f u tu r o d e l Hombre" (su herm ano), que v an a f u s i l a r l o . B e a tr iz g r i t a : " jNo! jNo! E l nunca h a s id o f e l i z . Es in o c e n te . Es i n o c e n te ." D ia b lo : "Tus p a la b r a s no s e r v ir d n de n a d a ." B e a t r i z : " jE s un c rim e n !” D ia b lo : "Es la j u s t i c i a . " A nte l a in m in e n c ia de l a m u e rte de su herm ano, B e a tr iz h ace su u ltim o e s f u e r z o y p id e ay u d a; p e ro a n t e lo i n e v i t a b l e , se d e c id e : B e a tr iz . (E scondiendo l a c a b e z a en e l pecho d e l D i a b l o .) jNo d e j e s que lo h ag an ! Tu e r e s p o d e ro so . S i q u i s i e r a s p o d r la s s a l v a r l o , s i n n e c e s id a d de in d u e irm e a m l a l a v i o - l e n c ia . D ia b lo . Yo no puedo h a c e r n ad a p o r m l mismo. S i t u no d e s c u b re s q u e yo e s to y d e n tr o de t i , to d o s e r d i n u t i l . M ira . (A lzd n d o le l a c a r a . ) A tre v e te a v e r . B e a tr iz . (E l c a r c e le r o h ace una s e n a l y e l p e lo to n d is p a r a so b re e l h e rm a n o .) ;No! jYo h a rd to d o , menos d e j a r l o m o rir! ;E1 ha te n id o sie m p re ta n to m iedo a la m u e rte ! . . . ( I I . pdg. 72) l a s p a la b r a s d e l D ia b lo son muy s i g n i f i c a t i v a s . En p rim e r td rm in o , e x p re s a n que e l no puede h a c e r e l t r a b a j o p o r o tr o s : c a d a uno debe h a c e r su s d e c is io n e s p o r s i mismo. En segundo lu g a r, hay l a a firm a c io n de que £ l estA en e l i n t e r i o r de to d o s e r humano, c u a l un d io s , q u e debe s e r d e s c u b ie r to p o r e l hombre mismo. Cuando e s t o s e haya 289 h ec h o , e l Hombre podrd a t r e v e r s e a v e r y a a c t u a r p o r s i mismo, s in te m o r de n in g u n a n a t u r a l e z a . E ncontram os a q u i un p a r a le lis m o con e l dem onio in s p i r a d o r de S o c ra te s que no e r a mds que su p ro p io s e r i n t e m o e x p re sd n d o se a tr a v d s de s u p e r s o n a lid a d . A si, e l D iab lo e s td en B e a tr iz , como l o e s t d en ca d a s e r humano. Eh e s t a form a, d s t a se c o n - v i e r t e en una s a lv a d o ra d e l Hombre, en un a c t o de s a c r i - f i c i o p o r amor a l a H um anidad: B e a tr iz e s e l mismo D ia b lo . V encido e l m iedo, B e a tr iz a c tu a p o r s i m ism a. Oigamos a l D iab lo en o tr o m onologo, d ic h o d e n tro de l a i g l e s i a . D ia b lo . iB e a tr iz ! A hora d e b e s ca m in a r firm e m e n te. Caraina, cam in a. Qud la rg o e s e l cam ino que l a s e p a ra de e s a im agen. Se a c e r c a a l a l t a r . . . Lo v e . . . E std e r g u id a f r e n t e a d l , d e s a f ia n t e . . . A hora su b e a l a l t a r , a la r g a l a mano, a h o ra e s t d sa can d o la s jo y a s de e s a s manos inm ensas . . . Ve a l a c a ra de l a im agen. ;No t i e n e o jo s ! Desde a b a jo p a r e c ia n dos o jo s inm ensos que lo v e ia n to d o y no so n mds que d os cu en cas v a c ia s , c ie g a s , s i n lu z . . . E l c o ra z o n p a l - p i t a fu e rte m e n te . . . ( I I . p d g s. 7 3 -7 4 ) E l m onologo e s muy e m o c io n a n te , s i se p ie n s a que lo e s td oyendo un p u e b lo f a n d tic o e l c u a l se g u ram en te e s p e ra v e r fu lm in a d a p o r un ra y o , a l a s a c r i l e g a . En su lu g a r, o y e : "Ve a la c a r a de l a im agen. iNo t i e n e o jo s ! Desde a b a jo p a r e c ia n dos o jo s inm ensos que lo v e ia n to d o y no son mds q u e dos cu e n ca s v a c ia s , c ie g a s , s i n lu z . . . E l co raz o n 290 p a l p i t a f u e r te m e n te . " La v i s i o n de e s a r e a l i d a d desnuda, l l e v a a B e a tr iz a d e s v a n e c e r su in g e n u a c r e e n c ia e n e l p o d er s o b r e n a tu r a l de un x d o lo v e n e ra d o p o r t a n t o tiem p o , b a jo e l v e lo d e l m i s t e r i o . l a f u e r z a d e s t r u c t i v a de la v e rd a d a h o ra c o n o c id a , hace p a l p i t a r fu e rte m e n te su co razo n y l e da v a l o r p a r a r e a l i z a r s u g ra n h a z a n a , S in em bargo, l a c a n tid a d de jo y a s ro b a d a s no t i e n e im p o rta n c ia p a ra e l C a rc e le ro , q u ie n a l e n t r e g d r s e la s B e a tr iz , e x c la m a : " 1 N 0 e s b a s t a n t e ! " l a d o n c e lla te n d rd que v o lv e r p o r mds jo y a s a l a i g l e s i a donde s e rd a p re h e n d id a . E l ro b o ha s id o d e s c u b ie r to . Oigamos e l s ig u i e n te d i d l o g o : C ura. D espuds de t a n t o s a n o s , e s d s t a l a p rim era v ez que s ie n to m iedo. S a c r is td n . £D el c a s tig o de D io s? C ura. C ura. No. De lo q u e e s to s hom bres puedan a t r e - v e r s e a h a c e r . . . (X II. pdg. 75) iQud vamos a h a c e r a h o ra ! iQud voy a d e c i r a l s e n o r O bispo! Cam panero. Rezarem os v e i n t e r o s a r i o s y t a l v e z a s ! C ura. Sx . . . Sx . . . p e ro hay que p e n s a r a h o ra en a lg o mds c o n c re to . S a c r is td n . Haremos s a b e r a to d o s que e s p ecad o m o rta l t e n e r e s a s jo y a s y a s x l a s d e v o lv e rd n . 291 Campanero. E l que la s t i e n e s a b ia que d e s a f ia b a l a i r a de D ios. C ura. (T em eroso) jC a ll a ! jNo v a y a n a o i r t e ! Debemos h a c e r q u e e s e robo no s e a v i s i b l e . ^Qud p e n s a r ia n to d o s s i s u p ie r a n que la im agen misma d e l Padre E te ra o h a s id o d e s - p o ja d a ? i A que n o se a t r e v e r l a n de sp u es ? jE s to e s muy p e l ig r o s o ! ( I I I . pdgs. 7 7 -7 8 ) La ir o n x a y e l sa rc asm o se ponen d e m a n if ie s to e n la s n o ta s que acabam os de c o p i a r . El C ura n o tem e a l c a s t i g o n i a l a i r a d e D ios; no c r e e en l a e f i c a c i a c o n c re ta d e lo s r o s a - r i o s ; p e ro s i t i e n e m iedo de lo q u e e l p u eb lo pueda l l e v a r a ca b o a l p e rd e r l a f e en l a s c o s a s s a g ra d a s . Es n e c e s a r io que s e h a b le en s e c r e t o d e l a s u n to p a ra que n a d ie se e n t e r e . Toda l a f a l s a d o c t r i n a r e l i g i o s a q u e le ha v e n id o dando a l a g e n te , e s td e n p e l i g r o . Hay q u e s e g u ir enganando y h a c ie n d o uso de l a h ip o c r e s ia . Se rep o n d rd n l a s jo y a s ro b a d a s , por o t r a s f a l s a s , y se v i g i l a r d l a i g l e s i a p a ra c o g e r a l c u lp a b le . Continuem os c o n l a a c c io n : S a c r is td n . Rezarem os a D ios p a ra que v e n g a a r o b a r d e nuevo y a s i p ro n to le harem os c a e r e n n u e s tr a s m anos. Ahora voy a poner jo y a s f a l s a s . (E n tra e n l a i g l e s i a . ) Campanero. (M ed itan d o ) E hdre, ^no c r e e u s te d que p u ed e s e r c o s a d e l Demonio? C ura. (Con f a s t i d i o ) No se a s in o c e n te , h i j o m io . (X II. p d g . 79) 292 E x p re sio n como l a q u e oimos e n la b io s d e l S a c r is t a n , e s muy c o r r i e n t e e n c o n tr a r la form ando p a r t e de la s p r ^ c t i c a s r e l i g i o s a s de muchos a s i s t e n t e s a la s i g l e s i a s . l a c o n - t e s t a c i o n d e l Cura a l Cam panero, im p lic a l a i n e x i s t e n c i a d e l p o d er d e l Demonio, o a l m enos, l a n e g a c io n de que e x i s t e t a l s e r ; s i n em bargo, l a d em o n o lo g la e s un teraa que ha m e re c id o sie m p re e s tu d io s am p lio s p o r lo s te o lo g o s . E l Cura, a t r a v e s de e s t a o b ra , s e nos p r e s e n ts en form a i n - c o n s i s te n t e , r e to r c ie n d o lo s c o n c e p to s , se g u n la s co n v e - n ie n c ia s d e l momento. En e s t a form a, S o lo rz a n o n o s v a p re s e n ta n d o a s p e c to s g r o te s c o s de e s t e p e rs o n a je d e l c l e r o , que a v e c e s nos p a re c e o d io s o . E sta a c t i t u d , en l a p in tu r a de lo s p e r s o n a je s e c l e s i a s t i c o s , nos r e c u e r d a e l t e a t r o de M ichel de G h eld e ro d e . F in a lm e n te B e a tr iz e s s o rp re n d id a cuando ro b a b a . Oigamos e l d ia lo g o s i g u i e n t e : C ura. h a s h ech o d e s v e n tu r a d a ? ;H e re je , im p ia , alm a d i a b o l i c a l . . . 1 N 0 sa b e s que t e e x p o n ia s a l a i r a d e D ios? (E l Cura a r r o j a a B e a tr iz a l s u e l o . ) B e a tr iz . (Irg u i£ n d o s e h a b la con a b s o lu ta r e b e l d l a . ) Desde que n a c i he o rd o e s a s p a la b r a s . ^ P o d rla i g n o r a r la s a h o ra ? C ura. iY s a b ie n d o lo t e h a s a t r e v i d o a h a c e r lo ? B e a tr iz . (D o lid a ) Bense que s i D ios lo com prende to d o re a lm e n te , s a b r l a p e rd o n a rlo to d o ta m b ie n . 293 C ura. B e a t r i z . S a c r i s t a n . (E s c a n d a liz a d o ) Sabe lo q u e h a h ech o y se a t r e v e a d e c l a r a r l o . C ura. Lo que h a s h ech o s o lo se p ag a con l a c o n - d e n a c io n e t e r n a . Soy s a c e r d o te y sA lo que D ios e s cap az de h a c e r co n q u ie n e s v io la n s u s a g ra d a c a s a . B e a tr iz . No he hecho nada que p u d ie ra m erecerm e e s t a s u e r t e t a n d e s g r a c ia d a . (Al C u ra) I Que espera? Errvxeme a la cA rcel. ( f e t e t ic a ) Quise v iv ir con mi hermano en la lib erta d y usted me mandarA a morir con e l en la p risio n . (S e v e ro ) ^Donde estA n l a s jo y a s ? Se l a s d i a l C a rc e le ro p a ra q|ue d i e r a la l i b e r t a d a m i herm ano, p e ro e l sie m p re me pedxa mas y mas y D ios me daba cad a v ez m enos. ( I I I . p a g s . 8 5 -8 6 ) l a r e b e ld x a y d ig n id a d de B e a tr iz e s s o lo co m p arab le a la de A n tlg o n a de S o fo c le s , cuando s e e n f r e n to a l t i r a n o C reo n te p a ra j u s t i f i c a r s e d e l hecho de h a b e r lle v a d o a cabo e l r i t o f u n e r a r io de su herm ano P o lin ic e s . Desde que n a c io ha o id o l a s d i a t r i b a s que e l Cura a h o ra l e a d ju d ic a . " S i Dios lo com prende to d o re a lm e n te , s a b rx a p e rd o n a rlo to d o ta m b ie n ." El m a tiz dudoso de e s a co m p ren sio n , e s c l a r o . El C ura, como p o rta v o z de e s e D ios, que ca d a v ez l e daba m enos, l a condena e te m a m e n te . Ha q u e rid o v i v i r en l i b e r ta d con su herm ano, p e ro se l e en v iarA "a m o rir con e l en l a p r i s i o n . " Las p a la b r a s d e l S a c ris tA n son un s e n a la m ie n to 294 de que la s a c c io n e s , s i son m a la s, no deben c o n f e s a r s e ; a s x se d a v a lid e z a l a h ip o c r e s ia , m o stran d o f a l s o a r r e p e n t i - m ie n to . E s te mismo m a tiz se v e c la ra m e n te c o n s ta ta d o en e l momento en que e l C a rc e le ro , de r o d i l l a s a n te e l Cura, n ie g a que s a b ia de donde p ro c e d ia n l a s jo y a s . B e a tr iz , v i o l e n t a , le i n c r e p a : "Tu sa b e s l a v e rd a d , p e ro e r e s como to d o s ; la e s c o n d e s , t e a r r o d i l l a s , h a c e s como que c r e e s " ( I I I . p ag . 8 8 ). Con e s t a s p a la b r a s , estam o s o t r a v ez a n te l a re p u g n a n c ia que M ich el de G h eld ero d e m o stra b a c o n tr a la h ip o c re s x a de c i e r t o s " c r e y e n te s " que sim u la n a d o r a r , h ac en re z o s m ecdnicam ente s i n c r e e r l o s n i e n te n d e r lo s , p orque no se l e s h a sa b id o d i r i g i r . E l r e s u lt a d o de to d o e s to e s la p e r v e r s io n d e l a u t d n tic o s e n tim ie n to r e l i g i o s o , l a s jo y a s h an p asad o d e l C a rc e le ro a manos de la P ro s - t i t u t a . Al s e n t i r s e a lu d id o s e n form a d e s p e c tiv a p o r e l C ura, re a c c io n a n e n form a ir o n i c a y s a r c a s t i c a . C ura. (A lzando la s m a n o s.) iCon que s e r e s me e n f r e n t a s , D ios mxo! Lo ta£.s b a jo de la c r e a c io n . C a rc e le ro . (O fen d id o , se pone de p i e . ) £Por que me a c u s a n a m i? No te n g o l a c u lp a de s e r c a r c e le r o . . . (D e s p e c tiv o ) A lguna v ez f u i yo ta m b ie n a e s a i g l e s i a , a p re g u n - t a r l e a l Radre E tern o s i e s ta b a b ie n que yo f u e r a c a r c e le r o . Pero E l c a l l o . Puedo a s e g u r a r le s e n o r Cura que s e r 295 c a r c e l e r o no e s mds q u e una form a de e s t a r p r e s o . Y u s te d t r a s e s e u n ifo rm e n eg ro . . . C a lla , in s e n s a to . (S o b rep o n ie n d o se a l C u r a .) Es l a v e rd a d . . . Toda m i r a z a e s t d h ech a de c a r c e le r o s y h e lle g a d o a a b o r r e c e r l o s , p e ro u s te d e s e l que menos d e re c h o t i e n e a d e s p r e - c ia rm e , p o rq u e la s c d r c e le s y l a s i g l e - s i a s . . . (Con g ra n f i r m e z a .) Te he o rd en ad o que c a l l e s y me d ig a s donde e s td n e s a s jo y a s . . . (B u rIo n a ) Ya le d i j o que me l a s d io a m i. Me l a s d io como lim o sn a , ^sab e u s te d ? (Rxe i n s o l e n t e . ) l a lim o sn a es m i e s p e c i a lid a d . (F u era de s i . ) iC a lla ! iQue h i c i s t e con l a s jo y a s ? Las v e n d ! y me comprd una cama r e l u - c i e n t e . T ien e en la s c a b e c e ra s c u a tr o g ra n d e s e s f e r a s d o ra d a s , como e s a que s o s t ie n e e l I& dre E te m o e n t r e l a s m anos. (Rxe i n s o l e n t e . ) ( I I I . p a g s . 8 9 -9 0 ) Xas a n o ta c io n e s a n te s e x p u e s ta s no n e c e s i t a n c o m e n ta rio p o rq u e , la i r o n i a y e l sarcasm o c o n tr a e l Cura y lo q u e d l c o n s id e r a muy s a g ra d o , q u ed an p o r sx m ism as en c l a r a t e l a de j u i c i o . E l S a c r is td n , que v ie n e a s e r una e s p e c ie de a l t e r ego d e l C ura, l e s u g ie r e a e s t e que debe e x p l i c a r l e a l p u eb lo e l s u c e s o . M ie n tra s t a n t o , e l D iab lo perm anece j u n to C ura. C a rc e le ro . C ura. P r o s t i t u t a . C ura. P r o s t i t u t a . 296 a B e a tr iz . E l p u eb lo e s c u c h a , forrnando e l c o ro . O igam os: Beatriz. iYa ves hasta donde me has llevado? D ia b lo . (Con a r d o r . ) jHa lle g a d o e l momento d e c i s iv e ! E sto s hom bres s a b r^ n lo que h a s hecho y t e j u s t i f i c a r i m . Les h a s dem os- tr a d o que no h ay en e s a im agen, n ad a que p ueda i n f u n d i r l e s te m o r. V encer^n e l m ied o . Se s e n t i r d n u n id o s . Podr^n e n to n - c e s verm e y oirm e y p odr£ e n c a m in a rlo s a s u s a lv a c io n . C ura. (Desde e l a t r i o de l a i g l e s i a , a re n g a n d o a l p u e b lo .) Ha s u c e d id o en n u e s tr o p u e b lo , a lg o que h a hech o te m b la r e l tr o n o mismo d e l A ltis im o : a lg u ie n se h a a t r e v i d o a e n t r a r en e s t a i g l e s i a y h a t r a t a d o de r o b a r , in u tilm e n te , l a s jo y a s que e s ta b a n e n manos de l a s a g ra d a im agen. (E l p u eb lo s e mueve s o rp re n d id o , o t r a v ez con m o v i- m ie n to r ltm i c o y u n ifo rm e . ) Bsro a l mismo tiem p o se ha o p erad o e l mas m a r a v illo s o de lo s m il a g r o s : p o r e l c e n tr o de l a c u p u la de n u e s tr a i g l e s i a ha e n tra d o un a n g e l que v in o a a v is a rm e . (E s tu p o r en e l p u eb lo q u e v e a rro b a d o a l c i e l o . ) ( I I I . p ag . 9 2 ) La respuesta del Diablo a Beatriz va dirigida a exaltar el v a l o r d e su g e s to h e r o ic o , y a la v ez a m o s tra rs e a sx mismo como un Salvador del Hombre. Encontramos aqul un tr a s t r u e q u e de v a l o r e s : no e s e l Cura, r e p r e s e n ta n te de D ios en l a t i e r r a q u ie n s a lv a , s in o e l D ia b lo . E l Cura e s un f a r s a n t e , em baucador d e l p u eb lo ig n o r a n te , c r^ d u lo y sum iso, r e p r e s e n ta d o p o r un c o ro de a u to m a ta s que £ l m an eja como muhecos. 297 E l Cura c o n tin u a p o n ien d o en e v id e n c ia a B e a tr iz y le o rd e n a que s e a r r o d i l l e , p e ro £ s ta perm anece de p i e : B e a t r i z . C ura. B e a t r i z . C ura. D iab lo . ( A ltiv a ) No te n g o de q u e a r r e p e n tir m e . Q uiero h a b l a r l e s . No hay q u e e s c u c h a r la h i j o s m lo s. (E l p u eb lo h a c e un m ovim iento como s i a r r o j a r a a lg o a l a c a r a de B e a t r i z . ) He tornado e s a s jo y a s de l a s manos de Dios porque c r e l que eso e r a lo j u s t o . Muchos de u s te d e s habrA n p en sad o h a c e r lo . jVan a condenarm e ? i,Por quA ? i porq u e tu v e e l v a l o r de h a c e r lo que u s te d e s no h a n q u e rid o h a c e r ? Aun q u ed a n a h i jo y a s . Son n u e s t r a s . iC a lla , m a ld ita ! (M ovim iento d e l p u eb lo h a c ia e l C u r a .) Amigos, h erm anos. (S o b re e l a t r i o de la i g l e s i a . E l p u eb lo v u e lv e a v e r a l D ia b lo .) ^Ahora ya pueden verm e? (E l p u eb lo a s i e n t e con l a c a b e z a .) la s p a la - b r a s y e l s u f rim ie n to d e e s t a m uchacha han o brad o e l v e rd a d e ro m ila g r o . iU ste d e s ya pueden verm e! ^Q uien e s e s e hom bre? No lo co n o zco . (Al S a c r i s t a n . ) (Cae de r o d i l l a s a rro b a d o . ) Debe s e r e l A ngel que u s te d v i o . (E l Cura se a d e la n ta a l D iab lo , p e ro A ste lo d e tie n e con un g e s to e n A r g ic o .) ( I I I . pAgs. 9 4 -9 5 ) E l c a rA c te r d e B e a triz se a g i g a n ta : ya e s in d o m ab le, a g i t a - d o ra ; pues i n s t a a l p u eb lo a que se a p r o p ie d e l r e s t o de l a s jo y a s , p o rq u e e s de e l l o s . E sta s r e f l e x i o n e s han Cura, S a c ris tA n . 298 lo g rad o a b r i r lo s o jo s d e l p u eb lo que a h o ra s i puede v e r a l D iab lo . E l Cura ta m b ie n lo v e , p e ro p o r d i f e r e n t e ra z o n : 61 sie m p re h a e s ta d o se g u ro ; no ha te n id o m iedo. la p rim e ra v e z que lo s i n t i o fu e a l d a r s e c u e n ta de lo que e l p u eb lo s e r l a capaz d e h a c e r, a l e n t e r a r s e d e l ro b o de la s jo y a s . E l p u eb lo , e n cam bio, h a e s ta d o b a jo e l yugo de l a in s e g u rid a d y d e l m ied o ; a h o ra que lo h a p e rd id o , momen- tA neam ente, puede v e r l o . Hemos lle g a d o a l a c u lm in a c io n d ra m d tic a d e e s t a o b r a : e l d e b a te que e l D iab lo s o s tie n e con e l Cura y e n e l c u a l e l p u eb lo h a b la p o r p rim e ra v e z . A n u e s tr o j u i c i o , e s t e p a s a je e s d e g ran c o n te n id o : D ia b lo . (M ovim iento d e l p u e b lo h a c ia e l D iab lo cuando 6 s t e h a b la . ) E sta m u je r debe q u e d a r l i b r e a h o ra mismo. iM lre n la ! . . . e s td s o la . . . S o la como ca d a uno de u s t e d e s . S o la p o rq u e u s te d e s no q u is i e r o n u n ir s e a e l l a . C u ra. iDe r o d i l l a s p e c a d o re s l (E l p u e b lo se a r r o d i l l a . ) . . . S olo e l a r r e p e n tim ie n to puede s a l v a r l o s . D ia b lo . No h ay de qu6 a r r e p e n t i r s e . (E l p u e b lo se y e rg u e poco a poco m ie n tr a s e l D iab lo h a b l a . ) Es la voz de la j u s t i c i a l a que h a b la d e n tro de u s te d e s . (M ovim iento d e l p u e b lo o t r a vez h a c ia e l D ia b lo .) Por una vez h a b le n , hom bres de e s t e p u e b lo . Que su en e e l tim b re de e s a voz dorm ida d e n tro de s u s p ech o s. Se t r a t a de i r a h o ra a l a C ura. P u eb lo . Diab l o . R ie b lo . C ura. Ftieb l o . Diab l o . PUeb l o . C ura. P u eb lo . D ia b lo . P u eb lo . 299 c A rc e l, i r a l a i g l e s i a , a b r i r la s p u e r ta s de p a r e n p a r y d e j a r l i b r e s a to d o s lo s que h a n e s ta d o ah£ a p r is io n a d o s . Los m uros de e s t a i g l e s i a so n s o lid o s y f u e r t e s . ^S erxan c a p a c e s de e m b e s tir c o n tr a e l l o s ? (M ovim iento d e l p u eb lo h a c ia e l C u r a .) (Txm ido) No. (Con a l e g r x a . ) iHan h a b la d o ! Se o p ero e l segundo m ila g ro . (Al p u e b l o .) ^Q u ieren c o n d e n a r a e s t a m uchacha? ^ Q u ieren a c e p ta r l a i n j u s t i c i a e t e m a que p e sa s o b re e l l a ? (M ovim iento d e l p u e b lo h a c ia e l D ia b l o .) (Menos tx m id o . ) No. E s ta i g l e s i a e s l a s e g u rid a d , h i j o s m lo s. Lo sabem os b ie n . (M ovim iento h a c ia e l C ura. ) Sx. (Con e n tu s ia s m o . ) E l cam ino que s ig o e s a v e c e s A spero, p e ro e s e l u n ic o que puede l l e v a r a l a l i b e r t a d . ^No q u ie r e n h a c e r la p ru eb a ? (Con e n tu sia s m o m oviAndose h a c ia e l D i a b l o .) Sx. (A m enazador) Pobre de aquA l que se v e a a p r is io n a d o e n l a c A rc e l de su p ro p ia d uda. Esa c A rc e l e s mAs e s tr e c h a que to d a s la s de e s t a t i e r r a . i,No lo s a b e n ? (R esig n ad o , m oviendose h a c ia e l C u r a .) Sx. Lo que A l lla m a duda e s l a s a lv a c io n . U ste d e s serA n c a p a c e s de h a c e r aqux la s c o s a s mAs in c r e x b le s . (A luc in a d o ) Sx. 300 C ura. iY l a o t r a v id a ? ^No im p o rta n a d a ? iQuieren haliar al morir cerradas defini- tivamente las puertas de la esperanza? P u eb lo . (A tem o rizad o ) No. D ia b lo . ( V i t a l ) Lo u n ic o que im p o rta e s e s t a v i d a . P u eb lo . (Con e n tu s ia s m o .) S i. ( I I I . p a g s . 9 5 -9 7 ) Los tem as de l a l i b e r t a d , l a j u s t i c i a , l a r e b e l d l a , la duda, e l a r r e p e n tim ie n to y l a i n j u s t i c i a h an s id o t r a l d o s y lle v a d o s , en e s t e d e b a te de f u e r t e a c e n to r e t o r i c o , con i n u s i t a d a h a b ilid a d c o n v in c e n te . E l p u e b lo , como un p in - d u lo , o s c i l a d e uno a o t r o c o n t r in c a n te , a s in tie n d o o negando seg u n se m u e s tra l a m ayor o m enor f u e r z a lo g ic a de lo s arg u m en to s e s g rim id o s . A s is tim o s a una lu c h a a m u e rte e n t r e d o s c o n c e p to s a n ta g o n ic o s : e l de v i v i r a ta d o s a e s t a t i e r r a , con r e s i g n a t i o n , s o lo co n l a e s p e ra n z a de un mundo m e jo r e n e l m is a l i a , lo c u a l l l e v a a p a re ja d o e l l e n i t i v o de a l c a n z a r , m ie n tr a s v iv am o s, un mlnim o de s e g u rid a d c o n - se g u id o p o r e l a r r e p e n tim ie n to de h a b e m o s s a l t ado l a v a l l a de lo p r e e s t a b l e c i d o . E l Cura e s e l g u a rd ia n y m an ten e d o r de un q u ie tis m o que v a c o n tr a to d a r e b e l d l a . R e p re s e n ta a l a m is f u e r t e y v i e j a o r g a n iz a tio n p o l x t i c a que h ay a e x i s - t i d o : "Los m uros d e e s t a I g l e s i a son s o li d o s y f u e r t e s . ^ S e rla n c a p a c e s d e e m b e s tir c o n tr a e l l o s ? " P ara A l, l a 301 duda t r a e d o l o r : "P obre d e a q u e l que s e v e a a p r is io n a d o en l a c a r c e l de s u p ro p ia d u d a .1 1 El o tr o c o n c e p to e s o p u e s to a l que acabam os de c o m e n ta r: s i n l a duda no hay s a lv a c io n ; q u ie n duda lu c h a , s e r e b e l a y c o n s ig u e l a l i b e r t a d . l a e s p e ra n z a en o t r a v id a e s l a r e s ig n a c io n . Rara e l D iab lo , que e n c a rn a un c o n c e p to v i t a l p o s i t i v o como e l e t e m o r e b e ld e , "Lo u n ic o que im p o rta e s e s t a v i d a . '1 Los d os p e r - s o n a je s c o n t r a p u e s t o s : e l Cura y e l D ia b lo son a n t i t e t i c o s . E l p rim ero e s n e c r o f i l o y e l segundo b i o f i l o , con su c o r r e s - p o n d ie n te c o n n o ta c io n e x i s t e n c i a l i s t a . Ademds, lo s p e r s o - n a je s de e s t e "A uto" e s ta b le c e n d i f e r e n c i a de id e o lo g ra con lo s d e l d ram a tu rg o e s p a n o l, seg u n e l p ro p io a u t o r m ex ican o - g u a te m a lte c o : C ald er6 n d e l a B arca e n su s A utos S a c ra m e n ta le s t r a t a de d e m o s tra r que to d o s lo s p ro g re s o s o b te n id o s p o r la hum anidad so n o b ra de u n s e r s u p e r io r y p o r lo ta n t o d iv in o ; yo, p o r e l c o n t r a r i o , d e fie n d o la id e a de que to d o lo que e l hombre h a in v e n ta d o , to d o s lo s p ro g re s o s o b te n id o s en l a v id a d e l mundo so n d e b id o s a l a i n t e l i - g e n c ia , y to d o lo que se te n g a que l o g r a r s e rd c o n s e - g u id o u n ic a m e n te h a s ta donde l a v o lu n ta d humana pone su s l i m i t e s . ^ A sl, p u es, p o r b o ca d e l "D ia b lo " h a b la s u c r e a d o r . E n tr e v is t a p u b lic a d a p o r Armando G u erra, La h o ra de M dxico. o c tu b re 16, 1956, pag. 62. 302 E l t r i u n f o o b te n id o p o r e l D iab lo ha s id o e flm e ro . En m edio de l a e s p e c ta c io n p o p u la r veamos lo que s u c e d e : C ura. S a c r is t a n . Pueb lo . D ia b lo . B e a tr iz . Diab l o . Beatriz. Un e le m e n to d e l a n a t u r a le z a , e l v ie n to d e l N o rte , sim bo- l i z a e l m ied o . E l a l t e r ego d e l Cura, e l S a c r is t a n , s u e l t a l a f r a s e m £ g ic a : "Todo e s t o e s c a s tig o de D io s ." E l p u eb lo l a r e p i t e de r o d i l l a s . Los e s f u e r z o s d e l D iab lo se e s t r e - l l a n c o n tr a e l m iedo que h a v u e l t o a s o b re c o g e r a l p u e b lo , l a s p a la b r a s d e B e a tr iz lo e x p re s a n c la ra m e n te . E l Cura . . . V ienen a d ecirm e que l a s c o se c h a s se perder& n d e f in itiv a m e n te e s t e an o . No q u ed arii n i una s o la p la n ta e n e s to s cam - p o s. I a m is e r ia . . . La m is e r i a v a a a p o - d e r a r s e de e s t a t i e r r a . E l v ie n to d e l N o rte com ienza a s o p la r . iO igan! ( S u p e r s t ic io s o ) Todo e s t o e s c a s tig o de D io s. (De r o d i l l a s ) iC a s tig o de D ios! C a s tig o de D io s! (G rita n d o ) iNo e s v e rd a d ! No d e je n que e l m iedo se f i l t r e o t r a v e z p o r la p rim e ra r e n d i j a . jOiganm e! (E l p u e b lo a r r o d i - lla d o le v u e lv e l a e s p a ld a a l D ia b l o .) (Con g ra n t r i s t e z a . ) Ifa no t e v en , am igo mxo. ;M ie o ir £ n a l m enos! Tu im agen s e e s t £ b o rra n d o d e n tro de e l l o s m ism os. T ien e n m iedo. (Con a n g u s t i a . ) lQu& v a n a h a c e r de m l? . . . ( I I I . p d g s. 9 9 -1 0 0 ) 303 e n c u e n tra l a v ic tim s p r o p l c i a t o r i a : B e a t r i z . E s ta e s condenada a m u e rte , a m a rra d a . lu eg o e l Cura o b lig a a l p u eb lo a f l a g e l a r s e p a r a e x p ia r l a c u lp a p o r h a b e r o id o a l enem igo. Oigamos e l d id lo g o f i n a l de l a o b r a : D ia b lo . Lo (in ic o q u e lo g rd fu e s a c r i f i c a r t e a t i . iE ara e s o e s p ara lo (in ic o que he s e r v id o ! B e a t r i z . (Con v o z e n t r e c o r ta d a . ) No e s td s t r i s t e . Ahora com prendo que e l v e rd a d e ro b i e n e r e s tu . D ia b lo . (S o lla z a n d o ) He p e r d id o t a n ta s v e c e s e s t a b a t a l l a d e l a r e b e l d i a y cada v ez me sube e l l l a n t o a l pecho como s i fu e ra l a p r i - m era. E l v ie n to d e l N o rte moverd t u cu erp o , p o b re B e a tr iz , y g o lp e a rd e n l a v e n t a n a d e l a c e ld a d e l Hombre, q u e s ig u e p r i s i o n e r o . ( R a td tic o ) No v o lv e rd a l u - ch ar m d s. Nunca rads. B e a t r i z . (C asi s i n poder h a b l a r . ) s i . V o lv e rd s a lu c h a r . Fromdteme q u e lo h ard s p o r m l. Algun d l a s e c a n sa rd n d e c r e a r en e l v ie n to y s a b rd n q u e so lo e s im p o s ib le lo q u e e l l o s no q u ie r a n a lc a n z a r . . . D ia b lo . (B n p o te n te ) jYa no p u ed o h a c e r n a d a p o r t i ! (S e le v a n t a y s e a c e r c a a B e a tr iz y la llam a i n u t i l m e n t e . ) i B e a tr iz ! . . . (R ausa) (la s a c u d e con d e s e s p e r a c id n .) (De p r o n to re a c c io n a o t r a vez con e n e r g la . ) E std b i e n . . . S eg u ird lu ch an d o ; l i b r a r e de nuevo l a b a t a l l a , en o t r o lu g a r, e n o tr o tiem p o , y a lg d n d l a , td . m u erta y yo v iv o , serem os lo s v e n c e d o re s . (Abre lo s b ra z o s como s i f u e r a a com enzar e l v u e lo . E l teraa 304 m u s ic a l d e l Demonic su e n a a h o ra d ra m d tic o , m ezclad o con e l rum or d e l v i e n t o . ) ( I I I . p a g s . 1 03-104) E sto s p a s a je s f i n a l e s de l a o b ra so n d e un to n o conm ovedor y p o e tic o . E std n im pregnados de u n a p ro fu n d a d e lic a d e z a humana. E l D iab lo mismo e s muy hum ano: s u f r e , p e ro r e - a c c io n a a n te e l id e a lis m o de B e a t r i z : "A lgun d l a s e c a n - s a rd n de c r e e r en e l v i e n t o y s a b rd n que s o lo e s im p o s ib le lo que e l l o s no q u ie r a n a l c a n z a r ." A qul en co n tram o s c o n - firm ad o e l sim bolism o d e l ''v i e n t o ” como e l m ied o . Es c i e r t o que e l v ie n to d e l N o rte "m overd e l c u e rp o " de B ea t r i z , p e ro no su e s p l r i t u f u e r t e ; ta m b id n " g o lp e a rd en l a v e n ta n a de l a c e ld a d e l Hombre" como in v itd n d o lo a s a l i r de su p r i s i o n . Como horaenaje a l a m em oria de B e a tr iz , e l D iab lo s e g u ird lu ch an d o en o tr o s lu g a r e s , a tr a v d s d e l tiem p o . Al f i n a l , e l l o s se rd n " lo s v e n c e d o r e s ." Se nos a n to ja p e n s a r que e l D ia b lo , lo mismo que D ante, e n c o n tro a su B e a tr iz in s p i r a d o r a . Con d os e le m e n to s e x p r e s i o n i s t a s : " e l rum or d e l v ie n to " y "E l tem a m u s ic a l d e l D em onio," " e l v e rd a d e ro b ie n , " em prende e l v u e lo p a ra c e r a i r s e so b re e l Hombre de to d a s l a s l a t i t u d e s . A s! term inam os e l a n d l i s i s de e s t a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o , cuyos a lc a n c e s son u n i v e r s a l e s . Con la s dos o b r a s , E l h e c h ic e r o y la s tnanos de D ios. damos p o r te rm in a d o n u e s tr o s e x to c a p i t u l o : " R s r f i l e s C l ^ s i c o s .’1 Creemos que e l a n ^ l i s i s e i n t e r p r e t a c i o n de am bas, j u s t i f i c a n e l t l t u l o que l e heraos d ad o . La sem e- ja n z a de e s t r u c t u r a d e l a s dos e n c u a n to a l u s o d e l c o ro , con m at i c e s m o d em o s; l a b u sq u ed a de la i n t e r i o r i d a d d e l hom bre; e l s e n tid o t r ^ g i c o de l a v id a a n te e l p ro b lem a d e l B ien y e l M ai; lo s p e r s o n a je s c o n v e r tid o s e n slm b o lo s de id e a s a l e s t i l o c a ld e r o n ia n o y l a p r e s e n c ia d e un p e rs o n a je r e d e n to r de l a hum anidad, con s e n t i d o pagano, v ie n e n a c o n - j u g a r la s dos c o r r i e n t e s c l d s i c a s : l a e s p a n o la y l a g r ie g a . En c u a n to a l a a c c io n e x te r n a e i n t e r n a , lo s te m a s , la id e o lo g ia e x i s t e n c i a l i s t a y l a t^ c n i c a e x p r e s i o n i s t a , la s dos o b ra s ta m b ie n co n v e rg e n a d a r e l to n o d e * u n iv e r s a lid a d que e l a u t o r se h a p ro p u e s to . CAPITULO VII DOS ACTOS M Los f a n to c h e s " y " E l c r u c i f i c a d o " se e s t r e n a r o n ju n to con "Mea c u lp a " e l 17 de o c tu b re de 1958 e n l a C iudad de M exico, b a jo la d i r e c c i o n e sc A n ic a de G i l le s C h a n c rin , e x - d i r e c t o r d e l ThAAtre du Poche de P a r is , q u ie n f u e r a e l im - p u ls o r d e l a s p r i n c i p a l e s o b ra s de M ich el d e G h eld e ro d e . la s d o s p rira e ra s so n e l tenia de e s tu d io de e s t e c a p i t u l o ; la u lti m a serA e l o b je to d e l que le s ig u e a e s t e , e l o c ta v o . "L os f a n to c h e s ” y "E l c r u c i f i c a d o " s e i n s p i r a n e n m o ti- v o s f o l k l o r i c o s d e l a r e a l i d a d m e x ica n a: su p lA s tic a , su s r i t o s , su c o lo r mAs p ro fu n d o , co n e l p r o p o s ito de a h o n d a r en l a m A scara de lo p in to r e s c o y e x t r a e r la s e s e n c ia s t r a s - c e n d e n te s que se e sc o n d e n b a jo A s ta . E s ta s d o s p ie z a s de C a rlo s S o lo rz a n o , s e m e ja n te s e n s u f i n a l i d a d y en su s p ro - c e d im ie n to s v a n g u a r d is ta s so n , s i n em bargo, d i s t i n t a s en c u a n to a l a m anera d e l l e g a r a e s e f i n p r o p u e s to : a b r i m o s cam ino h a c ia o tr o s campos mucho mAs p ro fu n d o s y mAs r i c o s 306 307 e n s i g n i f i c a d o , que e l de l a m era m a n if e s ta c io n e x te r n a de l a c u l t u r a p o p u la r. l a s d o s o b ra s fu e ro n " e s c r i t a s e n d i s t i n t a s ip o c a s , " p e ro e s t i n u n id a s p o r e l d enom inador comun de u n a c r l t i c a s e v e r a , y a v e c e s d e s p ia d a d a , de una r e l i g i o n y d e un s is te m a de c r e e n c ia s que no lo g ra n d a r una s o lu c io n s a t i s - f a c t o r i a a lo s p ro b lem as humanos c o n fro n ta d o s e n l a v i d a : la a n g u s tia , e l tem o r y l a s e n s a c io n de v a c 10 que s i e n t e e l hom bre. S o lo rz a n o h a a c tu a d o co n l i b e r t a d maxima a l e s c r i - b i r e s t a s d os p ie z a s , so b re l a s c u a le s d e c la r a l a a f ir m a - c io n que a q u l c o p ia m o s: . . . e s t a s p ie z a s , e s c r i t a s en d i s t i n t a s ip o c a s , tie n e n como p r i n c i p a l o b je tiv o e l de i l u s t r a r u n a p re o c u p a c io n sie m p re c o n s ta n te p a ra m l; l a d e l v a c lo que h a l l a e l hombre de hoy a l b u s c a r l a s o lu c io n de to d a s su s dudas e n una d o c t r i n a que me p a re c e c ad a v ez m is i n e f i c a z y que re s p o n d e , a l a a n g u s tia r a c i o n a l , co n u n a i n v a r i a b l e y r i g i d a form a de e v a s io n : l a f e . ” Los f a n to c h e s " y "E l c r u c i f ic a d o " so n d os a c to s de v a l o r l i t e r a r i o , lle v a d o s a e s c e n a p o r C a rlo s S o lo rz a n o , co n un c o n v e n e im ie n to p le n o d e que s u id e o lo g ia v a a i n - q u i e t a r e l s e n t i r de l a m ayor p a r te de lo s e s p e c ta d o r e s . E s ta a c t i t u d , una v ez m is, in d ic a s u v a le n tx a d e e s c r i t o r . E htrevista personal, M ixico, D .F ., diciembre 20, 1966. 