University of Southern California Dissertations and Theses

Miguel Angel Asturias: Escritor Comprometido. (Spanish Text)

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Content This d issertatio n h a s been 65-9970 m icrofilm ed exactly a s received DONAHUE, Francis Ja m es, 1917- MIGUEL ANGEL ASTURIAS: ESCRITOR COMPROMETIDO. [Spanish T ext], U niversity of Southern California, P h.D ., 1965 Language and L iteratu re, m odern University Microfilms, Inc., Ann Arbor, Michigan MIGUEL ANGEL ASTURIAS: ESCRITOR COM PROM ETIDO by F ra n c is James Donahue A D is s e r t a tio n P re se n te d to th e FACULTY OF THE GRADUATE SCHOOL UNIVERSITY OF SOUTHERN CALIFORNIA In P a r t i a l F u lf illm e n t o f th e R equirem ents f o r th e Degree DOCTOR OF PHILOSOPHY (L a tin A m erican S tu d ie s ) Ju n e 1965 UNIVERSITY OF SOUTHERN CALIFORNIA GRADUATE SCHOOL UNIVERSITY PARK LOS ANGELES 7, C A LIFOR N IA This dissertation, written by under the direction of his.....Dissertation Com mittee, and approved by all its members, has been presented to and accepted by the Graduate School, in partial fulfillment of requirements for the degree of F r a.n-.cis..J[ am e s.. DQjj.ah.US. D O C T O R O F P H I L O S O P H Y Dean Date.... J.U.ne,.. .1.9.6 5 DISSERTATION CO! Chairman INDICE GENERAL P ag in a IWXKUUU^ J.UN....................................................................... C a p ftu lo X : i I . EL TRASFONDO HISTORICO-CULTURAL DE ASTURIAS ......................................................... 7 I I . FORMACION DE UN GUATEM ALTECO . . . . 38 I I I . PERFIL LITERARIO ........................................... 62 i IV. EL M U N D O M A Y A . . . . . . ........................ 86 V. LEYENDAS DE GUATEM ALA ................................. 107 V I. ROM ANCERO INDIGENA ...................................... 139 V II. EL PASADO ACTUALIZADO................................. 150 V II I . HOM BRES DE M A IZ ................................................ 162 IX. SUENOS LITERARIOS . . . . ........................ 186 X. LA T O R R E ............................................... .... 199 X I. IDEARIO GUATEM ALTECO ................................. 208 X II. EL SENOR PRESIDENTE ...................................... 223 X II I . HACIA EL ANTI-IM PERIALISM O................... 271 XIV. EL PAPA VERDE............................ ....................... 298 C a p itu lo P ag in a XV. 1 9 5 4 ......................................... 322 XVI. IA NUEVA POLITIC A .................. 358 X V II. QJOS DE LA M EM ORIA.................................... 387 | BIBLIOGRAFIA.......................................................................................... 392 INTRODUCCION F in a lid a d En e s ta t e s i s se propone e s tu d ia r y docum entar l a form acion de un a u to r "com prom etido"—M iguel Angel A s tu r ia s —as£ como e l d e sen v o lv im ie n to de su o b ra a tra v e s de dos o rie n ta c io n e s p r in c ip a le s : (1) l a re c o n q u is ta y re c re a c io n d e l pasado m aya-quiche de su p a ls , G uatem ala, y (2 ) l a p re s e n ta c io n e i n t e r p r e t a t i o n de l a a c tu a lid a d s o c io -e c o n o m ic o -p o litic a de su p a t r i a . Es p recisam e n te en su d e d ic a c io n a d e v o lv e r aV su p a£ s—ta n saqueado por su s c o n q u is ta d o re s --s u pasado, y a c a p tu r a r y com entar e l p a is a je humano de G uatem ala en e l s ig lo a c tu a l, donde pone de m a n ifie s to A s tu ria s su honda p reo cu p acio n por su p a t r i a . Un p e rs o n a je h a b la p o r A s tu ria s a l a s e v e ra r: "Le d o l£ a su pa£s como s i se le h u b ie ra p o d rid o l a sa n g re . . . l e d o l£ a a fu e ra y en la m edula. " ^ ■^Miguel Angel A s tu ria s , E l Senor P re s id e n te ( te r c e r a e d ic io n ; Buenos A ire s: E d ito r ia l Losada, 1959), pag. 196. 2 E l E s c r ito r Comprometido E sta com prom etido A s tu r ia s , p ues, con e l pasado y con la a c tu a lid a d de su p a ls . Se ha convencido de que e l l i t e r a t o e s ta com prom etido co n sig o mismo y con lo s demas~~ y, so b re to d o , con su p ro p ia o b ra . A nte su p u eb lo , se s ie n te o b lig a d o a s e r no so lo e l c r o n is t a e i n t e r p r e t e de la e x p e rie n c ia n a c io n a l, sin o tam bien p a r t£ c ip e de e sa e x p e rie n c ia . A1 c o n v e r tir su c o n c ie n c ia s o c i a l en m a te ria l i - t e r a r i a , A s tu ria s p ro c u ra no o b se rv a r e l drama de su pueblo desd e una p o s ic io n e x t e r i o r . T ra ta de s i t u a r s e d e n tro d e l seno mismo de e s e p u eb lo . Su m isio n es s e r e l v o cero de la r e a lid a d que v iv e e l p u eb lo , d esd e sus- tr a d ic io n e s , c re e n - c la s y ley en d as h a s ta la s lla g a s p a lp ita n te s de su e x is - te n c ia s o c ia l, la s c u a le s son, a j u i c i o d e l l i t e r a t o , la d ic ta d u r a c a s i p eren n e y e l im p e rialism o economico de un c o n so rc io f r u te r o n o rte a m e ric a n o . El Pasado A s tu ria s co n cib e mayormente e l pasado como e l mundo le g e n d a rio y m ito lo g ic o de lo s mayas, e l c u a l so b re v iv e en e l s ig lo X X en la s c r e e n c ia s , e l f o lk lo r e , e l le n g u a je 3 y l a form acion s ic o lo g ic a de su s c o te rra n e o s . A1 r e s u c i t a r e se p asad o —p o r tra d u c c io n e s , p o r c re a c io n e s suyas (Levendas de G uatem ala) . fundam entadas en l a h i s t o r i a f o lk l o r i c a que e l mismo ha a s im ila d o de l a c u l tu r a sem i m aya-quiche de l a a c tu a lid a d , y p o r l a in te r p r e ta c io n de l a p o e s la precolom bina g u a te m a lte c a - - e l no se a p a r ta de l a r e a lid a d . A1 c o n tr a r io , e n tr a en una " ir r e a l id a d " que s ig u e sie n d o muy r e a l p a ra su p u eb lo , p u esto que e se pasado le g e n d a rio , con su c re e n c ia en e l " n a h u a l," en lo s b r u jo s , y en una cosm ogonla d i s t i n t a a l a d e l Mundo O c c id e n ta l, form a p a r te de l a r e a lid a d s o b re n a tu ra l de l a G uatem ala contem poranea. R e s u lta s e r l a s u p e r e s tr u c tu r a m e n tal que a te s o r a g ran p o rc e n ta je de lo s g u a te m a lte c o s , p atrim o n io de su i l u s t r e pasado p re h is p a n ic o . La A c tu a lid a d A1 ab o rd a r l a p ro b le m a tic a de l a a c tu a lid a d , e l l i t e r a t o se a t ie n e a t r e s a s p e c to s fu n d a m e n ta le s: (1) en e l orden in d iv id u a l, un ahondam iento en lo s m ales que s u f re su pueb lo : la in c u ltu r a , e l alco h o lism o , e l a n a lfa b e tism o , l a f a l t a de su p e ra c io n p e rs o n a l (La a r q u ite c tu r a de l a v id a n u e v a ); (2) en e l orden p o l i t i c o , una re c re a c io n a p e s a - d i l l e s c a y m a g is tr a l d e l am biente de una d ic ta d u r a tfp ic a m e n te la tin o a m e ric a n a (E l Senor P r e s id e n t e ) ; y (3 ) en e l o rd en s o c io -e c o n o m ic o -p o litic o , e l im p e ria lism o n o rte a m e ric a n o p e r s o n if ic a d o en l a a c tu a c io n en G uatem ala de l a "U n ited F r u i t Company" (una t r i l o g £ a n o v e l i s t i c a b a n a n e ra , y l a n o v e la Week-end en G u atem ala). C onviene h a c e r h in c a p ie en que l a d ic ta d u r a y e l im p e ria lism o econom ico c o n s titu y e n lo s dos tem as p r i n c i - p a le s que in te g r a n su n o v e liz a c io n de l a h i s t o r i a de G uate m ala en e l s ig l o a c tu a l . La D ic ta d u ra La d ic ta d u r a p a re c e s e r problem a endem ico en G uate m ala. Desde que se in d e p e n d iz o e l p a£ s, h a s u f r id o e s t e , c a s i s in tre g u a , e l a z o te de una d ic ta d u r a t r a s o t r a . El mismo A s tu ria s se formo en un mundo dominado p o r e l d i c t a - d o r M anuel E s tra d a C a b re ra q u ie n , con in te n c io n p re c o n c e - b id a , in f u n d la tem or en to d o s lo s s e c to r e s de l a p o b la c io n Ese mundo l e s i r v i o a A s tu r ia s de in s p ir a c io n p a ra l a e la b o ra c io n de E l Senor P re s id e n te . l a c u a l v ie n e a s e r q u iz a s l a n o v e la de m ayor s o lld e z y v a lo r l i t e r a r i o que h a su rg id o en C e n tro a m e ric a . El Im perialism o Economico De su c ro n ic a n o v e l i s t i c a de l a d ic ta d u r a en su p a is , y p o r e x te n s io n en o tr o s muchos d e H ispanoam erica, j i i A s tu ria s v a a la rg a n d o su p e r s p e c tiv a so b re lo s problem as i p rim o rd ia le s d e su p a is . Se d e d ic a a n o v e liz a r , en c u a tro ! o b ra s , l a a c tu a c io n de l a "U nited F r u it Company" en G uate- i m ala. En e s ta s o b ras p asa de una p o s tu ra o rig in a lm e n te j a n t i im p e r i a li s ta a o tr a de in d o le s o c i a l i s t a re v o lu - | c io n a r ia . E nlace de lo s Temas En l a n o v e la que c i e r r a e l c i c l o bananero (Los o io s i de lo s e n te r r a d o s ) . e l n o v e l is ta e n la z a su s dos tem as. Ha j | lle g a d o a c r e e r que l a d ic ta d u r a y e l im p e ria lism o son c o n - ’ s u b s ta n c ia le s , como dos c a ra s de una misma t i r a n i a . A lcance L i te r a r i o ■ ■ ■ ' ■ ■ ■ ■ ■ ■ 1 i En su t r a y e c t o r i a l i t e r a r i a , A s tu ria s h a lo g rad o d a r a l a estam pa dos o b ras de v a lo r in e lu d ib le : Levendas \ de G uatem ala y E l Senor P r e s id e n te . Son e s ta s , y la s demasj i o b ras su y a s, la s que se p re te n d e e s tu d ia r en e s ta t e s i s , a m edida que se v a ilum inando la s dos o r ie n ta c io n e s fu n d a- j m en tales d e l l i t e r a t o , en fo cad as d e n tro d e l m arco de su 6 p ro p ia v id a . Se com entaran su p ro sa , su te c n ic a l i t e r a r i a , sus p e rs o n a je s , e l am biente que r e v i s t e su mundo n o v e l£ s tic o , as£ como la s in f lu e n c ia s ta n to l i t e r a r i a s como s o c io - econom ico“p o l£ tic a s que a lim e n ta n su o b ra c re a d o ra . V a lo ra c io n C r l t i c a Es A s tu ria s in d is c u tib le m e n te e l m ejo r y mas d o tad o n o v e l is ts modemo de G uatem ala. Se l e c o n s id e rs uno de lo s n o v e lis ta s d e s c o lla n te s de H ispanoam erica de n u e s tro s d £ as. F a lta to d av £ a una v a lo ra c io n c a b a l que r e la c io n e su v id a y o bra con l a h i s t o r i a , p re h is p a n ic a y m odem s, de su p a t r i a . E sta t e s i s a s p ir a a s e r t a l v a lo ra c io n d e l l i t e r a t o g u atem alteco , e l c u a l, p o r sus lo g ro s , b ie n lo m erece. CAPITULO I EL TRASFONDO HISTORICO-CULTURAL DE ASTURIAS "E l u n iv e rs o d e l maiz y e l f r i j o l , e l p a ja ro y e l m ito , l a s e lv a y la le y e n d a , e l hombre y su s c o s - tum bres, e l hombre y su s c re e n - c i a s . Ningun c re a d o r a r t £ s t i c o e n tr a en un e s c e n a rio n a c io n a l d esp o b lad o . T anto e l pasado como l a a c tu a lid a d le c o n f ie re n su s to n a lid a d e s , su s a s p ir a c io n e s , su c o lo rid o , su s p r o te s t a s y sus p e rs o n a je s h i s t o r i c o s y le g e n d a rio s . Es e l c re a d o r, p o r lo ta n to , e l h e re d e ro y p o rta d o r de su c u l t u r e . Y es a l a v ez e l v o c e ro de e s a c u l t u r a p o r s e r mas s e n s ib le que sus c o te r ra n e o s y mas c a p a c ita d o p a ra e l a - b o ra r a r tis tic a m e n te lo s elem en to s de e s a c u l tu r a . A1 p ro p o n er s i t u a r y com prender a M iguel Angel A s tu r ia s , nos incumbe e n t r a r en un mundo a b ig a rra d o de s e r - p ie n te s y guacam ayos, de b ru jo s y d ie ta d o r e s , de co stu m b res ^M iguel Angel A s tu r ia s , El Papa Verde (Buenos A ire s : L osada, 1954), pag. 84. 7 8 jp in to re s c a s y s i g n i f i c a t i v a s , de c re e n c ia s a lta m e n te i ilo g ic a s p a ra e l mundo m odem o, de c ru e id a d n a c lo n a l y e x p lo ta c io n e x tra n j e ra , de cu ran d e ro s y s a c e rd o te s . Es suyo un mundo p o lif a c e ti c o , e l c u a l a t r a e a l a vez que d e ja p e r p le jo a l l e c t o r . R e s u lta aun mas n e c e s a rlo e l ah o n d arse en e s e mundo cuando se reco n o ce que a l a p a t r i a de A s tu r ia s , G uatem ala, siem pre l e h a f a lta d o su " c a n to r n a c io n a l," su A lonso E r c i l l a y Zuniga, su In ca G a rc ila s o de l a Vega, su B ern al D iaz d e l C a s t i l l o , o s iq u i e r a su W illiam H. P r e s c o tt. En un rin c o n re la tiv a m e n te a p a rta d o de A m erica, que es C e n tro - am erica, G uatem ala h a pasado c a s i d e s a p e rc ib id a p o r e l g ran mundo de l a c u ltu r a y la s l e t r a s . Su l i t e r a t u r e ta rd o h a s ta e l s ig lo a c tu a l en a lc a n z a r su m adurez. Solo en n u e s tro s d ia s se e s ta crean d o un i n te r e s p o r lo s v a lo re s l i t e r a r i o s de G uatem ala, so b re todo por M iguel Angel A s tu r ia s . Al a b a rc a r e l e s tu d io de A s tu r ia s , es p re c is o d e s - ta c a r e l tra s fo n d o h i s t o r i c o - c u l t u r a l que ha n u tr id o a l l i t e r a t o g u a te m a lte c o , porque s ir v e de e s c e n a rio y fu e n te de in s p ir a c io n p a ra c a s i l a to ta lid a d de su o b ra. E ste c a p itu lo tie n e l a f in a lid a d de am b ien tar a l l e c t o r y p ro p o re io n a rle l a im p re s c in d ib le in tro d u c c io n a un mundo n a t u r a l, h i s t o r i c o y s o b r e n a tu ra l que a lim e n ta l a o bra a r t i s t i c a d e l g u a te m a lte c o . Conviene te n e r p re s e n te que l a h e re n c ia maya no es elem ento sim plem ente h i s t o r i c o . C o n s titu y e un f a c t o r im p o rta n tlsim o en l a form acion i n t e l e c t u a l y s ic o lo g ic a - - en e l modo de s e r , vt*r y c r e e r - - d e un g ra n p o rc e n ta je de lo s 2 ,7 0 0 ,0 0 0 g u atem a lte co s de hoy, e l 40 por c ie n to de lo s c u a le s n i s iq u ie r a h ab lan e sp a n o l como len g u a p r i n c i - , 2 p a l. En l a o b ra de A s tu ria s a b u lta con mucho menos im p o r t a n c ia e l leg ad o c o lo n ia l que l a h e re n c ia maya. Se ha im p lan tad o un s e l l o esp an o l a l a v id a de la s p o b la cio n e s g ran d es y s e han a c u ltu ra d o m illa r e s de g u a te m a lte c o s. Eso s£ . Pero en l a a c tu a lid a d se c a lc u la que como e l 50 por c ie n to de l a p o b la c io n s ig u e sie n d o , c u ltu ra lm e n te , 3 in d ia . Todo lo c u a l v ie n e a s i g n i f i c a r que esa masa de g e n te no com parte lo s v a lo re s y la s c o n fig u ra c io n e s n a c io n a le s de su p a ls , o s i la s com parte, la s e n tie n d e de una m anera muy im p e rfe c ta . 2 N athan L. W hetten, G uatem ala. The Land and th e P eople (New Haven: Y ale U n iv e rs ity P re s s , 1962), pag. 53. ^Ibid. . pag. 44. 10 Los problem as contem poraneos y l a m anera de s e r de su s c o m p a trlo ta s en e s te s i g l o , r e v l s t e n una im p o rta n c ia c a p i t a l en l a n o v e l£ s tic a de A s tu r ia s . A su modo de v e r , se d e s ta c a n dos problem as de g ra n en v erg ad u ra: l a D ic ta " d u ra , l a c u a l se e n ra lz o o rlg ln a lm e n te con l a C o n q u ista, V y no se h a e x tlrp a d o to d a v fa ; y e l Im p erialism o Economic©, r e s u lta d o de l a p e n e tra c io n econom ica de l a "U nited F r u i t Company" en e l p a£ s. El hecho e s que l a o b ra c re a d o ra de A s tu ria s es c o n s u b s ta n c ia l con e l tra s fo n d o c u l t u r a l de su pals, d e l c u a l p ro v ie n e como e l agua d e l m a n a n tia l. La H eren cia Mava Cuando e l A delantado Pedro de A lvarado in v a d io a G uatem ala en 1534, secundado p o r tro p a s e sp an o la s d e l Reino de l a Nueva Espana, se e n c o n tro con lo s p u eb lo s Maya- Q uiche, lo s C ak ch iq u eles, lo s T z u tu h il y lo s Mames, miem- b ro s todos e s to s d e l im p erio maya que, d esd e hac£a muchos s i g l o s , e s ta b a en d e c a d e n c ia . Por e s t a r so ste n ie n d o una g u e rra c i v i l e n tr e s£ , lo s ind£genas no p u d iero n r e s i s t i r ten azm en te a lo s c o n q u is ta d o re s . Ademas, le s esp a n ta b an la s armas y lo s c a b a llo s , lo s c u a le s no hab£an conocido a n t e s . 11 A Pedro de A lvarado le c o rre s p o n d ia e l p a p e l de domar a lo s in d ig e n a s y c iv iliz & r a l p a is . Pero n l e l n l lo s f r a i l e s que l e s lg u ie r o n en lo s s lg lo s p o s te r io r e s p u d ie ro n c o n q u ls ta r e s p ir itu a lm e n te a lo s in d ig e n a s . A p e s a r de la s o la s c i v iliz a d o r a s d e Espana y d e l mundo m odem o, to d a v ia no s e han b a r r id o muehos elem entos p rim o r- d i a l e s de l a c u l t u r a m aya.^ La c u l t u r a que c o n fro n ta ro n lo s e sp a n o le s s e remon- ta b a a lo s p rim ero s s ig l o s de l a e r a c r i s t i a n a , q u iz a s a una epoca a n t e r i o r . En l a epoca p re h is p a n ic a , opinan lo s a rq u e o lo g o s, l a h i s t o r i a de lo s mayas c o n s ta de dos p e rio d o s de apogeo c u l t u r a l , lo s c u a le s s e han denominado " Im p e rio s ." P rim er Im perio El P rim er Im perio lle g o a su madurez cuando h a b i- tab an lo s mayas e l n o r te de G uatem ala, e l su d o e ste de Mexico y e l a r e a de H onduras, p o r lo s anos 400-600 despues de J e s u c r is to . J . E ric Thompson, The C i v i li z a ti o n o f th e Mavas ( s ix th e d itio n ; C hicago: Chicago N a tu ra l H isto ry Museum P re ss, A nthropology No. 25, 1958), pag. 24. 12 De e s t a fe c h a , o aim a n te s , d a ta n lo s lo g ro s c u l- t u r a le s de lo s m ayas. Su g ran d eza c u l t u r a l e s tr ib a b a en sus o b ra s de a r q u lte c tu r a y e s c u ltu r a , en la s m atem aticas, y l a astronom £a. Por la s c iu d a d e s m onum entales que le v a n ta ro n en Y ucatan y G uatem ala, a lo s mayas se le s apodo " lo s g rie g o s de A m erica." En su c o n s tru c c io n se S e rv ia n de p ie d ra p a ra lo s e d i f i c io s p u b lic o s , la s c a r r e t e r a s y lo que ah o ra llam ariam os la s o b ras p u b lic a s . Al fu n d ar su s c iu d a d e s, se a te n ia n a ion p la n muy lo g ic o . D isenaban y c o n s tru ia n p a tio s am p lio s, a lre d e d o r de lo s c u a le s se a lz a b a n lo s tem plos y la s p ira m id e s. C onstaban lo s tem plos de una s e r i e de te r r a z a s muy o m am en tad as. ^ Sus p ira m id e s, b ie n que no se paragonaban en tamano con la s d e l E gipto, sig u e n im presionando hoy en d ia , ta n to a l t u r i s t a como a l in - g e n ie r o . Ademas de l a a r q u lte c tu r a , se d e sta c a b a n lo s mayas p or su s a c ie r to s en la s m atem aticas y l a astro n o m ia. E la - b o ra ro n un c a le n d a rio a b ase d e l concepto de l a c o o rd in a - cio n d e l mes lu n a r con e l ano s o la r , dando p o r re s u lta d o ^Samuel Guy Inman y C a rlo s C astan ed a, H isto ry o f L a tin Am erica (New York: M acm illan Company, 1944), I , 77. 13 un ano de 18 per£odos d e 20 d£as ca d a uno, a n a d ien d o se i c ln c o d£as mas a l f i n d e l u ltim o p er£ o d o . Se e s tre n o ese c a le n d a rio en l a epoca a n te s de J e s u c r i s t o , segun e l dis** tin g u id o a rq u e o lo g o , Dr. H e rb e rt J . S p in d en . Funciono h a s t a l a epoca d e l a co n quista.** Se c re e que e l c a le n d a rio maya, e l c u a l r e s u l t o s e r mas e x a c to que e l ju li a n o que t r a j e r o n lo s e s p a n o le s , es e l lo g ro i n t e l e c t u a l de mayor ' ' 7 s i g n i f i c a c i o n de l a A m erica a b o rig e n . En su e s fu e rz o p o r p r e c i s a r e l fu n cio n a m ien to d e l c a le n d a r io , lo s mayas se d e d ic a b a n a la s m a te m a tic a s. L o g raro n in v e n ta r un s is te m a d ecim al p a ra su s c a lc u lo s , y em pleaban e l c e ro como b a s e de lo s mism os, cuando to d av £ a E uropa se s e rv £ a d e l s is te m a romano. Con e l e s tu d io d e l a s m atem aticas y e l a fa n p o r m ed ir e l tiem po, lo s s a c e rd o te s mayas lle g a r o n a s e r a s - tronom os d e g ra n h a b ilid a d . Conoc£an lo s m ovim ientos de lo s p la n e ta s y l a s c o n s te la c io n e s , y h a s ta p ro n o s tic a b a n lo s e c lip se s.* * 6 I b i d . . p ag . 76. ^Mary W . W illia m s, P eople and P o l i t i c s o f L a tin A m erica (New Y ork: Ginn and Company, 1938), I , 33. Q R u s s e ll F itz g ib b o n y F laud C. Wooton, L a tin A m erica. P a s t and P re s e n t (B oston: D. C. H eath and Company, 194 6 ), p ag s. 108-109. 14 E l p rim e r im p e rio , ig u a l que e l segundo, s e fu n d a - m entaba en u n a econom fa a g r f c o la . E ra muy p r im itiv o e l s is te m a d e c u l t i v o . Se quemaban lo s a r b o le s y l a s m atas a f i n de p r e p a r a r l a t i e r r a p a r a l a sie m b ra . El in d io , t r a s l a s l l u v i a s , s o l i a p e r f o r a r l a t i e r r a con u n p a lo , echando s e m illa s de m alz y, a l a v ez, o ra c io n e s p o r una co se ch a f e r t i l . Era e l m aiz e l in g r e d ie n te p r in c ip a l d e l a d i e t a , como lo es en l a a c tu a lid a d . C o n clu fd a l a co sech a, e l cam pesino abandonaba e l te r r e n o , d e s p la z a n d o se a o tr o donde r e p e t i a e l mismo p ro ce d im ien to d e siem bra y co sech a. Con e l aum ento de l a p o b la c io n , se ib a n agotando muchos te r r e n o s en G uatem ala. Es p o s ib le que l a co sech a en alg u n o s an o s no a lc a n z a r a e l n iv e l d e consume n o rm al.^ Se h a s o s te n id o que e l s is te m a a g r£ c o la no h ab fa su p erad o e l n iv e l d e l p erfo d o N e o lf tic o en e l V ie jo Mundo. ^ Por ra z o n e s d e s c o n o c id a s , e l P rim er Im perio se d e s - morono p o r e l ano 600. El p u eb lo abandono sus c iu d a d e s , encam inandose h a c ia e l a re a d e Y ucatan. Son muchas la s 9 ✓ Thompson, op. c i t . . p a g s . 1 7 -1 8 . ■^Sylvanus G risw old M orley, The A n cien t Mava (3rd e d i t io n , r e v is e d by G eorge W . B ra in e rd ; S ta n fo rd , C a li f o r n ia : S ta n fo rd U n iv e rs ity P re s s , 1 9 5 8 ), pag. 426. 15 e sp e c u la c io n e s so b re l a c a u sa de l a c a ld a d e l Im p erio . Se p o s tu la una s e q u ia , una p la g a , un h u racan o una in v a sio n por t r i b u s mas p o ^ r o s a s . Segundo Imperio A lo s m ayas, se le s p ie rd e de v i s t a , h i s t o r i c a - m ente, p o r mas de un s i g l o . Luego se asoman nuevam ente p o r l a epoca de 990-1200, cuando c re a n en Y ucatan una c i v i l i z a - cio n muy a d e la n ta d a . De e s ta epoca d a ta l a muy fam osa C h ic h e n -Itz a , ciu d ad que se e n o rg u lle c e de su C a s t i l l o , a s f como d e l tem plo consagrado a l d io s emplumado Cuculcan ( e l Q u e tz a lc o a tl de lo s m ex ican o s), y su cancha p a ra Pok- ta -p o k , un ju eg o que grandem ente a p a sio n a b a a lo s mayas. Se ha c a l i f i c a d o e s te e l p r o to tip o d e l b a sq u e tb o l de s ig lo s p o s te r io r e s , pues l a m eta e r a c o lo c a r una p e lo ta en uno de lo s dos c ir c u lo s de p ie d ra p ro y ectad o s de la s paredes.'*'* P ara cuando in v a d ie ro n a G uatem ala unas tr ib u s to lt e c a s d e l n o r te , p o r e l ano 1200, e l Segundo Im perio ya h a b ia e n tra d o en d e c a d e n c ia . Q u e tz a lc o a tl, j e f e de lo s in v a s o re s , se apodero d e l im p e rio , c o n v irtie n d o lo en una X L * - Inman y C astan ed a, op. c i t ., pag. 79. 16 f e d e ra c io n d e c iu d a d e s , l a L ig a de M ayapan, que in te g ra b a n l a s c u a tro c iu d a d e s mas im p o rta n c e s: Iz m a l, Uxmal, C hichen I t z a y M ayapan. V olvio a f l o r e c e r e l im p e rio , dom inado por lo s t o l t e c a s . Fero con l a p a r t i d a de Q u e tz a lc o a tl p a ra M exico, e l im p erio p r in c ip i o a d ec ae r nuevam ente. ^ Y as£ e s ta b a , en p le n a d e c a d e n c ia , cuando lle g a r o n lo s e s p a n o le s . F ero lo que l e c o n f ie r e aun mayor v a lo r a l mundo maya no es l a c u l t u r a m a te r ia l, como l a denom inan l o s a rq u e o lo g o s m odem os. Con d e c i r e s to , no s e q u ie re q u i- t a r l e v a lo r a e s a c u l t u r a m a te r ia l : la s c iu d a d e s , c a r r e - t e r a s , p a la c io s , tem plos y to d o lo demas ta n g ib le . Pero d e mas s ig n i f ic a c io n es l a c u l t u r a n o - m a te ria l, o s e a , la s a r t e s , l a r e l i g i o n , la s c r e e n c ia s , la s le y e n d a s, y e l id io m a. F u e n te s d e l a C u ltu ra Mava Su c u l tu r a m a te r ia l, l a conocemos a tra v e s d e los d e s c u b rim ie n to s de lo s a rq u e o lo g o s. P e ro , ya que l o s mayas n u n ca c o n fe c c io n a ro n un a l f a b e to ^como e s que nos hemos docum entado de su c u l t u r a n o -m a te ria l? ^Como se h a n ^ Ibid. , pag. 83. 17 conservado la s o ra c io n e s d e lo s s a c e r d o te s , l a s s u p e r s t i - c lo n e s , e l c u lto de un mundo s o b r e n a tu r a l p o l i t e i s t i c o , l a e s e n c ia e s p i r i t u a l de l a v id a d e lo s mayas? El hecho es que lo s in d ig e n a s h a b ia n d e s a r r o lla d o e l m etodo de com unicar I'o r e s c r i t o mas a d e la n ta d o de to d a s la s t r i b u s o im p e rio s de A m erica. En l a epoca d e l a Con- q u is t a , e s ta b a n en p la n de p a s a r de un sis te m a p ic to r i c o a o tr o a b ase d e c a r a c te r e s f o n e tic o s . Se em pleaban e s to s p a ra i n s c r i b i r fe c h a s o d e d ic a c io n e s a sus h e ro e s en unas e s t e l a s , la j a s enorm es d e p ie d r a que s e c o lo cab a n p o r todo e l im p e rio . Tambien S e rv ia n e s to s c a r a c te r e s f o n e tic o s p ara com unicar co n c e p to s e id e a s , i n s c r i t o s en l a s p a re d e s y lo s d in t e l e s d e lo s e d i f i c i o s . H a sta se u sa b an p a ra " e s c r i b i r " en p a p e l f a b ric a d o de h o ja s d e l maguey. De e s t a m anera lo s s a c e rd o te s g u ard ab an lo s a n a le s h i s t o r i c o s y 1 ^ e c l e s i a s t ic o s d e l r e in o . S o b re v iv ie ro n s o lo t r e s l i b r o s a b o rig e n e s de e s t a c la s e , con i l u s t r a c i o n e s y j e r o g l i f i c o s . Se llam an C o d ic e s: e l de D resde, e l d e M adrid y e l de P a r i s . Aunque lo s e r u d ito s to d a v ia no h an d e s c if r a d o p o r co m p lete lo s m e n sajes mayas, han lo g ra d o s u m in is tr a r ranchos d a to s s o b re 1 ^ W illiam s, op. c i t .. pag. 31. 18 lo s d lo s e s y la s costum bres de lo s a b o rig e n e s, como f r u to de sus in v e s tig a c io n e s . Muchos o tr o s " li b r o s " o c o d ic e s , lo s ech aro n a la s llam as lo s sacex*dotes e s p a n o le s. "Encontram os g ra n numero de sus l i b r o s , " e s c r ib io e l o b isp o esp an o l D iego de Landa, "p ero p u e s to que no h a b ia ninguno que no tu v ie r a alg u n a s u p e r s tic io n o fa ls e d a d d e l d ia b lo , lo s quemamos to d o s ." 1^ En 1562, d u ra n te un Auto ua f e , lo s e sp a n o le s q u e- maron 5 ,0 0 0 id o lo s y 27 c o d ic e s por s e r "o b ra s d e l D ia b lo ." 15 Dio la c a s u a lid a d que e l o b isp o fra n c is c a n o de Landa se h a b ia e n te ra d o de que alg u n o s in d io s se g u ia n su s costum bres r e l i g i o s a s a b o rig e n e s, in c lu s o l a de s a c r i f i c a r a sus p ro p io s h i j o s , ;h a s ta en lo s tem plos c a to lic o s ! R eso lv io a c a b a r de una vez con e s ta y o tr a s muchas costum b r e s , e ra d ic a n d o d e fin itiv a m e n te lo que d en u n ciab a de pagano. Anos mas ta r d e , ya de re g re s o en Espana, e l o b isp o comen to d eta.llad am en te so b re la s costum bres r e l ig i o s a s de • ^ I b i d . , p a g . 32. ^ T h o r s te n V. K a li ja r v i, C e n tra l A m erica--Land o f lo rd s and liz a r d s (P rin c e to n , N .J .: D. Van N ostrand Com pany, 1962), pag. 55. ✓ 16 lo s mayas en su l i b r o , l a s co sas d e Y u catan . E x is te n o tr a s f u e n te s , de o rlg e n ind£gena> que ilu m in an l a e s e n c ia d e l a c u l tu r a y la s c r e e n c ia s de lo s in d ig e n a s . Las p r in c ip a le s son e l PgpoI Vuh y e l C h ilan Balam. Se com pvsiaron l a s dos en e l s ig lo XVI, d esp u es de l a C o n q u ista, con l e t r a l a t i n a p e ro en len g u a q u ic h e . El p rim ero fu e o b ra de un y u ca tan e n se que hab£a ap ren d id o e l e s p a n o l; e l segundo, d e un ind£gena conocedor d e l esp a - n o l . 17 El P opol Vuh. l i b r o sa g ra d o de lo s M aya-Quiche, es p a r te m £tico y p a r te h i s t o r i c o , r e la ta n d o , en un e s t i l o que a veces a lc a n z a a lo e p ic o , l a c re a c io n d e l u n iv e rs o , 18 l a lle g a d a de lo s p rim ero s hombres y sus a c tiv id a d e s . C o n stitu y e to d a una cosmogon£a de l a ra z a maya. T iene v a lo r u n ico como fu e n te de l a p oes£a y de muchas de la s ley en d as y c re e n c ia s d e lo s ab o r£ g en es, la s que sig u e n • j / Thompson, op. c i t .. p ag . 25. E x is te una t r a - d u ccio n m odem a de Las co sas d e Y ucatan, p o r W illiam G ates: Y ucatan b e fo re and a f t e r th e C onquest. 1549-1579 ( B a l t i m ore: The Maya S o c ie ty , 1937). * 1 7 Inman y C astan ed a, o p . c i t .. pag. 83. 18 G uatem ala (W ashington, D.C.: Pan Am erican Union, 1964), pag. 28. 20 can tan d o se y creyendose en l a a c tu a lid a d . Como se v e ra , | e l jo v en M iguel Angel A s tu ria s se com penetrara con e l con- te n id o y e l e s p £ r itu de e s ta jo y a d e l a l i t e r a t u r a g u a te - m a lte c a . Y e l , por medio de su tra d u c e io n , l e d e v o lv era j e s te elem ento de su pasado a l pueblo g u atem alteco . Se c re e que lo s lib r o s d e l C h ilan Balam se deben a j i lo s s a c e rd o te s -p ro fe ta s ind£genas d e l s ig lo XVI. H asta l a j fe c h a , so lo se han tra d u c id o a l esp an o l unos cu an to s tro z o s c o r to s . R adica su v a lo r en la cro n o lo g £ a y u ca tec a que 19 o fre c e . i El Mundo S o b re n a tu ra l ... I En l a je r a r q u f a de v a lo re s ocupaba un p u esto a p a rte l a r e lig i o n . C o n stitu £ a e l f a c to r p rim o rd ia l de l a v id a 9n de lo s in d fg e n a s. S o sten fan lo s mayas que l a v id a se | i re d u c fa a un com bate e n tr e e l Sol (fu e n te de l a v id a as£ como de l a lu z ) y la Noche (s£mbolo de l a m u e rte ). En e l I i p an teo n de d io s e s que poblaban e l mundo, como fu e rz a s j j 19 ' 1 Los d io s e s . lo s h ero es v lo s hombres de G uatem ala A n tieu a. tra d u c c io n de l a v e rs io n fra n c e s a d e l Popol Vuh de G eorges Raynaud por M iguel Angel A s tu ria s y J . M. Gonzalez de Mendoza (P a r£ s: E d ito r ia l Par£s-A m erica, 1927), pag. x v i i . ^ In m an y C astaneda, op. c i t ., pag. 81. 21 e s p i r i t u a l e s d e tr a s d e l e s c e n a rlo v i s i b l e , fig u ra b a n tr e c e d io s e s d e l Mundo U l t r a t e r r e n a l y nueve d e l Mundo Sub- t e r r e n a l . S o b re s a lia e l S o l. De segunda im p o rta n c ia eran la s d e id ad es que re in a b a n so b re lo s c u a tro rin c o n e s d e l mundo, re s p o n s a b iliz a n d o s e p o r l a L lu v ia , e l T rueno, e l Relampago y e l G ran izo . E x is tfa n o tr a s muchas d e i dades - - p a r a e l ma£z, l a g u e rra , l a f e r t i l i d a d , y l a m u erte, p o r no c i t a r muchas mas. Los in d lg e n a s invocaban l a ayuda de la s d e id a d e s que ten £ an a su carg o l a s m a n ife s ta c io n e s de l a n a tu r a le z a y e l b ie n e s ta r in d iv id u a l. De in te rm e d ia rio s S e r v ia n lo s s a c e rd o te s , q u ie n es cu id ab an lo s tem plos y c e le b ra b a n la s cerem onias a n u a le s en honor de lo s m u ltip le s d io s e s y d io s a s . Por medio de t a l e s c e re iso n la s, lo s ifiayas s e comu- n ic a b an con sus d e id a d e s , la s que ocupaban y lle n a b a n , a su modo d e v e r, todo e l u n iv e rs o n a t u r a l ( la s p la n ta s , lo s a n im ale s, l a t i e r r a m ism a), p a ra a s e g u ra rs e de la s llu v ia s n e c e s a r ia s , la f e r t i l i d a d de l a t i e r r a , y l a f a l t a de lo s 23 h u racan es o lo s v ie n to s f u e r te s . 21M orley, o p . c i t .. pag. 203. 00 Thompson, o p . c i t .. p a g s. 26-34. 23 Sol Tax, H e rita g e o f C onquest--T he E thnology o f M iddle Am erica (G lencoe, 1 1 1 .: The F ree P re s s , 1952), pag. 119. 22 Por lo v i s t o , co m p artfa n lo s in d fg e n a s l a c r e e n c ia de que e l hom bre h a b ita b a un mundo que s e re g £ a de acu erd o con le y e s que emanaban de l a e s f e r a de lo s o b r e n a tu r a l e i n v i s i b l e . Como e r a in im itab le e l p la n u n iv e r s a l, l e c o rre sp o n d £a a l hombre l l e g a r a co n fo rm arse con e s e p la n p a r a g a r a n t iz a r su p ro p io b i e n e s t a r . 2^ Los in d ig e n a s c re fa n en e l n ah u alism o , un co n cep to d e l "d o b le " o s e a , d e l an im al que se r e la c io n a con u n a p e r so n a , a l n a c e r e s t a , y que l a s ig u e y l a p ro te g e to d a l a v id a . A brigaban una c r e e n c ia en lo s enanos sem i-m ag ico s, s o b re todo e l Som breron, e l enano d e l som brero g ra n d e , q u ie n , como F a u sto , s e p a c ta b a con sus f u tu r a s v f c tim a s . E x is t£ a l a c r e e n c ia en e l " c a d e jo ," o s e a una a p a r ic io n en fo rm a de p e r r o . 25 La s e r p ie n te o s te n ta b a g ra n v a lo r sim b o lic o , r e l a - cio n a n d o se en l a m ente d e l a b o rig e n con l a l l u v i a y la s d e id a d e s de l a l l u v i a . Tam bien te n £ a n v a lo r sim b o lic o l a s d ir e c c io n e s ; e l e s t e r e s u lt a b a s e r u n a d ir e c c io n b e n ig n a ; e l o e s te d a n in a p o r s e r l a fu e n te d e lo s v ie n to s d e s tr u c tiv e s y e l s i t i o 2^ I b i d . , p ag . 196. 25I b i d . . p a g s . 122-123. 2 3 de lo s m u e rto s. E n tre lo s c o lo r e s , e l b ian co se a s o c ia b a con l a rau erte ; e l n eg ro e ra ap ro p iad o p a ra la s cerem onies a g r f c o la s ; e l ro jo re p r e s e n ta b a lo f u e r t e y lo p r o te c tiv o , y e l v erd e e r a e l c o lo r de l a p ro p ag ac io n . E n tre lo s num eros, e l ’’tr e s " e r a un a u g u rio fa v o r a b le p a ra l a s m u je re s; sim b o liz ab a l a s tr e s p ie d ra s de l a chlm enea. P ara lo s hom bres, e l " c u a tro " re p re s e n ta b a lo s c u a tr o rin c o n e s de l a m ilp a . Son l a chim enea y l a m ilp a lo s sfm bolos mas c a r a c t e r f s t i c o s de lo s dos s e x o s .2^ P re v a le c £ a l a c r e e n c ia en l a b r u j e r f a . S e rv ia n lo s b r u jo s p a ra a d iv in a r q u ie n es e ra n lo s que fom entaban la s I enferm edades, y luego p a ra h e c h iz a r lo s . Les c o rre sp o n d fa j l a lo s b ru jo s , lo s cu ran d e ro s y lo s h e r b o la rio s l a o b lig a - c io n de c u r a r a lo s in d fg en a s cuando s u f r f a n d e l s u s to , e l rnal d e o jo o una b r u j e r f a que p ro ce d fa de c u a lq u ie r p a r te i o in d iv id u o . j E ste mundo s o b r e n a tu r a l, o se a l a " i r r e a l i d a d , " e j e r c f a una in f lu e n c ia enorme en la v id a de lo s m ayas. P esaba l a " ir r e a l id a d " con ta n to v ig o r como l a r e a lid a d in m e d ia ta de s i l l a s , mesas y m afz. C o n s titu fa como una e x te n s io n de su v id a m a te r ia l, p u esto que la s d eid ad e s 26I b id . . pags. 129-130. 24 cu id ab an y fom entaban l a s a c tlv id a d e s m a te r ia l e s , como l a sie m b ra , l a l l u v i a , e l relam pago y h a s ta la s c u r a s . Los mayas s e n tf a n p alp a b le m e n te e s e mundo s o b r e n a tu r a l. Los a rq u e o lo g o s que han lle v a d o a cabo i n v e s tig a - c lo n e s s o c io - c u l tu r a l e s en G uatem ala en e l s i g l o a c tu a l com entan l a s o b re v iv e n c la de g ra n p a r te de e s a " i r r e a l i d a d " en l a s a ld e a s y en e l campo, e n tr e lo s que se denom inan " In d io s " p a ra c o n t r a s t a r l o s con lo s "L a d in o s," o se a lo s g u a te m a lte c o s que se han a c u ltu ra d o a l a m anera de s e r n a c io n a l p o r un p ro c e so d e co m p en etracio n de elem en to s i n - d fg e n a s y e s p a n o le s , lo s c u a le s dan p o r r e s u lta d o una c u l tu r e que d i f i e r e de l a e s p a n o la ^ c o lo n ia l y de l a g e n u in a - 27 m ente I n d ia . No es de e x tr a n a r que la s c re e n c ia s en l a s s u p e r - s t i c i o n e s y l a b r u j e r i a , en l a cosm ogonia m ay a-q u ich e, y en un mundo s o b r e n a tu r a l poblado de d e id a d e s p ag an as, s ig a n m otivando e in flu y e n d o a lo s d e s c e n d ie n te s a c tu a te s de lo s m ayas. Es mas, e s ta s c r e e n c ia s s ir v e n p a ra e n c a u z a r e l com portam iento y l a m anera de s e r de lo s mayas de la A "J V ease R alph L in to n , M ost o f th e World (New York: C olum bia U n iv e r s ity P re s s , 1949), p ag . 166; y M elvin Tumin, "Dynamics o f C u ltu r a l D is c o n tin u ity in a P e a sa n t S o c ie ty ," S o c ia l F o rc e s . XXIX (o c tu b re de 1950), 135-144. 25 a c tu a lid a d en G uatem ala. Como lo que aprendem os en l a ju v e n tu d e s lo que mas p e rd u ra , d e l a misma m anera la s c r e e n c ia s d e n u e s tr o s a n te p a s a d o s , cuando e l mundo e r a to d a v ia jo v e n , s e ra n la s que mas ta rd £ a m en te s e d e s c a r - / 28 t a r a n . La C o Io n ia D espues d e l a fu n d a c io n d e l a p rim e ra c a p i t a l en e l p a£ s, S a n tia g o de lo s C a b a lle ro s d e G uatem ala en 1 5 4 3 ,^ lo s c o n q u is ta d o re s p r in c ip i a r o n l a t a r e a a rd u a de c o n s o li- d a r su dom inio en lo que s e r£ a , con e l tiem p o , l a sed e de una C a p ita n fa G e n e ra l. A b a rc a ria e s t a a c a s i to d o lo que s e denom ina C e n tro am erica en l a a c tu a lid a d , form ando una d ep e n d en c ia a d m in is tr a tiv e d e l V ir r e in a to d e l a Nueva Espana (M exico). ' - P or f a l t a r l e la s r iq u e z a s que s e e n c o n tra b a n en o tr a s re g io n e s de l a A m erica E sp an o la, C e n tro am e ric a no a t r a i a mucha in m ig ra c io n . Como en to d o s sus r e in o s , Espana im p lan to un s i s - tem a a b a s e de encom iendas y r e p a r tim ie n to s . Los in d io s 28 / Thompson, o p . c i t . . p ag . 78. 29 ■ * G uatem ala, p ag . 6 . 26 se ve£an o b lig a d o s a t r a b a j a r en la s p ro p led a d es de lo s encom enderos a tru e q u e de l a in d o c trin a c io n en l a r e l i g i o n y l a c u ltu r a e sp a n o la . Laboraban d e s ln te re s a d a m e n te lo s f r a i l e s en l a c o lo n ia , y de ah£, como en Santo Domingo, M exico y o tr o s c e n tr o s , r e s u lta b a n d is c re p a n c ie s de c r i - | t e r i o en cu an to a l tra ta m ie n to que s e deb£a s u m in is tr a r a O A lo s in d £ g en as. E sto s se empefiaban en m antener su p ro p ia c u l t u r a e in te g rid a d e s p i r i t u a l . Segu£an una p o l£ tic a de ta c it u m id a d y de a c e p ta c io n e s to ic a de lo e s p a n o l, lo - grando in c o rp o ra r la s c re e n c ia s s o b re n a tu ra le s de lo s con- q u is ta d o re s en la s su y a s. Cabe a g re g a r que lo s f r a i l e s , j con mucha p re v is io n , re la c io n a b a n l a s nuevas c re e n c ia s j I c r i s t i a n a s con lo s co n cep to s r e lig i o s o s que ya a b rig a b a n lo s in d £ g en as. As£ esp erab an a d e la n ta r su m isio n s a c e r d o ta l. | S u rg ie ro n v a r io s grupos o c la s e s d i s t i n t o s , basados o rig in a lm e n te en la sarig re esp a n o la que ten £ an lo s in d iv i - duos: lo s p e n in s u la re s , lo s c r i o l l o s , lo s m e s tiz o s , y lo s in d £ g en as. Debido a l a e s t r a t i f i c a c i o n de c la s e y l a d iv is io n de tr a b a jo , que e ra n c a r a c te r £ s tic a s * ta n to de G uatem ala como de o tro s re in o s e s p a n o le s, se c re a ro n lu eg o , s 30Ibid. , pag. 8. 27 p a ra m ediados o f in e s d e l s ig l o 18, dos c l a s e s : lo s 31 "L ad in o s" y lo s "X n d io s," como y a queda e x p u e s to . ^ A Se i n s t a l o l a im p re n ta en 1660. Los p rim ero s im p reso s se lim ita b a n a tr a ta d o s r e l i g i o s o s y o t r a s o b ra s de in d o le c r i s t i a n a . Con fe c h a de 1679 s e creo l a U n iv er- s id a d de San C a rlo s, p e ro no se m o stra b a l a c o lo n ia muy a d e la n ta d a co n re s p e c to a l a ed u c a c io n . Tardo s i g l o s en fu n d a rs e e l p rim e r p e r io d ic o , La G a c e ta . e l c u a l d a ta de 1798, o se a 265 anos d e sp u e s d e l a lle g a d a d e l A d elan tad o Pedro de A lv arad o . Los e s p a n o le s , a l d e s t r u i r s e l e s l a c a p i t a l p o r un te rre m o to en 1543, se p u s ie ro n a e d i f i c a r o t r a en e l v a l l e de Panchoy, l a c u a l lle v a b a p o r nombre '’l a Muy N oble y L eal Ciudad d e S an tia g o d e lo s C a b a lle ro s d e G u atem ala." E sta ciu d ad s e d e s tru y o tam b ien , v ic tim a d e e ru p c io n e s v o lc a n ic a s en 1773. Nuevam ente s e d e d ic a ro n lo s e s p a n o le s a le v a n ta r u n a c a p i t a l , l a Ciudad de G uatem ala d e n u e s tro s w 33 d i a s . K a li ja r v i, o p . c i t .. p ag s. 5 6 -5 7 . 32 M ario R o s e n th a l, G uatem ala: The S to rv o f an Em ergent L a tin Am erican Democracy (New Y ork: Twayne Pub l i s h e r s , 196 2 ), pag. 71. Guatemala, pags. 7-9. E tap as C u ltu ra le s C u ltu ra lm e n te , segun un a n tro p o lo g o rooderno, l a ep o ca c o l o n ia l de G uatem ala paso p o r t r e s e t a p a s : (1 ) Epoca d e l a C o n q u ista (1 5 2 4 -1 6 0 0 ), l a c u a l in ic io cam bios r a d ic a le s en la s c u l tu r a s I n - d fg e n a s . (2 ) Epoca d e C o n so lld ac io n (1 6 0 0 -1 7 2 9 ), d u ra n te l a c u a l f l o r e c i a n l a s encom iendas. Se ib a n a s im i- lando l a s co stu m b res e s p a n o la s . (3 ) Epoca d e T ra n s ic io n (1720 “ *1800). Ya no e r a ta n e x ig e n te e l regim en e s p a n o l. Se h a b fa e x t i r - pado e l s is te m a d e la s encom iendas. Nuevamente s u rg fa n la s co stu m b res in d i a s , p o rq u e nunca s e hab£an d e s tr u id o . E x is te n v a r i a s c r o n ic a s de l a C o n q u ista y de lo s p rim ero s anos de l a dom inacion e s p a n o la . Fero e sc a s e a n e s tu d io s d e c o n ju n to so b re l a epoca c o lo n ia l (1 5 2 3 -1 8 2 1 ). D u ran te e s a epoca s e c re e que s o lo un e x tr a n je r o s e ocupo de G uatem ala en sus e s c r i t o s . E l dom inico in g le s 29 35 Thomas Gage d e s c r ib e e l s is te m a de r e p a r tim ie n to , a g r e - gando que a v ec es lo s e s p a n o le s enganaban a lo s in d io s p a ra e s f o r z a r lo s a t r a b a j a r en sus p ro p ie d a d e s . £1 in d io que hu£a, lo a z o ta b a n en l a p la z a . Al dom inico l e im pre- sio n a b an l o s in d £ g en as p o r s u bondad y s u com portam iento c o r t e s . Cuando se l e s tr a t a b a con c a r in o , tr a b a ja b a n de b uena gana; cuando n o , s e re b e la b a n , p r e f ir i e n d o a v ec es l a m uerte a l a b r u t a l e x p lo ta c io n d e l o s encom enderos. En l o s a lb o re s de l a in d e p e n d e n c ia , e l p a£ s r a d i - cab a en c o n d ic io n e s c u l t u r a l e s muy r e t r o g r a d e s . Se c a lc u la que no p asab an de t r e s la s e s c u e la s de p rim era in s tr u e c io n en todo e l t e r r i t o r i o n a c io n a l. ;Y y a lle v a b a mas de dos s ig l o s de v id a l a U n iv e rsid a d d e San C a rlo s ! S i se ex cep - tu a n unos m ed ico s, s a c e r d o te s y abogados, e l a n a lfa b e tis m o e r a c a s i co m p leto . C ontaba e l pa£s con una s o la ciu d a d , l a c a p i t a l ; lo s demas c e n tro s d e p o b la c io n no e r a n mas que a l d e a s . ^ Thomas Gage, A new su rv ey o f th e W e sc -In d ia ?s . o r The E n g lis h A m erican, h is t r a v a i l by a i r and la n d (London: E. G ates, 1 6 5 5 ), c i ta d o en R o se n th a l, o p . c i t . . p a g s . 72-76. Rosenthal, o p . c i t . . pags. 92-93. 30 Tndppendenc l a En l a zo zo b ra p o l i t i c s de 1821*1823, la C a p ita n ia G en eral de G uatem ala d e c la r e su in d e p en d en c ia de l a madre p a t r l a . T ras una b re v e in c o rp o ra c lo n a l Im perio d e Mexico b a jo A g u stln I tu r b id e , paso a i n te g r a r s e en l a C o n fed era- cio n o P ro v ln c ia s U nidas de C en tro am erica- P ara e l ano 1839, la s d iv e rg e n c ia s e n tr e la s p ro v ln c ia s c a u saro n una ru p tu ra - G uatem ala y c u a tro E stad o s mas— El S a lv a d o r, C o sta R ica, N icarag u a, y H onduras—n a c ie ro n a v id a in d e - p e n d ie n te como n a c io n e s so b e ra n a s, o ste n ta n d o una form a 37 re p u b lic a n a de g o b ie m o . En e l s ig lo XIX., como h a afirm ad o E. G. S q u ie r, " l a o rg a n iz a c io n p o l l t i c a d e l E stado se som etlo a ta n to s cam- 38 b io s que r e s u l t a c a s i im p o sib le com prender sus d e t a l l e s . Pero co n v ien e h a c e r h in c a p ie en c i e r t a s c o n fig u ra c io n e s g e n e ra le s d e l p a is a tr a v e s d e l s ig l o . S urgio un d esacu e rd o e n t r e lo s L ib e r a le s y lo s C o n serv ad o res, a ra £ z d e l p a p e l que d e b ie ra desem penar l a i g l e s i a en un e s ta d o re p u b lic a n o . Pero ninguno de lo s G uatem ala, pag. 9. 38 The S ta te s o f C e n tra l A m erica, 1858, c ita d o en R o sen th a l, on. c i t . . pag. 134. 31 jdos grupos abogaba p o r una v e rd a d e ra d em o cracia n i p o r una I p o l i t i c s que m e jo ra ra la s c o n d lc lo n e s de lo s in d fg e n a s . E stos to d a v ia s e e n c o n tra b a n en un e s ta d o de p e o n a je , e l c u a l duro h a s ta 1 9 3 4 .^ Dominaron l a v id a n a c lo n a l d u ra n te e l s ig lo t r e s d lc ta d o r e s . E l p rim ero , R a fa e l C a rre ra (1839-1865), r e p r e s e n ta b a l a c a u sa de lo s C o n serv ad o res. Con e l apoyo d e l e j e r c i t o , se e n c o n tra b a en c o n d lc lo n e s de in m is c u irs e en lo s a s u n to s de lo s p a is e s v e c in o s con m iras a i n s t a l a r regim enes a f in e s a l suyo. Logro d e r r o c a r a lo s p re s id e n - te s L ib e ra le s de El S alv ad o r y H onduras. Al f a l l e c e r C a rre ra , s o b re v in ie ro n ocho anos de tu r b u le n c ia p o l l t l e a . L leg aro n a l p o d er, p o r b rev e s p e rio d o s , ocho p r e s id e n te s . En 1873 asum io e l mando un j e f e L ib e r a l, J u s to R ufino B a rrio s , dinam ico y muy v a - l i e n t e . Suprim io muchos p r i v il e g i o s d e l c le r o y ex p u lso a lo s j e s u i t a s . Fomento e l com ercio, in v ita n d o a in m ig ra n te s alem anes, lo s c u a le s se aduenaron p ro n to de fin c a s c a f e te r a s , echando as£ la s b a s e s p a ra e l empuje economico en e se s e c to r de l a econom la n a c io n a l.^ ^ Aunque g o b em ab a ■^W hetten, o p . c i t . . p ag s. 118-119. 40 C u rtis W ilgus y R aul D*E9 a , An O u tlin e H is to ry o f L a tin A m erica (New York: B arnes and N oble, 1951), p ag s. 173-174. 32 d e sp o tic a m e n te , B a rrio s s e preocupaba por e f e c tu a r cam bios en l a v id a n a c io n a l. Se l e ha llam ado "E l R eform ador." D urante su regim en, se d e s a r r o ll o l a in s tr u c c io n p u b lic a y se i n i c i o l a c o n s tru c c io n de lo s f e r r o c a r r i l e s . En su a fa n p o r m o d e m iz a r a l p a i s , B a rrio s o to rg o c o n c esio n es a e n tid a d e s e x tr a n je r a s , p a r tic u la r m e n te a lo s n o rte a m e ri- can o s. T anto e l como su s f a v o r ito s b e n e fic ia ro n de t a l e s c o n c e sio n e s. Los f e r r o c a r r i l e s y lo s p u e rto s , a s i como e l s i s - tema de te le g r a f o s y te le f o n o s , lo s c o n s tru y e ro n lo s con- c e s io n a rio s n o rte a m e ric a n o s . Luego, e s to s tam bien p asaro n a s e r duenos de muchas f in c a s . Pese a l p ro g reso m a te r ia l, lo s in d ig e n a s se g u ia n en su p e o n a je . C ontinuaban e l c u l tiv o de l a s fin c a s c a fe - te r a s , a lg u n as de la s c u a le s s o li a n p e r te n e c e r a e l l o s mismos.^^ Con su d ic ta d u ra y todo, B a rrio s lle g o a s e r e l mas p o p u la r d e lo s h ero es n a c io n a le s 41 R o se n th a l, op. c i t .. p ag . 162. 42 C h e s te r Lloyd Jo n e s, G u a te m a la --P a st and P re s e n t (M in n eap o lis: U n iv e rs ity o f M innesota P re s s , 1940), pag. 61. 33 D ic ta d u ra M odema Con e l ad v en im ien to a l poder d e M anuel E s tra d a C ab rera en 1898, l a c a s i endem ica d ic ta d u r a g u a te m a lte c a p ro p o rcio n o l a m a te r ia h i s t o r i e s p a ra una o b ra c a p i t a l de M iguel A ngel A s tu r ia s , E l Senor P r e s id e n te . Por lo ta n to , nos co n v ien e r e t r a t a r a e s te " Senor P re s id e n te " h i s t o r i c o . E ra hombre m i l i t a r , de c i e r t a p re p a ra c io n c u l t u r a l , empenado en dom inar por com pleto a l p a £ s . P e rs ig u io to d a o p o sic io n e in tim id o a l co n g reso h a s ta t a l extrem o que e s te aprobaba c u a lq u ie r p ro p u e s ta su y a. Sofoco r e s u e l t a - m ente v a r io s a te n ta d o s c o n tr a su reg im en . Se s e r v la d e un t ' sis te m a d e e s p io n a je que l e re n d fa in fo rm es muy v a lio s o s i so b re la s a c tiv id a d e s y p ro p o s ito s p o l i t i c o s de lo s en e - m igos d e l regim en. Se c e le b ra b a n e le c c io n e s , eso s£ , p ero f e l dom inio acerrim o d e l d ic ta d o r y e l miedo que in fu n d £ a, con in te n c io n p reco n c eb id a , en todos lo s s e c to r e s d e l a p o b la c io n , aseg u rab an un s o lo r e s u lta d o : l a r e e le c c io n c a s i p o r unanim idad d e l Senor P re s id e n te . j j E sta b a e l pa£s en e ta p a d e t r a n s i c io n d u ra n te e l regim en de E s tra d a C ab rera. Muchas de la s f in c a s p e r te n e - c ie n te s a lo s g u atem a lte co s ib a n pasando a manos de lo s alem anes, lo s c u a le s ya c o n tro la b a n como e l 60 por c ie n to 34 de la s p ro p le d a d e s c a f e te r a s . Se ib a n em pobreciendo muchas £ a m illa s g u a te m a lte c a s que a n te s gozaban de un c i e r t o b le n e s ta r m a te r ia l. S in a u to r iz a c io n o f i c i a l , no p o d ian v en d er s u p ro p le d a d . Les quedaba s o lo una s a lid a : l a d e l d e s t l e r r o . £Por que, e n to n c e s , no se ju n ta b a n la s fu e rz a s v iv a s d e l p a is p a ra m ontar una re v o lu c io n ? "La p rim e ra c o n te s ta c io n es que lo s E stad o s Unidos apoya e l p a r tid o d e l g o b le m o [E s tra d a C ab rera] . . . l a segunda es que [E s tra d a C ab rera] tle n e a te r r o r lz a d o s a lo s ciudadanos p r in c ip a le s t A *3 y todos lo s demas . . . El n o rte a m eric a n o F re d e ric k Palm er, a l v i s i t a r e l p a is p o r e l ano 1908, se e n t r e v is to con e l d ic ta d o r , q u ien acababa d e m udarse a una c a s a f r e n t e a l P a la c io P re s id e n - c i a l p a ra p ro te g e rs e m ejor c o n tra c u a lq u ie r a te n ta d o . Al com entarse e l e j e r c i t o d e l p a is , e l d ic ta d o r a se v e ro , "Contamos con s o lo unos c u a n to s cam pesinos . . . " Luego adm it io que e l e j e r c i t o sumaba a 16,000. Observo Palm er lu eg o , h ab ien d o se d esp ed id o d e l d ic ta d o r , que con e se numero, G uatem ala, en fu n cio n de su p o b la cio n , se p u d ie ra 43 F re d e ric k Palm er, C e n tra l Am erica and I t s Prob lems (New York: M p ffa tt, Yard and Company, 1910), c ita d o en R o se n th a l, o p. c i t . . pag. 167. 35 e n o rg u lle c e r de un e j e r c i t o mas numeroso que e l de A le- 44 m ania. v La F ru te ra Fue d u ra n te e l regim en de E stra d a C abrera que l a "U nited F r u it Company," l a c u a l desem penara un p ap e l p r in c ip a l en l a n o v e lis ti c a de M iguel Angel A s tu ria s , in ic io su v id a c o rp o ra tiv a en G uatem ala. En 1901 l a F ru te ra lle g o a s e r c o n c e s io n a ria de f a c ilid a d e s d e l p u e rto en l a c o s ta n o r te . Se l e a u to riz o a com prar p la ta n o s a p ro d u c to re s ~ 45 lo c a le s por un esp acio de t r e s anos. En 1904 M inor Cooper K eith , m agnate f e r r o v ia r i o n o rteam erican o q u ie n d io e l empuje a l a I n d u s tr ie b an an era en C entroam erica, g e s- tio n o un c o n tra to con e l g o b iem o de E stra d a C abrera p ara co m p letar l a v ia f e r r o v i a r i a que co m u n icarla a P uerto B a rrio s en l a c o s ta d e l C arib e con l a c a p i t a l . Al ano s ig u ie n te e l g o b iem o concedio a l a F ru te ra 50,000 a c re s lin d a n te s con e l r£o M otagua. De e s ta fe c h a (1905) d a ta 44 / R o sen th al, op. c i t . . pag. 166. ^^M ario M o n tefo rte T oledo, G uatem ala. M onograf£a S o c io lo g ic a (Mexico: I n s t i t u t e de In v e s tig a c io n e s S o c ia le s , U n iv ersid ad N acional Autonoma de M exico, 1959), pag. 518. 36 l a form acio n d e l "Im p erio B ananero." Se ha c a lc u la d o que e l 80 p o r c le n to de l a e x p o rta tio n b an a n era de l a F ru te ra d u ra n te lo s anos 1904-1930 proven£a de p ro p led a d e s que in te g ra b a n l a s p la n ta c io n e s de l a Companfa mlstna. E l 20 p o r c le n to r e s t a n t e co rresp o n d £ a a l a f r u t a que l a Compa- n£a le s compraba a lo s co sech ero s p a r t ic u l a r e s de G uate- ~ , 46 m ala. Con e l tiem po y e l aumento de su s in v e rs io n e s en G uatem ala y en o tr o s pa£ses b a n an ero s, l a F ru te ra lle g o a s e r —en l a o p in io n de dos in v e s tig a d o re s n o rte a m e ric a n o s, q u ien es d e d ic a ro n v a r io s anos a e s tu d ia r la s a c tiv id a d e s de l a Compan£a—"un e s ta d o d e n tro de un E stad o . Es mas, es un im p erio su p e rp u e sto a v a r io s e s ta d o s am erican o s, dom i- nando v a r ia s f a c e ta s de la s re la c io n e s in te ra m e ric a n a s ." 46 C h a rle s David K epner, J r . , S o c ia l A spects o f th e Banana In d u s try (New York: Columbia U n iv e rs ity P re ss, 1936), pag. 52. 47 C h a rles David K epner, J r . , y Jay Henry S o o th ill, The _Banana Em pire: A Case Study o f Economic Im p e rialism (New York: Vanguard P re ss, 1935), pag. 255. Kepner p r i n c i- p io sus in v e s tig a c io n e s m ieuLras e s tu d ia b a con e l P ro £ eso r Jacob V in er en l a U n iv ersid ad de C hicago, tra s la d a n d o s e a l a U n iv ersid ad de Columbia donde p ro s ig u io su in v e s tig a t i o n , l a c u a l lle g o a c o n s t i t u i r su t e s i s d o c to r a l ( S o c ia l A sp ects o f th e Banana I n d u s tr y ) . Luego c o la b o ro con o tr o in v e s tig a d o r, Jay Henry S o o th ill, q u ien f u e r a o f i c i a l de l a "U n ited F r u i t Company" en C o sta R ica y Panama p o r 15 anos. F ru to de e s t a c o la b o ra c io n fu e The Banana Em pire. Eii 1949, e s t e se p u b lic o en tra d u c c io n e sp a n o la en M exico. 37 Ademas d e l v a l o r h i s t o r i c o , l a e n tr a d a en G uatem ala de l a F r u te r a d u ra n te lo s tiem pos d e M anuel E s tra d a C ab rera e n c le r r a im p o rta n c ia l i t e r a r i a , p o r p ro p o rc lo n a r tem as de p rlm e ra m agnltud p a ra l a n o v e l i s t i c a de M iguel A ngel A s tu r ia s . En 1920, f r e n t e a una o p o sic io n c a p lta n e a d a p o r e l M ovlm lento U n io n is ts d e C e n tro am e ric a, E s tra d a C a b re ra tuvo que c e d e r p aso a o tr o reg im en . Aunque se cayo e l d ic ta d o r , l a d ic ta d u r a como in stru m e n to fu n d am en tal d e l a v id a p o l i t i c s d e l p a is no paso a l a h i s t o r i a . E n tre b a s tid o r e s esp e ra b a n su tu m o o tr o s T lE s tra d a C a b re ra .” C am biarian lo s nom bres, p ero l a s t a c t i c a s , n o . C o n s titu y e e s t e tra s f o n d o e l e s c e n a rio n a c io n a l, h i s t o r i c o y s o b r e n a tu r a l que n u t r i r a la s c re a c io n e s a r - t i s t i c a s de M iguel A ngel A s tu r ia s . He a q u i l a p e r s i s t e n c i a d e l leg ad o maya, e l problem a d e l in d io en s u d e s e n v o lv i- m ie n to h i s t o r i c o , e l fenomeno de l a d ic ta d u r a , y e l aca~ p aram ien to d e un g ra n s e c to r de l a v id a n a c io n a l p o r p a r te de una com pania f r u t e r a n o rte a m e ric a n a , con sus c o n s i- g u ie n te s problem as so c io -e c o n o m ic o s. CAPITULO XI FOFMACION DE U N GUATEM ALTECO El c re a d o r a r t f s t i c o debe su d e se n v o lv im ie n to in - t e l e c t u a l y s ic o lo g ic o a una c o n f lu e n c ia de f a c t o r e s : l a in f lu e n c ia d e su f a m ilia , su fo rm acio n academ ica, e l c lim a de su epoca, y , a n te to d o , l a i n t e r i o r i z a c i o n y r e e s t r u c t u - r a c io n de e so s elem en to s a f i n d e que l e s ir v a n de fu e n te s t p a ra su o b ra . A A s tu r ia s l e c o rre s p o n d io fo rm arse d e n tro d e l seno de una f a m ilia b u rg u e sa , en un am b ien te de d ic ta d u r a p o l l - t i c a , en c o n ta c to con l a c u l tu r a m ile n a r ia de lo s in d ig e - n a s , y, lu eg o d e l d e rro c a m ie n to d e l "S enor P r e s id e n te ," en uni mundo a fie b ra d o con an h elo s d e re n o v a c io n n a c io n a l. Esas e x p e rie n c ia s l e v a lie r o n de tra m p o lin p a ra s a l t a r a su la b o r l i t e r a r i a en l a epoca de lo s v e i n te . Ninez L lev ab a menos d e un ano en e l p o d er e l P re s id e n te M anuel E s tra d a C ab rera cuando n a c io M iguel Angel A s tu r ia s , 38 39 e l 19 d e o c tu b re de 1899, en l a c a s a numero 13 d e l a A venlda N orte de l a C iudad de G uatem ala. H ljo de E rn e sto A s tu r ia s y M arfa R o s a le s, e l n in o se c r i o , d u ra n te lo s p rlm e ro s c ln c o a n o s, en l a r e s id e n c ia s o la r l e g a de su a b u e la en e l b a r r i o "La P a r r o q u la ," c e d u la d e l ch ap ln lsm o , o s e a , en l a com arca mas n etam e n te g u a te - m a lte c a de l a c a p i t a l . ^ En l a c a s a l e Im p re sIo n aro n la s t a l l a s de m adera, a lg u n a s de la s c u a le s te n fa n m otivos r e l i g i o s o s , y tam bien e l c u a r t e l d e c a b a l l e r f a con sus c l a r l n e s , lo s que "p ro b ab lem en te l e d ie ro n e l s e n tid o e p ic o y com bativo de su tem peram ento. Su buena m adre l e c o n ta b a h l s t o r l a s de lo s e s p f r i - tu s p o b la d o re s de l a s e lv a m ls te r lo s a , h l s t o r l a s que le d e s p e rta b a n l a im a g ln a cio n , y la s c u a le s , andando e l tiem po, c o n s t i t u i r f a n l a b ase p a ra a lg u n a s o b ra s s u y a s .^ F ra n c is c o Mendez, "Fama, P a la b ra y M agla de M iguel Angel A s tu r ia s ," S alon 13 (G uatem ala, E d i t o r i a l L a n d fv a r), I, No. 4 (noviem bre de 1960), 103. 2 A tilo C a s te lp o g g i, M iguel A ngel A s tu r la s (Buenos A ire s: E d i t o r i a l La M andragora, 1961), p ag . 11. 3 / E n ilia n o D ie z -E c h a rri y J o s e M arfa Roca F ran q u esa, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a e s p a n o la e h isp a n o am e rican a (M adrid: A g u ila r, 1960), pag. 1449. 40 l En e l Mundo Mava ! A lo s c ln c o anos M iguel A ngel se fu e en compan£a , d e su f a m ilia a l p u eb lo d e SalamaV c a b e c e ra d e l d e p a rta - m ento de B aja V erapaz, donde h a b ita b a la c a s a de sus ab u e lo s p a te r a o s . Se com penetraba con e l am biente r u r a l de c a c e r£ a s , de y e r r a s de ganado, de quemazones de bosques de m a£z,^ escen as que ta n im borrablem ente se g ra b a rfa n en l a memoria d e l n in o que en e l p o rv e n ir habxan de r e v i v i r en la s p ag in a s de su s o b ra s. En e l campo, aun mas que en l a c iu d a d , en e s t a e ta p a fo rm a tiv a , M iguel Angel r e s p ir a b a e l am biente maya. L lego a dom inar e l idiom a m aya~quiche^ en e l c u a l lo s in d fg e - nas re c o rd a b a n y v iv £ a n su c u l t u r a a n tig u a . Con c la r id a d asom brosa sonaban lo s in d io s con su mundo p r im itiv e . Se n u tr£ a n de la s riq u e z a s e s p i r i t u a l e s de sus a n te p a sa d o s, de su s ley en d as y eostum bres m ile n a ria s , y de r i t o s n e ta - m ente m ayas. E nlazaban e l esp an o l y e l q u ic h e , crean d o 4 C a s te lp o g g i, o p . c i t . . pag. 12. ^Am£lcar E ch ev err£ a, A n to lo g fa de l a l i t e r a t u r a g u a te m a lte c a : P ro sa v V erso (G uatem ala: E d ito r ia l " S a v ia ," 1960), pag. 35. \ 41 iuna atm o sfera e s p i r i t u a l s i n g u l a r .6 Asf es que M iguel Angel experim ento de p rim era fu e n te e l e s p f r i t u y l a a c ti" tud in d fg en a a n te l a v id a . Prueba de l a com penetracion d e l n in o con e l tema indfgena se e n c o n tra ra luego en su p o esfa, como en "S ab i- d u rfa In d fg e n a": Te en co n traro n d e tra s de tu sombra, e l s o l d e l ocaso a tu esp ald a , y por eso tu d e r r o ta . S i e l s o l e s ta en tu pecho, p ie s y cabezas d orados, no te vencen hombres, d io se s y elem entos £1 s o l v o lv e ra a tu g a rg a n ta , a tu f r e n te , a tu pecho, a n te s que anochezca d e fin itiv a m e n te sobre tu ra z a , so b re tu s p ueblos, y humanos se ra n e l g r i t o , e l s a lto , e l sueno, e l amor y l a comida. E stas hoy tu , y manana o tro ig u a l a t i s e g u ira en l a e sp e ra . No hay p r is a n i e x ig e n c ia . Los hombres no se acaban. Aquf h ab fa un v a l le , ahora se a lz a un monte. A lla h ab fa un c e rro , ahora hay un b arran co . El mar p e tr if ic a d o se c o n v irtio en montana y se c r i s t a l i z a r o n relam pagos en la g o s. 6 / E rm ilio Abreu Gomez, "P o et o f G uatem ala," Americas (W ashington, D .C., Pan American U nion), j u l i o de 1950, pag. 37. 42 S o b re v iv ir a to d o s lo s cam bios es tu s ln o . No hay p r i s a n l e x ig e n c ia . Los hombres no se a c a b a n .? F a sc in a c io n d e l a Luz En Salama comenzo M iguel A ngel lo s e s tu d io s p r i m a rie s . P ero, mas que en lo s l i b r o s , e s tu d ia b a la s p e r sonas y l a n a tu r a le z a . Le fa s c in a b a n l a herm osura y e l en c a n to de l a n a tu r a le z a , elem en to s que n u t r i r a n su s f u tu r a s o b ras p o e tic a s y su p ro sa l f r i c a . La n a tu r a le z a lo em briagaba con su cam biante fa z y con su lu z , de l a c u a l e s c r i b i r a lu eg o , "iQ ue puede s e r mas c a m e de p o e s fa que l a r e a lid a d en que se v iv e en e s a lu z i r r e a l , fa n ta sm a g o ric a , p ro p ia p a ra g e n te que suena con lo s o jo s a b ie r to s ? " ^ Y mas ta rd e se e x p re s a ra de e s t a s u e r te : Mares proxim os y la g o s y r f o s in c o n ta b le s , en v u elv en l a t i e r r a c e n tro a m e ric a n a en una campana de lu z r e - f l e ja d a , am biente lum fnico ta n e s p e c ia l, que p o d rfa M iguel Angel A s tu ria s , Obras e s c o e id a s . Tomo I , Prologo de J o s e M arfa S ouviron (M adrid: A g u ila r, 1955), p ag s. 1164-65. ^M iguel A ngel A s tu r ia s , "Ju an Ramon M olina, P oeta Gemelo de Ruben," Nueva R e v ista Cubana (La Habana, Cuba, D ire c c io n G eneral de C u ltu ra , M in is te r io de E d u cacio n ), No. 3 (o c tu b re -d ic ie m b re , 1959), p ag . 45. 43 lla x n arse m agico, s i en v erd a d no f u e r a m agico, ya que lo s s e re s y la s c o s a s s e v en banados en c la r id a d de e s p e jo .9 En 1908, a l c u m p lir lo s nueve anos M iguel A ngel, l a f a m ilia re g r e s o a l a c a p i t a l a r e s i d i r nuevam ente en l a P a rro q u ia . D el v i a j e , p ese a su t i e m a edad, re c u e rd a f I g ra fic a m e n te A s tu ria s que | ! | . . . e r a un camino sumamente quebrado y so lo p a ra c a b a lle r £ a s . El v i a j e se h ac£ a en dos jo m a d a s , y a i l a m itad d e ambas, s e dorm la en un s i t i o llam ado l a Canoa, en l a p la y a d e un g ra n r£ o retu m b an te. Des- ! pues de d e sc e n d e r p o r un cam ino a f ila d o so b re hondos b a rra n c o s , se empezaba e l ascen so h a c ia l a Ciudad de G uatem ala, ascen so que d u rab a todo un d£a, to d o un d £ a d e tr e p a r so b re b e s t i a s ja d e a n te s . j I i De v u e l ta a l a c a p i t a l , M iguel A ngel p ro s ig u io su s j j ! e s tu d io s . R e s u lts que a l p a d re d e M iguel, p o r no s e r p a r - j [ tid a r io d e l Senor P re s id e n te (E s tra d a C a b re ra ), l e fu e ! f im p o sib le c o n tin u a r e je r c ie n d o su p ro fe s io n de abogado. Se d e d ic o a un n eg o cio d e v £ v e re s , e l c u a l co n tab a de ! j c l i e n t e s con muchos cam pesinos que ven£an ac a rre a n d o sus jp ro d u c to s, rumbo a l a c a p i t a l . Con e s to s c l i e n t e s M iguel j jAngel s e re la c io n a b a am isto sam en te, d e s a rro lla n d o su a f i - j i ■ ; cio n p o r lo s d ic h o s p o p u la re s , l a s com idas y la s c a n c io n e s 9 I b i d . ^ C a s te lp o g g i, o p. c i t . . pag. 12. 44 d e lo s cam p esin o s, In d ig e n e s e s to s p o r l e m ayor p e r t e . A sl m a n te n la su c o n ta c to con l a fu e n te de l a c u l t u r a popu~ l a r . En s u d e rre d o r h a b la una s l n t e s i s de lo s elem en to s puram ente g u a te m a lte c o s , o s e a , d e l a t i e r r u c a . ^ M emorial dp F a m ilia En lo s anos p o s te r i o r e s , r e c o r d a r a A s tu r ia s a s - p e c to s de su n in e z y de su f a m ilia . Con r e tr o s p e c c io n n o s t a l g i c a , rememora e s t a e scen a f a m il ia r : R ecuerdo que en lo s d la s ro sa d o s de mi in f a n c ia , l a a b u e la . . . (^de q u ie n son lo s a b u e lo s , de lo s n in o s ? ) S o lla por l a s n o ch es, cuando l a t i b i a e s ta n c ia p a r e c la una c a ja con d u lc e s d e l a lu n a , con t a r h i s t o r i a s v i e j a s . Hoy ya no s e n in g u n a . A briendo le n ta m e n te lo s c o f r e s de mi ab u e lo , me daba a que b e s a r a la h o ja de su e sp ad a. G uardaba h a muchos anos un r e lo jo n de p l a t a , u n a b an d e ra b la n e a y a z u l c o lo r de c i e l o , l a e s t r e l l a d e una e s p u e la y un la z o d e c o r b a ta . C onserve e so s re c u e rd o s que me leg o d e un hombre y ten g o en l a s r e l i q u i a s de m is an te p a sa d o s l a h i s t o r i a de mi c a s a , l a g l o r i a de mi nom bre, y g uardo en eso s c o f r e s que siem p re e s ta n a b l e r to s e l r e t r a t o d e bodas de m is a b u e lo s m u e rto s . ^^ I b id . , p a g . 14. 1 ? A s tu r ia s , Obras e s c o g id a s . I , 934-935. 45 R eco rd ara a su s p a d re s tamfoien, s o b re to d o a su m adre, a q u ien b e n d ijo , porq u e supo h a c e r le a su h i j o "un hombre r e a l y e n te ra m e n te hum ano," in s p ir a n d o le con e l a n h e lo de v i v i r no p o r e l o ro , n i p o r e l renom bre, s in o p o r / 1 O l a s a t i s f a c c i o n de h a b e r m erecid o su j o m a l ganado. J De su p ad re com en tara, en su s p o e s fa s , s o lo una v e z : ’’P ad res M u erto s” Me a c e rc o a e l l o s , a su voz o id a . Alma s in p a r. La t i e r r a le s d a tech o en a p a re n te sueno s i n s a l i d a . Hay o t r a lu z . La m u erte no l a n ie g a . La e t e m a lu z que l e s a r d io en e l pecho. Y no es c i e r t a l a som hra que lo s c ie g a . ^En donde e s t a e l m o rir de lo que v iv e ? En l a f ic c io n l a m u erte es l a que m ie n te , pues to d o s e r en muchos mas r e v iv e . Abren l a s tumbas con s e c r e ta s H a v e s la s s e m illa s . Mis p a d re s en l a m ente de l a l l u v i a , lo s v ie n to s y l a s a v e s . 4 Al m a n if e s ta r que "to d o s e r en muchos mas r e v iv e ” d e ja e n tr e v e r c la ra m e n te A s tu r ia s una c r e e n c ia maya, l a de l a c o n tin u id a d de l a v id a en o t r a form a. 13I b i d . . p a g s. 933-934. 14I b i d ., p ag . 1001. L e tra s v Armas M ie n tra s e l jo v e n M iguel A ngel s e e n t r e t e n f a con lo s ju e g o s p ro p lo s de su edad, r e s o lv io e n s a y a r o tr o muy s in g u la r , a lo s c a to r c e an o s, cuando empezo a r e d a c ta r un p e r io d ic o p a ra su v e c ln d a d . Se llam ab a Ecos d e l B a r r io , y e l que m a n u sc rib fa , re d a c ta b a y r e p a r t f a lo s e je m p la re s e r a e l mismo M iguel A ngel. En e s to s e s c r i t o s ju v e n ile s rev e~ la b a e l g u a te m a lte c o l a te n d e n c ia , muy c h a p in a , de u s a r l a le x ic o g r a f f a p o p u la r, d e riv a d a de su s anos en e l campo y de su a m ista d y c o n v e rs a c io n e s con lo s cam pesinos que f r e - cu e n ta b a n e l alm acen de su p a d r e . ^ A1 in g r e s a r en e l I n s t i t u t e N ac io n al C e n tra l de V arones, M iguel A ngel p ro n to s e s i n t i o lig a d o a l a lu c h a que s e h a b fa lib r a d o c o n tra e l d ic ta d o r . Esa lu c h a , l a c o n s t i t u f a , e n t r e o tr o s e p is o d io s , un a te n ta d o fra c a s a d o que d e jo t r a s s i un d e s e n la c e c a s i e p ic o : lo s c o n ju ra d o s, d esp u es de d e fe n d e rs e en un a l t i l l o , se v e fa n oblig& dos a a f r e n t a r l a m u e rte a manos de lo s se c u a c e s y e s b ir r o s d e l d ic ta d o r , " e l S enor P r e s id e n te ." P ara e v i t a r t a l f i n se A lfo n so O ra n te s, "T res P o e ta s G u atem alteco s Con- tem p o ran eo s," C u ltu ra (San S a lv a d o r), m a rz o -a b ril, 1955, pag. 58. 47 q u ita ro n l a v ld a e l lo s mismos. En e l mismo I n s t i t u t o donde e s tu d ia b a M iguel A ngel, o rlg in o una h u e lg a c o n tra l a tir a n £ a que a z o ta b a e l p a£ s. De e sa h u e lg a s u rg lo l a in s p ir a c io n p a ra l a f u tu r a "Genera** cio n d e l 20" d e i n t e l e c t u a l e s y l i t e r a t o s , a l a c u a l s e 1 A a d h e rlra A s tu r ia s . En e l f u tu r o , M iguel A ngel, a l rem em orar eso s anos, lo s c u a le s l e s ir v ie r o n de b ase h l s t o r l c a p a ra su o b ra m a e stra , El Senor P r e s id e n te . c o n fe s a ra : D urante l a epoca de l a d lc ta d u r a a que se r e f l e r e e l l i b r o , yo e r a un n ln o , un a d o le s c e n te y a lc a n c e en e l l a l a p rlm e ra ju v e n tu d . Por eso c o n s ld e ro que, s in h ab e r tornado p a r te a lg u n a en lo s a c o n te c lm le n to s , a tr a v e s de ml p l e l s e f l l t r o e l aniblente de m iedo, de in s e g u rid a d , de p an lco t e l u r l c o que se r e s p l r a en l a o b ra . Por lo s anos 1918-19, m o strab a A s tu ria s un in te r e s en e l dram a, u n ien d o se a l grupo "T ea tro Ju v en tu d A r tf s t lc a " como a c to r y a u to r . H asta ensayo una p ie z a suya.*® l^ C a s te lp o g g i, op. c i t . , p ag s. 13-14. ^ ^ S alv ad o r Canas, "Homenaje a M iguel A ngel A stu r i a s , " R e p e rto rio Americano {San Jo se de C o sta R ica, Cua- d ern o s d e C u ltu re H isp a n ic a ), 11 de marzo de 1950, pag. 82. R e s u lta in te r e s a n t e com parer e s t a d e c la ra c io n de A s tu ria s en una e n t r e v i s t a con un c o rre s p o n s a l m o n tev id en se, con l a a s e v e ra c io n de C a ste lp o g g i (op. c i t .. pag. 15) de que A s tu ria s hab£a e s ta d o p re so en e s t a epoca p o r su s a c t i v i - dades c o n s p ir a t o r i a s . 18 / Or a n t e s , op. c i t . . pag. 58. 48 A m edida que se ib a extendiendo e l ra d io de sus o b se rv a c io n e s, e l jo v en M iguel Angel lle g a b a a d a rs e c u e n ta de lo s g ran d es c o n tra s te s que c a ra c te riz a b a n a su p a t r l a . Era G uatem ala p a is de e x tr a o r d in a r la a tra c c io n t u r i s t i c a , de c llm a d e lic io s o , n a tu ra le z a p ro d ig a , de tr lb u s pinto** re s c a s que segu£an celeb ran d o s u s cerem onlas mi ta d bar** b a ra s , m ltad c r i s t i a n a s , t i e r r a de m usica de marimba, de ch irim £ a, y de " tu n ." Pero a l mismo tiem po, e r a Guatem ala t i e r r a de pueblo h etero g en eo , d iv id id o en c la s e s que cho- caban, de alco h o lism o que ib a degenerando l a ra z a , de d ic ta d u r a , de s e rv ilis m o , y de un cllm a de miedo y zozo** b r a .19 Prueba de que A s tu ria s mismo reconoc£a la s v a r ia s c u ltu r a s , y n iv e le s de v id a , que c o e x is tfa n en G uatem ala, se e n c u e n tra en una o b ra suya, donde, a l r e f e r i r s e a la c a p i t a l , e s c rib e : Es una ciu d ad form ada de ciu d ad es e n te rra d a s , super** p u e s ta s como lo s p is o s de una c a sa de a l t o s . Piso so b re p is o . Ciudad so b re ciu d ad . D entro de e s ta ciu d ad de a l to s se conservan in ta c ta s la s ciudades a n tig u a s . Por la s e s c a le r a s suben imagenes de sueno 19 l u i s A ycinena, "N ovela y D olor de G uatem ala," Cuadem os H ispanoam ericanos (M adrid), tnarzo**abril de 1950, pags. 375-378. 49 s i n d e j a r hue11a, s i n h a c e r r u id o . De p u e r ta en p u e r ta v an cam biando lo s s ig lo s .^ O p£as U n iv e r s ita r io s Los p rim ero s anos u n i v e r s i t a r i o s , lo s p aso A s tu ria s en l a s p o s tr im e r ia s de l a d ic ta d u r a . En 1920 p a r t i c i p o de l a e u f o r ia de in d e p e n d e n c ia que s e d e s a to en e l p a£ s. Hab£a in g re sa d o a M ed icin a, p ero a l ano cambio a D erecho, en e l c u a l s e graduo en 1923. Ya s e l e n o to un i n t e r e s en lo s problem as s o c ia le s y p o l£ ti c o s . Tomo p a r te a c tiv a A s tu r ia s en e l P a rtid o U n io n is ts , a l c u a l c o rre sp o n d e e l honor de h a b e r acabado con e l d ic ta d o r . Se e n c o n tra b a e n tr e lo s fu n d ad o res d e l a S ociedad de D erecho, y d e l a A so ciacio n G en eral de E s tu d ia n te s U n iv e r s it a r io s . Con David V ela y o tr o s i n t e l e c t u a l e s jo v e n e s c o la - b o ra b a en la s r e v i s t a s E le c tr a y C u ltu r a . d esd e la s que se a ta c a b a a lo s i n t e l e c t u a l e s de l a g e n e ra c io n a n t e r i o r . ^ Sus e s c r i t o s p a ra El E s tu d ia n te acu sab an una o r ie n ta c io n 20 M iguel A ngel A s tu r ia s , Levendas de G uatem ala (Buenos A ire s : E d i t o r i a l L osada, 1957), pag. 14. oi ^ C a s te lp o g g i, op. c i t . . p ag . 15. 9 9 L uis M arin a s, "La R ev o lu cio n I n t e l e c t u a l de G u atem ala," C uadem os H ispanoam ericanos (M ad rid ), No. 71 (noviem bre de 1955), pag. 144. 50 s o c ia l- E n tre su s p rim ero s c u e n to s se d e s ta c a "Toque de Animas" p u b lic ad o en l a r e v i s t a Studium . Se t r a t a de un s a c r i s t a n , q u ie n , en lo q u ecid o , r e p a r te lo s d in e ro s d e l a i g l e s i a y h a s ta la s jo y a s e n tr e lo s po b res y lo s rnendigos " a l to q u e de an im as." Ademas d e l a p reo cu p acio n s o c i a l , e l cu en to pone de m a n ifie s to un cuidado p o r l a form a, e l c u a l produce una riq u e z a de im agenes y una f r e s c u r a de e x p re s io n que c o n s e rv a ra e l e s c r i t o r g u atem a lte co a tra v e s 23 d e to d a su o b ra . A dhesion a l a "G eneracion d e l 20" E n tre e l ano 1920 y 1923, se a d h irio A s tu ria s a l a in c ip ie n te o b ra de ren o v ac io n n a c io n a l que fom entaba l a "G eneracion d e l 2 0 ." E ste m ovim iento a u te n tic a m e n te g u a te - m a lte c o , su rg id o a ra £ z de l a c a id a d e l d ic ta d o r E stra d a C ab rera, se p reocupa hondam ente p o r lo s problem as n a c io n a - l e s . A n sia no s o lo l a l i b e r t a d p o l i t i c s s in o tam bien l a l i t e r a r i a . ^ Busca e l m ovim iento su s temas en la s trfid ic io n e s C a s te lp o g g i, o p . c i t -. p ags. 15-16. O / Ruth Lamb, A ntolog£a d e l cu e n to g u atem alteco (M exico: E d ito r ia l Studium , 1959), pag. 9- 51 y e l f o lk lo r e d e l p u eb lo . Se a fa n a p o r e le v a r e l n lv e l de v ld a d e la s c la s e s p o p u la re s ; s e e n tre g a a l m ejoram iento de l a s a lu d d e l p u eb lo , a su ed u c acio n i n t e l e c t u a l y f i s l e a . In tro d u c e en G uatem ala a g ru p a c io n e s coroo lo s M Boy S c o u ts ,” y p u b lic a r e v i s t a s o r ie n ta d o re s de l a j u v e n t u d .^ Huelga d e c i r que procede en p a r t e - l a in s p ir a c io n p a ra e s t a g e n e ra c io n , de l a ya c o n sa b id a "G eneracion d e l 98” de l a m adre p a t r i a , . . . que, con su e s p i r i t u c r i t i c o , y su d e fe n s a d e l a busqueda de lo s v a lo re s n a c io n a le s , e n c u e n tra en G uatem ala am p lia a c e p ta c io n . . . d eb id o a que se han e s ta b le c id o en G uatem ala lo s p rim ero s l i b r e r o s , muchos de e l l o s e s p a n o le s , que compran en Espana c o le c c io n e s e n te r a s de v a lo r y c a lid a d d e s ig u a l, p ero que son a s i~ m ilad o s p o r lo s i n t e l e c t u a l e s guatemaltecos. 26 La nueva "G en eracio n ” c r e a e l "Grupo R enacim iento" en e l t e a t r o , e l c u a l tie n e por f i n e l ed u c ar a l pueblo con o b ra s d e l S ig lo de Oro e sp a n o l y dramas m odem os. Funda, con l a p a r tic ip a c io n a c tiv a d e M iguel A ngel, l a U n iv ersid ad P o p u lar, cuya la b o r in c lu y e c u rs o s de in - s tr u e c io n p rim a ria p a ra lo s m ayores de q u in c e anos que no saben l e e r o e s c r i b i r , y p a ra o tr o s que q u ie re n m e jo ra r sus co n o cim ien to s e le m e n ta le s . Ademas, l a U n iv ersid a d P o p u lar 25 - t Marinas, op. c i t . , pags. 142“143. ^ I b id . . pag. 143. 52 c r e a una re d d e b i b l i o t e c a s c i r c u l a n te s p a r a e l p u eb lo que s e e n c u e n tra a p a rta d o d e l a s p o b la c io n e s . A e s t a la b o r d e l a "G en eracio n d e l 20" c o n trib u y e A s tu r ia s tam b ien , con su t e s i s p a ra e l g rad o de abogado en l a U n iv e rsid a d N acio n al Autonoma: "E l Problem a S o c ia l d e l I n d io ," tr a ta d o d esd e e l p u n to d e v i s t a s o c io lo g ic o , e s c r i t o e s t e que l e m erecio e l prem io maximo d e l ano en l a F a c u lta d de D erecho. R e s u lta que e s t a t e s i s y o t r a so b re e l in d io p o r J u a re z Munoz, c o n s titu y e n la s p rim e ra s o b ra s r e la c io n a d a s con e l problem a d e l in d ig e n a en e se p a is donde, cuando menos, como e l 50 p o r c ie n to de l a p o b la c io n es in d ia p u ra , c u ltu r a lm e n te •^ Las m u ltip le s a s p ira c io n e s d e l a G en eracio n , la s s i n t e t i z a y p o p u la riz a l a r e v i s t a S tudium . l a que desem pena en G uatem ala un p a p e l p a re c id o a l de l a R e v is ta d e O cci- — 28 d e n te en Espana. En l a p e r s p e c tiv a h i s t o r i c a , s e d e s ta c a e s t a Gene r a c io n p o r h a b e r se n ta d o la s b a se s de una c u l t u r a y un a r t e tip ic a m e n te g u a te m a lte c o s , aunque no lo g ro c u ra p lir 27 N athan L. W hetten, G uatem ala: The Land and th e P eo p le (New Haven and London: Y ale U n iv e r s ity P re s s , 1961), p a g . 44. ^^Marinas, o p . c i t .. pag. 143. 53 cab alm en te sus f in a lid a d e s d u ra n te su tem porada g e n e ra - c lo n a l d e d ie z anos (1 920-30). A brio p aso p a ra l a f u tu r a "G eneracion d e l 3 0 ," l a c u a l no es mas que una c o n tin u a - cio n de l a "G eneracion d e l 2 0 ," pues muchos de su s r e p r e - s e n ta n te s , como A s tu r ia s , se in c lu y e n in d is tin ta m e n te en una u o t r a G e n e ra c io n .29 A lo s d e l 30 s e le s ha denom inado "Los T ep eu s," nombre quiche que se em pleaba a n te rio rm e n te 30 p a ra d e s ig n a r lo s m en sajsro s d e lo s D io se s. 29I b id . . p ag s. 145-146. n A German B le ib e rg y J u l i a n M a rla s, D ic c io n a rio d e l i t e r a t u r a e s p a n o la (M adrid: R e v is ta de O ccid en te, 1953), pag. 332. Conviene h a c e r r e s a l t a r e l i n te r e s que r e v i s t e e l co n cep to d e "G eneracion L i t e r a r i a " en G uatem ala. Se debe a l a "G eneracion d e l 9 8 ," so b re to d o a A zo rin , l a p o p u la riz a c io n d e e s t e co n cep to en e l mundo de h a b la e s p a n o la . (Vease Pedro S a lin a s , L i t e r a t u r a e s p a n o la . S ig lo X X [M exico: A n tig u a L ib r e r la R obredo, 194 9 ], p ags. 2 6 -3 3 .) Y en G uatem ala s e e n ra iz o a p a r t i r d e l a "G eneracion d e l 2 0 ." On lo s anos p o s te r io r e s , con r e g u la rid a d se form a una g e n e ra c io n nueva cada 10 an o s: l a d e l 30, l a d e l 40 (aunque d a ta e s t a mayormente d e 1944), y l a d e l 50. La " h i s t o r i a In tim a" d e l p roceso g e n e ra c io n a l a r r o j a lu z so b re e l am biente l i t e r a r i o de G uatem ala. Segun M ario M onte- f o r t e T oledo, d is tin g u id o n o v e l is ta g u atem a lte co contem po- ran eo , em piezan a s i g n i f i c a r s e muy jo v e n e s lo s l i t e r a t o s en su p a£ s. Se p u b lic a n sus c o la b o ra c io n e s en p e rio d ic o s e s c o la re s y en r e v i s t a s de a p a r ic io n e s p o ra d ic a . As£ se i n i c i a un encadenam iento de su c e so s q u e, p o r r e g i a g e n e ra l, lo s c o n v ie r te en p e r io d is ta s p r o f e s io n a le s . Al mismo tiem po se in s c r ib e n en l a U n iv e rsid a d , donde "form an g e n e ra c to n e s o g rupos l i t e r a r i o s y e d ita n r e v i s t a s que c a s i nunca lle g a n a lo s 10 n u m ero s." T ip if ic a n su form a- cio n i n t e l e c t u a l l a h e te ro d o x ia y e l d eso rd e n . C a si to d o s 54 El jo v en A s tu r ia s , ap asio n ad o con l a s f in a lid a d e s de l a "G eneracion d e l 2 0 ," c a p ta r a su e s p £ r it u cuando l e hace d e c la r a r a un p e rs o n a je suyo, "Le d o l£ a su pa£s como s i se l e h u b le ra p o d rid o l a s a n g re . Le d o l£ a a fu e ra y en l a m edula, en l a ra £ z d e l p e lo , b a jo la s u n a s, e n t r e lo s d i e n t e s ." E s ta d e c la r a c io n , a l d e s c u b r ir l a honda p re - ocupacion de A s tu ria s p o r e l "problem a de G uatem ala," e n c u e n tra a f in id a d en la s o b ra s de M iguel d e Unamuno, i l u s t r e pen sad o r y uno de lo s que mas profundam ente sen** t£ an y ex p resab an " e l problem a de E sp an a." Anos P a r is ie n s e s En 1923, abandono A s tu ria s a G uatem ala, pa£s que e s p iritu a lm e n te nunca h a de ab an d o n ar. Se d i r i g i o prim ero a Londres y luego a P a r is , e l c u a l s e r a c e n tro de su s r e s u lt a n s e r a u to d id a c ta s . "Se a f ic io n a n a l o f ic io leyendo con a v id e z en b ib li o te c a s p riv a d a s o a l a sombra de alg u n i n t e l e c t u a l que fom enta su s in q u ie tu d e s . . . . Solo ex cep - cio n alm en te y en lo s caso s d e v e rd a d e ro s p r o fe s io n a le s de la s l e t r a s , se e n c u e n tra n e s c r i t o r e s que posean alg u n idiom a e x tr a n je r o con s u f i c i e n t e dom inio . . . " £Mario M o n te fo rte T oledo, G uatem ala. M onoeraf£a S o c io lo g ic a [M exico: X n s titu to d e In v e s tig a c io n e s S o c ia le s , U n iv e rs i dad N ac io n al Autonoma de M exico, 1959], p a g s. 3 9 0 -3 9 2 ). ^^M iguel Angel A s tu r ia s , El Senor P re s id e n te (M exico: E d ito r ia l Losada, 1948), p ag . 174. 55 a c tiv id a d e s p o r d ie z a n o s. S eg u la m ostran d o su p reo c u p a c io n p o r l a h i s t o r l a y e l f o lk lo r e d e lo s in d lg e n a s , c o n ju n tam en te con un i n h e re s r e f o r m is ta en lo s problem as s o c i o - p o l l t i c o s que a fro n ta b a n a su p a l s . Se a fa n a b a p o r i d e n t i f i c a r s e co n la s a s p ira c io n e s de su " G e n e ra c io n ," y a e s t e f i n , no ta rd o mucho en fu n d a r una r e v i s t a v a n g u a rd is ta , E nsavo. donde, ademas de i n c l u i r tro z o s d e l a n u ev a l i t e r a t u r a que se e s ta b a im poniendo en Europa, p u b lic o lo que s e ha c a l i f i - cado " e l c red o " de lo s d e l 2 0 . ^ En E uropa c o n tin u a b a A s tu r ia s lig a d o a su p a t r i a p o r su c o la b o ra c io n con e l p e r io d ic o g u a te m a lte c o , E l I m p a r c ia l, d e l c u a l fu e c o r r e s p o n s a l d u ra n te su s anos pari** s le n s e s . M u estra l a o r ie n ta c io n i n t e l e c t u a l d e A s tu r ia s d u ra n te su e s ta n c ia en P a r is e l hecho de q u e, a l m a tric u - l a r s e en l a S orbona, s ig u io un c u rs o de m ito lo g la m aya- q9 Lamb, op. c i t . . pag. 9- ■^Ronald H ilto n , e d i t o r , W ho's Who in L a tin A m erica. P a r t I I : C e n tra l A m erica and Panama"“A B io g ra p h i c a l D ic tio n a ry o f N o tab le L iv in g Men and women o f L a tin A m erica ( t h i r d e d i tio n ; S ta n fo rd U n iv e r s ity , C a lif o r n ia : S ta n fo rd U n iv e rs ity P re s s , 194 5 ), p ag . 31. 56 34 am erican a, e s tu d la n d o con e l P ro fe s o r G eorges Raynaud, cuya o b ra tr a d u c ir a lu eg o a l c a s te lla n o A s tu r ia s , con l a c o la b o ra c io n de J . M. G onzalez de Mendoza. L le v a ra t i t u l o d e Los d lo s e s , lo s h e ro e s y lo s hombres de G uatem ala. Ademas de m a n ife s ta r d e c id ld o in t e r e s en la s r e lig i o n e s y m ito s de l a Am erica C e n tra l, in crem en to e l g u a tem a lte co su s co n o cim ien to s d e l a epoca de l a c o n q u is ta y l a c o l o n i z a tio n de su a re a g e o g ra fic a . Indago en lo s T ra ta d o s de la s s u p e r s tic io n e s d e lo s n a tu r a le s d e Nueva Esnana (1629) de Juan Ruiz d e A larco n , y e l D isc u rso h i s t o r i c o . n a t u r a l . m a te r ia l, m i l i t a r v p o l i t i c o d e l Revno de G oathem ala (1690) d e l C a p ita n F ra n c isc o A ntonio d e F u en tes y Guzman; lo s dos se in c lu y e n en e l g lo s a r io d e su o b ra Levendas de G uate m a la . Al g u atem a lte co l e llam ab a l a a te n c io n tam bien e l o c u ltism o , y se h iz o famoso e n t r e unos p e r ito s en l a ^ C m a te ria p o r su r a r a s a b id u r ia . E n tre su s com paneros d e c l a s e y c a b a r e t en P a ris fig u ra b a n e l v en ezo lan o A rtu ro U sla r P i e t r i , q u ie n a c tu a b a ^ F r i t z T e ix e ir a d e S a lle s , M M iguel A ngel A s tu ria s e a n o v e la p o l i t i c a h isp a n o a m e ric a n a ," R e v is ta B r a s i l e i r a d e E studos P o litic o s (B elo H o riz o n te , U n iv e rsid a d e de M inas G e ra e s), No. 6 ( j u l i o d e 1959), pag. 154. o c L uis A lb e rto Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l (S a n tia g o de C h ile : E d icio n es E r c i l l a , 1950), pag. 188. 57 de A gregado C u ltu r a l de su p a i s ; e l cubano A le jo C arpen- t i e r , q u ie n m a n ife s ta b a p ro fu n d o i n t e r e s en l a m u slca y en lo s problem as a n tro p o lo g ic o s to c a n te s a l C a rlb e ; e l p o e ta peru an o C e sar V a lle jo , e l c u a l h a b ia de d e s ta c a r s e como e l a r t i s t a h isp a n o am e rican o que t a l vez h ay a c a p ta d o m ejor e l e s p i r i t u d e l a G u erra C i v il E sp an o la; e l c a r i c a t u r i s t a sa lv a d o re n o Tono S a la z a r; e l p o e ta m exicano C a rlo s P e l l i - c e r , uno d e lo s v a lo r e s d e l m ovim iento "C ontem poraneos" en su p a is ; y e l e n s a y is ta uruguayo C a rlo s Q u i j a n o .^ A lgunos d e e s to s a r t i s t a s s e u n ie ro n a A s tu r ia s en l a fu n d a c io n de l a "A so c ia c io n d e E s tu d ia n te s L atino*1 ’ am erican o s" en P a r is . E s p i r i t u a v e n tu re ro , A s tu ria s h iz o v i a j e s a M adrid, a A ten a s, a l E g ip to , a P a le s tin a , y a I t a l i a , to d o lo c u a l l e p ro p o rc io n a b a m a te r ia l a r t f s t i c o p a ra l a c o le c c io n de poemas que ib a fa b ric a n d o le n ta m e n te . Se e s ta b a educando en la s fu e n te s p r in c ip a le s d e l a c u l t u r a o c c id e n ta l, so b re to d o en P a r is . "L es q u a is de l a S ein e , N o tre Dame, M adrid e l f I t a l i e , to u t c e la c o r r ig e p o u r nous c e q u 'i l a d e 36 / C a s te lp o g g i, o p . c i t . . nag * 18. ■^Canas, o p . c i t .. pag. 82. ; 58 liv r e s q u e dans n o tr e c u ltu re ." ^ ® Logro Xlegar a conocer a v a lo re s d e s c o lla n te s de l a epoca: A n ato le F ra n ce, Henri B arbusse, M iguel d e Unamuno, Thomas Mann, L uigi P ira n d e llo , James Jo y ce, Jo se O rtega y G a sse t, P io B aroja, A lfo n so Reyes y o tr o s m a s .