308 "Los fa n to c h e s " Obra en un a c to , s u b t i t u l a d a "Mimodrama p a r a M a rio n e- t a s , " e s t £ in s p ir a d a e n l a c ^ le b r e t r a d i c i o n p o p u la r m e x i- can a de l a "quema d e l j u d a s ." Nos p a re c e o p o rtu n o c o p ia r la c i t a t e x t u a l que e l a u t o r h a e s c r i t o p a ra a c l a r a c i o n a l l e c t o r e x t r a n je r o que no co n o zca e s t a co stu m b re p o p u la r : E s ta o b ra t i e n e s u o r ig e n en l a co stu m b re m ex ica n a de la "Quema d e l J u d a s ." E l s£bado de G lo r ia , consum ada la P a sio n de C r is to , e l p u e b lo da s a l i d a a su d e s e o de v e n - g an z a, to d o s lo s a n o s , quemando en l a s c a l l e s p u b lic a - m en te, unos m unecos g ig a n te s c o s hecho s en bambu y pa p e l p in ta d o a lo s que s e a t a una cad en a d e p e ta r d o s en l a s c o y u n tu ra s y a lo la r g o de to d o e l c u e rp o , c o n lo c u a l se c a s t i g a , sim b 6 lic a m e n te , a l t r a i d o r m£s g ra n d e de l a Hum anidad. Los m unecos han id o cam biando poco a poco y a d o p tan d o d i f e r e n t e s form as de hom bres y m u je re s que r e p r e s e n ta n a lo s p e r s o n a je s rads p o p u la re s d e l momento, e n l a p o l f t i c a , e l c in e m a to g ra fo , e t c . , p e ro s u b s i s t e n o tr o s t r a d i c i o n a - le s e n e l a r t e p o p u la r como e l D ia b lo y l a M u e rte .2 Argum ent o E l a u t o r se s i r v e de u n g ru p o d e " j u d a s , " m unecos de c a r to n h ech o s p a ra quem arse e n Semana S a n ta , f a b r i - cad o s p o r un v i e j o b a rb u d o : E l V ie jo que h a c e a lo s 2 C a rlo s S o lo rz a n o , "Los f a n t o c h e s ," e n T res a c to s (M exico, 1 9 5 9 ), p £ g s. 1 1 -1 2 . la s c i t a s p ro c e d e n te s d e e s t a o b ra y " E l c r u c i f ic a d o " s e r e f e r i r ^ n a l a e d i c i o n de E l U n ic o m io , 1959. 309 m unecos. En s u mundo c e rr a d o , e l c u a r to donde su f a b r i c a n t e lo s alm acen a, a c tu a n y d ia lo g a n : e l Joven t r a b a j a , e l V i e j i t o c u e n ta , l a M ujer ama, e l A r t i s t a su e n a , e l Cabezon p ie n s a y e l Ju d a s c a l l a . Todos se han v i s t o e l c a rtu c h o de p o lv o ra q u e lle v a n e n e l pecho, y l a s r a m if ic a c io n e s q u e, a modo de un s is te m a c i r c u l a t o r i o , l e s c o r r e n p o r e l tr o n c o y p o r lo s miem- b r o s . Conocen e s t a r u d im e n ta r ia an a to m ia , p e ro ig n o - ra n c u d l e s e l d e s tin o que le s e s p e r a . No sa b e n que v an a e s t a l l a r , quem ados en l a p la z a p u b lic a ; p o r lo t a n t o , arm o n izan u n as v e c e s y r i n e n o t r a s , s i n d a r le im p o rta n c ia a l tie m p o . E l V ie jo que lo s h a c e l l e g a y h a c e que su h i j a , una n in a v e s t i d a como una m u erte de a r t e p o p u la r, e l i j a a l muneco q u e mas l e g u s te p a ra l l e v a r l o a l s a c r i f i c i o . En e s t a o c a s io n r e s u l t o s e r e l J u d a s ; lo s demits c re e n que se lo han lle v a d o p a ra l i b e r a r l o , p ero uno de e l l o s , e l Cabez6n, v e que a q u £ l a r d e fu e ra d e l c u a rto en una e x p lo s io n c o n v u ls iv a . P a u la tin a m e n te , en e l anim o de lo s fa n to c h e s se v a h a c ie n d o la c l a r i d a d . C ontem plan l a s a l i d a no como u n a l i b e r a c i o n , s in o como un f i n a l . Comprenden que d e t r d s d e lo s m uros no e s td 310 l a v id a s in o c a b a lm e n te lo c o n t r a r i o ; to d o s h a n de s e g u i r l a misma s u e r t e . Con e l d e s c u b rim ie n to de l a e x i s t e n c i a de l a m u erte v a n a p a re c ie n d o l a s p re g u n ta s : £Por qu£ v iv e n ? £l& ra q u e v iv e n ? iP o r qu£ m ueren? i Por qud m ueren to d o s , b u en o s y m a lo s ? i,Por qud n a c e n , s i a l n a c e r t r a e n con e l l o s e l c a rtu c h o de p o lv o ra q u e h a b rd de e x te r m in a r - l o s ? Y e l V ie jo , e l que lo s ha hecho "a su im agen y s e m e ja n z a ,” no puede re s p o n d e r a n in g u n a de su s p r e g u n ta s : e s c ie g o , so rd o y mudo. Se r e b e la n e in t e n t a n im p e d ir que su c r e a d o r e n t r e d e nuevo con su h i j a . Pero to d o e s i n u t i l . Uno a uno v a n d e s f ila n d o y s a lie n d o e le g id o s p o r l a N in a, l a o b ra te rm in a cu an d o e s t a , d esp u d s de g i r a r , v e r t i g i - n o sam en te en e l e s c e n a r io enm edio de lo s g r i t o s de lo s m unecos que au n q uedan, " s e n a la a l l u n e t a r i o con dedo f irm e y am en azad o r." A n a lis is e I n t e r n r e t a c io n ” Los f a n to c h e s 1 ’ e s una o b ra q u e p la n te a e l p ro b lem a de la e x i s t e n c i a , de l a v id a y de l a m u e rte , t a l como lo v i e r a Camus e n e l "M ito de S i s i f o . ” La a n g u s tla m e ta f x s ic a , o r ig in a d a p o r e l a b s u rd o de la c o n d ic io n humana e s , en 311 l i n e a s g e n e r a le s , e l tem a d e e s t e a c t o . Que S o lo rz a n o ha h a b la m o strad o a t i s b o s de e s t e mismo s e n tim ie n to d e l a b s u rd o en l a s o b ra s e x i s t e n c i a l i s t a s que n o s o cu p aro n en e l c a p itu l o q u in to y s e x to , c ie r ta m e n te no puede n e g a r s e ; p e ro s i en a q u d lla s se a c e r c a a l c o n te n id o id e o lo g ic o cam usiano, ig u a lm e n te lo h a c e con r e s p e c to a l a t e c n i c a ; p u e s to que p r e s e n ta l a i r r a c i o n a l i d a d de l a c o n d ic io n hum ana, con un ra z o n a m ie n to a lta m e n te lu c id o y c o n s tr u id o a lr e d e d o r de una tram a lo g ic a y l i n e a l . A p e s a r de e l l o , l a m ezcla de e le m e n to s t e a t r a l e s y l a e x p e rim e n ta c io n en la t e c n i c a no d e ja n que s u o b ra c a ig a en e l m en saje o b v io que se e n c u e n tra en a lg u n a s de l a s o b ra s d e l t e a t r o cam u sian o . , En "Los fa n to c h e s " S o lo rz an o da un p aso g ig a n te s c o e n s u t r a y e c t o r i a que, cad a v ez m as, s e h a id o a le ja n d o de lo s e le m e n to s d e l dram a t r a d i c i o n a l p a ra a d e n tr a r s e de lle n o en lo s p ro c e d im ie n to s mas a c tu a l e s de e x p r e s io n , que e v id e n c ia n s u p re o c u p a c io n m a y o r: l a in c o m p a tib ilid a d e n tr e l a n a tu r a le z a humana o r i g i n a l y l a e x p e r ie n c ia h i s t o r i c a d e l hom bre. la p re o c u p a c io n d e l tem a d e l a b su rd o y e l a i r e e s q u e - m d tic o de lo s com ponentes e x te r n o s de e s t a p ie z a fu e lo que m o tiv a ra a F ran k D a u s te r, en una p o n e n c ia que s o s tu v o so b re 312 e l t e a t r o de S o lo rz a n o , a c o l o c a r lo , eq u iv o cad am en te, " E h tre lo s c u l tiv a d o r e s d e l lla m ad o t e a t r o d e l a b s u rd o ." Es d i f i c i l e n c a s i l l a r la o b ra d e un a u t o r como e l n u e s tr o , p e ro s i tu v ie ra m o s que c l a s i f i c a r l a , o p tarx am o s por o t r a te n d e n c ia d e l t e a t r o fra n c o s co n terap o r^n eo , ig u alm en te p reo cu p a d a p o r e l a b su rd o y l a in c e rtid u m b re de la c o n d i- c io n hum ana: . . . th e " p o e tic - a v a n t- g a r d e " t h e a t r e o f d r a m a tis ts l i k e M ich el de G h eld ero d e , Ja c q u e s A u d ib e r ti, G eorges N eveux, G eorges Schehadd . . . t o name o n ly some o f i t s m ost im p o r ta n t e x p o n e n ts . I h is i s a n ev en m ore d i f f i c u l t d iv id in g l i n e t o draw , f o r t h e two a p p ro a c h e s o v e rla p a good d e a l. The " p o e tic a v a n t- g a r d e " r e l i e s on f a n ta s y and dream r e a l i t y a s much a s th e T h e a tre o f th e A bsurd d o e s ; i t a l s o d is r e g a r d s su c h t r a d i t i o n a l axiom s a s t h a t o f th e b a s ic u n i t y and c o n s is te n c y o f e a c h c h a r a c te r o r t h e n eed f o r a p l o t . Yet b a s i c a l l y th e " p o e tic a v a n t- g a rd e " r e p r e s e n t s a d i f f e r e n t mood; i t i s more l y r i c a l , and f a r l e s s v i o l e n t and g r o te s q u e . Even more im p o rta n t i s i t s d i f f e r e n t a t t i t u d e to w ard la n g u a g e : th e " p o e tic a v a n t- g a r d e " r e l i e s to a f a r g r e a t e r e x t e n t on c o n s c io u s ly " p o e tic " sp e e c h ; i t a s p i r e s t o p la y s t h a t a r e in e f f e c t poems, im ages composed o f a r i c h web o f v e r b a l a s s o c i - a t i o n s . A lo la r g o de e s t e c a p i t u l o verem os a lg u n o s ele m e n to s, e n c o n te x to , de e s t a s dos o b ra s que nos im p u lsa n a a s o c i a r l a s 3 "E l t e a t r o v a n g u a r d is ta de C arlo s S o lo rz a n o ," M em oria d e l I)nd£cimo C q n g re so : "M ovim ientos l i t e r a r i o s de v a n g u a r- d i a en I b e r o a m e r ic a ," U n iv e rs id a d de T exas (A u stin , 1 9 6 3 ). 4 M a rtin E s s li n , The T h e a tre o f th e A bsurd (New Y ork, 1 9 6 1 ), p . x x i. 313 co n e l t e a t r o de l a " v a n g u a rd ia p o e t i c a ." "Los f a n to c h e s ” e s u n a p ie z a b ie n c o n s tr u ld a de d i a - lo g o a g i l y c o n c e p tu o s o , que p la n te a co n a c i e r t o dram A tico l a s in te r r o g a c io n e s s o b re e l e te r n o enigm a humano; e s to mismo hace que e x h a le c i e r t o a l i e n t o de p o e s la ; A sta f l o t a en e l am b ien te no s o lo p o r l a s p a la b r a s s in o a tra v A s de l a a tm o s fe ra de duda de alm as a to r m e n ta d a s : " e n l a duda e stA l a e s e n c ia de to d a p o e s l a . ” Desde e l s u b t i t u l o e n a d e la n te , "Mimodrama p a ra M a rio - n e t a s , ” p e rc a ta m o s lo s a t i s b o s g h e ld e ro n ia n o s que emanan de g e s t a o b ra . En e f e c t o , en m uchas de l a s o b ra s de e s t e a u t o r flam en co lo s p e r s o n a je s a c tu a n como fa n to c h e s en su s m o v im ien to s m ecA nicos. A n tes de e n t r a r e n e l c o m e n ta rio de lo s d ia lo g o s p a r t i c u l a r s , nos p a re c e im p r e s c in d ib le d e s c r i b i r l a a tm o s fe ra e n q u e se d e s e n v u e lv e e l a c to ; p a ra e l l o nos s e rv ire m o s de l a a n o ta c io n i n i c i a l d e l d e c o ra d o h e c h a p o r e l a u t o r : ^V ease l a p a g in a 149 de n u e s tr o e s tu d io . ^En l a a n t o lo g la co m p ilad a p o r G eorge H auger, M ich el de G h eld ero d e (New York, 1960), en co n tram o s la s " e n t r e - t i e n s d * O sten d e” que n o s r e v e la n mucho d e l d ram a tu rg o b e lg a . En e s t a e d ic io n (p a g in a 2 9 ) se n o ta que e l m a n u s c rito de ” I a s m u je re s a n te e l s e p u lc r o ” lle v a b a e l s u b t l t u l o : ”A P lay f o r M a r io n e tte s ." 314 Un alm acAn e n que s e g u ard an m unecos d e " c a r r iz o " y p a p e l p in ta d o a l e s t i l o p o p u la r. Se v e n p o r to d a s p a r te s f i - g u ra s g r o te s c a s y c o l o r i d a s . Una s o la p eq u en a v e n ta n a en lo a l t o d e uno de lo s m uros g ris A c e o s . Una pequena p u e r t a . Al c o r r e r s e e l t e l 6 n e stA l a e s c e n a e n penum bra, lu e g o e n t r a p o r l a v e n t a n i l l a tin ra y o de lu z q u e v a aum entando y e n to n c e s s e v e a lo s f a n to c h e s en p o s tu r a s r x g id a s q u e re c u e rd a n l a s d e l su e n o . A l h a c e r s e l a lu z t o t a l s e v a n in c o rp o ra n d o uno t r a s o tr o con m o v im ien to de pantom im a. E s te m ovim iento se a l te m a r A co n m o v im ien to s r e a l e s y o t r o s r ltr a ic o s seg u n l a o c a s i6 n . (pAg. 1 1 ) De l a c i t a a r r i b a re p ro d u c id a , p l e t 6 r i c a d e s u g e r e n c ia s , se e x tr a e n c i e r t o s m o tiv o s, m a tic e s y p ro c e d im ie n to s que in te g r a n l a o b ra : e n p rim e r l u g a r , e s in d ic a d o r e l rao tiv o de lo s m unecos, " a l e s t i l o p o p u la r ," a tra v A s de lo s c u a le s i r r a d i a n in c o n fu n d ib le m e n te c i e r t a s m a n if e s ta c io n e s d e l a r t e p o p u la r m ex ican o . Que "Los f a n to c h e s " h a n a c id o de e s o s Ju d a s que c o n s titu y e n uno d e lo s a s p e c to s con f r e - c u e n c ia mAs s e n s i b l e s de l a in c o m p a ra b le i n t u i c i 6 n a r t I s - t i c a in d lg e n a , ya h a quedado e x p u e s to en l a a c l a r a c i 6 n d e l a u t o r . Ia co n c ep c i6 n que t i e n e S o lo rz a n o d e l p e r s o n a je , l a N in a, e s to d a v la mAs d is t in tiv a m e n t e r e c o n o c i b l e : " R e p re s e n ts una ’m u e rte c a tr in a * " (pAg. 1 3 ). Nos r e c u e rd a l a s c r e a c io n e s f o l k l 6 r i c a s que s e m a n if ie s t a n d u r a n te e l D la de D ifu n to s y Dxa de Todos lo s S a n to s , lo c u a l i n s p i r a r a lo s g ra b a d o s irA n ic o s , t a n c o n o c id o s , d e l m ex ican o JosA G uada lu p e P o sad a. 315 En l a a l u s i o n h ech a a l a s " f i g u r a s g r o te s c a s y c o l o r i - d a s " s o b r e s a le n dos e le m e n to s : e l de l a c a r i c a t u r a e x p r e - s i o n i s t a , l a c u a l se n o ta , e n f a tic a m e n te , en l a d e fo rm a c io n d e l p e r s o n a je , e l C abezon: ” . . . Gran c a b e z a de c a la b a z a . . . a n d a r i n e s t a b l e a c a u sa d e l g ra n p eso de l a cab eza" (pag. 1 3 ). A la v e z , s e h a c e r e f e r e n d a a la gama d e c o l o r e s que o s te n ta n lo s f a n to c h e s y que s e v e rd n p ro y e c ta d o s e n e l fondo de lo s "m uros g r i s a c e o s ." E s te c o n tr a s te n o s da l a im p re s io n de que e s tu v ie ra m o s f r e n t e a una t r a n s - * * / 7 p o s ic io n e s c e n ic a d e l mundo p l a s t i c o de R ufino Tamayo. Dejemos l a p a la b r a a l p in t o r mismo q u e n os h a b la de l a "m agia d e l c o lo r " en e l p u eb lo m e x ic a n o : Tenemos, n a d ie lo d ude, un " s e n tim ie n to t r l g i c o d e l c o l o r . " . . . Los c o lo r e s t r i s t e s so n lo s de l a o p r e s io n . . . e l c o lo r d e l p o b re , p ro b a b le m e n te e l g r i s ; . . . y e l domingo se v i s t e de g a l lo , de lo r o , de pavo r e a l , c o n lo s c o lo r e s mas " c h i l l a n t e s , " p e d ra d a s a la r e t i n a e i n s u l t os c ro m ^ tic o s que e n to n a n con e l b a la z o , la m a ld i- c io n y e l e sc £ n d a lo .® E fe c tiv a m e n te , lo s "m uros g r is a c e o s " sim b o liz a n l a m o n o to n ia , l a o p r e s io n de lo s fa n to c h e s e n " e s t e mundo c e r r a d o " E ste p in t o r m exicano h iz o e l t e l o n de fondo de "L os f a n to c h e s " cuando fu e r e ^ r e s e n ta d a e n E a r ls , en 1963, e n e l F e s t i v a l d e l T e a tro d e l a s N a c io n e s. ^ E n tr e v is ta s o s te n id a p o r Jo s4 N a tiv id a d R o s a le s, "Tamayo: M agia d e l c o l o r de M e x ic o ," S iem pre, mayo 19, 1965, p£g. 15. 316 donde se d e se n v u e lv e l a a c c io n ; de ahx e l s e n tim ie n to de a n g u s tia : en g en d rad o p o r l a e s tr e c h e z f I s l e a y a n im ic a de su e x i s t e n c i a . Veamos e l d e s p lie g u e c ro m a tic o en lo s p e r s o n a je s ; a l mismo tiem po se n o ta r £ que e s t£ n tr a z a d o s a l a m anera e x - p r e s i o n i s t a que ig u a lm e n te ensam bla con lo s r e c u r s o s d e l a u to s a c ra m e n ta l: r e p r e s e n ta n a r q u e tip o s de l a hum anidad. E l J o v e n --R e p re s e n ta un a t l e t a con g ra n d e s m u scu lo s, l a c a ra ru b ic u n d a y e l a n d a r f a n f a r r o n . G randes ru e d a s r o j a s en l a s m e j i l l a s . . . E l V i e j i t o - - . . . r e p r e s e n ta un a n c ia n o jo ro b a d o , de c a ra p ic a r e s c a y a n d a r d e f e c tu o s o . P elo y b a rb a s h echos con p i e l de b o rre g o . l a M u je r--V e s tid o b ia n c o , e n e l que so n muy v i s i b l e s " lo s p ic o s " d e l bambu. Es " l a muneca d e l a r t e popu l a r . " Ojos muy g ra n d e s , enorm es p e s ta n a s y la s m e j i l l a s r o j a s . P elo r o j i z o que cae en c a s c a d a . E l A r tis ta - - R e p r e s e n ta un " jo v e n ro rrtcin tico ." I t a j e s a r a y a s , p a t i l l a s y b ig o te co n g ran d es p u n ta s y g ra n c o r b a ta . Una g o r r a n e g ra . E l C ab ezo n -- . . . Gran cab eza d e c a la b a z a . . . c a ra p in ta d a d e l mismo c o lo r . . . E l J u d a s --C a ra y v e s tid o v e r d e s con dos g ra n d e s s e r - p ie n te s en lo s b ra z o s , " la s s ie r p e s de l a m aldad, " en cuyas c a b e z a s c e n t e l l e a n lo s o jo s c o b r iz o s . El V iejo Que Hace Los M u n e co s--R ep re se n ta l a f ig u r a de un a n c ia n o co n h A b ito m onacal b ia n c o h a s ta e l s u e lo . G ran b a rb a y p e lu c a la rg a h e c h a de f i b r a b la n c a . l a N in a --R e p re s e n ta una "m u e rte c a t r i n a , " v e s t id o de n in a , b ia n c o co n v o la n te s y e n c a je s . G o rra, m edias 317 y z a p a t i t o s b la n c o s . M ascara d e l a "M uerte so n - r i e n t e . " (p ^g s. 1 2 -1 3 ) En la s d e s c r ip c io n e s de c ad a uno de lo s ocho p e r s o n a je s c i t a d o s , e l u n ic o en que no s e h ace a l u s i o n a l c o l o r e s e l d e l V i e j i t o ; s i n em bargo, e s t e t i e n e p r e f e r e n c i a p o r lo s c o lo r e s ta m b ie n , porque acu m u la, a v a r ic io s a m e n te , lo s r e s t o s d e lo s p a p e le s co n que e l V ie jo lo s f a b r i c 6. For u ltim o , e n e l d e c o ra d o observam os una v ez mas e l r e c u r s o e x p r e s i o n i s ta d e l " ra y o de lu z " que v is lu m b ra la "penum bra" d e l a e s c e n a , dandonos l a s e n s a c io n de i r r e a l i - d ad , lo c u a l q u e d a ra r e f o r z a d o con e l m o v im ien to m ecAnico "de p antom im a." A l a b r i r s e e l dram a, in m e d ia ta m e n te , se ponen de r e l i e v e lo s ra s g o s que d e f in e n g e n e ric a m e n te a cad a uno de lo s p a r t i c i p a n t e s ; e s to se n o ta en lo s i g u i e n t e : Jo v e n . No hay que p e r d e r e l tie m p o . A t r a b a j a r . (Se s i e n t a y s e a p o d e ra d e un tam b o r. Con e s t e ta m b o r, a v e c e s so n o ro , a v e c e s so rd o e x p re sa rA e l l a t i d o d e l c o ra z o n y l a n a t u - r a le z a d e s u s e m o c io n e s .) (pag- 14) E s ta v i s i o n e x p r e s i o n i s t a que nos o f r e c e S o lo rzan o d e l Jo v en , n o s h ac e d arn o s c u e n ta que A ste e s una e n c a rn a c io n d e l hombre de n u e s tr a e p o c a : e l a u to m a ta , e l hombre e n a - je n a d o . E najenado en e l s e n tid o de q u e su s a c c io n e s y su s p ro p ia s f u e r z a s se h an c o n v e rtid o en a lg o a je n o , que ya 318 no l e p e r te n e c e ; se le v a n ta n p o r encim a de ^1 y e n su c o n tr a , y lo dom inan a n te s de s e r dom inadas p o r 6 1 . Las p a la b r a s d e e s t e p e rs o n a je a tr a v 6 s de to d a l a o b ra , nos h ac en a tr e v e r n o s a t a l g e n e r a liz a c i o n ; e s c u c h 6 m o s la s : " ( B r u ta l ) No te n g o tiem p o p a ra p e n s a r en e s o . Tengo que t r a b a j a r . (V uelve a su lu g a r y s ig u e e l g o lp e te o s i l e n - c io s o ) " (p ag . 1 8 ). Es m as, cuando l a K u je r se q u e ja de l a m o n o to n ia, e l Jo v en re s p o n d e : "Lo m onotono e s l a f e l i c i d a d " (pag. 2 0 ). A l su m irse en e l e n g ra n a je de l a r u t i n a , c r e e e s c a p a rs e de lo s c o n f l i c t o s , l a s d u d a s; no te n d r 6 que to m ar d e c is io n e s ; n u n ca se e n c o n tr a r 6 s o lo c o n s ig o mismo, pues e s t6 siem p re ocupado, tr a b a ja n d o . Con "Los fa n to c h e s " estam o s a n te un dram a de p le n o s i g l o v e i n t e . Al a l e j a r s e e l hom bre d e l mundo m e d ie v a l que p rese n cia m o s e n E l h e c h ic e r o y l a s r e s t r i c c i o n e s g e o g r d f i- c a s e h i s t o r i c a s de "Dona B e a tr iz " ; a l l i b e r a r s e de la a u to r id a d de una I g l e s i a t o t a l i t a r i a que dom inaba en e l p u eb lo d e Las manos de D ios y d e l s is te m a d i c t a t o r i a l d e l p o l i t i c o en " l a m u e rte h iz o l a lu z " p a r e c ie r a que se e n - cam in ara l a hum anidad h a c ia e l lo g ro f i n a l de s u s mas a n h e la d o s su en o s y v i s i o n e s , e n e l p r e s e n te s i g l o . No creem os que au n se haya lle g a d o a e s a m eta; l a a n g u s tia 319 s ig u e co b ran d o v ig e n c ia . "Los f a n to c h e s " v ie n e a m ostrar-* nos que e l hombre m oderno c o n tin u e d esam parado a n te la s fu e r z a s m e ta f ls i c a s que siem p re l e h a n ac o sa d o , y p o r a n a - d id u r a , a n te lo s p o d e re s econom icos y s o c i a l e s que £ l mismo ha c r e a d o : e s to u ltim o se v io en e l c a s o d e l Jo v en , dom i- nado p o r l a r u t i n a i n d u s t r i a l ; ig u a lm e n te se n o ta r y en o t r o p e r s o n a je , e l V i e j i t o , que se empena e n acu m u la r p a p e le s de c o l o r e s , que p a ra 6 l "so n muy v a l i o s o s " (p ag . 1 7 ). E sto s s im b o liz a n e l a f a n de lo m a t e r i a l ; e l V i e j i t o no n e c e s i t a t e n e r c o n c ie n c ia de s i m ismo, pues l a t a r e a de c o n su m ir le a b s o rb e c o n s ta n te m e n te : e s o tr o que h a c a ld o en l a e n a je n a c io n que a p a re n ta m e n te l i b e r a a l hom bre de su a n g u s tia . Un c r i t e r i o h i s t o r i c o de l a o b ra e n t e r a , h a l l a r l a e l sltn b o lo de n u e s tr a 6 p o ca, en l a que n os en co n tram o s am ena- zad o s to d o s p o r bombas a to m ic a s ya c a s i de f a b r ic a c io n c a s e r a , p o r " d io s e s p o l i t i c o s " q u e, como l a N ina de e s t a o b ra , c o n tr o la n n u e s tr o d e s tin e y pueden h a c e m o s e s t a l l a r cuando menos pensem os. C ontinuem os v ie n d o lo s demds p e r s o n a je s . En l a M ujer tenem os e l i n s t i n t o de m a te rn id a d , l a p ro y e c c io n in m o rta l en e l tiem p o , que se n o ta en la p r e f e r e n c i a que m u e stra 320 h a c ia e l Jo v e n : 1 1 (De p ro n to con f r e n e s i , a l J o v e n .) Ayu- dame t u a v i v i r e n a lg o , que quede d e sp u e s de que yo a r d a p a ra sie m p re . Dame un b e s o " (p ag . 2 6 ) . Mas t a r d e , le d ic e a l V ie jo B arb u d o : "Dame un pequeno fa n to c h e con una pequena bomba n ueva" (p ag . 2 8 ). E l V i e j i t o , a p e s a r de t e n e r una m ania m a t e r i a l i s t a , se m u e s tra muy s a b io y p o s i t i v o en l a s ig u i e n t e a f ir m a c io n : . . . p ie n s o que ya e s b a s t a n t e herm oso s e n t i r e l p eso de e s t e e n v o lto r io n eg ro en e l c e n tr o d e l cu e rp o y s a b e r que e so l e d a s e n tid o a n u e s tr a p r e s e n c ia en e s t e lu g a r . . . c re o que e n e l fondo h ay que d a r g r a c i a s a e s e v i e j o que nos ha p u e s to a q u i . . . pues hemos v iv id o , hemos e s ta d o h a c i£ n d o n o s com pania . . . (p ag , 2 6 ) " E s te e n v o lto r i o n e g ro en e l c e n tr o d e l c u e rp o " v ie n e a s e r una g lo s a r e m in is c e n te d e l p e n s a r d e l h e c h ic e ro , M e rlin , p e ro " h a c e rs e com pania" no b a s ta ; se n e c e s i t a c r e a r una s o c ie d a d en l a c u a l lo s hom bres e s t£ n u n id o s p o r v in c u lo s de am or, en l a c u a l e s t£ n a r r a ig a d o s p o r la z o s f r a t e r n a l e s y s o l i d a r i o s a n t e s que p o r a ta d u r a s de s a n g re y s u e lo . E l J u d a s , que s im b o liz a a l t r a i d o r m&s g ra n d e de l a Humanidad "sie m p re e s ta rA d e e s p a ld a s a l p u b lic o " y e x p r e - s a r£ gem idos " a n g u s tio s o s y c o n to rs io n a d o s " (p£g. 1 7 ). Creemos n o t a r en e s to e l s e n tid o de c u lp a , e l rem o rd im ien to que l e recom e l a c o n c ie n c ia y l e in h ib e l a v o lu n ta d ; de a h l que s e d o b le g u e p o r la a u t o t o r t u r a . 321 A1 e n t r a r en e s c e n a e l V ie jo B arbudo, lle v a d o de l a mano p o r l a N ina, " lo s fa n to c h e s q u ed an e s t d t i c o s en a c t i - tu d de o f r e c e r s e " (p£g. 2 1 ). Observem os lo q u e a c o n te c e : N ina. Me g u s ta n e s t o s fa n to c h e s . . . S i no f u e r a p o r e l l o s iQud h a r l a y o ? l a lu z no e s buena a q u i . . . Pero no im p o rta . lo s e s c o jo a l a z a r . (Se p a se a d e l a n te d e lo s f a n t o c h e s . De p ro n to en m edio de u n a r i s a lo c a se pone a g i r a r y a g i r a r y en e l lu g a r donde su sp en d e s u g i r o s e h a la . . . ) (p a g s. 2 1 -2 2 ) En e s t a o c a s io n r e s u l t o s e r e l Ju d a s; lo s o t r o s munecos se s ie n te n d e fra u d a d o s p o rq u e no h an s id o e s c o g id o s ; c re e n que lo s que s a le n v a n h a c ia a lg o m e jo r: " l a l i b e r t a d . " El Cabezon, e l i n t e l e c t u a l - - q u e a lo la r g o d e l dram a se h a id o h a c ie n d o in te r r o g a c io n e s y c o n j e tu r a s co n l a s c u a le s i n - t e n t a e x p l ic a r s e e l s e n tid o de l a e x i s t e n c i a - - l o g r a v e r , p o r la v e n ta n a , e l v i o l e n t o f i n d e l Ju d as y se lo c u e n ta a lo s demas en e l s ig u i e n te d i a l o g o : Cabezon. l a N ina . . . a c e rc o l a c o sa e n c e n d id a a l pecho . . . a l c a r tu c h o . (Todos se lle v a n la mano a l p e c h o .) Y de p ro n to . . . h iz o una lu z m£s f u e r t e que l a lu z d e l d ia . . . lu e g o una s a c u d id a v i o l e n t a . . . Todos. ;,Y d e sp u ^ s ? Cabezon. (H undiendo l a c a r a e n t r e l a s m a n o s.) Nada . . . Ju d as . . . Ya no e r a n ad a . . . Jo v en . i,Como? . . . S i e r a Ju d a s e r a a lg o . . . 322 A r t i s t a . E ra Ju d as y e r a a l a v e z o t r a co sa . . . M ujer. 0 d e jo de s e r Judas y s e c o n v i r ti o e n a lg o d i f e r e n t e . Cabezon. No . . . No e r a n ad a, ^Me oyen? Nada, p o lv o , c e n iz a s . . . n ad a . . . Jo v en . Bero e n to n c e s . . . ^Eso e s lo que l e s p asa a lo s que se v an ? M ujer. Y e s o . . . nada . . . ^Que e s ? Cabezon. Yo lo v i . (Con d e s e s p e r a c i o n .) N ada. A r t i s t a . A hora re c u e rd o . En e l c a jo n d e l p o lv o n e g ro d e c x a : p o lv o ra . . . e x p lo s iv o . . . B e lig ro de m u e rte . M ujer. (Con e s t u p o r . ) M uerte £es e so ? . . . £S er n a d a ? Cabezon. No lo coraprendo. Lo v i y no puedo com pren- d e r lo , con e s t a c a b e z a t a n g ran d e s o b re lo s hom bros. V i e j i t o . ( I n d i f e r e n t e ) Bah. T o n te rx a s . Voy a c o n - t a r m is p a p e le s . (Se s i e n t a a c o n t a r . ) Jo v en . No t e s ir v ir A n de n a d a . EstAn h e c h o s con e l mismo m a te r ia l que n o s o tr o s . E l dxa menos pensado . . . pum . . . a l a i r e , a l v i e n t o . (p a g s. 2 3 -2 4 ) l a s im p lic a c io n e s m e ta f x s ic a s que p a l p i t a n en e l t r o z o a n t e r i o r desem bocan e n e l a n g u s tio s o M s e n tim ie n to t r a g i c o de l a v i d a " : to d o lo m a t e r i a l estA co n d en ad o a d e s a p a r e c e r . Y e l hom bre, in s e g u ro d e su s u p e rv iv e n c ia mAs a l i a de la m u e rte , se e s p a n ta a n te l a id e a de l a N ada. 323 lo s fa n to c h e s t r a t a n d e r a c i o n a l i z a r l a " m u e rte 1 1 de Ju d as y q u ie r e n v e r a lg u n a j u s t i c i a e n e l l o , que e l e le g ld o debe p a g a r una c u lp a : Cabezon. . . . Eensem os. A Ju d a s le s u c e d io . . . eso por que e r a inalo . . . e r a t r a i d o r . . . Jo v en . E n to n ces e l V ie jo e s bueno. A r t i s t a . ' LY s i no e s a s i ? lY s i v ie n e p o r c u a l- q u ie r a de n o s o tr o s y nos h ace a r d e r en e l mismo fu eg o que a J u d a s ? M u jer. C o lla te . (Con t r i s t e z a . ) E n to n ces l a v id a a q u i no t e n d r i a s e n tid o . . . A r t i s t a . ( I n te n s o ) S e r la . . . La d e s e s p e ra c io n . (pig. 25) T ris te ra e n te , lle g a n a l a c o n c lu s io n "a b su rd a " de que tam - b ie n e l in o c e n te e s condenado. A lgunos de lo s p o b re s f a n to c h e s i n te n ta n e n c o n tr a r una s e g u rid a d c o n tra l a N in a : la M ujer, en l a u n io n con e l Jo v en , e l c u a l se r e s i g n s , "No h ay d e f e n s e ." E l Cabezon r e s p o n d e : "Es n e c e s a r io i n - v e n ta r u na" (p£g. 2 6 ). El hotnbre, h is to r ic a m e n te , siem pre h a in te n ta d o " in v e n ta r d e f e n s e s " que lo e scu d en de la m u erte o s i no, a lg o que a l menos l a s u b lim ic e en c o n c e p to s p a r a d i s l a c o s : la c i e n c i a , la f i l o s o f l a , la r e l i g i o n . E l A r t i s t a , en c o n t r a s te co n e l Cabezon p e n s a d o r, se da c u e n ta que l a ra z o n e s im p o te n te p a ra e x p l i c a r lo i n e x p lic a b le : "No . . . A hora s£ que to d a s la s e s p e r a s conducen 324 a l a m u e rte . No hay d e fe n s a " (p ^g . 2 7 ) . A l o i r de nuevo la r i s a de l a N ina, e l Cabezon t e s t a r u d o , m an d a: "Todos c o n tra l a p u e r ta . E l p eso de c in c o c u e rp o s e s m ayor que e l de d o s . F l s i c a p u ra " (p£g. 2 7 ). Ha s id o to d o i n u t i l , e n tr a n e l V ie jo y l a N in a: " (B u rIo n a ) No me q u e r ia n d e j a r e n t r a r . (R ie )" (p£g. 2 8 ) . Veamos e l d iA lo g o que se e n - t a b l a e n t r e £ s t a y a q u e l l o s : E res c r u e l . . . . Soy como so y . H i p a d re e s re s p o n s a b le de como soy. . . . iP o r qu£ n os h a c e s e s t o ? i,Con qu£ d e re c h o ? ( D iv e r tid a ) ^D erecho? No conozco e s a p a la b r a . . . No com prendo como pudo e n t r a r . Eso e s c o n tr a to d a s l a s le y e s de la c i e n c i a . . . . Hoy no e le g irA a l a z a r . Hoy vendrA a lg u ie n que me g u s te . iQ u ie n ? (Los v e con s o n r is a c r u e l , m ie n tra s lo s f a n to c h e s e n a c t i t u d de m iedo r e t r o c e d e n .) Tu. (S e n a la a l a r t i s t a . ) No, no i r £ . (R i^ n d o se) Se n ie g a a i r . Conmigo t u no pu ed es n a d a . iN o? A r t i s t a . N in a. A r t i s t a . N in a. C abezon. N in a. T odos. N in a. A r t i s t a . N in a. A r t i s t a . N in a. 325 A r t i s t a . No . . . yo hago que s e a lo que no e s , que e l tiem p o no t r a n s c u r r a , que e l r o s a sea v i o l e t a , q u e e l sueno se a v e rd a d , que la v id a no te r m in e . N in a. (Con a s o m b ro .) jEstA s lo c o ! A r t i s t a . Si. . . . p e ro no puedes hacerm e n a d a . Yo t e ig n o ro a t i , te n g o e l p o d er de o l v i d a r t e . . . de m a ta r te con un p e n sa m ie n to . N ina. Voy a a c e r c a r a t i una llam a y to d o s e l l o s v o la rA n c o n tig o p o r e l a i r e . , . M u jer. No, m i pequeno. Jo v en . (Se a d e la n t a y se e n c a ra co n e l a r t i s t a . ) No . . . No t i e n e s d e re c h o . Es t u m u e rte . Solo tu y a . A r t i s t a . (Con d e s e s p e r a n z a .) Ya sab x a yo que me d e ja r x a n s o lo . . . en e l u ltim o momento . . . (p a g s. 2 8 -3 0 ) E l c o p io s o p a s a je q u e rep ro d u cim o s aqux n o s e s dem os- t r a t i v o de v a r i a s c o s a s : e n p rim e r lu g a r d ra m a tiz a e l p a tA tic o desam paro d e l Hombre a n te l a m u e rte ; l a s in ra z 6 n e i n j u s t i c i a de l a m ism a; pone de r e a l c e e l c o n c e p to que tenxam os d e l A r t i s t a . Con l a ta u m a tu rg ia de su a r t e , c r e e e v a d ir s e d e l p o d er d e l a m u e rte , lo c u a l lo g r a , h a s ta c i e r t o p u n to , s i su o b ra e s d u ra d e ra ; p e ro su p e rs o n a e s m o r ta l. P or A ltim o , que l a m u e rte e s un hecho i n t r a n s - f e r i b l e , un cam ino s o l i t a r i o , e n e l c u a l n a d ie q u ie r e acom - p a n a m o s . 326 la e s t i r p e de e s t e dram a s e rem o n ta a l a c l a s i c a Danza d e l a m u e rte : a l a v e z , l a o b ra e n t e r a d e s p id e u n a i r e que l a c o lo c a ju n to a l a u to , u n iv e rs a lm e n te c o n o c id o , de C a ld e ro n de l a B a rc a : El g ra n t e a t r o d e l mundo. Las dos o b ra s e s td n c o n c e b id a s s o b re l a misma id e a b ^ s ic a de que la v id a humana e s una inm ensa com edia, e n la q u e to d o s lo s hom bres son lo s r e p r e s e n t a n t e s . D ios e s e l a u t o r que h a c re a d o a lo s p e r s o n a je s , y l e s impone una le y a l a que han d e s o m e te rse d u r a n te su e x i s t e n c i a : la m u e rte . En to m o , p u e s , a una id e a g e n e ra liz a d x s im a y que d e f i n i e - ro n c la ra m e n te lo s e s to ic o s -- s o m o s m unecos que a c tu a n en la v id a - - c o n s t r u y e C ald ero n y a h o ra S o lo rz a n o , una o b ra de u n a e x trem a s e n c i l l e z fo rm a l, p e ro de riq u x s im a y co m p leja s u b s ta n c ia . En e l a u to de C a ld e ro n l a id e a c e n t r a l , p ro c e d e n te de S eneca, s e une a una ac u m u la cio n de m o tiv o s t e o lo g ic o s ; S o lo rz a n o pone de r e a l c e lo s m e ta f x s ic o s . Ademas, e n c u a n to a lo s p e r s o n a je s mas a b s t r a c t o s —como e l A u to r, e l Mundo, l a D is c re c io n , e t c .