^ I n flu e n c ia d e l S u rrea lism o P ara e l ano 1925, A s tu ria s empezaba a e n s a y a r la a p lic a c io n de l a te c n ic a s u r r e a l i s t a a sus e s c r i t o s sobre tem as c e n tro a m e ric a n o s. H abia topado con Paul E lu a rd , Andre B reto n , L ouis Aragon y o tr a s f ig u r a s d e l m ovim iento, lo s c u a le s le h ab ian in f lu id o a s e g u ir l a te n d e n c ia h acia e l autom atism o s iq u ic o , a s i como l a c re e n c ia en l a super r e a lid a d d e l sueno y de la s a s o c ia c io n e s v e rb a le s y p ic to - r i c a s que engendra l a m ente cuando s e l e concede a c tiv id a d com pletam ente l i b r e de todo re p a ro .^ - ® F ruto de s u s p r i- m eros e s fu e rz o s en e l nuevo e s t i l o es "Tamo," p ie z a t e a t r a l O Q G. D. N ib au t, "M iguel-A ngel A s tu ria s , v iv a n t, s e c r e t, g e n e re u x ," E n tr e v is ta , Les L e ttr e s F ra n p a ise s ( P a r is ) , No. 456 (Semana d e 12 a 19 d e marzo, 1 9 5 3 ), pag. 5. 39 / ^ C a ste lp o g g i, o p. c i t . . pag. 17. ^ S id n e y D. Braun, D ic tio n a ry o f French L ite r a tu r e (P a tte rs o n , New J e rs e y : L i t t l e f i e l d Adams and Company, 1961), pag. 324. 59 en l a que se e n tr e la z a n lo p o p u la r y lo m agico, todo b le n 41 e s t i l i z a d o . Es p o r e s t a ep o ca que A s tu r ia s em pieza a d a rs e c u e n ta de que G uatem ala 1 1 es un p a ls s u r r e a l i s t s . Todo, ! hom bres, p a i s a j e s , c o s a s , f l o t a en un c llm a s u r r e a l i s t a , i i AO f | d e lo c u ra e im agenes y u x ta p u e s ta s ." S ig u e p ro c e d im ie n - | : i | to s s u p e rre fin a d o s , lo s d e l s u rre a lis m o , m ie n tra s se s i r v e j i i d e tem as p r im ltlv o s como lo s que s e e n c u e n tra n en e l Popol ! Vuh, l a b i b l i a d e lo s m a y a -q u ic h e s. j i j Por u n tiem po, s i , e l t o r b e l l l n o a r t i s t i c o que j ; r e p r e s e n ts e l m ovim iento s u r r e a l l s t a l e h iz o p e rd e r e l j e q u i l i b r i o . Luego, a l v o lv e r en s i , A s tu ria s "h a d e s c u - | ; j b i e r t o a A m erica en P a r is , h a d e s c u b ie rto que e s un a m e ri- ! i can o , f a t a l , te n a z , a v a sa lla d o ra m e n te am ericano . . . e l I s u rre a lis m o co n firm o a l am erican o , a l g u a te m a lte c o que h a b ia en A s t u r i a s .”^ l u i s G a lle g o s, "E l Papa V erd e." S ln te s is (El : S a lv a d o r, E d ic io n e s d e l a S e c r e t a r la de In fo rm ac io n de l a ! P re s id e n c ia d e l a R e p u b lic a ), Ano 1, No. 4 ( j u l i o de 195 4 ), | p ag . 25. 42I b id . 43' . ' j M endez, op. c i t . . pag. 103. 6° M adurez I n t e l e c t u a l 1 1 A P ara e l 14 de j u l i o de 1933, cuando A s tu r ia s se embarco p a ra su q u e rid a G uatem ala, pa£s que lle v a b a en e l co razo n d u ra n te lo s d le z anos de a u s e n c ia , e l l i t e r a t o ya h a b ia alca n z ad o su m adurez I n t e l e c t u a l . De una n in e z que se co m p artia e n t r e l a e x i s te n c ia en una pequena c a p i t a l c e n tro a m e ric a n a y l a d e l campo donde predom lnaba l a c u ltu r a maya, p aso A s tu ria s p o r e l c r i s o l d e la s e x p e rie n c ia s de su ju v e n tu d . E s ta s c o n s titu ia n l a epoca tu r b u le n ta de l a d ic ta d u r a , l a e f e r v e s c e n c ia i n t e l e c t u a l d e l m ovim iento r e f o r m is ta y re d e s c u b rid o r de l a "G en eracio n d e l 2 0 ," y e l choque suyo con l a ciu d ad b r u ja , P a r is , y con e l s u r r e a l i s mo. Y ah o ra ib a a p i s a r nuevam ente e s a G uatem ala, de l a que h a b ia e s c r i t o : iMi pueblo! Mi p u eb lo , r e p i t o , p a ra c r e e r que e s to y lle g a n d o . Su lla n u r a f e l i z . La c a b a l l e r a e s p e sa de su s s e lv a s . Sus m ontanas in a c a b a b le s , que a l re d o r de l a ciu d ad forman l a Rosea de San B ia s . Sus la g o s . La boca y l a e s p a ld a d e sus c u a re n ta v o lc a n e s . El p a tro n S a n tia g o . Mi c a s a y l a s c a s a s . La p la z a y la i g l e s i a . El p u e n te . Los ran ch o s esco n d id o s en la s e n c ru c ija d a s de l a s c a l l e s a re n o s a s . Las c a l l e s 44 C astelpoggi, op. c i t .. pag. 16. 61 en red ad as e n tr e lo s cerc.os de y erb a-m ala y c h lc a s te . E l r£o q u e a r r a s t r a co n tin u am en te l a pena de lo s sa u c e s . Las f l o r e s de i z o t e . iMi pueb lo ! ;Mi p u e b lo !45 El q u e p a r tio jo v e n a Europa, v o lv io a A m erica un hombre hecho y d erec h o . 45 ' A s tu r ia s , Leyendas de G uatem ala, pag. 20. CAPITULO I I I PERFIL LITERARIO Cuando s e l e r e t r a t a a l l i t e r a t o , l a f o to g r a f ia ag reg a una d im en sio n , s iq u i e r a f i s i c a , a l co n cep to que ya tie n e e l l e c t o r d e l l i t e r a t o . R e s u lta mucho mas d i f i c i l , y f r u c t i f e r o , r e t r a t a r - - m ejor d ic h o , r a d i o g r a f i a r - - l a e s p in a d o r s a l i n t e l e c t u a l d e l l i t e r a t o : l a a c t i t u d y la s id e a s - fu e rz a s que infunden su o b ra, p ro p o rc io n a n d o le u n id ad y d ir e c c io n . Con A s tu ria s v ie n e a s e r esa r a d io g r a f ia muy re v e la d o ra d e l credo a r - t i s t i c o que, a v ec es t a l v ez in c o n sc ie n te m e n te , le g u ia a tra v e s de su c a r r e r a l i t e r a r i a . P re s e n c ia F is ic a En su c a r a como en su a r t e , A s tu ria s lle v a e l s e l l o maya. F is ic a y a r tis tic a m e n te se m antiene f i e l a su r a z a . Hombre im ponente, de o jo s profundam ente n e g ro s, de f r e n te que da p ru eb a de su d escen d e n cia maya, una m ezcla de fu e rz a 62 63 y f i n u r a ,^ A s tu ria s o s te n ta u n a c a r a p la n a y c o n tu n d e n te A como fla n c o de m ach ete, con n a r iz d e £dolo d e g re d a . Como queda tra z a d o p o r e l c a r i c a t u r i s t s Tono S a la z a r, e l l i t e - r a t o g u atem alteco sem eja tin p e r f i l may a em ergiendo d e un v e n tru d o c a n ta ro de b a r r o , l a cab eza a d e re z a d a a l ig u a l que en lo s d ib u jo s in d ig e n e s d e la s e s t e l a s . Es A s tu ria s ancho y c o r d ia l en l a e x p re s io n , "voz c a v e rn o sa , conm ovida, con un m a g n ifico r e g i s t r o de c a d e n c ia s que p a re c e n v e n ir de una g r u ta e n tr e liq u id a s colum nas y azo rad o v u e lo de ,A p a ja r o s ." A sf es M iguel A ngel A s tu r ia s , segun lo s que lo t r a t a n de hombre y d e a r t i s t a . I G. D. N ib au t, "M iguel-A ngel A s tu r ia s , v iv a n te , s e c r e t , g e n e re u x ," Les L e ttr e s F ra n c a is e s ( P a r is ) , No. 456 (Semana de 12-19 de m arzo, 1953), pag. 5. 2 Fernando A le g rla , "M iguel A ngel A s tu r ia s , Nove l i s t s d e l V iejo y d e l Nuevo Mundo," La L it e r a t u r a d e l C a rib e (M exico: I n s t i t u t o I n t e r n a t i o n a l de L i t e r a t u r a Ib ero am e ric an a , Memoria d e l O ctavo C ongreso, 1961), pag. 131. 3 , R icardo T rig u e ro s d e Leon, "M iguel A ngel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S a lv a d o r, R e v is ta B im e stra l de M in is- t e r i o de C u ltu ra ), e n e ro -fe b re ro d e 1955, pag. 103. 4 Ibid. 64 Id e a s -F u e rz a s De mas p e so , en v e rg ad u ra e im p o rta n c ia que su p r e - s e n c ia , es su p e r f i l l i t e r a r i o . Como trotam undos que se a s o c ia am isto sam en te con l l t e r a t o s , a r t i s t a s , d ip lo m a tic o s y con e l p u e b lo ,^ A s tu ria s s e ha v i s t o o b lig a d o mas de u n a | ! I i | Ivez a e x p re s a r su cred o l i t e r a r i o , la s id e a s - f u e r z a s que o r ie n ta n su s o b ra s . Sus a s e v e ra c io n e s en e n t r e v i s ta s s o s - te n id a s en v a r ia s p a r te s de L a tin o am e rica, y en F ra n c ia , ! 1 as£ como l a m a te r ia l iz a tio n de e sa s a s e v e ra c io n e s en su s i o b ra s, ponen de m a n ifie s to l a c o n c ie n c ia y l a d i r e c ti o n de j i su t r a y e c t o r i a l i t e r a r i a . j Donde mas escu etam en te s i n t e t i z o su cred o fu e en ; r£o d e J a n e ir o , en 1957, cuando afirm o lo s ig u ie n te : | U rn a u to r e, p o r d e f in i^ a o , com prom etido. Jam ais j tem i que a s s i chamassem m inha a r t e . E lla o e , sim , porque a v id a a in v ad e com seu s in a d ia v e is com pro- m is so s. Compromissos que assum i d ia n te do meu povo y dos q u a is e sp e ro ja m a is a b d ic a r. S alv ad o r Canas, ’'Homenaje a^M iguel Angel A stu r i a s , " R e p e rto rio Americano (San J o s e de C o sta R ica, i C uaderaos de C u ltu ra H is p a n ic a ), 1 de m arzo de 1950, p a g s. | 82-83. Vease tam bien: F ra n c is c o Mendez, "Fama, P a la b ra y [Magia de M iguel Angel A s tu r ia s ," S alo n 13 (G uatem ala, j 'E d i t o r i a l L a n d fv a r), I , No. 4 (noviem bre de 1960), 102. i fi F r i t z T e ix e ir a d e S a lle s , "M iguel A ngel A s tu ria s |e a n o v e la p o l£ tic a h is p a n o a m e ric a n a ," R e v is ta B r a s i l e i r a de E studos P o l£ tic o s (B elo H o riz o n te , U n iv e rsid a d e d e M inas |G e ra e s ), No. 6 ( j u l i o de 1959), p ag . 155. - i 65 I ^Como e n tie n d e A s tu ria s e s e e sta d o de " e s c r i t o r com prom etido" a n te su pueblo? E stim a que e l e s c r i t o r am ericano—e l mismo—" e s ta en l a c a l l e " porque tie n e que e s t a r a l i i . Con e s to q u ie re d e c ir A s tu ria s que e l l i t e r a t o contem poraneo forzosam ente ha abandonado su t o r r e d e m a r f il p a ra p re s e n c ia r, e x p e r i m e n ta l p a r t i c i p a r y lu eg o p in ta r o r e t r a t a r l a v id a que lo ro d e a . Solo as£ m a n ifie s ta e l e s c r i t o r su o r i g i n a l i - d ad .^ ! Se ha conveneido A s tu ria s de que e l e s c r i t o r h a de j s e r v i r como un soldado mas en e l le n to p ro g re s a r de su p a is . A e s te f i n , a l r e f e r i r s e a un p o e ta g u atem alteco de p r in c ip io s de s ig lo , A s tu ria s d e s c rib e e l compromiso que tie n e e l e s c r i t o r p ara con su p ueblo y su s problem as: Pero e l p o e ta s in s e r p o l£ tic o e ra c o n s c ie n te de sus d eb e re s ciudadanos y se r e b e la a n te l a v io le n c ia de que es capaz e l c o rd e ro que lle v a en e l alma un a g u ila , c o n tra uno de lo s ta n to s d ic ta d o rz u e lo s in d o am eri- can o s, un t a l g e n e ra l de cuyo norabre no queda n i me- m oria . . . e l p o eta v i s t e uniform e de so ld ad o . . . con la pluma y e l f u s i l lu ch a p o r la lib e r t a d en una re v a lu e io n que p ara e l te rm in a en e l e x i l i o . . . ® ^N ibaut, op. c i t . , pag. 5. ^M iguel Angel A s tu r ia s , "Juan Ramon M olina, P oeta Gemelo de R uben," Nueva R e v ista Cubana (La Habana, Cuba, D ire c c io n G en eral de C u ltu ra , M in is te r io de E ducacion), No. 3 (o c tu b re -d ic ie m b re , 1959), pag. 58. 66 iQue de c e rc a l e c a e a A s tu r ia s mismo e s t a d e s c r ip - cio n ! S in s e r p o l i t i c o , A s tu ria s s e r e b e la , n o v e l i s t i c a - m ente, c o n tra un d ic ta d o r , ya d e s t i t u i d o , p ero q u ie n sim b o liz a l a i n s t i t u c i o n de D ic ta d u ra que im pera c a s i : sem p item am en te en su p a i s : El S enor P r e s id e n te . Asimismo, | i ; | A s tu ria s s e e n c u e n tra en u n a re v o lu c io n , l a c u a l tie n e ! p ro y e c c io n e s re f o rm is ta s (1 9 4 5 -5 4 ). Y e l , como e l o tr o i ■ i I p o e ta , te rm in a en e l e x i l i o (1 9 5 4 -6 5 ). | ! A briga A s tu ria s l a c o n c ie n c ia de una tn isio n s o c ia l. A e l l e incumbe, como e s c r i t o r , p re o c u p a rs e p o r su p a is , por tem as que tie n e n dim ensiones s o c io -e c o n o m ic o -p o litic a s . "E l e s c r i t o r e s t a com prom etido d esd e e l momento en que i e s c r ib e ; com prom etido c o n sig o mismo y con lo s dem as, com- ; i ; I a prom etido con su p ro p ia o b r a ." j 1 L ! ; | ; Por Que se M ete Uno? Q uien h a a c e rta d o en c a p ta r l a ra z o n d e l compromisoj l i t e r a r i o , un compromiso que se a f in c a en e l alm a, es e l | c r i t i c o ce n tro a m e ric an o A lfonso O ra n te s : ^L uis G a lle g o s, "E l Papa V erd e," S in te s is (E l S a l- | v ad o r, E d icio n es d e l a S e c r e ta r ia d e Info rm acio n d e l a ! P re s id e n c ia de l a R e p u b lic s), Ano 1, No. 4 ( j u l i o d e 1954), jp ag . 24. 67 Por eso mismo es mayor mi p reo cu p acio n y o ig o que mi c o n c ie n c ia me reclam a: Pero £q u ien t e m ete en e s ta s co sas? No es que uno se m eta. Es que e s ta m etido en l a s co sas de su t i e r r a , y de sus g e n te s y la s ama y la s conoce. 1 ® A s tu ria s , entusiasm ado con la s f in a lid a d e s d e su "G eneracion d e l 2 0 ," s ie n te l a o b lig a c io n de s e r p a r ti c i p e de su epoca, de a c t i v a r su a r t e , rechazando l a l i t e r a t u r a puram ente e s t e t e c i s t a . No l e p a re c e n e c e s a rio j u s t i f i c a r su com penetracion con l a v id a de su p u eb lo . Se s ie n te lig a d o a ese pueblo p o r c o n s id e ra r que su d eb er como e s c r i t o r es e l de ayudar a su s c o m p a trio ta s en e l a fa n por " h a c e r p a t r i a , " como lo ex p reso en una o c a s i o n .^ Opina un c r i t i c o ra d ic a d o en P a r is , "M iguel Angel A s tu ria s e s t IV e c riv a in engage dans 1 ’ evenment q u o tid ie n , l 'e c r i v a i n q u i prend p o s itio n , to u jo u rs avec vehemence . . . homme de c o n v ic tio n s , horame de p a r t i engage dans l fa c tio n p o litiq u e . . . A lfonso O ran tes, "T res P oetas G uatem altecos Con- tem poraneos," C u ltu ra (San S a lv a d o r), m a rz o -a b ril, 1955, pag. 56. ^ H tlg u e l Angel A s tu ria s , La a r o u ite c tu r a de l a v id a nueva (G uatem ala: E d ito re s Goubaud y Compania, 1927), pag. 107. ^^Manuel Tunon de L ara, "Un Rom ancier S o c ia l des T ro p iq u e s: M iguel Angel A s tu r ia s ," Les Temps M odemes ( P a r is ) , No. 107 (noviem bre d e 1954), pag. 656. 68 C on fin n a e s t e j u i c i o e l mismo A s tu r ia s , q u ie n , h ablando en f ra n c e s , idiom a que dom ina, to co e s t e tenta d e l d e b e r in e lu d ib le d e l n o v e l i s t a m oderno: " — C 'e s t tine p r i s e de c o n s c ie n c e , q u i e s t so u v en t a u s s i, une p r is e de 11 p o s itio n ..." En P e rs p e c tiv e D ebido a su p e r s p e c tiv e h i s t o r i e s , A s tu r ia s e s t a c o n s c ie n te d e l d e se n v o lv im ie n to de e s t a " l i t e r a t u r a com- p ro m e tid a "— que produce y p ro p ag a e l mismo. A l a b o rd a r l a h i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a h isp a n o am e rica n a , e l d is tin g u e d os grupos p r in c ip a le s : lo s que e l denom ina " p r e c io s ita s " y lo s de te n d e n c ia s o c i a l . E l p unto de p a r t i d a mas m ar- cado, e n tr e lo s p r e c i o s i ta s y lo s d e te n d e n c ia s o c i a l , lo s i t u a A s tu ria s despues de l a P rim era G uerra M undial. A ntes d e 1917 o a s i , lo s e s c r i t o r e s h isp an o am erican o s se afan ab an p o r b r i l l a r en l a p o e s fa . E ra l a epoca de un Modemismo muy c o sm o p o lite , e l c u a l te n £ a b ie n poco que v e r con l a r e a lid a d y a c tu a lid a d de H ispanoam erica. P ero c o in c id e h is to ric a m e n te con l a g u e rra una V ■ ■ - " ' re v o lu c io n l i t e r a r i a . Debido a l a s itu a c io n econom ica en 13 * Nibaut, op. c i t . . pag. 5. 69 lo s p a fs e s d e H ispanoam erica, lo s l i t e r a t o s s e v ie ro n o b llg a d o s a b a j a r de su t o r r e de m a r f i l . La p o e s fa comen- zaba a c e d e r p aso a l a n o v e la , y e s t a s e ib a im poniendo en [ lo s c f r c u lo s a r t f s t i c o s como g en ero p r e d i l e c t o . No es que ■ ' j ! a lo s p o e ta s se le s haya p e rd id o d e v i s t a . Es sim plem ente j i i | que ya no s e p e rm itfa a l l i t e r a t o e s c r i b i r p a ra s£ mismo, i I o p a ra un grupo re d u c id o d e c o m p a tr io ta s - e n - le tr a s . Ha | i j ! pasado de su t o r r e de m a r f il de a n te s , y de su d e d ic a c io n | ! m ayormente e s t e t e c i s t a , a l a c a l l e , y a l a n o v e la , donde j d e ja r e tr a ta d o s l a v id a , lo s s u frim ie n to s y la s a s p ir a - : i c lo n e s d e sus c o te r r a n e o s . ^ ■ ■ i i La "Nueva L i t e r a t u r a " P ara A s tu r ia s , e s t a "nueva l i t e r a t u r a " de fn d o le s o c ia l da una g u an tad a a lo l f r i c o p o r e l ano 1917. En lo s i ♦ anos s u b s ig u ie n te s predom ina una o r ie n ta c io n l i t e r a r i a que i ya no es e u ro p e iz a n te . Es muy a m e ric a n is ta , p o r e s t a r en - | j r a iz a d a en l a v id a d e l p u e b lo . Se n u tr e e s t a l i t e r a t u r a I i de la s c r e e n c ia s , e l h a b ia , y lo s problem as en su d e r r e d o r . Cabe a c l a r a r que no s e debe c o n s id e r a r e s ta l i t e - i ' I r a t u r a " n u e v a ," pues no es mas que l a r e a p a r ic io n d e 70 c o r r ie n te s que se rem ontan a l a epoca c o lo n ia l. Los in d fg e n a s , a q u ie n e s lo s f r a i l e s en sen aro n lo s c a r a c te r e s l a t i n o s , e s c r ib ie r o n su s p rim eras o b ra s con un c a ra c t e r m arcadam ente s o c i a l , y d e n u n c ia ro n en e l l a s e l t r a t o d e que e ra n v fc tim a s p o r p a r te de lo s c o n q u is ta d o re s . E n tre e s t a s o b ra s pueden c i t a r s e lo s l i b r o s llam ados d e C h ilan -B a l^ n . a p a re c id o s en d i s - t i n t o s s i t i o s d e l a re a g e o g r a f ic a maya, y en lo s c u a le s v ib r a l a q u e ja d e l ab o rfg en a tro p e lla d o y o p rim id o p o r e l im p e ria lism o que lo Som etio a la co n - d ic io n d e e s c la v o . Muchas o b ra s d e e s t a l i t e r a t u r a d e s a p a re c ie ro n , p ero lo s v e s ti g i o s que quedan d e e l l a s d em u estran que, como re a c c io n d e l in d ig e n a c u lto a n te l a b a r b a r ie d e l a c o n q u is ta , n a c io una l i t e r a t u r a a m erica n a, de te n d e n c ia s o c i a l . . . . Pasan lo s s i g l o s : l a l i t e r a t u r a d u ra n te l a C o lo n ia c o r r e p o r cau ces h i s - p an o am erican o s; p ero d esd e e n to n c e s ap u n tan b r o te s de a q u e lla l i t e r a t u r a c r i o l l a preo cu p ad a p o r problem as d e o rd en s o c i a l . . . . Y cuando nuevas form as im p e ria l i s t as dominan l a s fu e n te s de riq u e z a s de Am erica e s c la v iz a n d o d em o craticam en te a l tr a b a ja d o r , a l cam pe- s in o y a l o b re ro , su rg e n lo s l i b r o s que ta n to e s c a n - d a liz a n p o r su c ru d e z a . Los tem as v u e lv e n a t r a t a r l a nueva e s c l a v i t u d ; d en u n cian lo s nuevos hechos y en e l l o s se m u e stra l a ll a g a p a l p i t a n t e de n u e s tr a r e a l i d ad . Se cam bian lo s te lo n e s que p in ta n p a ra fs o s t e r r e n a l e s , u sad o s con c i e r t a l i t e r a t u r a l f r i c a , y se s u s titu y e n p o r lo s b ro ch azo s a u te n tic o s que m u estran tin mundo hecho d e r e a lid a d e s . S in embargo, hay que h a c e r n o ta r que e s t a nueva l i t e r a t u r a que d en u n cia hechos y m u e stra lla g a s no boga h a c ia l a d e s e sp e ra n z a , n i p a r t i c i p a d e pesim ism o alg u n o . Por e l c o n t r a r io , a tr a v e s de e s a s o b ra s v a l i e n t e s se d e ja e n tre v e r l a e s p e ra n z a de una A m erica mas am erican a y , p o r lo ta n to , m ejo r . . . O pina A s tu r ia s que lo s v a lo re s mas d e s ta c a d o s de l a nueva l i t e r a t u r a s o c ia l in c lu y e n a M a rtin L uis Guzman, 15 Canas, op. c i t . , pags. 82-83. 71 M ariano A zuela, Rcrnulo G a lle g o s, J o s e E u s ta s io R iv era y Jo rg e Ic a z a . Asimismo e x p re s a A s tu ria s su a d h e sio n e s p i r i t u a l a n o v e l i s t as b r a s ile n o s d e l a misma e s t i r p e , lo s que " re v e - lam a t e r r a e o povo do B r a s il, com um lir is m o y uma f o r 9a de evoca^ao que n ad a tem que v e r como os p re te n d id o s 'rom ances de t e s e ' . . . " S itu a c io n " N o v e lis tic a Pero a l p a s a r de l a t e o r i a a l a a c c io n n o v e l£ s tic a , £Como lo g r a e l e s c r i t o r c o n v e r tir e s a c o n c ie n c ia s o c ia l en m a te ria l i t e r a r i a ? Ante to d o , A s tu ria s no n o v e liz a e l drama de su pueblo d esd e una p o s ic io n e x t e r i o r u o b je tiv a . T ra ta de s i t u a r s e d e n tro d e l seno mismo de su p u eb lo , como a c to r y no como un o b serv ad o r m as. ^ " A s tu ria s no b u sca a l in d io p ara ahorm arlo a su e s t i l o ; se red u ce e l mismo a l molde in - 1 ft d ig en a, d e donde p ro v ie n e su i r r e s i s t i b l e o r i g i n a l i d a d ." ^ J o m a l de L e tra s (Rio de J a n e ir o ) , noviem bre de 1957, p a g . 12. ^ T u n o n d e L ara, o p . c i t . . pag. 656. 1 ft Luis A lb e rto Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l (S a n tia g o de C h ile : E d icio n es E r c i l l a , 1950), pag. 191. 72 Al s i t u a r s e a s i , A s tu r ia s , r e f ir i e n d o s e a su p ro p ia o r ie n ta c io n , d e c la r a : E l e s c r i t o r debe b u s c a r, de p r e f e r e n c ia , e l tem a am ericano y l l e v a r l o a su o b ra l i t e r a r i a con le n g u a je am ericano . . . no es e l u so d e l modismo sim p lem en te. Es l a in te r p r e t a c i o n que l a g e n te d e l a c a l l e h ace de ; l a r e a lid a d que v iv e : d esd e l a tr a d ic io n h a s ta sus p ro p ia s a s p ira c io n e s p o p u la re s . F re n te a l a l i t e r a - ; I tu r a e u ro p e iz a n te , e l e s c r i t o r am ericano, p o e ta o ! p r o s i s t a , tie n e que tom ar a c t i t u d en fa v o r d e l c r e c i - j j m iento d e una l i t e r a t u r a am erica n a. E sta l i t e r a t u r a ha s id o negada s is te m a tic a m e n te , p e ro e s a n e g a c io n no tie n e v a lo r ya que l a in f lu e n c ia am erican a g r a v it a d esd e mucho tiem po en la s o b ra s que nos han le g ad o J ta n to l a tr a d ic io n in d ig e n e como l a h is p a n ic a de l a epoca c o l o n i a l . ■ Los tem as am ericanos deben s e r lle v a d o s a lo u n iv e r - | s a l . Pero s o lo s e u n iv e r s a liz a a q u e llo que ti e n e hondaj r a i z en l a t i e r r a misma. ! I ' ' De donde se deduce que en A m erica lo s p a is e s que mas j l i t e r a t u r a p ro p ia han dado, son a q u e llo s cuyos p o e ta s y e s c r i t o r e s e x tr a je r o n d e su s p u eb lo s con mas a u t e n t i - c id a d , p a i s a je s , co stu m b res, c r e e n c ia s ; es d e c i r , lo que es mas v i t a l y humano . . . ^ De e s t a e x p o sic io n se d e sp re n d e e l hecho d e que i A s tu ria s co n c ib e su p a p e l como e l d e un e s c r i t o r que, s i c o - | i | lo g ic a m en te , s e s i t u a p o r d e n tro d e su p u eb lo p a ra v o c e a r i j su s id e a s , p r o te s ta s y a s p ir a c io n e s , re c re a n d o g ra fic a m e n te | I l a v id a de lo s g u atem a lte co s y l a i n te r p r e t a c i o n que dan je s to s a l a " r e a lid a d r e a l " a s i como a l a " i r r e a l i d a d r e a l " | ^Canas, op. c i t .. pag. 82. ' que v iv e n . Por c o n s ig u ie n te , e l e s c r i t o r —A s tu r ia s —se s ie n te "com proraetido" a a b a rc a r l a s tr a d ic io n e s , c r e e n c ia s y le y e n d a s, co n ju n tam en te con lo s problem as s o c ia le s d e mayor tra s c e n d e n c ia . Son e s to s , a j u i c i o d e A s tu r ia s , l a d ic ta * d u ra y e l im p e ria lism o econom ico. Credo L i t e r a r i o Un re a lis m o d e o r ie n ta c io n s o c i a l , e l am ericanism o, l a m isio n co n sag rad a de ahondar en lo n a c io n a l, en l a ra£ z cosm ica de s u pueblo y en la s lla g a s s o c ia le s de n u e s tro s d £ a s, l a co m p en etracio n con e l pasado y e l p r e s e n te —e s to s ra s g o s in te g r a n e l cred o l i t e r a r i o d e M iguel Angel A stu r i a s . Dicho v Hecho £Ha a c e rta d o A s tu ria s en c a p ta r y e x p re s a r e s a e s e n c ia p rim o rd ia l de su p u eb lo —su ire a lid a d e i r r e a l i d a d — en su s v a r i a s f a c e ta s ? Veamos lo que s o s tie n e n l i t e r a t o s y c r £ tic o s g u a te m a lte c o s, lo s c u a le s conocen d e c e rc a su p a£ s, y han p ro cu rad o , e l lo s mismos, co m p en etrarse, l i t e r a - ria m e n te , con ese p a£ s. 74 A m flcar E c h e v e rrfa f a l l a que es A s tu ria s un a u to r que " se h a in s p ira d o en lo s tem as in d fg e n a s g u atem a lte co s d an d o le s c a te g o r f a y e s t a t u r a u n iv e r s a l ." Agrega que A s tu r ia s , a l a v ez que goza de s o lid o p r e s t i g i o e n t r e la s g e n e ra c io n e s jo v e n e s d e G uatem ala, s e c o n s id e rs un a u to r c o n t in e n t a l, reco b ran d o p e r f i l e s ecum enicos. Ju a n F e lip e Toruno e n f a t i z a e l profundo a m e ric a - nism o d e l a o b ra d e A s tu r ia s , l a c u a l p a r t i c i p a tam bien de l a n e c e s a r ia d im ension u n iv e r s a l. Aduce Toruno que A s tu r ia s f ig u r a en l a l i t e r a t u r a u n iv e r s a l como e l e s c r i t o r g u atem a lte co que mayor re s o n a n c ia h a te n id o en Europa 21 en e s te s i g l o . Segun R aul L e iv a , A s tu r ia s es q u ie n de m ejo r m anera h a u n iv e rs a liz a d o l a l i t e r a t u r a g u a te m a lte c a . R e s u lta s e r . . . e l e s c r i t o r de l a g e n e ra c io n d e l 20 que . . . de mas p e n e tr a n te m anera h a sa b id o i n t e r p r e t a r y e x p re s a r e l e s p f r i t u n a c io n a l, e l modo d e s e r d e l e n te g u a te m a lte c o . . . . H ablo aq u f de un g u atem alteq u ism o . . . que l e p e rm ite a d eterm in ad o s e r humano d a rs e c u e n ta c a b a l A m ilcar E c h e v e rrfa , A n to lo g fa de l a l i t e r a t u r a g u a te m a lte c a : P ro sa v V erso (G uatem ala: E d ito r ia l " S a v ia ," 1960), p ag . 131. 91 ^ Ju an F e lip e T oruno, e d i t o r , D ic c io n a rio d e l a L i t e r a t u r a L a tin o am arican a. A m erica C e n tra l: P rim er Tomo-- C o sta R ica, El S a lv a d o r y G uatem ala (W ashington, D .C .: Union P anam ericana, 1963), p ag s. 89-90. 75 d e lo que es y s i g n i f i e d e l en su t i e r r a , en su C o n ti- n e n te , en e l mundo, e s ta b le c ie n d o lu c id a y c o n s c le n te - m ente l a s a n a lo g ie s y d if e r e n c ia s que l e a c e rc a n o l e e n fre n ta n a lo s o tr o s p o b la d o re s d e l te rra q u e o g lo b o . . . y l a . . . d i r e c t io n de a p a s io n a n te busqueda y h a lla z g o de n u e s tr a e s e n c ia v e m a c u la f lo r e c e en M iguel A ngel A s tu ria s . . . 22 A m edida que queda comprobado que A s tu ria s s i h a lo g rad o c a p ta r y e x p re s a r l a e s e n c ia d e l g u atem alteq u ism o , v a r e s a lta n d o l a d im en sio n u n iv e r s a l que h a a lcan zad o su o b ra . Su cred o l i t e r a r i o , c la r o e s ta , le im pulsa a e s c r i - b i r o b ras que d e lin e a n , ilu m in an e in te r p r e t a n l a r e a lid a d y l a " i r r e a l i d a d r e a l ’1 de su p a ls , ilu m in a c io n e i n t e r p r e ta c io n que a c e p ta n lo s c r l t i c o s y e s c r i t o r e s n a c io n a le s como v a l e d e r a s . La misma r e p r e s e n ta c io n a r t l s t i c a , l a a c e p ta n como v e r o s lm il y e s c la re c e d o ra lo s l e c t o r e s , lo s c r l t i c o s , lo s l i t e r a t o s y o tr o s in t e l e c t u a l e s d e l e x tr a n ie r o . En L a tin o a m e ric a , e l c h ile n o A rtu ro T o rres R lo seco , decano d e lo s c r l t i c o s contem poraneos de la s l e t r a s h i s - p an o am erican as, c o lo c a a A s tu ria s e n tr e lo s d ie z n o v e lis ta s A n Raul L eiv a, ’’ M iguel Angel A s tu r ia s ," L e tra s d e l Ecuador (Q u ito , Casa de l a C u ltu ra E c u a to ria n a ), e n e ro - m arzo, 1954, pag. 14. 76 0 1 mas r e p r e s e n ta tiv o s de l a Am erica H lspana d e hoy d ia . El peruano L uis A lb e rto Sanchez, c r i t i c o y e n s a y ls ta de renom bre, c o n s id e ra a A s tu ria s " e l a u to r r e g io n a l mas c a r a c t e r i s t i c o , profundo y a u to c to n o de cu a n to s hoy e s c r i - b e n ." 24 En Europa, Jean C assou, i n f a t i g a b l e In v e s tig a d o r en la s l e t r a s h is p a n ic a s d esd e su a t a la y a en P a r is , c a l i - % f l e a a A s tu ria s como e l e s c r i t o r a rq u e tip o d e A m erica. E l c r i t i c o i t a l i a n o , G iuseppe B e l l i n i , e n a lte c e e l v a lo r de A s tu ria s en su e s tu d io so b re l a n o v e l l s t i c a h isp a n o a m e ri- 25 c a n a . Son muchos mas lo s c r l t i c o s eu ro p eo s y l a t i n o - am ericanos que se han ocupado de l a s o b ra s de A s tu r ia s , en ensayos o re s e n a s in d iv id u a le s . A lo a n te d ic h o co n v ien e sumar e l hecho de que c a s i to d a s sus o b ra s p r in c ip a le s ya se han v e rsa d o a l f ra n c e s . Ademas, v a r ia s n o v elas suyas han en c o n trad o tr a d u c to re s A rtu ro T o rre s-R io se c o . A sp ects o f S p an ish A m eri- can L ite r a tu r e ( S e a ttl e : U n iv e rs ity o f W ashington P re ss, 1963), pag. 76. 24 ' L uis A lb e rto Sanchez, P roceso v c o n te n id o de l a n o v e la b |flp^nnmnpr ic a n a (M adrid: E d i t o r i a l G redos, 1953), p ag s. 297-298. ^^Mendez, op. c i t . . pag. 109- 77 y e d ic io n e s en p o rtu g u e s, i t a l i a n o , alem an, s e rb o - c r o a tc , 26 ru s o , in g le s y su eco . 3D im ension Nueva? Ahora s e nos p la n te a e l probleraa de s i A s tu r ia s , a l e n c a ra a r e l p a p e l d e e s c r i t o r com prom etido, v ie n e a p o r- tan d o una nueva o r ie n ta c io n a l a l i t e r a t u r a h isp a n o am e ri- can a. De n in g u n a m anera. La n o m e n cla tu ra , s £, es nueva. Procede de lo s e s c r i t o r e s e x i s t e n c i a l i s t a s , q u ien es a lc a n z a ro n fama mun- d i a l , a f in e s d e l a Segunda G uerra cuando todo i n t e l e c t u a l t e n i a que o s t e n t a r un co n o cim ien to s iq u i e r a somero de lo s p r in c ip io s e x i s t e n c i a l i s t a s . Pero en a q u e lla epoca, ya lle v a b a A s tu ria s como q u in ce anos de e n a rb o la r su b an d era de " e s c r i t o r com prom etido." El fenomeno, s i no e l nombre, de " e s c r i t o r compro- m etid o " se rem onta a tiem pos p r e t e r i t o s en H ispanoam erica. 26 A tilo C a s te lp o g g i, M iguel A ngel A s tu ria s (Buenos A ire s : E d i t o r i a l La M andragora, 1961), p ags. 219*220. 27 Donald H einey, C ontem porary L i t e r a t u r e (G reat Neck: B a rro n 's E d u c a tio n a l S e r ie s , 1954), pag. 393. 78 E l mismo A s tu r ia s h iz o h in c a p ie en l a o r ie n ta c io n de in d o le r e i v i n d i c a t o r i a de lo s e s c r i t o r e s in d ig e n e s de lo s p rim ero s anos de l a C o lo n ia . Con m ucha~razon h u b ie ra podido a g re g a r lo s nombres de J o s e Jo a q u in F ernandez de L iz a rd i, E steban E c h e v e rria , Domingo S arm ien to , J o s e Marmol, Ju a n M ontalvo ("Mi pluma lo m a to ," e x a lto e s te e s c r i t o r - p a t r i o t a cuando cayo e l d ic ta d o r e c u a to ria n o G a b rie l G a rc ia Moreno en 28 1875), C lo rin d a M atos d e T u rn e r, y o tr o s muchos que p r e - c e d ie ro n a A s tu r ia s . A e s to s se unen lo s e s c r i t o r e s de te n d e n c ia i n d i a n i s t a y r e f o r m is ts , y lo s de l a p o l i f a c e t i c a re v o lu c io n m exicana. He a q u i una p le y ad e de " e s c r i t o r e s com prom etidos," empenados en d is p o n e r de su a r t e como arma de com bate en p ro de l a su p e ra c io n en H isp an o am erica. Cada uno ha a p o r- tad o su grano de a re n a , y aun mas. Se p u d ie ra s o s te n e r que l a l i t e r a t u r a que predom i- naba en H ispanoam erica d u ra n te e l s ig l o XIX—a l menos h a s t a e l ad v en im ien to d e l f u lg o r l i t e r a r i o que se ha t i t u l a d o e l M odemismo, p o r e l ano 188 8 -- c o n s titu y e una l i t e r a t u r a com- p ro m etid a. Afirm o en una o c a sio n Don M arcelin o Menendez Pedro H enriquez U rena, L ite r a r y C u rre n ts in H is p an ic A m erica (Cam bridge, M ass. : H arvard U n iv e rs ity P re s s , 1945), pag. 152. 79 y P elayo que l a l i t e r a t u r a h isp a n o am e rican a c o n s ta b a de una c o le c c io n de f o l l e t o s , es d e c ir , de o b ra s con e l v a lo r de tr a ta d o s . P ara e l c r i t i c o dom inicano, Pedro H enriquez Urerta, l a l i t e r a t u r a de su A m erica H ispana e r a mayormente de " u t i l i d a d p u b l i c a . " ^ Pues b ie n , estam os f r e n te a un fenomeno c a s i p eren n e en l a l i t e r a t u r a en H ispanoam erica: e l de l a l i t e - r a t u r a a l s e r v ic io d e l b ie n e s ta r d e l p u eb lo , o en d e fe n s a de e se b ie n e s ta r , t a l c u a l lo i n t e r p r e t a e l e s c r i t o r . Solo e l ro p a je l i t e r a r i o , l a n o m en cla tu ra, su en a nuevo: El E s c r ito r Comprometido. " L 'E c riv a in Engage" Pero s e hace l a p re g u n ta : in o es que " e l e s c r i t o r com prom etido" venga a s e r como una tra d u c c io n de " l 'e c r i - v a in engage" d e l fra n e e s ? E fe c tiv am e n te. Pero aunque se tra d u c e l a e x p re s io n a l c a s te lla n o , no e n c ie r r a e l mismo c o n c e p to . En fra n e e s d e s ig n a a un n o v e l is ta f i l o s o f i c o , q u ie n e n r a iz a su n o v e- l i s t i c a en p r in c ip io s e x i s t e n c i a l i s t a s . 29 r L u is Monguio, E stu d io s so b re l i t e r a t u r a h is p a n o am erican a v e s n a n o la (M exico: C o leccio n Studium , 1958), pag. 110. 80 H ispanoam erica no puede j a c t a r s e , d e hecho, d e n in g u n n o v e l is ta f i l o s o f i c o , q u ien s e p u d ie ra p a ra g o n a r con lo s n o v e l is ta s europeos de e s a in d o le , como Je a n P aul S a r tr e y A lb e rt Camus, p a ra no c i t a r s in o lo s de n u e s tr a epoca, y de l a p e rs u a s io n e x i s t e n c i a l i s t a . Es p o s ib le que l a a u s e n c ia de n o v e la s f i l o s o f i c a s en H ispanoam erica obedezca a l a c i e r t o d e l c r l t i c o e s p a n o l, F e d e ric o de On£s, q u ie n , a l r e f e r i r s e a l dram a, topo co n una c a ra c t e r i s t ic a im p re s c in d ib le p a ra l a c re a c io n d e una novel a f i l o s o f ic a : l a e x is te n c ia de u n a so c ie d a d u n if ic a d a y com pacta. Begun don F e d e ric o , e l dram a, s i es que h a de a lc a n z a r e l n iv e l de a r t e , tie n e que s e r fundam entado en una so c ied a d u n if ic a d a , l a c u a l l e s u m in is tr a a l dram aturgo su m a te r ia l a l mismo tiem po que lo acompana d e c o la b o ra d o r a tr a v e s de l a funcion.^® Por l a f a l t a de una so c ied a d u n if ic a d a en G u a te m ala, una n o v e la f i l o s o f i c a c a r e c e r ia de v a lo r o 30 A. C u r tis W ilgus, The C arib b ean : I t s C u ltu re ( G a in e s v ille : U n iv e rs ity o f F lo r id a P re s s , 1955), p a g s . 74-84. 31 E x iste n a l menos, como ya s e ha observado, d o s s o c ie d a d e s: l a L adina y l a I n d ia . Y e s t a se e n c u e n tra frag m en tad a en v a r ia s o tr a s s u b -s o c ie d a d e s , o, para em p lear l a te rm in o lo g la a n tro p o lo g ic a , s u b - c u ltu r e s . 81 com prension en muchos c ir c u lo s . La n o v e la f i l o s o f i c a presu p o n e y r e q u ie re una c i v i ” liz a c io n a d e la n ta d a , l a c u a l ya h a su p erad o l a e ta p a h i s - t o r i c a que se denom ina a v eces l a de " h a c e r p a t r i a , " es d e c ir , en que se fra g u a un coneepto de n a c io n a lid a d que a c e p ta n y e n tie n d e n l a g ra n m ay o ria de lo s ciu d ad an o s. En l a a c tu a lid a d G uatem ala, h is to ric a m e n te , e s ta en l a e ta p a de " h a c e r p a t r i a . " F ra n c ia su p ero e sa e ta p a h ace s ig lo s . Cuando una so c ie d a d , como l a f ra n c e s a , h a alcan zad o c a b a l- m ente e l e s ta d o de m adurez n a c io n a l, su s l i t e r a t o s d isp o n en de l a l i b e r t a d de e n fo c a r una p e r s p e c tiv a g lo b a l, de h a c e r un in v e n ta r io m oral e i n t e l e c t u a l , y de im ponerle una e s t r u c t u r a f i l o s o f i c a , en l a n o v e la , a e s a so c ie d a d . For o t r a p a r te , A s tu r ia s , de h a b e r q u e rid o en say ar n o v e la s como " e c r iv a in en g ag e," a f r o n t a r i a una f a l t a de e n te n d im ie n to en su p a i s . Aunque e s te tic a m e n te lo g r a r a e s c r i b i r una o b ra m a e stra , so c io lo g ic a m e n te s a l d r i a la o b ra un f ra c a s o , s i se tie n e p re s e n te l a f in a lid a d que m o v iliz a a A s tu r ia s . A A s tu ria s l e im p o rta mucho mas lo s o c ia l (e n te n d id o en e l s ig n if ic a d o mas am plio: lo s ic o lo g ic o , lo so cio -eco n o m ico , y lo p o l i t i c o ) que lo m eram ente e s te - t i c o . Ju z g a e l g u atem a lte co que l a e x c e le n c ia l i t e r a r i a 82 r a d ic a en e l v a lo r s o c ia l de l a o b ra . El a r t e , a su modo d e v e r, h a de v a l e r y p e rd u ra r p o r su co n te n ld o humano o s o c ia l, y no por su s lo g ro s puram ente e s t e t i c o s . Por c o n tr a s te , Je a n Paul S a r tr e , como p r o to tip o de "1*e c r iv a in en g ag e," no tie n e que p re o c u p a rs e por l a f a l t a d e una so c ie d a d o p u b lic o u n if ic a d o . S in tem or a l a in - com prension, e l se s ir v e d e dram as y n o v e la s como v e h lc u lo s p a ra su s co n cep to s f i l o s o f i c o s de in d o le e x i s t e n c i a l i s t a . B a sta un s o lo ejem p lo : su t e a t r o c o n s ta de " s i t u a c i o n e s ," de p e rs o n a je s q u ie n es escogen lo que van a d e v e n ir, optando O O p o r una u o t r a de l a s a l t e m a t i v a s que se l e s p r e s e n ts . S i A s tu ria s , e l e s c r i t o r com prom etido, no es un n o v e l is ta f i l o s o f i c o como "L fe c r iv a in engage" Jean P au l S a r tr e , £que p a re n te s c o hay e n tre l a l i t e r a t u r a e x i s te n c i a l i s t a y l a de A s tu ria s ? A s tu ria s com parte e l c r i t e r i o de lo s e x i s t e n c i a l i s - t a s de que e l horribre e s t a com prom etido (engage) con su epoca, su s itu a c io n g e o g ra fic a , su p ro fe s io n , y su c la s e A le g ria , op. c i t . , pag. 134. 33 Sidney D. Braun, D ic tio n a ry o f F ren ch L it e r a t u r e ( P a tte r s o n , New J e rs e y : L i t t l e f i e l d Adams and Company, 1961), p ag . 120. 83 s o c i a l . Como c u a lq u ie r o tr o hom bre, e l n o v e l i s t a e s ta " s itu a d o " ; s lg u e r e s p o n s a b iliz a n d o s e p o r su s a c c lo n e s como hombre, y como c o n se c u e n c la su p ro d u ccio n l i t e r a r i a tie n e que r e la c io n a r s e con lo s problem as d e su ep o ca. Debe p ro y e c ta r lo s y a c l a r a r l o s . Su l i b r o , f r u to d e su a c c io n i ' i como hombre, no r e p r e s e n ta u n icam en te una o b ra d e a r t e , S , ■ ' t aunque b ie n puede s e r l o . Es u n a d e s c r ip c io n d e una " s i t u a - ic io n " y d e v a r io s p e rs o n a je s cu y as " s e le c c io n e s e n tr e a l t e r n a t i v e s " in te r e s a n a l l e c t o r . ^ A s tu ria s se s i e n t e com prom etido con su ep o ca, como e v id e n c ia su p re o cu p a c io n con l a d ic ta d u r a , e l im p e rialism o j , I y l a " i r r e a l i d a d r e a l " que v iv e n lo s m aya-quiches de su - j p a ls . E sta com prom etido con l a s itu a c io n g e o g ra fic a , que | !es G uatem ala, y C en tro am erica en g e n e ra l, p o rq u e, m erced i a su p e r s p e c tiv e , p la n te a e l problem a de su pa£s como p a r te de l a p ro b le m a tic a de to d a C en tro am e ric a. El com promise i con su p r o fe s io n r a d ic a e n .s u d e d ic a c io n l i t e r a r i a a e f e e - j ! ’ i tu a r m o d ific a c io n e s en e l modo de s e r y v i v i r de su s co - te r r a n e o s . Y, fin a lm e n te , su a f i l i a c i o n c l a s i s t a es con I t |lo s de a b a jo , lo s in d io s que v iv e n a l m argen de l a c u l tu r a 84 n a c io n a l, y l a s m asas—o b re ro s y cam p esin o s—q u ie n e s s u fre n b a jo l a d lc ta d u r a y l a F r u te r a y q u ie n e s , h i s t o r i c a y n o v e- lis tic a m e n te , se u n ira n a l m ovim iento s in d l c a l d e G uate m ala, crean d o un se m l-o rg a n lza d o p r o le ta r ia d o . Uno v O tro " L * e c riv a in en g ag e"—S a r t r e —puede c u l t i v a r su n o v e la f i l o s o f i c a , en v o lv ien d o p r in c ip io s e x i s t e n c i a l i s t a s O C en ro p a je n o v e l l s t i c o . Se l e p e rm ite e se e j e r c i c i o f i l o - s o f ic o en l a n o v e la porque p e rte n e c e a u n a so c ie d a d u n i f i cad a, hom ogenizada, l a fra n c e s a , de una c u l tu r a muy avan- zada, d e tin p u b lic o ac o rd e a l a s to n a lid a d e s f i l o s o f l e a s . El e s c r i t o r com prom etido—es d e c ir , A s tu r ia s en C oncuerda con e s te c r i t e r i o e l p r o fe s o r Donald H einey, c r i t i c o n o rte a rn e rlc a n o , q u ien s o s tie n e que l a im- p o r ta n c ia m undial d e S a r tr e , mas que a su ta le n t o como e s c r i t o r , se debe a su p o s ic io n f i l o s o f i c a , y a su v id a p e rs o n a l. No e s f i l o s o f o , d e c la r a H einey, s in o n o v e l is ta f i l o s o f i c o . Sus co n c ep to s f i l o s o f i c o s , lo s ha h ered ad o de Soren K ierk eg aard , Edmund H u sse rl y M a rtin H eid eg g er. A S a r tr e l e c o rre sp o n d io s e r v i r l a c a u sa d e eso s f il o s o f o s de una m anera p a re c id a a lo que a p o rto Je a n Ja cq u e s R ousseau a l a com prension de l a f il o s o f £ a de John Locke, a s a b e r: S a r tr e s i n t e t i z a e l s is te m a d e K ie rk eg a a rd , H u sse rl y H eidegger en una form a i n t e l i g i b l e a l l e c t o r p u b lic o in s tr u id o , am enizandolo a tr a v e s de o b ra s l i t e - r a r i a s su y a s, to d a s cuid ad o sam en te e la b o ra d a s . V ease H einey, o p . c i t .. p ag s. 393-394. 85 'G uatem ala—r e p r e s e n ta o tr o fenom eno: l a c o n tin u a c io n d e l an h e lo h a c ia e l em pleo de l a l i t e r a t u r a , n o por ra z o n e s de f ilo s o f £ a , s in o p o r razo n e s d e reform a n a c io n a l, como de p r o t e s t a c o n tr a l a i n j u s t i c i a y l a o p re s io n . D igam oslo d e una v e z : " L 'e c r iv a in engage" s e ocupa d e l i t e r a t u r a en fu n c io n de f i l o s o f i a ; e l " e s c r i t o r com prom etid o " s e preocupa de l i t e r a t u r a en fu n c io n de s o c io - lo g £ a v iv ie n te . En Resumidas Cuentas Ya queda r e tr a t a d o e l p e r f i l l i t e r a r i o de A s tu r ia s . En lo s u c e s iv o , no s e e s c a p a ra de ese m arco, aunque, con e l tr a n s c u rs o de lo s a n o s, v a a tra n s fo rm a r c i e r t a s fa c c io n e s su y as en e l orden p o l £ t i c o - l i t e r a r i o . "G enio y f i g u r a " - - y p e r f i l l i t e r a r i o - - " h a s t a l a s e p u ltu r a ." CAPITULO IV EL M U N D O M A Y A Cuando A s tu ria s s e puso a e x p lo ra r, h u rg a r y exca- v a r l a h i s t o r i a p re h is p a n ic a de G uatem ala, en lo s v e in te , em prendio, c a s i s in d a rs e c u e n ta de e l l o , un v i a j e l i t e r a r i o que h a b la d e d a r p o r r e s u lta d o e l docum entar y h ac er r e v i v i r e l pasado de su p a l s . Ib a p en etran d o l a " i r r e a l i - dad r e a l , " e x is te n c ia s o b re n a tu ra l que no forma p a r te sim plem ente de una c o n c ie n c ia h is t o r ic a sin o de tin mundo p o e tic o v iv o y a c tu a l. C onsta e s e mundo d e l acervo d e l f o lk lo r e , de l a costnogonla y l a a n tro p o g e n e sis d e l pueblo, y de su s c re e n c ia s y tr a d ic io n e s . C o n stitu y e todo e s to una riq u e z a im a g in a tiv a con que sig u en sonando lo s in d ig e n e s d e G uatem ala en e l s ig lo XX. Es una i r r e a li d a d c o n v e rtid a en re a lid a d p o r e l v ig o r d e su su p e rv iv e n c ia e n tre lo s in d lg e n a s. S in h a b e rlo v i s t o , e l in d io c re e en e l fenomeno d e l a rb o i que tr e p a , y d e l hombre que ti e n e un "d o b le" en un an im al—" ir r e a l id a d r e a l" p a ra lo s in d io s . De l a misma m anera, e l c r i s t i a n o , 86 87 s in h a b e rlo v i s t o , c re e en e l fenomeno d e l m ila g ro que e fe c tu o J e s u c r is to a l d e v o lv e r a l c ie g o su a te s o ra d a v is ta * “ * " ir r e a lid a d r e a l . " En lo s dos c a s o s , estam os f r e n te a fenomenos s o b r e n a tu ra le s firm em ente e n ra iz a d o s en l a c r e e n c ia y l a c u l tu r a d e lo s p u e b lo s. En G uatem ala, e s a i r r e a l i d a d , e s d e c ir , e s a r e a l i - dad s o b r e n a tu r a l, p a r t i c i p a d e elem en to s u l t r a t e r r e n o s y te r r e n e s , m agicos y r e a l e s , r e l ig i o s o s y paganos, roezclados to d o s en una amalgama hom ogeneizada. En su v i a j e h a c ia l a re c o n q u is ta y r e c r e a c io n d e l pasado m aya-quiche, p a r te e l a u to r de su s co n o cim ien to s p e rs o n a le s de l a c u l tu r a que h a b ia v iv id o . Se co n sag ra a un e s tu d io a c u c io so de dos o b ra s p rim o rd ia le s de l a c u l tu r a maya p r e h is p a n ic a —su epopeya e h i s t o r i a p r im itiv a s ( e l Popol Vuh y lo s A nales de lo s X a h il). Despues de em paparse de lo maya a tr a v e s d e l a tra d u c c io n de e s ta s dos o b ra s, se i n i c i a de v erd a d en l a s l e t r a s con una o b ra suya ( Leven- das d e G uatem ala) , c re a c io n s in g u la r que evoca e l e s p £ r itu p o p o lv u jic o a l a vez que e s t i l i z a ley en d as y c re e n c ia s de "w ario M o n te fo rte T o led o , G uatem ala. M onograf£a S o c io lo g ic a (M exico: I n s t i t u t o d e In v e s tig a c io n e s S o c ia le s , U n iv ersid a d N acio n al Autonoma d e M exico, 1959), pag. 379. 88 o t r a s f u e n te s . Laego s e d e d ic a a c a p ta r , en form a e s c r i t a , l a v a l l o s a tr a d ic io n p o e tic a o r a l de lo s m ayas, l a c u a l se m a te r la l lz a en l a p o e s fa p r e h is p a n ic a que se s ig u e c a n - ta n d o , con le v e s mod i f ic a c io n e s , en G uatem ala (A n to lo g la de l a P o e sla p reco lo m b in a'). Al c o n tin u a r ahondandose en e l e s p f r i t u m edular d e |s u r a z a , compone un a r t l c u l o d e s c r ip tiv o in s p ira d o en la s I ic re e n c ia s p r im itiv a s ("M axim on--D ivinidad d e l Agua D u lc e ," | 1946), un c u e n to c o r to ( M E1 E sp ejo de L id a S a l," 1959) y una ley en d a s u e l t a en form a d e com edia (" S o lu n a ," 1955). i i Culm ina A s tu ria s e s t a e ta p a con una n o v e la (Hombres de m a iz . 194 9 ), en l a c u a l s e e s fu e rz a p o r em p aren tar e l i jmundo m agico d e l Popol Vuh con la s c a p a s su b c o n c ie n te s d e l a a c tu a l p o b la c io n in d lg e n a d e G uatem ala. Popol Vuh A su s co n o cim ien to s p e rs o n a le s d e l a h e r e n c ia maya, | A s tu r ia s u n io una p re p a ra c io n academ ica y docum ental. !R adicandose en P a r is , a lo s v e i n t i c u a t r o an o s, s e m a tric u lo | |e n l a Sorbona, donde s ig u io lo s c u rso s d e l d e s ta c a d o a r - ! |q u eo lo g o y e r u d ito G eorges Raynaud en l a S eccio n de 89 o C ie n c ia s R e lig io s a s d e l a E scu e la d e A lto s E s tu d io s . Por muchos anos Raynaud s e h a b ia co n sag rad o a l a in v e s tig a c io n d e l f o l k l o r e , l a r e l i g i o n y l a c u l t u r a de lo s a n tig u o s m ayas. Ven£a agrandando lo s co n o cim ien to s s o b re e sa cul** tu r a a tr a v e s de su s tra d u c c lo n e s a l fra n e e s d e l PopqI Vuh y lo s A nales de lo s X a h il. i j ! En l a Sorbona, A s tu ria s s e h iz o amigo d e o tro e s tu -j i ' I | d ia n te , e l m exicano J . M. G onzalez d e Mendoza, y lo s dos r e s o lv ie r o n r e n d ir a l c a s te lla n o l a v e r s io n f ra n c e s a d e la s ■ dos o b ras c a p i t a l e s d e l a h i s t o r i a y mi to lo g £ a d e lo s mayas i p r e h is p a n ic o s . Al a f r e n t a r t a l la b o r , se v ie r o n o b lig a d o s a d e d ic a r s e a un e s tu d io co n cien zu d o y p ro lo n g ad o d e l a v e r s io n d e Raynaud, con su s v a lio s a s n o ta s . As£ se aho n - ! , : d a ro n , academ icam ente, en e l mundo maya. Aunque e l PopqI Vuh y lo s A nales a b a rc a n d i s t i n t o s j per£odos y e p is o d io s , e l uno com plem enta a l otro.*^ j i | 2 / Los d io s e s . lo s h e ro e s v lo s hombres de G uatem ala. | T rad u ccio n d e l a v e r s io n f ra n c e s a d e l Popol Vuh de G eorges I Raynaud p o r M iguel A ngel A s tu ria s y J . M. G onzalez d e Men- I doza (P a r£ s: E d i t o r i a l P ar£s-A m erica, 1927), pag. v i i . 3 A nales de lo s X a h il (de lo s in d io s C a k c h iq u e le s), T rad u ccio n de l a v e r s io n f ra n c e s a i n e d i t a d e l P ro fe s o r G eorges Raynaud p o r M iguel A ngel A s tu ria s y J . M. G onzalez de Mendoza (segunda e d ic io n , r e v is a d a ; G uatem ala: T ip o g ra - f£ a N a c io n a l, 1937), pag. 5. El c a k c h iq u e l e s una t r i b u 90 El PopqI Vuh re p r ese n ts "una de la s obras de mas im p o rta n c ia y s ig n if ic a c io n , h i s t o r i a y l i t e r a r i a , de l a c u l tu r a in d fg e n a de A m erica."^ C o n stitu y e e l lib r o sag rad o de lo s m ay a-q u ich es. Por in te g r a r u n a cosmogonfa y una a n tro p o g e n e s is a sem ejanza d e l G enesis B fb lic o , se h a com- p arado con l a B ib lia misma. C ontiene no s o lo l a h i s t o r i a fa b u lo s a de la s tr ib u s mayas an tes d e l a C o n q u ista, s in o taznbien su r e l i g i o n , su m ito lo g £ a, su s tr a d ic io n e s y c re e n - c i a s . E n c ie rra l a o b ra un v erd ad ero a l ie n t o p o e tic o . De hecho, s e h a denominado e l Popol Vuh l a b ase de l a p o e sfa g u a te m a lte c a .^ Con r e s pec to a e s t a o bra g e rm in a l, h a opinado e l etn o lo g o n o rtearn erican o , H ubert Howe B a n cro ft: De to d o s lo s pu eb lo s am ericanos lo s Q uiches de G uate m ala, son lo s que han d ejad o e l mas r ic o legado de in d io s g u a te m a lte c o s ; su idiom a e s muy p a re c id o a l q u ic h e . Y e l q u ich e e s una m o d ific a c io n d e l idiom a maya que s e h a b la b a en lo s tiem pos p re h is p a n ic o s . 4 L is ta de lib r o s r e p r e s e n ta tiv e s de Am erica. Com ite de A ccion C u ltu r a l, S e c r e ta r ia G eneral de l a O rg an izacio n d e lo s E stados Americanos (W ashington, D .C.: Union Pan- am ericana, 1959), pag. 195. ^O tto Raul G onzalez, "Panorama de l a L ite r a tu r a G u a te m a lte c a ," en Joaquim de Montezuma de C arvalho ( e d i- t o r ) , PanoramA das l i t e r a t u r a s das A m ericas. Tomo I I I (Nova L isb o a, Angola: Edi9ao do M unicipio de Nova L isboa, 1957), pag. 1019. 91 m lto lo g ic o . Su d e sc r ip c io n de l a c r ea c io n , segun aparece en e l PopqI Vuh . . . e s , en su ruda y extrana elo cu en c la y p o e tic a o r ig in a lid a d , una de la s mas raras r e liq u ia s d e l pensam iento a b o rig en ." Se docum ento A s tu r ia s cu idadosam ente, a n te s de com enzar l a tra d u c c io n , en l a s fu e n te s d is p o n ib le s en P a ris to c a n te s a l a c u l tu r a maya. E ncontro que, s ig l o s a n te s de | | l a lle g a d a d e lo s e s p a n o le s , lo s mayas se h a b ia n v a lid o de ! I j e r o g l i f i c o s p ic to g r a f ic o s p a ra e x p re s a rs e sim b o licam en te j en su s es t e l a s y m onum entos: - i Los docum entos que tenem os d em u estran l a e x is te n c ia d e una l i t e r a t u r a que h a b ra a lca n z ad o su maximo d e s - a r r o l l o , como lo a lc a n z a ro n l a e g ip c ia , l a in d o s ta n ic a I y l a g r ie g a . E l in d ig e n a . . . c irc u n s c r ib ie n d o s e mas, | e l maya, a n te s d e l a C o n q u ista em pleaba p a ra e s c r i b i r un s is te m a id e o g ra fic o . . . . E s c rib ia n d ib u ja n d o y j e s c u lp ie n d o . Las p ag in as d e lo s c o d ic e s co n o cid o s, | que no pasan d e c u a tr o , d em u estran que l a h a b ilid a d de j | lo s in d ig e n e s es s o lo com parable con l a d e lo s m in ia - t u r i s t a s de l a Edad M edia. P ara e x p re s a rs e ya te n ia n que s e r p o e ta s , pues lo h a c ia n p o r medio d e l sim bolo que s u g e ria l a id e a de b e l le z a o e l s e n tim ie n to humano que q u e ria n e x p re s a r. Esa e s c r i t u r a , l a r e a liz a b a n so b re c o r te z a s de un a r b o l llam ado a m a tle ; c o r te z a s que, con un bano d e c a l y a lg u n as s u s ta n c ia s o le a g io - s a s , quedaban en c o n d ic io n e s de r e c i b i r e l tra z a d o d e l i d ib u jo o e l c o lo r . E sta s c o r te z a s form aban h o ja s que eran d o b lad as a m anera d e biom bo. Los c r o n is ta s e s - | ; p an o les . . . tu v ie ro n e s to s l i b r o s en su s manos; alg u n o s h a s ta e m p la sta d o s. Los so ld a d o s d e l a c o n q u is ta h a b la n en su s c ro n ic a s d e g e n te s que e s c r ib ia n como lo s c h in o s. ^A m ilcar E c h e v e rria , A n to lo e ia d e l a l i t e r a t u r a g u a te m a lte c a . P ro sa v V erso (G uatem ala: E d i to r i a l " S a v ia ,” 1960), pag. 19. 92 De e s t a p rim e ra e ta p a p a s a l a l i t e r a t u r a am erica n a a l a e s c r i t u r a con c a r a c te r e s l a t i n o s , p ero ex p re sa n d o se en idlom as n a tiv o s . Es a q u l que a p a re c io e s c r i t a l a o b ra m a s'im p o rta n te , e l PopqI Vuh. que en q u ic h e " -u n a d e la s len g u as g u a te m a lte c a s d e riv a d a s d e l maya— q u ie re d e c ir "L ib ro d e l C onsejo” ; e l nombre v ie n e de que e l PopqI Vuh e r a l a o b ra en que s e ac o n se ja b a n lo s s e n o re s , s a c e rd o te s y c a c iq u e s . . . 7 R e s u lta que l a v e r s io n que lle g o a A s tu r ia s , en f ra n c e s , no r e p r e s e n ta una epoca p r e c i s a , s in o una s u c e s io n de ep o cas, y una s u c e s io n d e n a rra c io n e s que p a sa ro n d e O memoria en memoria de lo s s a c e rd o te s de la s t r i b u s . Se supone que un s a c e rd o te o h is t o r ia d o r - p o e t a in d ig e n a l a r e d a c to , h a c ia 1550, p o r m edio de tr a d ic io n e s o r a le s , te x to s h i e r a t i c o s y j e r o g l i f i c o s . Lo compuso en q u ic h e p ero con c a r a c te r e s l a t i n o s , p u e sto que s a b la e l e s c rib a n o o lo s dos id io m as. Pero no e x i s te unanim idad d e c r i - t e r i o so b re e s te p a rtic u la r.'* '® S alv ad o r Canas, "Homenaje a M iguel A ngel A stu r i a s , ” R e p e rto rio Am ericano (San J o s e de C o sta R ica, C uadem os de C u ltu ra H is p a n ic a ), 1 d e m arzo de 1950, pag. S3. 8 * L uis C ardoza y A ragon, G uatem ala: la s lin e a s de su mano (M exico: Fondo de C u ltu ra Econom ica, 1955), pag. 107. 9 ' Los d i o s e s . lo s h e ro e s v lo s hombres d e G uatem ala A n tig u a , pag. x v i i i . 10 Cardoza, op. c i t . . pag. 107. H is to r ia de un M an u scrito 93 Desde m ediados d e l s ig l o XVI h a s ta p r in c ip io s d e l X V III s e p e rd io de v i s t a e l m a n u s c rito . Pero en 1701 F ray F ra n c is c o Ximenez, un e sp a n o l a carg o d e l c u ra to d e S anto i Tomas C h ic h ic a ste n a n g o , d io con e l m a n u sc rito e n t r e lo s p a p e le s de l a c u r ia . No demoro en com enzar l a tra d u c c io n ! a l e s p a n o l: ! _ j Todas su s h i s t o r i a s la s tra d u c e en n u e s tr a le n ^ u a ; c a s t e l l a n a de l a le n g u a q u ic h e en que la s h a l l e e s c r i - j ta s d esd e e l tiem po de l a c o n q u is ta . . . l a re d u je ro n a su modo de e s c r i b i r a l n u e s tro ; p ero fu e con todo s i g i l a y s e co n serv o e n t r e e l l o s con ta n to s e c r e to , que! n i m em oria s e h a c la e n t r e lo s m in is tr o s a n tig u o s d e t a l | c o sa ...■ *■ ■ *■ j i ! 1 i Por mas de un s ig l o l a tra d u c c io n de F ray F ra n - j !c is c o , te rm in ad a a n te s de 1721, perm anecio i n e d i t a y d e s - i ! | : co n o c id a a l mundo de lo s c u l to s . En 1830 e l D octor C a rl j ; j IS c h e rz e r d e s c u b rio l a v e r s io n de Ximenez, lle v a n d o s e la a . ; I V iena donde re d a c to y p u b lic o su tra d u c c io n alem ana en i 1857. C u atro anos mas ta rd e s a l i o una v e r s io n fra n c e s a en P a r i s . 12 | E sta s dos v e rs io n e s no m erecian a c e p ta c io n g e n e ra l ^ I b i d . . pag. 99. 12I b id . 94 p o r p a r t e d e lo s p e r i t o s d e as tin to s c e n tro a m e ric a n o s . En j c i e r t o s tro z o s se h a b fa n eq u lv o cad o lo s tr a d u c to r e s , p o r In c a p a c id a d d e e n te n d e r b ie n e l s ig n if ic a d o , p o r e l em- p le o —p o r lo s m ayas—de lo s ju e g o s de p a la b ra s que lo s c a r a c te r iz a b a n , y p o r l a n e c e sld a d de r e p r e s e n ta r con un j e r o g l f f i c o f o n e tic o lo que e r a d i f f c i l o im p o sib le de e x p re s a r id e o g ra fic a m e n te . Ademas, e l s ig n if ic a d o de v a r io s m ito s se p e rd io a l i n t e r p r e t a r s e e l je r o g l£ f ic o por p u eb lo s que te n fa n idiom as d i s t i n t o s . ^ Con a n te r io r id a d a l a la b o r de A s tu r ia s y G onzalez de Mendoza, se h a b ia hecho una tra d u c c io n d e l Popol Vuh a l c a s te lla n o , a c a rg o de J u s to G a v a rre te , p u b lic a d a en El E d u c a c io n is ta de G uatem ala (1 8 9 4 -1 8 9 6 ). P ero r e s u lt a b a muy d i f i c i l d e o b te n e r, y d esd e h ac£ a mucho tiem po e s ta b a fu e r a de com ercio e l l i b r o . Por e s t a ra z o n , y porque G eorges Raynaud, con su tra d u c c io n y n o ta s a c l a r a t o r i a s , hab£a a d e la n ta d o l a com prension d e l P opol V uh.^ A s tu ria s y G onzalez de Mendoza, m ie n tra s se g u ia n su s e s tu d io s p a ra e l c e r t i f i c a d o de "Alumnos T itu la d o s " de l a Sorbona, se 13 / Los d io s e s . lo s h eroes y lo s hombres de la Guate mala A ntigua, pag. x x i. 14 T U J J ' • • Ib id . , pag. v i i . 95 la n z a ro n a l a tra d u c c io n d e la v e r s io n de Raynaud. A e s ta la b o r d e d ic a ro n mas de u n ano (1 925-1926). En e s p a n o l, se a d h ir ie r o n f ie lm e n te , a l p ie d e l a l e t r a , a l ritm o p e c u lia r d e l a le n g u a in d ig e n e , ritm o que Raynaud h a b ia conservado e n f r a n c e s . G uardaban tam bien lo s tra d u c to r e s e l e s t i l o maya, e l que c o n s i s t i a en e l empleo muy fre c u e n te d e l p a r a le lis m o , no s o lo de la s id e a s y la s f r a s e s , s in o tam bien de lo s nombres p ro p io s ( d io s e s , h e ro e s , j e f e s , lu g a re s ) ac o p la d o s cad a uno a o tr o nomfcra p ro p io , muy a menudo de u n a p e r f e c t a i n u t i l i d a d , pues no 15 v a r ia b a en n ad a e l s e n tid o . Lo Magico v lo M a ra v illo s o G ra cia s a su la b o r de tr a d u c to r , A s tu r ia s se e s ta b a com penetrando nuevam ente c o n la m anera p e c u lia r de p e n s a r y e x p re s a rs e d e lo s m ay a-q u ich es, y con lo s elem en to s de lo m a ra v illo s o y lo m agico en su mundo. En lo s e p iso d io s m ito lo g ic o s y fa b u lo s o s d e l PopqI Vuh se r e s p i r a un am biente profundam ente m agico. A l l ! se e n c u e n tra lo d iv in o re d u c id o a u n a t a l l a humana, apenas 1 S Ibid. . pag. x x i. 96 a g ran d a d a. "E l s a c e rd o te in d fg e n a que s u p lic a hum ildem ente a lo s d io s e s fu e a l mismo tiem po e l mago a lta n e r o que le s o rd e n a , que le s o b llg a a o b e d e c e r, y p o r e so tam blen to d a r e l i g i o n . . . e s t a , en d lv e rs o s g ra d o s, im pregnada d e m agia . . . Predom lnaba e l v a lo r de l a p a la b ra , d e l nombre, I | pues en e l PopoI Vuh desem pena un p a p e l im p o rta n te l a jp a la b r a , l a " j u s t a de voz d e l Nombre*" P a re c e que p a r a lo s I in d ig e n a s e l hecho de a r t i c u l a r e l nombre p ro p io de u n a i I p e rso n a o de un o b je to c r e a un dom inio s o b re t a l p e rso n a u i | o b je to . "S iendo ama l a M agia en e l PopoI Vuh. e l N agua- lism o e s amo. . . . P ara s e r muy b re v e : es l a c r e e n c ia [E l ! N agualistno ] en un e s p i r i t u g u a rd ia n in d iv id u a l, y se c u n - 1 “7 | d a ria m e n te en l a s m etam o rfo sis . . . " E n trab a en juego e l poder d e lo s num eros s a g ra d o s . Eran e l 4 , 7, 9 y 13. Por r e g ia g e n e ra l, e l 4 se r e l a - c io n a b a con lo s c u a tro p u n to s c a r d in a le s . E l U niverso i ( c i e l o , t i e r r a , s u b ti e r r a ) e s ta b a c o n s titu id o por t r e s | I c u a d r i la t e r o s . Los doce p u n to s c a r d in a le s , an ad id o s a l ^ ^ I b id . . p ag . x x i i i . ^^Ibid. . pag. xxiv. 97 hombre, sumaban e l numero mas sag rad o d e to d o s p a ra lo s i , 18 m ayas: 13. Contenido d e l PopoI Vuh C onsta e l Po p o I Vuh de c u a tro s e c c io n e s . Las dos p rim eras y g ran p a r te de l a te r c e r a son com pletam ente m l t i ” c a s . Lo demas se c o n s ld e ra re la tiv a m e n te v e r ld ic o . En l a o b ra s e r e l a t a l a c re a c io n d e l inundo y de lo s p rlm ero s hom bres, se g u ld a de l a d e s tru c c io n de lo s mlsmos. Hay una "segunda c re a c io n " de lo s buenos y d e f in it lv o s hom bres, hechos de ma£z. Se r e f l e r e n muchas a v e n tu ra s , lu c h a s y hazanas fa b u lo s a s en la s c u a le s fig u ra n ta n to lo s d io s e s corno lo s hom bres. E l p rim er l i b r o c u e n ta como lo s Poderosos d e l C ie lo , ayudados p o r l a P a re ja M agica de A buelos, s i r v i e n - d o se d e l a " m a te ria p r e e x i s t e n t e ," c o n stru y e ro n lo s c i e l o s , l a t i e r r a y sus ag u as, la s p la n ta s y lo s a n im ale s. Pos- te rio rm e n te lo s d io s e s c re a ro n a lo s hom bres. Era p re c is o que e l mafz in te g r a r a l a c a m e de lo s hombres v e rd a d e ro s . T ras una s e r i e de e p is o d io s , in c lu s iv e un d ilu v io , s e in terru m p e l a h i s t o r i a de l a c re a c io n p a ra r e l a t a r la s ^ Ibid. . pag. xxv. 98 a v e n tu ra s de lo s M aestros Magos, Hunahpu y X balanque, q u ien es s e en carg an d e u ltlm a r a Vukub-Cakix, un m onstruo muy a lta n e r o . P rim ero, lo h ie r e n , p ero e l m onstruo s ig u e p elean d o , a rra n c a n d o le e l b ra z o a Hunahpu. Mas ta id e , l a m ujer d e l m onstruo le sio n a d o "m agica" a Hunahpu, quemando e l b razo de e s te e invocando o ra c io n e s a l mismo tiem po. Por vina e s tra te g e m a lo s M aestros Magos lo g ra n c e g ar a l m onstruo, q u ien f a l l e c e p ro n to . Despues de a d ju n ta r s e le nuevam ente e l b razo a Hunahpu, e s te y su hermano re s u e lv e n m a tar a lo s h ijo s d e l m onstruo, Z ipacna y Cabrakan, lo s d io s e s d e l te rre m o to . Como d e s e n la c e de una s e r i e de aven tu r a s in c r e f b le s , lo s M aestros Magos echan una m ontana por encim a de Z ipacna, tran sfo rm an d o lo en p ie d ra . Al o tr o herm ano, lo envenenan. El segundo l i b r o v e r s a so b re e l p ad re y e l t£ o de ! lo s M aestros Magos. A quellos e ra n muy a fic io n a d o s a l juego P o k -ta -p o k . Cuando s e a lis ta b a n un d£a p a ra ju g a r, s e le s som etio a una s e r ie d e tru c o s y h u m illa c io n e s por p a r te de su s a d v e rs a rio s , q u ie n es acab aro n p o r m a ta rlo s . Sucede que l a cab eza de vino de lo s dos quedaba co lg ad a de un ! a r b o l. De ah£ e l d ifv in to co lg ad o escu p io en l a mano d e vina p rin c e s a , p ren an d o la. No nos ha de e x tra n a r que lo s 99 h ijo s que d a a lu z e s a p r in c e s a vengan a s e r lo s M aestro s Magos d e l p rim e r l i b r o . A e s to s le s c o rre sp o n d e v e n g a r l a m u erte d e su p ad re y t i o . Con e s te p r o p o s ito , pasan lo s dos p o r muchos e p is o d io s f a n t a s t i c o s , e n tra n d o en la s c a s a s d e l F r io , de lo s T ig re s y d e l Fuego, y escap an d o se, siem p re a n te l a amenanza de l a m u erte. Mas ta r d e m u estran su p o d er m agico, m atandose a s i mismos p a ra e n c a m a rs e nuevam ente en form a, p rim ero , de p e c e s, y lu e g o , d e v i e j o s . Con e l tiem po, lo s M aestro s Magos s a le n v ic to r io s o s en su lu c h a c o n tra lo s enem igos y a s e s in o s de sus p a r ie n - t e s . Logran l i b r a r l a s alm as d e l p ad re y d e l t£ o , lo s c u a le s se tra n sfo rm a n en e l S ol y l a Luna. En e l t e r c e r l i b r o s e rean u d a l a h i s t o r i a d e l a c re a c io n . Los C o n s tru e to re s form an lo s c u a tr o H eroes o H ech icero s, p o n ie n d o lo s a d o rm ir p o r un r a t o d u ra n te e l c u a l se c re a n c u a tro m u je re s. E ran e s to s ocho lo s a n t e - pasados de lo s Q uiches. In c lu y e e l c u a rto l i b r o u n a enum eracion d e la s t r i b u s y g e n te s de l a ep o ca. Quedan d e sig n a d a s e s ta s u ltim a s la s "G randes M an sio n es." Asimismo, se h ac e m encion de lo s t f t u l o s y la s d ig n id a d e s d e lo s j e f e s m ayores. 100 A barca mucho mas e l PopoI Vuh. to d o muy com plejo y sim b o lic o . Se e n tre la z a n lo fa b u lo so , lo m itlc o y lo que s e supone q u e es h i s t o r i c o . No e s f a c i l d e s e n re d a r lo r e a l y lo i r r e a l , n i e x p lic a r s e lo que s ig n l f ic a n muchos e p is o d io s . Epppeva con su P ro p ia L o g ica En t o t a l , se d e s ta c a como una epopeya que no sig u e l a lo g ic a o c c id e n ta l, pero que s£ sig u e s u p ro p ia lo g ic a , como lo ha ex p resad o A s tu ria s , Con su cosmogon£a, su antropogenes i s y su p an teo n de d io s e s y d io s a s , re p r e s e n t a l a obra un t a p i z h is to ric o -m £ tic o que c a p ta g ra fic a m e n te l a 19 q u in ta e s e n c ia de una c u ltu r a . La T raduceion v l a G eneracion Al s a c a r su v e rs io n e sp a n o la d e l Po p o I Vuh en Par£s en 1927, lo s tr a d u c to re s , A s tu ria s y G onzalez de Mendoza, d e c la ra ro n c o n m o d estia su f in a lid a d : (1 ) lle n a r l a f a l t a d e una e d ic io n que r e c t i f i q u e lo s e r r o re s de v e rs io n e s a n te r io r e s ; (2 ) f a c i l i t a r , as£ , e l e s tu d io de e s t e 19 J . E ric Thompson, The C iv iliz a tio n o f th e Mavas ( s ix th e d i tio n ; C hicago: Chicago N a tu ra l H isto ry Museum P re s s , A nthropology No. 25, 1 9 5 8 ), p ags. 37-42. 101 docum ento a q u ien es s e d e d lc a n a t a l e s in v e s tig a c to n e s ; 20 y (3 ) f a c i l i t a r su l e c t u r a o c o n s u lta a l sim p le c u rio s o . E ra f o r t u i t o que s a l i e r a l a tra d u c c io n en e sa ep o ca, p re c isa m e n te cuando lo s l i t e r a t o s , a r t i s t a s , e s tu - d ia n te s y o tr o s i n te l e c t u a l e s g u atem a lte co s s e empenaban en e f e c tu a r un re d e s c u b rim ie n to de su p a is y una re v a lo ra c io n d e l pasado n a c io n a l, f r u to de l a la b o r de l a "G eneracion d e l 2 0 ." Con l a tra d u c c io n se o rig in o un re c ru d e c im ie n to de i n t e r e s en e s a o b ra , p ie d ra a n g u la r de l a l i t e r a t u r a y c u l t u r a d e G uatem ala. E n tre lo s muchos i n t e l e c t u a l e s que lo van a t r a t a r , m anosear y com entar, fig u ra n L u is C ardoza y Aragon, M ario M o n te fo rte T oledo, O tto Raul G onzalez, y 21 A m llcar E c h e v e rria . Los A nales d e lo s X ah il Apenas h u b ie ro n term in ad o su v e r s io n d e l PopoI Vuh. A s tu ria s y G onzalez de Mendoza p r in c ip ia r o n una la b o r 20 / Los d io s e s . lo s h e ro e s v lo s hombres d e l a G uate m a la A n tig u a , pag. v i i . 91 C ardoza, o p . c i t . . p a g s. 99“111; M o n te fo rte T o led o , o p . c i t . . p a g s . 165, 209 y 380; G onzalez, o p . c i t . . p a g s . 1018-20; E c h e v e rrfa , o p . c i t . . pag. 19. 102 p a re c id a con lo s A nales de lo s X a h il. E sta o b ra de lo s In d io s C ak ch iq u eles, l a c u a l In te g ra l a segunda p a r te d e l PopoI Vuh. abarca un perfodo p o ste r io r a l d e l PopoI Vuh y r e l a t a mas e p iso d io s y escen as comprobadamente h is t o r ic o s . En su form a o r ig in a l, lo s A nales es l a la b o r de un e s c rib a n o in d io , X a h il, q u ie n , despues de 1620, re c o p io , co m p letan d o las, la s red ac cio n e s de su padre y de su 22 ab u e lo . E staba e s c r i t a l a obra en c a k c h iq u e l, pero con l e t r a l a t i n a . Al cabo de dos s ig lo s , e l m an u scrito fu e d escu - 9 0 b i e r t o en G uatem ala por e l in v e s tig a d o r Juan G av a rrete . E ste v i r t i o l a o b ra a l e sp an o l, p u b lic a n d o la en 1876 en e l p e rio d ic o de la Sociedad Economica d e El S alv ad o r. En e l s ig l o X X e s t a tra d u c c io n v ie n e a s e r una v erd ad e ra c u r io s i - dad b ib lio g r a f ic a . Por c o n s ig u ie n te , l a tra d u c c io n cas~ t e lla n a de A s tu ria s y G onzalez de Mendoza, a b ase de l a v e rs io n fra n c e s a de Georges Raynaud, c o n s titu y e l a p rim era v e rs io n a s e q u ib le en esp an o l. Como Raynaud h a b la hecho su tra d u c c io n de l a lengua ^ A nales d e lo s X a h il. pag. 7. 23 A s tu ria s , en su A d v erten cia, lo llam a ”J u s to G a v a rre te ." c a k c h iq u e l a l p ie d e l a l e t r a , agregando n o ta s v a l io s a s , lo s tra d u c to re s la tin o a m e ric a n o s p ro c u ra ro n m a n ten e rse f i e le s tam bien a l ritm o d e l a le n g u a o r i g i n a l , con su s c o n s tru c c io n e s s i n t a c t i c a s , su s modismos y p e c u lia r id a d e s . C o n fie sa A s tu ria s que l a tra d u c c io n , a l a n h e la r esa f i d e l i - O / dad lin g ii£ s tic a , p e c a a tnenudo por e l lad o de lo l i t e r a l . Maeos y C o n a u ista d o re s Se i n i c i a lo s A nales en form a p a re c id a a l a d e l PopoI Vuh. Se m enciona a lo s p rim ero s hom bres, lo s c u a le s , g ra c ia s a unos an im ate s (C oyote, C uervo, G a v ila n c illo ) h a lla r o n e l a lim e n to que l e s hac£a f a l t a : e l ma£z. Dos magos, V olcan y V e s tiq u e ro , s e m i-d io se s cuya v id a a b a rc a alg u n o s s ig l o s , gu£an a la s t r i b u s c a k c h iq u e le s en sus m ig ra c io n e s . Se c u e n ta como V olcan s e hab£a casad o a n te rio rm e n te con Qomakoa, y fu e ro n e s to s dos lo s rem otos a n te p a sa d o s de lo s c a k c h iq u e le s . En e l tr a n s c u rs o d e la s m ig ra c io n e s s e r e a l iz a n h azanas fa b u lo s a s y se d e s a ta n lu c h a s c o n tra lo s enem igos, o ra m ag ico s, o ra humanos. 24 / A nales d e lo s X a h il. pag. 5 . 104 S obrevienen epidem ias y r e v u e I ta s , I n c lu s iv e una que fu e m otivada por una m u jer, a q u ien d e fe n d ie ro n lo s c a k c h iq u e le s . Se fec h a una r e v u e lta , l a de Ixim che, e l 20 de mayo de 1493, d a to v a lio s o p a ra l a c ro n o lo g ia d e lo s in d ig e n a s . Conviene poner en c la r o e l hecho d e que, en l a o b ra, s e va pasando de l a e ra p re h is p a n ic a a l a de l a Con* q u is ta . Se p re s e n ta en escen a a l A delantado esp an o l Pedro de A lvarado, q u ie n lo g ra h a c e r r e n d ir s e a lo s in d io s , d iez~ mando a lo s j e f e s . Impone t r i b u t o s , a g a rra e l o ro , y manda a h o rc a r a lo s que no se som eten a su a u to rid a d . Se experim entan v a r io s mo t i n e s , p ero siem pre s a le n v en ced o res lo s e s p a n o le s. Pasan lo s anos. Ya s e a c e rc a , h a c ia 1560, e l p erio d o de l a p a c if ic a c io n de lo s in d ig e n e s . Se h a sofocado e l e s p i r i t u de r e b e lio n . El r e l a t o se c o n v ie rte , lu eg o , en una d e s c rip c io n de p e rs o n a je s eu ro p eo s, como A lvarado y Ram irez de Q uino- n e s, q u ien es gobem aban l a C a p ita n ia G en era l. D escrib e im p arcialm en te lo s d esacu erd o s e n tr e l a a u to rid a d c i v i l e sp a n o la y l a e c l e s i a s t i c a . Se r e f i e r e l a a c tu a c io n d e lo s dom inicos y lo s f ra n c is c a n o s . V alor H is to r ic o v Epico P a r tic i p a , pues* lo s A nales d e lo inagico y lo h i s to ric © , y p o r l o ta n to s e h a c a l i f i c a d o como uno d e lo s pocos docum entos fid e d ig n o s que d e s c rlb e n l a h i s t o r i a y l a 25 c u l t u r e de lo s c a k c h iq u e le s . O ste n ta un v a lo r c a s l e p ico porq u e, a m edida que v a avanzando l a o b ra , lo s c o n f lic to s d e ja n de s e r e n t r e d io s e s y humanos p a r a c o n v e r tir s e en e n c u e n tro s e n t r e In d lv id u o s de l a misma t r i b u , o e n t r e in d io s y c a s te lla n o s . Los A nales c o n tie n e n alg o que no s e h a l l a r a fa c ilm e n te en o tr a s o b ra s . . . lo s g u e rre ro s , la s f ig u r e s que a l i i in te r v ie n e n , ya no so n , en p a r te , zoom orfas, como la s d e l PopoI Vuh: hay a u te n tic a s lu c h a s --n o s o lo c o n tra p o te n c ia s m ag icas—, en un te rr e n o lin d a n te con l a f a n t a s i a —e l m ito —y l a r e a l id a d —que a q u i es l a h i s t o r i a misma . . . l a tr a d ic io n no e s t a lig a d a s o lo con l a e p ic a s in o tam bien con l a h i s t o r i a . . . s e v e ra , p a re a V isio n de A s tu ria s Con su tra d u c c io n A s tu ria s y G onzalez de Mendoza r e a liz a r o n a c a b a lid a d su f in a lid a d de f a c i l i t a r e l e s tu d io 25I b i d . j / r A nales de lo s X a h il. P rologo de F ra n c isc o Mon- te r d e (segunda e d ic io n ; M exico: E d icio n es d e l a U n iv ersid a d N acio n al Autonoma, 1947), p ag s. x v i i " x v i i i . 106 de l a s c o sa s de su A m erica, ta n to a l p e r ito como a l "sim p le c u r io s o ." Habfan podido a d e la n ta r un paso mas e l c o n o c i- m ien to de l a h i s t o r i a de su p a t r i a en l a epoca de l a Con- q u is ta . Y a A s tu r ia s l e quedaba enormemente e n riq u e c id a su v is io n d e l mundo maya. CAPITULO V LEYENDAS PE G U A TEM A LA " . . . e s t e l i b r o . . . s e bebe mas que se l e e . " “-P a u l V alery Con l a p u b lic a c io n d e Levendas de G uatem ala (1 9 3 0 ), A s tu r ia s d io a l mundo l i t e r a r i o un e j e r c i c i o p o e tic o en p ro s a que c r e a l a s e n s a c io n d e c o n s ta r de una tra d u c c io n , a l e x c e le n te c a s te lla n o , d e unas h i s t o r i e s sim b o lic a s que b ro ta ro n o rig in a lm e n te en m ente y le n g u a q u ic h e s . C o n s ti- tu y e l a o b ra una e la b o ra c io n a r t i s t i c a de l a su p e r r e a lid a d maya, en l a c u a l s e n a rra n le y e n d a s d e o rig e n ab o rig e n y l a s de s a b o r c o l o n ia l. R ad ica e l a c i e r t o de e s ta s n a rra c io n e s en que e l a u to r , a l v o lv e r a to c a r tem as, c re e n c ia s y ley en d as ya c o n o c id a s , la s r e v i s t e d e u n a nueva d im en sio n magica.*" *"0tto Raul G onzalez, "Panoram a de l a L i t e r a t u r e G u a te m a lte c a ," en Joaquim d e Montezuma de C arv alh o ( e d i t o r ) , Panorama d as l i t e r a t u r a s das A m ericas, Tomo I I I (Nova L isb o a, A ngola: E di^ao do M u n icip io de Nova L isb o a, 195 7 ), p ag . 1047. 107 108 Ese a c i e r t o s e debe mas a su e s t i l o que a s u c o n te n ld o . En e s to , re c u e rd a e l c r i t e r i o de C e rv a n te s q u ie n , a l h a b la r p o r b o ca de C ip io n en e l "C oloquio d e lo s P e r r o s ,” s o s - tie n e : "Los c u e n to s unos e n c ie r r a n y tie n e n l a g r a c ia en e l lo s mismos; y o tr o s , en e l modo d e c o n ta r lo s . A tr a v e s de la s Levendas f lu y e p la c id a m e n te una c o r r i e n t e de p o es£ a, aunque no e s t a e s c r i t a l a o b ra en v e r s o . I n v is te A s tu ria s s u l ib r o con e l a l i e n t o p o e tic o , m e d ian te una p ro s a l £ r i c a y lu m in o sa. Al l e c t o r que p e n e tr a la s p a g in a s im an tad as de A s tu r ia s , l e p a re c e p rim ero que h a e n tra d o en e l mundo g u a te m a lte c o d e l s ig l o X; y mas t a r d e , p o r l a p r e s e n c ia de lo s e s p a n o le s , en e l d e l s i g l o XVI. ; Que es una Levenda? Cabe a c l a r a r que l a le y e n d a , como g en ero o su b - g en ero , d e r iv a d e l Apologo o sfm bolo D id a c tic o , segun M a rc elin o Menendez y P elay o . P ero , p a ra que no se desh ag a l a le y e n d a , n e c e s i t a e l p im ta l d e h i s t o r i a que a s e g u re apoyo en t i e r r a , r e la c io n a n d o la a l p asad o . O pina o tr o T iL guel de C e rv a n te s, N ovelas e ie m n la re s (B arce Iona: E d ito r ia l Sopena, 1958), p ag . 570. 109 l i t e r a t o e s p a n o l, J u l i o C e jad o r y F ra u e a , que l a ley en d a no es o tra que una epopeya c o r ta con asunto fo lk lo r lc o y t r a d i c i o n a l , c o rresp o n d le n d o a un lu g a r , p e rso n a j e, r d l - f i c i o o r u in a que e l p ueblo h a f o r ja d o , aprovechando como fundam ento a lg u n hecho h i s t o r i c o . P ara lo s Rom anticos e s p a n o le s d e l s i g l o pasado, l a le y en d a e n c a m a b a u n a form a p r e d il e c t a , d e rlv a d a de lo s c a n ta r e s d e g e s ta . A l t r a t a r teroas c o n sa b id o s, e l p o e ta p ro cu rab a r e a l l z a r u n a ev o cac lo n l £ r l c a de e scen a s h i s - to r ic o - n a c io n a l e s . ^ Por lo v i s t o , l a le y e n d a h a d e e s t a r e s c r i t a en v e r s o , o d eb e e n c e r ra r un a l i e n t o p o e tic o . Y es e s te lo que ha c a p ta d o A s tu ria s en su p r o s if ic a c io n d e e p is o d io s p ro v en ien tes d e l P opoI Vuh. e l cu al b ien pudiera haber sid o o rig ln a lm en te en forma p o e tic a . Es tamos d e acu erd o , p u e s to que l a s a s id u a s r e p e t i - c io n e s y lo s c o n s ta n te s e s t r i b i l l o s de n u e s tro Po p o I Vuh ( f u e n te de n u e s tra s le y e n d a s) nos ponen en 3 Amxlcar E ch ev err£ a, A n to lo g fa de l a l i t e r a t u r a g u a te m a lte c a . P rosa v V erso (G uatem ala: E d i t o r i a l nS a v ia ,” 1960), p ag . 17. A R ich ard E. C h an d ler y K essel S chw artz, A New H is to r y o f S p an ish L i t e r a t u r e (B aton Rouge: L o u isia n a S ta te U n iv e rs ity P re s s , 196 1 ), p ag . 61. 110 e v id e n c ia su o r i g i n a r i a form a v e r s if ic a d a , que in c lu s o l e s e ry £ a a l j u g l a r in d fg e n a p a ra m em orizarlo y con** t a r l o . F u en tes Se in s p ir a Levendas d e G uatem ala en c u a tro fu e n te s p r i n c i p a l e s : (1 ) El PopoI Vuh. E sta , l a mas im p o rta n te , p ro p o r- c io n a muchos de lo s e p iso d io s y p e rs o n a je s , as£ como e l e s t i l o s in g u la r . E l c a p £ tu lo "Ahora que me a c u e rd o ," p o r ejem plo, procede d e l a o ra c io n p ro n u n ciad a p o r lo s prim eros h a b ita n te s d e la t i e r r a , lo s mayas, q u ien es rogaban a sus d io s e s que le s d ie ra n fecunda d escen d e n cia . La ley en d a d e l a r b o l que c re c e in d e fin id a m e n te p ro v ie n e de l a C u arta T ra - d ic io n d e l PopoI Vuh. Asimismo, son d e riv a d o s d e l PopoI Vuh la s r e f e r e n c ia s a lo s a rb o le s que san g ran , e l b a i l e d e l d is lo q u e , lo s c u a tro caminos que se cru zan , y l a r e b e lio n d e la s p ie d ra s .^ Con re s p e c to a l e s t i l o , co n v ien e s e n a la r e l p a ra le lis m o d e l le n g u a je , donde se r e p ite n lo s mismos 5 , E cheverr£a, o p . c i t . . pag. 18. ^Fernando A le g ria , "M iguel A ngel A s tu ria s , Nove l i s t a d e l V iejo y d e l Nuevo Mundo," en L ite r a tu r a d e l C a rib e (M exico: I n s t i t u t o X n te m a c io n a l de L ite r a tu r a Ib ero am erican a, Memoria d e l Octavo C ongreso, 1961), pag. 133. co n c ep to s con d iv e rs id a d d e e x p re s io n . Es e s t a te c n ic a p ro p ia ta n to d e l PopoI Vuh como de Levendas d e G uatem ala. Las m e ta fo ra s y e l c o lo rid o tam bien p ro v ie n e n d e l lib r o sag rad o d e lo s m a y a -q u ic h e s. (2 ) La tr a d ic io n o r a l . E s ta , l a h a b ia a s im ila d o A s tu ria s en com panfa de su f a m ilia y de lo s cam pesinos y o b re ro s r u s t i c o s , q u ie n es m an tien en v iv a hoy en d£a l a t r a d ic io n n a r r a t i v e in d lg e n a . Es e s t a tfp ic a m e n te cam pesina, d is t in g u id a p o r s e r in te g ra d a de a n im a le s, p la n ta s , h e ro e s y s e re s s o b r e n a tu r a le s , como lo s que fig u ra n en e l PopoI Vuh. Se tr a n s m ite e s ta tr a d ic io n o r a l en l a in tim id a d d e l h ogar o en lo s s i t i o s donde acostum bran r e u n ir s e lo s jo v e n es d esp u es d e l tr a b a j o .^ (3 ) La in f lu e n c ia y l a a c tu a c io n de lo s e sp a n o le s en G uatem ala. Se e v id e n c ia n e s ta s en v a r ia s ley en d as que v e rsa n s o b re tem as e s p a n o le s . Ademas, en la s p rim eras p ag in a s d e su o b ra , donde A s tu ria s r e t r a t a a la s ciu d ad es g u a te m a lte c a s , se acu sa l a in f lu e n c ia d e A zo rfn , m aestro M ario M o n te fo rte T oledo, G uatem ala. M onograf£a S o c io lo g ic a (M exico: I n s t i t u t o d e In v e s tig a c io n e s S o c ia le s , U n iv e rsid a d N acio n al Autonoma de M exico, 1959), p ag s. 379" 380. 112 d e l a p ro sa l i r i c a e s p a n o la .^ (4 ) El S u rre a llsm o . E sta m odalidad empezo a im- p r e s io n a r le a A s tu ria s en P a r is , como ya se sabe, en l a epoca en que co n o cio a A ndre B reto n , L ouis Aragon y Paul Q E lu ard , fig u ra s cim eras d e l m ovim iento v a n g u a rd is ta . Se n o ta , en Leyendas de G uatem ala, l a d i a l e c t i c s d e l ilo g ism o , y e l am biente de sueno o sem i-su en o c a r a c t e r i s t i c o d e lo s s u r r e a l i s t a s . E n un c a p itu lo , "C u cu lc a n ,” A s tu ria s a c o p la l a f r a s e o lo g ia maya y lo s a rd id e s s u r r e a l i s t a s . ^ De hecho, s e puede s o s te n e r que l a M ir r e a li d a d r e a l " d e l PopoI Vuh y e l s u rre a lis m o se re fu e rz a n en Leven d a s de G uatem ala, por c o m p a rtir lo s dos un f l u i r o n ir ic o e ilo g ic o . Se a fa n a n lo s dos por e s c a p a rs e d e l a r e a lid a d c o tid ia n a . L ite ra ria m e n te , no r i g e l a le y d e g r a v ita c io n g J . M . G onzalez d e Mendoza, "Le G uatem ala e t le s Legendes de M iguel-A ngel A s t u r ia s ,” Revue d e LtAmeriaue L a tin e ( P a r is ) , o to n o de 1931, p ag . 118. a A tilo C a s te lp o g g i, M iguel Angel A s tu ria s (Buenos A ire s : E d ito r ia l La M ondragora, 1961), pag. 17. 1 0 / F ra n c is c o Mendez, "Fama, P a la b ra y Magia de M iguel Angel A s tu r ia s ," S alon 13 (G uatem ala, E d ito r ia l L a n d iv a r), I , No. 4 (noviem bre de 1960), 105. 11 , L uis A lb e rto Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l (San tia g o de C h ile : E d icio n es E r c i l l a , 1950); p ag . 189* 113 / 12 comun y c o r r i e n t e . Es como s i e l a u t o r —o to d o an p u eb lo —h u b ie ra te le v is a d o su s suefios, c a p ta n d o lo s luego d e un modo a u to m atico de e s c r i b i r , un autom atism o s iq u ic o , muy p ro p io d e l s u rre a lis m o . " C iudades S onoras" A s tu ria s in tro d u c e a l l e c t o r a su mundo com puesto con un c a p £ tu lo ti t u l a d o "G u atem ala," en que e l p e rs o n a je p a r a b o lic o —A s tu ria s m ism o--va rememorando y re c re a n d o l a s c iu d a d e s p r in c ip a le s de su p a f s , "so n o ra s como m ares a b i e r - t o s ." Asimismo, o fre c e una v i s t a panoram ica d e c a s i todo su l i b r o a l r e f e r i r s e a la s c in c o le y e n d a s : l a d e l V olcan, l a d e l C adejo, de l a T atu an a, d e l Som breron y d e l Lugar F lo r id o . Cuando e l a u to r l l e g a a l a C iudad de G uatem ala, v i s i t a una tie n d a cuyos duenos c u e n ta n m ila g ro s y c i e r r a n l a p u e r ta a l p a s a r lo s h u n g aro s, lo s que roban n in o s , comen c a b a llo s y h a b la n con e l d ia b lo * Las f a m ilia s d e b ie n , ra d ic a d a s en l a c a l l e p r in c ip a l, g u ard an am istad con e l o b isp o y e l a lc a ld e , p ero no se ro zan con lo s a r te s a n o s . , o p * c i t .. pag. 114. 114 Como s e c u e n ta en la s h is t o r la s que a h o ra n a d le c re e . . . e s t a clu d ad fu e c o n s tru ld a so b re ciu d ad es e n te * rra d a s en e l c e n tro de A m erica . . . e x l s t e l a c r e e n c ia d e que lo s a rb o le s r e s p lr a n e l a l le n t o de la s p erso n a s que h a b ita n l a s ciu d ad es e n te r ra d a s , y por e s o , cos* tum bre le g e n d a ria y f a m il ia r , a su soiobra se a c o n se ja n lo s que tle n e n que r e s o lv e r caso s d e c o n c ie n c ia , lo s enamorados a l lv l a n su pena, se o rie n ta n ^ lo s rom eros p e rd id o s d e l camlno y re c lb e n In s p lr a c io n lo s p o e ta s . . . . Los a rb o le s h ech lzan l a cludad e n te r a . . . Ronda l a T atu an a. . . . E l Sombreron r e c o r r e lo s p o r ta le s d e tin extrem o a o tr o . . . . Y asoma p o r la s v eg as e l C adejo, que ro b a mozas de tre n z a s la rg a s y h a c e nudos en la s c r ln e s d e lo s c a b a llo s . 13 T ras una re c re a c io n l i r i c a de su ciu d ad , A s tu ria s rememora a P alenque, cludad d e te r r a z a s a s o le a d a s , y de p rln c e s a s que se m a rc h ltan a lo s t r e s d i a s . En Copan, e l a u to r re c u e rd a a l Rey que p a se a su s venados de p l e l de p la ta j p o r lo s ja r d in e s ; e l p o b re c ito , enamorado, s u f r e de bub as, l a enferm edad d e l s o l. La clu d ad de Q u lrlg u a l e hace p e n s a r a A s tu ria s en la s u rb es o r i e n t a t e s . "E l s a c e rd o te ll e g a ; l a m u ltltu d se a p a r ta ; e l s a c e rd o te llam a a l a p u e rta d e l templo con su dedo de o r o ; l a m u ltltu d se I n c lln a . . . lame l a t i e r r a p a ra b e n d e c ir la . El s a c e rd o te s a c r i f i c a s i e t e p a lo m a s ." ^ T ik a l, clu d ad que abandonaron tr e s c le n t o s g u e rre ro s 13 M iguel A ngel A s tu r ia s , Levendas de G uatem ala (Buenos A ire s : E d ito r ia l Losada, 1957), p a g s. 13*14. 14Ib id .. pag. 15. 115 en una epoca, queda como e s ta b a en tiem pos p r e t e r i t o s . Por la s c a l l e s d e s l e r t a s s o lo vagan fan tasm as y som bras p e r d i- d a s . La m em oria g l r a ah o ra en to m o a l a s c iu d a d e s e sp a - no la s de G uatem ala, como l a d e l "S en o r S a n tia g o ," donde una i l u s t r e dama se i n c l i n a a n te un esp o so mas tem ido que amado, e l G ran C a p ita n , q u ie n h a de p a r t i r o portunam ente p a ra la s X slas de l a E s p e c ie r f a . "P o r la s c a l l e s a re n o s a s , v o ces de c l e r ig o s que m a scu llan A ve-M arfas, y de c a b a lle r o s y c a p ita n e s que d is p u ta n , poniendo a Dios p o r testigo."^*-* En A n tig u a , s e h a b la a m edia voz, s e v e con lo s p arp ad o s c a id o s . Y cuando l a noche p e n e tra , y e l o b isp o se r e t i r a , e l te s o r e r o r e l a t a h i s t o r i a s de lo s l i n a j e s . Es aq u f donde se h a l l a e l tem plo d e San F ra n c is c o con su i V irgen d e L o re to . Aqui b r i l l a n lo s pavim entos de a z u le jo s de Genova- " iS ile n c io ! Aquf s e han p o d rid o mas de t r e s o b i s p o s . " ^ In terru m p en e s t e sem i-su en o l i t e r a r i o , la s p rim e ra s v o ces de l a m anana. D e s p ie rta n a l a u to r , q u ie n v e n ia sohando con l a s c iu d a d e s de su q u e rid a G uatem ala. 15Ib id .. pag. 17. 16Ib id .. pag. 19. A hora, de v e rd a d , e l e s t a lle g a n d o a G uatem ala d e l a A suncion. Ya se d iv is a n " c a s i t a s b la n c a s s o rp re n d id a s d esd e l a m ontana como ju g u e te s d e n a c im ie n to . . . . Ya son v erd a d la s c a r r e r a s d e lo s ra p a c e s que s e p e rs ig u e n p o r l a s c a l l e s . . . " 17 Cuero d e Pro De v u e l ta en G uatem ala, e l a u to r, en e l c a p £ tu lo "Ahora que me a c u e rd o ," n a r r a l a h i s t o r i a de Cuero de Oro, q u ie n abandono a su p u eb lo , y a lo a c tu a l, vagando en su p e re g rin a c io n por l a s e lv a d e su s a n te p a sa d o s, donde l a v id a tuvo su s com ienzos. Se h ac e m encion de la s tr ib u s que v in ie ro n d e l mar, de lo s M aestro s G ig a n te s, de lo s Forma- d o re s y lo s Poderosos d e l C ie lo , p e rs o n a je s to d o s d e l PopoI Vuh. "Al rum or sucede e l s i l e n c i o , a l mar e l d e s ie r to . . . en l a o sc u rid a d no e x i s t e n ad a. En l a o sc u rid a d no e x i s te 18 n ad a. En l a o sc u rid a d no e x i s te n a d a ." He a q u i l a r e p e t ic io n t f p i c a d e l PopoI Vuh. Se e n c u e n tra e l a u to r en un bosque de a rb o le s huma- n o s. Las p ie d ra s v en . Hablan l a s h o ja s . R iense la s a g u a s. Y s e mueven co n su p ro p ia v o lu n ta d e l s o l, l a lu n a 17Ib id .. pag. 20. 