- - C a l d e r o n o p to p o r una s e r i e de p e r s o n a je s s i g n i f i c a t i v o s p a ra e l p en sam ie n to de s u ^ p o c a : e l Key, e l L ab rad o r y e l P o b re. S o lo rz a n o ig u a lm e n te ha e le g id o a r q u e tip o s que s e a v ie n e n co n l a c o n c e p c io n que 327 nos hacem os d e l mundo co n tem p o rd n eo : e l p e n s a d o r, e l a r t i s t a , e t c . En muchos de lo s a u to s d e l t e a t r o c l d s i c o e s p a n o l, a s x como e n la s M o r a lite s f r a n c e s a s , se tra m a n p r e te x to s p a ra r e u n i r en a lg u n lu g a r a c i e r t o s p e r s o n a je s g e n d ric o s de to d a l a e s p e c ie hum ana, p a ra p o n e rlo s en j u i c i o f r e n t e a l a M uerte o D io s. Itero e n muchos de e s to s c a s o s , cuando e s td n a p u n to de c o n d e n a rse to d o s , a p a re c e un d eu s ex m achina que lo s s a l v a : a s x o c u rre en e l A uto d a B arca d a G lo ria de G il V ic e n te en e l c u a l a p a re c e C r is to , con a tu e n d o de r e s u c ita d o , y red im e de l a M uerte a lo s v i a j e r o s de la b a r c a . En "Los f a n to c h e s " de C a rlo s S o lo rz an o no hay deus ex m achina que lo s r e s c a t e d e l p o d er de l a m u e rte , s o lo un d eu s c ie g o , so rd o y m udo: e l hombre te n d rd que c o n f r o n ta r s e con su d e s tin o . Veamos, en l a s ig u i e n t e e s c e n a , l a s q u e ja s s i g n i f i c a - t i v a s que lo s f a n to c h e s le p r e s e n ta n a su c r e a d o r : (E l v i e j o b arb u d o se h a s e n ta d o m ie n tr a s t a n t o , de e s p a ld a s a lo s f a n to c h e s . . . ) (Se oye o tr o v io l e n t o e s t a i l i d o que lo s p a r a l i z a . ) Cabezon. (Se a c e r c a a l v i e j o b arb u d o con a i r e de p e d i r una e x p l i c a c i o n . ) £Bor q u e h aces e s t o ? . . . No se s i lo que t e p ro p o n es e s bueno o m alo . . . Bansd que esperabam os aqux a lg o lu m in o so , l e habxam os llam ad o l i b e r - t a d . . . d esd e que n os h a c e s , pones d e n tro 328 de n o s o tr o s , como c o n d ic io n p a ra v i v i r , l a bomba misma que h a d e a n iq u ila r n o s . . . ^P or qu£ e n to n c e s no n os h a c e s f e l i c e s ? . . . lO p o r qu£ no h a c e s que l a d e s tr u c c io n sea l a f e l i c i d a d a l mismo tie m p o ? C o n te s ts . (E l v i e j o c o n tin u a d e e s p a ld a s . E l Cabe z o n s e d i r i g e a l a m u j e r . ) H ^ b la le t u . M u jer. . . . C re l q u e n u e s tr a t a r e a e r a la de s e r f e l i c e s y me g u s ta b a to d o y v e l a e n n u e s - t r o s c o lo r e s l a m£s v a r ia d a c o le c c io n de h e rm o s u ra s . Nunca me p reo cu p e p o r com pren- d e r p e ro a h o ra , me h a s dado un pequeno muneco n u ev o y lo q u ie r o . £Por qu£ te n g o que q u e r e r lo que no com prendo? i Por qu£ no h a b la s ? ^E res mudo ademl.s de s e r so rd o y c ie g o ? H ab la. ( L lo ra ) (E l v i e j o c a l l a . ) V i e j i t o . D^jame h a b l a r l e . . . £Por qu£ p e r m i t i s t e que e s a n in a se l l e v a r a a l a r t i s t a , que e r a jo v e n , y no a m l que t a n t o le h e p e d id o que me l l e v e ? He v i s t o m o r ir a muchos jo v e n e s y sie m p re me h a ca u sad o h o r r o r . Pon una n ueva m edida a t u m i n i s t e r i o , un poccf de lo g ic a . . . Jo v en . No c o n t e s t s . ^No sa b e h a b l a r ? V i e j i t o . A caso n u e s tr o e r r o r e s t d e n e s p e r a r de £ l u n a r e s p u e s ta . M u jer. P ero e n to n c e s £qu£ h ay que h a c e r p a ra que nos o ig a ? El duerm e p e ro h a d e ja d o a e s a n in a lo c a con l i b e r t a d p a ra e l e g i r . E lla e s l a u n ic a que e s l i b r e , Todos n o s o tro s a ta d o s de p ie s y manos con e s t a s t e r r i b l e s c u e rd a s y e l l a l i b r e y d e s e n f re n a d a . (Al v i e j o g r itA n d o le .) ^Es £ sa l a u n ic a l i b e r t a d que h as s id o cap az de c r e a r ? (Se oye f u e r a de nuevo l a n i n a . ) (p £ g s. 3 0 -3 2 ) De la u ltim a e s c e n a de l a o b ra hemos e s c o g id o lo s p a s a je s m£s e x p r e s iv o s , que p o r s i mismos so n r e v e la d o r e s 329 de l a d e r r e l i c c i o n d e l hombre contem por^neo e l c u a l se ve n a v e g a r h a c ia la Nada, s i n a s id e r o a lg u n o . Las p a la b r a s d e l V i e j i t o nos r e c u e r d a n la p re o c u p a c io n de A lb e r t Camus s o b re e l s u frim ie n to y l a m uerte de lo s in o c e n te s . T al es e l e x tre m o mas p a r a d o jic o d e l p ro b le m s d e l m al e n e l mundo. 2 ,Puede te n e r s e n tid o u n a c re a c io n e n que lo s in o c e n te s se an t o r t u r a d o s ? E l ab surdo dom ina l a escen a d e s d e e l p rim e r momento en que se d e s c o rre e l t e l o n y vem os a lo s f a n to c h e s a b s o r- t o s e n su s a s u n to s r i d l c u l o s . E l A r t i s t a e s t£ o cu p a d o : "Cam biando e s ta s r a y a s c o lo r de r o s a , que e l v i e j o me ha p in ta d o , p o r o tr a s c o l o r de v i o l e t a . " la M ujer l e p re g u n ta que s i no h a c ia lo mismo a y e r, a lo c u a l a q u £ l re s p o n d e : M No, a y e r cambie l a s ra y a s v i o l e t a p o r o tr a s c o l o r de r o s a " (pag. 14). Y l l e g a a su c u lm in a c io n en l a escen a f i n a l : N ina. (In te rru m p e a l e g r e . ) V olver£ a s e g u ir mi c o stu m b re , E le g ir £ , como s ie m p re , a l a z a r . (Se la n z a d e nuevo a g i r a r v e r - tig in o s a m e n te en m ita d de l a e s c e n a : Los fa n to c h e s h acen u n a pantomima e n to m o a e l l a como q u e rie n d o e s c a b u l l i r s e d e l dedo de l a Nina que s e n a la a l v a c l o . ) (M usica d is o n a n te . ) F a n to c h e s. No . . . yo no . . . yo n o . (E l v i e j o duerme tr a n q u ila m e n te . S u b itam en te co n un a c o rd e d is o n a n te , f u e r t e , la n in a d e t i e n e su 330 g i r o , en m ita d d e l a e s c e n a , se n a la n d o co n e l in d ic e a l l u n e t a r i o , co n un g e s to firm e y am enazador, a l mismo tie m p o que se c o r r e rauy ra p id o e l TELON.) l a "m usica d is o n a n te " e x p r e s i o n i s t a r e c a l a l a s e n s a - c io n d e lo a b s u rd o , p u e s to que e s t e v o c a b lo , " a b s u rd o ," s i g n i f i c a b a o r ig in a lm e n te , en un c o n te x to m u s i c a l : " s i n a rm o n ia " ; de a h i l a il o g i c i d a d , l a s in r a z o n , lo c u a l e n - c u e n tr a su e x p r e s io n en e l m odism o, " s in t o n n i s o n ." E l f i n de "Los f a n to c h e s ," como la o b ra e n t e r a , e s im p re s io n a n te y lo g r a i n q u i e t a r a l p u b lic o . l a am enaza de l a N ina se d i r i g e a l a a u d ie n c ia p a ra s a c a r l a de su l e t a r - g ia a c o s tu m b ra d a : a l e s p e c ta d o r lo c o n v ie r te en p a r t i c i p e d e l dram a como i n d i c a r a A n to n in A rtau d en su t e o r i a dram A- t i c a . Q U O M O D O FABULA SIC VITA (S en eca ) "E l c r u c i f ic a d o " S i en "Los fa n to c h e s " lo s m unecos no e n c o n tra ro n q u ie n lo s r e s c a t a r a de su d e s tin o , en e s t a o b ra q u e , en la s s i - g u ie n te s p a g in a s , ocupa n u e s tr a a te n c io n s e p r e s e n ts e l dram a de un hombre que se e n tre g a rA a l s a c r i f i c i o p o r s a l - v a r a to d o s : "E l c r u c i f i c a d o ." S u b titu la d a " F a rsa t r d g i c a 331 en u n a c t o , " e s l a r e p r e s e n ta c io n d e l dram a de l a " I & s io n ,,T que ca d a ano se e f e c tu a en muchos de lo s p u e b lo s de I b e r o - a m e r ic a . S o lo rzan o se i n s p i r a en l a r e a l i d a d m ex ican a p a ra e s c e n i f i c a r una " r e p r e s e n ta c io n " que se d e se n v u e lv e en un p ia n o t r i p l e : e l de un hech o r e a l , l a a c tu a c io n de l a p a s io n p u e b le r in a , que a su v ez s im b o liz a l a P asio n h i s - t o r i c o - r a l t i c a de C r is to , e l c u a l s e rd tr a n s p u e s to en e l dram a que a q u l e s tam os a n a liz a n d o . Argum ent o la a c c io n se r e a l i z a un V ie m e s S an to en un p u e b lo donde l a g e n te ac o stu m b ra r e p r e s e n t a r an u a lm e n te l a P asio n . El in d iv id u o que v a a h a c e r e l p a p e l de J e s u s , a l p r i n c i p i o , tem e i d e n t i f i c a r s e con a q u e l p e r - p e rs o n a je , p u es p r e s i e n t e que a lg o l e am enaza. E l Cura le i n s t a a p r e s e n ta r s e f r e n t e a l p u eb lo y prom ote d a r le "una c ru z de p l a t a como p re m io ." lo s nom bres v e rd a d e ro s d e muchos de lo s p e r s o n a je s c o in c id e n co n lo s de la p a s io n b itb lic a . E l que h ac e e l pa p e l de J e s u s , re a lm e n te se lla m a J e s u s ; su m adre ta m b ie n se llam a M a rla ; e l de su n o v ia e s M agdalena. Los nom bres de lo s e v a n g e l i s t a s c o in c id e n ta m b ie n , e x c e p to e l de 332 L ucas, que en l a o b ra a p a re c e lla m a n d o se P ed ro . A m edida que £ s to s le h a la g a n y le h a c e n b e b e r v e aum en- ta n d o su c r e e n c la y l l e g a a o b s e s io n a r s e co n e l p a p e l de S a lv a d o r, Se s i e n t e e l M asfas y p id e a lo s o tr o s que lo c r u c i f iq u e n . E l Cura se v a tr a n q u ila r a e n te a la i g l e s i a y l a chusraa, en su em b ria g u ez , e f e c t i v a - m ente c la v a a Chucho, a J e s u s , en l a c ru z , donde m u ere. E l c a m a v a l ha te rm in a d o tr ig ic a m e n te y lo s ”e v a n - g e l i s t a s " t r a t a n de b o r r a r la p a r t e de c u lp a que puedan t e n e r en e s t a m u e rte , c o n v ir tie n d o a l a v ic tim a en h e r o e . Ia b o r r a c h e r a ha p a sa d o ; l a m u jer y l a m adre d e l c r u c i f ic a d o quedan ab a n d o n ad a s, e l campo s in se m b ra r. J e s u s h a te n id o una m u e rte g l o r i o s a e i n u t i l . A n a lis is e X n te rp re ta c io n C a rlo s S o lo rz an o t i e n e c o n c ie n c ia de lo que e s un e s c r i t o r e n su l i b e r t a d y en su r e s p o n s a b ilid a d . Reconoce que e l t e a t r o e s una p la ta fo rm a donde s e ponen a l d e s c u - b i e r t o lo m o ra l e in m o ra l de to d o s lo s tie m p o s; que e s e l d esen m ascaram ien to de l a s id e a s , c o n c e p to s o c r e e n c ia s r e l i g i o s a s a n q u ilo s a d o s ; que debe conm over la c ie g a f e que d o rm ita , e n d u re c id a y r a n c i a . 333 " E l c r u c if ic a d o " e s u n i n t e n t o rails de n u e s tr o e s c r i t o r por d e s c u b r i r l a im p o te n c ia de un c re d o t r a i c i o n a d o que se e v id e n c ia e n l a raal co m p ren d id a r e l i g i 6 n d e l p u e b lo . l a obra e s u n a estam pa v iv a , c a lc a d a de l a r e a l i d a d m e x ica n a: la s f i e s t a s r e l i g i o s a s p u e b le r in a s , que t i e n e n mas d e p a g a - nas q u e d e o rto d o x a s . la sim p le e x p o s ic io n , c ru d a y f i e l , de e s t e c u a d ro v iv o y p a l p i t a n t e e s l a m e jo r arm a p u e s ta en m anos d e l a u to r p a r a s u s f i n e s . 9 En l a p rim era e d i c io n que se h iz o d e e s t a o b ra , l a a c c io n s e l o c a l i z a e n I x ta p a la p a ; e n o t r a p o s t e r i o r , e s to se g e n e r a l i z e e n : "una p o b la c io n ." l a o b ra que se nos p r e s e n ta aqux e s una tr a g e d i a araarga, p e ro n ad a t i e n e de e x c e s iv o . C arlo s S o lo rz a n o conoce muy b ie n la s i n h i b i c i o - nes d e l p u eb lo in d o a m e ric a n o , r e f r e n a d a s p o r la r g o s p e rx o - dos, q u e e n un momento dado irru ra p e n , a r r o lla n d o to d o lo que e s t e a su p a s o : En c a d a p ueblo l a a g r e s io n d e l hom bre t i e n e su d i s t i n t a raan e ra de e x p r e s a r s e : quem ar b r u ja s . . . l a a c tu a c io n de l a I& sio n . . . e l hom enaje a l a V irg e n , c a m a v a le s . . . q C o lece i6 n T e a tro M exicano (M exico, 1 9 5 7 ). N o so tro s nos b asarem o s en l a e d ic io n de E l U n ic o rn io , 1959, p r e v i a - m ente a n o ta d a en l a c i t a Num. 2 de e s t e c a p x tu lo . ^Entrevista personal, M&xico, D.F., diciembre 21, 1966. 334 Sab id o e s que b ac e unos a n o s, e n San B a rto lo N au c al- pan, una r e p r e s e n ta c io n cam p esin a d e lo s u ltim o s a c to s de l a R asion, d io lu g a r a u n dram a a n 4 lo g o , e l que l e ha dado p ie a S o lo rz a n o p a ra g e s t a r su " C r u c if ic a d o .” R e s u lta i n c r e i b l e , a l menos a l l e c t o r de o t r a s l a t i t u d e s , que en p le n o s i g l o v e i n t e e x i s t a n p u e b lo s cuyo fa n a tis m o e ig n o - r a n c ia lo s lle v e a e x p r e s a r s e con u n a c r u e ld a d ra y a n a en s a lv a jis m o . Por e l l o , creem os n e c e s a r io p r e s e n t a r a lg u n o s docum entos que i l u s t r e n l a s c o n d ic io n e s de v id a y la s c o s - tu m b res a t r a s a d a s que a u n c o n s e rv a n e s t o s p u e b lo s . Al mismo tie m p o , nos s e rv irA n p a ra c o n firm a r s i t u a c i o n e s sem e- j a n t e s , ya a n o ta d a s e n l a s manos d e D io s, y o t r a s que a p a - rece rA n mAs ta r d e en " E l sueno d e l A n g e l." Vearaos lo s p a s a je s mAs s o b r e s a li e n t e s de l a p rim e ra de e s t a s c r o n ic a s que re c o g e e s t e momento im p re s io n a n te y tr a g ic o m ic o : En Ix ta p a la p a , e l v ie n to y e l p o lv o e n v u e lv e n en una cap a d o ra d a p o r e l s o l a lo s v i s i t a n t e s , l a s r e z a n d e r a s , lo s a c to r e s que r e p r e s e n ta n e l dram a d e l C a lv a r io ; . . . a lo s m e rc a d e re s que v a n a b u s c a r su g a n a n c ia e n t r e la m u ltitu d q u e, ano co n an o , se c o n g reg a p a ra c u r io s e a r , r e z a r e im p re s io n a rs e con e l rem edo de l a p a s io n d e l G o lg o ta . . . . A v e c e s se r e p r e s e n ta l a P a sio n en I x t a p a la p a con un re a lis m o que so b re c o g e a to d o s . . . . V a rio s p a d res co n m agnavoces r e c o r r e n l a s f i l a s de b e a ta s que, carg an d o e n o m e s e s c a p u l a r io s de s u o rd en so b re l a s v e s t i d u r a s n e g r a s , s e form an en f i l a s y e n - to n a n c ^ n tic o s r e l i g i o s o s . . . . 335 En g e n e r a l, lo s que in t e r v i e n e n e n e s t a r e p r e s e n ta c io n c a re c e n de to d a e x p e r ie n c ia t e a t r a l . P ero t i e n e n mucho e n tu s ia s m o . . . . Los a c to r e s se p r e p a r a n . l a h o ra c o i n c id e co n a q u e lla en que, h a c e 1965 a n o s , e l H ijo d e l Hombre se p re p a ra b a p a ra m o r ir en e l m adero, e n J e r u s a - le n . ..» Se r e c u e rd a n in c id e n te s de an o s p a s a d o s : cuando l a M agdalena, de t a n b ie n que h iz o su p a p e l, a g a r r o una b o r r a c h e r a de p u lq u e que tu v ie r o n que l l e v a r l a ca rg a n d o a su c a s a . . . . Estam os p re s e n c ia n d o un fenom eno q u e, p e se a to d o s su s d e t a l l e s b a r a to s y g r o te s c o s , e s im p re s io n a n te . A qui se l l e v a a cabo u n a r e p r e s e n ta c io n t e a t r a l m u l t i t u d i n a r i a , q u e, q u ie r a s e o no, eraociona a l p u e b lo . . . . E l p u eb lo c e l e b r a a n tic ip a d a m e n te l a r e s u r r e c c io n . O tro in fo rm e p ro v e n ie n te d e uno de lo s p e r io d ic o s m e x ican o s, nos da l a s i g u i e n te v e r s i o n : Con v e rd a d e ro r e a lis m o ’'J e s u s ” fu e m a r ti r iz a d o y " c o ro - n ad o " con e s p in a s . El r o s t r o d e l a c t o r d e jo e n t r e v e r en e s o s i n s t a n t e s que e fe c tiv a m e n te e s ta b a s ie n d o le s io n a d o y q u e s o p o rta b a , t r a n q u i l o , e l d o lo r . . . . l a s ”t r e s c a id a s " se e f e c tu a r o n e n p u n to s e s c o g id o s de antem ano p o r o rg a n iz a d o r e s . A l i i lo s " s o ld a d o s rom anos" a z o ta r o n a l " C r is to " s i n c o n s id e r a c io n y mas de una p e rso n a d e jo e s c a p a r g r i t o s de p r o t e s t a . T al e r a e l r e a lis m o . . . . l a muchedumbre d i f i c u l t a b a l a c o n tin u a c io n d e l a c to y o b lig a r o n a lo s g ra n a d e ro s a r e p a r t i r a lg u n o s c u l a ta z o s , p a ra g u a rd a r e l o rd e n . . . . Ia im p ru d e n c ia h iz o v lc tim a s a n in o s y m u je re s de s e r i o s a t r o p e l l o s . . . e l jo v e n m o lin e ro Manuel N e ria , co m p en etrad o en form a t a n p ro fu n d a de su p a p e l, se e n c o n tra b a e x te n u a d o y c a s i l e e r a im p o s ib le d a r un p aso m ds. . . . Por f i n , a s o lo unos p a s o s d e l s i t i o en que fu e ro n p u e s ta s la s c ru c e s . . . e l "N azaren o ” s e d e jo c a e r le n ta m e n te en e l s u e lo , r e a l - m ente h a b ia p e rd id o e l c o n o c im ie n to y tu v o que s e r ■^Fernando M a rtin e z , " l a Ifcsion de I x t a p a l a p a : p o lv o , su d o r y s a n g r e ,” S u ceso s. a b r i l 16, 1965, p a g s . 5 0 -5 5 . 336 co n d u c id o en una C am illa h a s t a donde l e p r e s t a r a n a t e n - c io n m l d i c a . ^ Las n a r r a c io n e s a n te s a n o ta d a s v ie n e n a c o n firm a r lo s e le m e n to s g r o te s c o s , tornados d e l a r e a l i d a d , que S o lo rz a n o d r a m a tiz e en " E l c r u c i f i c a d o " : f e r v o r y s e n tid o pagano am algam ados e n e l fa n a tis m o d e un p u e b lo q u e m a n tie n e v iv a su t r a d i c i o n s a c r i f i c i a l . Es i n t e r e s a n t e a n o ta r que e l C e rro de l a E s t r e l l a , que h a c e la s v e c e s d e l Monte C a l- v a r i o , fu e ra e n lo s tiem p o s de Moctezuma Ilh u ic a m in a , e l l u g a r donde se e j e c u t a r a la cerem o n ia d e l Fuego Nuevo. En l a enorm e m u ltitu d que s e r p e n te a , ano t r a s ano, rumbo a l m o n tic u lo c a t d r t i c o , c o n flu y e e l a ta v ism o de dos r i t o s : e l a z t e c a y e l c r i s t i a n o . Por u ltim o , e n form a d e e n la c e - - c o n l a s martos d e D ios que vim os en e l c a p x tu lo a n t e r i o r y que ig u a lm e n te e n tro n c a con " E l sueno d e l ^ n g e l" d e l proxim o c a p x tu lo --q u e re m o s i n c l u i r una c r o n ic a mas que e v id e n c ia c i e r t o s m o tiv o s que h a n in s p ir a d o a S o lo rz a n o : e n l a p rim e ra o b ra m encionada, " l a im agen d e l P adre E te m o " p a ra d o jic a m e n te c o n tr a s ta d a co n l a pobreza d e l p u eb lo ; e n l a seg u n d a, e l s e n tim ie n to 12 "Lo m alo en E x ta p a la p a : e l d e s o rd e n , " E l U n iv e r s a l. I ( a b r i l 17, 1 9 6 5 ), 9 . 337 de c u lp a que e n c u e n tra s u e x p ia c io n e n l a p e n i t e n c i a . Nos re fe rim o s a l a f e s t i v i d a d r e l i g i o s a m£s im p o rta n te de la zona que in c lu y e G u e rre ro , Oaxaca y M ich o ac^n : l a d e l "S an to E n t i e r r i t o , " una im agen de C r is t o c o lo c a d a en un a ta u d de v i d r i o , que se l l e v a a cabo ca d a ano en e l p u eb lo m ix te c o de C h a lp a tl£ h u a c d u ra n te l a Semana S a n ta . Los p a s a je s que hemos s u s tra x d o de la c r o n ic a a n te s a lu d id a , r e z a n a s x : . . . s i n d a r im p o rta n c ia a l a c u e s ta d e l c e r r o donde e s t£ e l te m p lo , su d o ro so s, e n a rd e c id o s , lo s in d ig e n a s su b en , tu rn a n d o s e e l h o n o r de c a r g a r en su s hom bros e l n ic h o de l a im agen . . . e l a lu d de g e n te no s e d e t ie n e p a ra d a r tiem p o a lo s p e n i te n t e s a que se in c o rp o re n d esp u £ s de que h a pasado l a im agen, son a r r o l l a d o s y p is o te a d o s . . . . . . . B ercib o . . . s o b re e l b o rd e d e l c e r r o mas a l t o . . . e l d e s a r r o l l o de o t r a cerem o n ia en h o n o r d e l " s a n to ." Los in d ig e n a s se s i e n t e n ju d lo s , s i e n t e n l a c u lp a de q u ie n e s c r u c i f i c a r o n a C r is to . . . y q u ie r e n e x p ia r su p ecad o . En a q u e l c e r r o hay u n b o rd e de v a r i o s m e tro s de la rg o y c u a r e n ta c e n tx m e tro s d e ancho . . . lo s in d ig e n a s e s c o - g id o s p a ra p a g a r " l a c u lp a " de e s t e an o , p a sa n de un la d o a o tr o . . . a r r ie s g a n d o l a v id a , p u es lo s p r e c i p i c i o s son muy p ro fu n d o s. . . . Es h o ra de l a p e n i t e n c i a . . . . E l hech o de que l a s m ilp a s se hayan dado t a n r a q u x tic a s , no s e debe a t r i b u i r . e x c lu s iv a m e n te a l a p o b re z a de l a t i e r r a n i a l a e s c a s e z de l l u v i a s ; l a m u je r m u rio en e l p a r t o no p o r f a l t a de a s i s t e n c i a m edica . . . s in o por lo s p ec ad o s que lo s mismos in d io s , la s v lc tim a s , h an com etido d u r a n te e l an o ; deben h a c e r p e n ite n c ia , e x p i a r la s c u lp a s . . . . E l c a s t i g o le s d e v o l v e d l a t r a n q u i l i d a d e s p i r i t u a l . . . se d i s c i p l i n a n a z o t^ n d o se unos a o t r o s . La F i e s t a I& gana: . . . La f e r i a e s t r i s t e . Los com er- c i a n t e s q u ie re n v e n d e r, lo s p a s e a n te s com prar, p e ro no h ay m anera, no hay d in e r o . . . . 338 la s E ro p ied ad es : A p e s a r de que e l Santo E n t i e r r i t o e s p a tro n o de un lu g a r t a n pobre como to d o s lo s p u e b lo s de G u e rre ro , e s e l s a n to m is r i c o d e l a re g io n , t a n r ic o , que no pocos c a c iq u e s lo e n v id ia n . Ano con ano, lo s rom eros y lu g a re n o s , segun s u s p o s i- b i li d a d e s eco n o m icas, l e lle v a n p r e s e n te s en m e ta lic o , ganado, e s p e c ia s y a d o ra o s p a ra s u te m p lo . . . . H asta t r e i n t a y c in c o m il p eso s s e ju n ta n g r a c i a s a l a im agen cada a n o . . . . T anta r iq u e z a la a d m in is tr a una ju n ta de p r in c ip a le s y e l s a c e r d o te , "E l S an to E n t i e r r i t o e s muy m ila g ro s o , " d ic e n lo s h a b i t a n t e s de l a r e g io n ; por e so t i e n e t a n t a s p ro p ie d a d e s que s i r v e n a to d o e l v e c in d a r io , p o r e so e s t a n v i s i t a d o y p o r e s o lo s in d ig e n a s lo v e n e ra n t a n t o , aunque s e a n lo s menos b e n e f ic ia d o s . ^ E l la r g o p a r l n t e s i s que hemos u sad o n o s ha s e r v id o p a ra poner de r e l i e v e lo s e le m e n to s g r o te s c o s , p a r a d o jic o s y f a n l t i c o s d e l p u e b lo , c o n tr a lo s c u a le s C arlo s S o lo rz a n o ha d i r i g i d o su s l t i r a c o n s tr u c tiv e . No querem os i n s i s t i r , p ero nos p a re c e que " E l c r u c i f ic a d o " m u e s tra c i e r t o s ra sg o s s u t i l e s , a f in e s a l a o b ra en un a c t o , de M ich el de G helderode : l a s m u ie re s a n t e e l s e n u lc r o : e s ta , como su B a rra b ls , n o s p r e s e n ts u n a p in tu r a muy humana y h a s ta g r o s e r a de lo s h e c h o s y p e r s o n a je s que se r e la c io n a n con l a C r u c if ix io n , E l a c to de S o lo rz a n o se d e s e n v u e lv e en un to n o de f a r s a g r o te s c a ; y s i h ay a lg o que p ro d u zca un choque en 13 A ntonio A ndrade, "E l S anto E n t i e r r i t o , 1 1 S u c e s o s , ju n io 11, 1965, p ig s . 4 4 -4 9 . 339 e l e s p e c ta d o r , e s l a f a r s a que r e a l z a l a c a r i c a t u r a g r o - te s c a de f ig u r a s s a g ra d a s , i n t o c a b l e s , como l a d e l C r is t o . Y m is au n , en e l momento m is h e r o ic o de su e x i s t e n c i a : l a E asio n . E l t r i p l e p ia n o de l a o b ra y s u s d ia lo g o s dan lu g a r a v a r ia d a s in t e r p r e t a c i o n e s que e l e s p e c ta d o r puede d e s e n - t r a n a r , tim id a o au d azm en te, se g u n su a m p litu d de p e n s a - m ie n to . In te m im o n o s e n e l mundo de "E l c r u c i f i c a d o . ” J u n to a l a t r a g e d i a sie m p re h a b i t a l a f a r s a . Cuando una de la s m u je re s o b se rv a e l e s c a l o f r i o que e s tre m e c e a J e s u s , a n te e l v i a c r u c i s que le e s p e r a , su com panera, b u r - lo n am en te, l e d i c e : "no e s r a r o . D esp u is d e to d o v a n a c r u c i f i c a r l o . (R ie a c a r c a ja d a s , p e ro s u r i s a se c r i s p a a l v e r a J e s u s ) " ( p ig . 5 5 ). A m edida que l a s m u je re s c o n - tin u a n h ab lan d o l e v a n in fu n d ie n d o te m o r a l p o b re h i s t r i o n ; a l a v e z e s i n t e r e s a n t e n o ta r e n una de l a s m u je re s un e l e - m ento que e s muy r e p r e s e n t a t i v e d e l p u e b lo : l a s u p e r s t i c i o n . Veamos: M ujer 2 . . . . ^Te a c u e rd a s de t u a b u e lo ? Se 1 1a- maba ta m b iin J e s u s . ( S u p e r s tic io s a ) M urio pocos d ia s d e s p u is de h a b e r hecho e l p a p e l. (Rxe f o r z a d a . ) Fue una c a s u a lid a d . ^ v erd ad ? Jesus. Callate. (pig. 56) 340 Eh l a r i s a " fo rz a d a " de l a m u je r creem os e s c u c h a r e l i n te n to de a u to c o n v e n c im ie n to de que l a m u e rte d e l a b u e lo s i fu e u n a c o in c id e n c ia ; su s u p e r s t i c i o n e s e v id e n te , lo c u a l n o s v ie n e a e x p r e s a r una v e z mas que e l p u eb lo i n - d lg e n a com prende m al e l a u t4 n tic o s e n tim ie n to r e l i g i o s o : se d e s v la . En e f e c t o , " s u p e r s tic i o n " p ro c e d e n te d e l " s u p e r s t a r e " l a t i n o , n o s i n d i c a : lo que s o b ra , lo que no c o rre s p o n d e a la r e l i g i o n . J e s u s le s c o n f la a su s am igos que tem e que lo v ay a n a m a ta r " p a ra s a lv a r s e e l lo s " ; 4 s to s le p re g u n ta n : " i,S a l- v a r s e ? ^De que?" Y s e e n ta b la e l s i g u i e n t e d i4 lo g o su g e - r e n te e ir o n ic o . J e s u s . E l S enor Cura d ic e que ti e n e n que s a l v a r s e de a lg o . Hombre 1 °. N adie se ha s a lv a d o p o r m a ta r a un hom bre. T r a n q u i l l z a t e . Hombre 2 ° . E l S enor Cura d ic e que s o lo con un s a c r i - f i c i o p o d r4 n lim p ia r s e de to d o s su s p e c a d o s . Sobre to d o d e l pecado o r i g i n a l . Hombre 1 °. iQu4 e s e s o ? Hombre 2 ° . No s e . Creo que e s u n a m anera de d e c i r que e s t r i s t e h a b e r n a c id o y te n e r que m o r ir s e . J e s u s . No, e s que pecam os con s o lo h a b e r n a c id o . Hombre 1 °. Pues m ira 4 s te . . . Yo no pequ4. Yo n a c l n ad a m4s. No pedx n a c e r . V a lie n te c o s a : 341 h a c e m o s n a c e r e n e s t a t i e r r a s i n d r b o le s donde e l s o l l e s e c a a uno l a s e n tr a n a s , y lo d e ja h ech o c e n iz a s . (p d g s. 5 6 -5 7 ) E l e s t r i b i l l o , que p a sa de b o ca en b o ca , " e l Senor Cura d ic e " n o s m u e s tra la o b e d ie n c ia , l a f e c ie g a que dom ina a e s to s a ld e a n o s y e l p o d er su b y u g a n te que e j e r c e e l Cura s o b re e l l o s . En e l mismo d i^ lo g o , a l a v e z , notam os la i n t e r p r e t a c i o n que h a c e n lo s hom bres, seg u n su p ro p io e n te n d im ie n to , d e l c o n c e p to te o lo g ic o d e l pecado o r i g i n a l : e l Hombre segundo, s i n s a b e r lo , e x p re s a e l " s e n tim ie n to t r d g i c o de l a v id a " unam uniano; lo que deduce J e s u s e s una g lo s a c a ld e r o n ia n a que ya habxamos n o ta d o en la b io s d e la cam p esin a de l a s manos de D io s. La s e n s i b i l i d a d d e l cam pe- s in o , in g en u o , ig u a l que l a d e l n in o , lo l l e v a , a v e c e s , a s o n d e a r lo s enigm as humanos ^ ae lo s dogmas te o lo g ic o s no d e ja n v e r . E l Hombre p rim e ro e x p re s a u n a p a ra d o ja que im p lic a una in c re p a c io n a un C read o r que lo s h a p u e s to a v i v i r en una t i e r r a ta n p o b r e : e l "mundo c e rra d o " de "Los f a n to c h e s ." l a s m u je re s d e l p u eb lo t r a t a n de e s tim u la r a J e s u s , a d v i r t i e n d o l e que " e so s a z o te s v an a h a c e r que to d o s le r e s p e te n " ; o t r a , a n a d e : "Y t e v a ld r ^ n e n t r a r en e l r e in o de lo s c i e l o s . " J e s u s , e n a je n a d o , c o n t e s t a : "jC uando l a c ru z 342 e s t d t a n c e r c a , e s c a s i una t e n t a c i 6 n ! ” E l Hombre p rim ero t r a t a de c o n w e n c e rlo : Itero s i s o lo vamos a d i v e r t i m o s un r a t o . Los hom bres n e c e sita m o s a v e c e s e s t a s c e le b r a c io n e s : R ezar un poco, em b o rrach arn o s o tr o poco a l mismo tie m p o . Tu tam b id n v a s a d i v e r t i r t e . V erds. Ni v a s a s e n t i r e l p eso de la c ru z cuando e s td s b o rra c h o cam inando e n t r e lo s g r i t o s de to d o s . (pag. 5 7 ) Eh e s t e u ltim o c o m e n ta rio se r e f l e j a e l p en sa m ie n to de S o lo rzan o que vemos e x p u e s to , e x p lic x ta m e n te , en l a s i - g u ie n te c i t a h ech a p o r e s t e r e f i r i e n d o s e a s u o b ra , l a c u a l nos r e v e l a su s e r i a p o s tu r a d r a m a tic a : En e l l a s h e t r a t a d o de t r a s l a d a r a l a e s c e n a e l mundo d ra m d tic o a l u c i n a t o r i o e x p re sa d o en e l a r t e p o p u la r, en l a s im agenes r e l i g i o s a s , en l a t r a d i c i o n de l a s f i e s t a s , en lo s c a rn a v a le s g r o te s c o s y d e s g a rra d o s , en cuya em- b ria g u e z se consumen n u e s tr o s p u e b lo s , y en lo s v a lo r e s p l a s t i c o s de e s e a r t e p o p u la r, que son como sim b o lo s tr a n s m itid o s p o r l a t r a d i c i o n v e r n d c u l a . ^ E sta s lx n e a s que acabam os de c o p ia r , n os dan p ie a p o n er de r e a l c e lo s e le m e n to s que in te g r a n e l dram a que estam o s in te r p r e t a n d o . En p rim e r td rm in o , e l m o tiv o que d io lu g a r a M E1 c r u c i f i c a d o ” nos e n la z a con lo s v a l o r e s p l d s t i c o s de l a im a g in e rx a r e l i g i o s a p o p u la r: e l cru d o re a lis m o d e l p u eb lo se e v id e n c ia e n a q u d lla y en l a o b ra ; e l t r i p l e * i / Carlos Solorzano, Teatro guatemalteco contempordneo (Madrid, 1964), pdg. 26. 343 p ia n o de e s t a h ace que se co n ju g u en l a r e a l i d a d y l a im a- g in a c io n ; lo i n t e l e c t u a l e s p e c u la tiv o y e l d e sb o rd e de s e n tim ie n to s p o p u la re s , como h i c i e r a n lo s e s c u l t o r e s C a s te lla n o s y a n d a lu c e s en su s c r e a c io n e s p l a s t i c a s . E l hecho de que S o lo rz an o h ay a e s tu d ia d o a r q u i t e c t u r a n os c o n firm a e l c o n o c im ie n to que t i e n e de lo s s e c r e to s de l a p l d s t i c a r e l i g i o s a d e l p u eb lo h is p a n o . E l d ra m d tic o r e a lis m o de lo s im a g in e ro s p e n in s u la r e s , que se v i e r a c o n c re ta d o en e l •pathos conm ovedor d e l "E cce Homo” de D iego de S ilo e , co n - ju g a d o con l a f u e rz a e x p r e s iv a y l a im a g in a c io n e x u b e ra n te d e l a r t e flam en co d e l B o s c o --o tro que tam poco pudo r e s i s t i r e l numen d e l "Ecce Homo,l- -q u ie n i n s p i r a r a a M ich el de G h eld ero d e, a f lu y e a l mismo m a n a n tia l en e l que h a b e b id o C a rlo s S o lo rz an o p a ra g e s t a r "E l c r u c i f i c a d o . " - Continuem os l a busqueda a n a l x t i c a de lo s momentos mas s i g n i f i c a t i v o s d e l dram a. Al l l e g a r lo s a p o s to le s , b o r r a - chos, a l a choza de J e s u s , M se h in c a n d e la n te de £l" y "uno de e l l o s ru e d a p o r e l s u e lo enm edio de la s c a r c a ja d a s de lo s dem as" (pag. 5 8 ). Lo g r o te s c o de e s t a e s c e n a e s e v id e n te ; l a f a r s a c o n tin u a en e l d i ^ l o g o : M ateo. Bebe, J e s u s , b e b e . S in b o r ra c h e r a no hay n ad a que v a lg a l a pena de v i v i r s e . Ni e l s a c r i f i c i o £eh? (Rxe, lim p i£ n d o se la baba de l a e m b ria g u e z . ) . . . 344 J e s u s . iAmaos lo s unos a lo s o tr o s ! . . . P edro. (Al v e r l a e x p re s io n de a n g u s tia de J e s u s .) No te n g a s m iedo, Despu£s de e s t o v a s a s e r p a r a to d o s a lg o m ila g ro s o ; t e v an a s a c a r f o t o g r a f l a s , t e van a e n c e n d e r v e - la s . . . J e s u s . iY s i me h acen d an o ? s i me m atan? P edro. (R ien d o ) iQueda e l c o n su e lo de la r e s u r r e c - 4 / f c io n : J e s u s . ( V a c ila n te ) La r e s u r r e c c io n . . . Dame de b e b e r. (Bebe o t r a vez . . . I n te n ta m an te- n e r s e e n p ie p e ro e s td m a re a d o .) (p a g s. 5 8 -6 0 ) El e b r io J e s u s cae s e n ta d o so b re una s i l l a ; l a s m u je re s le ponen la tu n ic a y l a c o r o n a : (En l a som bra la i l u s i o n s e r£ p e r f e c t a . P a re c e rd un C r is to de I g l e s i a de c u a lq u ie r p u eb lo , muy m oreno, con lo s o jo s b r i l l a n t e s y la s dos manos co lg an d o con la x itu d a lo s la d o s d e l c u e rp o . Al v e r l o , la s d o s m u je re s se h in c a n f r e n t e a d l . Ia lu z d e l h o g ar, d e t r ^ s , d ard una c i a r i d a d i r r e a l . ) (p ag . 