18Ib id .. pag. 24. 117 y la s e s t r e l l a s . Al te rm in a rs e l a r e la c io n , queda e l l e c t o r g r a ta - m ente im presionado p o r su v i s t a s e m i - s u r r e a l i s t a d e lo s com ienzos d e l mundo, y d e l o rig e n de lo s hom bres, q u ie n es obedecen cieg am en te a lo s b ru jo s y d io s e s . P ara lo s Ninos S irv e n e s to s dos p rim ero s c a p f tu lo s de tra m p o lin p a ra s a l t a r a la s le y e n d a s . La p rim e ra , "Leyenda d e l V o lca n ," r e s u l t a a lg o in - d e f in id a y c o n fu sa . Como a d v ie r te e l mismo A s tu r ia s , e l r e l a t o perm anece en lo s term in o s vagos y no p re te n d e l a a te n c io n d e lo s e tn o lo g o s , s in o e l en tu siasm o de lo s 19 n in o s . Se t r a t a de un p ro c e so le n to p o r e l c u a l s e v a po- b lan d o e l mundo. Se d e s a ta una lu c h a e n t r e lo s e s p f r i t u s d e l a t i e r r a y lo s e s p i r i t u s d iv in o s a p o rta d o s a A m erica p o r lo s C o n q u ista d o re s. In te rv ie n e n "Monte en un A ve," e l e s p i r i t u d e l m onte; C abrakan, d io s que e s c u p io s a l i v a de fuego p a ra en cen d er l a t i e r r a ; H urabank, q u ie n so fo c o e l in c e n d io ; y lo s cam alones, ig u a n a s, ta c u a z in e s , c o n e jo s, 19Ibid.. pag. 155. 118 sa p o s, cangrejjos y o tr o s muchos a n im a le s . Se c u e n ta una h i s t o r i a p a re c id a a l a d e l in c e n d io b i b l i c o con una p o s t e r i o r d e s tru c e io n d e l mundo. Luego s e r e s ta b le c e e l mundo. Los a rb o le s s e p he- b la n de n id o s . Se asoman un s a n to , un n ih o y una azu cen a. F lo re c ie ro n "azu cen as en l a mano d e l s a n to y s o n r is a s en l a boca d e l n in o ." A s! se e x p re s a A s tu r ia s , reco rd an d o n o s p o sib lem e n te l a h i s t o r i a de l a V irgen d e G uadalupe con e l n in o Juan D iego. Pero queda in c o m p le te l a le y e n d a , s u g e s tiv a y p o e tic a m e n te c o n c eb id a . La Monia v e l C adeio Con su "Leyenda d e l C ad ejo ," A s tu ria s r e c r e a un . e p is o d io s e n s ib le d e una m onja q u ien p a sa una v id a c a s i i d i l i c a en un co n v en to . R e s u lta que d esd e su v e n ta n a , m ira v o la r l a s horm igas se c a s p o r e l a b raso d e l v e ra n o . O bserva v e s t i r s e lo s a rb o le s d e f l o r e s y c a e r l a s f r u t a s m aduras en la s h u e r ta s v e c in a s . "P o r sus o jo s pasaban e l c a b a llo , e l c a r r o , e l hombre, e l n ih o , evocados en p a is a je s a l - deanos . . . e l c i e l o o l£ a a c i e l o , e l n in o a n ih o , e l campo 119 ,,20 a campo . . . Da l a c a s u a lld a d que un d £ a, e l hom bre-adorm idera, de v i s l t a en e l co n v en to , l e s u s u r r a a l a m o n jita , "Nina, n in a , l e c o r ta r a n l a tr e n z a ." L iv id a y a s u s ta d a , l a n o v i- c i a se e s f u e r z a p o r c o r r e r p a ra g an a r l a p u e r ta . Pero, como lle v a z a p a to s que en v id a u sab a una m onja p a r a l i t i c a , no puede d a r p aso . "L lo ro d esco n so lad am en te, trag an d o se l a s la g rim a s . . . se s e n t i a m u erta . . . "N in a, Dios sa b e a su s manos cuando com ulgo," se a tr e v e a d e c i r l e e l h cm b re-ad o rm id era. A nte l a co n cu p is- c e n c ia m a n if ie s ta d e t a l d e c la r a c io n , l a m onja se echa a c o r r e r de v e r a s , regando la s h o s tia s p o r e l s u e lo . A garra la s t i j e r a s y , de un g o lp e , s e c o r ta l a tr e n z a . L ib re d e su h e c h iz o , huye a l a madre s u p e r io r s . Al c a e r s e l a tr e n z a , y a no es tr e n z a . Se mueve, tra n sfo rm a n d o se en s e r p ie n te . Y ondulando p o r l a cav em a o s c u ra en que s e e n c u e n tra e l hom bre-adorm idera, l a s e r p ie n te acab a con e s te . A m edianoche, c o n v e rtid o en un an im al la rg o . . . con casco d e c a b ro , o r e ja s d e cone j o y c a ra de m u rcie lag o , e l hqm bre-adorm idera a r r a s t r o a l in f ie m o l a tre n z a n e g ra d e l a n o v ic ia que con e l tiem po s e r i a madre ^ Ib id . . pags. 34-35. 21Ib id . . pag. 35. 120 E lv ir a de San F ra n c is c o —as£ n a c e e l C ad ejo —m ie n tra s e l l a sonaba e n tr e s o n r ls a s d e a n g e le s , a r r o d l l l a d a en su c e ld a , con l a azu cen a y e l c o rd e ro m £ stic o .2 2 Asf s e o r lg ln o l a le y en d a d e l C adejo, e l hombre~ ad o rm ld era d e l I n f ie m o , q u ie n ro b a a mozas d e tre n z a s la r g a s y h ace nudos en l a s c r in e s d e lo s c a b a l l o s . Se re p ro d u c e , en e s t e c a p f tu lo , una v in e ta a t r a - y e n te que r e p r e s e n ta dos tr a d ic lo n e s : l a c r i s t i a n a de d ev o clo n y c a s tld a d , y l a in d la b a sa d a en e l h e c h lz o de l a tr e n z a . Se Embarca l a T atuada En l a "Leyenda d e l a T a tu a n a ," A s tu r ia s se s i r v e de una f u e n te que se rem onta, p o sib le m e n te , a l a h i s t o r i a de Chim alm at, l a d io s a que, en l a m ito lo g ia q u ic h e , s e to m a 9 ^ i n v i s i b l e p o r e n c a n ta m ie n to . En su e la b o ra c io n , A s tu ria s r e l a t a l a h i s t o r i a d e l M aestro Alm endro, uno de lo s s a c e r - d o te s in d fg en a s que lo s e s p a n o le s c re y e ro n s e r de o ro . A e l s e l e h a c o n fe rid o e l s e c r e to d e la s p la n ta s que lo cu ra n to d o , d e l v o c a b u la rio de l a o b s id ia n a —p ie d ra que h a b la —y de lo s j e r o g l i f i c o s de l a s c o n s te la c io n e s . N acio, digam os, p a rto g e n e tic a m e n te en e l Lugar de l a A bundancia, 22Ibid.. pag. 38. 23Ib id .. pag. 155. 121 s i t l o ed en ico de l a Am erica C e n tra l. Un d£a r e p a r te e l M aestro e l alm a suya e n tr e lo s c u a tro cam inos. La n e g ra extrem idad r e p r e s e n ts l a noche s o r t l l e j a ; l a v e rd e , l a to rm en ta p rira a v e ra l; l a r o j a , Gua- camayo o e x ta s is d e l tr o p ic o ; y l a b la n c a , l a prom esa de t i e r r a s n u e v a s. Es que e l Camino Negro r e g a la su p o rc io n d e l alm a a l M ercader d e Joyas s i n p re c io . E ste re h u sa ven~ d e r s e la a l M aestro Almendro q u ie n , d e s c o n te n to , se h a b la v u e lto humano nuevam ente. El M ercader re s u e lv e cam biar e se p e d a c ito de alma p o r una e s c la v a may b o n i t i l l a . "Una h e b ra de humo de tab aco se p a ra b a l a r e a lid a d d e l sueno, lo s g a to s n egros d e lo s g ato s b la n c o s, y e l M ercader d e l e x tra n o com prador . . . " 2^ Por una tem porada e l M ercader y su e s c la v a lo pasan muy b ie n . Luego, t r a s lo s relam pagos ru g e una tem p estad . "Un tro p ez o n d e l c a b a llo h iz o ro d a r a l M ercader a l p ie de ion a r b o l, que, fulm inando por e l rayo en e se in s t a n te , l e tomo con la s r a ic e s como .una mano que reco g e una p ie d ra y A r l e a r r o jo a l abism o." A l a tem pestad so b re v iv e so lo l a e s c la v a , con q u ien to p a un d£a e l M aestro Almendro. "Se la v a ro n en s il e n c i o 24Ibid.. pag. 41. 25Ibid.. pag. 42. 122 l a c a ra con lo s o jo s , a l mismo tiem po, como dos am antes que han e s ta d o a u s e n te s y se e n c u e n tra n de p ro n to . Su f e llc id a d I n c ip ie n te s e m alo g ra, porque se le s prende a lo s d o s, a e l p o r b ru jo y a e l l a p o r endem oniada. Se le s con- dena a m o rir quemados en l a P la z a Mayor. La v is p e r a de l a e je c u c io n , e l M aestro Almendro se a c e rc a a l a e s c la v a y con l a una l e ta tu a un b a rq u ito en e l b ra z o . "P or v ir tu d de e s t e t a t u a j e ," e x p lic a e l , "vas a h u ir siem pre que t e h a l le s en p e lig r o , como v as a h u ir hoy. Mi v o lu n ta d es que se a s l i b r e como mi pensam iento; tr a z a e s te b a rq u ito en e l muro, en e l s u e lo , en e l a i r e , donde q u ie ra s , c i e r r a lo s o jo s , e n tr a en e l , y v e te . Pues, 27 mi pensam iento es e l que se to rn a i n v i s i b l e . ’ Y l a e s c la v a , a q u ien llam an l a T atu an a, tr a z a e l b a r q u ito , c i e r r a lo s o jo s y e n tr a en e l . Al poco de em- b a r c a rs e , se e n c u e n tra muy l e j o s de l a c a r c e l. ”Y a l a manana s ig u ie n te , l a manana d e l a e je c u c io n , lo s a lg u a c ile s e n c o n tra ro n en l a c a r c e l un a r b o l seco que te n ia e n tr e la s ram as dos o t r e s f l o r e c i t a s de alm endro, ro sa d a s to d a - v i a . . . ”28 26Ib id . . pag. 43. 27Ibid. ^ Ib id . . pag. 44. _ 123 En e s t e c a p ltu l o , re la tiv a m e n te s e n c i l l o y com pren-j s i b l e , s i no c r e f b le , se pone d e m a n ifie s to e l e n la c e e n tr e l a v id a de un d io s y l a d e l p u e b lo , re c re a d o en un am b ien te m iliu n a n o c h e sc o . El Monie v e l Sombreron T al v ez e l tro z o mas d e l e it o s o d e l l i b r o es l a s ig u ie n te "Leyenda d e l Lugar F l o r i d o ," l a que h ace h in c a p ie en un a s p e c to muy t i p i c o de lo s mayas a n tig u o s : un ex c e siv o amor a l ju e g o de p e l o ta . Veamos como e n fo c a su m a te ria e l g u a te m a lte c o : En a q u e l a p a rta d o rin c o n d e l mundo, t i e r r a p ro m etid a a u n a R eina por mi N avegante lo c o , l a mano r e l i g i o s a h a b la c o n s tru fd o e l mas herm oso tem plo a l la d o d e la s d iv in id a d e s que en c e rc a n a s h o ra s fu e ro n t e s t i g o s de l a i d o l a t r i a d e l hom bre—e l pecado mas abom inable a lo s o jo s de D io s— , y a l a b rig o de lo s v ie n to s que m ontanas y v o lc a n e s d e te n ia n con su s inm ensas m o les. Los r e li g i o s o s en carg ad o s d e l c u lto . . . se e n tre g a ro n a l c u ltiv o de la s b e l l a s a r t e s y a l e s tu d io de la s c ie n c ia s y l a f i l o s o f i a , d escu id an d o su s o b lig a c io n e s y d e b e re s a t a l p u n to que . . . o lv id a b a n s e de a b r i r e l tem plo, d esp u es de lla m a r a m isa, y d e c e r r a r l o con- c lu fd o s lo s o f i c i o s . E ra de v e r y e ra d e o £ r y d e sa b e r l a s d is c u s io n e s en que por d£as y noches se en red ab an lo s mas e r u d ito s , tra y e n d o a t a l o c u rre n c ia c i t a s de te x to s sa g ra d o s, lo s mas r a r o s y re fu n d id o s . . . l a p la c id a t e r t u l i a de lo s p o e ta s , e l d u lc e a r r e b a to de lo s m usicos y l a in a p la z a b le la b o r d e lo s p in to r e s , to d o s e n tre g a d o s 124 a c o n s tr u ir mundos s o b re n a tu ra le s con lo s recados y p r iv ile g io s d e l arte. 29 Despues de s e g u ir dibujando escenas que le h u b ie ra n encantado a l mismo R icardo Palma, s e a p a rta A stu ria s d e su r e l a t o un memento: Mucho me he d e te n id o en c o n ta r cuentos v i e j os como d ic e B ernal Diaz d e l C a s tillo e n La C onquista de Nueva Espana, h i s t o r i a que e s c rib io p a ra c o n tra d e c ir a o tr o n is to r ia d o r : en suma, lo que h a c en lo s historia** d o re s . ™ Al p ro s e g u ir su r e la to , A s tu ria s d e s c rib e a l que llam an a se c a s e l Monje, por su c e lo r e lig io s o , y p o r su tem or de D ios. Nunca in te rv ie n e en la s d is c u s io n e s d e sus com patr io ta s . Y su c ed io . Y su ced io re p ito p a r a tomar a lie n to , que por la pequena y u n ic a v en tan a d e su c e ld a , en uno de lo s re b o te s , c o lo se l a p e lo ta . . . vio e n t r a r e l c u e rp e - c i to s in c e rr a r s e e l lib r o [La A nunciacion de N u estra S enora] . . . agachose p ara to m a rla d el s u e lo y devol** v e r la , y a d e v o lv e rla ib a cuando una a l e g r i a in e x p l i ca b le l e h izo cam biar de pensam iento; su co n ta c to l e Se apodera d e l Monje un d e se o de s a l t a r como l a p e lo ta . Al m an o searla, se le o c u rre a l Monje que " l a oo t i e r r a debe s e r e s to en manos d e l C reador! ^ 2^Ibid. . pag. 45. ^ I b id . . pag. 46. 31Ibid. . pag. 47. 32Ib id . Es as£ que, en a q u e l co n v en to , m le n tra s unos m onjes se d e d ic a n a c u l t i v a r l a s b e l la s a r t e s , y o tr o s la s c ie n - c ia s y l a f ilo s o f £ a , e l Monje n u e s tro ju e g a p o r lo s c o r r e - d o re s con l a p e l o t i t a . Un d£a m le n tra s e s p e ra e l Monje a l a p u e rta d e l tem plo, jugando con l a p e lo ta , " i t a n l i v i a n a , ta n a g i l , ta n b la n c a !" se p re g u n ta jo co sam en te a s£ mismo, "Y ^ s i fu e s e e l dem onio?M P ero una s o n r is a d i s i p a sus tem o res. Gonf£a en que es menos endem oniada que l a s a r t e s , la s c ie n c ia s o l a f ilo s o f £ a . E n tre lo s f e l i g r e s e s que v an lle g a n d o p a ra l a raisa, v ie n e una buena se n o ra , tray e n d o d e l a mano a un n in o t r i s t e . Se l e a c e rc a n lo s dos a l M onje. ’ "Vengo . . . a que p o r v id a su y a , l e eche lo s E v an g elio s a m i h ijo > que d esd e hace d£as e s ta l l o r a que l l o r a , d e sd e que p e rd io aq u £, a l c o sta d o d e l co n v en to , una p e lo ta que, h a d e sa b e r su m er- 33 ced, lo s v e c in o s aseg u rab an e r a l a imagen d e l dem onio." Se a rrim a a l a p u e rta e l M onje. P or poco s e cae d e l s u s to . Se d a v u e l ta , c o rrie n d o h a c ia s u c e ld a . " L le g a r a l l £ y d e s p e d ir l a p e l o t i t a , todo fu e u n o ." ^^Ib id . . pag. 49. 126 La p e lo ta cae f u e r a d e l co n v e n to , y a l d a r un s a l to , se a b re como p o r en c an to en form a de som brero n eg ro so b re l a cab eza d e l n in o que l a hab£a p e rd ld o . "E ra e l A < som brero d e l dem onio. Y a s i n ace a l mundo e l Som breron. En e s t a le y e n d a e l a u to r herm ana con g r a c e jo u n a s a t i r a de l a e x c e s lv a a f ic io n h a c ia l a p e lo ta p o r p a r te de lo s in d io s con una p u lc ra r e c r e a c io n d e l a v id a f ra n c is c a n a de lo s m onjes. N adie puede d e s o f r l a m o ra le ja : El Demonio o b ra en m aneras c a s i m ila g ro s a s . Vo le a n Benevolo En l a "Leyenda d e l L ugar F lo r id o ," evoca A s tu ria s una estam pa d e l a c o n q u ls ta d e sd e e l p u n to d e v i s t a de lo s in d io s . Se t r a t a de una c r e e n c ia de lo s p u eb lo s in d lg e - n a s - - l o s que s e en c u en tran a o r i l l a s d e l la g o d e A t i t l a n — de que e s ta e n te rra d o en e l C erro de Oro un te s o r o fa b u - lo s o . C onclufda una g u e rra , v an y v ie n e n l a s b a rc a s d e lo s co m e rc ia n te s ind£genas en e l la g o . •V B arcas d e v en d ed o res de f r u t a s . B arcas d e v en d ed o res d e v e s tid o s y c a lz a s . B arcas de v en d ed o res d e j a - d e i t a s , e sm e ra ld a s, p e r la s , polvo d e o ro , calam os de 3 4 - ,,, * . Ib id . , pag. 49* 127 plum a lle n o s d e agues a ro m a tic a s , b r a z a l e t e d e can a b la n e a . B arcas d e v en d ed o res d e m ie l, c h i l e v e rd e y en p o lv o , s a l y c o p a le s p re c io s o s . . . *5 En e se m ercado f l o t a n t e , a te s ta d o d e v £ v e re s , a f e i - te s y com odidades de l a epoca, e l cacao e s t a c o d ic ia d o p o r to d o s p o r s e r l a moneda v e g e ta l d e lo s in d £ g en as. A lo s s a c e rd o te s le s incumbe v i g i l a r e l V olcan, o ra c u lo d e l a paz y d e l a g u e rra . Cuando e s t e se v e c u - b i e r t o de nub es, r e ln a l a paz y l a se g u rid a d en e l Lugar F lo r id o . P ara conmexnorar u n a tem porada de p az, s e c e le b ra n f i e s t a s . Suenan lo s tam b o res, la s f l a u ta s y lo s c a r a c o le s . D e s fila n lo s g u e rre ro s d is f r a z a d o s , v is to s a m e n te a ta v ia d o s . Pero lo s reco n o cen la s d o n c e lla s y l a s m adres. En p le n a f i e s t a lle g a n unos m e n saje ro s e s p a n o le s, p o r en carg o de Pedro de A lv arad o . E l j e f e in d fg e n a , in d ig - nado, lo s hace e j e c u t a r en e l a c to . Siguen l a m usica y lo s b a i l e s . Horas mas ta r d e , se in te rru m p e l a f i e s t a . Los hombres b la n c o s avanzaban; p ero apenas s e ve£an en l a n e b lin a . ^Eran fan tasm as o s e re s v iv o s? No s e o£an su s tam bores, no su s c l a r i n e s , no su s p aso s, que a r r e b a t a [ s i c ] e l s i l e n c i o de l a t i e r r a . Avanzaban s i n c l a r i n e s , s in p a so s, s i n tam bores. 35Ibid*> pags. 50-51. 128 En lo s m a iz a le s se e n ta b lo l a lu c h a . Los d e l L u |a r F lo rid o p e le a ro n buen r a t o , y d e rro ta d o s , re p le g a ro n s e a l a c iu d a d , d e fe n d ld a p o r u n a m u ra lla d e nubes que g lr a b a como lo s a n i l l o s de S atu rn o . Los hombres b la n c o s avanzaban s in c l a r i n e s , s in p aso s, s i n tam b o res. Apenas s e v e la n en l a n e b lln a su s e sp a d a s, s u s c o ra z a s , su s la n z a s , su s c a b a llo s . Avan zab an so b re l a ciu d ad como l a to rm en ta, b a ra ja n d o n u b a rro n e s , s in In d a g a r p e llg r o s , a v a s a lla d o r e s , f e r r e o s , I n a ta c a b le s , e n tr e c e n te lla s que en cen d lan . . . m le n tra s p a r te d e la s t r l b u s se a p re s ta b a a l a d e fe n s a y p a r te h u la p o r e l la g o con e l te s o ro d e l Lugar F lo rid o a l a f a ld a d e l V olcan . . . *6 36 * / I b i d ., pag. 54. Con e s t a d e s c r ip c io n de la^m ar- cha s o b re l a c iu d a d , A s tu ria s e je m p lif ic a l a a p lic a c io n de l a te c n ic a p o p o lv u jic a d e l a p a r a f r a s i s a un tema e s p a n o l. Logra un im presionism o l i t e r a r i o d e a l to s q u i l a t e s . La r e p e tic io n , l a c a d e n c ia de l a p ro s a , e l v o c a b u la rio , f i e l - m ente re c re a n e l e n c u e n tro eu ro p eo -am erican o d e l s i g l o XVI. Cabe s e n a la r que e s te Im presionism o l i t e r a r i o sem eja a l de A rtu ro U s l a r - P i e t r i , n o v e l is ta y c r l t i c o v en e zo la n o , amigo de A s tu r ia s en P a ris d u ra n te lo s v e in te . U s l a r - P i e t r i , en su n o v e la Las la n z a s c o lo ra d a s . a p a re c id a c a s i a l mismo tiem po (1931) <^ue la s Levendas d e G uatem ala, em plea l a misma r e p e t i c i o n y acum ulacion d e d e t a l l e s p o r e l e f e c to a u d itiv o y em otivo: Boves in v a d la con s i e t e m il la n c e ro s . S i e t e m il c a b a llo s , c e r r e r o s en av a lan c h a s o b re lo s campos, y so b re e l l o s , s i e t e m il d ia b lo s f e r o c e s , y en sus manos, s i e t e m il la n z a s d e f r l o h ie r r o m o rta l . . . Boves in v a d la . . . S i e t e m il c a b a llo s c e r r e r o s en av a lan ch a s o b re lo s campos . . . S i e t e m il la n z a s d e fr£ o h ie r r o m o rta l . . . S i e t e m il c a b a llo s en av a lan c h a so b re lo s cflmpos *•• V ease Las la n z a s c o lo ra d a s (New York: W . W . N orton and Com pany, 1944), p a g s. 108-117. Los v ic to r io s o s c o n q u is ta d o re s contem plan, a v a r i - c io s o s , e l b o t£ n de r iq u e z a s que l e s e s p e ra . Pero, a n te s que lo a lc a n c e n , e l V o lcan , Abuelo d e l Agua, a r r o ja o tr o v o lc a n , e l C erro de O ro, p o r encim a de la s r iq u e z a s . Mon ta n a so b re m ontana, s e l v a so b re s e lv a , lo s r£ o s en c a s c a - d a s , y lo s de A lvarado f l o t a n a l a d e r iv a . Quedan o c u lta - d as p a ra slem p re la s r iq u e z a s . P or l a in te rv e n c io n b en e v o la d e l V olcan, se co n s e rv e p a ra lo s s ig lo s v e n id e ro s e l te s o ro d e l Lugar F lo r id o . R ep resen tan e s t a s paginas un ejem plo c a s i academ ico d e p ro sa l f r i c a , d e d ic a d a a g ra b a r im borrablem ente un mo- m ento e p ic o -m ito lo g ic o d e l a su p e r r e a lid a d g u a te m a lte c a . Con e s te c a p £ tu lo se c i e r r a l a s e r i e de c in c o ley en d as que in te g ra n e l li b r o . P ero no s e co m p leta e l l i b r o . A grega A s tu ria s dos c a p itu lo s mas, lo s c u a le s se rem ontan en in s p ira c io n a l Po p q I Vuh y o t r a s fu e n te s m ayas. La C reacio n E l p rim ero , "Los B rujos d e l a T orm enta P rim a v e ra l," c u e n ta e l la rg o y d i f i c u l t o s o p ro ceso de l a c re a c io n d e l inundo, d e lo s hombres y lo s an im a le s, t a l c u a l lo en ten d £ an lo s a n tig u o s mayas. N a rra se n sib le m en te e l n a c im ie n to de 130 Ju a n y Ju an a Poye d e l a buena a g u a . A parecen lo s t e l a r e s . Los a r b o le s s e hacen humo. Una g ran mancha v e rd e p r i n c i p i a a ro d e a r a Ju a n . Pasan anos, s l g l o s . R eln a l a humedad de e s ta n c ia o s c u ra . Todo se ve lum inoso. R eaparece Ju an en sus n i e t o s , lo s r i o s n a v e g a b le s. Poco a poco e s to s s e van h a b itu a n d o a l a lu c h a d e e x te rm in io en que m ueren en a q u e l v i v i r , en a q u e l h u ir t i e r r a a d e n tro . De p ro n to a p a re c e e l p rim e r an im al, C horro d e H o ri- z o n te s , cuyos p ie s d e m aiz d e lin e a n sus p a s o s . Por la rg o tiem po puede perm anecer de p ie . Se form a l a p rim era c iu d a d , " S e rp ie n te con C horros d e H o riz o n te s ." Consumada l a p ro c re a c io n , y a p a re c id o e l p r o le , lo s hom bres com ienzan a o lv id a r o a d eso b ed e c er la s le y e s d e l amor en la s m ontanas. Por cons ig u ie n te , s e le s nacen h i j o s en ferm izo s y a s u s ta d iz o s . Se r e a l i z a l a p rim era in v a s io n de la s a ra n a s g u e r r e a d o r a s . A e s ta s s e le s oponen lo s hom bres, p in ta d o s de r o jo , a m a r illo , v e rd e y n e g ro . En b a ld e . P erecen lo s hom bres. Al cabo de v a r i a s a v e n tu ra s fa b u lo s a s , una e ru p c io n v o lc a n ic a an u n c ia de nuevo l a v id a de lo s hombres en su 131 ! # lu c h a c o n tr a l a c o r r i e n t e . E sto s hab£an em igrado d e sd e e l a z u l d e l m ar. O tra v ez s e d ic ta n l a s le y e s d e l amor, g u ard ad as fie lm e n te , de e s a fe c h a en a d e la n te , p o r lo s hom bres. Las s e r p le n te s e s to m u d a b a n a z u f r e . . . v iv f a n en unas fa u c e s a b l e r t a s en l a t i e r r a . Los hombres que s e q u e- d aro n guardando l a e n tra d a d e e s t a s c a v e m a s - s e r p le n te s r e c lb ie r o n e l nombre d e s a c e r d o te . . . . C en lza de p e lo y s a l i v a d e s a c e rd o te s am asaron l a p r im ltlv a r e l i g i o n , c a s c a ra d e s i l e n c i o y f r u t a am arga de lo s p rim ero s e n c a n ta m ie n to s. ^ ' Al e s t a l l a r s e l a g u e rra p o r segunda v e z , l a s mu- j e r e s s a le n a c o m b a tir a l a s f i e r a s . V uelven, lu c ie n d o de ad o m o la s ca b ezas d e lo s t i g r e s y la s p ie le s d e o tr o s an im ales que d e g o lla ro n . Ha tr iu n f a d o e l hombre (o l a ra u je r) en l a lu c h a p o r s o b r e v iv ir . La le n ta c ro n o lo g ia le s h a c e o lv id a r a lo s hom bres lo que son: c re a c io n f i c t i c i a y o c io de lo s d io s e s . Q npero, e l l o s s e c o n s id e ra n in m o rta le s . E l r£ o em pieza a lam er la s e d if ic a c io n e s de l a c i u d ad . Avanza l a v e g e ta c io n . S a lta n lo s an im ales d e a r b o l en a r b o l. L lueve to r re n c ia lm e n te . Los p eces p u eb lan e l m ar. Y, cuando l a v e g e ta c io n en v u e lv e a l a t i e r r a , y l a ro p a en v u elv e a l a m u je r, p ie rd e n lo s p u eb lo s su c O n tacto 37 * A s tu r ia s , Levendas de G uatem ala, p ag . 70. 132 38 in tim o con lo s d io s e s , l a t i e r r a y l a m u jer. E s te cu ad ro m is te r io s o r e q u ie r e que e l l e c t o r se e n tre g u e d e l todo a su h e c h iz o v e r b a l, a m edida que e x p e r i- m enta l a e v o lu c io n ard u a e in c o m p le ta d e l nrundo en su s p rim ero s tie m p o s. C uculcan v Guacamayo Com pleta Levendas d e G uatem ala o tr o r e l a t o en form a d e dram a: "C u cu lcan —S e rp ie n te -E n v u e lta -e n Plum a." Se empalma d ire c ta m e n te con e l R ab in al A chi. c o n s id e ra d a l a u n ic a o b ra a b o rig e n d e l c o n tin e n te s i n a p o rta c io n e s e s p a - 39 n o la s . ^ I b id . . p ag . 74. 39 « . * L uis M arin as, "La R evolucion X n te le c tu a l d e Gua~ te m a la ," C uadernos H ispanoam ericanos (M adrid), No. 71 (noviem bre de 1955), pag. 148. Segun e l c r i t i c o g u atem a l” te c o O tto Raul G onzalez, e l R ab in al A chi "es tin b a l l e t ” dram a d e lo s a n tig u o s q u ic h e s que aun se s ig u e re p re s e n - tando en la s com unidades in d ig e n a s p a ra la s g ran d es o c a s io n e s . El m a n u sc rito fu e d e s c u b ie rto a m ediados d e l s ig l o pasado p o r B ra s se u r de B ourbourg. G eorges Raynaud lo tr a d u jo a l fra n c e s de donde fu e v e r tid o a l c a s te lla n o p o r L uis C ardoza y A ragon. E l dram a s e r e p r e s e n ta con m usica e in d u m e n ta ria e s p e c ia le s y s u argum ento e s t a in s p i rad o en una le y e n d a h e r o ic a y c a b a lle r e s c a d e lo s p r i n c i ” p a le s d e l R a b in al . . . V ease G onzalez, "Panoram a de l a l i t e r a t u r a G u a te m a lte c a ," en Jo a q u in de Montezuma d e C arvalho ( e d i t o r ) , Pfmnrflma das l i t e r a t u r a s d as A m ericas. Tomo I I I (Nova L isb o a , A ngola: Edi9 ao do M u n icip io d e Nova L isb o a, 1957), pag. 1020. 133 A s tu ria s c e n tr a su c o n f l ic t o d ram a tic o en l a corape- te n c ia e n tr e C uculcan (o K ukulkan), q u ien s e c a l i f i c a de "P oderoso d e l C ie lo ," y Guacamayo, " e l Ave d e l Fuego S o la r ," un Enganador o D ios f a ls o . S in g u la riz a n l a o b ra una c a d e n c ia p o e tic a , un sen** tid o sim b o lic o , y una com pejidad te m a tic a . Levendas en P a ris M ie n tra s A s tu ria s re d a c ta b a su o b ra en P a ris p a ra l a im p ren ta m a d rile n a , su amigo, e l h is p a n is ta F ra n c is de Miomandre, acom etio l a tra d u c c io n a l f ra n c e s . A ntes de p u b lic a r su v e r s io n , Miomandre envio e l m a n u scrito a Paul V ale ry , q u ie n se c o n s id e ra q u iz a e l p o e ta mas d is tin g u id o que ha p ro d u cid o F ra n c ia en e l s ig l o a c tu a l.^ ® V alery , despues de e lo g ia r l a tra d u c c io n " d e l e i t a b l e , " c o n fie s a que l a le c tu r a l e ha d eja d o tr a s p u e s to : Nada me h a p a re c id o mas e x tra n o -~ q u ie ro d e c ir mas ex - tra h o a mi e s p f r i t u , a mi f a c u lta d de a lc a n z a r lo in e sp e ra d o --q u e e s ta s h is to ria s -s u e n o s -p o e m a s donde se confunden ta n g racio sam e n te la s c r e e n c ia s , lo s cu en to s y to d a s l a s edades de un pueblo de orden com- p u esto . . . 40 Sidney D. Braun, D ic tio n a ry o f F rench L ite r a tu r e (P a tte rs o n , New J e rs e y : L i t t l e f i e l d Adams and Company, 1961), pag. 345. 134 iQue m ezcla e s t a m ezcla de n a tu r a le z a t o r r i d a , de b o - t a n lc a c o n fu sa , de m agia in d lg e n a , de te o lo g la de Salam anca, d o n d e e l V o lcan , lo s f r a i l e s , e l Hombre- A dorm idera, e l M ercader d e jo y a s s i n p r e c io , la s "bandadas d e p e ric o s dom inie a l e s , " lo s m aestros-m agos . . . componen e l mas d e l i r a n t e d e lo s s u e n o s ! Mi le c tu r a f u e como un f i l t r o , porque e s t e l i b r o , aun- que pequeno, s e bebe mas que s e l e e . . . Se a c o n se ja b a S ten d ah l a s i mismo e l l e e r to d a s la s mananas un poco d e l C odigo C i v i l . E ste c o n s e jo tie n e su v a lo r . P ero una farm acopea t i e n e que s e r co m p leta. D espues d e l to n ic o h ac e n f a l t a lo s balsam os y la s r e s in a s em b ria g a d o ras. Una dos i s de cuando en cuando d e e s te e l i x i r g u atem alteco es e x c e le n te c o n tra ta n ta s c o s a s . . . En 1932, l a v e rs io n fra n c e s a obtuvo e l prem io " S y lla M onsegur,’* p a tro c in a d o por un a rg e n tin o , p o r s e r l a m ejo r o b ra la tin o a m e ric a n a tra d u c id a a l fra n c e s y p u b lic a d a ~ 42 e s e ano. Levendas d e G uatem ala le s i r v i o de t a r j e t a de p r e s e n ta ti o n a A s tu r ia s en P a r i s . Le fran q u eo e n tra d a a l a c a s a d e P aul V a le ry quien, a l c o n v e rs a r con e l g u a tem a lte co cuyc l i b r o acab ab a de l e e r , l e a d v i r t i o : S o lo una c o s a tengo que p e d ir le p a ra p r e s e rv a r e l te s o r o que h a y en us te d : que se m arche d e P a ris y 41 A s tu r ia s , "C arta d e Paul V ale ry a F ra n c is de M iom andre," Levendas de G uatem ala, p a g s . 9 “10. 42 Castelpoggi, o p . c i t .. pag. 219. 135 v u e lv a a su p a is a je , a su g e n te , a su mundo, porque en c o n ta c to con e s t a ciu d ad m agica puede l l e g a r u ste d a p e rd e r esos v a lo re s am ericanos que hay en su obra y a d arn o s una l i t e r a t u r a am ericana e s c r i t a en f r a n c e s . P ero, £como s e e x p lic a l a g r a ta im p resio n que cau so l a o b ra en V alery y en o tro s e s c r ito r e s europeos? A s tu ria s mismo, a l h a c e r s e le l a p reg u n ta , d e c la ro : En Europa e sta b a n h a b itu a d o s a una l i t e r a t u r a am erican a conform ada d e n tro de lo s canones eu ro p eo s. Levendas de G uatem ala, a p a r te de to d a m o d e stia , fue e l p rim er li b r o que §olpeo con sus imagenes l a s e n s ib ilid a d d e l europeo, dandole n o t i c i a de un mundo d i s t i n t o d e l ya co n o cid o . De ah£ e l en tu siasm o con que Paul V alery sa lu d o l a tra d u c c io n de L evendas. comp l e t am ente ex- tra n a s a su e s p l r i t u e u r o p e o .^ El c r f t i c o g u atem alteco Raul L eiv a c o n te s to l a pre= g u n ta de e s t a m anera: "A eso se debe e l e x ito de e se l i b r o e x tr a o r d in a r io : a que m o strab a a n te lo s o jo s c u lto s y e q u i- lib r a d o s de lo s europeos un mundo v irg e n y en p e rp e tu a e b u lic io n , un c o n tin e n te de m agia, de deslum bram iento, de c o lo rid o y de fa s c in a c io n pasmosos . . . 43 / R icardo T rig u e ro s de Leon, "M iguel Angel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S alv a d o r, R e v ista B im e stra l d e l M in is te r io d e C u ltu ra ), e n e ro -fe b re ro de 1955, pag. 107. ^ I b i d . . p ags. 106-107. » 45 / Raul L eiv a, "M iguel Angel A s tu r ia s ," L e tra s d e l Ecuador (Q u ito , Casa de l a C u ltu ra E c u a to ria n a ), en ero - marzo de 1954, pag. 14. 136 En L a tin o a m e ric a Tardo anos e l l i b r o en d e s p e r ta r e l in t e r e s d e c r i t i c c s en L a tin o a m e ric a . En lo s c u a re n ta , cuando com ien- zan a a p a re c e r h i s t o r i a s d e c o n ju n to d e l a l i t e r a t u r a h i s - panoam ericana, Pedro H enrfquez U rena d e d ic a s o lo una n o ta a l a o b ra , l a c u a l c a l i f i c a d e b e llo ejem plo d e lo s l i b r o s que en fo can tem as i n d f g e n a s .^ El Com ite d e l I n s t i t u t o de L i t e r a t u r a Ib e ro a m e ric a n a , en su volum en, An O u tlin e H is to r y o f S p an ish Am erican L i t e r a t u r e , n i s iq u i e r a m enciona a A s tu r ia s . Por lo v i s t o , A s tu ria s tuvo que e s p e r a r a que t r i u n f a r a su n o v e la , El Senor P re s id e n te (1 9 4 6 ), p a ra que lo s c r f t i c o s y e l l e c t o r p u b lic o v o lv ie r a n lo s o jo s h a c ia su s L evendas. En 1948, Levendas d e G uatem ala, aprovechando l a p o p u la rid a d d e E l Senor P re s id e n te . a lc a n z o su segunda Pedro H enrfquez U rena, L ite r a r y C u rre n ts in H is p a n ic A m erica (Cam bridge, M a ssa c h u se tts: H arvard U n iv e rs ity P re s s , 1945), p ag s. 196 y 279. 47 E. Herman H e s p e lt, e d i t o r , An O u tlin e H is to ry o f S p an ish American L it e r a t u r e (New York: F. S. C ro fts and Company, 1941). 137 e d i c i o n . ^ La t e r c e r a a p a re c io en 1 9 5 8 .^ E n tre lo s c r £ tic o s que com ienzan u n a r e v a lo r a c io n , o m ejor d ic h o , q u ie n e s se d e d ic a n a v a l o r a r p o r p rim era v ez la s L evendas. son e l c h ile n o Fernando A leg r£ a, ^ e l g u a te - m a lte c o A m flcar E c h e v e r r £ a ,^ e l peruano L u is A lb e rto 52 co Sanchez, y e l c e n tro am e ric an o Ju a n F e lip e T o rru n o . 3 Todos conceden l a prim ac£a e n tr e l a s o b ras de A s tu ria s a E l Senor P r e s id e n te . No o b s ta n te , reco n o cen e l v a lo r d e Levendas d e G uatem ala, no s o lo p o r s u a p o rte a l d e se n v o lv im ie n to l i t e r a r i o d e l g u a te m a lte c o s in o tam bien p o r su am b ien te e x o tic o , y su e v o c a tiv o p o d er v e r b a l. 48 Buenos A ire s : E d i t o r i a l Pleam ar. ^ B u e n o s A ire s : E d i t o r i a l Losada. ^ F e rn a n d o A le g rfa , Breve h i s t o r i a d e l a n o v e la h i spanoamericana (M exico: E d icio n es d e A ndrea, 1955), p a g s. 223-224. ■ ^ E ch ev erria, A ntolog£a d e l a l i t e r a t u r a g u a te - m a lte c a . pag. 35. 52 L uis A lb e rto Sanchez, P ro ceso v c o n te n id o d e l a n o v e la h isp a n o am e ric an a (M adrid: E d i t o r i a l G redos, 195 3 ), p ag s. 296-297. 53 Ju an F e lip e T o rru n o , D ic c io n a rio d e l a l i t e r a t u r a 1atinoarne r ic a n a . A m erica C e n tra l: P rim er Tomo“ -C o sta R ic a , E l S alv ad o r y G uatem ala (W ashington, D .C .: U nion Pan- am erican a, 1963), p ag s. 89“90. 138 F re s c o r Poem atico A lo s t r e i n t a y c ln c o anos de s u p u b lic a c io n , la s Levendas co n serv an s u f r e s c o r y su e n c a n to , m erced a l a p ro s a l i r i c a con que su a u to r l a s ha r e v e s tid o . R ecrean poem aticaxnente estam pas m eraorables de u n pasado que com- p a r te n , a l menos l i t e r a r i a m e n t e , to d o s lo s g u a te m a lte c o s . Con e x i s t i r , y a g ra d a r a l p a la d a r a r t f s t i c o , cum ple l a o b ra con su s in g u la r m is Io n . C A PITU LO VI R O M A N C ERO INDIGENA "La poes£a n a c e de to d a una v id a h i s t o r i c a , in s e p a ra b le de l a r e l i g i o n , l a p o l f t i c a , l a econom£a . . . [e s ] form a m e n ta l de to d a una c u l t u r a ." --G io v a n n i B a tis t a Vico^ Un f r a i l e c a r i l a r g o , B e rn a rd in o d e Sahagun, c e ja s p o b lad as en a rc o am plio h a s t a l a s s ie n e s , n a r iz g an - chuda, poco m enton, o jo s muy a b i e r to s , e s t a rod ead o en T epepulco, p o r lo s anos 1558 y 1560, d e doce a n - c ia n o s , alg o a s £ como lo s doce a p o s to le s d e l a p o e s fa in d £ g en a, y re c o g e de lo s la b io s de e s to s hombres v i e j o s , ayudado p o r jo v e n e s que co p ia b an . . . lo que a q u e llo s dec£an, lo s "C an ta re s d e lo s D io ses" que f i - g u ran en su fam os£sim a H is to r ia d e la s Cosas de Nueva Espana . . . As £ la b o ra b a e l P adre Sahagun, e l mas a u to riz a d o t r a t a d i s t a de lo s a s u n to s m ayas. Su o b ra, l a c u a l s e pu b l ic o en t r e s le n g u a s: la t£ n , e sp a n o l y n a h u a tl, se d e s ta c a ^ A tilo C a s te lp o g g i, M iguel Angel A s tu r ia s (Buenos A ire s : E d i t o r i a l La M ondragora, 1 9 6 1 ), pag. 213. ^M iguel A ngel A s tu r ia s , Poes£a p reco lo rab in a. S e le c - c io n , In tro d u c c io n y N otas d e M iguel Angel A s tu ria s (Buenos A ire s : c £ a G eneral F a b r il, I9 6 0 ), p a g . 11. 139 140 | ! ’ como l a mas im p re sio n a n te o b ra e tn o g ra fle a y a rq u e o lo g ic a 3 en esp an o l d u ra n te e l s ig l o XVI. En o tr a s p a r te s d e l Im perio Espanol In v e s tig a b a n l a n a r r a tiv e p o e tic a y p o p u la r, Fray Diego de D uran, Fray T o rib io de B enavente (M o to lin la ) y v a r io s o tr o s s a c e r- L d o te s . T ra d ic io n P o e tic a In d lg en a Esos f r a i l e s e s ta b a n re sc a ta n d o y conservando e l e - m entos de una r i c a y e x te n s iv e tr a d ic io n p o e tic a maya- a z te c a , l a c u a l s e rem onta a lo s d la s p re h isp a n ic o s cuando, a l la d o de lo s a r t i s t a s d e l a p in tu r a en plum as, lo s p la - te ro s de o ro , lo s e s c u lto r e s y lo s m usicos, s e re u n la n lo s p o e ta s en l a "C asa d e l C a n to ." Ahl componlan p o e sla que se c a n ta b a , y tam bien poemas p a ra acompanar l a s danzas Pedro H enriquez U rena, L ite r a r y C u rre n ts in H is p an ic Am erica (Cam bridge, M a ssac h u setts: H arvard U n iv e rs ity P re s s , 1945), pag. 55. V ease tam bien Sylvanus G risw old M orley, The A n cien t Maya ( th ir d e d itio n , re v is e d by George W . B ra in e rd ; S ta n fo rd , C a lif o rn ia : S tan fo rd U n iv e rs ity P re s s , 1958), pag. 55. ^ A s tu ria s , op. c i t . , pag. 11. Vease tam bien E nrique A n derson-Im bert, H is to r ia d e la l i t e r a t u r a h isn a n o - am ericana (M exico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1954), p ag s. 25 y 46. 141 in d lg e n a s . ^ E ra una p o e s la p o p u la r, c o l e c tiv a , y , p a ra n o s o tro s a l menos, anonim a. Se r e g ia p o r le y e s d e l c a n to y p o r l a m agia y e l m is te r io p r im itiv o , cuya tr a d i c i o n s e ha p e r - d id o . ^ P a ra d o jic a m e n te , le s co rre sp o n d e a lo s r e l i g i o s o s e sp a n o le s ta n to l a c u lp a p o r l a d e s a p a r ic io n de g ra n p a r te d e e s a p o e s la , como e l honor de h a b e r co n serv ad o o tr o s tr o z o s . En lo s s ig l o s d e l a C o lo n ia, lo s s a c e rd o te s e s p a n o le s com batlan l a p o e s la in d lg e n a , c a l i f i c a n d o l a de p eca- m inosa y d ia b o lic a . A lo s in d io s se le s p r o h ib la c a n ta r la , y to d a p o e s la se c a n ta b a e n tr e e l l o s . Se le s imped£a d e c la m a rla a l compas de l a m u sica. Y cuando no s e p r o h i b la , s e so m e tla a l a c e n su ra p r e v ia .^ Por o tr a p a r te , muchas v e rs io n e s fra g m e n ta ria s de l a p o e s la se g u ard aro n p a ra l a p o s te rid a d en lo s l i b r o s de lo s f r a i l e s Sahagun, Duran, B enavente y o tr o s . " ’A s tu ria s , op. c i t .. pag. 9. O scar Hermes V illo r d o , " P o e s la P re c o lo m b in a ," R esena, S u r, R e v is ta B im e stra l (Buenos A ir e s ) , No. 273 (n o v iem b re-d iciem b re de 1961), pag. 72. ^ A s tu ria s , op. c i t . . pag. 10. 142 El C om pilador A s tu r ia s E ra n a t u r a l que M iguel A ngel A s tu r ia s , en su s p e s - q u isa s a rq u e o lo g ic a s , se i n t e r e s a r a p o r e s a e x p re s io n l i r i c a . Se e n tre v e t a l e x p re s io n en e l Ponol Vuh y en o tra s f u e n te s que e l tuvo e n t r e manos en su s i n v e s tig a - c io n e s . En la a c tu a lid a d , como com prueba A s tu r ia s , s o b r e - v iv e poco de e s a p o e s la e n tr e e l p ueblo g u a te m a lte c o : P asa o ralm e n te de una g e n e ra c io n a o t r a , en sen ad a p o r lo s mismos p o e ta s , a f a l t a de a lf a b e to , o b ie n e sc o n d id a pudicam ente en l a s t a b l i l l a s y l i b r o s en form a de aco rd eo n , fa b r ic a d o s con f in is im a s c o r te z a s d e a r b o l; e sc o n d id a como t o r t o l a , en lo s d ib u jo s que se tie n e n que r e c o r d a r la , p a ra a r r a n c a r de lo s id e o - gram as e l v e r b a l e s p le n d o r d e l a . . . p o e s la . . . 8 Ademas d e la s fu e n te s e s p a n o la s ya c i ta d a s , A stu r i a s c o n ta b a con e l m a n u sc rito "C a n ta re s M exicanos" d e l e r u d ito c u ra m exicano de n u e s tro s d la s , A ngel M arla G a ri- bay K. En su o b ra , e l m exicano re u n e l a p o e s la p o p u la r de lo s a z te c a s , tr a d u c id a d e l n a h u a tl a l e s p a n o l. A lgunas s e le c c io n e s h a s ta se e n c u e n tra n tra d u c id a s p o r p rim e ra v e z . Son e s ta s la s fu e n te s p r in c ip a le s en que b e b io A s tu r ia s , so b re to d o en Sahagun, Duran y G arib ay . Repaso 8Ibid. 143 v a r i a s o t r a s , c la r o e s t a , p a ra c o m p le ta r su rom ancero in - d ig e n a , P o e sia p re co lo m b in a. Se p arag o n a l a co m p ilacio n de A s tu ria s con e l Romancero E sp an o l, jo y a de la s l e t r a s p e n in s u la r e s , porque e s anonima y fra g m e n ta ria , de in s p ir a c io n p o p u la r y c o le c - t i v a , y e n c ie r r a alg o d e l a h i s t o r i a , lo s s e n tim ie n to s y l a s a s p ira c io n e s de un p u eb lo . C onviene s e n a la r que e l rom ancero in d ig e n e de A stu r i a s , e fe c tiv a m e n te , a b a rc a dos p u e b lo s: e l maya y e l a z te c a . In c lu y e tro z o s p o e tic o s de la s dos c u l tu r a s . Y con so b rad a ra z o n . En lo s tiem pos p re h is p a n ic o s y en lo s de l a C o lo n ia no e x i s t i a una f r o n t e r a f i j a e n tre G uatem ala y M exico. Mucho menos e n tre l a s t r i b u s . Ya se ha o b s e r- vado que lo s t o l t e c a s in v a d ie ro n e l a re a de lo s m ayas, en Y ucatan, y s e a p o d e ra ro n de su im p e rio . Se p u d ie ra a g re g a r o tr o s muchos ejem plos que s ir v e n p a ra m o s tra r e l c o n ta c to e n t r e t r i b u s . Pero s i n e n t r a r mas en d e t a l l e , p a re c e cora- probado que la s c u l tu r a s maya y a z te c a , se ro zab an en lo s s i g l o s a n te r io r e s , y p o s te r io r e s , de l a C o n q u ista. Por e s ta ra z o n , y p o sib le ra e n te p o r l a e s c a s a acumu- la c io n de ejem p lo s e in fo rm es r e l a t i v o s a l a p o e s ia t r a d i - c io n a l de lo s m ayas, A s tu ria s r e s o lv io i n c l u i r e l c a u d a l p o e tic o s o b re v iv e n te d e la s dos c u l t u r a s . De a h i su 144 t i t u l o : P o e sia p reco lo m b in a. y no sim p lem en te "poes£a m aya." Pasado v M ila e ro Al p r e p a r a r su a n to lo g £ a , A s tu ria s a s p ira b a " d e v o l- i y 1 v e r a e s ta A m erica, ta n saqueda p o r su s c o n q u is ta d o r e s , su j p a s a d o ." 9 Le g u ia b a su p ro p la o r ie n ta c io n h a c ia l a p o es£ a, pues s o s tle n e que l a m e ta de l a o b ra p o e tic a — su o b ra l / 7 p o e t ic a —es l a re c re a c io n d e l mundo am erican o , "es d e c ir , de p o d er l l e v a r a l poema e l m ila g ro d e n u e s tr a v id e , l a s u s ta n c ia de n u e s tro p a i s a j e , e s t a lu c h a de lo s elem en to s i i I en fo rm acio n que somos n o s o tro s y es n u e s tro mundo a m e ri c a n o .1,10 | ! • I ; I | "El pasado" maya y p a r te d e l "m ila g ro " de l a v id a de s u p u eb lo , h e aqu£ l a s f in a lid a d e s que anim aban a A stu - I r i a s en su la b o r de c o m p ila c io n . C a te e o riz a c io n I I En l a o rd e n a c io n de la p o es£ a, A s tu r ia s d iv id e su j io b ra en s e c c io n e s c o rre s p o n d ie n te s a lo s " D io s e s ," lo s 9 I b i d . , pag. 13. ^ R ic a r d o T rig u e ro s de Leon, "M iguel A ngel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S a lv a d o r, R e v is ta B im e s tra l d e l M in is 1 t e r i o de C u ltu r a ) , e n e ro -fe b re ro d e 1955, p a g s. 105-106. 145 " H e ro e s," y lo s "H om bres," en form a de hom enaje sim b o lic o a su d e s a p a re c id o m a estro G eorges Raynaud, q u ie n h a b ia t r a - d u cid o e l Po p o I Vuh con e l t i t u l o d e lo s d io s e s . lo s h ero es v lo s hom bres de G uatem ala A n tig u a . De mucho mas v a lo r e s l a d iv is io n que hace A s tu ria s de ac u erd o con lo s g e n e ro s. E s ta b le c e t r e s c a te g o r ie s : (1 ) P o e sia s a c r a , l a c u a l s e l im ita a lo s c a n ta r e s que se en to n ab an en lo s tem plos y en l a s f e s t i - v id a d e s de lo s d io s e s . (2 ) P o e sia e p ic a , l a c u a l a b a rc a lo s c a n to s que se 9 declam aban a l compas d e l a m u sica con m ctivo de lo s p r e p a r a tiv o s p a ra l a g u e rra , o p a ra l a c e le b r a c io n de v i c t o r i a s m i l i t a r e s . (3) P o e sia l i r i c a , l a c u a l tra d u c e s e n tim ie n to s tie r n o s y am o ro so s."^ A u te n tic id a d Como e s t a p o e s ia e s t a en e s p a n o l--q u e no en maya- q u ic h e , a z te c a o n a h u a tl— jn o es p o s ib le que haya s id o , m ayorm ente, c re a c io n de lo s mismos f r a i l e s ? A s tu ria s se h a hecho e s t a p re g u n ta a s i mismo. 11. / A sturias, o p . c i t . , pag. 12. 146 Y, b asan d o se en su s in v e s tig a c io n e s , c o n t e s ta que n o . A f i n de j u s t i f i c a r su c r i t e r i o , aduce lo que se puede d en o - m inar " e v id e n c ia in te r n a " como s e v e ra a c o n tin u a c io n : La s o la l e c t u r a de e s to s poemas d em u estra que r e l i - g io s o s so m etid o s a l ayuno, a l c i l i c i o , y a l a ev an - g e liz a c io n , d e m entes se c a s p a r a e l i n j e r t o d e la s d a d iv a s de l a v id a , v e n id o s d e t i e r r a s p o b res d e Espana, a s p e ra s y a c e d a d a s, jam as, n i con mucha im a- g in a c io n , n i p o r muy v e rsa d o s que f u e ra n , h a b rfa n po dido t r a s l a d a r a s u s pergam inos en form a d e v e rs o s un u n iv e rs o ta n r ic o en c o sas de e s t e mundo, una p a l e t a de c o lo re s s i n ig u a l, una suma d e f r a g a n c ia s , un d e s p lie g u e de m u sica v e r b a l e x tra n a , d e e x tra n o s ritm o s de c a n to s com puestos p a ra acom panar d an zas con tam bores g ig a n te s , f l a u t a s d e cana y c a ra c o le s m a ri n a s , con tu n e s , a n tic ip a c io n de la s m arim bas; y menos podemos im a ^ in a r a e s o s m onjes fu n d ien d o to d a e s a c re a c io n p o e tic a en l a mas v o lu p tu o s a d e la s e b r i e - d a d e s, en e l marco d e un p a r a ls o d e p a ja r o s , m a ri- p o sa s, plum as r i c a s , v e rd e s , r o j a s , a m a r illa s , humos y hongos a lu c in a n te s , todo d e l e i t e , to d o gozo, gozo c a r n a l, gozo d e l h i j o , gozo d e l a sie m b ra, gozo de l a c a m e , gozo d e l c i e lo i n t e r i o r , gozo, gozo, gozo . . . Con r e s p e c to a l a a u te n tic id a d de e s t a p o es£ a, e l c r i t i c o O scar Hermes V illo rd o com parte e l c r i t e r i o d e A s tu r ia s , aunque a d v ie r te que alg u n o s v e rs o s rep ro d u cen c a s i te x tu a lm e n te v e r s f c u lo s b £ b lic o s , " s i n que e l l o s i g n i - fiq u e i n t e r f e r e n c i a de l o s c a s u a le s s a c e rd o te s c o p i s t a s ." A firm a que la s r e p e tic io n e s r i t u a l e s , lo s sim bolos y e l 13 lu jo v e g e ta l son n etam en te am erican o s. 12 I b id . . pag. 13. 13 * Hermes V illordo, op. c i t .. pag. 72. 147 F re n te a la s d e c la r a c io n e s d e A s tu r ia s y Hermes V illo r d o , ca b e o b s e rv a r que p a re c e p o s ib le que se hayan i n t e r f e r i d o lo s s a c e rd o te s ,^ c o p is ta s o r e d a c to r e s . Muchos de lo s s a c e r d o te s —c r o n is t a s o e tn o lo g o s de su e p o c a -“ s e com penetraban £ntim am ente con e l e s p i r i t u y l a c u l tu r a d e lo s in d ig e n e s . Pongamos p o r c a so l a la b o r d e l Padre D iego Duran, cuya H is to r ia d e lo s in d io s d e Nueva Esnana a c u sa un s e l l o a u te n tic a ra e n te in d io , en que h a s ta l a p ro sa e s p a - n o la p a re c e h a b e r adoptado l a s form as mas e s t a t i c a s o d i f u - sa s d e l e s t i l o a z t e c a . ^ En A m erica, D uran, as£ como Sahagun y o tr o s , se a te n ia n siem p re a su f in a li d a d p rim o r d i a l , l a de e v a n g e liz a r a lo s in d ig e n a s . Se d ed icab a n a a p re n d e r la s le n g u as a m e ric a n a s, en l a s que v e rt£ a n lo s fundam entos d e l a c r i s t i a n i d a d . E stab an ocupados, p o r lo ta n to , con e l p ro ceso que t i t u l a e l d is tin g u id o etn o lo g o cubano contem poraneo, Fernando O r tiz , l a " tr a n s c u ltu r a c io n e u r o p e a ." ^ 14 ✓ M ariano P icon S a la s , De l a c o n ^ u is ta a l a in d e - p e n d e n cia (M exico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1944), pag. 75. Fernando O r tiz , Cuban C o u n te rp o in t: Tobacco and S u g ar, tr a n s l a te d from th e S p an ish by H a r r ie t de On£s (New York: A lfre d A. Knopf, 1947), pag. 97. 148 En l a a c tu a lid a d s e h a comprobado que e s a t r a n s - c u ltu r a c io n , o a c u ltu r a c io n , c o n s titu y e un p ro ce d im ien to d o b le . Ninguna d e la s dos c u l tu r a s c h o c a n te s —l a e s p a n o la y l a in d fg e n a , maya o a z te c a —lo g r a im ponerse p o r com pleto, b a rrie n d o lo s v e s t i g i o s de l a o t r a . En u n a p a la b ra , e l * 16 choque c u l t u r a l produce m ezcla, no u s u rp a c io n . Comprendido e s te p ro ceso d e tr a n s c u ltu r a c io n , es p o s ib le que lo s c o p is ta s e s p a n o le s hayan In co rp o ra d o tro z o s b ib li c o s a la s v e rs to n e s que h ic ie r o n en lo s idiom as n a - h u a t l y maya. Por eso , a l tr a d u c ir s e e s t a s v e r s io n e s a l e sp a n o l en fe c h a s p o s te r io r e s , se h a n o tad o lo p a re n te s c o con v e r s ic u lo s b ib l.ic o s . Quede c o n s ta n c ia : e s t a l i g e r a d is c r e p a n c ia d e la s c o n c lu slo n e s de A s tu r ia s y Hermes V illo rd o s e c o n c re ta en una com prension a n tro p o lo g ic a d e l p ro ceso d e t r a n s c u l t u r a c io n . No e x is te com probacion c i e n t £ f i c a de l a " i n t e r - f e r e n c i a ” de lo s c o p is ta s . La d is c r e p a n c ia , b ie n que no merma v a lo r a l a a u te n tic id a d de l a mayor p a r te d e e s a p o e s fa , pone de 16 Las c u l tu r a s , a l d e s e n v o lv e rse y c am b ia rse, siem p re co n serv an muchos a s p e c to s de su p asad o . Nunca se e f e c tu a una r u p tu r a co m p leta. Se m an tien e siem pre l a c o n tin u id a d de l a c u l tu r a . Vease Jo sep h S. Roucek y Roland L. W arren, S o cio lo g y : An I n tr o d u c tio n (Ames, Iowa: L i t t l e f i e l d Company, 1953), pag. 9 . 149 m a n ifie s to que, en a su n to s d e c u l tu r a , e n te n d id a a n tr o - p o lo g icam en te, h a c e f a l t a u n c i e r t o r e la tiv is m o . Los Dos Romanceros A s tu r ia s , p o r su i n i c i a t i v a a l r e u n ir e s ta p o e s ia c o l e c t iv a y t r a d i c i o n a l , p ro c u ra d e v o lv e r a su c o n tin e n te una dim en sio n l i r i c a , c a s i o lv id a d a , de l a c u ltu r a i n d ig e n e . Comprueba que, a l la d o d e l Romancero E spanol, im portado a A m erica en la s m em orias de lo s C o n q u istad o res, c o e x is tf a o tr o rom ancero, e l in d ig e n a . A A s tu ria s l e to co e l muy g r a to d e b e r de r e s u c i t a r e s a tr a d i c i o n p o e tic a in d ig e n a d e l e s ta d o de abandono y o lv id o en que se h a b ia sum ido. Con su P o e s ia n reco lo m b in a a p o r ta un elem ento mas a l r e t r a t o c u l t u r a l de su p u eb lo . C A PITU LO VII EL PASADO ACTUALIZADO "Q uiero c r e e r . . . como c re e esfca g e n te . . . s e n t i r s u con- te n to d e n in o s g ran d es, y su f e . . . te n e r , p a ra e l p e lig r o , e l n a h u a l; p a ra lo im p o sib le , e l m ila g ro ; p a ra l a e s p e ra , l a m ascara d e Chama S o lu n a ." ^ Ademas de docum entar y r e c r e a r te x t u a l y a r t £ s t i c a - m ente e l pasado d e su p u eb lo , A s tu ria s se h a d ed icad o a a c t u a l i z a r e s e p asad o , m ostrando como so b re v iv e n en G uate m ala hoy en d£a, r i t o s paganos, c re e n c ia s en s u p e r s t i - c io n e s , y le y en d as alim e n ta d a s p o r l a m agia. Conviene r e i t e r a r que l a su p e r r e a l id a d - - o s e a e l mundo s o b r e n a tu ra l de l a A m erica d e M iguel Angel A s tu r ia s — c o n s ta d e una com binacion d e l C a to lic ism o y de la s c re e n c i a s , lo s r i t o s y l a m agia p ro v e n ie n te s d e lo s tiem pos ab o r{ g en es. M ie n tras que en M exico, la s c re e n c ia s M ig u e l A ngel A s tu r ia s , S oluna; Comedia o ro d ig io s a en dos io m a d a s v un f i n a l (Buenos A ire s : L osange, 195 5 ), p ag . 49. 150 151 t r a d i c i o n a l e s e in d ig e n e s c o n s titu y e n co n c ep to s que uno * puede o b le n a c e p ta r o r e c h a z a r, p u e s to que e l elem en to c a t o l i c o s e h a im p u esto , en muchas c e g io n e s de G uatem ala lo s in d lo s s ig u e n pensando y obrando m ayormente a b a s e de l a su p e r r e a lid a d t r a d i c i o n a l p r e h is p a n ic a . Se h a e n r a i - zado e l C a to lic is m o , eso s i , p ero la s d e id a d e s mayas eo n - tin u a n v ig ila n d o y p ro te g ie n d o l a t i e r r a , la s p la n ta s y lo s a n im a le s. A e s a s d e id a d e s , le s tr a e n lo s in d io s r e g a lo s , en un c i c l o a n u a l de c e re m o n ia le s . En e f e c to , en e s ta s re g io n e s de G uatem ala s e ha r e a liz a d o una fu s io n d e lo s dos mundos s o b r e n a tu r a le s , e l c a to li c o y e l maya p re h is p a n ic o , s i n que se hayan dado c u e n ta lo s h a b ita n te s de que s e ha ft e fe c tu a d o un p ro ceso h i s t o r i c o , una tr a n s c u ltu r a c io n . T re s N otas de l a A c tu a liz a c io n A s tu r ia s , q u ie n o b se rv a y s i e n t e profundam ente l a s u p e rv iv e n c ia d e e s e raundo de su s rem otos a n te p a s a d o s, se h a ocupado de m o s tra r- -e n un a r t i c u l o d e s c r ip tiv o , en un cu en to c o r to b asad o en una c r e e n c ia s u p e r s t ic io s a , y en una le y e n d a m odem a~“l a a c tu a liz a c io n d e l pasado en su p a£ s. 2 S ol Tax, H e rita g e o f C onquest: The E thnology o f M iddle A m erica (G lencoe, 1 1 1 .: The F ree P re s s , 1952), pag . 120. 152 S irv e de e s c e n a rio p a ra lo s t r e s e s c r l t o s c o rto s l a G uatem ala a c tu a l, l a de l a b a r c a - g a s o lin e r a , e l te le f o n o , e l te le g ra m a , l a C o fra d fa , e l M in is te r io d e G obem acion y e l r e s to r a n . Es m odem o e l e s c e n a rio , p ero m ile n a rio e l mundo s o b r e n a tu ra l que d e s f i l a p o r d e la n te d e e l . E l R ito En su a r t f c u l o "Maximon—D iv in id ad d e l agua 3 d u l c e ," e l g u atem a lte co d e s c r ib e un r i t o r e l i g i o s o que c e le b ra n anualm ante lo s in d fg e n a s , e l lu n e s s a n to , en un p u e b le c ito de A t i tl a n . Al p r in c ip i o , se le s v e a lo s in d io s , q u ie n es v ie n e n lle g a n d o de le jo s a un tem plo r u s t i c o , una oquedad s u b te rra n e a , donde ponen de o fre n d a sus v e l a s , sus v l r - g en es, su s im agenes d e c r i s t o s s i n dedos, y su s a n g e le s s i n p ie s . Adoran a l a d iv in id a d Maximon, q u ie n le s p ro te g e c o n tra e l "x o c o m il," h u racan famoso que con re g u la rid a d a z o ta e l la g o . Ruegan fe rv o ro sa m en te a Maximon que le s acuda siem p re que e s te n n e c e s ita d o s . 3 f M iguel A ngel A s tu r ia s , "Maximon—D iv in id a d d e l agua d u l c e ," T e rre s L a tin e s (M exico, Revue d e C u ltu re e t d 'A m itie F r a n c o - a m e ric a in e ),v e ra n o d e 1946, p ag s. 25-36. Se p u b lic o e l a r t l c u l o en dos id io m as: e sp a n o l y fra n e e s , en l a misma e d ic io n . 153 T ra s una r e la c io n p o rm en o rizad a de la s cerem onlas y de l a p ro c e s io n en que lo s c o f r a d ls ta s tr a n s p o r ta n a Maximon a l a p u e r ta d e l a i g l e s i a c a t o l i c a d e l p u eb lo , A s tu ria s r e t r a t a g ra fic a m e n te l a e s c e n a de l a s g e n te s amon- to n a d as, como c o s tr a s humanas, d e n tro y fu e ra d e l tem plo. Ahl pasan h o ras y h o ra s , esp eran d o , o ran d o . A fu e ra , s in p a r a r , s e oyen to c a r lo s tu n e s y lo s tam b o res. C o n tin u a l a cerem onia, y l a e s p e ra , p o r d f a s . Pero e l V iem es Santo, l a e s ta tu a de Maximon d e s a p a re c e , p ara a b r i r p aso a l a p ro c e s io n d e l S anto E n tie rr o . ^Cual s e r a l a s ig n if ic a c io n d e e s te r i t o ? Es sim - plem ente l a s u p e rv iv e n c ia d e una cerem o n ia y u n a d eid ad maya, l a s que se h an " tr a n s c u ltu r a d o ." Segun A s tu r ia s , e x is te n v a r ia s e x p lic a c io n e s , n in g u n a d e f i n i t i v a . De o ld a s se sa b e que en e l i n t e r i o r lle v a un fd o lo de o ro . E sta c o n s tru id o con e l tro n c o de un p la ta n a r , tro n c o en e l que . . . se esconde l a d iv in id a d a q u ien , con d i s f r a z d e muneco c a m a v a le s c o , se r in d e prim oroso c u l t o . Si se c o n s id e rs l a lu c h a que e l in d io h a man- te n id o por e sco n d er a su s v e rd a d e ro s d io s e s , f a c i l es e x p lic a r s e l a in d u m e n ta ria e s p a n o la de "M aximon.M En e s t a form a se ponian a c u b ie r to d e c u a lq u ie r so sp ech a.^ - En e s te a r t f c u l o , un e s c r i t o d e o c a s io n , A s tu ria s , a l o s t e n ta r una p ro s a i f r i c a , re p ro d u c e f ie lm e n te una ^ Ibid. , pag. 35. 1 5 4 estam pa in d lg e n a de n u e s tro s d £ a s . R e p re se n ta e l e n c u e n tro d e l pasado y d e l p re s e n te , y su c o e x is te n c ia en l a v ld a y l a m e n ta lid a d in d fg e n a s . La C reen cia E l cu e n to c o r to , "E l E sp ejo de L id a S a l," s e n u tr e i d e l a c r e e n c ia de que u n a rauchacha, p o r dorm ir en e l t r a j e que h a d e l l e v a r luego e l amado, puede im pregnar a e s te con su "m a g ia ," "h ec h iz an d o lo " de t a l form a que, a l a la rg a , e l l a vaya a b u s c a r, casan d o se con e l l a . Nuevamente se c o n tr a s ta n l a c r e e n c ia t r a d ic io n a l y j I i e l C a to lic ism o . Por b o ca de un p e rs o n a je , A s tu ria s e s - j i c la r e c e l a d i f e r e n c ia . Al r e f e r i r s e a e s t e "h ech izo " e l p e rs o n a je d e c la r a : "Ay Senor d e l C ielo [D ios C r is tia n o ] p erdona m is tem o res, m is s u p e rs tic io n e s . . . se que son i e s tu p id a s . . . que son s o lo c r e e n c ia s , c re e n c ia s s in fu n d a- j i g m ento . . . p ero es mi h i j o . . . jmi h i j o ! " En e l r e l a t o , b ie n c o r to y s e n c i l l o , l a m u la ta L ida S a l, q u ien e s ta de cam arera en una co m id erfa, c o n ffa en ^M iguel Angel A s tu r ia s , "E l E sp ejo de L id a S a l," F ic c io n (Buenos A ire s, R e v is ta -L ib ro B im e s tra l), e n e ro - fe b r e r o d e 1949, p ag s. 24-39. 6Ib id .. pag. 33. 155 tin c ie g o . E ste l a ha d e ay u d ar, s ir v ie n d o de in te rro e d ia rio p a ra ro b a r e l t r a j e a l jo v e n F e l i p i t o , q u ie n enam ora a L ida S a l. A lo s pocos d £ as, F e l i p i t o h a de l u c i r e l t r a j e en l a p ro c e s io n a n u a l de l a C o fra d la d e l p u eb lo . L id a S a l, p a ra c u m p lir con l a c r e e n c ia , tie n e que v e s t i r s e d e l t r a j e y lu e g o m ira rs e todo e l cu erp o d e la n te de un g ra n e s p e jo . R e s u lts que l a noche a n te s de d e v o lv e r e l t r a j e , a f a l t a de e s p e jo , L id a S al s a le rurabo a l campo, buscando s i t i o a l lado d e una p la y a de donde pueda v e r s e d e cuerpo entero*—en e l agua, su " e s p e jo ." Sube a una de la s a l t a s p ie d ra s , p ero no l e r e s u l t a p o s ib le v e r s e a s£ misma d esd e l a cab eza, c u b ie r ta p o r un casco de plum as, h a s ta lo s p ie s . . . . l e p a r e c ia un sueno e s t a r e n tr e e l c i e l o y e l agua v e s t i d a con a q u e lla pompa de c o lo re s . . . ya no se d etu v o . . . e l ru id o d e su cu erp o a l p eg a r en e l agua fu e to d o , a n te s de l a e te m id a d <jue ta rd o en v o lv e r a l a s u p e r f ic i e donde en vano t r a t o de m an ten er a f l o t e su im agen, d e a s i r su s manos a a lg o que no f u e r a e s p e jo , lo s p ie s s i n to c a r fondo, su s n a r ic e s s o lta n d o b u rb u ja s c a s c a b e le a n te s y la s red o n d as co n g o jas de su s o jo s inm ensos contem plando a l ap a g a rse l a o r i l i a l e - ja n a d e l pequeno la g o que d esd e e n to n c e s se conoce con e l nombre de "E l E sp ejo de L id a S a l" — ? Que no se p id a explic.aci.on lo g ic a d e e s t a c r e e n c ia . "La m agia tie n e su s c o n s i s t e n c i e s ," i n s i s t e A s tu r ia s , dos ^Ibid. . pag. 39. 156 v e c e s , en e l c u e n to . La Levenda Con e l f i n de e n c a m a r l a a c tu a liz a c io n d e l p asado en una com edia, A s tu ria s v o lv io a b e n e f ic ia r s e d e una le y en d a a r r a ig a d a en l a s u p e r r e a lid a d , c o lo c a n d o la en "G uatem ala, C e n tro p a ra fso a m e ric a " en l a epoca contem po- r a n e a . Su com edia "S oluna" s e r e p r e s e n ta en dos n iv e le s : e l de l a r e a lid a d , y e l de l a su p e r r e a lid a d . P rim er N iv el En l a r e a l r e a lid a d , s e p la n te a e l problem a, ^como v a a lo g r a r co n v en cer Mauro a su m u jer N in ic a que v u e lv a a v i v i r con e l? Lo ha abandonado por no poder a c o stu m b ra rse e l l a a l a v id a ca m p e stre . Unos g ita n o s , con su p ro p ia m agia, p re d ic e n que N in ic a v o lv e ra a l a h o ra d e l e c lip s e , cuando " s o l y lu n a h a ra n c o n ta c to ." Q uien c o n t r o ls e l e c lip s e , segun l a c re e n c ia , es Chama Soluna (S o l-L u n a), e l mago d e l a co - m arca. M itad lu n a , m itad s o l, l a m ascara de Chama S oluna [e s ] l a que h ac e que e l tiem po c o r r a , que pasen anos en un m inuto y s ig lo s en un d ia . ;C uantos d fa s , c u a n to s anos 157 queman e l s o l y l a lu n a a l ju n ta r s e ! N adie lo s a b e . £1 s o l d ic e a l a lu n a : Aqu£ e s ta n m is d£as de o ro , v u e lv e lo s su e n o s. . . . La lu n a d ic e a l s o l : Aqu£ e s ta n m is n o ch es, C a ria m a rillo . . . quem alas, a c a b a la s de quemar p ro n to , son e l carbon de m is c a b e ll o s .° He aqu£, en l a r e a lld a d de l a v ld a c o tid ia n a , l a ra £ z d e l a le y en d a de Chama S o lu n a. Mauro, t r a s d e s p e d lrs e de su s e h o ra en l a e s ta c lo n d e l tr e n , r e g r e s a d esco n so la d o a c a sa . Aunque no c r e e , por lo v i s t o , en Chama S o lu n a, v l s l t a a e s t e y t r a e a c a s a l a fam osa M ascara. Le re g a n a su c r la d a Tomas a p o r r e l a - c lo n a r s e con Chama S o lu n a. "H alo s i [Mauro] no c r e e en e l Chama, y p eo r s i c r e e , " o b se rv a Tomasa, "po rq u e l e v a a v e n d e r e l alm a, p a ra que l a se n o ra r e g r e s e ! " Tampoco c re e e l l a en e l n a h u a l, un anim al m e tid o en e l cuerpo y que lo s ig u e como su p ro p ia som bra. O tro p e r s o n a je , P o r f ir io n , c o n f ie s a c r e e r en su n a h u a l: [^Como es e l n a h u a l? ] no lo s e , y aunque lo s u p ie r a , no lo podr£a d e c i r s in r ie s g o de p e r d e r lo . El que r e v e la como es su so s te n im ie n to se queda s in e l , v iv ie n d o as£ no mas . . . n i m uerto n i v iv o . . . . Hay ta n ta s p e rso n a s que no son m uertos n i v iv o s . . . v iv e n s in s o s te n im ie n to s . . . son lo s g ra n d e s d e s a p a re c id o s d e l a n a tu r a le z a . E stan en l a v id a , p e ro no en l a n a tu r a le z a . . . e s v id a m u e rta , v id a en l a que no todo 8 ✓ A s tu r ia s , S o lu n a. p a g s. 3 6 -3 7 . 158 es v iv o , como en n o s o tro s que tenem os n u e s tr o s o s t e n i - m ien to . . . . En n o s o tr o s , to d o lo que es v i d a , es v iv o . . . no hay que en te n d e r. Hay que c r e e r . ^ A firm a Mauro: Q uiero c r e e r , como c r e e e s ta g e n te . . . s i , me ca m b ia ria p o r c u a lq u ie ra de e l l o s , con t a l de s e n t i r s u c o n te n to de n in o s g ran d es y s u £e . . . j l a f e de e l l o s ! . . . con t a l d e te n e r , p a ra e l p e lig r o , e l n ah u al; p a r a lo im - p o s ib le , e l m ila g ro ; p a ra l a e s p e ra , la m a sca ra d e l Chama S o lu n a. 1 0 Seeundo N iv el En e l n iv e l de l a su p e r r e a l id a d , Mauro sueha co n u n g ran e s tru e n d o : e l e c l ip s e . De p ro n to exclam a un p e r so n a je : " iE l d ia d e l J u ic io ! E l f i n d e l tnundo . . . lo s d ia s y la s noches s e ra n c o r to s cuando s e acerque e l u ltim o d i a , d ic e n la s P ro fe c ia s . . . Luego, Mauro su e h a con l a v u e l t a de su N in ic a, q u ie n fu e a l a c a p i t a l , y v o lv io e l mismo d ia . E sto, f u e r a d e l sueho, s e r i a im p o sib le p o r l a d is ta n c ia . En su e s ta d o de sonam bulo, Mauro b rin d a . . . p o r e l Chama S o lu n a, p a ra p e d i r le [que] e s ta m a s c a ra que h ace c o r r e r e l tiem p o , v ay a a la s manos d e lo s que cum plen condena en l a s p r is io n e s , y de lo s que 9Ib id ., pags. 46-47. 11Ib id . . pag. 61. 10Ibid. . pag. 49. 159 s u fre n una enferm edad la r g a , de lo s que, p a r a s e r f e l i c e s , e s p e ra n e l re g r e s o de un s e r q u e rid o , de lo s que m ueren d e n o s ta lg ia le jo s d e l a p a t r i a . . . que v ay a a sus manos y que e l tiem po c o rra p a ra e l l o s . . . ^ Asi s e p a te n tiz a e l v a l o r , en l a c r e e n c ia a c tu a l, de l a le y en d a de Chama S oluna: d e s tru y e e l co n cep to d e l tiem po, y te le s c o p e a lo s su c e so s p a ra a l i v i a r l a d e s e s p e ra - c io n d e l que e s p e ra . Al te rm in a rs e la Segunda Jo rn a d a , Mauro s e encuen- t r a profundam ente dorm ido. Se l e h a c a id o l a m ascara de l a mano. Pero a l d e s p e r ta r s e Mauro, s e d is i p a e l sueno, y se r e s t a u r a l a r e a lid a d r e a l . E l p r o ta g o n is ta , con lo s o jo s b ie n a b i e r to s , d e s - cu b re que c a s i to d o s lo s su c e so s sonados se han efe c tu a d o d e v e rd a d , in c lu s iv e l a v u e l t a de su N in ic a e l mismo d ia . T a l v ez p o r l a in f lu e n c ia de lo s p o d eres d e l E c lip s e , e l c u a l se r e a l i z o d u ra n te e l su en o , N in ic a ha experim entado una tra n sm u ta c io n e x t r a o r d in a r i a de su p e rs o n a lid a d . ^ Queda mas e n c a rih a d a de su esp o so que nunca. M Es p a ra v o lv e rs e l o c o ,'5 exclam a Mauro, "^verdad 12I b id . , pag. 67. 13 A tilo C a ste lp o g g i, M iguel A ngel A s tu r ia s (Buenos A ire s : E d i t o r i a l La M ondragora, 1961), pag. 82. 160 que no estam os sonando?" "No, ml am or," c o n te s ta su m u je r. "Hemos d e s p e r- ta d o . Ya es de d £ a. . . . Y p a ra m£, como s i fu e r a e l p rim er d£a d e l inundo. "^4 E sta le y en d a queda e stre c h a m e n te v ln c u la d a a l a p re o c u p a c io n de lo s mayas p o r e l p o d er f£ s ic o -m £ tic o d e l s o l y de l a lu n a so b re lo s su c e so s t e r r e s t r e s y so b re lo s hombres m ism os.15 E l Cam arografo L i t e r a r i o "Maximon," "L id a S a l," y "S oluna" no p asan de s e r o b ras de o c a sio n , a l co m p a ra rse le s con Levendas de G u ate m a la . E l Senor P re s id e n te y una que o t r a o b ra mas de A stu r i a s . Pero d escu b ren una p a r tic u la r id a d nueva: l a a c t u a l i z a c io n d e l mundo maya en l a o b ra d e l g u a te m a lte c o . Es como s i A s tu r ia s , d e cam aro g rafo c in e m a to g ra - f ic o , h u b ie s e e s c e n ific a d o de l e j o s su s o b ra s a n t e r io r e s , a tr a v e s d e una p a tin a d e ro m an ticism o , l a c u a l la s en - v u e lv e p o e tic a m e n te . Por c o n t r a s te , en e s ta s t r e s o b ras 14A s tu r ia s , S oluna. pag. 77. ^ C a s te lp o g g i, op. c i t . . pag. 77. c o r t a s , e l cam aro g rafo e n fo ca de muy c e rc a su s temas y p e r s o n a je s , s itu a n d o lo s en l a epoca a c tu a l , conservando l a vez l a p rim o ro sa in g en u id ad d e l mundo le g e n d a rlo de G uatem ala. C A PITU LO VIII H O M BRES DE MAIZ " [E l m aiz] sembrado p a ra comer es sag rad o s u s te n to d e l hombre que fu e hecho d e m aiz. Sembrado p o r n eg o clo e s hambre d e l hombre que fu e hecho de m a iz ." 1 En su a f a n por a c t u a l i z a r e l pasado, A s tu ria s se puso, d u ra n te l o s c u a re n ta , a componer una n o v e la de g ra n e n v e rg a d u ra, u n a epopeya m odem s que h i c i e s e r e s a l t a r e l m edievalism o tnagico que so b re v iv e en l a su b c o n c ie n c ia de sus c o te rra n e o s hoy en d £ a. No lo g ro e s c r i b i r n i n o v e la n i epopeya, s in o u n a o b ra p a re c id a a su s Levendas de G uatem ala, en la c u a l a f l o - ra n c r e e n c ia s , e p is o d io s y tem as nuevos. M iguel A ngel A stvurias, Hoxribres de m aiz, de l a e d ic io n Obras e s c o e id a s . P rologo d e Jo se M aria S o u v iro n , Tomo I (M adrid: A g u ila r, 1955, 1961), p ag s. 540-541. La p rim e ra e d ic io n d e Hombres de m aiz es de 1949 (Buenos A ire s : E d i t o r i a l L o sad a). 162 163 E l punto d e p a r tid a p a r a l a o b ra , Hombres d e m aiz, e r a , segun e l mismo A s tu ria s , " l a lu ch a s o s te n id a e n tr e e l in d ig e n e d e l campo que e n tle n d e que e l m aiz debe sem b rarse so lam en te p a ra a lim e n to , y e l hom bre c r i o l l o que lo slem bra p a ra n e g o c io , quemando bosques d e m aderas p re c io s a s y empo- b re c ie n d o la s t i e r r a s p a ra e n r iq u e c e r s e .” * Luego de d a r l a obra a l a im p ren ta, r e i t e r o A stu r i a s su c o n v ic c io n d e que h a b ia e s c r i t o una n o v e la de in d o le s o c i a l : R efiriendom e a Hombres de m a iz i n te n te y c re o h a b e rlo lo g ra d o , una n o v e la en la q u e p re s e n to como a s p e c to s o c ia l d e l a v id a am ericana e l hecho ta n c o r r ie n te e n tre n o s o tro s , y que todos hemos v iv id o , de su c eso s r e a l e s que l a im aginacion p o p u la r tra n sfo rm a en le y e n - d a s, o de le y e n d a s que lle g a n a e n c a m a r a c o n te c im ie n - to s d e l a v id a d i a r i a . A m i me p a re c e muy im p o rta n te en e l e x i s t i r am ericano, e s a zona en que se confunden, s in lim ite alg u n o , la i r r e a l i d a d r e a l , como d i r i a Una muno, d e lo le g e n d a rio con l a v id a misma de lo s p e r- s o n a je s . Se e n c u e n tra h , pues, e s t a s dos o r ie n ta c io n e s s o c io - l i t e r a r i a s en Hombres de m aiz: 2 S alv ad o r C anas, "Homenaje a M iguel Angel A stu r i a s , ” R e n e rto rio Americano (S an Jo se d e C osta Rica,^ Cua- d e m o s de C u ltu ra H isp a n ic a ), 1 d e marzo d e 1950, pag. 83. O R icard o T rig u e ro s de L eon, "M iguel Angel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S alvador, R e v is ta B im e s tra l d e l Minis* t e r i o de C u ltu ra ), e n e ro -fe b re ro de 1955, pag. 108. 164 (1) La tr a d ic io n d iv in a d e l ma£z, l a c u a l p ro v ie n e d e l a Septim a T ra d ic io n d e l PopqI Vuh. (2) La I r r e a lid a d r e a l , l a c u a l s e o r ig in a a ra £ z de l a in te r p e n e tr a c io n de lo le g e n d a rio y lo c o tid ia n o . No n e c e s i ta e x p lic a c io n a lg u n a l a i r r e a l i d a d r e a l . Ya s e ha ob serv ad o en o b ras a n t e r i o r e s . En l a nueva o b ra , desem penara un p a p e l d e p rim e risim a im p o rta n c ia . Pero a l a tr a d ic io n d iv in a d e l ma£z, s i , l e hace f a i t a una e x p lic a c io n . M itolog£a con A ntropolog£a R e s u lta que, segun l a m ito lo g £ a maya, lo s d io s e s fra c a s a ro n p rim ero a l p ro c u ra r fo rm ar a l hombre d e b a rro y de m adera. Luego lo fa b r ic a ro n de ma£z. Por lo ta n to , a j u i c i o de lo s ind£genas a c tu a le s , e se g ran o d isp o n e de p o d eres e x tra n o s , y debe v e n e ra rs e . "E l c u ltiv o s e h a ra so b re l a t i e r r a s u f r i d a , s o lo p a ra a lim e n to , e s e n c ia lm e n te p a ra eso , jam as p a ra m e rc a rse ; s e r f a como v en d e r l a c a m e 4 d e su s p ro p io s h i j o s . " 4 A tilo C a s te lp o g g i, M iguel A n g el^ A stu ria s (Buenos A ire s : E d ito r ia l La M ondragora, 1961), p ag . 66. 165 Segun lo s e s tu d io s a n tro p o lo g ic o s d e n u e s tr a epoca, r e a llz a d o s en G uatem ala, e l " e th o s ” In d ig e n e encam lna a l in d lo h a c la u n a a d a p ta c io n o a j u s t e con e l u n iv e rs o . E l " e th o s " la d ln o im p u lsa a l hombre a e f e c tu a r un dom lnlo so b re e l u n iv e rs o . Al in d io l e c o rre sp o n d e a j u s t a r s e p a- c lfic a m e n te a l a n a tu r a le z a , p ero e l la d in o , mas modemo y am b icio so , a n s ia l a dom inacion d e l a n a tu r a le z a . Al a p l i c a r s e e s t a d i f e r e n c i a fundam ental a l a te n e n c ia de l a t i e r r a , s e o b se rv a que e l in d lg e n a s e id e n - t i f i c a con su p a r c e ls . E s ta b le c e u n a r e la c io n r e c lp ro c a e n tr e e l mismo y l a m ilp a . No c re e im ponerse en l a v id a h a s ta no h a b e r lo g ra d o c u l t i v a r su p ro p ia m ilp a . No a s p ir a e l in d lg e n a a p o s e s io n a rs e de g ran c a n tid a d de d in e ro o de d e s tr e z a o h a b ilid a d con e l p ro p o s ito de r e t i r a r s e de l a t i e r r a . S i en e f e c to b u s e s l a r iq u e z a o l a d e s tr e z a , es p a ra a s e g u ra r su p a p e l como c u ltiv a d o r de l a m ilp a su y a. E sto es e l "suraum bonum" d e l in d lg e n a . Con e l la d in o , e s todo lo c o n tr a r io . A nhela p o se - s io n a rs e de l a t i e r r a , l a c u a l c u l tiv a r a n unos in d lg e n a s , em pleados su y o s, d e s e r p o s ib le . A e l l e in t e r e s a l a t i e r r a no como v a lo r en s i , sin o como medio que le 166 p o s l b l l l t e e l e n r iq u e c e r s e .^ En e s te terna d e l c o n f lic to e n tr e dos co n c e p to s: e l m a£z-s£m bolo y e l m a £ z -u til, o s e a , e l c o n f lic to e n tr e l a tr a d ic io n y e l p ro g re so , hab£a d e s c u b le rto A s tu ria s e l e je p a ra una o b ra d e o r ie n ta c io n s o c i a l . Pero no se atu v o a su tem a, ra d ic a d o en l a r e a lid a d g u a te m a lte c a . Lo u t i l i z o como p u n to de p a r tid a , p ero de ah£ paso a a g re g a r una s e r i e de r e l a t o s a lg o c o n fu so s, p ro c e d e n te s de l a m ina in a g o ta b le de c re e n c ia s y ley e n d a s d e su p a£ s. De hecho, A s tu ria s e l le y e n d e ro d e s p la z o a l A stu r i a s n o v e l is ta . Temas Hombres d e ma£z a b a rc a c u a tro tem as p r in c ip a le s , cad a uno de lo s c u a le s a b u lta grandem ente en , cuando menos, dos c a p £ tu lo s —m ejo r d ic h o , dos le y e n d a s, porque e f e c t i v a - m ente cad a c a p f tu lo d ra m a tiz a una ley en d a. Ma£z Saerado La p rim e ra le y e n d a , y l a d e mayor i n s i s t e n c i a en l a o b ra , v e r s a so b re l a tr a d ic io n d iv in a d e l ma£z. Donde "*Sol Tax, H e rita g e o f C onquest: The E thnology o f M iddle A m erica (G lencoe, 1 1 1 .: The F ree P re s s , 1952), p a g s. 199-200. 167 m ejo r se e je m p lif ic a es en e l c a p £ tu lo "G aspar Ilom " que p r i n c i p l e e l l i b r o . Se t r a t a d e l j e f e de lo s in d £ g en as, G aspar Horn, q u ie n , ra d ic a d o en e l c e n tr o de l a t i e r r a m a ic e ra d e su p a ls , s e v e o b lig a d o a p ro c u re r a c a b a r con la s in c u rs io n e s d e lo s m a ic e ro s, la d in o s que tie n e n e l co n - c e p to " c a p i t a l i s t s ” d e l ma£z, como un p ro d u cto mas que se puede c o m e rc ia r. Los la d in o s van quemando lo s a r b o le s , * q u ita n d o l a humedad y l a v e g e ta c io n n e c e s a ria s p a ra que c re z c a n o tr a s c o se c h a s. " T ie r r a d esnuda, t i e r r a d e s p ie r ta , t i e r r a m a ic e ra . . . la s s e lv a s s a c r if i c a d a s p o r e l ma£z hecho hombre, sem brado de m a£z."^ Segun l a tr a d ic io n , es G aspar in v e n c ib le . T ien e e l p e l l e j o c a s c a ra de Mamey, "y g ran d e es su f u e r z a ," f r a s e que suena a lo e p ic o . D espues de tom ar unos tra g o s p a ra f o r t a l e c e r s e , i i G aspar s a l e d e l p u eb lo con v a r io s com paneros. "Los in d io s con o jo s d e agua llo v id a e s p ia b a n la s c a s a s de lo s la d in o s d esd e l a m o n tan a." P ronto a ta c a n a lo s la d in o s , m atando a v a r i o s . Pero no le s c o rre sp o n d e ra l a v i c t o r i a a lo s in d £ g e- n a s . D entro de poco, lle g a e l C oronel G onzalo Godoy con 6 r A sturias, Hombres de ma£z. pag. 536. 168 250 soldados " p a r a e c h a r plomo" a lo s in d io s . De p ro n to , e l C oronel r e s u e lv e a c a b a r con e l j e f e G aspar, envenenan- d o lo . Como e l mlsmo no puede a c e r c a r s e a G aspar, s e p a c ta con l a Vaca Macho j on, la d ln a , y con su esp o so Tomas, q u len h a c e poco se c o n v i r ti o en la d in o . Los M achojon, q u ie n es guard an amis ta d con G aspar, e n tr a n p a c ffic a m e n te en e l cam” pam ento de lo s in d ig e n a s , cuando e s to s e s ta n c e le b ra n d o una g ra n f i e s t a . Por d ec e p c io n , l a Vaca Machojon envenena a G aspar. E s te bebe c a s l e l r£ o e n te r o , tr a ta n d o d e s a c i a r l a se d . Y a l am anecer, ap a re ce e l , s u p e r io r a l veneno. Pero se e n te ra en se g u id a de que su s hom bres h a b la n sid o so rp re n d id o s y a n iq u ila d o s p o r l a m ontada. G aspar s e la n z a a l r£ o . No s e sa b e s i s e ahogo. Los m a ice ro s la d in o s , s i n mas e s to rb o u o p o s ic io n humana, v u elv en a la s m ontanas a c o m e rc ia r con e l m aiz. La a c t i t u d d e l in d ig e n a que d e fie n d e tenazm ente su t i e r r a , se e x p l ic a tam bien en u n a ley en d a p o s te r i o r donde s e d is c u te nuevam ente e l m aiz sa g ra d o : f / No se por q u e d ic e n lo s hom bres que h an d ejad o de s e r b a rb a ro s. No hay a lim e n to c e v e liz a d o [ s i c ] . . . . El me£z [ s ic ] . . . p ero e l me£z m u e stra e l s a c r i f i c i o de l a t i e r r a q u e tam bien es humana; ya t e p u s ie ra yo un M ilp a l en l a e s p a ld a , como l a pobre t i e r r a . . . y mas b a rb a ro lo q u e hace [ e l la d in o ] . . . ma£z p a ra h a c e r n eg o cio , d e ja n l a t i e r r a v a c fa de h u eso s, porque son lo s huesos d e lo s an te p a sa d o s lo s que dan e l a lim e n to 169 m efz, y e n to n c e s , l a t i e r r a re clam a h u e so s, y lo s mas b la n d ! to s , lo s d e lo s n in o s , s e am ontonan so b re e l l a y b a jo su s c o s tr a s n e g ra s p a ra a lim e n ta r la . . . l a t i e r r a es I n g r a ta cuando l a h a b lta n hom bres in g r a - £os • * * Pero pongamos la s c o s a s . £1 maiz, £pa que q u le re u s te que se siem bre? P ara com er . . . p a ra comer . . . y e s que a n s in a debe s e r , y e s a n s in a que e s , porque ia q u ie n s e l e ib a a o c u r r i r te n e r h i j o s p a ra v e n d e r c a m e , p a ra expender l a c a m e d e su s h i j o s , en l a c a m ic e r f a . . . ? . . . n o s o tro s somos hechos d e me£z, y s i de lo que e s tamos h ech o s, d e lo que e s n u e s tr a c a m e hacemos n e g o c io : es lo a p a re n te lo que cam bia p ero s i h a b la - mos de l a s s u s ta n c ia s , ta n c a m e es un h i j o como una m ilp a . . . D e n tr o d e l a s c o s a s o s c u ra s e n t r a e l que podamos a lim e n ta m o s de m eiz, que es c a m e de n u e s tr a c a m e , d e la s m azorcas que son como n u e s tro s h i j o s ; pero to d o a c a b a ra p o b re y quemado p o r e l s o l, p o r e l a i r e , p o r la s r o z a s , s i se s ig u e sembrando m eiz p a ra n eg o - c i a r con e l , como s i no f u e r a sa g ra d o , a lta m e n te sa g rad o . . . ? Cuando un cam pesino d e m e n ta lid a d menos t r a d i c i o n a l p re g u n ta como s e v a a v e s t i r a l a f a m ilia s i no se vende e l m aiz, l a c o n te s ta c io n es atnbigua, em ocional e ilo g i c a : E l que q u ie r e v e s t i r a l a f a m ilia , tr a b a j a , s o lo e l tr a b a jo v i s t e , no d ig o f a m ilia s , n a c io n e s e n te r a s . Los h arag a n es son lo s que p aran d esn u d o s. Se h a r a - ganean con l a m i l p i t a sem brada, y de l a m il p ita tie n e n que s a c a r p a ra com er, y p a ra v e n d e r a e f e c to de v e s t i r 7Ib id . . pags. 775-777. 170 a l a f a m ilia . . . com prar la s m e d lc in a s. . . . S i sem- b ra ra n e l ra elz, y d e e l co m ieran , como l o s fta n te p a s a d o s , y tr a b a ja r a n , o tr o g a l lo nos c a n ta r f a . . . La Veneanza Surge e l segundo tem a, l a v en g an za, como d e rlv a d o d e l p rim ero . Es que se au g u ra que lo s que m ataro n a lo s in d fg e n a s —e l C o ro n el, lo s M achojon y lo s dem as—no van a te n e r p r o le p o r g e n e ra c io n e s . Son lo s in stru m e n to s m agicos de l a v en g an za, M lo s b r u jo s d e la s lu c ie m a g a s ." A e s to s se le s h a e s fo rz a d o e x te rm in a r en b a ld e , porque sig u e n reform andose d esp u es de s e r m achacados. L a p r im e ra v fc tlm a de lo s b ru jo s es M achojon, h i j o , q u ie n , rumbo a c a s a r s e , s e c o n v ie r te en lu m in a ria d e l c i e l o . Gimen y l l o r a n su s p a d re s , l a Vaca M achojon y Tomas M achojon, q u ie n es van en b u sc a d e l h ijo p o r to d as p a r te s . R e s u lta que un jo v e n la d in o l e r e f i e r e a Tomas que su s am igos han v i s t o a c a b a llo a M achojon, h i j o , en una quema de m a iz a le s . Tomas, e n tu siasm ad o , p e rm ite que lo s la d in o s l e quemen su s p a r c e la s , esp eran zad o de que a s£ t a l v e z v islu m b re a su h i j o . Se p e rso n a en to d a s la s quemas 8Ib id .. pag. 777. 171 de l a com arca. Los la d in o s , d e broma, l e ase g u ra n d e h a b e r v is to a Machoj on, h i j o , p ero d e v e ra s no es a s f . C o rrid o e l tiem po, so b re v ie n e una s e q u ia . Por f i n , una quemazon enorm e, g ra fic a m e n te d e s c r i t a , en cien d e to d a l a m ontana. "Quien ju g o con fu eg o , ” 1 am enta l a Vaca Mac ho j on, " fu e e l C oronel, a l m andam os a mi y a mi esposo a e n - v e n e n a r a G aspar . . . p o r eso , l a d e s g ra c ia , segun l a m al- d ic io n . . . " En l a quemazon p e re c e n c a s i to d o s . A si se cum ple e l a u g u rio . Se pone de m a n ifie s to nuevam ente e l tema d e l a v en - ganza en e l c a p itu lo "C o ro n el Chalo Godoy." Sucede que un b ru jo de la s lu c ie m a g a s , c o n v e rtid o en Venado, v ie n e a v e n g a rs e d e l C o ro n el. H abla con voz humana, ja c ta n d o s e de te n e r s i e t e v id a s como lo s g a to s . A grega que fu e uno de lo s b ru jo s que acompanaban a G aspar, y con e s te p e re c io l a noche d e l a ta q u e de l a m ontada. Pero s e r e v iv io p o r r a - zones d e venganza, l a c u a l s e r e a l i z a p ro n to , m ed ian te o t r a quemazon. E l Es p o s o Abandonado La le y en d a d e "M aria Tecun" c o n s titu y e e l t e r c e r tem a, y e l c a p itu lo mas a le g r e , animado y h a s ta s e puede 172 d e c i r , v e ro s lm il d e l l i b r o . En b re v e s p a la b ra s s e puede re su m ir l a le y e n d a . P arece que M arla Tecun, h e c h lz a d a , d e c id e abandonar a su esp o so , e l cle g o Goyo, p o r no te n e r mas h i j o s . Goyo l a p e rs lg u e p o r to d a s p a r te s , ayudado por o tr o s . Cuando p o r f i n reco n o ce l a voz de su m u je r, t a l es l a conmoclon que s u f r e , que re c o b ra l a v i s t a , s o lo p a ra v e r l a c o n v e r tlr s e en p ie d ra en e l s l t l o que, en lo suce~ s iv o , lla m a ra n l a "Cumbre de M arla T ecu n ." E ste somero resum en d e l argum ento d e ja a un lad o la s co stu m b res, l a anlm acion y lo s e p ls o d lo s r ls u e n o s . Pasan en d e s f i l e ro m e rla s , p ro c e s io n e s , f e r i a s , y p e rs o n a je s s ln g u la r e s . Se o b se rv e l a d evoclon c r l s t l a n a s a lp lc a d a de In g re d le n te s de o rlg e n pagano. P resenclem os e l g ran c o n v lte d e l a F e r ia de l a Cruz de S an ta Cruz de la s C ruces: S anta Cruz es l a p a tro n a de l a c o f r a d la , l a c u a l ha p u esto un a l t a r p o r d e la n te , v e s tld o de p ln o c ip re s . . . d e p o s lta n en e l a l t a r lo s c o fra d e s y p e re g rln o s f l o r e s , f r u t a s , g a l l l n a s , an im ales d e l m onte, palom as, e lo te s , e jo te s . . . ” V estid os de Colorado, de verd e, a m a rlllo , negro, morado, tocaban [ lo s In dlgen as] Instrum entos . . . r e part lan la tig a z o s f le s t e r o s y b ailab an ... [y uno] ^Ib id .. pag. 695. 173 que y a s o lo e r a ca d av e r con o jo s , p e lo y d ie n te s , segu£a l a s p i r u e t a s y lo s d e c ir e s d e lo s enm ascarados con a t e n d o n de in f a n te . ® Pero lo que mas g rab ad a en l a memoria s e queda, v ie n e a s e r l a e x p e rie n c ia d e l c ieg o Goyo y d e su compa- n e r o , Domingo R e v e lo rio , q u ie n e s se a s o c ia n p a ra m ontar tin n e g o c io . Se proponen d e s t i l a r e l a g u a rd ie n te p a ra v e n d e rlo lu e g o en l a s f i e s t a s . No s e van a f i a r de n a d ie , n i d e e l l o s m ismos. C onsiguen e l " g u a ro ," como se lla m a por ah£, y, a m edida que van pasando p o r e l cam ino, rurnbo a l a f i e s t a , con e l a g u a rd ie n te b ie n tap ad o , se le e n t r a una s e d , prim ero a uno, luego a l o tr o . De acuerdo con su p a c to , no puede ninguno de lo s dos b e b e r s in p a g a r. R e s u lta que, p o r e l p rim er tra g o , Goyo l e paga a l o tr o lo s t r e s pesos que l le v a en e l b o l s i l l o . Y Domingo, d e n tro d e poco, r e s u e lv e t'am bien tom ar un s o rb ic o , p ag an d o le a Goyo l o s mismos tr e s p e s o s. T o ta l, que lle g a n a l a f i e s t a , muy b o rra c h o s y s in a g u a rd ie n te p a ra v e n d e r. Al d£a s ig u ie n te , e n c a rc e la d o s , cada uno acu sa a l o tro d e h a b e rle enganado. Como todo e l a g u a rd ie n te se hab£a v en d id o a l co n tad o , no q ueda o t r a e x p lic a c io n : a lg u ie n ha robado l a g a n a n c ia . * Como se h a b ra n o tad o , e l f a c t o r fa b u lo so ocupa 10Ib id . . pag. 693. 174 menos im p o rta n t:ia y lu g a r en e s te e p is o d io que en o tr o s . Se p a re c e e s ta le y en d a a tin c u e n to c r i o l l i s t a de l a m ejo r e s t i r p e . E l N ahualism o El c u a rto tem a r e s u l t a s e r e l n ah u alism o , co n cep to muy aco rd e a l a s e n s ib ili d a d d e A s tu r ia s . A ntes d e e s tu - d i a r l a m a te r ia liz a c io n d e l n ahualism o en Hombres d e m afz. co n v ien e h a c e r h in c a p ie en que, p a ra e n te n d e r c a s i todos lo s p e rs o n a je s d e l l i b r o hay que te n e r en c u e n ta e l hecho d e que to d o s e s ta n en p la n de tra n s fo rm a rs e : . . . y no s e r e a l i z a n s in o en l a tra n s fo rm a tio n m ito - lo g ic a : en l a m etam o rfo sis f i n a l d e l a m u erte cum plen su d e s tin o . De ah £ , e n to n c e s , que fa ta lm e n te , l a h i s t o r i a de lo s Hombres de m aiz no lle g u e a r e s o lv e r s e s in o en e l mundo s u b te rra n e o d e l p a ra fs o maya. Cada s e r , en cam ad o en su n a h u a l, com prende a l f i n e l d e - s ig n io s u p e rio r d e su s a n d a n z a s. ■ * - * - El mismo A s tu r ia s e x p lic a e l co n cep to de e s t a s u e r t e : Pero tam bien p o d ria c a r a c t e r i z a r s e lo t r o p i c a l en l i t e r a t u r a , p o r l a p r e s e n c ia d e l a m u e rte , no como f i n a l d e l s e r , s in o como paso d e l s e r a o tr a s s u s ta n - c i a s v iv a s , p o r lo mismo que en e l tr o p ic o to d o p a re c e quem arse en a rd o r d iu m o y n o c tu rn o . M illa r es de 1 1 Fernando A le g rfa , B reve h i s t o r i a de l a n o v e la h^spanoameyjg^tifl (M exico: E d ic io n e s d e A ndrea, 1959), pag. 225. 175 ln s e c to s nacen cuando se o c u lta e l s o l, v lb ra n h a s ta l a a u ro ra y con e l p rim er c l a r o r d e l a lb a caen como s e m illa s . P la n ta s y a n im ales, todo s e quema en la llam a c irc u n d a n te , a b s o lu te ^ en que l a m u erte no tle n e tiem po p a ra e n f r i a r lo s c a d a v e re s, porque t l b i o s s e tr a n s f o r m a n .