60) Los r e c u r s o s e x p r e s io n is ta s de l a lu m in o te c n ic a tr a n s m ite n l a a u r e o la d e l a n tig u o m i s t e r i o . la s m u je re s em piezan e l S&dre N u e s tro m onotono, a r r u l l a d o r , que da e l e f e c to a u d i- t i v o d e l E a ssio t i p i c o d e l c a n to lla n o l i t u r g i c o . J e s u s , a v a s a lla d o com pletam ente p o r su p a p e l, d e ja de s e r e l mismo y se s i e n t e e l S a lv a d o r: "(C on e l b r i l l o de l a em b riag u ez en la m i r a d a .) Soy e l h ijo de D io s ." M ateo, " rie n d o a c a r c a j a d a s ," le c o n t e s t a : " C la ro , d ic e n que to d o s 345 somos h i j o s de D io s, p ero s i q u ie r e s , t u e r e s m is h i j o de D ios que n o s o tr o s " (pag. 6 1 ). L lega M arla; la s m u je re s e s p e ra n que i s t a pueda p o n e r o rd e n e n tr e lo s b e o d o s : " (Es v i e j a . . . V is te l a tu n ic a y e l m anto de l a V irg e n . L lev a e n la c a b e z a u n a A u re o la * que e s t i a p u n to de c a e r s e to d o e l tie m p o )" (p ag . 6 1 ). E l u ltim o d e t a l l e , b a s ta n te r i d l c u l o , de l a a c o ta c io n que acabam os de c i t a r , c o n t r a s ta co n l a i r r e a l i d a d solem ne que f l u c t u a a t r a v i s d e l dram a. E l d iil o g o que s e e n ta b la e n t r e Je su s y s u m adre e s t i im pregnado de una g ra n i r o n l a que l e im prim e u n c a r i c t e r f u e r t e a la f a r s a : M arla. (In d ig n a d a ) £Tan b o rra c h o e s t i s que no re c o n o c e s a t u m adre? J e s u s . No te n g o m a d re . Solo p a d re . . , (Ve a lo a l t o . ) Ma.vi.ai. M ejor no h a b le s de t u p a d re , porque t u mismo no s a b e s q u ie n f u e . (C a rc a ja d a s de t o d o s . ) J e s u s . (S in o i r ) E s c r ito e s t i . E l h i j o d e l hom b r e d a r i su s a n g re p a ra la v a r a l mundo de to d o s su s p ec a d o s. M arla. (S a c u d iin d o lo fu e rte m e n te . ) H ijo , v u e lv e e n t i . No d ig a s lo c u r a s . (pag. 62) J e s u s c o n tin u e d is p a ra ta n d o t e a t r a l m e n t e : "A te so ra d t e s o r o s en e l re in o de lo s c i e l o s , " "Yo soy l a v e rd a d y l a v id a " y o t r a s e x p re s io n e s e v a n g ilic a s p o r e l e s t i l o . Cuando M arla 346 le a d v i e r t e que debe p a r a r p o rq u e "manana d eb e e s t a r bueno y sano p a ra c u id a r l a s s ie m b r a s ," c o n t e s t a : J e s u s . ^ Q u ieres d esv iarm e de m i m is io n con c o s a s t a n p e q u e n as, como la s s ie m b ra s ? M aria. d ic e s ? . . . Tu con to d a s t u s p a la b r a s y lo c u r a s no p o d r4 s d a m o s de com er s i no hay s ie m b ra s . D e s p ie rta ya y p ie n s a en que e r e s un p o b re m uchacho, h i j o de una m u je r s o la , que t i e n e que g a n a rs e e l pan de to d o s lo s d i a s . (p^g. 63) En la s p rim e ra s p a la b r a s de M aria creem os n o ta r la misma d e s c o n fia n z a que m o s tra ra A lb e rt Camus a n te la s d e l E v an g e lio c r i s t i a n o : C r is to nos p ro m e tio e l c i e l o p ero no pudo r e s o l v e r lo s p ro b lem as d e l hombre a q u i en l a t i e r r a . En l a u ltim a f r a s e de l a m adre, l a p a la b r a " g a n a r s e ” nos s a l t a a la v i s t a ; e l c o n t r a s t e e n t r e e s t a s v a l i e n t e s p a l a b r a s humanas y la s d e l Padre N u e stro que e n to n a b a n a n t e - rio rm e n te la s m u je re s d e l p u e b l o - - " . . . s a n t i f i c a d o se a t u nom bre, e l pan n u e s tr o de cad a d ia d d n o slo hoy . . . ” - - e s e v i d e n t e : e l hombre no puede e s p e r a r que l e c a ig a e l pan d e l c i e l o s in o que t i e n e que g an & rse lo con e l su d o r de su f r e n t e . A1 l l e g a r M agdalena, l a n o v ia de J e s u s , e s t e l a a b ra z a e in s ta n t£ n e a m e n te se re p rim e : " E s to e s p e c a d o .” Por u ltim o , e n t r a e n e s c e n a e l s e n o r C ura, "dando v iv a s 347 m u e stra s de s a t i s f a c c i o n , " a d v irti& n d o le s que 1 f e l p u e b lo e s t^ d e s b o rd a n te d e e n tu s ia s m o ." A1 o i r lo s g r i t o s de la chusma que e s p e ra a J e s u s , M agdalena l e d ic e a l Cura que a q u e l no ±rd p orque "p ueden m a t a r l o .1 ' E l s a c e r d o te r e s - p o n d e: " E s to no e s s in o una r e p r e s e n ta c io n . . . N adie se m uere e n un c a r n a v a l ." E l Cura i n s i s t e . Veamos lo s p a s a - j e s mas s o b r e s a l i e n t e s d e l f i n a l de e s t a p rim e ra e s c e n a . M a ria . Y e s o s de a f u e r a . £No se o lv id a r ^ n de que s o lo se t r a t a de un p a p e l? C u ra. E lio s lo v e r^ n y c ree r& n . M a rla . ^En qu£? . . . No com prendo. C ura. No e s n e c e s a r io com prender. Solo c r e e r . A hora vamos . . . (p ag . 65) En e s t e d i^ lo g o en co n tram o s una r e s p u e s ta p a r a l e l a a la s que s o l l a d a r e l Cura de la s manos de D io s. fris e g u id a , notam os o tr o e le m e n to que nos m u e stra que e l s a c e r d o te t r a t a a lo s d e l p u e b lo como s i fu e ra n n i n o s : "(A J e s u s ) D espues de e s to t e voy a d a r u n a c ru z de p l a t a como p re m io ." J e s u s bebe p o r u ltim a v e z , d ic ie n d o : ’’S era u n d l a g lo r i o s o . Como s i a lg o com enzara . . . (Se le e s c a p a un h ip o . Luego r l e con r i s a b la n c a , t o n t a , a u s e n t e . )" He a q u l un e n a je n a d o mas en e l a rc h iv o de p e r s o n a je s que form an l a o b ra d e S o lo rz a n o . En l a a c o ta c io n que c i e r r a l a e s c e n a observam os c i e r t o s r e c u r s o s e x p r e s i o n i s t a s : lo s ru id o s s i g n i f i c a t i v o s que e x p re s a n l a em b riag u ez d e s b o rd a n te d e l p u e b lo ; lo s s o n id o s d e s a fin a d o s que a c e n tu a n e l c a r a c t e r g r o te s c o de l a e s c e n a ; y e l e f e c t o ra o rte c in o de l a s lu c e s que v a n disrain u y en d o h a s ta a p a g a rs e sim b o lic a m e n te . (A1 i r s a lie n d o l a p ro c e s io n e s t a l l a f u e r a de la choza un g r i t e r 10 c e rr a d o , lu e g o r u id o de c o h e te s , r e c h i f l a s , a p la u s o s , m ezclad o s con la m u sica de una "b an d a" que to d a un "p aso d o b le " d e s a fin a d o y l l o r o n . D etrd s de to d o s s a l e e l Cura r e p a r tie n d o b e n d ic io n e s . I a lu z se v a apagando poco a poco h a s ta l l e g a r a l a a b s o lu ta OSCURIBAD.) (p d g . 66) A1 a b r i r s e l a segunda e s c e n a , fth a caxdo l a ta r d e y se oye uno que o tr o g r i t o p e rd id o , o e l e s t a l l i d o t r i s t e de un c o h e te l e j a n o ." Los a p o s to le s a p a re c e n de n u e v o : unos to d a v x a con d i s f r a z , o tr o s , v e s t i d o s a l a u sa n z a d i a r l a , y se oye lo s i g u l e n t e : Ju a n . No fu e c u lp a n u e s t r a . S i e s to s b o rra c h o s c r u c i f i c a r o n de v e rd a d a J e s u s fu e p orque e l en su b o r r a c h e r a l e s g r i t a b a : Soy e l S a lv a d o r. Clavenm e. Clavenm e. . . . . . . Cuando v i que ib a n a c l a v a r l o de v e rd a d le s g r i t d : D etd n g an se; p ero to d o s g r ita b a n ; e l s e n o r Cura ya se h a b ia id o a l a i g l e s i a y J e s u s le s r e p e tx a f r e n d t i c o : E std e s c r i t o , m atenm e, matenme . . . M arco s. . . . Nos v an a e c h a r la c u lp a a n o s o tr o s . . . M ateo e r a e l p e o r, l e decx a to d o e l tie m p o : Tu e r e s e l S a lv a d o r, t u e r e s e l S a lv a d o r y d a le con e so to d a l a t a r d e . 349 Ju a n . . . . Lo m a ta ro n to d o s p e ro no lo m ato n i n - guno. N adie e s c u lp a b le . (p ^ g s. 6 7 -6 8 ) Las id e a s e x p u e s ta s u ltim a m e n te p o r Ju an r e c u e rd a n una s i t u a c i o n s e m e ja n te : l a que c o n fro n to e l p u eb lo de F u e n te - o v e ju n a . Los ru id o s p e rd id o s en la l e j a n i a , e fic a z m e n te , n os com unican que l a f i e s t a h a c o n c lu id o : e l s a c r i f i c i o q u ed a consum ado. l a a tm o s fe ra est& s a tu r a d a de una p a la b ra que p esa en lo s la b io s de lo s a p o s to le s , a t r a v e s de e s t a segunda e s c e n a : l a de c u lp a . Queda v ig e n te l a c r i t i c a d e l a u t o r a n te l a ig n o r a n c ia de l a s e n c i l l a g e n te d e l p u eb lo ; ig n o r a n c ia e x p lo ta d a p o r e l raal C ura, que o rg a n iz a la r e p r e s e n ta c io n y lu e g o , cuando v a a em pezar l a t r a g e d i a , se v a a su tem p lo y se la v a la s manos a lo P i l a t o . Los a p o s to le s em piezan a r a c i o n a l i z a r l a n e c e s id a d d e l s a c r i f i c i o . Uno a l e g a : "Es que Chucho e r a d i s t i n t o . " El morfem a v e r b a l , "es q u e ," siem p re s e h a em pleado p a ra g a n a r tie m p o , d in d o le a s i a l i n t e r p e l a n t e l a p o s i b i l i d a d de p e n - s a r en una e x c u sa que lo s a lv e de l a s i t u a c i o n . C o n tin u an . Ju an d i c e : "Habxa en 61 a lg o que lo s dem£s no te n e m o s .u A e s t o re sp o n d e M arcos: " iBah! Eso lo d ic e s p o rq u e lo c r u c i f i c a r o n . S i no . . . s e r i a uno de t a n t o s 1 ' (p ag . 6 8 ). A t r a v e s de l a h i s t o r i a d e l hom bre, e l p u eb lo siem p re h a hecho ’’s a n to s " de a q u ^ llo s a q u ie n e s ha m a ta d o : e s to , con 350 m a tic e s d i s t i n t o s , lo vim os en e l s a c r i f i c i o de L a is en " la m u e rte h iz o l a l u z n y en e l de M e rlin en E l h e c h ic e r o . A M ateo le v ie n e una f e l i z i d e a : "D irem os que fu e un m ila g ro . Que J e s u s e r a una e s p e c ie d e S a lv a d o r y que s u m u erte e r a n e c e s a r i a ," Rara s a l v a r s e de la j u s t i c i a to d o s ju r a n a c o r o : " J e s u s e r a e l S a lv a d o r." E l a s t u t o Redro le s a s e g u r a : " . . . s i c u a tr o hom bres s e proponen r e p e t i r la misma c o s a a to d a s h o r a s , to d o s te rm in a n p o r c r e e r l o s " (pdg. 6 9 ). Escuchem os e l d e s e n la c e s u g e re n te de e s t a e s c e n a . J u a n . . . . S i nos preguntan: Salvador de qu^, £que le s d irem o s ? Etedro. No sd . De c u a lq u ie r c o s a . Eso no t i e n e im p o r ta n c ia . M irarem os a lo a l t o s i n c o n t e s ta r y co n e s o s e rd b a s t a n t e . M ateo. . . . Y a lg u n d l a q u iz d s de e s to puede r e s u l t a r a lg o im p o rta n te . . . Nunca se sab e . . . Ju a n . No com prendo. M ateo. S i hom bre, a lg o p ro v ech o so . . . Ju a n . i l h r a q u id n ? M ateo. P ara n o s o tr o s , hom bre. Para n o s o tr o s . (pdg. 69) Padro l e s re c u e rd a que no d eb en o l v i d a r e l ju ra m e n to ; h ac e la s e h a l; se r e p i t e e l e s t r i b i l l o : " J e s u s e r a e l S a lv a d o r" ; 351 s a le n . Bedro, h a c ie n d o l a p a ro d ia d e l p rim e r p o n tx f ic e , se da c u e n ta que e l hecho, a l p a s a r de b o ca en b o ca, serci tra n sm u ta d o p o r l a t r a d i c i o n v e m £ c u l a : se m i t i f i c a r a . En e l p ia n o m£s humano, l a t r a g e d i a s ig u e v i g e n t e : lo s a p o s t o l e s , e l Cura y e l p u eb lo e n te r o han a l e j a d o a J e s u s , e l buen h i j o , e l hum ilde a g r i c u l t o r , de su se m e n te ra , de su m adre y d e s u n o v ia . I a t e r c e r a y u ltim a e s c e n a , p o r s u e x p r e s iv a f u e rz a humana, d e s p id e c i e r t o h d l i t o de " la p ie d a d " t r a d i c i o n a l . M agdalena. L io re . No l e queda o tr o rem ed io . Pero e l v e rd a d e ro c u lp a b le fu e £ l . E l s e fu e , paso de l a em b riag u ez a l a m u e rte s i n s e n - t i r l o y nos d e j a a q u l s o la s , p o b re s , ham- b r i e n t a s , o lv id a d a s . (Ahoga un s o llo z o , lu eg o r e a c c io n a con i r a . ) E l p o b re e s - ta r x a p ensando que con s u m u e rte , xbamos a g a n a r a lg o . . . (p ^ g . 70) l a c r x t i c a que S o lo rz a n o e n u n c ia queda a l a r b i t r i o d e l e s p e c ta d o r , a l c u a l le a d v i e r t e e n e l program a de e s tr e n o de e s t a s o b r a s : Yo s o lo d ig o lo que p ie n s o , p ero s i e n t r e lo s e s p e c ta d o - r e s a lg u n o s se v en im p e lid o s a a b a n d o n a r la s a l a y o tr o s a a p i a u d ir , l a s o b ra s h ab rim cu m p lid o con " l a m isio n " que l e s fu e im p u e sta a l s e r e s c r i t a s . E n tr e v is ta p u b lic a d a e n l a s e c c io n de t e a t r o d e l d i a r i o , E x c e ls io r , M exico, D .F ., o c tu b re 26, 1958. 352 Creemos que s u m is io n s e cu m p lio : su s ^ t i r a p u n za n te c o n - m ovio a c i e r t o s s e c to r e s e s t £ t i c o s d e l p u eb lo m ex ican o . En lo s d i a r i o s de la c a p i t a l m exicana de a q u e llo s d l a s , se p u b lic a ro n a r t l c u l o s que n o s v ie n e n a in fo rm a r de e s t a in q u ie tu d y lo s i n t e n t o s que se h i c i e r o n p o r c o n d e n a r la o b ra y a s u a u to r : se l e q u is o a p l i c a r e l A r tic u lo 33 p o r 16 s e r un " e x tr a n je r o i n d e s e a b l e ." E l L ic e n c ia d o G uerra l e a l , d i r e c t o r de l a L ig a de la D ec en cia, i n te n to c o n s e g u ir ■I - 1 que se s u s p e n d ie ra la r e p r e s e n ta c io n . Una c r o n i s t a , e n - sanada c o n tr a la o b ra d e S o lo rzan o , e s c r i b e un c o m e n ta rio que m u e s tra l a s c o n tr a d ic c io n e s e h ip o c r e s ia r e p r e s e n t a t i - v a s d e l p e n s a r b u r g u e s : . . . se t r a t a de una o b ra i r r e s p e t u o s a , s a t l r i c a , que in d u d ab lem en te h e r i r £ lo s s e n tim ie n to s r e l i g i o s o s de n u e s tr o p u e b lo . . . . M exico e s a n te to d o c a t o l i c o . Podr£n p r e s e n ta r o b ra s in m o ra le s, v o d e v ile s p ic a n te s , p ic a n tis im o s , p ero a t a c a r la r e l i g i o n no debe h a c e r s e , y s i l a o b ra se p r e s e n ta a p e s a r d e to d o , q u ie n e s son c a t o l i c o s no deben a s i s t i r a ella.-*-® 16 V ero n ica de C ., "M£s d a to s s o b re una o b ra m a la ," E x c e ls io r , noviem bre 2 3 , 1958. 1 7 P r o te s ta p o r l a s t r e s o b ra s de S o lo rz a n o --s e g u n G uerra L e a l son o f e n s iv a s a l a fe c a t 6 l i c a , 1 1 E x c e ls io r . o c tu b re 22, 1958. 18X r ix i, " la g e n te h a b la de . . . E l U n iv e rs a l. o c t u b re 27, 1958. 353 Desde lo s com ienzos de l a l i t e r a t u r a h is p a n ic a s e p e r - c ib e e l ec o c a lid o y p a t £ t i c o d e l C ru c lfic a d o que h a tra x d o n u e s tr o d rarn atu rg o a l a e s c e n a co n tem p o rd n ea. Su a l c u r n i a l a en co n tram o s e n lo s A utos de Lucas F ern an d ez, en lo s c u a l e s : Una B asio n r a b io s a , un v e rb o c a l i e n t e y t r a n s i d o de a n - g u s t i a , d an v ig o ro s o xm petu, a s x como una a c e n d ra d a s e n s a c io n de r e a l i d a d . . . . Podemos o b s e rv a r una d e te r m i- n ad a p ro p e n s io n a conm over a l p u b lic o . E l p u e b lo m exicano no d e b ie r a m o s tr a r s e in d ig n a d o co n e l p r o p o s ito conm ovedor, e l tr a ta m ie n to g r o te s c o y lo s cru d o s d e t a l l e s que s e p r e s e n ta n en "E l c r u c i f ic a d o " ; so n p a r te de su t r a d i c i o n h is p a n ic a q u e, am algatnada con e l a ta v ism o s a c r i f i c i a l de lo s a n tig u o s m e x ic a s, se s i n t e t i z a e n e l fondo em o c io n a l de l a s r e p r e s e n ta c io n e s p u e b le r in a s . A lo la r g o de e s t e c a p x tu lo hemos v i s t o lo s e le m e n to s d i s t i n t i v o s de cad a u n a de la s o b ra s que lo in te g r a n . Nos c o n v ien e v e r s in t£ tic a m e n te l a e s t r u c t u r a p a r a l e l a que la s herm ana; e n ambas la a c c io n e x t e r n a — lo que su c ed e en la e s c e n a - - e s t^ h& bilm ente e q u i lib r a d a y d is t r ib u x d a a lo la rg o de l a a c c io n i n t e r n a : lo s e p is o d io s en que lo s 19 A ngel V albuena P r a t, H is to r ia d e l t e a t r o e s p a n o l (B a rc e lo n a , 1 9 5 6 ), p a g s. 2 4 -2 5 . 354 p e r s o n a je s se e x p re s a n id e o lo g ic a m e n te o d e s a r r o l l a n su sim b o lism o . Ambas d e ja n v e r l a p r e f e r e n c i a que h a m o stra d o Solorzano por un teatro de situaciones, m£s profundo que e l t e a t r o a n e c d o tic o , com ponente de a s u n to s que e n s i son 20 d e le z n a b le s , l a s ig u i e n te c i t a d e l a u t o r , c o n r e f e r e n d a a la s o b ra s que a n a liz a m o s , v ie n e a r e c a l c a r e s to que hemos d i c h o : . . . e s t a n muy d i s t a n t e s d e l t e a t r o de c a r a c t e r e s en que c a d a p e rs o n a je t i e n e un c r e c im ie n to a n te s de l i e g a r a su "momento d e c i s i v o ." A qui lo s p e r s o n a je s e s t a n p r e s e n ta - dos en e s e p r e c is o momento en que su d e s tin o s e d e c id e h a c ia lo trA g ic o y lo com ico a l a v e z . V iven, p u es, e s e ’’ momento d e c is iv o " p o r e l que. a m i e n te n d e r , tie n e n que p a s a r to d o s lo s s e r e s v iv o s . 1 Damos p o r te rm in a d o e l se p tim o c a p it u l o de n u e s tr o e s tu d io . E sto s d os a c to s una v ez mas nos h an m o stra d o la u n id a d d e l p e n sam ien to de C a rlo s S o lo rz a n o ; u n id a d que nos l le g a d e p u ra d a , a t r a v e s de una d iv e r s id a d de m o tiv o s, tem as y tA c n ic a . Queda c la ra m e n te e x p u e s to e l hecho d e que no estam o s a n te l a o b s e s io n r e a l i s t a d e l t e a t r o que p r e - o c u p a ra , en d £ cad as a n t e r i o r e s , a lo s c o le g a s de e s t e d ram a tu rg o m e x ic a n o -g u a te m a lte c o . Vease l a pA gina 151 de n u e s tr o e s tu d io . 21 E n tr e v is ta p u b lic a d a p o r M iguel G u a rd ia , "Las 3 o b ra s d e S o lo rz a n o ," M exico en l a C u ltu ra , o c tu b re 19, 1958. CAPITULQ VXIX MEA CULPA "Mea c u lp a '1 y " E l su en o d e l A ngel" so n dos o b ra s b r e v e s d e un a c to , e n l a s c u a le s s e l le v a a e s c e n a un problem s p s ic o lo g ic o : e l re m o rd ira ie n to . l a s d os ti e n e n su s r a l c e s h in c a d a s en l a e n tr a n a de lo r e l i g i o s o , En ambas s u rg e e l i n q u ie ta n te p ro b lem a d e l B ie n y e l M ai, u n id o a l d e l a j u s t i c i a y l a m u e rte . Eh e l l a s predom ina l a a c c io n in te r n a mas que l a e x te r n a . En "Mea c u lp a " s o b r e s a le n l a duda y e l a r r e p e n tim ie n to , m ie n tr a s que en "E l sueno d e l A n g el" e n - co n tram o s un e s fu e rz o o b lig a d o de so m e te r e l i n s t i n t o a la f r l a lo g ic a de l a ra z o n . C a rlo s S o lo rz an o nos p r e s e n ta en e s t a s d o s o b ra s , e l e n fre n ta m ie n to d e l in d iv id u o co n lo s p ro b lem as s u s c ita d o s p o r s u p r o p ia c o n c ie n c ia . En e s t a form a, e s p a c io y tiem p o d e s a p a re c e n p a ra c e n tr a r s u id e o - lo g ia en l a e s f e r a misma de lo humano, de t i p o g e n A ric o . 355 356 "Mea c u lp a " Obra e n un a c to , e s tr e n a d a e l 17 de o c tu b re d e 1958, b a jo l a d ir e c c io n e s c £ n ic a d e G i l le s C h a n crin , en l a c iu d a d de M exico en e l T e a tro d e l S eguro S o c ia l. A trav £ s d e e l l a verem os l a c o n tin u id a d de tem as y m o tiv o s q u e - - tr a t a d o s en d i f e r e n t e s s i t u a c i o n e s —c o n s titu y e n l a p re o c u p a c io n c o n s - t a n t e d e l t e a t r o de S o lo rz a n o , lo s c u a le s heraos v e n id o se n a la n d o d e n tro de n u e s tr o s a n ^ l i s i s p r e c e d e n te s . Argum ento Es muy s e n c i l l o . Un ju e z , a n t e e l raiedo de su m u e rte c e rc a n a , e n t r a e n u n a i g l e s i a a c o n f e s a r s e . Le h a a s a l t a d o l a duda de s i p ro c e d io o no, con j u s t i c i a a l h a b e r condenado a un hom bre que s e h a c ia lla m a r E l M a e stro . B usca la a b s o lu c io n y e l c o n s e jo de un s a c e r d o te . A nte e l c o n f e s o n a r io s e e n c u e n tra q u e e l c o n f e s o r e s un o b is p o a q u ie n lla ra a n lo c o , e l c u a l e s t £ e n p e o r e s ta d o de duda y a r r e p e n tim ie n to que e l p e n i t e n t e . A qu£l o b lig a a 4 s te a o x r le en c o n f e s io n . A n & lisis e I n t e r n r e t a c i o n E l p e r s o n a je c e n t r a l de l a o b ra e s la c o n c ie n c ia t o r - tu r a d a de d o s h o m b re s: e l Hombre y e l C o n feso r. En l a 357 i n t e r i o r i d a d de d s to s se X leva a cab o e l dram a d e l s e n t i - ra ie n to de c u lp a que lo s tie n e e n a je n a d o s . Anbos s ie n te n l a n e c e s id a d de c o n f e s a r s e como r e c u r s o p s ic o lo g ic o de c a - t a r s i s lib e r a d o r a . Segun la s a n o ta c io n e s d e l d e c o ra d o , la a c c id n se s i t u a e n una i g l e s i a so m b ria e n l a que predom inan lo s to n o s c ro m d tic o s d e l v i o l e t a c a s i n e g ro , b ia n c o y d o ra d o . A l compds de una m u sica r e l i g i o s a se a l z a e l te lo n que d e ja v e r : En e l c e n tr o una colum na b la n c a , que a l e le v a r s e e n la som bra s e d esv an ec e en e l l a . A l p ie . . . un c o n fe s o n a rio irtuy b a rro c o y muy d o rad o co n l a c o r t i j a i l l a , v i o l e t a , c o r r i d a . Sobre e l c o n fe s o n a rio c a e un ra y o de lu z i n - te n s a que lo h ac e r e s p la n d e c e r , c a s i su sp e n d id o en lo n e g ro . . . . Pocos segundos d esp u d s e n t r a un hom bre. . . . Es c a s i v i e j o . . . v e s tid o de g r i s . . . se a c e r c a a l co n f e s o n a r io . Ve a lo a l t o . (pdg. 1) Ya d esd e e l p r i n c i p i o , en e l a m b ie n te que se d e se ttv u e lv e l a o b ra , notam os l a td c n ic a e x p r e s i o n i s t a l le n a de sim bolism o s u g e r e n te . E l c o n fe s o n a rio b a rro c o nos re c u e rd a l a i g l e s i a b a r r o c a de l a s manos de D io s. E l c o lo r v i o l e t a de la c o r t i n i l l a s im b o liz a l a p e n ite n c ia y l a je r a r q u x a e c l e - s i d s t i c a a que p e r te n e c e e l c o n f e s o r . I a colum na b la n c a que s e d e sv a n e c e e n l a sombra e s ig u a l a l humo que a l ^ Ia s c i t a s p ro c e d e n te s de "Mea c u l p a ," se r e f e r i r d n sie m p re a l m a n u s c rito que e l a u t o r n o s h a f a c i l i t a d o , p u e s to que l a o b ra au n e s td i n d d i t a . 358 d e s p re n d e rs e de su b a s e c o n c re te , s e p ie rd e e n l a o s c u rid a d de l a n a d a . E l c o n fe s o n a rio e s t£ a l p ie de e s a colum na porque e l Hombre, e n lu g a r de t r a t a r d e c o n o c e rse a s i misrao, b u s c a apoyo en lo e x te m o y p e re c e d e ro . Xa lu z que h ace r e s p la n d e c e r a l c o n fe s o n a rio , " c a s i s u sp e n d id o en lo n e g r o ,” e s una m ordaz ir o n x a : no p u ed e d a r la lu z d e l cono- c im ie n to q u ie n v iv e e n l a o s c u rid a d . E l Hombre " v e s tid o de g r i s v e a lo a l t o . " En e s t a a c o ta c io n notam os, p o r e l sim - b o lism o d e l c o lo r , e l e s ta d o de dnim o d e l v i s i t a n t e : p e n sa - m ien to s n o muy c l a r o s , e n d e s o rd e n , v a g o s , im p re c is o s ; m ira h a c ia a r r i b a , en b u sc a d e l a ilu m in a c i6n e s p e r a d a . Oigamos lo que d i c e : "(Con a n g u s t i a ) iQu£ a l t a e s e s t a i g l e s i a l iQu£ s i l e n c i o l £ H a lla r£ a q u i la r e s p u e s ta que b u sc o ? (E h u sa)” (p£g. 1 ). Ha empezado s u c o n fe s io n y e n e l t r a n s - c u rso d e e l l a : Hombre. f e d r e . (L en tam en te) Hace un an o me d i j e - ro n q u e e s to y h e r id o d e m u erto . . . me d ie r o n un p la z o , u n p la z o que s e debe cum- p l i r p o r e s to s d i a s . . . Por e s o e s to y a q u i . . . ( S ile n c io ) Ya s£ que v a a d ecirm e que h e e s p e ra d o h a s ta e l u ltim o m om ento. A si e s en e f e c t o . . . s i e n t o que s e ap ro x im a, . . . Sdlveme u s te d , p a d re . . . (G olpea en e l c o n f e s o n a r io con a n s ie d a d . D e n tro se oye una t o s , p ero e s t a v e z f u e r te y a n g u s - t i o s a . ) . . . (Ehra s i . ) Todo e s t o e s t£ lle n o de p o lv o . E l mundo e n t e r o e s t£ p o lv o r ie n to . . . p o r e s o nos a s fix ia m o s en 4 l . . . Me s ie n to c u lp a b le de to d o , de mi 359 n a c im ie n to , de m i n in e z . . . (Se oye u n a r i s i t a ir o n i c a y c a s c a d a .) . . . £Se r l e u s te d ? iQuI e x tr a n o c o n f e s o r! . . . A caso te n g a u s te d r a z 6n . . . p o rq u e un hom bre que v a a m o rir y de p ro n to s i e n t e que u n as p a la b r a s de o tr o hom bre pueden c o n s o la r lo , m erece l a r i s a . . . ( p ig s . 3 - 4 ) Estam os de nuevo a n t e la a n g u s tia d e l s e n tim ie n to de c u lp a b il id a d p ro v o cad o p o r l a c e r c a n la de l a m u e rte . La e s p e ra n z a de e n c o n tr a r l a s a lv a c io n ha hech o que e l Hombre r e c u r r a a l c o n f e s o n a r io ; e s un hom bre que p ie n s a y o b s e r v a : e l mismo lu g a r donde s e e s t l c o n fe sa n d o e s t l lle n o d e p o lv o y e l mundo e n que v iv im o s e s t l e n la misma s i t u a c i d n ; "p o r eso n o s a s fix ia m o s e n l l . " E s te e s un s e n a la m ie n to d e que no e n c o n t r a r l a q u i l a r e s p u e s ta q u e b u s c a . Hay am arg u ra en s u s r e f l e x i o n e s : s e s i e n t e c u lp a b le h a s t a de h a b e r n a c id o . E sto nos r e c u e r d a e l mismo s e n t i r e x p re s a d o en la s m anos de D io s, e n r e l a c i o n co n e l a r r e p e n tim ie n to . Xa d ig n id a d u l t r a j a d a d e l p e n i te n t e r e a c c io n a c o n tra l a " r i s i t a i r o n i c a " d e l C o n feso r y l e h ace re c o n o c e r lo r i - d lc u lo de su s i t u a c i o n , a l c o n f e s a r s e con o t r o hom bre ig u a l a l l ; s i n em bargo, v en c e su o r g u llo y c o n tin u a con d e t a l l e s de s u p r o f e s i 6n q u e i l u s t r a n s u s p ro c e d im ie n to s a l a p l i c a r la j u s t i c i a como ju e z en un p u e b lo . Eero lo que m is l e p reo cu p a a h o ra e s l a duda de h a b e r s id o i n j u s t o condenando 360 a un " a g ita d o r " d e t r e i n t a y t r e s a n o s a q u ie n s e g u ia un g ru p o de d o ce hom bres m is e r a b le s que l e lla m a b a n E l M a e stro ” (pdg. 5 ) . E v id en tem en te observam os l a t r a s p o s i c i o n d e l hecho h i s t d r i c o - r e l i g i o s o , co n o c id o am p liam en te p o r to d o s . E l f i n b u sc ad o p o r e l a u t o r lo verem os en l a s a n o ta c io n e s que s e g u ir a n a d s t a . O igam os: Hombre. . . . Cuando d i c t d l a s e n te n c ia q u e lo h iz o m o r ir , d l me d i j o co n u n a i r e a p a re n te m e n te t r a n q u i l o p e ro que e n c e r ra b a u n f u r io s o d eseo d e v e n g a n z a : "Tu e r e s mas c u lp a b le que yo. B usca y e n c o n tr a r d s . ” £Sabe? Radre . . . Todo e s un poco a b s u rd o . . . i n c i t a b a a lo s hom bres a que d e s c o n o c ie ra n l a j u s t i c i a o r d i n a r i a , que s e u n ie r a n y b u s c a ra n p o r s i mismos l a s a lv a c io n . . . h a b la b a de c a s tig o , de re d e n c io n ; . . . lo s que lo o ia n se s e n - t i a n como s i f u e r a n . . . unos condenados s i n c u lp a . . . Lo s e n te n c id y lo a j u s t i c i a r o n . Su m u e rte c a u s6 u n a e s p e c ie de a l i v i o e n t r e lo s que le s e g u ia n . . . p e ro d esp u d s de a l - gun tie m p o , lo s hom bres de a q u e l p u eb lo s e e n t r i s t e c i e r o n . . . (p d g s. 6 -7 ) l a in te n c io n d e l a u t o r e s p o n er en c o n t r a s t e , a n te e l Con f e s o r , l a form a en que su I g l e s i a h a a p lic a d o l a d o c t r in a d e l N azareno, p re s e n td n d o la como a b s u rd a y c o n t r a d i c t o r i a : p o r un la d o p r e d ic a l a busq u ed a d e l a s a lv a c io n p o r uno mismo, p o r o tr o , h a b la de c a s tig o y r e d e n c io n p o r h a b e r s id o c u lp a b le de su m u e rte . En e s t a form a, e l Hombre, e n s e n tid o g e n d ric o , s e s i e n t e un condenado, s i n c u lp a , p u es se c o rrv ie rte en t a l p o r e l hecho de h a b e r n a c id o . S in 361 em bargo, d e n tro de to d a e s t a c o n £ u s i6n d e id e a s , s o b r e s a l e : e l "Td e r e s m^s c u lp a b le q u e y o . B usca y e n c o n tr a r ^ s . " El s i g n i f ic a d o de e s t a s e n te n c ia e s a m p lio y p ro fu n d o : e l Hombre no b u sc a p o r s i mismo; q u ie r e que o tr o s busquen p o r £ l ; t i e n e m iedo d e e n f r e n t a r s e c o n s ig o mismo; p o r e s o anda e n pos de u n S a lv a d o r e x t e m o : e s t o c o n s titu y e su m ayor c u l p a b il id a d . "Los hom bres de a q u e l p u e b lo s e e n t r i s t e - c ie r o n " ; e l p e n i te n t e no sa b e s i e r a p o rq u e e l m endigo habxa m u erto o p o rq u e "d e sp u £ s de h a b e r lo o ld o , se s e n tf a n irre m e d ia b le m e n te d e s g r a c ia d o s ." De a c u e rd o con l a a c t i t u d in q u ie ta n te d e l t e a t r o d e S o lo rz a n o , e s f d c i l d e d u c ir que a l h a b e r le s a g ita d o s u c o n c ie n c ia , a q u e llo s hom bres t r a - t a r a n de i n q u i r i r e l porqu£ d e su c u lp a y de su co n d e n a - c io n ; y a l no e n c o n tr a r una r e s p u e s ta lo g ic a que le s s a t i s f a c i e r a , se s i n t i e r a n ’’irre m e d ia b le m e n te d e s g r a c ia d o s ." E s ta e s l a t r i s t e c o n d ic io n humana. N u e stro Hombre c o n tin u a su c o n f e s io n tr a ta n d o de que e l C o n feso r l e r e s u e lv a l a duda de s i e s c u lp a b le o no de l a m u e rte de a q u e l r e b e ld e . Se oye l a v o z d e l C o n fe s o r: "No lo s£ " (p£g. 8 ). A e s t a r e s p u e s ta s e su ced en p re g u n ta s de s o r p r e s a , l l e n a s de a n g u s tia y de p r o t e s t a a la s c u a le s se re s p o n d e co n u n i n v a r i a b l e : "no lo s £ , " c o n te s ta c io n o 362 e s t r i b i l l o que verem os r e p e t i r s e e n "C ruce de v x a s . ,f Con- tin u e m o s : Hombre, C o n fe so r. Hombre. C o n fe s o r. Hombre. Bero e n to n c e s , ^ q u ie n puede s a b e r lo ? . . . A l menos . . . q u i s i e r a v e r su s o jo s y p o d er s o n d e a r e n e l l o s , pues en u s te d c o n f lo . . . (R isa d e l C o n fe s o r.) . . . a h o ra s i e n t o como s i l e h a b la r a a l v ac x o . . . (Hay un le v e s i l e n c i o . De p ro n to s e c o r r e v io le n ta m e n te l a c o r t i n i l l a d e l c o n f e s o n a r io . El C onfe s o r se pone de p ie . . . v ie n d o a l v a c x o . L lev a un h d b ito de O bispo, s u c io , a ja d o , un poco r o t o . ) (Con a i r e a u s e n t e .) No puedo o x r te m as. (D e se sp era d o ) ^No v a a darm e l a a b s o lu - c i 6n ? jNo puedo! i,Tan c u lp a b le l e p a re z c o ? C o n fe so r. No e s e s o . . . e s q u e . . . yo no p o d rx a . . . no te n g o d e re c h o . . . Hombre, C o n feso r. ;,Por qu£? ( le n ta m e n te ) Porque so y mas c u lp a b le que t u . (p£g. 9 ) G rad u alm en te, d e sd e e l p r i n c i p i o de e s t a o b ra , e l e le m e n to d e l so n id o de l a voz d e l C o n feso r h a id o aum entando; c o - m ienza con un s i l e n c i o de a u s e n c ia , m is te r io s o ; l e s ig u e una t o s le v e lu e g o una m£s f u e r t e ; d esp u ^ s s e c o n c re ta en r i s a le v e ; m&s t a r d e , e n r i s a m£s f u e r t e e i r o n i c a ; p o r u ltim o , h a b la . E s ta s m a n if e s ta c io n e s n os h an m arcado l a 363 in te n s id a d de la s r e a c c io n e s e m o tiv a s c o n te n id a s , f o r z o s a - m en te, p o r e l C o n feso r; p e ro l l e g a un momento e n que e s t a l l a con u n : "No puedo o l r t e m as"; e s d e c i r no r e s i s t o la c a rg a que p e sa s o b re m i c o n c ie n c ia ; "no te n g o d e re c h o . . . 1 1 a s e g u i r t e enganando mds, co n clu im o s n o s o tr o s . l a ra z o n e s que se s i e n t e mds c u lp a b le que e l hombre que se e s t d c o n fe s a n d o . M a g is tra lm e n te , C a rlo s S o lo rz a n o —con lo s e le m e n to s e x p r e s i o n i s t a s s e n a la d o s —n os h a d e s c r i t o s u g e s - tiv a ra e n te un e s ta d o de dnim o. Lo que s ig u e e s e l "mea c u lp a " d e l O bispo, f r a s e l a t i n a q u e h a s e r v id o p a ra d a r nom bre a l a o b ra que estam o s a n a liz a n d o . Los p a p e le s se cam bian. D espuds de a lg u n a r e s i s t e n c i a d e l Hombre, e l C o n fe so r toma e l p u e s to de d s t e en e l c o n fe s o n a r io y em pieza s u la r g a c o n f e s i6n, a lu d ie n d o a su v e je z de s i g l o s : C o n fe so r. . . . h e v iv id o mds de v e i n t e s i g l o s . . . so y mds c u lp a b le que t u , p o rq u e a m l . . . me d ie r o n l a c u s to d ia de una f a m i l i a , . . . com puesta p o r hom bres, m u je re s , n in o s . . . y . . . lo s m ate . . . (pdg. 11 ) La c o n f e s io n de c u l p a b il id a d de l a I g l e s i a que e l O bispo r e p r e s e n t a e s e v id e n te . El asombro del HGmbre que oye tales confesiones se expresa asi: 364 Hombre. U sted d e s v a r la . No d e j a r d que me e n v u e lv a e n su d e l i r i o . Ya te n g o b a s ta n te c o n m is to rm e n to s . Debo irm e. C o n fe so r. (X m p lo ran te) . . . No me d e je s s o lo . No e s to y lo c o . . . yo, poco a poco l e s m atd co n veneno ^Sabes como . . . ? Hombre. No. C o n fe so r. (Con g e s to d e m e n te .) Es s e n c i l l o , v a raa- ta n d o l e n t am ent e (q u ed o ) c a s i sie m p re m ie n tr a s duerm en l a s v x c tira a s . . . ^Sabes como se lla m a e s e v e n e n o ? Hombre. (Con a n g u s tia . ) No . . . C o n fe so r. Pues . . . Se lla m a m ied o . (p d g s. 1 2 -1 3 ) P ara e l Hombre to d o e s t o e s in c r e x b le , pues e l C onfe s o r h a b la como u n en v en en a d o r redom ado a l d a r l a com union to d o s lo s d£ as a su s f e l i g r e s e s y s e " rx e g r o te s c a m e n te " : M l e s a t r a x a e l b r i l l o de m i t r a j e de O bispo y cuando yo lo s s e n te n c ia b a e n l a t l n , e l l o s escu ch a b an a rro b a d o s " (p d g s. 1 3 -1 4 ). C o n tin u a h a c ie n d o a lu s io n e s a l a s g u e r r a s r e l i - g io s a s que se li b r a r o n en l a Edad M edia, p o r l a d e fe n s a de l a I g l e s i a . R ecuerda como r e g re s a b a n a q u e llo s hom bres d esp u d s de lo s c o m b a te s: "Venxan o r g u llo s o s , yo lo s v o lv x a h u m ild e s; v en x an a m b ic io so s, yo lo s v o lv x a re s ig n a d o s ; q u e rx a n s e r f e l i c e s , yo l e s daba l a d e s d ic h a ,f (p d g . 