^ En Hombres de m a iz. dos c a p ftu lo s v e rsa n mayormente so b re e l n ah u alism o : "Venado de la s S ie te Rozas” y "C o rreo - C oyote." E ste c o n tie n e l a h i s t o r i a de Nicho Aquino, e l c o rre o , a q u ie n lo abandona su m u jer. Por lo ta n to , es v ic tim s de una "T ecuna," como lo d e sig n a n lo s in d fg e n a s. M ien tras anda b u scan d o la, se v a tran sfo rm an d o en su n a h u a l, un co y o te. R e fie re un p e rs o n a je que e l se n o r Nicho y e l co y o te que e l e n c o n tro en l a Cumbre de Mar£a Tecun "e ra n l a misma p e rs o n a .” Lo tuvo a pocos pasos y l e d io l a im p resio n d e 13 que " e ra g e n te y g e n te c o n o c id a ." De hecho, con e l "C orreo-C oyote" se n o ta l a fu s io n de dos le y en d as: l a de l a "Tecuna" (de ? tMar£a T ecun," o se a S lig u e l Angel A s tu ria s , "Ju an Ramon M olina, P o eta Gemelo de R uben," Nueva R e v is ta Cubaha (La Habana, Cuba, D irecc io n G eneral de C u ltu ra , M in is te r io de E ducacion), No. 3 (o c tu b re -d ic ie m b re , 1959), pag. 47. 1 Q A sturias, Hombres de ma-fa. pag. 814. 176 d e l esposo abandonado), y l a d e l n ah u alism o , l a d u a lid a d h o tn b re-an im al. D esvio L i t e r a r i o Aunque A s tu r ia s se empena en c r e e r que lo que ha e s c r i t o es u n a n o v e la , l a v erd ad e s muy o t r a . Se h a d e s - v ia d o e l a u to r , re g re sa n d o a su p a p e l d e le y e n d e ro . iComo s e e x p lic a e s t e d e s v io l i t e r a r i o d e l c u a l, p o r lo v i s t o , e l mismo a u to r no e s ta c o n c ie n te ? A s tu r ia s , p a re c e que r e s o lv io a p a r ta r s e de l a te c - n ic a c o r r i e n t e en o b ra s d e e s t a c la s e , es d e c ir , de l a te c n ic a c r i o l l i s t a . ^ Al e n s a y a r un enfoque nuevo, li b r a n - d o se de l a te c n ic a em parentada comunmente con e l tema i n d i a n i s t a , A s tu r ia s no lo g ro a c l a r a r a s i mismo su f i n a l ! - dad e s t e t i c a . ^ Sus c in c o c a p itu lo s p r in c ip a le s re p re s e n ta n , cad a uno, un r e l a t o in te g r o que e fe c tiv a m e n te no n e c e s ita a c o - p la r s e con lo s demas p a ra j u s t i f i c a r su razo n de s e r . Cada ^ E k n ilia n o D ie z -E c h a rri y Jo se M aria Roc a F ra n - q u esa, H is to r ia d e l a l i t e r a t u r a e sn a n o la e h isn a n o - (M adrid: A g u ila r, I9 6 0 ), pag. 1450. 15 E n riq u e A n d erso n -L n b ert, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a h isn a n o am e rican a (M exico: Fondo d e C u ltu re Economica, 1954), p ag . 357. 177 c a p itu lo e n c le r r a una le y e n d a , o d o s. V ario s in c lu y e n e l fenomeno m ito lo g ic o de l a m e ta m o rfo sis. Segun un c r i t i c o c h ile n o , c u a tro c a p itu lo s s e pueden c l a s i f i c a r d e " le y e n - d a s ," y e l q u ln to d e una " h i s t o r i a , " l a de l a lu c h a e n tr e lo s in d ig e n e s y lo s m aicero s " c a p i t a l i s t a s . C o n trib u y e tam bien a e s t e d e s v io l i t e r a r i o , la e x c e s iv a com penetracion de A s tu ria s con su m a te r ia l. En su re d a c c io n , s e re d u jo e l mismo a l m olde in d ig e n a , p ro c u - rando e s c r i b i r d esd e e l alm a de su p u eb lo , p a ra e x p re s a r 17 m ejor su s m ito s. No se g u io , a l p a r e c e r , p o r n in g u n p la n o rd en ad o r o lo g ic o , n i s iq u i e r a a r tis tic a m e n te lo g ic o . Por lo ta n to , A s tu ria s ha p re s c in d id o d e l e q u i l i b r i o a r t i s t i c o o e s t e t i c o que h u b ie ra podido g a r a n t i z a r l e a su o b ra una a c e p ta c io n fa v o ra b le e n tr e lo s le c to r e s c u lto s , p o r lo menos, de His** panoam erica y d e Europa. Por co m p en etrarse ta n to con su m a te r ia l, se ha ^ F e rn a n d o A le g ria , "M iguel A ngel A s tu r ia s , "Nove- l i s t a d e l V iejo y d e l Nuevo Mundo," L i t e r a t u r a d e l C a rib e (M exico: I n s t i t u t o I n te m a c io n a l de L i t e r a t u r a Ib e ro - am erican a, Memoria d e l O ctavo Congreso, 1961), p ag s. 137- 138. ^ I b i d . . pag. 138. Y L uis A lb e rto Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l (S a n tiag o d e C h ile : E d icio n es E r e i l i a , 1950), pag. 191. 178 d is ta n c ia d o e l a u to r d e l a d e b ld a co m p en etracio n co n e l l e c t o r . Dicho d e o t r a form a, e l a u to r debe s e r v i r d e p u en te d e e n la c e e n tr e e l mundo le g e n d a rio d e lo s in d ig e n a s y e l mundo d e com prension d e l que le e . A s tu ria s s e ahondo dem asiado en e l p rim ero , preocupandose mucho menos p o r e l segundo. B ien que e l r e s u lta d o es un ac erca m ien to c a s i com pleto a lo g u a te m a lte c o , "d esd e e l p e l l e j o , d esd e l a 1 A p e r i f e r i a , h a s ta l o mas hondo de l a e n t r a n a ," no lo g ro A s tu ria s t r a n s m i t i r a r tis tic a m e n te , con c o n v ic c io n y com p re n s io n , e sa e s p e r ie n c ia n o v e l f s t ic a a su s le c to r e s no- e s p e c ia liz a d o s . D urante l a epoca en que ib a e s c rib ie n d o Hombres de ma£z. A s tu ria s s e preocupaba p o r un p ro ceso de com posicion que a r r o j a lu z so b re l a m anera en que e s c r ib io e s t a "n o n o v e la " : E l n o v e lis ta n ace en e l momento en que e l p e rs o n a je t i e n e d e s tin o , y es a p a r t i r d e a l i i que su f a c u lta d c r e a t i v e a lc a n z a p a ra d o jic a m e n te e l campo v i t a l en <jue, sie n d o e l n o v e l i s t s c re a d o r de su p e rs o n a je , e s t e no es o b ra de su c r e a c i o n . ^ 18 / Raul L e iv a , "M iguel A ngel A s tu r ia s ," L e tra s d e l Ecuador (Q u ito , Casa d e l a C u ltu ra E c u a to ria n a ), e n e ro - m arzo, 1954, p ag . 14. 19 / T rig u e ro s de Leon, "M iguel A ngel A s tu r ia s ," pag. 108. 179 lo que s o s tie n e A s tu ria s e s , s e n c illa m e n te , que e l p e rs o n a je , despues d e c re a d o , asume una p e rs o n a lid a d y una e n tld a d a p a r te d e l a s d e su c re a d o r. El p e rs o n a je s e a b re p aso , e l mismo, p o r l a n o v e la . Y, d e b ld o a su m anera d e s e r , tie n e que l l e v a r t a l o c u a l v id a . En una p a la b ra , e l p e rs o n a je e s c r ib e su p ro p io p a p e l en l a o b ra . A s tu r ia s v Unamuno Con e s t a te c n ic a , A s tu ria s no puede h a c e r a la r d e s d e novedad. Ni es que lo s haya h ech o . E n tre o tr o s a u to re s que han pensado de ig u a l modo, f ig u r a M iguel de Unamuno, e l l i t e r a t o p o li f a c e t i c o e s p a n o l, q u ie n en su o b ra N ie b la (1914) m u e stra , en d is c u s io n e s e n tr e e l p e rs o n a je y e l a u to r (Unamuno m ism o), que e l p e rs o n a je d e l l i b r o d isp o n e d e una r e a lid a d mas a l i a d e l a de su c re a d o r. No c o in c id e n p o r com pleto Unamuno y A s tu ria s en e l empleo de e s t a te c n ic a . Unamuno in te rru m p e l a a c c io n a v e c e s , d e c la ra n d o "Yo soy e l Dios d e e s to s dos p obres d ia b lo s n iv o le s c o s ,1 1 es d e c ir , de su s p e r s o n a je s . ^ Pero A s tu r ia s , p o r su p a r te , no la b o ra p o r m an ten er e l mismo ^^M iguel de Unamuno, Abe! S anchez. X ntroduccion de A ngel d e l Rio y A m elia d e l Rio (New York: Dryden P re s s , 1947), p a g s. 23-24. 180 dom lnio so b re su s p e rs o n a je s . P arece s e g u ir l a te c n ic a de com pos! c io n , muy p ro p ia de lo s s u r r e a l i s t a s , d e l autom a tism© s f q u ic o . No p re c o n c ib io un p la n lo g ic o , s in o se e n tre g a a l a p a sIo n c re a d o ra , im pulsada p o r su honda com p e n e tra c io n con e l mundo que, l i t e r a r ia m e n te , t i e n e e n tr e m anos. A e s te r e s p e c to , f a l l a e l c r f t i c o Fernando A leg r£ a: A s tu r ia s h a d e s c a rta d o ese organism o de d e fe n s a i n t e - l e c t u a l que e s e l p r in c ip io o rd en ad o r de la s Levendas de G uatem ala, y e n tr a a l mundo m ito lo g ic o de su s a n te - p asad o s buscando su p ro p ia i d e n t i f i c a t i o n . . . arma e l argum ento d e s u h i s t o r i a s in lo g ic a a p a re n te , a c e r - candose a su o r b i t a y a le ja n d o s e de e l l a , ya s e a en arm oniosos c f r c u lo s d e s c rip tiv o S o en audaces ev o ca- c io n e s y v is io n e s . ^ Pecados L i t e r a r i o s Pues b ie n , flu y e l a a c c io n , y lo s e p is o d io s , s in d ir e c c io n n o v e l i s t i c a f i j a . C arce de e x a c titu d l a c o n c lu s io n d e dos c a p f tu lo s , cuyo d e s e n la c e se d a , como p o r c a s u a lid a d , mas a d e la n te en l a o b ra . A e s to s d e s v io s se debe sum ar e l hecho de que e l g u a te m a lte c o , en su e p ilo g o , se v e o b lig a d o , a l p a re c e r, a r e u n ir a lo s p e rs o n a je s p rin - c i p a le s p a ra e x p lic a r c i e r t o s e p is o d io s que han quedado ^■^Alegrfa, "M iguel Angel A s tu r ia s , El N o v e lis ta , p a g s . 137-138. 181 s i n re s o lu c io n . Ya p a re c e comprobado que Hombres de ma£z empezo p o r s e r epopeya en form a de n o v e la . P ero no r e s u lt o n o v e la , s in o una s e r i e de r e l a t o s de in d o le f o l k lo r i c a . Levendas—Segunda P a r te Hombres de ma£z lle g a a s e r como una c o n tin u a c io n de Leyendas de G uatem ala. Llamemosla "Segunda P a rte " de la s L evendas. Y como l a segunda p a r te de o tro s muchos l i b r o s , queda muy i n f e r i o r a l a p rim e ra . Oigamos a un p e rs o n a je de e s t a segunda L evendas. C u esta tr a b a jo d e f i n i r con e x a c titu d lo que es una n o v e la . D ifie re n lo s c r £ tic o s a l r e s p e c to . Concuerdan c a s i todos en que es una n a rra c io n la r g a en p ro s a . Pero d e ah£ en a d e la n te , son d iv e rg e n te s lo s p a re c e re s . Segun dos c r i t i c o s conteraporaneos d e N o rteam erica, lo s p e rso n a je s n o v elesc o s se ocupan, por r e g i a g e n e ra l, de su s o f ic io s o p ro fe s io n e s , de g a n a rse la v id a , de h a c e r v i a j e s , y de im ponerse, cad a uno a su m anera, en su so cied ad o c u ltu r a . R ara vez en fo ca l a n o v ela lo s h ero es le ^ e n d a rio s . Su a rg u - mento e s t r i b a g en eralm en te en l a c re a c io n d e l a u to r, su in v e n tiv a , mas que en l a h i s t o r i a o le y en d a. Solo en c i e r t a c la s e de n o v e la h i s t o r i c a se e n c u e n tra n p e rs o n a je s o su ceso s <^ue tie n e n sus r a f c e s en l a v id a o h i s t o r i a m ism as. Vease M a rlie s K. D anziger y W. S tacy Johnson, An In tro d u c tio n to L ite r a r y C r itic is m (B oston: D. C. H eath and Company, 1961), pag. 69. La n o v ela m oderna p arece d is p o n e r de c i e r t a unidad y c o n tin u id a d de a c c io n , a s i como d e l d e sen v o lv im ien to de p e rs o n a je s , to d o s lo s c u a le s f a l t a n a l a "n o v ela" Hombres d e ma£z. I --- 182 q u ie n d e s c rib e lo le g e n d a rio en l a v id a g u a te m a lte c a : j . . . lo que uno e fe c tiv a m e n te e s t a h a cien d o es r e c o r - d a r , vos r e c o r d a s te en tu b o rra c h e ra lo que l a memoria d e tu s an tep asa d o s d e jo en tu sa n g re , porque toma en c u e n ta que form as p a r te no d e H ila r io Sacayon s o la - m ente, s in o d e to d o s lo s Sacayon que h a h a b id o , y p o r e l lad o de tu se n o ra m adre, d e lo s A rrla z a . . . en tu c a l e t r e e s ta b a l a h i s t o r i a d e l a M ig u e lita d e A catan, como en un l i b r o , y a l l £ l a le y e ro n tu s o jo s , y vos l a f u i s t e r e p itie n d o con e l b a d a jo de tu len g u a b o rra c h a , y s i no h u b ie s e s id o v o s, h a b r f a s id o o tr o , p e ro a l - g u ie n l a h u b ie ra co n tad o pa que no p o r o lv id a d a se p e r d ie r a d e l to d o , porque su e x is te n c ia , f i c t i c i a o r e a l , form a p a r te d e l a v id a , d e l a n a tu r a le z a de e s to s lu g a re s , y l a v id a no puede p e rd e rs e , es un r ie s g o e te m o , p e ro e te m a m e n te no s e p ie rd e . . . ^3 Es como s i A s tu r ia s , mas d e q u in ce anos d esp u es de p u b lic a r Levendas de G uatem ala, h u b ie s e rec o rd ad o o tr a s e r i e d e le y e n d a s , y " p a ra que no s e p e r d ie r a d e l to d o ," se d e d ic o a r e c o r d a r la s , p o r e s c r i t o , p a ra l a p o s te r io r id a d . E s tilo En lo que a ta h e a l e s t i l o , hay que s e n a la r que A s tu r ia s , en Hombres de m afz, lu c e nuevam ente l a p ro sa l f r i c a c a r a c t e r f s t i c a de sus o b ras a n t e r i o r e s . Se acu sa tam bien l a in f lu e n c ia d e l PopqI Vuh. por l a p a r a f r a s i s , la s r e p e tic io n e s m u ltip le s y l a o b se sio n de la s m e ta fo ra s . E sta l a o b ra re c a rg a d a d e sim b o lo s, lo s c u a le s se 23 / A s tu r ia s , Hombres de m a£z. p ag s. 791"792. 183 p r e s ta n a d i s t i n t a s y a v e c e s c o n t r a d ic to r la s i n t e r p r e t a - c io n e s . Se r e s a l t a n im agenes s u r r e a l i s t a s , m ezcladas a v e c e s con d ia le c tis m o s . ^ P ara d e s c r i b i r e l e s t i l o d e A s tu ria s en e s t a o b ra , s e ha erapleado l a e x p re s io n " n e o -b a rro c o " : [E l l i b r o ] es e l r e s u lta d o d e un c u rio s o fenomeno de c u l tu r e s s u p e rp u e s ta s . D icen que lo s e s p e c i a l i s t a s en a r q u ite c tu r a y e s c u ltu r a b a rro c a am ericana pueden d i s - t i n g u i r con f a c i l i d a d e n tr e dos m otivos ig u a le s en a p a r ie n c ia p e ro d e b id o s uno a l a mano d e un in d ig e n a y e l o tr o a l a mano d e un eu ro p eo . Algo s im ila r o c u rre con e l b a rro c o de Hombres da nw ^.: es una o p u le n c ia h f b r id a , d e s e q u ilib r a d a , b e l l a p ero m o n stru o sa. Pero en to d a l a e x te n s io n de e s te poema en p ro sa s o b ra a lg o , so b ra p o e s fa , so b ran m e ta fo ra s , so b ran ex clam acio n es, so b ran a le g o r f a s . T a l d e rro c h e de o m am en tacio n y co n - te n id o e s , s i n em bargo, alg o nuevo en l a l i t e r a t u r a a u te n tic a m e n te i n d i a n is t a h isp a n o am e rican a .^ ^ N ahualism o V erb al Como la s m e ta fo ra s c o n s titu y e n una p a r te im p o rtan - tis im a d e l e s t i l o , cabe e s t u d i a r la s de c e rc a : V olvfa l a v e g e ta c io n p esad a, c o n tin u a , com pacta, form ando la rg o s tu n e le s p o r donde e l cam ino, v i s i b l e ap e n as, sim u lab a e l cu e ro de una c u le b ra . ^ A n d e rs o n -Im b e rt, o p . c i t . . pag. 357; y D iez E c h a rri, o p . c i t . . pag. 1450. ^ A l e g r f a , lfM iguel Angel A s tu r ia s , E l N o v e li s ts ," p ag . 139. 184 E ran lo s tro n c o s d e lo s p ln o s p ro y ectad o s por l a lu n a en lls to n e s de som bra, lo s que ib a n cruzando l a c a ra a ta p a jo z o s . E l v le n to la tig u e a b a en lo hondo. La san g re anim al se v u elv e v e g e ta l a n te s de v o lv e rs e t i e r r a , y p o r eso s e pone uno v e rd e a l p ro n to de m o rirs e . . . . un b a rro que se a rru g a ano con ano y pone c a ra d e v ie jo . E ste a fa n por e la b o r a r m e ta f o ra s - -p e rc e p tib le aqu£ como en c a s i to d a su o b ra —no es mas que una m etam o rfo sis, o nahualism o, v e r b a l. El g u atem alteco , en e l orden l i t e r a l , tran sfo rm a a l Correo Nicho Aquino en tan Coyote, y a l C urandero en tin Venado. Asimismo, se s ir v e de m e ta fo ra s que, fig u ra tiv a m e n te , tran sfo rm an l a v e g e ta c io n en cu e ro de c u le b ra , e l v ie n to en l a t i g o , y l a sa n g re anim al en v e g e t a l . H asta hum aniza A s tu ria s lo s elem entos como e l b a rro , e l c u a l se a rru g a como c u a lq u ie r o tr o v ie jo . Es b ie n p o s ib le que e l fenomeno d e l n ahualism o, o tra n sfo rm a c io n , l e haya in f lu id o a A s tu ria s a e s c u d rin a r, con mas d e te n im ie n to que o tro s p r o s is ta s , lo s m u ltip le s cam bios p o s ib le s en l a n a tu r a le z a . Ademas, su la b o r de p o e ta l e h ab ra encauzado h a c ia una muy v iv a o b se rv a c io n de l a n a tu ra le z a . En e s ta s dos f u e n te s —e l nahualism o y la p o e s £ a --se in s p ir a n sus analog£as ta n s u g e s tiv a s , la s 185 c u a le s 'paragonan l o a . d i s t i n t o s elem en to s d e l mundo humano con lo s d e l mundo an im al y v e g e ta l. V ia ie s i n Mapa En suma, A s tu r ia s , a l a b a rc a r l a com posicion d e Hombres d e maxz. d e s c a r to su mapa l i t e r a r i o . Eknprendio su v i a j e c a s i a l a z a r , p a rtie n d o d e un tem a s o c i a l , pasando a lo c r i o l l i s t a y a l a i r r e a l i d a d r e a l . Y es e s t a l a que ocupa l a p a r te p r in c ip a l d e l l i b r o . Pero e l v i a j e no lle v o a A s tu r ia s a l d e s tin o que h u b ie ra q u e rid o : una n o v e la e p ic a y n etam en te g u a te m a lte c a , l a c u a l colm ara con una o b ra m a e s tra su tra y e c t o r i a lite** r a r i a p o r e l mundo maya. Hombres d e ma£z fu e un in te n to d e v a s ta s p ro p o r- c io n e s . Pero g u ard a l a misma r e la c io n a la s dos o b ras c a p it a l e s de A s tu r ia s —E l Senor P re s id e n te y Levendas d e G uatem ala—que g u ard a La G a la te a a Don Q u iio te . Un " to u r de f o r c e ," s£ . Una o b ra m a e s tra , no. CAPITULO IX SUENOS LITERARIOS " . . . una r a p id a e x p lic a - c io n de lo in e x p lic a b le d e n tro de l a lo g ic a de la s cosas."** Cuando s a l f a d e l a s a u la s de l a Sorbona, o abando- n ab a p ro v isio n a lm e n te su s la b o re s de tr a d u c to r d e l PopqI Vuh y A nales d e lo s X a h il. p o r lo s anos 1925-30, A s tu ria s e n tra b a a un mundo l i t e r a r i o novfsim o, e l d e lo s s u r r e a l i s - t a s . Gozaba e l g u a tem a lte co d e l am biente b u lli c io s o en que se d e s e n v o lv fa l a nueva prom ocion v a n g u a rd is ta , l a c u a l abogaba p o r una n u e v a . i r r e a l i d a d en la s a r t e s . Pero no e r a e s t a l a i r r e a l i d a d que lle v a b a p o r d e n tro A s tu r ia s mismo. Se ra d ic a b a l a i r r e a l i d a d de lo s s u r r e a l i s t a s en una c r e a - c io n puram ente m e n tal, s i n l a b a s e f o l k l o r i c a y m ito lo g ic a que a lim e n ta l a o b ra d e A s tu r ia s . ^M iguel Angel A s tu r ia s , M ulata de t a l (Buenos A ire s : E d i t o r i a l Losange, 1963), pag. 6. 186 187 En lo s r e s to r a n e s y c a fe s s e d e b a t fa n con a n im a tio n la s t e o r l a s s u r r e a l 1 s tas d e Andre B re to n y L ouis Aragon. Se e x h ib fa n lie n z o s s u r r e a l 1 s t as d e S a lv a d o r D a li, G io rg io o de C h iric o , Max E rn s t, Yves Tanguy y o tr o s . Se co n g reg a- ban lo s jo v e n e s , como A s tu r ia s , a e sc u c h a r a lo s nuevos o r ie n ta d o re s a r t f s t i c o s , e n t r e lo s c u a le s s e d e s ta c a b a R obert D esnos. E s te in v e n ta b a esp o n tan eam en te una s e r i e , c a s t c o n tin u a , de im agenes d is p a r a ta d a s , o rig in a d a s en l a c o n tra d ic c io n e n t r e un g rupo y o tr o de a s o c ia c io n e s men- t a l e s . C uanto mas c h o c a n te quedaba l a c o n tra d ic c io n ( ’’ m u erte v iv a " ) , ta n to mas im p re sio n a n te e r a l a im agen. ^ A s tu ria s e l A prendiz En e s te am b ien te A s tu r ia s s e d ed ico a e la b o ra r, con e l tierapo, sus p ro p ia s im agenes y m e ta fo ra s a tr e v id a s , asim ila n d o g u sto sam en te e l ro p a je l i t e r a r i o d e l a nueva 2 Samuel Putnam, M aida C a ste lh u n D am to n , George Reavey y J . Bronowski ( e d i t o r s ) , The European C aravan. An A nthology o f th e New S p i r i t in European L i t e r a t u r e , w ith s p e c ia l I n tro d u c tio n s by A ndre B erge, Massimo B o n tem p elli, Je a n C assou and E. Gimenez C a b a lle ro —P a rt I : F ran ce, S pain, England and I re la n d (New Y ork: Brew er, W arren and Putnam, 1931), p ag . 166. 3 S idney D. Braun, D ic tio n a ry o f F ren ch L ite r a tu r e ( P a tte r s o n , New J e r s e y : L i t t l e f i e l d Adams and Company, 1961), p ag . 327. 188 prom ocion. Es como s i A s tu ria s s e h u b le ra c o n v e rtld o en a p re n - d lz en una g ra n f a b r ic a a r t i s t l e a . P ro n to se e n te ro d e l autom atIsm o s iq u lc o c a r a c te - r i s t l c o d e lo s s u r r e a l i s t a s , ^ p o r e l c u a l se p resu p o n e una r e a lld a d s u p e r io r a l a d e l a r e a lld a d c o tld la n a —u n a r e a l l - dad de su en o , una " su p e r r e a l l d a d ." D entro de e s t a v an g en eran d o se a s o c la c lo n e s v e r b a le s y p i c t o r i c a s , p ro d u cto d e l a m ente d e l c re a d o r, l a c u a l queda to ta lm e n te llb r a d a d e l a a u to -c e n s u ra norm al d e l a razo n , o l a d e la s norm as e s t e t l c a s y m o ra le s. La fu n c lo n d e l a r t l s t a , segun l a novedosa "Ars P o e tic a " d e Andre B re to n , no c o n s is te en im ita r l a n a tu r a - le z a , como f a l l a r a A r i s t o t e l e s , y como h a b ia hecho l a g ra n m ay o ria d e lo s a r t l s t a s . E l a r t e no t i e n e que s e g u ir l a n a tu r a le z a en su s fo rm as. Al c o n t r a r io , ha d e c r e a r su p ro p ia " n a tu r a le z a ," a lim e n ta d a e s ta p o r l a lib e r a c io n de l a c u a lid a d e s ir r a c io n a le s d e l a m ente. Es d e c ir , e l a r t l s t a e j e r c e su f a c u lta d c re a d o ra como s i f u e r a automat!** cam ente, tr a n s c r ib ie n d o en e l p a p e l o en e l lie n z o , la s e x p e rie n c ia s y la s r e la c io n e s , lo g ic a s o ilo g i c a s , que A / Putnam e t a l . . op. c i t . . p ag s. 167-168. 189 5 l e b ro ta n a l a z a r . E ra e l su rre a lis m o una a rtim a n a l i t e r a r i a que In** to x ic a b a a su s a d e p to s. S o rp ren d ia y, con re g u la rid a d , e s c a n d a llz a b a a l p u b lic o . Lo m a ra v illo s o , o b te n ld o con tru c o s d e p r e s t i d i g i t a - c io n , re u n ie n d o se o b je to s que p a ra nada s u e le n encon- t r a r s e : l a v i e j a y em bustera h i s t o r i a d e l en c u en tro f o r t u i t o d e l p arag u as y d e l a m aquina de c o s e r so b re una m esa de d is e c c io n , g en e ra d o r d e la s cu ch a ra s de arm ino, lo s c a ra c o le s en e l t a x i p lu v io s o , l a cabeza de le o n en l a p e lv is de una v iu d a , de la s e x p o s ic io n e s s u r r e a l i s t a s . . . 6 A s tu ria s no pudo menos que ap ro v ech ar l a em ocio- n a n te e x p e rie n c ia s u r r e a l i s t a , y se e n tre g o a l nuevo t o r - b e l lin o a r t f s t i c o . Al g u atem alteco l e p ro p o rc io n o e l m ovim iento unos nuevos o jo s de m ente sonamibula. Contaba con l a a u to -g e n e ra c io n d e e s c e n a s, p e rso n a je s y tram as, que v e n ia n subiendo de lo s b a jo s fondos de una m ente lib r a d a d e todo re p a ro lo g ic o . Increm ento su c a u d a l l i t e r a r i o con a p o rte s extra** n o s. Renovo su e s t i l o . Experim ento con la s nuevas m etafo - r a s c h o c an te s de l a epoca. ^Braun, on. c i t . . p ag s. 324-330. 6 A le jo C a rp e n tie r, El r e in o de e s t e mundo. I n tr o - d u ccio n d e l a u to r (C aracas: P rim er F e s tiv a l d e l L ib ro P o p u lar V enezolano, s in an o ), pag. 6. 190 Dos I r r e a lid a d e s A s tu r ia s ib a herm anando, en su h a b e r l i t e r a r i o , e s t a i r r e a l i d a d s u r r e a l i s t a con l a i r r e a l i d a d r e a l p ro v e - n ie n te d e l mundo maya que lle v a b a en su m ente. I n tro d u jo l a s m e ta fo ra s e im agenes s u r r e a l i s t a s en Levendas de G uatem ala (1930) y Hombres de m aiz (1 9 4 9 ), como ya s e h a o b serv ad o . Las in tr o d u c i r a en E l S enor F re s id e n te (1 9 4 6 ), y aun en su s n o v e la s d e l c i c l o b ananero (1950- 1961), como se n o ta r a . B o rrad o re s S u r r e a l i s t a s Como buen a p re n d iz , e l g u a te m a lte c o , p o r lo s anos 1925-33, se s i n t i o o b lig a d o a im ita r f ie lm e n te no s o lo e l em pleo de l a s m e ta fo ra s , s in o tam bien e l te je -m a n e je s u r r e a l i s t a co m p leto , a p lic a d o a unas n a r r a c io n e s . Com- puso su s ’’b o rra d o re s s u r r e a l i s t a s '1: u n cu en to c o r to y dos n o v e la s . Aunque p e rte n e c e n , p o r su fe c h a de com posicion y p o r su in s p ir a c io n , a l a ep o ca de 1925-33, s u p erfo d o de mayor a c tiv id a d en P ar£ s, no se p u b lic a ro n h a s ta anos mas ta r d e . j 191 l : Un C uento E l c u e n to c o r to , "La B arbe P r o v is o ir e ," s e p u b lic o en 1954 en f ra n c e s , tra d u c id o d e l e s p a n o l p o r G eorges P i l l - !m ente. ^ Segun una e s p e c ie d e p o sd a ta , " c e t t e n o u v e lle , e c r i t e a P a r is v e r s 1930, d a te d e l a p e rio d e 1S u rr e a lis te * d 'A s tu r ia s . Aunque no tie n e mayor im p o rta n c ia , lite r a r ia m e n te , vamos a o cu p am o s un momento d e l cu en to p o r d e ja r e n tr e v e r , p o sib le m e n te , a s p e c to s de l a v id a de A s tu r ia s d u ra n te sus anos p a r i s l e n s e s . Se t r a t a de un jo v en que se e n c u e n tra muy e sc a so d e fondos en l a c a p i t a l f r a n c e s a . J e s o r t i s de chez moi avec t r o i s f r a n c s , m oins un m illo n d o n t j 'a v a l s b e s o in , e t dans l e p rem ier c a fe que j e tr o u v a is o u v e rt j e dem andai que on me s e r v i t une ta s s e de l a i t . Mon p h y siq u e r e c o n f o r te p a r c e llo b la n c e d ix -m illie m e p a r t i e d 'u n e v a c h e , j e p r i s c o n ta c t avec le s £ tr e s e t le s ch o ses q u i m’e n - t o u r a ie n t . . . Se h a l l a en e l r e s to r a n que se lla m a "Once M il v£r- g e n e s ," nombre que re c u e rd a l a n o v e la de E nrique J a r d i e l 7 M iguel A ngel A s tu r ia s , "La B arbe P r o v is o ir e ," Les Temps M odem es ( P a r is , Revue M e n su e lle ), noviemibre de 1954, p ag s. 637-649. La v e r s io n o r i g i n a l no f i g u r a en Obras e sc o g id a s de A s tu r ia s (M adrid, 1955). Tampoco a p a re c e en l i s t a a lg u n a de o b ras de A s tu r ia s . Es p ro b a b le que no se haya p u b lic a d o en e s p a n o l. ^Ibid. . pag. 249. | 192 ! 1 P o n cela, e s c r i t o r e sp a n o l d e e s p £ r itu b u r I o n ; ; Hubo una vez once m il v £ re e n e s ? D esc rib e A s tu ria s un am b ien te d e b u rd e l que sab e a lo T o u lo u se -L a u tre c . D entro de poco, s a le e l p r o ta g o n is ta (H yo ") con una de l a s muchachas a l a p is c in a , como s e d ic e . Mas ta rd e , e l p ie rd e d e v i s t a a su com panera, u n a jo v en e n v e je - c id a . Al i r en b u sc a de e l l a , c r e e v e r la re p ro d u c id a en la s c a ra s o cu erp o s de o tr o s , in c lu s o en R o b ert D esnos, a u to r s u r r e a l i s t a ya m encionado. Despues d e v i s i t a r e l C onsulado de su p a£ s, donde e s p e ra c o n s e g u ir fondos p a ra cos t e a r su re g re s o a l a p a t r i a , to p a con o t r a m u jer. E sta l e convence que es o tr o horabre, v£ctim a d e am nesia. Al p r in c ip io e l p r o ta g o n is ta tie n e que c r e e r l a , pues no puede p ro b a r que no se a a s£ . Luego, cam bia de p a r e c e r . Se c re e miembro d e una d is tin g u id a f a m ilia in g le s a . S ig u e l a n a r r a c io n con l a c o n s is te n c ia de un sueno. E l p r o ta g o n is ta e n t r a en un t e a t r o , in te rc e p ta n d o l a p ro - y eccio n c in e m a to g ra fic a a l p a s a r p o r e l l a . Queda fragm en- ta d a en s e c c io n e s su s i l u e t a , d ib u ja d a en l a p a n ta lla . E x p lic a e l p ro ta g o n is ta : "Chaque s p e c ta te u r p r o j e t t e son film , s 'e v a d e n t de l a v ie v u lg a ir e e t c o u r a n te ." E s ta ex - p re s io n restane a c erta d a m en te su punto de v i s t a : cad a c u a l 193 g es q u ien s e c re e que e s . T erm ina e l r e l a t o cuando e l p r o ta g o n is ta d e c la r e que, en una tr a v e s la , l e h a b lo un p ez: ”Ta b a rb e , tu n*es p as M arcel O rfle , me d l t un p o ls s o n , tu nos a p p a r tie n s , p a r t l e ex ig u e de l a mer d es S a rg a sse que tu n 'a pas de r a is o n de p o r te r s u r t a f i g u r e . ” No p a sa d e s e r una o b ra d e poca m onta, p ero s£ o fre c e v in e ta s s e m ia u to b io g ra fic a s d e l a u to r g u a te m a lte c o , re v e la n d o a l a v ez su in m e rsio n t o t a l en e l s u rre a lls m o . Dos N ovelas A la s n o v e la s s u r r e a l i s t a s d e l a co sech a de A stu~ r i a s , no se d e d ic a ra mucha a te n c io n . El d e s c r i b i r una n o v e la n etam en te s u r r e a l i s t a , como son e s ta s d o s, e q u iv a le a r e l a t a r l a se n sa c io n d e s a b o re a r l a champana. Las p a la - b ra s no s ir y e n . Hay que e x p e rim e n ta r l a s e n s a c io n . He a q u i ecos d e l a f i lo s o f £ a que r e s p a ld a a ”C osi e , se v i p a re ” (1 9 1 7 ), e l dram a d e L u ig i P ira n d e llo . E l d ram atu rg e i t a l i a n o , q u ien gozaba d e fama m undial dxirante lo s v e i n te , s o s tie n e que l a r e a lid a d no c o n s ta d e a s p e c to s m a te r ia le s s in o d e n u e s tr a r e a c c io n f r e n t e a e s a r e a l i d ad —l a m anera en que l a r e a lid a d s e a j u s t a p a ra que uno pueda s o b r e lle v a r una s itu a c io n i n t o l e r a b l e . V ease H o ra tio Sm ith, e d i t o r , Colum bia D ic tio n a ry o f Modem European L ite r a t u r e (New York: Coltambia U n iv e rs ity P re s s , 1947), p a g s. 627-628. 194 La p rim e ra , E l a l h a i a d i t o . e s c r i t o en Par£s en 1927, " fu e sacado d e l m a n u sc rito en Buenos A ire s en 1 9 6 0 ." ^ La segunda, M u lata d e t a l (1 9 6 3 ), no lle v a in - d ic io e x a c to de l a fe c h a d e co m p o sicio n . P ero por s u co n - te n id o y por e l e s t i l o , c o rre sp o n d e a l p e rfo d o s u r r e a l i s t a de A s tu r ia s , 1925-33. Con r e s p e c to a la s d o s, b a s ta con d e c i r que la s tram as v e rs a n so b re s e c u e n c ia s de su en o s, c u e n to s de n in o s , b a rc o s -fa n ta s m a s , s a ltim b a n q u is , p o cio n es y m e tam o rfo sis, d io s e s y h e c h ic e ro s , p la n ta s humanas y hombres v e g e ta le s , c u ra s y d ia b lo s , c u le b ro n e s y b r u jo s , ja b a l£ e s-h o m b re s y m u je res que s e c o n v ie rte n en en an as, y v a r io s o tro s p e r s o n a je s y fenom enos, e n v u e lto s to d o s en l a il o g i c a d e l a lo g ic a s u r r e a l i s t a . Lo que s£ nos i n t e r e s a , p o r e s t a r re la c io n a d o s con su s o b ras de mayor s e rie d a d y p eso, son l a in v e n tiv a en la s m e ta fo ra s , y unas c u a n ta s o b se rv a c io n e s de c r £ t i c a s o c i a l . Im ae in ac io n M e ta fo ric a Observemos con d e te n im ie n to l a r iq u e z a de im ag in a- c io n m e ta fo ric a que d e s p lie g a A s tu r ia s : ■^Miguel A ngel A s tu r ia s , E l a l h a i a d i t o (Buenos A ire s : E d ito r ia l A m ericalee, 1960). 195 S i v o lv e is a e n c o n tr a r e l b a rc o fan ta sm a, lo a b o r- d e is y os a p ro p e is d e l a som bra que v i s t e a sus t r i p u l a n t e s , hom bres d e p ie s v e rd e s , s i n cab eza, con la s fa c c io n e s d e l a c a ra en e l pecho . . . H [Los s a ltim b a n q u is 3 no e ra n d e c a m e y hueso , s in o de a z u c a r il lo s p in ta d o s d e c o lo re s p o ro so s, p a ra d e s h a c e rs e en e l agua de l a v id a d i a r i a y b e b e rs e lo s con a l e g r f a . l ^ Me v o iv i a p re g u n ta r a l a f l o r . ^Por que c a l l a s ? Toma l a lu n a . Y de l a b o l s i t a de mi b lu s a . . . sa q u e l a lu n a y se l a d i a l a flor. . . . l a campana d e l Mai L adron, en vez d e so n ar, p e r - fumaba como tin in c e n s a r io . ^ E l b a rc o r e l i g i o s o fu e c o n s tru id o h ace 1,500 anos y convengamos que n av e g ar en u n a c o le c c io n de him nos l i t u r g i c o s e s b a s ta n te e x p u e sto . La l i t u r g i a e s p o ro sa como van te r r o n d e a z u c a r .l^ Como suenos e ra n lo s c ria d o s t e l u r i c o s , p ie d ra s con tr e n z a s , con tr e n z a s en e s p e ra v i g i l a n t e . 16 . . . en l a t i n i e b l a , t r e s m u je re s de e s p o n ja de humo. Se empequehec fa n y a g ra n d a b a n .1 ' . . . ta n to r c id o han d e ja d o a l cam panero, que p a ra s a b e r p o r donde v a , s a c a l a c a r a por e n t r e la s p ie m a s a b i e r t a s . l ° U I b i d . . pag. 98. 12I b i d . , pag. 58, 13I b i d . . pag. 113. 14 I b i d . . pag. 81. 15I b i d . . pag. 92. 16I M d . , pag. 75. ■ ^ A stu ria s, M u lata de t a l . pag. 103. l ^ I b i d . . pag. 95. 196 . . . e r a tr a g i c a l a in m o v ilid ad d e lo s a rb o le s , su im p o s ib ilid a d de h u ir , de e s c a p a rs e d e la s lla m a s . ^ C r i t i c a S o c ia l Se lim ita l a c r i t i c a s o c ia l a M ulata de t a l . Aun- que l a o b ra tie n e de e s c e n a rio un t a l T ie r r a p a u lita , pueblo que no f ig u r a en e l mapa g e o g ra fic o de G uatem ala, se puede com probar que la s f a l t a s s o c ia le s de T ie r r a p a u lita , s i fig u ra n en e l mapa m oral d e l a G uatem ala de A s tu ria s . De lo s r i c o s , com enta e l a u to r: A1 am anecer r i c o , to d o s a firm a ra n que e n tie n d e s de to d o , de fin a n z a s , p o l i t i c a , r e lig io n , e lo c u e n c ia , te c n ic a , p o e s ia , y se t e c o n s u lta ra .2 0 Cuando seas r i c o , le p e g a ra s fuego a l a c a s a de don Timo . . . pues en to n ces no h ab ra ju e z , p o l i c i a n i m a g istrad o que im agine, ya no d ig o que t e acu se, que f u i s t e tu , aunque te v ie r a n con l a te a en l a mano, porque luego v en d ran a tu c a sa a p e d ir te d in e ro p re s ta d o . . . 21 [A una p re g u n ta de s i hay to d a v fa a n tro p o fa g o s, e l D iab lo c o n te s ta :] Jamas han acabado. No es que se coman e l c a d av e r m a te ria lm e n te , p ero se h a rta n de c a m e humana lo s que e x p lo ta n a l hombre d e tr a b a io , lo s hacendados, c a f e ta l e r o s , duenos de in g e n io s .2 ^ Con re s p e c to a l a f a l t a de p ro g re so m a te r ia l en e l p a is , e s c r ib e e l g u atem alteco lo s ig u ie n te : ^ I b id ., pag. 63. ^^Ib id . . pag. 16. 21Ibid. . pag. 18, 22Ib id .. pag. 35. 197 Por e so e s que e s to s pueblos n o p ro g re sa n , p o rq u e to d o s son como u s te d e s , se c o n te n ta n co n lo que tie n e n , y que no es te n e r, y co n su s u e r t e , que no es s u e r te . . . S i, t a l v ez p o r e s o , pero ya somos v i e j o s p ara q u e re r p r o g re s a r ; eso e s d e gente jo v e n . . . co n n o s o tro s , ya se sa b e , lo tra b a ja d o , c o m i d o . 2 3 V olviendo a un tema que l e preocupa b a s ta n te , e l a lc o h o lism o , A s tu ria s d e c la ra lo s ig u ie n te : Un hombre em pieza a s e r d e l D ia b lo d e sd e que tom a a g u a rd ie n te . Y c o n tr a eso, p o co puede D ios, p o rq u e en e l com ienzo d e l mundo, e l D iab lo lo r e to a d v i r - tie n d o le que ib a a in v e n ta r u n a b eb id a c o n tra l a que s e r£ a i n u t i l su p o d er d iv in o . . . desde e n to n c e s, lo s que beben son d e l D iablo de c a n a d u lc e , pues n ad a hay que d e s tru y a mas e l a lto pa£s d e l hom bre, e l p a is en c e rra d o en su cab ez a . . . 24 O tro tema d e mucha v ig e n c ia p ara A s tu r ia s , como se p a t e n t i z a r a en lo s c a p ftu lo s s u b s ig u ie n te s , r e s u l t a s e r la n e c e sid a d d e a c c io n c o o p e ra tiv a e n t r e lo s g u a te m a lte c o s: Los hom bres v e rd a d e ro s , lo s h ec h o s de ma£z, d e ja n de e x i s t i r re a lm e n te y se v u e lv e n se re s f i c t i c i o s , cuando no v iv e n p a ra l a comunidad y p o r eso deb en s e r s u p r i - m idos . . . a n i q u ila r e a todos a q u e llo s q u e, o lv id a n d o , c o n tra d ic ie n d o o negando su c o n d ic io n d e granos d e ma£z . . . se to m a n e g o c e n tr is ta s , e g o is ta s , i n d i v i - d t ia lis ta s . . . 25 23Ib.id., pag. 88. 25Ib id .. pag. 162. 2^lb id . , pag. 84. 198 S ald o L l t e r a r l o Con e s to s e co m p lete e l p e r f i l , benevolam ente c o rto , de " A s tu ria s , S u r r e a l i s t s de P ura C epa." B ien que sus r e l a t o s genuinam ente s u r r e a l i s t a s m erecen e l s i l e n c i o de lo s c r l t i c o s y e l o lv id o d e l l e c t o r p u b lic o , s ir v e n p a ra poner d e m a n ifie s to una fu e n te v a lio s a d e su p ro s a l i r i c a . En su d e se n v o lv im ie n to l i t e r a r i o , A s tu r ia s , con e s ta s t r e s o b ra s , no ensancho e l rango d e su te m a tic a , p ero s£ n u t r i o su riq u e z a v e r b a l e im a g in a tiv e . C A PITU LO X LA TORRE En lo s c a p itu lo s a n t e r lo r e s se h a ex p u esto l a p rim e ra d e l a s dos o r le n ta c io n e s p r in c ip a le s d e A s tu r ia s : l a r e c o n q u is ta y r e c r e a c lo n d e l pasado m aya-quiche de su p a is . Asimismo, se h a e x p lo ra d o su s ex p erim en to s con e l s u rre a lis m o , te c n ic a que e l g u a te m a lte c o in c o rp o ra a su e s t i l o l l t e r a r l o en Levendas d e G uatem ala y Hombres de m a iz . Tambien en o b ra s p o s te r l o r e s de c a r a c te r n etam en te s o c i a l , la s que quedan p o r e s t u d i a r , in tr o d u c i r a con re g u - la r id a d a s p e c to s d e l surrealisiD O , a s f como d e l f o lk lo r e , de la s tr a d ic io n e s y c r e e n c ia s d e o r ig e n maya, lo s c u a le s c o n tin u a n a p o b la r l a im ag in acio n y l a m ente d e lo s g u a te - m a lte c o s hoy en d £ a. E fe c tiv a m e n te , e se e s t i l o maya d e v e r , s e n t i r , p a lp a r y r e c r e a r a r tis tic a m e n te l a " i r r e a l i - dad r e a l 1 1 se c o n v ie r te en elem ento perm anente de su h a b e r l l t e r a r l o . R epitam oslo: en su s n o v e la s p o s te r l o r e s , A s tu ria s 199 200 s e s e r v i r a d e im agenes, m e ta fo ra s y o tr o s elem en to s d e l s u rre a lis m o , y se b e n e f i c ia r a de l a " i r r e a l i d a d r e a l / 1 l a que s e ascrmara, p e rio d icam en te, en o b ra s e n ra iz a d a s en l a p a l p i t a n t e a c tu a lid a d de l a lu c h a e n t r e e l c a p i t a l y e l tr a b a jo , y en lo s in te n to s d e a c a b a r con e l d ic ta d o r o con l a p r e s e n c ia d e u n a com pania e x tra n j e r a en e l p a is . Ahora co n v ien e lla m a r l a a te n c io n a l a segunda o r ie n ta c io n d e l e s c r i t o r com prom etido: l a p r e s e n ta c io n e in te r p r e t a c i o n de l a a c tu a lid a d s o c io -e c o n o m ic o -p o litic a de su G uatem ala. La Subida A ntes de em prenderse e l nuevo v ia je l i t e r a r i o , s e l e i n v i t a a l l e c t o r d e s c a n s a r un r a t o . El hecho es que lu e g o ha d e s u b ir , le n ta m e n te , la s e s c a le r a s ix n a g in ativ as que conducen a l a T o rre en l a Ciudad d e G uatem ala. Como v a a s e r una s u b id a la r g a y ard u a, e l le c to r d e b e s e g u ir con calm a. Por a q u f o p o r a l i a , l a s e s c a le r a s e s ta n m edio d e sh e c h a s. Sus p eld an o s h an r e s i s t i d o la s e s p u e la s de lo s C o n q u ista d o re s, l a s b o ta s d e sus d e s c e n d ie n te s , lo s h u a ra - ch es de lo s in d ig e n e s , y e l c a lz a d o "hecho en e l e x tr a n - je r o " de n u e s tro s d i a s . Pues b ie n , e l l e c t o r , a l com enzar l a s u b id a , v a 201 d e j ando a t r a s no so lo l a t i e r r a s in o tam bien la s p re o cu p a - c to n e s m undanas. A m edida que v a a c e rc a n d o se a l a cumbre d e l v ie jo e d i f i c i o , em pieza a s e n t i r e l a i r e e n ra re c id o . La c a p i t a l queda a c a s t d os m il m e tro s so b re e l n lv e l d e l m ar. Al l l e g a r a l a T o rre , q u ed ara m a ra v llla d o e l l e c t o r a n te l a v i s t a g lo b a l d e l pa£s que l e p ro p o rc lo n an la s v e n ta n a s c l a r i v i d e n t e s . O bserva l a P laz a d e Armas y e l Parque B o ta n ic o , e l O bserva t o r lo y e l Parque M inerva, l a A venida C a n d e la ria p o r ah £ , y p o r a l i a la s c a l i e j u e l a s . Mas a l i a , ad m ira l a com arca de f in c a s c a f e te r a s que ro d ean a l a c iu d a d . Al n o r t e d iv is a la s re g io n e s m ontanosas d e Q uet- z a lte n a n g o , donde lo s ind£genas lu c h an tenazm ente p o r g a n a rs e l a v id a . Al la d o s e e n c u e n tra o t r a re g io n c a f e - t e r a : A lta V erap az. Al e s te quedan unos te rr e n o s muy a r id o s . Al o e s te se e x tie n d e n l a s t i e r r a s c a lid a s d e l V a lle de l a M otagua, donde van ab an ican d o se lo s p la ta n a r e s en l a s p ro p ie d a d e s que so n , por l a mayor p a r te , de l a "U n ited F r u it Company." Desde e s t a a t a la y a —l a T o rre d e l M irador d e l P o r- v e n i r - - e l l e c t o r o b se rv a mas que e l te rr e n o d e l p a£ s, e l c u a l apenas ig u a la en e x te n s io n a l d e l e s ta d o d e V ir g in ia d e lo s E stados U nidos. Puede d i v i s a r , p o r la s v e n ta n a s 202 p an o ram icas, l a d ir e c c lo n g e n e ra l de l a h l s t o r i a d e G uate m ala en e l s ig lo XX, seg u n l a in t e r p r e t a c i o n n o v e l f s t lc a de A s tu r ia s . E l M irador d e l P o rv e n ir r e f l e j a s o lo l a s u p e r f i c i e d e e sa h l s t o r i a , pues a esa a l t u r a todo s e v e re d u c id o a dim ens io n e s de m in ia tu r a . P ero b a s t a p a r a d a r le a l l e c t o r una u tilx s im a v i s t a d e p a ja ro d e lo que v a a co n o cer en mucho mas d e t a l l e cuando, de v u e l t a en l a p la n ta b a ja , com ienza a r e c o r r e r e l te r r e n o n o v e l is ti c o que l e h a de le g a r e l a u to r A s tu r ia s . La P re -V is ta La p re c io s a v i s t a —m ejo r d ic h o , p r e - v i s t a —en fo ca , a l p r in c ip l e , un panoram a s o c io lo g ic o , tin ahondam iento en lo s m ales que ato rm e n tan a l p u eb lo g u atem a lte co : a s a b e r, su in c u ltu r a , e l alc o h o lism o , e l a n a ifa b e tism o , e l d e s in - te r e s p o r l a s u p e ra c io n p e rs o n a l, todos e s to s , y mas p re s e n ta d o s en una s e r i e de en say o s que A s tu ria s t i t u l a La a r q u ite c tu r a de l a v id a m odem a. Luego se p e r c ib e una d i r e c t r i z p o l i t i c a , l a c u a l c o n s ta d e una r e c r e a c io n n o v e l is ti c a d e l am biente d e una d ic ta d u r a la tin o a m e ric a n a : El Senor P r e s id e n te . A l e sta d o d e t e r r o r , oportunism o, c ru e ld a d e inhum anidad, en e l c u a l 203 s e h a hundido G uatem ala, en l a n o v e la , no r e s u e lv e A stu r i a s p ro p o rc io n a r n in g u n a s a l i d a f a c t i b l e . F i l t r a n p o r l a n o v e la dos p o s ib le s s o lu c io n e s : una r e v u e l ta m i l i t a r , o u n a a c ti t u d de conform idad y p a s iv id a d . N inguna d e la s dos l e s a t i s f a c e a l a u to r . Mas a l i a , e l l e c t o r lo g r a v e r o t r a d i r e c t r i z que v a m a te ria liz a n d o s e : una, y o t r a , y lu e g o o t r a —y o t r a m as—c u a tro n o v e la s en t o t a l , en la s c u a le s se ocupa e l a u to r d e l im p e ria lism o y anqui p e rs o n ific a d o p o r l a h l s t o r i a y l a a c tu a c io n en G uatem ala d e l g ran c o n s o rc io "U n ited F r u i t . " Las dos p rim e ra s —V ien to f u e r te (1950) y E l Paoa V erde (1 9 5 4 )—se pueden c l a s i f i c a r de n o v e la s a n t i - im p e r i a l i s t a s , encauzadas a docum entar, b a jo e l b a m iz n o v e l f s t ic o , l a p re s e n ta c io n e i n te r p r e t a c i o n p o r A s tu ria s d e l p ap el d e l a F r u te r a . F re n te a l p ro b lem s d e l im p e ria - lism o economico que r e p r e s e n ts l a F r u te r a , s e p ro y e c ta n dos s o lu c io n e s : (1) l l e v a r a cabo p o r