1 4 ). E sta c o n fe s io n , en boca d e un p rx n c ip e d e l a I g l e s i a , e s t d d i r i g i d a a h a c e r p e n s a r de m anera in q u i e t a n t e a l e s p e c t a - d o r . E l O bispo te rm in a : C o n fe so r. Bard6name . . . d espu£s d e haberm e p erd o n ad o , huye de a q u i . . . huye d e l veneno . . . Eara cad a hom bre que c re e h a y un en v en en a d o r . . . No d e je s q u e t e h ag an c r e e r t e c u lp a b le . . . s i e s e m endigo, . . . d e s a f ia b a a l a m u e rte , fu e 61 q u ie n se condeno a s i mismo. No t e s i e n t a s c u lp a b le de n ad a . . . y p e rd 6name tam b i£ n p o r s a b e r menos que t u , p u es t 6 sa b e s que d u d as y yo debo h a c e r como que c re o . . . (p £ g s. 1 4 -1 5 ) "No t e s i e n t a s c u lp a b le de n a d a ," e s l a r e s p u e s ta m^s s a lu - d a b le que e l Hombre puede e n c o n tr a r , f r e n t e a l p ro b lem s r e l i g i o s o q u e p la n te a C a rlo s S o lo rzan o en e s t a b re v e o b ra dram & tica. C onsideram os que de to d a s la s o b ra s d e e s t e d ram a- tu r g o , 6 s t a e s l a que c o n tie n e m£s c r x t i c a m ordaz c o n tr a e l c l e r o y l a I g l e s i a como o r g a n iz a c i6n . A p e s a r de q u e e l tem a r e l i g i o s o c o n s titu y e c a s i una o b s e s io n e n S o lo rz a n o , e s j u s t o re c o n o c e r que e n e s t a p ie z a d ra m ^ tic a lo g r a rem on- t a r s e a l p ia n o u n iv e r s a l de l a c o n c ie n c ia , d o n d e q u ie ra que e x i s t a un s e r ac o sa d o p o r l a duda y e l re m o rd im ie n to . "E l su en o d e l £ n g e l,f E s ta b re v e p ie z a en u n a c to se e s tr e n o e n 1960. S i en la s o b ra s que hemos v i s t o a n te r io rm e n te su a u t o r ha id o 366 a s c e n d ie n d o a p ia n o s mds s u t i l e s , en d s t a , l l e g a a p e n e tr a r autn mds en lo s r e c l n t o s d e l a p ro b le m d tic a huraana. C a rlo s S o lo rz a n o d e ja p a lp ita n d o l a s p re o c u p a c io n e s que sie m p re le h an in q u ie ta d o y n o s m u e s tra que l a d i a l d c t i c a "amo- e s c la v o " no s o lo e x i s t e en e l p ia n o p o lltic o - e c o n o m ic o - s o c i a l , s in o que dom ina tam b id n , y adn m ds, n u e s tr o s r e f l e - j o s mds i n s t i n t i v o s . E s te dram a nos v ie n e a c o n firm a r que e l a s e s i n a t o d e l cu e rp o e s poco, com parado con e l a s e s in a to e s p i r i t u a l . A rgum ento Una m u je r m a rc h ita , de c in c u e n ta a n o s , carco m id a p o r re m o rd im ie n to , s e ha v e n id o re p ro c h a n d o d u ra n te l a u ltim a m ita d de s u e x i s t e n c i a p o r h a b e rs e e n tre g a d o a l e sp o so de su herm ana. Su A ngel de l a g u a rd a e x ig e to d a s l a s t a r d e s , que re c u e rd e e s t a a c c io n y que se f l a g e l e p a ra b o r r a r a s x a q u e l momento en que d l , a l d o rm irs e , l a d e j6 lib e r a d a a su s p ro p io s im p u lso s. Es un d e b a te y u n a lu c h a c o n s ta n te p e ro e l A ngel dom ina y v e n c e . A n d lis is e I n t e r p r e t a c i o n l a o b ra e s t d u r d id a so b re dos p e r s o n a je s : u n a m u je r y su A ngel de l a g u a rd a . l a d e s c r ip c io n d e l d e c o ra d o y de 367 lo s p e r s o n a je s que p re c e d e a l a a c c i6n, n o s r e v e l a que estam o s en e l a m b ie n te e x p r e s i o n i s t a p r e f e r i d o de C a rlo s S o lo rz a n o . Se d e s a r r o l l a l a a c c io n e n una s a l a "am ueblada a la a n t i g u a ." E l a m b ie n te e s e l d e "abandono, " de " d e s e n - c a n to ." l a s " f l o r e s de tr a p o d e s t e n i d a s ," sim b filica ra en te , ban p asad o su £poca de f r e s c u r a , a l i g u a l que l a daraa que la s c o n s e rv a . La a tm o s fe ra d eb e co m u n icar una im agen " v i s t a e n suenos o form ada co n lo s fra g m e n to s de m uchos r e c u e r d o s ." Por to d o s la d o s s e v e n im dgenes r e l i g i o s a s y e n lu g a r p red o m in a n te un r e c l i n a t o r i o y un r e l o j , e l c u a l, a l c o r r e r s e e l t e l o n da 6 cam panadas l e n t a s , s e p a ra d a s una de o t r a p o r una e s p e c ie d e c r u j i r de su v i e j a m a q u in a- r i a . En l o s d e t a l l e s a n t e r i o r e s notam os c i e r t o s m a tic e s de s u g e r e n c ia : la s im dgenes r e l i g i o s a s y e l r e c l i n a t o r i o nos re c u e rd a n l a s a l a d e dona B e a tr i z . E l r e c l i n a t o r i o , "en lu g a r p re d o m in a n te ," en e l c u a l s e a r r o d i l l a la M ujer a l r e z a r - - p a r a c o n s e g u ir a b s o lu tio n p o r su s e r r o r e s d e l p a sado --q u e d a h ip e rb o lic a m e n te e n c o n tr a p o s ic io n con e l r e l o j Las c i t a s p ro c e d e n te s d e " E l su en o d e l d n g e l ," siem p re s e r e f e r i r d n a l a e d i c i 6n p u b lic a d a en T e rc e ra a n to lo g ia de o b ra s e n un a c to (M exico, 1 9 6 0 ). 368 que m arca l a m archa d e l tie m p o que jarn^s r e t r o c e d e . l a s s e i s carapanadas m arcan l a h o ra d e l A n g elu s, p e rlo d o de l a oracion vespertina. Obviamente estamos en un clima donde p e s a con to d a s u f u e r z a e l dogma r e l i g i o s o . No o t r a c o sa s im b o liz a e l a r r e g l o de l a h a b i t a c i6n y la a p a r i e n c i a misma de l a M ujer, " v e s tid a de n e g ro co n f a I d a a l t o b i l l o y s i n e l m enor asorao de c o q u e te rx a e n to d a su f i g u r a . " l a M ujer e s t a s e n ta d a , " b a jo un ra y o de lu z i n t e n s a , 1 1 h a c ie n d o una la b o r de m ano. En l a d e s c r ip c io n que n o s ofrece Solorzano del Angel, expresa las mismas inquietudes que hemos v i s t o en o t r a s o b ra s b a jo d i s t i n t a s s i t u a c i o n e s . E l A ngel v a v e s t id o a la m anera de un San M ig u el b a rro c o ; cld raid e c o r t a , a l a s d o ra d a s y m anto r o j o . Los b ra z o s y l a s p ie r n a s d esn u d o s y l a c a b e l l e r a o n d u la d a . Es un m uchacho herm oso p e ro su a s p e c to t i e n e a lg o de g r o t e s c o : e s dem asiado so n ro sa d o y f a n f a r r 6n con un g e s to firm e e n l a c a ra en l a que s e a d iv in a l a c r u e ld a d . Su f i g u r a re c o r d a r £ e n suma, l a de un a r c ^ n g e l de c u a lq u ie r i g l e s i a , ru b ic u n d o y a t l d t i c o con a i r e de a u to r id a d in s o - l e n t e . (p ^g . 4 4 ) E l A ngel, en form a c o n tr a s ta d a co n l a M ujer, e s t£ de p ie en l a penum bra, a e s p a ld a s de 6s t a , A tr a v £ s de to d a l a o b ra , lo s m o v im ien to s d e l A ngel so n r e p e t id o s p o r la M ujer, "dando l a im p r e s i6n de que ambos e s t£ n u n id o s p o r un h i l o i n v i s i b l e s e m e ja n te a l de un t f t e r e " (p^g. 4 4 ). la o b ra e n t e r a e s re a lm e n te un d id lo g o e n t r e La M ujer y su c o n c ie n c ia , l a c u a l h a a lc a n z a d o t a l m ag n itu d que 369 se c o n v ie r te en una o b s e s io n , p e r s o n if ic a d a en e l A ngel t o r t u r a d o r . E l r e c u r s o em pleado p o r S o lo rz a n o n o s re c u e rd a uno s i m i l a r , e l c u a l h a c e s o b r e s a l i r , e n p rim e r td rm in o , e l u n iv e rs a lis m o d e l p en sa m ie n to de e s t e d ra m a tu rg o : n os r e f e r im o s a l a a le g o r x a que s e v i e r a e x p re s a d a e n e l "F ed ro " de P la to n . En e s t a fd b u la c l d s i c a l a Razon e s l a que d i r i g e l a s r ie n d a s d e l c o c h e , l a P s iq u is , lle v a d o p o r lo s c a b a llo s b la n c o s de lo s s e n tim ie n to s y lo s d e s e n f re n a - d os c a b a llo s n e g ro s de l a p a s io n , que s o lo a l a t i g a z o s se g o b ie rn a n . E l r e c u r s o p ro so p o p d y ic o , en S o lo rz a n o , s e d e se n v u e lv e e n td rm in o s de s u in q u ie tu d r e l i g i o s a : s i e l A ngel e s e l sim b o lo de l a c o n c ie n c ia , in c u lc a d a p o r una r e l i g i o n a u t o r i - t a r i a , a l a v ez e n c a m a lo s ra z o n a m ie n to s d e lo s c o n c e p to s te o lo g ic o s que e x ig e n l a p e n ite n c ia , l a a u t o t o r t u r a ; l a M ujer r e p r e s e n ta l a p a s i6n . I a c u lp a b il id a d e s e l c e n tr o d e l d e b a te , e l s e n tim ie n to que o r ig in a l a lu c h a , y que se l l e v a a cabo en lo mds p ro fu n d o de l a p s i q u i s , Veamos. En e l d id lo g o i n i c i a l n os damos c u e n ta de que d u ra n te v e i n te a n o s l a M ujer s e h a so m etid o a " e s t e mismo i n t e r r o g a t o r s . " E l A ngel m a ld ic e e l d ia e n que se qued6 dorm ido y d s t a d io r ie n d a s u e l t a a su s d e se o s r e p r im id o s . Xa 370 m o n o to n ia a b is m a l de e s t a in q u i s i c i o n p e r p e tu a e s e v i d e n t e : Siem pre lo m ism o. V o lv e ri a lo mismo m ie n tra s v i v a s . ^A caso se puede lla m a r v id a a e s t a la r g a s u c e s io n de d l a s ig u a le s ? Bor c o m p la c e rte me he r e t i r a d o d e to d o , r e z o e l d la e n t e r o , cum plo con to d o s lo s m andam ientos de l a i g l e s i a . iQ ui m is puedo h a c e r ? A r r e p e n t i r t e . 2 ,De q u l ? De lo que p aso a q u e lla ta r d e . . . (Con a s p e r e z a .) Ho paso n a d a . No te n g o de q u i a r r e p e n tir m e . Siem pre lo g r a s hacerm e s a l i r de m l m ism a, p e rd e r e l e q u i l i b r i o . ( p ig . 4 5 ) Las p a la b r a s d e la M ujer n o s re c u e rd a n o t r a s p ro n u n - c ia d a s e n o t r a o c a s io n p o r dona B e a tr iz : "B arece que e l tiem p o no p asa p a ra m l." I a dama c a s t e l l a n a , como i s t a , se p a sab a e l d la e n t e r o re z a n d o . l a s se m eja n za s se e x tie n d e n aun m is , p ero b a s ta con r e c o r d e r un m o tiv o c la v e que s e a n u n c io e n a q u e lla p rim e ra o b ra de S o lo rz a n o , y que a q u i se d e s ta c a como e l e j e d e l d e b a t e : dona B e a tr iz s e n t l a re m o r- d im ie n to , c u lp a , p o r h a b e r d e se ad o a l m a rid o de su herm ana, au n en v id a de i s t a ; a l e n v iu d a r don P ed ro , s e cu m p lie ro n su s d e s e o s " in c e s tu o s o s " ; l a im agen de su herm ana le M ujer. A ngel. M u jer. A ngel. M ujer. A ngel. M u jer. 371 a c e c h a r ia l a c o n c ie n c ia como e n c a r n a c i6n d e l a c u lp a que s e n t l a . E l A ngel dem anda e l a r r e p e n tim ie n to ; p id e d em asiad o ; q u ie r e que l a M ujer s e a r r e p i e n t a , que co n d en e e l u n ic o hecho en que lo g ro l a c o m u n ica ci6n de su "yo" mas i n t e r i o r y que ha dado s e n tid o a s u v i d a : "Sd que e l am or p o r m alo que s e a , e s sie m p re a lg o bueno" (p £ g . 4 8 ) . E l re p ro c h e que l a M ujer l e h ac e a l A n g e l: "sie m p re lo g r a s hacerm e s a l i r de m i raism a, " e s muy s i g n i f i c a t i v o . En t£ rm in o s d e l p s i c o a n d l i s i s e s t o e v id e n c ia l a e n a je n a c io n d e la M ujer p ro d u c id a p o r e l A ngel, e n c a r n a c i6n de u n s is te m a de c r e e n - c i a s q u e --e n lu g a r de o to r g a r p erd o n p o r lo s p ecad o s, lo s e r r o r e s d e l in d iv i d u o - - in c u lc a l a c u l p a b il id a d , la c o n t r i - c io n que s o lo co n p e n ite n c ia puede a l i v i a r s e . E ste s e n t i " raien to de c u lp a e s c in d e a l " i n - d i v i d u o ," lo s e p a ra , " lo h ace s a l i r s e de s i mismo" como en e l c a so d e l a M u jer. E s ta d i v i s i o n s e n o ta c la ra m e n te en e l c o n c e p to e x p re s a d o p o r e l A ngel: "Una p a r t e de t i misma e s t d conm igo. Es l a que me ay u d a. I a o t r a p a r te enem iga e s l a que q u ie ro s a l - v a r " (p^g. 4 5 ). E l A ngel r e p r e s e n ta l a c o n c ie n c ia , p e ro cabe a c l a r a r que e s u n a c o n c ie n c ia p e r v e r t i d a por e l sis te m a d e l dogma e s c l a v i z a d o r . Cuando l a c o n c ie n c ia , v a l e d e c i r e l s e n tid o de r e s p o n s a b ilid a d d e l hom bre, se p e r v i e r t e se t r a n s f o r m en un s e n tid o de c u lp a a n g u s tio s a q u e l l e v a en sx e l ju e z v e r d u g o : e l A ngel de e s t e dram a. C a rlo s S o lo rzan o re c o n o c e que l a M u jer, como to d o s e r hum ano, puede r e d im ir s e de l a c u lp a no p o r e l c a s t i g o , s in o p o r l a co m p ren sio n y la a c e p ta c io n de s u p r o p ia n a t u r a le z a hum ana. El s e r humano e s u n to d o donde s e re u n e n l a p a s io n ig u a lra e n te que l a r a z 6n y lo s s e n tim ie n to s m&s s u b lim e s . Al i n t e n t a r l a d i v i s i o n o s e p a r a tio n de e s t o s f a c t o r e s de l a p s iq u is huraana, se a r r i e s g a e l p e l i g r o d e d e j a r de s e r lo que se e s : e n a je n a r s e . E l hombre "fra g m e n ta d o " d e ja de s e r un in - d iv id u o : e s t£ d iv id i d o . l a s a c o ta c io n e s a lo la r g o de l a o b ra so n sumamente r e v e la d o r a s . En e l caso d e l a M ujer predom inan la s s i - g u i e n t e s : "Con a i r e de a b a t in d e n t o" (p£g. 4 5 ); "cam ina n e r v io s a " (pdg. 4 5 ) ; " r x g id a " (p£g. 4 6 ); "o b ed ece co n una pantom im a la s tim o s a y g r o te s c a " (p£g. 4 6 ) ; "M aquinal" (pdg. 4 6 ); " v a c i l a " (p ag . 4 7 ) ; " a d o p ta u n a p o s tu r a su m isa" (pdg. 4 7 ); " c o n a n g u s tia " (p ^ g . 4 7 ); "Con l a voz en un h i l o " (pag. 4 8 ) ; "Tem blando" (p£g. 4 8 ); "L lo ran d o " (pAg. 4 9 ); "como una a u t6m a ta" (p£g. 5 2 ) . A tr a v e s de lo s re c u e rd o s de s u u n ic a e x p e r ie n c ia am orosa lo g r a v i v i r la m u je r. 373 A ngel. Y d e sp u e s d e l b a i l e , £ l t e b e s 6 ^ v e rd a d ? M u jer. (Con a i r e f e l i z . ) S i . . . Me d e tu v o en e l p a s i l l o y d e trA s d e l a p u e r ta me d io un b e s o . (p^g. 77) En c o n t r a s t e co n l a s a c o ta c io n e s ya a n o ta d a s , £ s t a e s la u n ic a de su c l a s e e n to d a la o b r a : l a f e l i c i d a d e s im - p o s ib le s i n e l am or. A qul mismo cab e a n o ta r la s a c o t a c i o n es que in d ic a n l a s a c t i t u d e s d e l A n g el: "Con d e c is io n " (pag. 4 5 ); " A u to r ita r io " (p£g. 4 6 ) ; " im p e ra tiv o " (p£g. 4 7 ); " im p a c ie n te ” (p£g. 5 1 ). L eld a e s t a nom ina de a c o ta c io n e s rd p id a m e n te , a l t e r - nando la s d e l A ngel con la s de l a M ujer, podemos a p r e c i a r e l d ram atism o de l a s i t u a c i o n q u e s e d e se n v u e lv e a n te n o s o tr o s . Por m edio d e la s a c o ta c io n e s r e f e r i d a s a l A ngel confirm am os, una v e z m £s, que r e p r e s e n ta u n s is te m a t o t a l i - t a r i o de c r e e n c ia s ; l a M ujer, e l p u e b lo sum iso, que se d o b le g a , s e h u m illa y p ie rd e l a d ig n id a d hum ana. S in duda a lg u n a podemos d e c i r que "E l su en o d e l £ n g e l" e s una d e - n u n c ia d e l p a p e l s o ju z g a n te que desem pena l a r e l i g i o n e n una s o c ie d a d d o g m a tic a . E l d e s a r r o l l o r e t r o s p e c t i v o que nos l l e v a a la r e - p r e s e n ta c io n d e l e r r o r co m etid o , e l p ecad o , n o s r e c u e rd a e l p ro c e so se m e ja n te que se d e s e n v u e lv e e n l a g a r i t a d e l 374 c o n fe s o n a rio . E l A ngel c o n tin u a re p ro c h a n d o a l a M ujer p o r a q u e l momento en que d s t a lo en g an o . A ngel. . . . me d i j i s t e que ib a s a d o rm ir. Yo me dorm l y t e d e je abandonada a tu s p e o re s ira p u ls o s . M ujer. Q u erla s e r l i b r e . . . Por un momento s i - q u ie r a . A ngel. ^ l i b r e ? ^ L ib re de D io s? ^ L ib re d e l b ie n y d e l m a l? M ujer. No lo se . . . Q u erla s e r l i b r e de m is p ro p io s p e n sa m ie n to s, de to d o lo que me h a to r tu r a d o sie m p re . Q u e ria abandonarrae yo ta m b id n Bero t e j u r o que no e r a p a ra e n g a n a r te . H it once s t u e r a s m i am igo, e r a s a l e g r e . Nunca h e v i s t o t u c a r a p e ro s£ que e n to n - c e s e r a s herm oso t u ta m b ie n . (p ag . 4 8 ) En l a s a s p ir a c io n e s p u e s ta s de m a n if ie s to p o r la M ujer hay que d e s c u b r ir e l c o n te n id o l a t e n t e . E l tem a de la l i b e r - ta d , en su c o n c e p c io n mas In tim a , p a l p i t a en e s t a s p a l a - b r a s ; l i b e r t a d p a ra a c t u a r conform e a n u e s tr o s s e n tim ie n to s m£s a u tA n tic o s , y a s ! l o g r a r l a p le n a r e a l i z a c i o n de uno mismo. En a q u e l a c to , e l u n ic o v i t a l , lle g o m om ent^nea- m ente a r e a l i z a r s e a s£ misma y a e s t a b l e c e r l a co m u n ica- c io n , a tr a v d s de l a u n io n con su p ro jim o ; en e s t a form a lo g r6 r e - l i g a r s e o r e e n c o n tr a r s e a s i m ism a. En a q u e l momento en que lo g r 6 l a lib e r a c id n , e l A ngel e r a su am igo, e r a a l e g r e , herm oso. S in que l a M ujer lo d ig a , se s u g ie r e 375 que e l A ngel e r a jo v e n como su c o n c ie n c ia . En a q u e lla £poca f e l i z su c o n c ie n c ia no h a b ia lle g a d o a l a d e c r e p itu d e s c la v iz a d o r a , r e p l e t a de dogmas y v a l o r e s a b s o lu to s im - p u e s to s p o r l a s o c ie d a d . En t^ rm in o s g e n e ric o s podemos d e c i r , s i n duda a lg u n a , que l a ju v e n tu d e s mds d ad a a e x - p r e s a r lo que s i e n t e , s i n tem o r a l a s c o n v e n c io n e s s o c i a l e s que irapiden a f l o r a r l a f u e r z a d e l am or, e s c o n d id o , in h ib id o p o r lo s p r e j u i c i o s c o l e c t iv o s d e l mundo b u rg u £ s. En f i n , e l jo v e n a c tu a , " in c o n s c ie n te m e n te ," v a l e d e c i r , a u t £ n t i c a - m e n te : e n e s to s p rim e ro s an o s e l in d iv id u o to d a v ia no ha sucum bido b a jo e l p o d e r de e s a " c o n c ie n c ia ," a p l a s t a n t e , que l a s norm as de l a s o c ie d a d , p a u la tin a m e n te , v a n c re d n - d o le . E l A ngel r e c r im in a a l a M ujer p o r h a b e rs e e n tre g a d o a su cunado y le a d v i e r t e que sab e p o r qud n unca h a c o n fesad o l a v e rd a d d e l h ech o . A n g el. Te d is c u lp a b a s a n te t i misma d ic i£ n d o te que e l t e h a b ia v io la d o . Pero a q u e l a c to c o n s titu y o p a ra t i a l mismo tiem p o un p l a c e r . . . £Por qud jam as t e h a s a r r e p e n t id o ? Porque e s a p a r te tu y a que e s m i enem iga t e h a c e r e v i v i r e n s i l e n c i o to d a s l a s n oches a n te s de c o n c i l i a r e l su en o , e s e momento en que f u i s t e su y a . £No e s v e rd a d ? D ilo de u n a v e z . Te o rd en o que lo d ig a s . M u jer. (D espu^s de lu c h a r m im icam ente co n e l A ngel, lo g r a e v a d ir s e de su p o d e r y c o r r e a l o tr o 376 ex trerao de l a h a b i ta c io n l l o r a n d o . ) iS i, s i , s i ! Esa e s l a v e rd a d . Lo s i a h o ra . Tu no e r e s m i a n g e l g u a rd ia n , e r e s m i v e r - dugo. E res L u c if e r . A hora s i que e n cad a A ngel g u a r d iin e s t i o c u lta d o un dem onio. E s ti b ie n . Todo e s o e s l a v e rd a d . . . Me e n tr e g u i a e l . ^Lo o y e s? M ie n tra s t u d o r - m ias e n l a som bra. M ie n tra s o ia e l s u s u r r o de t u s a l a s que me d ab an m iedo y l a r e s p i r a - c io n de t u su eh o . Y me l i b r i de t i £ lo o y e s? me l i b r i de t i . S in s a b e r lo e n e s e s o lo m in u to me v en g u e de to d a s e s t a s la r g a s h o ra s d e to rm e n to q u e me h a s hecho p a d e c e r. (L lo ra c o n v u ls iv a m e n te .) ( p ig s . 4 9 -5 0 ) E ste la r g o p a rla m e n to que acabam os de e s c u c h a r r e c a lc a s i n - te tic a m e n te e l raeo llo d e l nudo que h a dado lu g a r a e s t e dram a. Una v ez m is, e n la s p a la b r a s de l a M ujer, notam os l a t e r g i v e r s a c i o n de v a lo r e s que y a se h a b ia m a n ife s ta d o en la s manos de D ios con e l Cura y e l D ia b lo . En l a e s c a l a de v a l o r e s , s i uno de su s e le m e n to s c o n s titu y e n te s l l e g a a l ex trem ism o , lo a b s o lu to , p a sa a l la d o o p u e s to : e l B ien se c o n v ie r te e n e l M ai; e n lo b ia n c o r e s i d e lo n e g ro ; e l A ngel g u a r d iin s e c o n v ie r te en v e rd u g o . E l A n g el, s a t i s f e c h o con l a c o n f e s io n que ac ab a de o i r , l e a d v i e r t e a l a M ujer que lle v a n r e c o r r id o ap e n as la m ita d d e l cam ino; f a l t a l a o t r a m ita d , l a d e l a r r e p e n t i - m ie n to . Escuchemos l a r e s p u e s ta de l a dama. M u jer. No q u ie r o a r r e p e n tir m e d e l u n ic o b u en r e - cu e rd o que g u ard o de e s t a v id a . . . No p o d ris 377 coirvencerm e. P u l h e c h a a s f . 4N0 lo corn- p re n d e s ? Q uien q u le r a que se a e l c u lp a b le no lo soy y o . (pag. 5 0 ) Xa M ujer, in c o n s c ie n te m e n te , rec o n o c e que no e s c u lp a b le de que h ay a s id o h ec h a a s i . Su c o n c ie n c ia , e l A ngel, no lo com prende. Como to d a c r i a t u r a de n u e s tr a e s p e c ie , c o n lle v a lo s i n s t i n t o s humanos que lu e g o l a s o c ie d a d t r a t a de r e f r e - n a r . Ia p re g u n ta i m p l l c i t a que p a l p i t a e n e s to s c o n c e p to s e s l a que to d o s n o s hemos form ulado a lg u n a v ez ? i ' P ot qu£ D ios ha p u e s to e n n o s o tr o s lo s i n s t i n t o s humanos s i son m alo s ? E l i n t e r r o g a t o r i o ha te rm in a d o p e ro no l a e x p ia c io n . "^FUede h a b e r m ayor e x p ia c io n que la que yo h e s u f r id o d u ra n te to d o s e s t o s an o s ?" p re g u n ta d e se sp e ra d a m e n te la M u jer. E l A ngel l e c o n t e s t a : "Debes s e r f u e r t e . P ro ced e- rem os con s is te m a . . . Cada d£a e x p ia rA s un poco. Es la u n ic a m anera de l l e g a r a D io s ." E sta r e p o n e : "A e s e p r e c io no q u ie r o l l e g a r a D ios" (p ag . 5 0 ). La p a la b r a " s is te m a " c la ra m e n te nos cau estra que e l A ngel r e p r e s e n ta una p a r te d e l e n g ra n a je m a q u in al d e l dogma f a n a t iz a d o r . En l a M ujer, in te rm ite n te m e n te , se e n c ie n d e la lu z d e l re c o n o c im ie n to q u e l e in d ic a e l p a p e l desem penado p o r e l A ngel. 378 M ujer. . . . Siem pre me h as h ech o c r e e r que no sd n ad a . P ero yo se que q u ie r o s e r l i b r e de t i y de to d o lo que me ensom brece l a v i d a . A ngel. . . . h a re q u e t e f l a g e l e s . Al p r i n c i p i o s e rd un poco, d esp u d s aum entarem os e l c a s tig o h a s ta que lle g u e s a s e n t i r g u s to p o r d l , e n to n c e s e s t a r d s s a lv a d a . Te h ard mds f u e r t e que y o . E ntonces podrd r e n d i r c u e n ta s de t u b u e n a c o n c ie n c ia . M u jer. No q u ie ro s e r f u e r te an iq u ild n d o m e a mx m isma. jNo q u ie ro ! A ngel. No e r e s t u q u ie n debe d e c i d i r e s o . M ujer. iQ uidn e n to n c e s ? A ngel. Aqudl que im p a rte to d a s l a s j u s t i c i a s . M u jer. (Con r e n c o r . ) p o r que d e c id io e l e n to n c e s , que e l m al a n id a r a d e n tro de m i? E l in v e n t6 e l m al, p e ro so y yo q u ie n debe p a g a rlo . . . (pdg. 5 1 ) E l A ngel no s o lo co n v en cerd a la M ujer s in o que la v e n c e rd ; le e n se n a lo s o b je to s q u e u s a rd p a ra su e x p ia c io n : A ngel. . . . T rae e s e l a t i g o . (La M ujer lo h a c e . ) B d salo . (La M ujer o b e d e c e .) Ahora d i soy c u lp a b le y e x p ia rd m i c u lp a . M ujer. Soy c u lp a b le y e x p ia rd m i c u lp a . . . A ngel. No p re g u n ta rd nunca p o r qud soy c u lp a b le . M ujer. No p re g u n ta rd nunca p o r qud soy c u lp a b le , (pag. 5 1 ) La s e n s a c io n com unicada p o r la r e p e t i c i o n pantom fm ica nos re c u e rd a e l e f e c to se m e ja n te p ro d u c id o p o r l a le ta n x a en 379 l a l i t u r g i a de l a I g l e s i a C a tA lic a . En e l e s ta d o h ip n o tic o en que s e e n c u e n tra l a M ujer lle g a rA a s e r co n v en eId a p o r e l A ngel de que con su e x p ia c io n pagarA to d a s su s c u lp a s , "so b re to d o l a de h a b e r n a c id o " (pAg. 5 2 ) , E l A ngel le d ic e : M Cuando t e h ay as d e s p o ja d o de to d a s o b e rb ia com enza- re m o s." Lo que e l A ngel lla m a " s o b e rb ia " e s l a d ig n id a d huraana. s i , e l A ngel ha v e n c id o : c o n s ig u io d e s p o ja r la de e s t e s e n tim ie n to . l a M ujer tom a e l lA tig o y, e n un m o v i- m ie n to a n g u s tia d o , com ienza a m over lo a l compAs de l a mon6to n a l e t a n l a . A lo la rg o de e s t a o b ra se b a n hecho p a te n te s lo s e le m e n to s e x p r e s io n is ta s que l a in te g r a n . E l r e c u r s o de l a m u sica que n o s t r a s l a d a a a q u e l momento f e l i z de l a p r o t a - g o n is ta , estA sumamente lo g ra d o : " s e oye una m u sica en l a que s e a d v i e r t e una c a d e n c ia b a i l a b l e , lA nguida y d u lz o n a " (pAg. 4 7 ) . En l a e s c e n a f i n a l cuando l a M ujer tom a e l r o s a r i o , s e s i e n t a "como una autA m ata, y p a re c e que h a dom inado lo s re c u e rd o s de a q u e lla p a s io n : De p ro n to una rA fag a de l a m u sica de b a i l e que se oyo a n te s se a c e r c a . . , h a s ta que l a h ace p o n e rse de p ie " (pAg. 5 2 ) . De l a misma m anera como A sta se acercA , asim ism o " l a m u sica se d i l u y e , " lo c u a l n o s in d ic a que su c o n c ie n c ia , una v ez mAs, l e ha 380 ap ag ad o su s s e n tim ie n to s m£s p ro fu n d o s . Por u ltim o , " se oye una m u sica d is o n a n te que v a d e s a p a re c ie n d o m ie n tr a s v a cayendo le n ta m e n te e l TEI/JN" (pag. 5 3 ) . E sta m u sica nos com unica e l a b s u rd o que e l hom bre, c o n fro n ta d o con la s m u lt ip le s c o n tr a d ic c io n e s in d iv i d u a le s que r i g e n s u mundo i r r a c i o n a l , no h a lo g ra d o e x p l i c a r s e . En e s t a s d o s o b ra s q u e han ocupado n u e s tr a a t e n c i6n en e s t e c a p i t u l o , e l a u to r h a p la n te a d o e l probleraa in q u ie - t a n t e d e l s e n tim ie n to r e l i g i o s o en d o s p e r s o n a je s de d i f e - r e n te sexo y c u l t u r a : e n "Mea c u lp a " tenem os un ju e z , to d o un abogado, q u ie n a p e s a r de su p r e p a r a c io n , ha c r e id o r e s o l v e r su problem a yendo a c o n f e s a r s e . Eh " E l sueno d e l £ n g e l ," una s e n o ra s e n c i l l a de a c t i t u d e s p r o v in c ia n a s , que a p e s a r de su e v o lu c io n a d a c o n c ie n c ia , te rm in a p o r some- t e r s e a l dogma r e l i g i o s o , £ la g e l£ n d o s e in m is e ric o rd e m e n te . En e l p rim e r c a s o , s i b ie n e s c i e r t o que e l p la n te a m ie n to e s t £ c o n c e b id o d esd e u n p u n to de v i s t a s a r c d s t i c o , e l horn- b re s a le d e s ilu s io n a d o y p o s ib le m e n te d is p u e s to a r e s o l v e r e l problem a p o r s i m ism o. En e l u ltim o c a so , l a M ujer sucum be. la s d os o b ra s d e ja n a b i e r t a u n a in te r r o g a c io n a l e s - p e c ta d o r p a ra que p ie n s e y r e s u e lv a p o r s i mismo. Eh e s t a 381 form a S o lo rz a n o e n f r e n ta a l p u b lic o con s u s fn tim a s v e r d a - d e s , a c a l l a d a s p o r l a c o n v iv e n c ia c o n v e n c io n a i de l a v id a d i a r i a . CAPITULO IX EL DESCENSO A LOS INFIERNOS Bn e s t e c a p lt u l o lleg am o s a l f i n de n u e s tr a t r a y e c - t o r i a a n a l:( tic a e i n t e r p r e t a t i v a . En l a s o b ra s que in te g r a n e l r e p e r t o r i o de n u e s tr o a u t o r hemos v i s t o una c o n tin u a e v o - lu c io n de e le m e n to s e x p re s iv o s y te m £ tic o s , que aunque p a re z c a p a ra d 6j i c o , d e s a r r o ll a d o s a lr e d e d o r de una p r e - o c u p a c io n c o n s t a n t e : l a l i b e r t a d e n t^ rm in o s g e n £ ric o s que a b a rc a to d o s lo s o rd e n e s d e l a e x i s t e n c i a ; l i b e r t a d que se e x tie n d e au n a l a s form as e x te r n a s d e l t e a t r o y que lu c h a p o r v e n e e r lo s p ro c e d im ie n to s c o n v e n e io n a le s a n q u ilo s a d o s de l a e x p re s io n d ra m £ tic a h is p a n o a m e ric a n a . C a rlo s S o lo r zano p len am en te reco n o c e que e l d ram a tu rg o r e s p o n s a b le debe c o n v e r t i r su o b ra a r t i s t i c a e n s ig n o s e x p re s iv o s de l a s p re o c u p a c io n e s m&s In tim a s d e l hom bre, au n a r ie s g o de d e s a r t i c u l a r l a d e l a r e a l i d a d e x t e r i o r , l a c u a l t a n t o ha o b se sio n a d o a l hom bre, como s i f u e r a " l a u n ic a r e a l i d a d . " 382 383 En e s t a form a descendem os a lo s i n f i e r n o s d e l su b - c o n s c ie n te que p a ra d 6jic a m e n te e s l a u n ic a m anera de a s c e n d e r, a tr a v £ s d e l co n o c im ie n to de n o s o tr o s mismos y de n u e s tr a r e s p o n s a b ilid a d , a n i v e le s s u p e r io r e s de l a d i g - n id a d humana. "C ruce de v i a s " s e rd n u e s tr o p u n to de p a r t id a en e s t e cam ino humano de i n t e r i o r i z a c i o n , e l c u a l ya se habxa v i s t o an u n c ia d o e n o b ra s a n t e r i o r e s y que se d e s a r r o l l o aun mas en "Mea c u lp a " y "E l sueno d e l a n g e l," E fe c tiv a ra e n te , no o t r a c o s a e s l a o b ra e n t e r a de S o lo rz a n o : un c o n tin u o "C ruce de v l a s " con e l c u a l s e e n f r e n ta e l hom bre, Es una s e r i e de s it u a c i o n e s en la s c u a le s e s t e s e v e o b lig a d o a p o n er en fu n c io n su p o d er de d e c is io n y su v o lu n ta d : e l s e r bueno o m alo; l a lu c h a o la r e s ig n a c io n ; e n f i n , e l c l a s i c o s e r o no s e r . Ia g ra n d e z a d e l hombre e s t £ e n e s t a d e c is io n tom ada y e n e l no a r r e p e n t i r s e . En " E l z a p a to " p a l p i ta n lo s p ro b lem as s u s c ita d o s perennem ente en to d o hombre y que ti e n e n s u o rig e n a td v ic o en e l co m p lejo e d f p ic o u n iv e r s a l . E ara c o n firm a r n u e s tr o s c o n c e p to s de i n t e r p r e t a c i o n n o s apoyarem os en e l c o n te n id o tem & tico de "E l v i s i t a n t e " que m u e s tra p re o c u p a c io n e s p a r e c id a s a l a s de "E l z a p a t o ." 384 l a n o v e la Los fa I s os dem onios v e n d r£ en n u e s tr o a u x i l i o p a ra m o s tra m o s que, s i ha de d e s a r r o l l a r s e e l am or a la v id a , no e s c o n d ic io n s u f i c i e n t e l a l i b e r t a d r e s p e c to "de" e s c o l l o s p o l i t i c o s y s o c i a l e s . E sto e s s o lo u n p r i n c i p i o ; t i e n e que h a b e r l i b e r t a d " p a ra , 1 1 como lo e x p re s a E ric Fromm en su s e s tu d io s p s i c o a n a l i t i c o s , l i b e r t a d p a ra c r e a r , a v e n tu r a r s e , d e c i d i r , e n f i n , a c t u a r y re c o n o c e r n u e s tr a r e s p o n s a b ilid a d que no puede a p o y a rs e en l a de n u e s tr o p ro jim o . S olo a s i se podrA a s e g u r a r e l d e s a r r o ll o mAs p le n o d e l d e s p lie g u e p s iq u ic o y m e n ta l d e l in d iv id u o . "C ruce de v i a s " Es u n a o b ra b re v e , en un a c to , p u b lic a d a e n 1959 que e s p e r a h a s t a 1966 p a ra s e r e s tr e n a d a . l a d ir e c c io n e s c e - n ic a e s tu v o a c a rg o de A le ja n d ro Jodorow sky, uno de lo s p r i n c i p a l e s im p u lso re s d e l t e a t r o de m in o ria s y de l a re n o - v a c io n en e l t e a t r o m ex ican o . Dato im p o rta n te e s que la e s c u e la de b u fo n e s de M ich el de G h eld ero d e, tr a d u c id a p o r S o lo rz an o mismo, se r e u n io co n "C ruce de v i a s " e n un d o b le ^ E1 c o ra z o n d e l hom bre (M exico, 1 9 6 6 ), pAg. 55; E l m iedo a l a l i b e r t a d (Buenos A ire s , 1 9 6 6 ), pAg. 61. 385 program a in q u ie t a n t e que c o n v ie r te a l t e a t r o en un a c to de p ro v o c a c io n p a ra e l e s p e c ta d o r . E sta l l e v a e l s u b t l t u l o de "V o d ev il t r i s t e , 1 1 como n o ta r e c o r d a t o r i a g h e ld e ro d ia n a . Con una td c n ic a mds d ep u rad a e n que se com binan e l e x p re - sio n ism o y e l s u r re a lis m o , C a rlo s S o lo rz a n o nos p r e s e n ta un tr o z o de l a v id a de d os s e r e s cuyos e n c u e n tro s y r e c o n o c i- m ie n to s s e v e n f r u s t r a d o s p o r l a tim id e z de un trau m a p s lq u ic o o rig in a d o en su in f a n c i a . C oncebido en e s t a form a e l problem a que a c o s a a lo s d o s p e r s o n a je s , a lo s c u a le s n o s r e f e r im o s , l a p ie z a d ra m d tic a se sum erge en l a a tm o s- f e r a d e l p s i c o a n d l i s i s con r a s g o s d e l co m p lejo de E dipo. Dada la in d o le de e s t e m o tiv o p s ic o lo g ic o , l a o b ra se d e s e n v u e lv e en fu n c io n de e v id e n c ia r l a d is o c ia c io n in e x o r a b l e de lo s tie m p o s in te m o s l a c u a l im p o s i b i l i t a l a co m u n icacio n e n t r e lo s p e r s o n a je s . E sto se ve d e te rm in a d o e n la t e c n i c a e x p r e s i o n is t a d e l a u to r que in c o rp o ra r e c u r - so s que d a n e l e f e c t o esq u em d tico d e l c in e mudo. A tr a v d s d e d s to s lo g r a co m u n icarn o s l a s e p a ra c io n d e l tiem p o r e a l y e l p s ic o lo g ic o . Queda a s x plasm ada una o b ra que nos m u e s tra e l n i v e l s u p e r io r a q u e ha lle g a d o C a rlo s S o lo rz an o en e l a r t e d ra m a tic o de n u e s tr o s d i a s . 386 Argum ento En r e a l i d a d no h a y una v e r d a d e ra tra m a . En form a e s q u e m a tic a podemos d e c i r que l a a c c io n g i r a a lr e d e d o r de una c i t a am orosa c o n c e rta d a , p a r a la s c in c o en p u n to , e n un lu g a r donde se c ru z a n t r e n e s . E l s i t i o e s t d e q u i d i s t a n t e d e la s c a s a s e n que h a b ita n lo s p r e s u n to s enam orados que s o lo se co n o cen p o r f o t o - g r a f x a s c ru z a d a s e n t r e lo s d o s. Se p u s ie ro n en c o n - t a c t o p o r m edio de un a n u n c io que e l l a p u b lic o e n una r e v i s t a , s o l i c i t a n d o te n e r r e l a c i o n e s con un jo v e n . E ste le y o e l a v is o , y a s ! empezo l a a v e n tu ra rom im - t i c a , cuyo f i n a l s e v e f r u s t r a d o p o r l a tim id e z y f a l t a d e co rau n icac io n de am bos. A n ^ lis is e I n t e r p r e t a c i o n E stam os a n te una o b ra de d i f x c i l i n t e r p r e t a c i o n e n la que lo s p e r s o n a je s , s u s a c c io n e s , lo s g e s to s pantom xm icos que r e a l i z a n , y lo s s ig n o s e x te rn o s que a p a re c e n e n la e s c e n a , co n v erg e n a d a r l e un c a r £ c t e r s im b o lic o y p o l i - f a c d t i c o . T ratam os de h a c e r n u e s tr o a n d l i s i s i n t e r p r e t a - t i v o , g u ia d o s p o r n u e s t r a p ro p ia i n t u i c i o n , r e la c io n a d o d ir e c ta m e n te con e l t e x t o . S i o tr o s i n t £ r p r e t e s e n c u e n tra n raayores d im e n sio n e s a n a l l t i c a s y s im b o lic a s , se debe a 387 l a in d o le s u g e re n te que e l a u t o r le ha im p re so a su o b ra . Enpecemos p o r e l t l t u l o : "C ruce de v i a s . " A p rim e ra v i s t a se t r a t a de un c ru c e de cam inos p o r e l que t r a n s i t a n lo s s e r e s hum anos, y e n donde pueden e n c o n tr a r s e , r e e n c o n tr a r s e o no e n c o n tr a r s e ja m £ s. O tro a s p e c to m£s p ro fu n d o e s e l de una e n c r u c ija d a de cam inos que e n v u e lv e a lo s s e r e s en una s e r i e de p ro b lem as con su p ro p io yo. E ste e s e l s i g - n if ic a d o q u e, a n u e s tr o j u i c i o , nos p r e s e n ts e l c o n te n id o de l a o b ra que e stam o s a n a lis a n d o . E l a m b ie n te e n que se d e se n v u e lv e n lo s p e r s o n a je s nos lo d an l a s a n o ta c io n e s d e l D ec o ra d o : E s c e n a rio v a c lo , n e g ro . En un extrem o u n a p a r a to "sem a- f o ro " que se anim a a lte m a tiv a m e n te co n lu z v e rd e o r o j a . En e l c e n tr o , c o lg a d o d e l te c h o , u n g ra n r e l o j cu y as a g u ja s m arcan la s 5 e n p u n to . Los p e r s o n a je s se m overan m ecanicam ente como f i g u r a s de " c in e raudo." E l Hombre, cdm ara r ^ p id a . la M ujer, ciunara l e n t a . . . . E l G u ard av ia , m o v im ien to s de r o b o t . El t r e n con d e s liz a m ie n to . . . (E l G u a rd a v ia en e l ex trem o o p u e s to d e l sem l.£oro, co n una l i n t e m a e n c e n d id a en la mano, de p ie , muy t i e s o e i n d i f e r e n t e . ) (p£g. 3 6 ) E sta s a n o ta c io n e s n os p ro d u cen l a im p re s io n de una c a v e m a n e g ra , como un pozo p ro fu n d o , ilu m in a d a s o lo p o r l a l i n t e m a d e l G u ard av ia y l a lu z i n t e r a i t e n t e d e l sero afo ro . 2 Las c i t a s p ro c e d e n te s d e "C ruce de v i a s , " se r e f e r i - r^ n sie m p re a l a e d ic io n de E l U n ic o rn io : T res a c to s (M exico, 195 9 ). 388 En m edio de e s t a o s c u rid a d s e mueven l a s f i g u r a s d e lo s p e r s o n a je s , ca d a uno co n su s m o v im ien to s c a r a c t e r l s t i c o s . Y e l g ra n r e l o j , f i j o , v a m arcando e l tie m p o que l e c o r r e s - ponde. Todos e s t o s e le m e n to s e x p r e s i o n i s t a s s u g ie re n la s id e a s de e s t a r a n t e e l e s p e jis m o de u n su en o o sum ergido e n e l mundo de lo in c o n s c ie n te , en donde to d o c o n s e rv a un s ig n i f ic a d o que se t r a n s p a r e n t a en lo s g e s to s , r e a c c io n e s i n t e r n a s y e x te r n a s de lo s p e r s o n a je s que a c tu a n e n form a in c o n g ru e n te , i l o g i c a , ra y a n a e n lo a b s u rd o . O bservem os: G u ard av ia . (V iendo a l v a c lo , co n v o z im p e r s o n a l.) Los t r e n e s d e l N o rte c o r r e n h a c ia e l Sur. (R e p ite e l e s t r i b i l l o v a r i a s v e c e s , m ien t r a s p a s a p o r e l fo n d o e l " t r e n . ” ) (E s te , e s t a r i form ando p o r t r e s hom bres v e s tid o s de g r i s . Al p a s a r , h a c e n m ecanicam ente una pi ntomima co n un b ra z o e x te n d id o y la mano s o b re e l hombro d e l que lo p re c e d e , m ie n tra s co n e l o tr o b ra z o h acen to d o s , acom pasadam ente, un m ovim iento r o t a t i v o , s ig u ie n d o e l ritm o de la s p a la b r a s d e l g u a rd a v ia , como cuando lo s n in o s ju e g a n a l ”t r e n e c i t o . ” ) Los t r e n e s d e l N o rte c o r r e n h a c ia e l Sur . . . (F u e rte s i l b a t o d e l t r e n . ) (E l hombre que v a a l f i n a l d e l t r e n se d e sp re n d e de £ s te h a c ie n d o un m ovim iento como s i s a l t a r a p a ra d e s c e n d e r. E l t r e n d e s a p a re c e p o r l a d e r e c h a .) Hombre. (Con una pequena v a l i j a en l a mano, o b s e rv e e l lu g a r ; e l r e l o j que com para con e l su y o . Es jo v e n , c a r a s e re n a , a p r o x i- madamente v e i n t i c i n c o a n o s . Se d i r i g e a l g u a r d a v i a .) Buenas t a r d e s . (R ecib e p o r r e s p u e s ta e l e s t r i b i l l o de e s t e . ) ;,Es a q u l e l lu g a r que in d ic a e s t e b o le to ? 389 (Se lo pone a n te lo s o jo s . E l g u a rd a v ia a s i e n t e con l a c a b e z a .) A e s t a h o ra se d e tie n e a q u l un t r e n , £v e rd a d ? G u ard a v ia . (S in v e r l o . ) Los t r e n e s no se d e tie n e n a q u l nunca. Hombre. £Es u s te d e l g u a rd a v ia ? G u ard av ia . Me d an muchos nom bres. Hombres. E n to n ces, q u iz d s h a v i s t o u s te d p o r a q u l a una m u je r. G u ard av ia , No h e v i s t o a n a d ie . Hombre. (A cercd n d o se) jS a b e ? Ia m u je r que b u sco G S • * • G u ard av ia . (In te rru m p e ) Todas se p a re c e n . Hombre. jOh, no! E lla e s d i f e r e n t e . Es l a m u je r que e s p e ro d esd e h a c e muchos a n o s . T ra e rd u n a f l o r b la n c a so b re e l p ech o . £0 e s a m a r illa ? (Busca n e rv io sa m e n te en su s b o ls a s y s a c a de a h l u n p a p e l que l e e . ) No, e s b la n c a . . . A s! lo d ic e en su c a r t a . . . (p d g s. 3 7 -3 8 ) Hemos hech o e s t a la r g a c i t a , p o rq u e s o lo con lo s d e t a l l e s en c o n te x to podemos d a r una id e a mas c l a r a de n u e s tr a i n t e r p r e t a c i o n a n a l l t i c a . lo s t r e s hom bres v e s t id o s de g r i s que form an e l " t r e n , " como e l de lo s ju e g o s de n in o s , e s td n re p re s e n ta n d o lo s t r e s n i v e l e s o e s ta d io s de l a p s iq u is hum ana: c o n c ie n c ia , s u b c o n s c ie n c ia e in c o n s c ie n c ia ; e l c o lo r g r i s e s e l sxm bolo de lo n e b u lo so e im p re c is o de t a l e s e s ta d o s . El Hombre h a v ia ja d o e n e l t r e n de su mundo 390 i n f a n t i l que au n doraina su v id a , aunque ande p o r lo s v e i n t i c i n c o an o s : no ha lo g ra d o m a d u ra r, p s ic o lo g ic a m e n te h a b la n d o . El G u ard av ia, co n su " l i n t e m a e n c e n d id a " — c o lo c a d o f r e n t e a l "sem afo ro " que con s u lu z in t e r r a i te n t e p e rm ite e l p aso de la s a s p ir a c io n e s de lo s v i a j e r o s t r a n s - p o rta d o s p o r lo s tr e n e s que c o r r e n de "N o rte a S u r" —e s e l sliribolo d e l in c o n s c ie n te ; p o r e s o m ira " a l v a c lo " ; " h a b la con voz im p e rs o n a l" ; a b a rc a con s u m ira d a e l r e l o j d e l tie m p o y r e p i t e su e s t r i b i l l o , a l p a r e c e r s i n s e n tid o . Ia l i n t e m a e n c e n d id a que l l e v a e n l a mano, ilu m in a t a n t o la e n tr a d a a lo s b a jo s fo n d o s de l a p ro fu n d id a d d e l alm a huraana, que c ie g a a l Hombre y no lo d e ja v e r lo que h ay en l a e n tr a n a de s i mismo; s i n em bargo, lo s c h is p a z o s de l a lu z d e l " s e m d fo ro ," su c o la b o ra d o r, p e rm ite n o b s e rv a r a lg u - nos s ig n o s s u p e r f i c i a l e s que e n c ie r r a n s i g n i f i c a d o s sim - b o l i c o s . E l N o rte e s e l p u n to nWhcirao de o r i e n ta c io n y g u la . Los e s ta d o s e m o c io n a le s g u la n a l a m ayor p a r te de lo s in d iv id u o s y lo s lle v a n en una s o la d ir e c c io n , y v i c e - v e r s a ; p o r e s o e n c o n tra re m o s e l cam bio d e l e s t r i b i l l o , en e l t r a n s c u r s o de la o b ra ; e s t a e s p e c ie de c l r c u l o v ic io s o , e s ta b le c e un d e s a ju s t e de l a p e rs o n a lid a d humana que l a d e s o r i e n t a . Podrlam os d e c ir que e l G u ard av ia e s e l 391 g u a rd ia n d e l u m b ral de lo in c o n s c ie n te . Ia c o n t e s ta c io n d e £ s te a l a p re g u n ta d e l Hombre, in d ic a que l a s em ociones no se d e tie n e n en £ l , p e ro e s n a t u r a l que d e ja n im p re sa s su s h u e l i a s . Muchos nom bres s e l e d an a l in c o n s c ie n te que e n c ie r r a n m a tic e s de s i g n i f i c a c i o n d e l mismo e s ta d o . E l Hombre b u sc a a una m u je r: "La m u je r que b u sco e s . . . E s 'l a m u je r que e s p e ro d e sd e h ac e muchos a n o s ." En e s t a s e x p r e - s io n e s d e s ig n i f ic a d o eq u iv o co n o s p a re c e v e r l a d e c l a r e - c io n de que a q u ie n b u sc a e s a l a m adre, pues l a e s p e r a "d esd e h a c e muchos a n o s " ; un hom bre de v e i n t i c i n c o an o s no s u e le e x p r e s a r s e e n e s a form a. I a c o n fu s io n d e l c o lo r de la f l o r que t r a e r £ so b re e l p ech o , como s e n a l de r e c o n o c i- m ie n to , nos m u e s tra e l e s ta d o de in c e rtid u m b re d e l jo v e n , f r e n t e a l a m u je r i d e a l que b u s c a . l a f l o r e s b la n c a , slm b o lo de un am or p u ro , de f r e s c u r a de ju v e n tu d y de b e l l e z a ; e l a m a r illo que a p a re c e e n su m ente e s e l sim b o lo de l a s h u e lia s de m adurez que lo s an o s h an im p reso en l a im agen de e l l a , a tr a v ^ s de lo s re c u e rd o s de l a in f a n c i a . O tra c a r a c t e r i s t i c a d e l G u ard av ia o e l in c o n s c ie n te e s que nunca c o n t e s ta a l a s p re g u n ta s que se le h ac en , s in o que da r e s p u e s ta s que e n v u e lv e n o tr o s s e n tid o s , la s c u a le s p ie rd e n a q u ie n l a s i n t e r p r e t a en su s e n tid o l i t e r a l . 392 T ras e l l a s se e sc o n d e n lo s v e rd a d e ro s m o v ile s de l a s a c c io - n es hum anas que e l p s i c o a n d l i s i s d e s c u b re . E l Hombre y e l G u ard av ia no se pueden e n te n d e r ; ambos h a b la n u n a lengua d i f e r e n t e . Encontram os a q u i una v e rd a d e ra d i s t o r s i o n d e l tie m p o p s ic o lo g ic o y d e l r e a l : e l p rim e ro se m ueve en la onda v i b r a t o r i a de lo a t^ v ic o , i n t r a u t e r i n o ; y e l segundo, d e n tro de la s h u e l l a s que e l tiem p o r e a l ha plasm ado en e l in d iv id u o . De to d o e s to r e s u l t a e l problem a in s o lu b le de la f a l t a de co m u n icacio n e n t r e lo s s e r e s hum anos. E ste es e l m e o llo de l a o b ra que estam o s a n a liz a n d o ; p u es en sus t r e s p e r s o n a je s p r i n c i p a l e s , e l p ro b lem a de co m u n icaci6 n e s l a b a r r e r a q u e lo s s e p a r a ; s i n em bargo, e l G u ard av ia es e l que lle v a l a de g a n a r, porque £ l e s e l u n ic o q u e posee la c la v e d e l enigm a. C o n tin u em o s: Hombre. . . . u s te d no c o n t e s t s a m is p re g u n ta s . . . G u ard av ia. No e s m i o f i c i o . Hombre. Sin em bargo, c re o que un g u a rd a v ia debe s a b e r in fo rra a r. ( T r a n s ic io n ) E lla me e s c r i b i o que e s t a r i a a la s c in c o , en e l c ru c e ro de . . . ( le e e l b o l e t o . ) Q u izi le a b u r r a a u s te d , p e ro debo c o n t a r l e que un d ia v i u n a n u n c io en una r e v i s t a . Era de e l l a . . . G u ard av ia. (Que no h a o id o l a m ayor p a r t e d e l r e l a t o . ) ^Vende a lg o ? Hombre. (Sorprendido) iQui^n? 393 G u a rd a v ia . La d e l a n u n c io . Hombre. ;No p o r D io s! E lla puso e s e a n u n c io p o r - que d ic e que e s tlm id a , que e s t o l e ay u d a y . . . G u a rd a v ia . Todo e l mundo vende a lg o . Hombre. (Con im p a c ie n c ia . ) D ecid id am en te no me com prende u s te d . (p^g. 3 9 ) El problem a de l a f a l t a de co m u n icacio n c o n tin u a . E l o f i c i o d e l G u ard av ia no e s e l d e un i n t ^ r p r e t e ; s e n c i l l a - m ente se l i m it a a g u a rd a r l a s im p re s io n e s que r e c ib e ; e s a l in d iv id u o a q u ie n c o rre sp o n d e i n t e r p r e t a r y d e s c u b r ir lo que b u s c a . I a tim id e z de e l l a que se in s in u a en e l p a s a je c o p ia d o , c o r r e p a r e ja co n l a d e l Hombre e n to d a l a o b ra y v ie n e a s e r o t r o f a c t o r de in c o m u n ic a c io n e n t r e lo s p e r s o n a j e s , Hay u n a n o ta i r 6 n i c a y h a s ta c6m ica e n e l d ia lo g o cuando e l G u ard a v ia d ic e : "^Vende a lg o ? " "La d e l a n u n c io ." "Todo e l mundo v en d e a l g o ." E l sim bolism o d e l in c o n s c ie n te que r e p r e s e n ta e l G u ard av ia se v e muy c l a r o en la s p a la b r a s d e l Hombre: " j Hero u s te d s o lo d ic e d i s p a r a t e s ! . . . me i n - q u i e t a e s t a ta r d a n z a y e s t e s i t i o t a n n e g ro con e s e r e l o j que no cam ina, como un lu g a r s i n tie m p o " (p5g. 4 0 ) . El r u id o d e l t r e n que v ie n e , l a lu z v e rd e d e l sem dforo, l a p o s ic io n r l g i d a d e l G u ard av ia que m ira a l v a c lo , e l cam bio d e l e s t r i b i l l o , e x p re s a n una n o ta t r ^ g i c a en l a la r g a 394 e s p e r a d e l Hombre en que se m e zclan l a e s p e ra n z a , s im b o li- za d a p o r l a lu z v e r d e , y e l d e s a l i e n t o f i n a l : Hombre. (D e s ilu s io n a d o ) No v e n ia . . . G u a rd a v ia . Es n a t u r a l . Hombre. iQ ui q u ie r e d e c i r ? G u ard av ia . Nunca v ie n e . . . Hombre. ^ Q u iin ? G u ard av ia . E l que esp eram o s. Hombre. Pero s i s e t r a t a de una m u je r. G u ard av ia . Es i g u a l . Hombre. iComo v a a s e r i g u a l un hombre que una m u je r? G u ard av ia . No e s ig u a l , p e ro en c i e r t o modo lo e s . ( p ig s . 4 0 -4 1 ) Eh e l cam bio d e l e s t r i b i l l o : "Los tr e n e s d e l Sur c o rre n h a c ia e l N o r te ," se o b s e rv a e l d eam b u lar d e l Hombre p e rd id o e n l a misma v i a de l a s u p e r f i c i e , s i n b a j a r a l fondo de s i mismo p a ra e n c o n tr a r s e y c o n o c e rs e . Ademis, "Nunca v ie n e . . . " E sto n os s u g ie r e l a id e a de una r e a l i d a d s u p e r f i c i a l r e g id a p o r lo s e s t r a t o s p s iq u ic o s de cada s e r . Nunca v ie n e lo que esp eram o s como lo querem os. Todo e s t i c o n d ic io n a d o a l hombre y su s c i r c u n s ta n c ia s se g u n re z a e l p r i n c i p i o de lo s e x i s t e n c i a l i s t a s ; s i n em bargo, e l hombre debe h a c e r u so de su l i b e r t a d p a ra fo rm a r su s c i r c u n s t a n c i a s . Muy s u t i l - m ente e l a u t o r nos p r e s e n ta , con su e s t i l o e q u iv o c o , una d o b le i n t e r p r e t a c i o n e n e s t a p a r te d e l d i£ lo g o : "Nunca v ie n e . . . " "E l que e s p e ra m o s ." £Se r e f i e r e a un i d e a l o a un hom bre? E l i n t e r l o c u t o r se d e fie n d e a c la ra n d o que se t r a t a de una m u je r. S in em bargo, p o r e l c o n te x to d e l p a s a je , n os queda l a im p re s io n de que a q u l se e s t £ p la n - te a n d o e l problem a q u e lo s p s i c o a n a l i s t a s H ainan " e s ta d o s i n t e r s e x u a l e s . " Hay en S s to s , una c o n fu s io n de s e n tim ie n - to s en lo s c u a le s lo mismo da s e n t i r a t r a c c i o n p o r lo s s e r e s d e l mismo sex o que p o r lo s d e l o p u e s to . E l p e rs o n a je Hombre p a re c e v i v i r d e n tro d e e s o s e s ta d o s d e l in c o n s c ie n te que han culm in ad o e n e l co rap lejo de Edipo p a ra o c u l t a r su tr a g e d i a . Con l a e n tr a d a de l a M ujer en e s c e n a se e s t a - b le c e l a co n ex io n d e l p roblem a p la n te a d o y a l a v ez se m a n if i e s t a l a tim id e z de ambos que le s im pide co m u n ica rse p le n a m e n te . E lla v i s t e de n e g ro con una f l o r b la n c a e n e l pecho y e s t £ c u b i e r t a con un e sp e so v e l o . A l v e r s e ex am i- nada p o r e l G u ard av ia o c u lta l a f l o r en su b o ls o . Todo e s m is te r io s o e n t r e lo s dos p e r s o n a je s : Hombre y M ujer. Solo e l G u ard av ia perm anece im p a s ib le cum pliendo su co m etid o de h u n d ir to d a s l a s e x p e r ie n c ia s que p e n e tra n p o r su g ra n 396 boca n e g ra e x a m in in d o la s con la lu z de s u 1i n t e r n a p a ra e n - v i a r l a s a su c o r r e s p o n d ie n te n i v e l . I a M ujer tam biA n se rmieve d e n tro d e l in c o n s c ie n te con su p ro b lem s d e l com p lejo de l a v e je z con l a s e c u e la de l a f e a ld a d que e n g e n d ra su tim id e z , Examinemos e l d icilo g o : Hombre. (D e sc o n c e rta d o ) Bens£ que u s te d . . . e r a a lg u ie n . . . M u jer. Sx . . . Hombre. (R e s u e lto ) A lg u ie n a q u ie n b u sc o . (E lla no se m u e v e .) (I& usa) ^Me p e r m it ir ^ u s te d v e r l a de f r e n t e ? M ujer. ^De f r e n t e ? Hombre. (T u rb ad o ) S i . . . e s a b s o lu ta m e n te n e c e s a r io que l a v e a . . . (p a g s . 4 2 -4 3 ) E l co m p lejo q u e , aunque de d i f e r e n t e in d o le , a c o sa a ambos p e r s o n a je s no lo s d e ja e n f r e n t a r s e a l a r e a l i d a d de su s v id a s y se p ie rd e n en e l l a b e r in t o de s u s in h ib i c io n e s . T ra ta n de a d iv in a r s e m utuam ente, p e ro no lo g ra n d a r e l s a l t o d e c is iv o . E sto se n o ta a tr a v £ s de to d a l a o b ra . Son dos s e r e s inm aduros em o cio n alm en te. Cuando £ s ta se d e s c u b re a e s p a ld a s d e l Hombre, se v e su fa z a rru g a d a y v i e j a . la s p a la b r a s que l a M ujer l e d i r i g e a l G uardavxa, sim b o lo d e l in c o n s c ie n te , so n l a s e n a l de l a fu n c io n de £ s t e : "U sted me v io d esd e e l p r in c ip i o , £ v erd ad ? £Por qu£ 397 no se lo d i j o a d l? " (pdg. 4 4 ) . De nuevo estam o s a n te un s ig n i f ic a d o de v o c a b lo s eq u lv o c o s cuya s i g n i f i c a c i o n q u e - d a rd a c la r a d a en u n a c i t a de l a p d g in a 4 9 . Los e n sa y o s de l a M ujer p a ra h a c e rs e re c o n o c e r d e l Hombre s i n e x h i b i r su f e a ld a d f l s i c a son s u f i c i e n t e s p a ra a b r i r l e lo s o jo s a c u a lq u ie r hombre que haya lle g a d o a l a m adurez e m o tiv a en c u a n to a l sex o o p u e s to . La h i s t o r i a c o n ta d a p o r e l l a p a ra d e s c r i b i r s e a s i misma, a d ju d ic d n d o s e la a una am iga suya muy f e a , d e b io b a s t a r l e a l Hombre p a ra com prender a n te qud m u je r e s ta b a ; p e ro e l co m p lejo s e lo im p id e; e n e l t r a n s - c u rs o de su d id lo g o con e l l a , p a re c e em penado e n e n g a n a rs e sie m p re . P rosigam os con e l d id lo g o : M ujer. . . . ^No ha s e n tid o u s te d nunca m ied o ? Hombre. £M iedo? ^De qud ? M u jer. De v i v i r , de s e r . . . como s i to d a l a v id a h u b ie ra e s ta d o e s p e ra n d o a lg o que no lle g a n u n ca. Hombre. No . . . (p d g . 4 6 ) E l m iedo y l a s o le d a d de dos v id a s v a c ia s s e esb o zan en e s t a s p a la b r a s ; p ero ademds n os en co n tram o s con e l problem a d e l s e r y d e l e x i s t i r n o ta s m e ta f ls ic a s e x i s t e n - c i a l i s t a s ta m b id n . E l dram a d e l a M ujer que b u sc a s u com- p lem en to con un hom bre, l l e g a a l c lim a x cuando d s t e que 398 t e n i a lo s o jo s c e rr a d o s p o r ru e g o de e l l a , lo s a b re y se e n c u e n tra a n te una m u je r fe a y a r r u g a d a : " jEs r i d i c u l e ! Bor un momento p en se que u s te d e r a e l l a . Compr£ndame. Fue un r a p to .. . " (p&g. 4 7 ). En v an o la M ujer t a n t e a o tr o s m edios como e l de m o s tr a r le l a f l o r b la n c a , e l slm b o lo d e l re c o n o c im ie n to co n v en id o e n l a c a r t a . Sus p a la b r a s l l e n a s de t r i s t e z a e n c ie r r a n e l s e n tid o de una lu c h a p a s iv a : " S e g u ir£ b u scan d o , lla m ^ n d o lo s , v ie n d o lo s p a s a r . Cuando s e a v i e j o com prender£" (pag. 4 8 ) . Ha f a l t a d o l a d e c is io n p a ra e x p r e s a r s e con c l a r i d a d . No hay m adurez au n . E l Hombre se s i e n t e a t r a l d o p o r e l l a , p ero se a b s tie n e y c a v i l a . Ia M ujer se d e s p id e a n g u s tia d a y sube a l t r e n . I a r e f l e x i o n d e l Hombre nos d a de nuevo una s e n a l s i g n i f i - c a t i v a : "H abla a lg o e n e l l a que . . . s i n em bargo, c re o que e s m e jo r que se h ay a id o e s a m u je r” (p ag . 4 9 ) . ^C ree r e - c o n o c e r a l a m u je r d e l a f o to g r a f x a , l a de l a f l o r b la n c a e n e l pecho? B arece s e r a s l ; p e ro , £por que e s m e jo r que se haya id o ? £ le m o le s ta ? ^ S ie n te p ie d a d p o r e l l a ? Nos in c lin a m o s a v e r e l m iedo de que se le p a re z c a ta m b ie n a su m adre. A l p r e g u n ta r le a l G u ard av la s i no h a v i s t o a la m u je r que b u sc a , e s t e c o n t e s ta £ sp e ra m en te : "jY o v i a la que u s te d no b u sc a y a l a que b u sc a no l a v i ! " (p ag . 4 9 ). 399 A parentem ente e s t o e s un a c e r t i j o . Ya vim os en l a p a g in a 44 que e l G u ard a v la , slm bolo d e l in c o n s c ie n te , h a b la r e g i s - t r a d o en su a n a l e s , desde e l p r in c ip i o , l a im agen d e l a raadre que e s a q u ie n re a lm e n te b u sca e l Hombre de n u e s t r a o b ra ; p o r e so l e resp o n d e que a l a que b u sc a no l a v i o ; e s d e c i r , a la m a d re . En cam bio, l e d ic e que v io a l a que £ l no b u sc a ; e s d e c i r , a l a m u je r que en r e a l i d a d e s tu v o a l l l . Con e s t a i n t e r p r e t a c i o n creem os h a b e r d e s c if r a d o e l enigm a y a l a vez p u e s to e n r e l i e v e e l co m p lejo de Edipo e n que s e i n s p i r a e l a u t o r a l p r e s e n ta m o s l a a c tu a c io n de e s t e p e rs o n a je cuyo problem a e s mas agudo que e l com plejo de l a M u jer. No podemos d e c i r c n d l de lo s t r e s p e rs o n a je s s o b r e - s a l e mils; s i n em bargo, e l G u ard av la m erece un r e s p e to e s p e c i a l p o r su ap eg o a la le y d e su mundo. Los o tr o s d o s , d e s p ie r ta n s im p a tia p o r l a s c i r c u n s t a n c i a s t r i s t e s d e su v id a . E lla no puede e n c o n tr a r a l hombre que b u sc a , p o r no r e c o n c i l i a r s e c o n s ig o m ism a; e l no e n c u e n tr a tam poco a l a m u je r, p o r l a misma ra z o n . Cuando se e n c u e n tra e l i d e a l b u scad o , se p ro d u ce e l r e a j u s t e p s ic o lo g ic o . S i no h ay r e a j u s t e p s ic o lo g ic o no h a y tam poco co m u n ica cio n . I a id e a dom inante en l a o b ra e s l a in c e rtid u m b re o e l c o n f l i c t o que se produce e n t r e lo que e l s e r i n t e r i o r q u ie r e y lo que 400 e l d e l e x t e r i o r re c h a z a p o r c o n s id e r a r lo c o n t r a r i o a l a s norm as e s t a b l e c i d a s p o r l a s o c ie d a d e n que v iv e . Con e s t a o b ra C a rlo s S o lo rz an o , a n u e s tr o j u i c i o , se ha a p u n ta d o un t r i u n f o como uno d e lo s e s c r i t o r e s d ram £ ti~ cos contem porA neos mas s o b r e s a l i e n te s d i r i g i d o s a l c u l t i v o d e l t e a t r o u n i v e r s a l . En e f e c to , "C ruce d e v i a s " e n c i e r r a i n t e r e s e s p e r c e p tib le s p a ra to d o s lo s p u b lic o s : e l de m a y o ria s y e l de m in o r la s ; s i n em bargo, s u m e n saje puede s e r m e jo r a p re c ia d o p o r un a u d i t o r i o m£.s e n te n d id o en la tA c n ic a e x p r e s i o n i s ta y en l a s c o r r i e n t e s d e p en sam ie n to que e s t£ n im pregnando su p ie z a d r a m ^ tic a . Su c o n te n id o e s de tr a s c e n d e n c ia hum ana; estA. e x p re s a d o en un e s t i l o d e s - p r o v is to de r e to r ic is m o in n e c e s a r io y p le n o de s i g n i f i c a - c io n s u g e re n te , co n lo c u a l lo g r a h a c e r p a r t i c i p a r a l e s p e c ta d o r . Ademas, e l am b ien te de m is t e r i o , de r i t u a l , en que s e d e se n v u e lv e l a a c c io n de lo s p e r s o n a je s , h ace que e l p u b lic o se tr a n s p o r te a o tr o s n i v e l e s de c o n c ie n c ia p a ra s u s c i t a r d esd e ah £ , p o r m edio de lo s sim b o lo s, l a gama de em o cio n es, s e n tim ie n to s e id e a s que su co m p ren sio n y s e n s i - b il i d a d a r t l s t i c a s s e a n cap ac es d e a p r e c i a r . No e s e x a g e - rad o a f ir m a r que, con e s t a o b ra , n u e s tr o a u t o r h a lle g a d o a l a m adurez d r a m itic a . 401 "E l z a p a to " Obra d e b re v ls im a d im e n sio n , s u b t i t u l a d a "Mimodrama p a ra V e n tr llo c u o ," h a s t a ah o ra no h a s id o e s tr e n a d a . E sto p ro b a b le m en te se debe a l a In d o le d e su tem a y a l t r a t a - m ie n to in c o n v e n c io n a l d e l mismo. S i "C ruce de v i a s " s e fundam enta e n m a tic e s e d ip ic o s , e n l a o b ra que a h o ra ocupa n u e s tr a a te n c io n a p a re c e e l mismo co m p lejo a u n mas c r i s t a - liz a d o y e x p u e s to co n l a desnudez co n que e l p s i c o a n d l i s i s lo h a c e . R ev ela e l trau m a d o lo ro s o de un jo v e n a d o le s c e n te q u ie n , e n e l p ro c e s o de d e s p re n d im ie n to de lo s que le d i e - ro n l a v id a , t r a t a d e a lc a n z a r su l i b e r a c i o n : l a m adurez. Argum ento Ia s u p r e s io n de to d a if n e a a rg u m e n ta l, e n e l s e n - t i d o o rto d o x o , n os hace d i f l c i l re s u m ir l a o b ra , a n e c d o tic a m e n te . I a a c c io n s e d e s e n v u e lv e p o r m edio de l a d ra m a tiz a c io n de un m onologo. Se d e s a r r o l l a en un e s c e n a r io v a c x o en e l c u a l e n t r a un jo v e n a d o l e s c e n te . E ste cam ina con d i f i c u l t a d p o r lo c u a l a t r a e la a te n c io n d e l e s p e c ta d o r . Se o b se rv a que c a lz a en e l p ie d e re c h o un z a p a to de Io n a " t e n i s " y en e l p ie iz q u ie r d o , u n a l t o b o tin ab o to n ad o y de a s p e c to v i e j o . 402 A lgo l e m o le s ta d e n tr o d e l b o t l n q u e no l e p e rm ite a n d a r c6m odam ente. Le d u e le e l p ie iz q u ie r d o ; q u i - s i e r a p o d er p a s a r lo p o r a l t o p e ro e l d o lo r l e e s i n - s o p o r ta b le . Empieza a q u i t a r s e e l z a p a to p a ra a v e r ig u a r l a c a u sa de su m a le s t a r . Supone que e s un c la v o o un g ra n o de a r e n a que l e m o le s ta ; se d e s e n - g an a; sab e b ie n que e s e l z a p a to mismo que le a p r i e t a . Lo m a l t r a t a , lo m a ld ic e , r e f l e x i o n s , lo a c a r i c i a , lo m a l t r a t a o t r a v e z . E l m onologo se to r n a en un d iA lo g o , e n t r e e l jo v e n y e l z a p a to , como s u e le o c u r r i r m uchas v e c e s en e l mundo de la s e n s i b i l i d a d p u e r i l . Por m edio de l a c o n v e rs a c io n im a g in a ria s o s te n id a p o r e l jo v e n c it o se pone de r e l i e v e e l c o n f l i c t o i n t e r i o r . E l n in o s e d e c id e , a l f i n a l i z a r s e e l a c to , a v o lv e r a p o n e rse e l z a p a to aunque le a p r i e t e . A n A lisis e I n t e r o r e t a c i o n Sobre una s i t u a c i o n , a p a re n te m e n te , ta n s e n c i l l a S o lo rz an o ha c o n s tr u ld o un dram a que r e v i e r t e e l tem a a su s o rlg e n e s a n c e s t r a l e s y m ltic o s p a ra t r a n s f i g u r a r e l hecho en una c r e a c io n que p u ls a c u e rd a s s u b c o n s c ie n te s de d i s t i n - to s m a tic e s e n cad a e s p e c ta d o r . En tlr r a in o s g e n ^ r ic o s , e l c o n f l i c t o e s e n c i a l e s e l de l a lu c h a d e l hombre c o n tr a 403 l a a u to r id a d , c u a lq u ie r a que <£sta pueda s e r . En e l mundo d e l jo v e n a d o le s c e n te , p r o ta g o n is ta de M E1 z a p a to ," la a u to r id a d mas am enazadora e s l a d e l p a d re . Ia r i v a l i d a d e n t r e p ad re e h i j o , l e itm o tiv d e l c o n f l i c t o , e s ti. l a t e n t e t r a s de l a e x p r e s io n m a n if i e s ta . T ratem os de v e r , a l n i v e l de lo s m ecanism os in c o n s c ie n te s d e l p r o ta g o n is ta y d e lo s slm b o lo s, h a s t a que p u n to e s t o e s c i e r t o . Nos damos c u e n ta que e l Joven c u e n ta s o lo unos doce o t r e c e an o s p u e s to que l l e v a p a n ta lo n c o r to . Se e n c u e n tra en e s a d i f l c i l edad en que abundan l a s in c o n g ru e n c ia s t a l e s como e l te n e r d e se o s y a s p ir a c io n e s de hombre a l a v ez que p e r s i s t e n la s g an a s de c o n tin u a r lo s ju e g o s de n in o . Por e so no nos e x tr a n a que l l e v e un z a p a to de Iona " t e n i s , " que e s lo que le c o rre s p o n d e , en e l p ie d e re c h o , y e n e l p ie iz q u ie r d o , uno que e r a d e l p a d re . Todo a q u e l que te n g a n in o s h a n o ta d o que l a s n in a s siem p re q u ie re n p o n e rse lo s z a p a to s de l a m adre, y e l n in o , lo s d e l p a d re . S im b o lic a - m en te, e s una m anera de i d e n t i f i c a r s e con e l sex o que le c o rre s p o n d e . Veamos como p la n te a l a s i t u a c i o n e l a u t o r , a l i n i c i a r s e e l m im odram a: Joven. (D e tie n e su m a rc h a .) iM a ld ito z a p a to I (Mueve e l p ie con n e r v io s id a d y da una p a - ta d a c o n tr a e l s u e l o . ) Ay . . . a l . . . 404 (L e v an ta e l p ie como s i se h u b ie ra hecho d an o . Camina, se d e t i e n e . A lgo le m o le s ta d e n tro d e l z a p a to q u e no l e p e rm ite a n d a r con co m p o stu ra. Se s i e n t a e n e l s u e lo y con mucho c u id a d o v a s o lta n d o lo s b o to n e s d e l z a p a t o .) jUf! . . . ique a l i v i o ! (E l g e s to c o n tr a d ic e a l a p a la b r a pu es e n su c a ra h ay to d a v la e x p r e s io n de d o lo r . E atea de n u e v o .) iM a id ito z a p a to ! jM a ld ito ! ;M al- d i t o ! (E a te a fu rio s a m e n te p e ro a l h a c e r lo l a e x p r e s io n de d o lo r e s au n m ayor. Luego p a re c e r e f l e x i o n a r y con un g e s to com pasivo a c a r i c i a e l b o t i n . ) iE o b re c ito ! Te h e m a l- t r a t a d o hoy mucho. (O tra v e z z a n u d o .) Etero e s p o rq u e me a p r i e t a s to d o e l d l a . Y no e s una p r e s io n c o n s ta n te . A v e c e s se d ir x a que me m u e rd es. (R e fle x io n a ) No s e que e s lo que t e p a sa hoy. Es como s i e s t u v i e r a s e r iz a d o con puas p a ra c a s tig a rm e . (R le ) ^ C a stig a rm e ? i,De qu£ e s to y h a b la n d o ? Debe de s e r sim p lem en te un c la v o que se h a d e s - p re n d id o y que me h i e r e a l c a m in a r. Eso es to d o . . . (Ih u s a ) (p ^g . 3 1 )^ A l l l e g a r a c i e r t o p u n to d e l p ro c e s o de m adurez e l jo v e n ya no s o lo t i e n e n e c e s id a d de i d e n t i f i c a r s e co n su p a d re , s in o que ta m b ie n q u ie r e s e r ta n im p o rta n te como su c re a d o r, a v e c e s h a s ta d e s e a re e m p la z a rlo . Empieza a a f ir m a r su p e r - s o n a lid a d . I a c i t a que acabam os de r e p r o d u c ir e v id e n c ia l a a g r e s io n re p rira a d a d e l n in o h a c ia s u p ad re que se t r a n s - f i e r e y se m a n if i e s t a e n e l m a ltr a ta m ie n to d e l z a p a to 3 Las c i t a s p ro c e d e n te s de " E l z a p a to , " siem p re se r e f e r i r d n a la e d ic io n p u b lic a d a e n C ro n o n a u ta . r e v i s t a de v a n g u a rd ia , Num. 2 , M exico, 1965, p a g s. 3 1 -3 3 . de e s t e . S i recordam os l a c i t a a n t e r i o r , notam os que a l s o l t a r lo s b o to n e s d e l z a p a to e l n in o ex clam a: " jU f! . . . ique a liv io ! '* p e ro e l g e s to que h a c e r e v e l a e l d o lo r que s i e n t e . la c o n c ie n c ia d e l n in o no l e p e rra ite a d r a i t i r que e l z a p a to le a p r i e t a . En te rm in o s p a r a l e l o s : no q u ie r e so m e te rse a l a a u to r id a d s e v e ra d e l p a d re . No o b s ta n te , en e l g e s to , como un e s p e jo d e l s u b c o n s c ie n te , se n o ta e l s e n tim ie n to v e rd a d e ro , e l de i n f e r i o r i d a d y e l d o lo r que £ s te le p ro d u c e . "Luego p a re c e r e f l e x i o n a r y c o n un g e s to com pasivo a c a r i c i a e l b o tx n ." En e s t e p ro ceso de o d io y am or, r e s i s t e n c i a y a c e p ta c io n se m o tiv an to d o s lo s e s t r - m ulos e s c £ n ic o s d e l dram a. Lo que estam o s p re s e n c ia n d o e s e l p ro c e s o d o lo ro s o h a c ia la m adurez que e x p e rim e n ts to d o s e r humano a l c ir c u m s c r ib ir s e d e n tr o de un esquem a que l i m i t a , o su p rim e lo s d e se o s o a s p ir a c io n e s d e l in d iv id u o a fa v o r de lo s de la v id a g r e g a r ia . Eh e l mundo i n f a n t i l se r e f l e x i o n s m enos: e l n in o h ac e y d ic e lo que de v e r a s s i e n t e . La ra z o n y l a c o n c ie n c ia v an tom ando im p o rta n c ia a m edida q u e e l n in o v a e n tra n d o mas en la v id a g r e g a r ia . Es d e c i r , a l p r i n c i p i o predom inan lo s d e se o s e i n s t i n t o s n a t u r a l e s . A l l l e g a r a lo s p rim e ro s anos de l a a d o le s c e n c ia , la s o c ie d a d ha d e s a r r o lla d o o 406 c re a d o l a c o n c ie n c ia , h a s ta t a l p u n to , que r i v a l i z a con l a e x p r e s io n de lo s s e n tim ie n to s v e rd a d e ro s d e l in d iv id u o ; lo in h ib e . De a h i, e l c o n f l i c t o o e l trau m a de l a a d o le s c e n - c i a . Segun l a s o c ie d a d o c c id e n t a l, no se h a lle g a d o a la m ad u rez, d e s g ra c ia d a m e n te , h a s ta que e l in d iv id u o haya p o d id o r e p r im ir su s a s p ir a c io n e s o d e se o s in n a to s en pro de lo s de l a s o c ie d a d . E l n in o de e s t a o b ra t r a t a de r a c i o n a l i z a r e l d o lo r que s i e n t e , a trib u y £ n d o lo a un c la v o o a un g ran o de a re n a . Se p r e g u n ta : "iQu£ puede s e r ? " (p ag . 3 1 ), aunque sab e b ie n l a r e s p u e s t a . Su c o n c ie n c ia , e l s e n tim ie n to de c u lp a , re p rim e l a r e s p u e s ta . En su i n t e r i o r m£s p ro fu n d o re su e n a e s a r e s p u e s ta a la c u a l t i e n e m iedo e n f r e n t a r s e . la s te n - s io n e s i n t e r i o r e s de la o b ra se r e v e la n m e d ia n te un d e s - d o b la m ie n to e n dos p ia n o s de a c c io n e s c £ n ic a , p a ra e x p r e s a r a s l , l a a c c io n r e a l y la p s ic o lo g ic a . E l Z ap ato , sim b o lo d e l p a d re , de la a u to r id a d y, p a ra d o jic a m e n te , p o rta v o z d e l yo i n t e r i o r d e l Jo v en , c o n t e s t s l a p re g u n ta de 6 s t e : Z a p a to . (Con voz aguda de n i n o . ) Que e s to y h a r to de s o p o r ta r t u p eso to d o e l d i a . Jo v en . (Con una r i s a b u r I o n a .) £Eres t u e l que h a b la ? Z a p a to . No t e h ag as e l to n t o . (Im ita n d o con fra n c a v o z de v e n t r l l o c u o . ) ^E res t u e l que h a b la ? 407 Jo v e n . (Coge con f u e r z a e l z a p a to y lo a p r i e t a c o n tr a s u cu e rp o con g e s to a n g u s t i a d o .) iC o lla te ! No h a b le s . Bar lo menos hoy. Z ap a to . (B u rIo n ) ^ T ien e s m iedo? (E l jo v e n a r r o j a e l z a p a to l e j o s de s i con f u r i a . ) Joven ^Miedo? iA t i ? S i t e lle v o en lo s p ie s , y e s t i s d e b a jo de mi p a ra sie m p re ; s i v a s m arcando e l p aso que yo q u ie r o , s i e l peso de mi c u e rp o t e a p l a s t a a ca d a m in u to . iP o r que h a b r ia de t e n e r t e m ied o ? (pag. 3 1 ) l a t r a s l a c i o n d e l c o n te n id o p s ic o lo g ic o a un p ia n o f i s i c o ha s id o h ech a de un raodo a b s o lu to . E l sim b o lo se ha p u e s to en a c c io n . Podemos a f ir m a r co n to d o r i g o r que l a o b ra e n te r a e s una im agen s u b c o n s c ie n te d e un m ito u n i v e r s a l . Y e s e s t a t r a n s f i g u r a c i o n la c o n s e c u e n c ia u ltim a y m is a l t a de la e s t i t i c a e x p r e s i o n i s t a . Se o c u lta e l p ia n o r e a l p a ra r e v e l a r l o en su s m is hondas d ir e c c io n e s . Como notam os en " E l su en o d e l i n g e l , " en "C ruce de v i a s , " en e s t a o b ra misma y en e l c u e n to " E l v i s i t a n t e " que exam inarem os a l f i n a l de e s t e c a p it u l o , l a a c c io n se d e s e n - v u e lv e como e n una s e s io n p s i c o a n a l i t i c a . E l c o n f l i c t o se d e r iv a de l a lu c h a e n t r e l a c o n c ie n c ia y lo s o tr o s e s ta d io s mas p ro fu n d o s de la p s iq u is hum ana. E l p s i c o a n i l i s i s t i e n e p o r o b je to t r a e r a l a c o n c ie n c ia lo s s e n tim ie n to s o sc u ro s o re p r im id o s . Es e s to p re c is a m e n te lo que o c u rre en e s t a o b ra . E l Jo v en q u ie r e c a l l a r a l Z ap ato porq u e i s t e sab e 408 lo que a q u £ l q u ie r e o lv id a r . Escuchem os. Jo v e n . £Y que q u ie ro o l v i d a r yo? Z a p a to . Que yo e r a de t u p ap a. Que p o r e s o t e g u s ta to r tu r a r m e . (p£g* 3 2 ) El Joven v u e lv e a m a ld e c ir a l Z ap ato , lo v e con i r a y em- p ie z a a a r r a n c a r l e la le n g iie ta m ie n tr a s se oye e l g r i t o de d o lo r d e l Z ap a to . Jo v e n . A s! t e c a s t r o , d e s g ra c ia d o . Z a p a to . Ay. Ay. E res t u e l que e s un i n f e l i z c a s tr a d o . Me h a c e s e s o p o rq u e yo v i lo que t u nunca p u d is te v e r . (pag. 3 2 ) El Jo v en le im p lo ra que se c a l l e ; e l Z ap a to c o n tin u a , im - p la c a b le m e n te , d ic ie n d o le que lo m a l t r a t a p a ra s e n t i r s e mas f u e r t e . E l Jo v en , c o n t r i t o , em pieza una v ez m£s a a c a r i - c i a r l o , p e ro e l Z ap ato no c e s a d e h a b l a r . Z a p a to . Te g u s ta c a m in a r so b re m i porque yo e s ta b a a l p ie de l a cama de t u mam£ cuando . . . Jo v e n . (S o b r e s a lta d o ) ^Vas a s e g u ir ? Z a p a to . Cuando t u papa s e d e s c a lz a b a y . . . Jo v en , Te a d v i e r to que s i no t e c a l l a s . . . Z a p a to . Y d e s c a lz o s e m e tia e n l a cama donde lo e s p e ra b a t u mam£. Eso e s lo que q u e r la s o i r , £ v erd ad ? (p£g. 3 2 ) El Jo v en se la n z a so b re e l Z ap a to d £ n d o le v io le n to s ta c o n a - zo s con e l p ie que ll e v a c a lz a d o . 409 A nalicem os e l c o n te n id o l a t e n t e de lo s p a s a je s a n t e - r l o r e s . S in n e c e s id a d de eufem ism os e s e v id e n te que la le n g d e ta d e l z a p a to e s un sim bolo f d l i c o y r e s u l t a to d a v ia mas c l a r o cuando e l Joven em plea e l v e rb o c a s t r a r . El s e c r e to que q u ie r e c a l l a r e l Joven t i e n e como n u c le o o tr o trau m a, e l d e l am or e n t r e lo s p r o g e n ito r e s , v i s t o , o£do o im aginado p o r e l n in o : lo que en p s i c o a n d l i s i s se denom ina l a "e sc e n a p r im a r ia ." R e firie n d o s e a d ic h a e s c e n a e l Z ap ato le d ic e a l Jo v e n : "Y to d o e s o lo e s p ia b a s t u e n la c e r r a d u r a d e l a p u e r t a ." L lo ran d o , e l n in o lo n i e g a : "Es que yo t r a t a b a de ..." y e l Z ap ato r e s p o n d e : "Yo se lo que q u e r la s t u " (p ag . 3 3 ). En e l p a s a je que rep ro d u c im o s a c o n tin u a c io n se n o t a una v ez mds e l co m p o rtam ien to d e l Joven que i n t e n t a n e g a r su s i t u a c i o n de i n f e r i o r i d a d y a f ir m a r a s ! s u h o m b rla : Jo v en . Te d ig o que soy mas f u e r t e . Por e s o tu , que e r e s un d e s g ra c ia d o z a p a to de s e n o r it o , no a g u a n ta s con e l p eso de un hom bre. Z ap a to . (Con una r i s i t a . ) £Uh hom bre h a s d ic h o ? Jo v en . (In s e g u ro ) S i. Eh hom bre. Z ap a to . Voy sie m p re c o n tig o y nunca me h a s d e ja d o a l p ie de l a cama de una m u je r como lo h acx a t u p a p a . Jo v en . £,P°r t i e n e s que re c o rd d rm e lo a d l sie m p r e ? ^Sabes lo que v o y a h a c e r c o n tig o ? Voy a h a c e r te p e d a z o s. Z a p a to . (B u rIo n ) lY lu e g o ? Jo v en . (F a n fa rro n ) Luego i r £ a v i s i t a r a una m u je r. (p ag . 3 3 ) E l Jo v en a c tu a como un " h o m b re c ito ," e n e l s e n tid o e n que se s u e le d e c i r de lo s n in o s p a ra h a l a g a r lo s . S in em bargo, e s ti. in s e g u ro de que pueda l l e v a r a cabo su s j a c t a n c i a s . A lgo en s u i n t e r i o r se lo in d ic a , y se p e r s o n i f i c a e n l a voz r e v e la d o r a d e l Z a p a to : "Lo d ic e s p ero no lo h arm s'1 (p ag . 3 3 ) . Se e n t a b la o tr o d ia lo g o . Jo v en . Mi p ad re pudo. Z a p a to . (Con b u r la z a n u d a .) S i, p e ro e l t e n i a a t u mama. Jo v en . &Que q u ie r e s d e c i r con e s o ? Z a p a to . (Con i n t e n c i o n . ) Que a t i t e g u s t a r i a . . . Jo v en . Te a t r e v e s a in s i n u a r que yo . . . que mi mama . . . que yo . . . Z a p a to . (Con una c a r c a ja d a a g u d a .) ^0 no e s v e r - d ad ? i0 s i ? i 0 n o ? £0 s i ? £0 n o ? £0 s i o no? . . . (p ag . 3 3 ) E l Jo v en se c u b re lo s o id o s m ie n tr a s e l Z ap ato s ig u e con su e s t r i b i l l o . T ra ta de d e s t r u i r a l Z a p a to : "Su f i g u r a d e s - com puesta re c o rd a r£ la de un sim io t r a ta n d o de d e s t r u i r un a n im a l pequeno" (p ^g . 3 3 ). L lo ra , s e a r r e p i e n t e , t r a t a de reco m p o n erlo . 411 Jo v en . lYa lo v e s ? i Por que me h a c e s h a c e r e s t o ? . . . E res m i o r g u llo . E res e l z a p a to de m i papa . . . S i me a p r e t a r a s un poco no me im p o rta rx a . . . Supongo que d e sp u e s de e s t e d e sc a n so podr£ v o lv e r a c a l z a r t e . . . (R esig n ad o , v u e lv e a p o n ^ rs e lo con g e s to s de d o lo r en l a c a r a . Lo v a ab o to n an d o , poco a poco, como s i cad a b o to n que se c e - r r a r a f u e r a p a ra £ l un to rm e n to . . . S u s p i r a .) Bueno . . . Vamos o t r a v e z . Papa y mam£ nos e s p e r a n a c e n a r. (S a le c o - j e a n d o .) (p5g. 3 3 ) Examinemos l a fu n c io n c a tA r t ic a de l a u ltim a e s c e n a d e l dram a. En l a F o e tic a de A r i s t o t e l e s se h a b la de una " e x p u rg a c io n " de p a s io n e s p o r m edio de la t r a g e d i a , y se a n a liz a e s t a fu n c io n c a t ^ r t i c a u san d o como m odelo e l Edipo Rev. E l e f e c to p ro d u c id o se b a s a en lo s s e n tim ie n to s de p ie d a d y com pasion que i n s p i r a n a l e s p e c ta d o r la s d e s d ic h a s d e l p r o ta g o n is ta . Faro p a ra e s o , seg u n A r i s t o t e l e s , e l c a s tig o de que e s v x c tim a e l p r o ta g o n is ta d eb e s e r in m e re - c id o , y e s t e , p o r su c a te g o rx a , debe s e r s e n tid o p o r e l e s p e c ta d o r , e l c u a l l l e g a a i d e n t i f i c a r s e con e l p r o ta g o n i s t a . ISales c o n d ic io n e s h ac en que su p la n te o s e a p e r - fe c ta m e n te c o n g ru e n te con e l d e l p s i c o a n a l i s i s , seg u n e l c u a l e l p r o ta g o n is ta o f re c e a l e s p e c ta d o r , l e M r e - p r e s e n t a, * ' lo s elem e n to s de un le ja n o dram a suyo, o lv id a d o d esd e la i n f a n c ia , re p rim id o . A hora b ie n , e l drama que se nos p r e - s e n ta a q u l no e s u n a tr a g e d i a , aunque c o n tie n e a lg u n o s 412 de su s e le m e n to s co m p o n en tes. No o b s ta n te , no d e ja d e t e n e r f u e r z a . C a si p o d ria d e c i r s e que e s u n a t r a g e d i a , en e s c a la m enor, en l a v id a d e l Jo v e n . E l choque de l a " e sc e n a p rim a ria " l e p roduce u n a h e r id a , tra u m a , aunque no m o r ta l, b a s ta n te s e r i a . Trauma, e tim o lo g ic a m e n te s i g n i f i e s " h e r id a " ; tra u m a tis m o : t r a s t o r n o p s lq u ic o p ro d u c id o p o r un ch o q u e. En td rm in o s g r a to s a l a tr a g e d i a , l a f u n c io n d e l Z apato en e s t a o b ra e s l a de p r o d u c ir la a n a g n o r i s i s , e l v o lv e r a e n t e r a r s e de a lg o que ya s e co n o c io a n t e s . E sto se r e la c io n a co n lo que e l p s ic o a n A lis is llam a e l " re c o n o c im ie n to " q u e e s una form a de " r e to r n o " de lo r e p r i - m ido, de un c o n f l i c t o a n tig u o o i n f a n t i l . En la t r a g e d i a o rto d o x a e s t a d e v e la c io n de lo re p rim id o s e nos p r e s e n t a r i a en form a m ayor. En e l caso que tra ta m o s , e l re c o n o c im ie n to de l a r e a l i d a d o c u l t a se d e s a r r o l l a g ra d u a lm e n te . No o b s ta n te , se p ro d u ce l a " e x p u rg a c io n " ca d a v ez que e l Z a- ^ r) p a to l e r e c u e rd a a l Joven y e s t e lu c h a c o n t r a a q u d l. Prueba de e s to e s l a f r a s e c i t a d a en e l u ltim o p a s a je : "Supongo que d e sp u ^ s de e s t e d e s c a n s o p o d rd v o lv e r a c a l - z a r t e . " E l e s p e c ta d o r se i d e n t i f i e s co n e l p r o ta g o n is ta y m e d ia n te l a em ocion e s t ^ t i c a e n c u e n tra l a c a t a r s i s . P la to n y A r i s t o t e l e s d an te s tim o n io de la im p o rta n c ia c a p i t a l d e l " re c o n o c im ie n to ," que p a ra e l p rim ero e s l a 413 b a s e de to d o s a b e r , y au n de to d o b ie n , m ie n tr a s que p a ra e l segundo e s e l s e c r e to de to d a em ocion e n l a t r a g e d i a . E l Jo v e n de " E l z a p a to " v a re c o n o c ie n d o , y e s t e e s e l cam ino h a c ia l a m a d u re z : N osce t e ip su m . Por a h o r a , e s t£ re s ig n a d o , se g u n vemos a l f i n a l , y v u e lv e a p o n e rs e e l z a p a to d e l p a d r e . Aun no h a lle g a d o a la m ad u rez. Bero p o r e l momento se ha r e c o n c ilia d o c o n s ig o mismo y co n su s p r o g e n ito r e s . "Vamos o t r a v ez . . . Rapa y mama n os e s p e ra n a c e n a r" (p ag . 3 3 ). A n te rio rm e n te l e a d v e rtim o s a l l e c t o r que e n e s t e u l tim o c a p l tu l o a c u d iria m o s a l a te m a tic a de d os de la s c r e a c io n e s d e l a u to r que s e g e s ta r o n f u e r a d e l campo t e a - t r a l : "E l v i s i t a n t e " (c u e n to ) y Los f a I s os dem onios (n o v e l a ) . A c o n tin u a c io n cum plim os co n lo a firm a d o a n t e r i o r m e n te . "El visitante" 4 Cuento p u b lic a d o r e c ie n te m e n te , e n t r a a h o ra e n n u e s tr a e s f e r a de e s tu d io p u e s to que com plem enta l a te m a tic a de " E l z a p a to ." E l v in c u lo p r i n c i p a l lo en c o n tram o s en e l tem a ^Crononauta. Num. 1, 1965, p^gs. 54~56. 414 d e l i n c e s t o que im ag in ab a e l p r o ta g o n is ta d e l mimodrama y que a q u i s e e n fo c a d esd e o tr o A ngulo. E l jo v e n e s e l mismo o p a r e c id o , y e l s e n tim ie n to in c e s tu o s o p e sa so b re £ l como una c u lp a que se t o r n a en una n e u r o s is m o n stru o sa . E l n a r r a d o r e s u n jo v e n de q u in c e a n o s ; em pieza a s i : "Anoche e n t r o s i n d e c i r nada y s e s e n to " (p ag . 5 4 ). E l s u j e t o d e l c u a l s e h a b la e s un dem onio. E l jo v e n s e da c u e n ta que debe f i n g i r que no lo o y e : " . . . s i d l a d v i e r t e que h a e n tra d o d e n tr o d e l campo de m i a te n c io n , se a p o - d e r a r a g ra d u a lm e n te d e m i y no p odrd ya nunca s e r l i b r e " (pag. 5 4 ) . El dem onio h a b la , aunque en una form a b a lb u - c e a n te . E l jo v e n re c u e rd a que cuando e r a n in o p a ra d e f e n - d e rs e l e pedif* a su mamd que lo d e j a r a d o rm ir con e l l a en su cam a. Le v ie n e a l a memoria l a noche que lo v io p o r p rim e ra v e z : No q u ie ro n i a c o rd a rm e , H abla e s ta d o t r i s t e to d o e l d i a . No me q u is e s e p a r a r de m i mama d u ra n te l a f i e s t a y s u f r i mucho p o rq u e , s i n q u e r e r , rom pi un v a s o que la s tim o a m i papa e n la mano y l e h iz o s a n ^ r a r . Esa noche lo v i p o r p rim e ra v e z . . . (p a g s. 5 4 -5 5 ) H abiendo ya p la n te a d o l a s i t u a c i o n i n i c i a l e s e v id e n te que nos en co n tram o s en un c lim a o n i r i c o , p l e t o r i c o de im a- g e n e s. E xam indm oslas. Nunca se m enciona l a p a la b r a "d em o n io ," aun e l t i t u l o , "E l v i s i t a n t e , " no lo in d ic a . 415 No obstante, la descripcion que el narrador hace del visi tante: "... mientras hacla sonar su cola contra el suelo golpeaba con una de sus largas unas, que son como los picos de un pajaro de mil cabezas, en uno de sus cuernos" (p ag . 5 4 ), n os lo r e v e la a s i . la form a en que h a b la e l dem onio, " b a lb u c e a n te ," n o s s e h a la q u e se o r i g i n a la voz d e l mismo e n lo s r e c i n t o s va£s p ro fu n d o s de l a p s iq u is d e l jo v e n . De n in o , so p r e te x to de d e f e n d e rs e c o n tr a e l m o n stru o , b u sc a l a s e g u rid a d en l a cama de l a m a d re : e s e l a n h e lo de r e c u p e r a r l a s e g u rid a d d e l c ^ lid o v i e n t r e m a te r n a l . Ia d e p e n d e n c ia m a te rn a le im p id e d e s e n v o lv e rs e , pues reco rd em o s que d u ra n te l a f i e s t a a n t e s c i t a d a , no q u is o s e p a r a r s e de l a m adre. E s ta a c t i t u d m a lsa n a , a s u v e z , le c r e a un s e n tim ie n to de c u lp a m o n stru o so que se c o n c r e ta en l a im agen d e l dem onio. Es im p o rta n te a n o ta r que l a p rim e ra v ez que £ s t e se le a p a r e c io p le n a m e n te, fu e e l d f a que " s i n q u e r e r " rom pio e l v a so y la s tim o a s u p a d re . I n c o n s c ie n te - m ente d e se a b a d a h a r a s u r i v a l , y " s i n q u e r e r , " e s d e c ir , s i n q u e r e r c o n s c ie n te m e n te , h a b la la s tim a d o a su p a d re . Ia c o n c ie n c ia l e m o le s ta ; de a h l que se s i e n t a c u lp a b le . Eaulatinamente, se va apoderando de £l este sentimiento. A continuacion reproducimos una cita que apoya nuestra interpretacion: 416 . . . la r g e g ro u p s a s w e ll a s in d i v i d u a l s a r e s u b je c t t o '’p o s s e s s io n s " w hich d e r iv e from th e autonom y o f u n c o n s c io u s p r o c e s s e s . . . . The te rm ’’dem onic" i s p a r t i c u l a r l y a p t f o r d e s c r ib in g th e i r r a t i o n a l f o rc e w ith w hich th e s e autonom ous com p le x e s ta k e o v e r th e p sy c h e . They sh o o t up i n t o c o n s c io u s n e s s w ith o u t re g a r d f o r p re v io u s c o n s c io u s a t t i tu d e s , and Ju n g ’ s c o n te n tio n i s t h a t t h e m odem man i s p a r t i c u l a r l y s u s c e p ti b le t o su ch " p o s s e s s io n s " b e c a u se h i s p sy ch e i s o v e r-d e v e lo p e d on th e s id e o f c o n s c io u s n e s s . Una m ezcla t u r b i a d e c u lp a y m iedo v a in h ib ie n d o a l jo v e n h a s ta t a l p u n to que l l e g a a c o n v e rc e rs e de que su u n ic a d e fe n s a c o n tr a e l dem onio e s l a in m o v ilid a d : "Eso lo d e s e s p e ra . . . lo adorm ece y te rm in a p o r p a r a l i z a r l o a e l ta m b i^ n " (pag. 5 4 ). A tr a v d s d e l c u e n to e n t e r o , como l e i t m o tiv , a p a re c e e l c o n f l i c t o e n t r e l a a c c io n y la in a c c io n y dom ina l a in m o v ilid a d . Veamos o tr o s p a s a je s . Cuando me m ovi £ l s e a c e rc o y me s o n r io con su c a ra de b e s t i a am ed ren ta d a . Yo v i su s c u e rn o s que p a re c e n h ech o s de una s u s t a n c i a v is c o s a y a l v e r l o s me quedd p a r a l iz a d o . . . . . . . Esa v e z , que me d e c i d l a c a m in a r, lle v a n d o a l ex tre m o m i d is im u lo , b a i l o en to r n o mxo y me cau so m areo s con s u s m o v im ien to s y se b u r lo de m£, m ie n tr a s yo s e n tx a d e sv an e c erm e. Cuando m is com paneros me p id e n que ju e g u e con e l l o s me n ie g o a h a c e r lo , p o rq u e s i me muevo £ l se a d u e n a ria d e m£. . . . 5 I r a E ro g o ff, " P o s s e s s io n s i n H is to r y ," Ju n g ’ s P sy c h o lo g y and I t s S o c ia l M eaning (New Y ork, 1 9 5 5 ), pp. 2 0 5 - 206. 417 Ultimamente mientras m£s inmovilidad he ido adqui- riendo advierto que dl tambi^n al visitarme, se queda quieto y no me atormenta ... Pero anoche l e l a una h i s t o r i a d e am or. Me s e n t i a p o se ld o p o r la f i e b r e d e l a l e c t u r a . Y p o s ib le ra e n te e s e m ovim iento i n t e r i o r de m i alm a l e a t r a j o y l e h iz o com- p o r ta r s e de m anera t a n in s o l e n te . . . (p£g. 5 5 ) Aun e l m o v im ien to i n t e r i o r d e l a s em ociones l l e g a a p ro v o c a r a l dem onio. E l jo v e n h a c e a lg u n e s f u e r z o p o r ig n o r a r lo y s ig u e l a l e c t u r a h a s ta l i e g a r a l "momento e n que lo s d o s am an tes, v e n c ie n d o su s te m o re s, se unen e n un a b ra z o e s tre m e c id o " (p£g. 5 5 ). Al l e e r d ic h o p a s a je , e l dem onio se pone de p ie b ru sca m en te y em pieza a m overse ju n to a d l : B a re c ia u n a m u je rz u e la , Caminaba m oviendo la s c a d e ra s , p e ro de p ro n to se q u ed ab a r l g i d o y me m o stra b a su sexo g ig a n te s c o , como e l d e una b e s t i a e n f u r e c id a . E l su d o r me c o r r i a p o r to d o e l cu e rp o . . . a p e s a r de e s o no me m ovl. . . . Se a c e r c o y me d i j o con a i r e b u rlo n ^ q u ie re s mucho a t u m am acita? Yo no l e c o n t e s t^ . Pero 6 l la n z 6 una t e r r i b l e c a r c a ja d a y se puso a b a i l a r a lr e d e d o r de m i cama una d an za o b sc en a en l a que r e p r e s e n t ab a a l t e m a - tiv a m e n te e l pa p e l de un hombre o de una m u je r. (pdg. 5 5 ) Nos en co n tram o s a n te un p ro b lem s que t i e n e su s o rig e n e s en l a s r a i c e s a t d v ic a s d e l hom bre, como ya hemos s o s te n id o a n te r io r m e n te ; n o o b s ta n te , l a e d u c a c io n que h a te n id o e l p r o ta g o n is ta de e s t a fd b u la no ha s id o lo s u f ic ie n te m e n te a m p lia q u e pueda a y u d a rle a s u p e r a r e l c o n f l i c t o . In d u - d a b le m e n te , como o c u r r e en a lg u n o s p a r s e s se v eraraen te 418 c a t o l i c o s , se l e h a ensenado que e l amor e n t r e hombre y m u je r e s m alo, a n im a l. La h i s t o r i a de am or q u e le x a le e x c ito se x u a lm e n te . He a q u i e l c o n f l i c t o : e l d e se o s e x u a l em p ieza a d e s p e r ta r s e en e l jo v e n ; s i n em bargo, l a c o n c ie n c i a l e h ace s e n t i r s e c u lp a b le . A l mismo tie m p o en su i n c o n s c ie n te perm anecen lo s esco m b ro s in c e s tu o s o s que d e s - o r i e n t a n su d e s a r r o l l o h a c ia l a m adurez y l a in d e p e n d e n c ia . la s p re g u n ta s a c u s a d o ra s que l e h a c e e l dem onio son muy r e v e l a d o r a s : . . . fu e le v a n ta n d o poco a p o co l a tu n ic a r o j a que lo e n v o lv x a y d e jo a l d e s c u b ie r to u n as p ie m a s b la n c a s y m o rb id a s como l a s de una m u je r. M e g u in o e l o jo y d e s puds se lan zo d e nuevo a b a i l a r . qud s e p a re c e n e s t a s p ie rn a s ? . . . Se p a re c e n a la s p i e m a s d e Mamd ^ v e rd a d ? (pdg. 5 6 ) Con e s to u ltim o e l jo v e n h a s id o v u ln e r a d o . Su m adre c r e e q u e e s td e n fe rm o . Cuando e l l a v ie n e y l e b e s a , p a ra v e r s i tie n e f i e b r e , p ro cu ra n o d e v o lv e r le e l b e so . Su s e n tim ie n to de c u lp a se lo im p id e ; no q u ie r e p ro v o c a r a l dem onio. El d e s e n la c e p r e s a g ia un t r i s t e f i n p a ra e l jo v e n ; nunca l l e g a r d a la m adurez : S in q u e re r lo me h a subyugado y se ha a p o d e ra d o de m i. iY to d o porque l e i una h i s t o r i a de amor! . . . No sd c u a n to v a a d u ra r to d o e s to . . . Hoy despuds d e d o rm ir, co m p ren d i que, p u e s to q u e no h ay mds que una form a de l i b e r a r s e de £ l y q u e e s t a form a e s la in m o v ili d a d , la u n ic a m an era que te n g o d e s e r l i b r e , c o n s is te e n d e c i d i r , por m i mismo, cuando h ab rd de quedarm e in m o v il p a r a siem p re. (p a g . 56) 419 Ya e x p u e s ta la te m d tic a y e l h i l o c o n d u c to r d e l a s t r e s o b ra s q u e hemos v i s t o h a s ta ah o ra e n e s t e c a p i t u l o , enfoqueraos, como lo h ic ie ra m o s con un t r x p t i c o flam en co , p a r a a v e r ig u a r l a r e p r e s e n ta c io n de c a d a p leg ad o co n r e s - p e c to a l to d o . Creemos d e d u c ir que e s t o s t r e s r e l a t o s c o rre sp o n d e n re s p e c tiv a m e n te a t r e s e s t r a t o s b ^ s ic o s d e la p e r s o n a lid a d d e un in d iv id u o , es d e c i r , ca d a uno r e p r e s e n ta u n a f a c e ta d e l a p ro b a b le m a tic a p s iq u ic a . V olviendo a "Cruce d e v x a s , " hemos n o ta d o que e l lu g a r in d ic a d o p a ra e l e n c u e n tro d e l p r o ta g o n is ta con l a que b u s c a , e s n e g ro como e l u t e r o de la m ad re que n o s t ^ l g i c a - m en te a n h e la e l Hombre n e u r o tic o de e s t a o b ra . Xa i n t e r - p r e ta c io n de lo in c o n s c ie n te como e le m e n to de m o tiv a c io n de n u e s tr o s c o n f l i c t o s , a n h e lo s y s i t u a c i o n e s mas p ro fu n d o s , puede h a c e rs e e n d i s t i n t o s p ia n o s . N o s o tro s lo hemos e n - c a ra d o a q u l, c o n e l de l a r e la c io n e n t r e madre e h i j o , como a n te c e d e n te y p r o to tip o d e to d a r e l a c i o n b ip e r s o n a l. Recordem os q u e l a m u jer q u e bu sca e l Hombre, de 25 a n o s , d e l a o bra e n c u e s tio n , l l e v a una f l o r b la n c a , sxm bolo de p u re z a . Fundam ent a lm ente llevaraos g ra b a d a s en n u e s tr o in c o n s c ie n te d o s im agenes d e m u je r: u n a e s la de l a m adre p r o p ic ia , b u e n a , lig a d a a l re c u e rd o in c o n s c ie n te de l a 420 c o n v iv e n c ia p r e n a t a l ; l a o t r a , c o rre s p o n d e a la m adre m a la, a d v e rs a , f r u s t r a d o r a y h a s ta t e r r o r l f i c a d e l tr a n c e d e l n a c im ie n to . Se d eb e a n o ta r que e l Hombre de "C ruce de v i a s " a l f i n a l s ig u e f r u s t r a d o . A l a que b u sc a b a no e n - c o n tro . Cuando lle g u e l a q u e b u sc a s e r£ p o rq u e e l Hombre h a v e n c id o s u n e u r o s i s . E n to n ces se habrA p ro d u c id o e l d o b le r e e n c u e n tr o : con l a m a d re --e s d e c i r , l a m u je r que la s u s t i t u y a — y c o n s ig o mismo. Es e l r e s u lt a d o f i n a l de una s e r i e de co m p lic ad o s p ro c e s o s a n im ic o s : m a d u racio n . Eh e s t a form a hemos v i s t o que " E l z a p a to " r e p r e s e n t s la p rim e ra m a n if e s ta c io n d e l c o n f l i c t o an im ic o en e s t a t r i a d a p s i c o a n a l l t i c a . E l p r o ta g o n is ta b u s c a , en e l r e f u - g io de l a f a n t a s i a , una co m p en sacio n p a r a su s p rim e ra s f r u s t r a c i o n e s , p ro d u c id a s a l d e s c u b r ir l a s r e la c io n e s sejcu ales e n t r e su s p a d re s . Sus a g r e s io n e s h a c ia su r i v a l se p ro y e c ta n a l Z ap a to , p ro p ie d a d de £ s t e . Los s e n tim ie n to s de c u lp a v a n aum entando. Eh e l segundo p le g a d o , "E l v i s i t a n t e , " vemos a l mismo in d iv id u o pocos ah o s m£s t a r d e , en e l c u a l e l pro b lem s se ha v u e l to mds g ra v e . E l tem a de e s t e c u e n to y e l de "C ruce de v i a s " e s e l mismo, s o lo que con d ie z ah o s de d i f e r e n c i a . Nos r e f e r im o s c o n c re ta m e n te a l d e l r e e n c u e n tr o : e l a n h e lo 421 n o s t£ lg ic o d e l a m adre. E l in c e s to , e n e l le n g u a je p r i - m a rio d e l m ito , no e s o t r a c o sa que e s e re e n c u e n tro a l n i v e l de l a " a v e n tu ra j u v e n i l . " En " E l v i s i t a n t e , ” e l tem a ta b u s u b y a c e n te se re p rim e . Los d e s e o s in c e s tu o s o s su rg e n e n c a m a d o s en e l dem onio q u e a c o sa a l jo v e n . Por u ltim o , en "C ruce de v x a s " s e c o n tin u e l a misma b u s q u e d a : e l a n h e lo p o r r e c u p e r a r e l p a ra x s o p e rd id o p o r e l Hombre v e i n t e y c in c o a n o s a n t e s . S ab id o e s que e l p s ic o - a n ^ l i s i s c o n s id e r a e l n a c im ie n to como e l p rim e r d e s t i e r r o d e l hom bre, e l p rim ero d e una s e r i e d e e p is o d io s tr a u m a ti- c o s . A l a ed ad de v e i n t e y c in c o , e l f r u s t r a d o p ro ta g o - n i s t a , en s u a n s ia p o r e n c o n tr a r s e , s ig u e h a c ia o t r o c ru c e de v x a s . En e s t e u ltim o p le g a d o d e l t r x p t i c o s e debe a n o ta r que e l problem a p sx q u ic o se h a co m p licad o y que se han a h a d id o m a tic e s f i l o s o f i c o s . Los f a l s o s dem onios Por u ltim o harem os r e f e r e n c i a aq u x a Los f a l s o s demo n io s , ^ o b ra co n la c u a l s e in tr o d u c e C a rlo s S o lo rz a n o en e l Riblicada en Mexico, 1966, editorial Joaquin Mortiz. 422 g e n e ro n o v e l l s t i c o . En v i s t a de que n u e s tr o e s tu d io e s fundam entalm eTite s o b re l a o b ra d ra m a tic a de n u e s tr o a u t o r , no e s de n u e s tr a in cu m b en cia a d e n tr a m o s e n l a e s t r u c t u r a de la n o v e la . No o b s ta n te e s t o , a lu d ire m o s a l a te m d tic a que pone de r e a lc e l a s in c e r a p re o c u p a c io n d e l a u t o r p o r c i e r t a s id e a s fu n d a m e n ta le s, l a s c u a le s s e m a n if ie s ta n d esd e s u p rim e ra o b ra h a s t a su u ltim a . En t£ rm in o s g e n e ra te s e s t a s id e a s , re d u c id a s a su e s e n c ia , so n m a tic e s , a f i r - m a tiv o s o n e g a tiv o s , de l a p re o c u p a c io n que m o tiv a to d a la o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o : la l i b e r t a d . En Los f a l s o s dem onios se n a r r a l a h i s t o r i a t r i g i c a de un hom bre, v lc tim a de s u p ro p ia in s e g u r id a d . Jo se E lla s C a n a stu j se llam a e l p r o ta g o n is ta . S in em bargo, a p e s a r de t e n e r un nom bre t a n poco contun, no nos e s d e s c o n o c id o . Nos r e c u e rd a a lo s hom bres anonim os que form an e l p u eb lo tx m id o , m edroso y so ju z g ad o de l a s manos de D io s. Jo s^ E lla s C a n a stu j ig u a lm e n te e s m iem bro de un p u e b lo o p rim id o : Gua- te m a la . El c lim a p o l i t i c o en que se d eserrv u e lv e l a n o v e la e s p a re c id o a l de "La m u e rte h iz o l a l u z . " Ig u alm e n te h ay una c o n s p ir a c io n d i r i g i d a p o r u n g rupo de o p o r tu n is ta s que a s p ir a n a d e r r o c a r a l d ic ta d o r p a ra o c u p a r e l l o s e l p u e s to " m e s i£ n ic o ." E sto form a p a r te d e l a a n £ c d o ta , s i n em bargo, 423 e l t r a z o p r i n c i p a l d e l a s u n to no e s la p o lx ti c a en G u a te m ala. S o lo rz a n o l l e v a lo a n e c d o tic o h a s ta su s u ltim a s c o n s e c u e n c ia s : e l dram a i n d i v i d u a l. El p e rs o n a je d e S o lo rz an o n os c u e n ta to d a su h i s t o r i a , desde su in f a n c ia en San M arcos de G uatem ala h a s ta lo s u l - tim o s d ia s en que e n c u e n tra l a m u e rte en e l H o s p ita l G e n e ra l de M exico. A tr a v £ s d e l r e l a t o en co n tram o s e le m e n to s que lig a n a C a n a stu j con e l p r o ta g o n is ta de "E l z a p a to , " " E l v i s i t a n t e " y "C ruce de v i a s . " Posexdo p o r e l co m p lejo de Edipo en su s p rim e ro s a n o s , s u v id a e n t e r a es un la rg o p ro c e s o d e su m isio n en b u sc a de l a s e g u rid a d d e l c l a u s t r o m a te m o . Se som ete a l s e m in a rio donde c r e e e n c o n tr a r la t r a n q u i l i d a d d e n tro d e l r ig u r o s o o rd e n de l a I g l e s i a . Al no e n c o n tr a r l a firm e z a y p r o te c c io n que a n h e la , lo a b a n - dona. Se c a s a con una m u je r que lo dom ina. V ive m ovido siem p re p o r l a v o lu n ta d a j e n a . En e f e c t o , e l ra s g o d i s t i n - t i v o de C a n a stu j e s e l no a t r e v e r s e a e l e g i r . No e l i g e p r o f e s io n , n i m u je r, n i d e s t i n o . Se v e m ezclado en una i n t r i g a p o l x ti c a s i n una p r e v ia e le c c io n . Busca a s i l o en l a em bajada m ex ican a y c o n s ig u e s a lv o c o n d u c to a M exico. Eh e l d e s t i e r r o se v e p o se ld o p o r l a n o s t a l g i a de su p a x s, s u m u je r, s u h i j o . E l problem a de C a n astu j es 424 p a re c id o a l de l a p r o ta g o n is ta d e "Dona B e a tr iz " que a n h e la v o lv e r a su p a is donde to d o e s ta b a ya h ech o y d e c id id o : s o lo h a b ia que o b e d e c e r. Ie a n g u s tia e l a m b ie n te de l i b e r - ta d en e l c u a l se e n c u e n tr a : a n o ra l a s e g u rid a d de l a v o lu n ta d a je n a , de l a t i r a n i a . Poco a n te s d e i n t e r n a r s e e n e l h o s p i t a l donde m uere, se e n re d a con una m u je r v e n e z o - la n a mas v i e j a que e l ; queda subyugado una v ez m as. I n s t i l s e r i a e n e s t e e s tu d io c i t a r l a s e r i e de p e r ip e c ia s que lle v a n a l p r o ta g o n is ta a su c a ld a f i n a l . Es una p ro lo n g ad a a u to d e s tr u e c io n . l a s o le d a d , l a c u lp a , e l m iedo lo condu- cen fa ta lm e n te a l a ra u e rte . E l dram a que se d e s e n v u e lv e en Io s f a l s o s dem onios se puede i n t e r p r e t a r d esd e t r e s p ia n o s y de cada uno pode- mos d e d u c ir c o n s e c u e n c ia s t r a s c e n d e n t e s : p s ic o lo g ic a s , en l a s que e l c o n f l i c t o e s e n c i a l d e f in e e l probleraa in d iv id u a l de Jo se E lia s C a n a s tu j; s o c i a l e s , en la s que a su v ez se r e f l e j a e l dram a de un p u e b lo s u b d e s a r r o lla d o ; p o r u ltim o , la s f i l o s o f i c a s , que a l mismo tiem p o r e p r e s e n ta n l a c r i s i s d e l hom bre co n tem p o ran eo , l a a n g u s tia y l a s o le d a d ato rm e n - t a d o r a s . En resum en, to d o e s t o c o n lle v a un c o n f l i c t o in d iv i d u a l, c o l e c t iv o y u n i v e r s a l . No o b s ta n te , predom ina e l c a r £ c t e r f i l o s o f i c o - p s i c o l o g i c o de l a n o v e la , y e l a u to r 425 nos e x p re s s a lg o m£s p ro fu n d o que l a s im p le p r o t e s t a s o c i a l como se ha v i s t o e n o tr a s n o v e la s h isp a n o a m e ric a n a s que p in ta n la s i n j u s t i c i a s s u f r i d a s b a jo una t i r a n i a . I a p ro - t e s t a de S o lo rz a n o tr a s c i e n d e la s c i r c u n s ta n c ia s l o c a l e s o te m p o ra le s y e s t £ d i r i g i d a a c o n d ic io n e s in h e r e n te s a la n a t u r a le z a hum ana. Ju stam e n te podemos a f ir m a r que Los f a l s o s dem onios es un m osaico que in c o rp o ra v a r i o s tem as, m o tiv o s y c o r r i e n t e s de p en sam ien to q u e ya vim os e x p u e s to s e n l a o b ra d ra m a tic s de n u e s tro a u t o r . El s u f r im ie n to d e l p r o ta g o n is ta t r a s c ie n d e e l p ro b lem s d e l e x i l i o p o l i t i c o o f i l o s o f i c o . Es e l e x i l i o que p ad ece n to d o s lo s hom bres p o r e l hecho de e s t a r v i v o s : tema que lo r e la c io n a con e l e x i s te n c ia l is m o . Se s i e n t e siem pre como un e x t r a n j e r o e n r e l a c i o n c o n s ig o mismo y con su s s e m e ja n te s . El co m p lejo de Edipo y l a e c u a c io n que se e s t a b l e c e e n t r e la d ic ta d u r a m a te m a y la s m u je re s d e la v id a d e l p r o ta g o n is ta ; e l o d io -am o r que s i e n t e p o r e l d ic ta d o r , q u ie n r e p r e s e n t s l a som bra a p l a s t a n t e de s u p a d re , con q u ie n nunca pudo e s t a b l e c e r e l nexo d e l d i^ lo g o y c o n tr a e l c u a l e r a in c a p a z de r e b e l a r s e ; e le ra e n to s, que a f i n de c u e n ta s , f r u s t r a n a l in d iv id u o y le p ro d u c e n un agudo 426 s e n tim ie n to de c u l p a b il id a d ; en t o t a l , so n tem as r e l a c i o n a - dos con e l p s i c o a n i i l i s i s . E l t l t u l o In s f a l s o s dem onios. d esd e lu e g o , se r e f i e r e a la s f u e r z a s in c o n tr o l a b le s que a c e c h a n a l alm a humana y de l a s c u a le s no puede l i b e r a r s e Josd E lia s C an astu j au n q u e se haya l i b r a d o de l a d i c t a d u r a c o n c re ta de U bico. Con e s to lleg am o s a l tem a d e l a l i b e r t a d , l e i t m o t i v de l a o b ra de S o lo rz a n o . E l p r o ta g o n is ta nunca q u is o h a c e r uso d e su f a c u lta d d e l l i b r e a l b e d r lo , l i b e r t a d que tr a s c ie n d e l a l i b e r t a d c i v i l . Es e l m iedo a la l i b e r t a d d e l c u a l n o s h a b la E ric Fromm. C a n a s tu j, como e l p u e b lo a que p e r te n e c e , no e s td d is p u e s to a a f ir m a r su v o lu n ta d con p e n sa m ie n to s, con p a la b r a s y con a c to s * E l s i l e n c i o , e l m iedo, la in d e c i s i o n y l a r e s ig n a c io n , a ta v ism o s d e l p u e b lo g u a te m a lte c o — som etido b a jo p re s io n e s r e l i g i o s a s y p o l l t i c a s a t r a v e s de lo s s ig l o s - - r e a p a r e c e n en e l a n tih ^ r o e de e s t e r e l a t o , Su m iedo a s e r l i b r e , s u a b s t i n e n c i a d e l e j e r c i c i o de la o p c io n p r o p ia c re a un v a c io que s 6lo e l a b s o lu tis m o puede l l e n a r , como o c u rre co n e l p u eb lo de l a s manos de D io s : a c tu a n s o lo cuando se l e s o rd e n a . El a c t o de l i b r e v o lu n ta d no e x i s t e . E st^n h u n d id o s en una su m isio n p e r f e c t s . C an astu j n u n ca e n c o n tr a r d l a l i b e r t a d ; p a ra e n c o n tr a r la 427 te n d ril que d a r s e c u e n ta , como M e rlin en e l dram a E l h e c h i- c e ro . que l a p ie d r a f i l o s o f a l , o l a l i b e r t a d e n e s t e c a so , s i e x i s t e p e ro e s t d d e n tro de ca d a in d iv id u o . Porque l a l i b e r t a d - - C a r l o s S o lo rz a n o lo ha e x p re sa d o m a g is tra lm e n te a lo la r g o de to d a su c r e a c io n a r t i s t i c a —e s a n te s que un c lim a p o l i t i c o , u n a s u n to de m adurez in d i v i d u a l . Jos£ E lla s C a n a stu j m uere s i n e n c o n tr a r s e a s i raism o. Se h a b ri. o b serv ad o que a tr a v £ s de n u e s tr o e s tu d io , en p a r t i c u l a r e n e s t e c a p ltu l o , se ha hecho l a i n t e r p r e t a c i o n con f u e r t e a h ln c o e n a lg u n o s e le m e n to s d e l p s i c o a n d l i s i s . V a ria s ra z o n e s e x p lic a n e l hecho de que hayam os en fo cad o n u e s tro a n d l i s i s i n t e r p r e t a t i v o d esd e e l p u n to de v i s t a de y e s t e m £todo. Nos apoyamos en v a r i o s t r a t a d o s , lo s c u a le s form an p a r t e de n u e s t r a b i b l i o g r a f l a , que m u e s tra n la im - p o r ta n te r e l a c i o n que e x i s t e e n t r e e l fenom eno de la c r e a c io n a r t i s t i c a y e l p s ic o a n & lis is . En t£ rm in o s mds e s p e - c l f i c o s debemos a c u d ir a la s p a la b r a s de un in v e s tig a d o r c ld s ic o que e s tu d io lo s nexos que e x is te n e n t r e e l a r t e y la p s ic o lo g la en g e n e r a l, y e l v a l o r r e c lp r o c o que e x i s t e E n tre 6 s t o s : P h ilip W eissm an, C r e a t i v i t y i n th e T h e a te r (New York, 1 9 6 5 ); W illia m P h i l l i p s , A rt and P sycho a n a ly s i s (New Y ork, 195 7 ). 428 en e l e s tu d io de am bos. I t i s o b v io u s enough t h a t p sy c h o lo g y , b e in g th e s tu d y o f p s y c h ic p r o c e s s e s , c a n be b ro u g h t to b e a r upon th e s tu d y o f l i t e r a t u r e , f o r th e human p sy ch e i s th e womb o f a l l th e s c ie n c e s and a r t s . P sychology and t h e stu d y o f a r t w i l l alw ay s h av e t o t u r n t o one a n o th e r f o r h e lp , and th e one w i l l n o t i n v a l i d a t e th e o th e r . No cab e duda de que C a rlo s S o lo rz a n o s e i n t e r e s a p o r e l p s i c o a n d l i s i s y e l s i g n i f i c a d o d e l mismo en e l m i s t e r i o de l a c r e a c io n a r t i s t i c a . E l a u t o r mismo n o s ha dado a e n te n d e r e n n u e s tr a e n t r e v i s t a que d l h a v iv id o , e n su t o t a l i d a d , l a e x p e r ie n c ia p s i c o a n a l l t i c a . En su la b o r de c r l t i c a t e a t r a l acu d e r e p e t i d a s v e c e s a lo s c o n o c im ie n to s p s i c o a n a l l t i c o s , y a l a lu z de e l l o s nos p r e s e n ts a n d l i s i s i n t e r p r e t a t i v o s sumamente r e v e la d o r e s . Sem analm ente, e n la r e v i s t a S iem pre. en co n tram o s c l a r o s e je m p lo s que docum entan n u e s tr o p u n to d e v i s t a . Como p ru e b a d e l a c t i v o i n t e r d s de S o lo rz an o anotam os lo s i g u i e n t e , con r e s p e c to a un c i c l o de c o n f e r e n c ia s , r e la c io n a d a s co n e l p s i c o a n d l i s i s , que tu v ie r o n lu g a r en l a c a p i t a l m e x ic a n a : . . . e l d o c to r Jaim e C ardena, ju n to con e l A rq u ite c to S a lv a d o r O rteg a, h an o rg a n iz a d o en l a Casa d e l A rq u ite c to O C a rl G ustav Jung, "P sy ch o lo g y and l i t e r a t u r e , " Modern Man in S earch o f a S o u l, tr a d u c c id n de W. S. D e ll (New York, 1 9 6 2 ), V I I I , 152. 429 u n C ic lo de C o n fe re n c ia s y M esas R edondas, e n l a s c u a le s h an h a b la d o s a b io s como e l f £ s ic o M arcos M a z ari, C a rlo s G ra e f f F ern an d ez , A rcad io Poveda e n e l campo d e l a c i e n c i a , C a rlo s S o lo rzan o en e l de l a l i t e r a t u r a , M ar g a r i t a N eiken e n e l de l a p in t u r a . . . . E sta s e r i e de c o n f e r e n c ia s que com enzaron en s e p tie m b re de e s t e ano e stA n p la n e a d a s p a ra to d o e l proxim o de 1 9 6 7 .^ En u n a e n t r e v i s t a que E len a G arro s o s tu v o con e l a u t o r , se le p re g u n to c u r i e s e r a n su s a u t o r e s p r e f e r id o s d e l t e a t r o m odem o. E l m enciona su i n t e r n s p o r Camus p ero d e f in e e s p e c ifx c a m e n te su p r e f e r e n c i a p o r G h e ld e ro d e : Eh £ l e n c u e n tro e l e s p x r i t u m e d ie v a l, con lo s p o d e re s de l a m agia n e g ra y de l a m agia b la n c a y tam b i£ n e l p o d er d e l p s ic o a n & lis is , que no e s s in o u n d e s c e n s o a lo s i n - f i e m o s . De ah x e l t l t u l o que e n c a b e z a n u e s tr o noveno y u ltim o c a p x - t u l o . Aunque no l a hayamos in c lu id o e n n u e s tr o en say o de c l a s i f i c a c i o n - - a l em pezar e l a n A li s is i n t e r p r e t a t i v o - - debem os a l u d i r , fu g azm en te, a una a d a p ta c io n d ram A tica r e a l i z a d a p o r S o lo rz a n o : "A lfo n so Reyes e n su c a s a ." A c a u s a de su I n d o le , no l a e n c a s illa m o s b a jo n in g u n a de la s d iv i s i o n e s que n os g u ia ro n a tr a v £ s de n u e s tr o e s tu d io . ^ E lena P o n iato w sk a, " E a e rg e n c ia : u rg e e l p s ic o a n A lis is a l p s i c o a n a l i s t a , " S iem n re. e n e ro 4, 1967, p£g. 4 0 . 1 o Elena Garro, "El presidente de Carlos Solorzano," Siemnre. julio 13, 1966, p&g. xiv. 430 S o lo rz a n o b a s a su d r a m a tiz a c io n e n una e n t r e v i s t a que h iz o E len a P o n iato w sk a a A lfo n so R eyes, e n l a c u a l f u e r o n i n t e r - p o la d o s a lg u n o s p a s a je s de l a p ro s a y p o e s la de Reyes que cu lm in a c o n lo s poemas e s c r i t o s a n te s de s u ra u e rte . S o lo r zano h iz o l a s e le c c io n y d ra m a tiz a c io n de lo s te x t o s p e ro , a n u e s tr o j u i c i o , b as^n d o n o s e n e l m a n u s c rito que c o n s ta de s i e t e p £ g in a s , no e s c a b alrae n te una o b ra d e t e a t r o s in o u n p la n p a r a e s c e n i f i c a r una p ie z a de o c a s io n , conm em ora- t i v a d e l fam oso e s c r i t o r m ex ican o . Ifera a p r e c i a r o ju z g a r una p ie z a de e s t e t i p o e s im p r e s c in d ib le v e r l a r e p r e s e n ” ta d a . CONCLUSIONES Hemos lle g a d o a l f i n a l de n u e s tr o e s tu d io a n a l x t i c o - i n t e r p r e t a t i v o de l a o b ra d r a r n itic a de C a rlo s S o lo rz a n o . En l a p rim e ra p a r te p rese n ta m o s una v i s i o n g e n e r a l d e l t e a t r o h isp a n o a m e ric a n o en e l s i g l o v e i n t e , d e n tro de la c u a l in c lu im o s c o n s id e ra c io n e s s o b re e l t e a t r o m exicano contem porilneo. En e s t a form a p rep aram o s e l cam ino p a ra l l e g a r a l t e a t r o m exicano d e l a a c tu a l i d a d . D en tro d e e s te perxodo h ic im o s un poco de h i s t o r i a como a n te c e d e n te p a ra l a a g ru p a c io n de dos te n d e n c ia s que s e n o ta n e n e s a p ro d u c - c io n : t e a t r o de m ayorxas y t e a t r o d e m in o rx a s . Luego p ro - seguim os con una p r e s e n ta c io n de l a id e o lo g x a a d q u ir id a p o r n u e s tr o d ram a tu rg o en s u fo rm a c i6n c u l t u r a l . A qul p u n - tu a liz a m o s s u am p lio co n o c im ie n to d e l t e a t r o de to d o s lo s tie m p o s, no s o lo en s u a s p e c to t e o r i c o , s in o en e l p r ^ c tic o . Tambien co n sid e ra ra o s l a s v a r i a s c o r r i e n t e s de p en sam ie n to que in te g r a n l a o b ra de C a rlo s S o lo rz a n o . Por u ltim o , en tram o s d e ta lla d a m e n te en e l a n £ l i s i s e i n t e r p r e t a c i 6n 431 432 de cada una de sus obras, c la sific a d a s bajo los titu lo s que aparecen en e l Indice. De acuerdo con nuestro anA lisis in te rp re ta tiv o llegamos a la s sig u ien tes conclusiones: Al hacer e l estudio d el te a tro hispanoamericano constatamos tr e s tendencias extrem as: una, de apego a lo europeo, especialm ente a lo espanol; o tra , de apego a lo nacional o lo cal; y la te rc e ra , que se re fie re a la pro- duccion de obras puramente com erciales de ningun v alo r a r tis tic o ; sin embargo, ya por ah i de la dAcada d el cin- cuenta se nota un avancc realizad o por los poetas que en- tra n a d arle un nuevo a lie n to a l gAnero dramAtico, apar- tAndose de la im itacion s u p e rfic ia l e x tra n je riz a n te a s l como de la lo c a lis ta , imponiendo una v isio n m A s elevada en los temas y e l tratam iento de las situaciones humanas. RefiriAndonos concretamente a l te a tro mexicano d el sig lo v ein te encontramos tr e s periodos bien definados en e l d e sa rro llo de su dramAtica: e l de una plena afirm acion d el realism o; e l de una tendencia u n iv ersal, renovadora y de experimentaci6n vanguardista que no llego a su pleno desen- volvim iento; e l de un reto rao a l realism o con Anfasis hacia lo nacional, lo c a lis ta . Segun nuestros estudios, Carlos Solorzano representa la cor.tinuacion de la etapa vanguar- d is ta que no llego a co n cretarse. En e ste sentido 433 co n sid eram o s que S o lo rz a n o r e p r e s e n ta e l r e s u r g im ie n to de un c u a r to p e rio d o , con d n f a s is ecum enico, en l a d ra m a tu rg ia m ex ican a a c t u a l . Con r e la c i o n a l t e a t r o a c t u a l m exicano, n u e s tr a s i n - v e s tig a c io n e s n os h an co n d u cid o a e n f o c a r un t r i u n v i r a t o de e s c r i t o r e s dram & ticos que c o n s titu y e e l grupo a n te c e d e n te in m e d ia to a l a g e n e ra c io n de S o lo rz a n o : n o s r e f e r im o s a R o d o lfo U s ig li, C e le s tin o G o ro s tiz a y X av ie r V i l l a u r r u t i a . En l a p ro d u c c io n d e e s to s t r e s a u to r e s en co n tram o s l a p a u ta de l a g e n e r a c i6n s u b s ig u ie n te que se b if u r c o e n d o s t e n d e n c ie s . La p rim e ra , aboga p o r e l re a lis m o d e s tin a d o a la s m asas como lo p ro p a g a ra U s ig li y G o ro s tiz a , c o n s titu y e n d o e l lla m a d o t e a t r o de m a y o rla s; la seg u n d a, con o b je tiv o s a f in e s a l V i l l a u r r u t i a de lo s A utos P ro fa n o s . a s p i r a h a c ia una c o n c e p c io n d e l t e a t r o que o f r e z c a p le n a l i b e r t a d a r t i s t i c a t a n t o en e l e s t i l o , l a form a, r u t a o m edio de e x p re - s io n y que se oponga a l conform ism o b u rg u £ s. Su a r t e e s e s e n c ia lm e n te in te m p o ra l e i n e s p a c i a l . E sto e s lo que se ha dado e n lla m a r t e a t r o de m in o r ia s . N o so tro s in c lu im o s d e n tro d e e s t e g ru p o a C a rlo s S o lo rz a n o , p o r s u co n c ep to d e l t e a t r o como c r e a c io n , o p u e sto a l a f o t o g r a f l a de la r e a l i d a d t a l como lo habxan v e n id o h a c ie n d o y lo h acen 434 muchos de su s c o le g a s . A tr a v £ s d e l e s tu d io b io g r ^ f ic o d e n u e s tr o a u t o r nos heraos dado c u e n ta de s u a m p lia fo rm a cio n e in fo rra a c io n c u l t u r a l , t a n t o e n e l a s p e c to r e l i g i o s o d u ra n te su in f a n c ia y a d o le s c e n c ia , como e n e l p e rlo d o de su s e s tu d io s u n iv e r - s i t a r i o s . Su p erm an en cia en Europa y lo s E sta d o s Uhidos le han dado l a o p o rtu n id a d de co m p arar l a v i e j a y l a nueva c u l t u r e . Sus e s tu d io s de a r q u i t e c t u r a l e h an dado una b ase s o lid a e n e l e s tu d io de la s lx n e a s y de l a form a q u e a p a - r e j a la c a p a c id a d de id e a c io n p a ra c o n c r e ta r o b je tiv a m e n te lo s p ia n o s d e una o b ra a r q u i t e c t o n i c a , c o n c e b id a p rim e ro en e l p ian o m e n ta l, tr a s l a d a d a lu eg o a l p a p e l y fin a lm e n te plasm ada e n l a r e a l i d a d o b j e t i v a . A n£dase a e s t o s u a f i - c io n a lo s e s tu d io s f i l o s o f i c o s y m e ta f ls ic o s cu y as p ro - y e c c io n e s vem os v i t a l i z a n d o su s o b ra s d ra m a tic a s que p a l p i t a n b a jo e l im p u lso de un cum ulo d e id e a s y slm b o lo s s u g e s tiv o s y tr a s c e n d e n te s . A qul tenem os e l o rig e n de su s e s fu e rz o s p o r l i b e r a r a l t e a t r o m exicano de e s e re a lis m o in g en u o , en m ascarad o b a jo un p re te n d id o n a c io n a lis m o . S o lo rz an o p a r t e de l a r e a l i d a d m ex ican a, de su s r i t o s , de su p l a s t i c a , d e su s p ro b lem as y lo s tra n s fo rm a en una v e r - dad humana. E sta p o s ic io n e s la que no ha s id o b ie n 435 com prendida p o r su s c o le g a s m exicanos y ha dado b a s e a p o le m ic a s y a a ta q u e s c o n tr a n u e s tr o d ra m a tu rg e ; p e ro lo im p o rta n te e s que s u c o n o c im ie n to d e l t e a t r o a n tig u o , i m oderno y contem por^neo l e h a p e rm itid o c a p ta r y s o s te n e r una d ep u rad a y d in a m ic a a c t i t u d f r e n te a l a c r e a c io n dram a- t i c a , que ya em pieza a f r u c t i f i c a r e n lo s jo v e n e s d ra m a tu r- gos m exicanos de l a a c tu a l id a d . Al exam in ar l a s c o r r i e n t e s que in t e g r a n l a o b ra de C a rlo s S o lo rz an o d escu b rim o s que la to n i c a p red o m in an te la ll e v a e l e x p re s io n ism o , e l c u a l no e s a lg o a d q u irid o s in o mas b ie n una n a t u r a l r e a l i z a c i o n de su s v iv e n c ia s a tc iv ic a s , p u e s to que £ s te s e fundam enta en e l p asad o h i s t o r i c o - c u l t u r a l de n u e s tr o e s c r i t o r : nace en e l m edio in d ig e n a g u a te m a lte c o ; t i e n e a s c e n d e n c ia m e s tiz a ; d esd e n in o a s i s t e a l s a c r i f i c i o r e l i g i o s e de l a m isa que su s a n te p a s a d o s e s p a rto le s im p la n ta ro n en l a r a z a a b o r ig e n . E sto s e le m e n to s a n o ta d o s , form an un e s t r a t o p s ic o lo g ic o que su b y ace en lo in c o n s c ie n te de s u e s p x r it u , s a tu ra d o de un p ro fu n d o sim bo- lis m o . Los p u e b lo s in d ig e n a s , como l a I g l e s i a C a to lic a , en su s c e re m o n ia s, so n e s e n c ia lm e n te a d i c t o s a l u so de lo s s im b o lo s . Cuando co n sid eram o s una o b ra de u n e s c u l t o r p r e c o r te - s ia n o , p o r e je m p lo , l a de l a " s e r p i e n te em plumada" que p a ra 61 s i g n i f i c a b a e l B ien y l a S a b id u rla y l a d e l " j a g u a r ," cuyo s i g n i f i c a d o e r a e l d e l Mai y l a Ig n o ra n c ia , e l e s c u l t o r no se c o n te n ta b a con r e p r o d u c e r lo s t a l como lo s h a b ia o b se rv a d o , s in o que tra n s m u ta b a e l fenom eno n a t u r a l e n im agen-c.oncepto, r e v e la d o r a de una r e p r e s e n t a t i o n ra a g ic o -m x tic a . No d e s c r i b i a , s in o que c re a b a una o b ra p a ra p ro v o c a r o d e s p e r ta r in q u ie tu d e s . E sto e s lo que h ac e C a rlo s S o lo rz a n o como e x p r e s i o n i s t a contem porA neo: q u ie r e p ro v o c a r una v iv e n c ia y no d e s c r i b i r l a . A l c u l t i v a r un t e a t r o s im b o lic o a l a m anera e x p r e s i o n i s ta , S o lo rz a n o estA o b ed ecien d o a un im p e ra tiv o c a te g o r ic o a n c e s t r a l . Bor e s t a s ra z o n e s no nos sorprendem os que ta n to Camus como G h eld ero d e y A rtau d h ay an e n c o n tra d o eco e n e l e s p x r i t u de n u e s tr o d ra m a tu rg o . C a rlo s S o lo rz an o como a u t e n ti c o e x p r e s io n i s t a , no le d a im p o rta n c ia a l a r e a l i d a d e x te r n a como lo h ac e e l r e a lis m o t r a d i t i o n a l , p orque sab e que la s form as de la r e a l i d a d s o lo p r e s e n ta n l a a p a r i e n c i a d e l fenom eno, la s c u a le s s i r v e n p a ra e n c u b r ir o v e l a r lo que e s t e s i g n i f i c a : l a e s e n c ia d e l fenom eno. Con e l e x p re s io n ism o , p o r e l mismo hecho d e a d e n tr a r s e en e l s e r , caen to d a s la s v a l l a s d e l n a c io n a lis m o , d e l p ro v in c ia lis m o , y a s i la o b ra de a r t e 437 se p ro y e c ta a lo u n i v e r s a l . Como d ig n o h i j o i n t e l e c t u a l de l a U n iv e rsid a d N a c io n a l Autonoma de M exico r e f l e j a muy b ie n l a e s e n c ia de su le m a : "P o r m i r a z a h a b la r £ e l e s p x r i t u . " A l s i t u a r l o como e x p r e s io n i s t a , de h ech o l e colocam os en l a s f i l a s d e l v an g u ard ism o d ra m a tic o ; s i n em bargo, su e s p x r i t u e s e c l e c t i c o y bebe t a n t o e n l a s f u e n te s c l a s i c a s de l a a n tig u a G re c ia , como en lo s c l a s i c o s e s p a n o le s , e s p e - c ia lm e n te en e l t e a t r o s im b o lic o de C a ld ero n , e n r e l a c i o n con l a m e ta fx s ic a y no con lo s a s p e c to s te o lo g ic o s . Por e so su t e a t r o e s c o n c e p tu a l, s im b o lic o , d e c o n c e p to s a n im i- c o s . Su e c le c tic is m o y su s in q u ie tu d e s p o r la s r e a c c io n e s anxm icas le lle v a n a p r o fu n d iz a r e l m etodo d e l p s ic o - a n d l i s i s que vemos anim ando tnuchas de su s o b r a s . Su p r e - f e r e n c i a p o r la m e ta f is i c a , d e sd e muy jo v e n , lo r e la c io n a xntiraam ente con don M iguel d e Unamuno y p o r £ s te , se p ro - y e c ta a l e x is te n c ia lis m o de Camus. En n u e s tr o c a p l t u l o , "O bras de J u v e n tu d ," se p a t e n ti z a l a i n f l u e n c i a que e j e r c i o don M iguel de Unamuno con e l c o n c e p to de " a g i t a r . " E l t e a t r o de S o lo rz a n o a s p i r a a d e s - p e r t a r a l e s p e c ta d o r , p ro d u c ie n d o le u n choque que lo c o n - mueva y le s e p a re l a e s t r u c t u r a p e t r i f i c a d a que su b y ace en 438 su c o n c ie n c ia . Su t e a t r o no t i e n e e l p r o p o s ito de " d iv e r - t i r " e n e l s e n tid o c o r r ie n te m e n te a c e p ta d o de " p a s a r un buen r a t o , " p a ra o l v i d a r l a a n g u s tia y l a s p re o c u p a c to n e s de la v id a , s in o e l de " d i v e r s i f i c a r , " " a b r i r , " s e p a r a r lo que e s t £ form ando u n a c o s t r a . En e s t a form a a s p i r a a lo g r a r e l v a l i e n t e e n fre n ta m ie n to d e l p u b lic o con lo s p ro - blem as que le p r e s e n ta n l a in c o m p a tib ilid a d de lo s v a lo r e s que £ l mismo se h a c re a d o . De ahx que e l t i t u l o d e una de su s o b ra s , "C ruce de v x a s ," b ie n puede s im b o liz a r e s a d i v e r s i f i c a t i o n de cam inos que p r e s e n ta S o lo rzan o a l e s - p e c ta d o r, a f i n d e que pueda r e v i s a r l a r u t a t r i l l a d a p o r la c u a l h a v e n id o c ie g a m e n te t r a n s i t a n d o . C olocado en e s t a p o s ic io n , e l a s i s t e n t e a l dram a s e v e o b lig a d o a d e c i d i r y e s c o g e r p o r sx mismo su p r o p io d e s tin o ; a s x se v e im p e lid o a s e r m£s que un m ero e s p e c ta d o r y to m a r p a r te e n e l d ram a: e l t e a t r o ha v u e l to a su s c a u c e s p r i m i t i v o s . l a im p re g n a tio n unam uniana de S o lo rz a n o se e v id e n c ia ta m b ie n en l a s id e a s so b re a r t e : l a p a la b r a s u g e re n te , lo in te m p o ra l e i n e s p a c i a l , l a duda, l a a firm a c io n de lo u n i v e r s a l , l a n e g a tiv a a a d h e r i r s e a l a lo g ic a e s c la v iz a d o r a , e l sim bolism o de lo s p e r s o n a je s y e n e l mayor e n f a s i s que se pone so b re l a s s it u a c i o n e s m4s que e n lo a n e c d o tic o . 439 Todo e s t o se o b se rv a a tr a v £ s d e l e s tu d io de su s d o s e n - s a y o s : D el s e n tim ie n to de lo n l a s t i c o en l a o b ra d e Unamuno y E sn eio de nerve l a s * "Dona B e a tr i z ," s u p rim e ra o b ra , e sti, e s c r i t a d e n tro de un re a lis m o m oderado p o r e l c u a l c i r c u l a e l p en sam ie n to h is p a n o a m e ric a n is ta de su a u t o r ; s i n em bargo ya se e n c u e n - t r a n e n e l l a to d o s lo s e le m e n to s , in q u ie tu d e s y tem as que v im os plasm ad o s, co n d i f e r e n t e s m a tic e s , p e ro con m ayor a l t u r a d ra m a tic a , sie m p re en e s p i r a l a s c e n d e n te , e n su p ro d u c c io n p o s t e r i o r . Eh "La m u erte h iz o l a lu z " s e e n c u e n tra e l germ en d e l mismo am b ien te p o l i t i c o que mas ta r d e l e s i r v i o como fondo a l a u to r e n su n o v e la -Los f a l s o s d em o n io s. En am bas p a r te de una s i t u a c i o n p o l l t i c a e x te r n a , p e ro se e le v a t r a s c e n - d ie n d o e s a r e a l id a d p a ra a d e n tr a r s e e n lo s m o v ile s in te r n o s que se o c u lta n en e l s e r de lo s in d iv id u o s lo s c u a le s tom an p a r te e n e s a s s i t u a c i o n e s . Con E l h e c h ic e ro y Las manos de D io s. C a rlo s S o lo rz a n o m u e s tra un m ayor p ro g re s o d ra m a tic o porque en e l l a s d e s a p a - r e c e n e l e s p a c io y e l tiem p o ocupando su lu g a r l a b u sq u ed a d e l v a l o r e s p i r i t u a l d e l hombre que se e n c i e r r a e n su p ro p io c o ra z o n . Las d o s p r e s e n ta n e l d is c e r n im ie n to e n t r e 440 e l probleraa d e l B ien y d e l M ai, co n enorm e c a rg a m e ta f is i c a y p o £ tic a . En l a p rim s ra , hay £ n £ a s is so b re e l t e a t r o c l a s i c o g r le g o , e s p e c ia lm e n te en e l c o r o . En l a seg u n d a, hay a t i s b o s de l a mistna In d o le h e l ^ n ic a , p ero e l e n f a s i s e s td en l a i n f l u e n c i a d e l t e a t r o d e C a ld ero n . E l m e o lio de "Los fa n to c h e s " g i r a a lr e d e d o r de l a duda y e l m iedo de no s e r . No en co n tram o s u n a a l u s i o n d i r e c t a a l a f e c a t o l i c a como s e e n c u e n tra b ie n a firm a d a en "E l c r u c i f i c a d o , " 1 f Mea c u lp a " y "E l su en o d e l £ n g e l." En to d a s a l e t e a e l s e n tim ie n to d e l v a c io . En l a s u ltim a s t r e s o b ra s , s e nos p r e s e n ta como a n t i c l e r i c a l , no i r r e l i g i o s o , pues p a ra e l lo s a g e n te s de la I g l e s i a r e p r e s e n ta n un s i s - tem a e s c la v iz a d o r de l a m e n ta lid a d p o p u la r. E s to s han t r a ic io n a d o la v e rd a d e ra m is io n que c o n lle v a l a p a la b ra r e l i g i o n : r e - l i g a r , v o lv e r a l i g a r a l in d iv id u o con la ca u sa u ltim a , con l a ra z o n de su p ro p io s e r , que v ie n e a s e r D io s. E l s a c e r d o te en l a o b ra d e S o lo rz a n o su rg e como u n d e le g a d o de e s e s is te m a , un in te r m e d ia r io , q u e im pide que e l hombre se co n o zca a s i mismo, que conozca a s u d io s . E l hombre queda c o n fu so y a n g u s tia d o . En l a s u ltim a s o b r a s , "C ruce d e v l a s , " E l z a p a to " y " E l v i s i t a n t e , " S o lo rz a n o n o s p la n te a e l p roblem a a n g u s - t i o s o d e l in d iv id u o q u e lu c h a c o n tr a e l co m p lejo e d ip ic o . 441 Todas so n de tr a s c e n d e n c ia hum ana, p ro y e c ta d a s h a c ia lo u n i v e r s a l, con r a i c e s e n un trau m a p s iq u ic o i n t r a u t e r i n o , v iv e n c ia s , que n o s o tr o s hemos in te r p r e t a d o a l a lu z d e l p s i c o a n 4 l i s i s . F in a lm e n te , l a o b ra d ra m a tic a de C a rlo s S o lo rzan o se nos p r e s e n ta g ira n d o a l r e d e d o r de un tem a c o n s t a n t e : l a l i b e r t a d . C oncepto que v ie n e a p a re c ie n d o en to d a s su s o b ra s , r e v e s tid o c o n v a r ia d o s m a tic e s de s i g n i f i c a c i o n que com prende to d a s l a s e s f e r a s de l a e x i s t e n c i a ; a b a rc a y se e x tie n d e a la s fo rm as e x te m a s d e l t e a t r o . S o lo rz a n o lu c h a p o r e l l a con e l o b je to de v e n e e r lo s co n v e n e io n a lism o s p e t r i f i c a d o s de l a e x p r e s io n d ra m a tic a h isp a n o a m e ric a n a ; re c o n o c e que e l d ram a tu rg o e s re s p o n s a b le de c o n v e r t i r su o b ra a r t i s t i c a e n s ig n o s e x p re s iv o s de l a s mds in tim a s p re o c u p a c io n e s d e l hom bre; no tem e d e s a r t i c u l a r l a de l a r e a l i d a d e x t e r i o r , p orque d l no c r e e que d s t a se a la u n ic a r e a l i d a d . Por t a l e s ra z o n e s su o b ra s o b re p a s a lo s l i m i t e s de lo a rg u m e n ta l p a ra h u n d irs e en e l s e r in tim o d e l hombre y h a c e r lo l i b e r a r s e de l a c d r c e l en que perm anece e n c e rra d o su d io s in te m o . Con e s t e e s tu d io pensam os h a b e r c o n tr ib u id o a un m ayor c o n o c im ie n to y v a l o r a c io n de un e s c r i t o r d ra m d tic o que ha dado l u s t r e a la s l e t r a s h is p a n o a m e ric a n a s . Y e n p a r t i c u l a r a l t e a t r o contem pordneo m exicano. BIBLIOGRAFIA 443 BIBLIOGRAFIA FUENTES PRXMARIAS S o lo rz a n o , C arlo s* "A lfo n so Reyes en su c a s a ." M a n u sc rito in d d ito [ c .1 9 6 7 ] . . "C ruce d e v l a s , " en T re s a c to s* M&xico: E d ic io n e s E l U h ic o rn lo , 1959^ Rags. 3 5 -5 0 . _______________ . "C ruce de v i a s , " en 12 o b ra s en u n a c t o . M ex ico : E cuador 0° 0* 0 " , 1967! P ig s . 153-163. ____________________ . 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F & ralelam en te a e s t a s im p re s io n e s , pudimos ta m b id n a p r e c i a r su p re o c u p a c id n p o r l a p ro b lem d - t i c a d e l .hombre a n te l a c a o tic a s i t u a c i o n m u rid ial. Como c u lm in a c io n d e l c u rs o de v e ra n o de e s e mismo ano, tuvim os l a o p o rtu n id a d de v e r r e p r e s e n ta d a en e l ’’S top Gap T h e a te r" de n u e s tr a u n iv e r s id a d , s u o b ra "Los fa n to c h e s " a la c u a l e l a s i s t i o . En e s t a p ie z a d r a m itic a nos co n v en - cim os de que e l d o c to r S o lo rz an o no e r a m eram ente un t e o r i c o s in o que lo s c o n o c im ie n to s im p a rtid o s en su s c l a s e s e s ta b a n plasm ados de m anera p r d c tic a y f u n c io n a l d e n tro de una 465 466 o b ra , f r u t o de su in g e n io c r e a d o r. M&s ta r d e , a l com enzar n u e s tr o e s tu d io p a r a e s t a t e s i s tu v im o s n e c e s id a d de b u s c a r la s n e c e s a r i a s f u e n te s de i n - fo rm a c io n y e n t r e e l l a s comenzamos a l e e r l a r e v i s t a m e x i- can a S iem pre. A l i i en co n tram o s l a s e c c i6n c u l t u r a l en donde a p a re c e n c r i t i c a s seraan ales de t e a t r o a c a rg o de S o lo rz a n o , que n o s h a n s id o una v a l i o s a guxa a tr a v e s d e l e s tu d io a c e rc a de s u s c a p a c id a d e s como c r i t i c o l i t e r a r i o y como hom bre, co m p letam en te a l d ia en lo s m o v im ien to s f i l o - s o f ic o s y a r t i s t i c o s que a g i ta n l a c o n c ie n c ia de lo s p e n s a - d o re s a c t u a l e s . En su I n t e r p r e t a c i o n c r i t i c a hemos p o dido o b s e rv a r su a c t i t u d i n s a t i s fe c h a con l a v i s i 6n lim ita d a de la d ra m a tu rg ia m e x ica n a q u e, con pocas e x c e p c io n e s , no se a t r e v e a rom per a b ie r ta m e n te con lo s m oldes n a c i o n a l i s t a s p a ra a d e n tr a r s e s i n te m o r en l a c o r r i e n t e u n i v e r s a l d e l t e a t r o . E v id en tem en te notam os que £ l se h a c o n v e rtid o en e l b ia n c o a l c u a l han ap u n tad o lo s tim o r a to s , que a p e s a r de d a r s e c u e n ta d e l v a l o r de l a c o r r i e n t e u n i v e r s a l , no se a tr e v e n a e n f r e n t a r s e a una p o l i t i c a que e s t £ p re d e te rm in a d a p o r l a s e s f e r a s o f i c i a l e s . Eara n o s o tro s e s t a a c t i t u d de S o lo rz a n o nos h a m o stra d o a l e s c r i t o r de v a n g u a rd ia , p o r su v o lu n ta d c o n s c ie n te de p r o d u c ir