d e n tro d e l a com pania un cam bio en su p o l i t i c s , de t a l form a que l a F r u te r a s ig a p e rc ib ie n d o de la s mismas g a n a n c ia s , p ero s i n c o s e c h a r e l o d io de lo s g u a te m a lte c o s, como ah o ra; (2 ) una " in t e rv e n - c io n n a t u r a l ," o s e a , un h u ra c a n , que b a r r e r a con c u a n ta i n j u s t i c i a r e p r e s e n ts l a com pania en G uatem ala, segun e l 204 c r i t e r i o d e A s tu r ia s . N inguna d e l a s dos s o lu c io n e s r e s u l t a c o n v in c e n te o f a c t i b l e , n i s iq u i e r a p a ra e l mismo a u to r . A ntes d e o b s e rv a r de c e r c a l a t e r c e r a n o v e la d e l c i c l o b an a n ero , e l l e c t o r a d v ie r te que l a c u a r ta , Week-end en G uatem ala (1 9 5 6 ), v a o b s tru y e n d o le l a v i s t a . Hay que p o n e rle a te n c io n , porque a n te c e d e a l a t e r c e r a en fe c h a de p u b lic a tio n , y p orque v ie n e a s e r l a c la v e p a r a e n te n d e r e l d e s e n la c e d e l c i c l o . A hora, l e incumbe a l l e c t o r f i j a r s e en una v i s t a panoram ica de o t r a in d o le , v i s t a que r e p r e s e n ta e l fondo h i s t o r i c que p a re c e h a b e r in f lu id o m arcadam ente l a c r e a - c io n d e l a n o v e la W eek-end en G uatem ala. A A s tu r ia s s e l e ve com prom etido p e rs o n a l y l i t e r a r i a - m ente en a c o n te c im ie n to s de g ra n en v e rg ad u ra : l a zo z o b ra y e l d e so rd e n que s o b re v in ie ro n a su p a is en 1954. Segun s u j u i c i o , la F r u te r a s e opuso m i l i t a r - m ente a l G oblem o d e l C oronel Jacobo A rbenz, s u f r a - gando lo s g a s to s d e un " e j e r e i t o de l i b e r a c i o n , " crean d o una q u in ta colum ns d e n tro d e l e j e r c i t o n a - c io n a l, y acabando p o r im poner a l p u eb lo g u atem a lte c o o t r a d ic ta d u r a , re p re s e n ta d a p o r e l nuevo "S enor P re s id e n te , ” C oronel C a rlo s C a s t i l l o Armas (1 9 5 4 -5 8 ). A s tu r ia s , q u ie n h a b ia o s te n ta d o v a r io s ca rg o s d i p l o m a t i c s p a ra e l g o b ie m o d e rro c a d o , s i n t i o gravem ente e l g o lp e m i l i t a r , se g u id o d e l a b o rto d e program as de refo rm a a g r a r i a y de r e s tr u e tu r a c io n d e l a v id a n a c io n a l. 205 Por c o n s id e r a r e l g o lp e un a g ra v lo n a c lo n a l im per- d o n ab le p o r p a r te d e la F r u t e r a y d e elem en to s d e l G obiem o d e lo s E stad o s U n id o s, A s tu r ia s s e m archo a l e x i l i o en l a A rg e n tin a . A ll£ , se p u so a e s c r i b i r su r e a c c io n l l t e r a r l a a lo que hab£a su c e d ld o en su p a£ s. Esa re a c c io n , en form a de n o v e la , W eek-end en G uate m a la . a l d e n u n c ia r a lo s g u a te m a lte c o s que " s e ven- d ie ro n a lo s g r in g o s ," pone a l d e s c u b ie rto l o que e l a u to r c o n s id e rs e l re s p a ld o que s u m in is tra ro n la F r u te r a y elem en to s gub ern am en tales d e lo s E stad o s U nidos a l C oronel C a s tillo Armas. A p a r t i r d e esa fe c h a (1 9 5 6 ), por lo v is t o , A s tu ria s queda convene i d o d e que s e r f a i n u t i l una refo rm a p a s iv a en G uatem ala, d ebido a l poder d e l c o n s o rc io f r u t e r o . He aqu£ l a c la v e , h i s t o r i e s y p e rs o n a l, p a ra e l encauce que l e d a ra A s tu r ia s a Los o io s d e lo s e n te r r a d o s . n o v e la que red o n d ea e l c i c l o b an an ero en 1961. T ras e s t e panoram a h i s t o r i c o , a l a v i s t a d e l l e c t o r se l e v ie n e acercan d o Los o io s d e lo s e n te r r a d o s . P re s e n ts una novedad: un v i r a j e r a d ic a l d e p o l£ tic a por p a r te de A s tu r ia s . De l a o r ie n ta c io n a n t i - i m p e r i a l i s t s , p ero s in s o lu c io n f a c t i b l e , que se p a t e n t i z a en l a s dos p rim eras o b ras d e l c i c l o , se p a s s , en l a te r c e r a ( Los o io s de lo s e n te r r a d o s ) . a una p o s tu ra r a d i c a l , de £ ndole s o c i a l i s t s r e v o lu c io n a r ia . En e s t a n o v e la e n c u e n tra A s tu ria s e l in stru m e n to s o c i a l , l a s m asas, que pueden e f e c tu a r un cam- b io r a d i c a l , e l que l e r e s u l t a c o n v in c e n te a l a u t o r . E sas m asas, o rg a n iz a d a s en s in d i c a t o s , c o n s titu y e n e l " v ie n to f u e r t e humano" que a l a la rg a p o d ra a c a b a r d e f in itiv a m e n te 206 con l a F r u te r a . Al r e t r a t a r l a a c tu a c io n de l a F ru te ra , A s tu ria s su b ra y a su c r e e n c ia que l a u n ic a s o lu c io n que prom ete s e r d u ra d e ra es l a r e v o lu c io n a r ia . T ard ara alg o en im ponerse e s a s o lu c io n , segun A s tu r ia s , p ero l a nueva p o l£ tic a , l a d e l a s m asas r e v o lu c io n a r ia s , ha de t r i u n f a r . A ntes de te rm ln a r e s t a n o v e la , A s tu ria s e n la z a lo s dos temas b a s ic o s d e su p reo cu p acio n s o c ia l: l a d ic ta d u r a y e l im p e ria lism o . En la s dos p rim eras o b ras d e su c i c lo , l a d ic ta d u r a no desem pena p a p e l s i g n i f i c a t i v o . P ero, a l e n s a n c h a rs e le a A s tu ria s su p e r s p e c tiv a s o c ia l, p o r lo s su c e so s de 1954, l l e g a a co n v e n ee rse d e que l a d ic ta d u r a y l a F r u te r a ( e l im p e ria lism o econom ico) son c o n su b sta n - c i a l e s . El d e r r o c a r s o lo a una de l a s dos no g a r a n tiz a de n in g u n a m anera una v i c t o r i a v a le d e ra . Nuevamente, l a " r e a lid a d r e a l " v a o b stru y e n d o le l a v i s t a a l l e c t o r : f La c a fd a d e l d ic ta d o r y l a se m i-c a fd a de l a F ru te ra , en Los o io s de lo s e n te rra d o s . co rresp o n d en h i s - to ric a m e n te a l a epoca d e 1931“44 en G uatem ala, cuando e fe c tiv a m e n te u n a h u e lg a g e n e ra l (1944), re s p a ld a d a p o r e l nuevo se m i-o rg a n iza d o p r o le ta r ia d o , acabo con e l d ic ta d o r de tu rn o , J o rg e U bico, y l e e x ig io m ejo- r£ a s en lo s su e ld o s y c o n d ic io n e s d e tr a b a jo a l a "U nited F r u i t . " 207 El Descenso Ah o r a , en l a T o rre , v a o sc u re c ie n d o se l a p r e - v i s t a . No pasa en d e s f i l e n in g u n a n o v e la m as, n in g u n a e sc en a h i s t o r i e s , p a ra e n tr e te n e r e i n s t r u i r a l l e c t o r . E s te echa un v is ta z o mas p o r la s v e n ta n a s c l a r iv id e n t e s de l a T o rre , observando e l alum brado p u b lic o d e l a ciu d ad a su s p ie s , e l c u a l sem eja una cadena de p e r la s e l e c t r i c a s en l a e lo n - gada o s c u rid a d . S ie n te e l l e c t o r l a f r e s c u r a d e l a noche. Comienza e l la rg o d esce n so a l a p la n ta b a ja . Ahf, b ie n c e r c a de l a e n tra d a a l v ie jo e d i f i c i o , s e e n c u e n tra una fonda b u l l i - c io s a y cam pechana, donde c e n a ra lomo d e p u erco , t o r t i l l a s , f r i j o l e s r e f r i t o s y c a fe . Se a c o s ta r a tem prano porque manana h a de em prender, en l a t i e r r a , e l v i a j e por e l raundo a c tu a l de G uatem ala, t a l como l o c a p ta e i n t e r p r e t s M iguel Angel A s tu ria s en su s obras l i t e r a r i a s . P e n e tra l a n o ch e. A parecen la s lu c ie m a g a s . El v ie n to la t i g u e a a lo s v ia n d a n te s . Y e l b e d e l c i e r r a con s i e t e H a v e s l a p u e r ta de l a T o rre d e l M irador d e l P or- v e n i r . C A PIT U L O XI IDEARIO GUATEM ALTECO " . . . un g ra n e ro d e Id e a s . . . y no ad o m o s l i t e r a r i o s i n u t i l e s . " 1 A ra £ z d e l a c a fd a d e l d ic ta d o r M anuel E s tra d a C a b re ra , como ya queda d ic h o , A s tu ria s s e u n io a l a "Gene- ra c io n d e l 20" en su an h elo p o r una nueva G uatem ala. Sen- t£ a profundam ente l a n e c e sid a d d e una refo rm a n a c io n a l. Y a e s a f in a li d a d , como ya se h a se n a la d o , c o n trib u y o con su t e s i s p a ra e l grado de abogado, "E l Problem a S o c ia l d e l In d io " (1 9 2 2 ), enfocado d esd e e l punto d e v i s t a s o c io - lo g ic o . La U n iv e rsid a d P o p u lar A f i n de l l e v a r a l a p r a c t i c a su a fa n de m e jo ra r H lig u e l Angel A s tu r ia s , La a r q u ite c tu r a d e l a v id a nueva (G uatem ala: E d ito re s Goubaud y C ia, 1927), p ag . 4 . 2 Queda in e d i t a l a t e s i s . 208 209 l a s c o n d ic io n e s d e su s c o m p a trio ta s , A s tu r ia s , c o n ju n ta - m ente con o tr o s que in te g ra b a n l a " G e n e ra c io n ," p a r t i c i - p aro n en l a fu n d acio n d e l a U n iv e rsid a d P o p u la r, a l i a p o r e l ano 1921. La m eta de e s t a i n s t i t u c i o n e r a i n s t r u i r y o r i e n t a r a lo s g u a te m a lte c o s m ayores d e d ie z y s e i s an o s. A lo s que no s a b fa n l e e r n i e s c r i b i r , s e le s im p a rt£ a e s a s h a b ilid a d e s . P ara lo s que ya h ab fan dominado l a s m ism as, l a U n iv ersid a d s e r v f a de c e n tr o p a ra p e r f e c c io n a r lo s e s tu d io s , a l a v ez que program aba c o n fe re n c ia s so b re tem as d e c a r a c te r s o c ia l y c f v ic o . En l a U n iv ersid a d P o p u lar no s e p ro c u ra b a im poner n in g u n s is te m a , n i c r e e n c ia de p a r tid o o s e c ta . E ra g r a - t u i t a l a in s tr u c c io n , y lo mas u t i l p o s ib le . E sta b a a l a lc a n c e d e to d o s lo s i n te r e s a d o s .4 Por unos anos A s tu r ia s d io c l a s e s , s i n recom pensa, en esa i n s t i t u c i o n d o c e n te . Su d e d ic a c io n a l a la b o r d e d iv u lg a c io n c u l t u r a l fu e in te rru m p id a p o r su v i a j e a Europa en 1923. No o b s ta n te , c o n tin u o a p o rta n d o su g ran o d e a re n a a l a refo rm a n a c io n a l d esd e e l e x t e r i o r , p o r m edio de una 3 / A sturias, op. c i t .. pags. 6-11. 4 Ib id .. pag. 11. 210 c o le c c io n d e en say o s, La a r g u i t e e t u r a d e l a v id a nueva (1 9 2 7 ). En r e a lid a d , no so n e s to s s in o lo s b o rra d o re s d e c o n fe re n c ia s que e l h a b fa d ie ta d o en l a U n iv e rsid a d Popu l a r , as£ como en e l I n s t i t u t o N ac io n al C e n tra l d e V arones, l a S ociedad de A u x ilio s H utuos y e l S in d ic a to de Einpleados de Com ercio, e n tid a d e s g u a te m a lte c a s que re sp a ld a b a n l a 5 campana en p ro d e l m ejo ram ien to s o c i a l . A s tu ria s c a l i f i c a b a su c o le c c io n un g ra n e ro de id e a s , M en e l que r e i n a r f a mas o rd en s i en lu g a r mio h u - b i e r a pasado p o r e l un g a l l i n e r o . P ero e l d eso rd e n no p u d re e l g ran o y muchos sa b ra n a p ro v e c h a r de su s p ag in as lo u t i l . ”6 E sta b ie n d eso rd en ad o e l l i b r o . E l en fo q u e es i n fo rm a l, c o n v e rs a c io n a l y p a t e r n a l. Por l a o b ra tr a n s lu c e e l c e lo d e l a u to r p o r l a s u p e ra c io n de su s c o te r ra n e o s . E n tre la s d ig r e s io n e s , la s e x h o rta c io n e s y la s id e as p ro v e n ie n te s de o tr a s f u e n te s , su rg en dos tem as fundam en- t a l e s : "E l C a ra c te r N acio n al" d e G uatem ala y "H aciendo P a t r i a , " o s e a , una r e c e t a p a ra l a re g e n e ra c io n n a c io n a l. Concede mucho mas e x p o s ic io n a l c a r a c t e r n a c io n a l que a l a r e c e t a p a ra l l e v a r a cabo la s re fo rm a s. 5Ibid. 6Ib id . . pag. 10. 211 En term in o s in eq u fv o co s en u n cia e l a u to r su in te n - c io n : Yo p re te n d o a lg o mas que co n v en cero s, c o n v e rtiro s . . . os fran q u eo ml pecho . . . q u le ro que e s ta s pocas Id eas os c o n v ie rta n a l a id e o lo g fa de ml g e n e ra c io n , a l a refo rm a d e l a v id a en G uatem ala p rln c lp la n d o p o r r e - form am os n o s o tro s mismos . . . 7 " El C a ra c te r N acional*' S i n t e t i z a su enfoque so b re e l c a r a c t e r n a c io n a l l a a s e v e ra c io n que l a b a r b a r ie y e l a is la m ie n to son dos le n - guas d e una s o la s e r p ie n te , l a p e re z a . R adlea l a b a r b a r ie en l a ig n o ra n c ia d e l p u eb lo . M Es l a d e l ig n o ra n te , s i se puede h a b la r as£ . . . lo s que c re e n que lo saben to d o . . . . Y es que no se puede s a b e r s in e s t u d ia r n i e s tu d ia r s i n s a c u d ir s e l a p ereza.'* Los que o s te n ta n t£ tu lo s p r o fe s io n a le s , se la s echan de muy a d e la n ta d o s , p ero no pasan d e s e r una c l a s e poco p re p a ra d a p a ra asu m ir la s re s p o n s a b ilid a d e s que l e co rresp o n d e n en l a lu c h a por r e s t r u c t u r a r l a so cied ad gua~ q te m a lte c a . 7 I b id . . pag. 4 0 . 9Ib id . . pags. 30-31. 8Ibid. . pags. 31-32. 212 En l a ig n o ra n c ia --a h o ra , ig n o ra n c ia de l a n a tu r a - le z a —s e o r ig in a l a c ru e ld a d de muchos g u a te m a lte c o s . "P or i n tu i c io n y tr a d ic io n e s e l In d io conoce alg u n o s de [lo s ] b e n e fic io s de l a n a tu r a le z a . En cam bio, e l la d in o es cieg o d e s tr u c to r de to d o lo c re a d o , in c lu s iv e de sus sem ejan- ..10 u6S • Es aun p e o r e l hecho d e que en G uatem ala f a l t a l a a s p ira c io n h a c ia l a s u p e ra c io n . Se c o n te n ta n lo s g u a te m a lte co s con v i v i r como han v iv id o , v eg etan d o . ^Como s e e x p lic a e s to ? Segun A s tu r ia s , se d e s ta c a n dos r a z o n e s : (1) Las d e te rm in a n te s r a c i a l e s , que in c lu y e n e l fa ta lis m o y l a f a l t a de fe en e l l o s mismos, y en lo s dem as. A e s to hay que sumar u n c lim a que en e rv a , una in f a n c ia escasam en te v iv id a , y, so b re to d o , una ed u cacio n h o g aren a "que fu e d e l miedo a l v ie j o , a l miedo a l p o li c i a , p a ra c o n c lu ir , en tiem po de t i r a n i a , con e l miedo a l p r e s i d e n t e ." (2 ) Las d e te rm in a n te s r e l i g i o s a s , que a d o c trin a n 10Ibid. . pag. 20. 213 a lo s g u a te m a lte c o s a d e j a r p a ra d esp u es de m u erto s to d o m e jo ra m ie n to . ^ R e s u lta s e r un f a c t o r muy s i g n l f l c a t l v o e l a i s l a - m ien to en que v iv e n lo s g u a te m a lte c o s. En l a o p in io n de A s tu r ia s , e l p a is c a re c e de o rg a n iz a c io n e s como lo s a te " n e o s , la s so c ie d a d e s c i e n t i f i c a s , lo s s a lo n e s l i t e r a r i o s y o tr o s g ru p o s. Aduce e l a u to r que lo s p r o fe s io n a le s se oponen a l a a s o c ia c io n p o r tem er, cad a uno, que s e l a vaya a d e s c u b r ir que en e l i n t e r i o r de su v id a , y d e su v id a p r o f e s io n a l, no s e h a l l e mas que un hueco. Con r e s p e c to a l a o rg a n iz a c io n de lo s tr a b a ja d o r e s , e l p a is queda muy a tra s a d o . Son co n tad o s lo s program as de in d o le c o o p e ra tiv a . En lo que se r e f i e r e a s in d ic a to s y in o rg a n iz a c io n e s d e f e n s iv e s , no se Tia r e a liz a d o n ad a . E ste a is la m ie n to . . . e x i s t e . . . a p e s a r de lo s e s f u e r - zos de lo s s o c i a l i s t a s que, n a tu ra lm e n te b a jo nuevas norm as, p re d ic a n l a n e c e sid a d de d e s t r u i r e l i n d i - v id u a lism o l i b e r a l , su rg ie n d o lo s p rim ero s c o n f lic to s e n tr e peones y t e r r a t e n i e n t e s como h ab ian s u rg id o , aunque p o r ca u sas en a p a r ie n c ia d iv e rs a s e n tr e v a s a llo s y se n o re s a l a a l t u r a d e l fe u d a lism o , y e n t r e o b re ro s y c a p i t a i l s t a s . . . . La id e a no e r a n u ev a. P la to n l a h a b ia en u n ciad o en su R etrublica . . . Tomas More . . . C am panella. . . . No voy a i n t e n t a r e l e s tu d io de e s t a s d o c tr in a s , pues no es mi o b j e t o . ^ ~ ^ I b id . , pags. 68-69- 13Ib id .. pags. 62-63. 12Ibid. . pag. 13. E s ta d e c la r a c io n e v id c n c ia una com prension d e l a t e o r l a m a rx is ta to c a n te a l o rig e n h is to ric © de l a lu c h a de c l a s e s . Pero entendam oslo b ie n : no p o r eso in d ic a que a c e p te t a l t e o r f a en l a epoca en que l a c l t a (1 9 2 7 ). Resumiendo l a t e s i s d e A s tu ria s so b re e l c a r a c t e r n a c io n a l, s e puede d e c ir que l a b a r b a r ie c o n s is te en l a ig n o ra n c ia , l a c ru e ld a d y l a f a l t a d e a s p ira c io n h a c ia l a s u p e ra c io n . El a is la m ie n to c o n s ta d e l a in h a b ilid a d o e l m iedo que im piden l a fo rm acio n de a s o c ia c io n e s p r o fe s io n a - l e s , c u l t u r a l e s y la b o r a le s . Y l a r a f z de l a b a r b a r ie y e l a is la m ie n to s e e n c u e n tra en l a p e re z a : l a conform idad de lo s g u a te m a lte c o s con su c o n d ic io n , su d e s in te r e s en lo s cam bios, lo s c u a le s r e q u ie re n e s fu e rz o s p e rs o n a le s y c o le c - t i v o s . O tras F accio n es N acio n ales Pero no con e s to acab a A & turias de r e t r a t a r a l g u a te m a lte c o d e su epoca. S o s tie n e que e l e d i f i c i o de la s v id a s g u a te m a lte c a s e s t a poco s o lid o , p ero muy v is to s o , b asad o en l a f a ls e d a d . P asada l a p rim era ju v e n tu d , e l g u a te m a lte c o d e ja que se l e d eg e n ere e l c u e rp o . Es m as, d e s c u id a l a b e lle z a d e l cu erp o a mas no p o d er. " S i a l a s c u a lid a d e s que 215 ad o m an a n u e s tr a rau jer, a g re g a ra e l cu id ad o d e l a b e l le z a f i s i c a , lo s h o g ares g u a te m a lte c o s s e r ia n mas d u ra d e ro s . En l a s p o b la c io n e s s u f r e l a g e n te de m ala s a lu d , p o r d esco n o cim ien to de h ig ie n e , ex ceso de tr a b a jo , a u se n - c l a d e m edicam entos y a f l c i o n a l a lc o h o l. La f a m ilia , b ase e s e n c la l d e l a s o c ie d a d , c a r e c e d e c o h e sio n y e s t a b il i d a d . H asta 1917 o a s£ , p riv a b a en Gua- tem ala e l am o r-p asio n , d eb ld o a l a h e r e n c la e s p a n o la y, en a lg u n a s capas s o c ia le s , a l a l i t e r a t u r a f ra n c e s a d e l s ig l o XIX. E l m a d rig a l de Pepe B a tre s , que to d o s decim os a lo s d ie z y s e is anos con mas d ev o cio n que e l P adre N u estro . . . la s co stu m b res . . . de c l t a s en b a lc o n e s y e n c u e n tro s a l a s a l i d a de m lsa . . . s o lo lle g a n a lo s um brales d e l s ig lo XX, pues a p a r t i r d e 1917, lo s am antes d e ja n lo s ro m an tico s b a lc o n e s , la s s a lid a s de m isa . . . p a ra v e rs e en la s c a l l e s d e moda, en lo s cinem atojprafios . . . en e l cam^o . . . l a s a la o s c u ra y e l au to m o v il han hecho mas f a c i l y seg u id o e l con- t a c to de lo s que, p o r l a h ip o c r e s f a , s a le n d e l h o g ar a l mundo . . . El am o r-p asio n queda en la s alm as g u a te m a lte c a s como una p o e s fa . . . p ero un amor d e p o e s fa no puede s e r v i r d e b a se a l a f a m ilia — En G uatem ala e l am o r-p asio n h a d e ja d o e l p u e s to a l a m o r-f£ s ic o . . . que s e acompana, segun lo s c a s o s , p o r c ir c u n s ta n c ia de tem peram ento, c lim a , ed u c a c io n , y c r i s i s f i s i o l o g i c a s d e edad: d e ro m an ticism o , g a la n - t e r f a y v a n id a d , y que p o r f a l t a d e m etodos e d u c a tiv o s ^ I b jd . . pag. 49. 216 que lo o r ie n te , [ e l a m o r-f£ s ic o ] p r iv a de m anera e s - c a n d a lo s a , red u cie n d o l a s u n lo n e s d e hombres y tn u je re s, a n te s y d esp u es d e l m atrim o n io , a u n io n e s puram ente se x u a le s . . . Segun A s tu r ia s , r a d ic a en l a m u je r l a e s p e ra n z a d e m ejoram iento en e l orden d e l a f a m ilia . A e l l a h ay que e n s e n a rle que no son h i j o s lo s que se p a re n s in e lo s que s e educan. Hay que c o n v e n c e rle d e que e l amor m atem o se r e a l i z a en l a ed u cacio n d e lo s c r£ o s . Al n in o , es n e c e s a rio e n te n d e rlo d e n tro d e su am- b ie n te . En l a a c tu a lid a d , se c r£ a en c o n d ic io n e s poco s a lu d a b le s en e l o rd en f £ s ic o y e s p i r i t u a l . A menudo v iv e en una h a b ita c io n con o t r o s , f a lta n d o le s u p ro p ia cama. Muchas v ec e s no es l a h e r e n c ia s in o e l am biente lo que condena a l n in o a s e r malo o v ic io s o . . . s e n e c e - s i t a h ig ie n e e s p i r i t u a l . E l o d io a l gendarm e, e l d eseo de d e s t r u i r l o a j e n o , l a a v e rs io n a l bano, a l a lim p ie z a d e l a ro p a , de l a c a s a , de l a c a l l e , £que son s in o p ro d u c to s d e l a p rim era ed u cacio n d e n u e s tro s n in o s? la s e s c u e la s ? "Es un d e s a s tr e cada e s c u e la de e s a s ." No cum plen con su f i n e d u c a tiv o , p o r e s t a r s u c ia s , m al o rg a n iz a d a s y s in o rie n ta c io n .. E sta convencido e l a u to r d e que lo que e l n ih o pudo h a b e r ganado en l a p rim e ra 15Ib id .. pags. 75-77, y 91-92. •^Ib id . . pag. 117. r 217 ifa s e de su ed u cacio n , en e l h o g a r, se h a b ra m alg astad o en ila segunda, en l a e s c u e la . Se v e o b lig a d o a d e c la r a r que es p r e c is o p r e p a ra r a l n in o en e l h o g ar c o n tr a l a e s c u e la , pues s i no e s t a p re v e n ld o , su e x p e rie n c ia e d u c a tlv a l e ha de d a n a r enorm em ente. ^7 Cuadro P e s im is ta R e s u lta s e r e s t e tin a n a l i s i s p e s im is ta d e l c a r a c te r n a c io n a l. El a is la m ie n to , l a b a r b a r ie , l a p e re z a , e l p re - domio d e l amor s e x u a l, l a m u jer poco c u id a d o sa de su p ro p ia p e rso n a , e l n in o d e s p ro v is to , ta n to en e l h o g ar como en la e s c u e la , de m edios que l e f a c i l i t e n e l im ponerse en l a v id a , to d o e s to c a r a c t e r i z a a l p a is , en e l c u a l n i s iq u i e r a s ir v e n l a s e s c u e la s . "H aciendo P a t r i a " El d ia g n o s tic o A s tu r ia s —en e l campo de l a s o c io lo - g ia v iv ie n te ~ - s u p e r a a l A s tu ria s m e d ic o -re c e ta d o r. Aunque pone e l dedo en l a s lla g a s n a c io n a le s , con s in c e r id a d y s in ro d e o s, no l e r e s u l t a muy f a c i l r e c e t a r una c u ra o un r e g i men que prom eta fo m en ta r l a su p e ra c io n n a c io n a l. A punta, 17Ib id ., pag. 123. 218 no o b s ta n te , una s e r l e d e m edicam entos p a ra l a s en ferm e- dades que a t r ib u l a n a l a so c le d a d g u a te m a lte c a . A nte to d o , co n v len e d e s a r r o l l a r , segun A s tu r ia s , un am biente d e s im p a tia h a c ia e l raovim iento e s p i r i t u a l de l a epoca. Se r e f l e r e a una s im p a tla p o r todo lo que no se a d in e ro , p o r lo que e x i s te en e l p o e ta , e l s a b io , y en l a m adre. E ducacion. F ilo s o f f a v l a M oral A lo s jo v e n es le s i n s t a e l a u to r a que se d ed iq u en a l e s tu d io , porque " e l que no t r a b a j a su s le c c io n e s , y no , I Q le e n i c o n v e rsa con am igos, que sab en , nunca s a b ra n ad a. M a n !fie s ta que l a U n iv ersid a d P o p u lar, m erced a su s c u rs o s u t i l e s , c o n v e r t ir a a lo s g u a te m a lte c o s en s e r e s in s tr u f d o s y c o ra p re n s ib le s . Asimismo, A s tu ria s anim a a lo s jo v e n e s a a b r i r su p ro p io paso p o r la s f i l o s o f i a s s o c ia le s que se v ie n e n d i s c u t ie n d o . A grega que "e s p r e f e r i b l e l a b e s t i a l i b r e en e l ig campo que e l hombre e s c la v iz a d o en id e a s h e c h a s. Pero mas ta r d e ru e g a a lo s jo v e n e s que s e a p a rte n d e una e s c u e la f i l o s o f i c a : e l pragm atism o, e l c u a l v ie n e a s e r , a su modo 18Ib id . . pag. 32. 19Ib id .. pag. 11. 2X9 de v e r , un p o s itiv is m o l i b e r a l i n d i v i d u a l i s t a que degenero 20 en pragm atism o c o n s e rv a d o r. La refo rm a n a c io n a l debe fu n d am en tarse en l a m o ral. A s tu ria s c i t a a H egel, q u ie n s o s tie n e que to d a refo rm a p o l f t i c a t i e n e p o r.b a s e una refo rm a m o ra l. E x p lic a A stu r i a s : "Jo v en es e s tu d ia n te s , debemos m o ra liz a r n u e s tro p en- sa m ien to , d e s v in c u la r s e le d e l p asad o . . . . La u n ic a p o l f t i c a que s e h a hecho e n tr e n o s o tro s , y se h a c e , es l a p o l f t i c a A * 1 d e l a d e s tru c c io n . . . 1 B n p erativ o d e l a A so ciacio n En l a a s o c ia c io n de hombres d e in te r e s e s a f in e s , e s t r i b a e l medio mas prom etedor p a ra l l e v a r a cabo la s refo rm as ya m en cio n ad as: Ley n a t u r a l e s que p r iv e e l f u e r te s o b re e l d e b i l , e l c a p a c ita d o so b re e l in cap az . . . y e l a so c ia d o so b re e l que v iv e a is la d o . . . . Es, p o r c o n s ig u ie n te , n a tu r a l en e l hombre e l a s o c ia r s e . . . No t r a i g a i s a v u e s tr a s h o ra s de r e c r e o . . . l a murmura- c io n c a n ija . . . o rg a n iz a o s en so c ie d a d e s d e p o r tiv a s , p a r a rom per e l a is la m ie n to en*que v iv im o s, p a ra c re a ro s n ex o s, h a c e ro s am igos . . . D ire c to re s o a u x i l i a r e s . . . v u e s tr o campo d e a c c io n s o c i a l s e e x tie n d e e n tr e lo s com paneros de tr a b a jo 2Q Ib id . . pag. 56. 21Ib id . . pag. 57. 220 con q u ie n e s t r a b a i s am ista d y s im p a tfa s . . . s e n t i - m entalm ente os s e n tf s lig a d o s a lo s que tr a b a ja n con v o s o tro s en l a misma o f i c i n a , alm acen o b an co . . . . Os a s o c ia s t e i s a d a r cu e rp o a l s e n tim ie n to d e s o l i - d a rld a d humana y de grem io que e x i s t e e n t r e v o so tr o s . . . A s tu ria s p a re c e a f ir m a r que, p o r e s ta s a s o c ia - c io n e s , lo s g u atem a lte c o s p odran a s e g u ra rs e d e lo s muy n e c e s a rlo s cam bios s o c ia le s . E n tre e s to s f lg u r a n e l cum- p lim ie n to d e l a le y d e la s ocho b o ra s d e tr a b a jo ; e l su e ld o j u s t o , y l a s v a c a c io n e s a n u a le s . A e s to s co n v ien e a g re g a r l a s c l i n i c a s , la s b i b l i o t e c a s , y l a s c a ja s d e se g u ro s p a ra c a so s de a c c id e n te o de muerte.2^ Al d i r i g i r s e a l a e d u c acio n de lo s n in o s , e n te n d ld a l a p a la b ra en su s e n tid o mas am p lio , A s tu r ia s a n s ia un nuevo am biente f i s i c o y e s p i r i t u a l : l a M v id a nueva" d e su t l t u l o . Se d e c la r a p a r t i d a r i o d e l a in s tr u c c io n r e l i g i o s a , p o r ra zo n e s s o c ia le s . Con re s p e c to a e s ta , a s e v e ra : E^Se d eb e d a r le a l n in o l a in s tr u c c io n r e l i g i o s a ? ] El problem s es d i f i c i l s i s e p la n te a como a su n to d e f e , y s e n c i l l o s i s e l e exam ina con un c r i t e r i o mas p ra c - ti c o : l a u t i l i d a d s o c i a l d e la s r e l i g i o n e s . Desde e s te punto d e v i s t a no se puede n e g a r que a l n in o debe d a r - s e le in s tr u c c io n r e l i g i o s a , a p a rta d a , como es lo g ic o , de l a s e x a g e ra c io n e s d e lo s f a n a tic o s . E l f a n a tic o , ^ Ib id . . pags. 61-64. ^ Ib id . . pags. 65-66. 221 como e l a te o , e l com ecuras, como e l s u p e r s tic io s o , danan a l n in o . . . a l n in o debe d a r s e l e una Id e a de D ios que te n g a a lg o d e l am b ien te que lo ro d e a , c u i- dando d e i n c u lc a r le mas amor que tem or . . . ^4 I d e a r io v N o v e lis tic a A s tu r ia s , en s u Id e a r io G uatem alteco, no h a hecho mas que un in v e n ta r io d e l a p ro b le m a tic a de su p u e b lo . Luego, se h a ocupado d e exponer una s e r i e de s u g e re n c ia s o rie n ta d o re s que p u d ie ra n fo m en tar l a c o n s tru c c io n de un nuevo e d i f l c i o s o c i a l, a b ase siem p re d e una tra n s fo rm a c io n en e l elem ento humano g u a te m a lte c o . Pero s e h a ra l a p re g u n ta : ^Que v a lo r t i e n e e l I d e a r io p a ra l a n o v e l£ s tic a d e A s tu ria s ? La c o n te s ta c io n e s ta a l a v i s t a : e l I d e a r io m u e stra l a honda p reo cu p a cio n d e l a u to r por lo s problem as " r e a l e s ” de su s c o te rra n e o s . D escubre un co n o cim ien to muy a fondo de eso s p ro b lem as. I n i c i a , en la s l e t r a s , e l i n t e r e s p o r p a r te de A s tu r ia s en l a s a s o c ia c io n e s y o rg a n iz a c io n e s , l a s c u a le s , a su modo de v e r , f a c i l i t a r a n l a s tra n sfo rm a c io n e s que l e hacen f a l t a a s u p u eb lo . E sta n e c e sid a d d e o rg a n iz a c io n , l a c u a l v islu m b ro ^ Ib id . . pag. 120. 222 A s tu ria s en l a epoca (1921-27) en que re d a c to su s c o n fe re n - c ia s -e n s a y o s , h a d e s e r v i r l e o p o rtu n am en te en l a n o v e la (Los o io s d e lo s e n te r r a d o s ) que c i e r r a e l c i c l o b an an ero , redondeando su in te r p r e t a c i o n s o c i o - l i t e r a r i a d e l a tnarcha h a c ia e l nuevo e d i f i c i o s o c i a l que e l a n t i c i p a p a ra su p u eb lo . C A PITU LO XII EL SENOR PRESIDENTE " . . . e s t e , como to d o s lo s g o b ie ra o s d e f u e r z a , c r e e que p r e s t i g i o y sem b rar e l t e r r o r es l a misma c o s a . . . "La epopeya d e l m iedo . . . " "No h ay e s p e ra n z a s de l l b e r - ta d . . . sotnos un p ueblo m a ld ito . . . "A m£ me d a l a im p resio n de h i s t o r i a , mas b ie n que de n o v e la . D u ran te l a epoca en que daba su s c o n fe re n c ia s so b re m ales d e G uatem ala, l a s c u a le s se c o n c re ta ro n en ■^Miguel A ngel A s tu r ia s , Los o io s de lo s e n te rra d o s (Buenos A ire s : L osada, i9 6 0 ), pag. 154. ^Fernando A le g rfa , B reve h i s t o r i a de n o v e la h i s - p anoam ericana (M exico: E d ic io n e s de A ndrea, 1 9 5 9 ), pag. 224. 3 M iguel A ngel A s tu r ia s , E l S enor F re s id e n te (Buenos A ire s : L osada, 1959), pag. 212. 4 ' J o s e V asco n celo s, "N ovela G u a te m a lte c a ," Todo (M exico), 1 d e mayo d e 1947, pag. 11. 223 224 La a r g u ite c tu r a d e l a v id a n u ev a. A s tu r ia s comenzo a com- poner un cu en to c o r to , "Los M endigos P o l i t i c o s . ” Lo p en - sab a p u b lic a r en l a e d ic io n n a v id en a d e un d i a r i o g u a te m a lte c o , p ero no lle g o a te rm in a rlo en e s a epoca (1 9 2 3 ). Se lle v o e l cu e n to a Europa e l mismo an o . Con e l tiem po, e l c u e n to fu e desbordando e l cau ce c u e n tis t ic o p a ra c o n v e r- C t i r s e en n o v e la . En su e la b o ra c io n , A s tu ria s cam bio e l nombre a "M aleb o lg u e," cuya fu e n te e r a e l c i r c u l o d a n te s c o , en l a D iv in a Comedia, donde se c a s tig a b a a lo s d e fra u d a d o re s . Luego lo t i t u l o " T o h il,1 * a p e llid o d e l a n tig u o d io s de g u e rra de lo s q u ic h e s . ^ P ero, como ya se sa b e , s e m antenxa A s tu ria s ocupado con o tr o s muchos tem as d u ra n te su e s ta n c ia eu ro p ea (1923- 193 3 ). C olaboraba con e l d i a r i o E l Im p a rc ia l d e G uatem ala, de c o rre s p o n s a l eu ro p eo . V ia ja b a a E spaha, I t a l i a , P a le s - t i n a , E g ip to , G re c ia , A lem ania, S u iza y a lo s p a is e s R icardo T rig u e ro s de Leon, "M iguel A ngel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S a lv a d o r, R e v is ta B im e stra l d e l M in is- t e r i o de C u ltu ra ), e n e ro - f e b r e r o de 1955, pag. 107. ^T. B. I rv in g , " S t i f l e d P r o te s t in th e C ity ," A rtic u lo in e d ito , pag. 2. 225 e s c a n d in a v o s. ^ Se d e d ic a b a a su s tra d u c e io n e s , y a c i ta d a s , I y a l a re d a c c io n de Levendas d e G uatem ala. Y s e s e n t i a a t r a id o p o r lo s ex p erim en to s s u r r e a l i s t a s , lo s c u a le s in flu y e n en su s o b ra s p r in c ip a le s . De Cuento a N ovela Fese a su s o tr a s a c tiv id a d e s , A s tu ria s s e g u ia r e t o - cando su c u e n to c o r to , in s p ira d o en e l am blente d e t e r r o r y o p re s io n que c a r a c te r iz a b a n e l regim en de Manuel E s tra d a C a b re ra . En P a r is , a l rem em orar lo s hechos de e s a epoca y a l ro z a r s e con o tr o s g u a te m a lte c o s que, en p l a t i c a s de c a fe , l e r e la ta b a n su c e so s a c a e c id o s d u ra n te l a t l r a n i a , * Q A s tu ria s ib a a la rg a n d o su n a r r a c io n . P ara e l ano 1932, ''Los M endigos P o liti c o s " s e h a b ia tran sfo rm ad o en l a n o v e la El S enor P r e s id e n te . "T ra b a je mucho en e sa o b ra . La c o p ie a m aquina mas d e nueve v e c e s . Muchos de su s c a p itu lo s lo s s a b ia de raem oria. Fue e s c r i t a de 1925 a 1932 y s e p u b lic o . . . en 1946 . . . "^ ^M iguel Angel A s tu r ia s , Obras e s c o e id a s . P rologo de J o s e M aria S o u v iro n (M adrid: A g u ila r, 1955), p a g s. 1257- 1258. Q A tilo C a s te lp o g g i, M iguel A neel A s tu ria s (Buenos A ire s : E d i t o r i a l La M ondragora, 1961), pag. 17. 9 / ^ ^ T rig u e ro s d e Leon, o p . c i t . . pag. 107. 226 £Como s e e x p lic a l a dem ora en su p u b lic a c io n ? Se d eb e a l a s itu a c io n p o l i t i c s d e G uatem ala. En 1930 su c ed io un g o lp e d e e s ta d o . Llego a l poder o tr o "S en o r P re s id e n te " : J o r g e U bico. A s tu r ia s , a l v o lv e r a G uatem ala en 1933, lle v a b a en su m a le ta su n o v e la in e d i t a . Y, como no e x i s t l a l i b e r t a d de e x p re s io n en e l p a l s , e l a u to r tuvo que g u ard ar s i l e n c i o p o l i t i c o a n te l a r e p r e s io n de J o rg e U bico, q u ie n , c l a r o e s t a , no ib a a p e r m itir p u b lic a c io n de un l i b r o d e c la r a d a - m ente a n t i " d i c t a t o r i a l . Por lo ta n to , l a n o v ela h a b la de y a c e r v a rio s anos en l a g a v e ta d e l despacho de A s tu r ia s en su c a sa , s i t u a d a en l a A venida d e C a n d e la ria 4, en l a c a p i t a l g u a te m a lte c a . Ahl r e s i d l a e l n o v e l is t a con su nxujer, C lem encia Amado, y su s dos h i j o s , Rodrigo y M iguel A ngel, h i j o . P ronto, s e h iz o d i r e c t o r d e l n o tic ie r o r a d i a l ’’D ia rio d e l A ire, " carg o que desempeno desde su o f ic in a , en 10 C a lle O rien te 2 2 , por once a n o s. ^ S eguia e s c rib ie n d o poemas, lo s cu a les s e p u b lic a b a n en p e rio d ic o s y r e v i s t a s de G u at^ n a la y d e o tr o s ■^Ronald H ilto n , e d ito r , Who’s Who i n L atin A m erica—P a r t I I : C e n tra l Am erica and Panama ( th ir d e d i ti o n ; S ta n fo rd U n iv e rs ity : S ta n fo rd U n iv e r s ity P re ss, 1945), pag. 31. 227 p a ls e s h isp a n o am e rican o s. La Guatemala de Ubico E l nuevo d lc ta d o r im p lan to un regim en d e t e r r o r , e f ic a z y b ie n ord en ad o , p a re c id o a l d e M iguel E s tra d a C a b re ra . Se e n o r g u lle c la d e l c re c im ie n to d e l s is te m a d e cam inos y c a r r e t e r a s , y d e l a t e o r i c a lib e r a c io n d e lo s in d io s de su s e m i- e s c la v itu d . D urante l a Segunda G uerra M undial (1 9 4 1 -4 5 ), Ubico se h iz o p a r t id a r i o de lo s A lia d o s. Aprobo l a c o n s tru c c io n de b a s e s a e re a s n o rte a m e ric a n a s en su p a l s . E sta s S e rv ia n de te rr e n o s d e a t e r r i z a j e y d e re p a ra c io n e s p a ra lo s av io n es d e bombardeo n o rte a m e ric a n o s que h a c la n e s c a la a l l ! , con d e s tin o a lo s f r e n t e s de com bate. De e s t a m anera e n tra ro n en G uatem ala g ru p o s d e so ld a d o s de l a s F u erzas A ereas e s ta d o u n id e n s e s . Con e l lo s e n tr a r o n id e a s demo- c r a t i c a s , a s l como e l lem a de l a s "C u a tro L ib e rta d e s " y l a ca u sa a n t i d i c t a t o r i a l que abogaba p o r e l d e rro c a m ie n to de A dolf H i tl e r y B e n ito M u s s o lin i. :Todo e s to en c a s a d e l nuevo "S enor P re s id e n te " d i c t a t o r i a l , J o rg e U bico! Muy a d e la n ta d a l a G uerra M undial, e s t a l l o una re v o - lu c io n en e l p a ls v e c in o , E l S a lv a d o r. En G uatem ala la s fu e rz a s v iv a s s e p u s ie ro n a com entar l a n e c e sid a d d e h a c e r | 228 io tro ta n to en su p ro p ia p a t r i a . J o rg e U bico, a l e n t e r a r s e d e lo s c o m e n ta rio s i n s u r r e c i o n i s t a s , d e c re to u n e s ta d o d e le y m a rc ia l. Cuando lo s e s tu d ia n te s d e l a U n iv e rsid a d N acio n al s a l i e r o n a l a c a l l e a p r o t e s t a r , e l d ic ta d o r r e s o lv i o s o fo c a r d esp iad am en te l a i n c i p ie n t e r e v u e l ta . Se e n f u re c io e l p u e b lo . S o b rev in o una h u e lg a g e n e ra l. Se c e r r a r o n la s tie n d a s y aun l a s i g l e s i a s . A nte t a l d e s a f lo , J o rg e U bico no pudo menos de r e n u n c ia r . For unos m eses, em pero, s ig u io gobem ando p o r un t l t e r e , e l g e n e ra l F e d e ric o Ponce, a q u ie n m an ip u lab a f a c ilm e n te . No duro mucho e se s u b te r f u g io . Cuando e l e - m entos o p u esto s a l regim en " d e s a p a re c ie ro n " y cuando s e le f u s i l o a tin co n o cid o p e r i o d i s t a , enconado enemigo de U bico, s e armo una m a n ife s ta c io n p o p u la r que acabo d e f in itiv a m e n te con e l g o b ie m o de Ubico y de su t l t e r e . Al t r i u n f a r l a re v o lu c io n a r i t i - u b i c i s t a , en 1944, A s tu r ia s se a d h ir io a l nuevo g o b ie m o . A poco tiem po s e m archo a Mexico donde h a b la d e o s te n t a r e l c a rg o de A gre- gado C u ltu r a l en l a EUbajada d e l g o b ie m o g u a te m a lte c o ^ A u s tin F. MacDonald, L a tin A m erican P o l i t i c s and Government (second e d i tio n ; New York: Thomas Y. C row ell and Company, 1954), p a g s. 616-617. 229 1 0 de Ju a n Jo se A re v a lo . En L e tra d e Molde En lo s anos que tr a n s c u r r ie r o n e n t r e 1933 y 1944, aunque A s tu ria s p r o s ig u io sus ta r e a s l i t e r a r i a s , f o rz o s a - m ente tu v o que v i v i r a l toargen d e l a v id a n a c io n a l, como o tro s que se c o n s id e ra b a n c o n tr a r io s a l regim en. No p u b lic o n i una o b ra en e s a ep o ca. Pero en 1946, s e v io muy com placido con l a p u b lic a c io n d e El Senor P re s id e n te en l a c a p i t a l de M exico. No se impuso l a n o v e la en se g u id a en lo s c £ rc u lo s de h a b la e s p a n o la . Ni s iq u i e r a s e d isem in ab a lib re m e n te en to d o s lo s p a£ ses h is p a n o s , d eb id o a l hecho de q u e, en una m ayor£a d e l a s re p u b lic a s la tin o a m e ric a n a s d u ra n te l a d ecad a 1946-1956, im peraba un "S en o r P re s id e n te .'* En su p ro p io p a £ s, G uatem ala, no demoro mucho l a n o v e la en a b r i r s e paso e n tr e lo s l e c t o r e s . Para e l ano 1949, y a se d e s c rib £ a como " l a m ejo r p ro d u ccio n d e lo s u ltim o s tie m p o s." En M exico v a r io s c r £ tic o s o p in a ro n , 12 Juan F e lip e T orru n o , D ic c io n a rio de l a l i t e r a t u r a la tin o a m e ric a n a . A m erica C e n tral ; Prim pr Tom o-"Costa R ica. El S alv a d o r v G uatem ala (W ashington, D.C. : Union P anam eri- can a, 1963), p ag . 89. en e l mismo ano, que e r a El S enor P re s id e n te l a o b ra que c o n tin u a b a l a tr a d ic io n l i t e r a r i a de Los d e a b a io de M ariano A zuela y d e E l a e u ila v l a s e r p ie n te de M a rtin L u is Guzman. "H abia te n id o u n e x ito e x tr a o r d in a r io en Mexico y su t i t u l o p o r mas d e dos rneses h a b ia lu c id o en l e t r a s lu m in o sas en e l lu g a r d e honor d e l a s l i b r e r i a s d e l a Alameda . . . Con e l tiem p o , lo s i n t e l e c t u a l e s y p a r te d e l p u b lic o l e c t o r de o tr a s r e p u b lic a s ib a n fa m ilia riz a n d o s e con e l mundo d a n te sc o -q u e v e d e sc o de El Senor P re s id e n te . una de la s mas am argas n o v e las p o l l t i c a s e s c r i t a s en c a s te - l l a n o . ^ P rim er A c ie rto En e l in te n to , muy b ie n r e a liz a d o , de la tin o a m e r i- c a n iz a r l a n o v e la p o l i t i c a , s e e n c u e n tra e l p rim e r a c i e r to de A s tu r ia s . 13 ~ S alv ad o r C anas, "Homenaje a M iguel A ngel A stu r i a s , " R e n e rto rio Americano (San Jo se d e C o sta R ica, C uadem os d e C u ltu ra H is p a n ic a ), 1 de m arzo d e 1950, pag. 82. 14 / L is ta de l ib r o s r e p r e s e n ta ti v e s de A m erica. Com ite de A ccion C u ltu r a l, S e c r e t a r ia G en e ra l d e la O r g a n i - za c io n de lo s E stados A m ericanos (W ashington, D.C.: Union P anam ericana, 1959), pag. 189. 231 R e s u lta s e r El S enor P re s id e n te . a n te to d o , una ! . n o v e la h i s t o r i c a . En c a s i to d a s la s l i t e r a t u r a s en proceso d e c re c im le n to i n i c i a l , predom ina la h i s t o r i a , p r i n c i p a l - m ente l a h i s t o r i a contem poranea. "Desde L iz a rd i e l e le - m ento h i s t o r i c o , e l d eseo de p e rp e tu a r su c e so s contem po- ra n e o s , tie n e mas fu e rz a que l a s a t i r a , que e l p ro p o s ito m o ral, l a c re a c io n a r t f s t i c a o e l in te n to puram ente n a rra - „15 t i v o ." Pues b ie n , v ie n e a s e r una n o v e la p o l f t i c a d e r a i - gambre h i s t o r i c a , l a c u a l se h a la tin o a m e ric a n iz a d o . P ero, £Como se e n tie n d e e s to d e la tin o a m e ric a n iz a r a l a n o v e la p o l£ tic a ? Es que, s i n m encionar n i s iq u i e r a una vez a G uate m ala, A s tu ria s s i n t e t i z a l a tr a n s i to r i e d a d h i s t o r i c a de su p u eb lo y de una epoca (1898-1920) p ara g ra b a r de u n a vez 16 e s a e x p e rie n c ia n a c io n a l, Pero no se lim ita a c a p ta r la e x p e rie n c ia de su p u eb lo ; a p r is io n a en s u n o v ela l a de la m ayorfa d e lo s p u eb lo s d e H ispanoam erica, pues s e a tie n e 15 ^ y A s tu r ia s , Obras e s c o e id a s . In tro d u c c io n d e Jo se M arfa S o u viron, p ag . x iv . 16 F r i t z T e ix e ir a d e S a lle s , "M iguel Angel A s tu ria s e a n o v e la p o l f t i c a h isp a n o a m e ric a n a ," R e v is ta B r a s i l e i r a de E studos P o lf tic o s (B elo H o rizo n te, B r a s i l , U n iv ersid a d e d e M inas G e ra is ), No. 6 ( j u l i o de 1959), pag. 163. 232 e l a u to r a lo s c o n s ta n te s de l a d lc ta d u r a en RLspano- am erica: 0 regim e a p re s e n ta a s t r e s m ascaras le g a ls : os p o d eres l e g i s l a t i v e s , o e x e c u tiv o e o j u d i c i a r i o , como a c o n - se q tien te e apenas a p a re n te a d iv is a o dos p o d e re s ; a c la s e s o c i a l de m a io r a u to rid a d e e a m i l i t a r . . . s e n o ta a s u p e r v a lo riz a p a o d e su f S r p a . . . . Q uase to d o s os d ita d o r e s c e n tr o e s u l-a m e ric a n o s foram ou sao g e n e r a ls . O utro f a t o e a a u s e n c ia co m p leta d e q u a lq u e r conteudo id e o lo g ic o . . . p a r a o regim e fu n c io n a r, d ev e c o n s ta n te - m ente v i o l a r su as p ro p ia s l e i s , p o is nunca p re s c in d e d a C o n stitu p a o , q u e, g e n e ra lrae n te, a p r e s e n ta c e r to s a s p e c to s m ais ou manos d e m o c ra tic o s . E f a a E l Senor P r e s id e n te . nas m a n ife s ta ^ o e s p u b lic a s , o P re s id e n te e ovacionado com a e x p re s sa o : "V iva o 'P r e s id e n te C o n s titu c io n a l da R e p u b lic a !'’ . . . a e s t r u c t u r a econom ica e sem pre su b d e se n v o lv id a ; a s e le i^ o e s sim u lad as se sucedem re g u la rm e n te , m u itas v ezes com c a n d id a to u n ico que, p o r ta n to , s e e le g e sempre com 100% d os v o to s . . . Os d e c re to s do e x e c u tiv o —q u ase sem pre c o n t r a d ito r io s — re p re se n ta m o f i e l d a b a la n $ a da s i t u a 9lo p o l i t i c a . . . . 0 s is te m a e sem pre c e n tr a liz a d o . . . nao havendo autonom ia alguma d o s g o v em o s p r o v in c ia is . . . a im- p re n ta p e rte n e c e ao govem o . . . ^-7 Queda c la r o : E l Senor P r e s id e n te r e c r e a l a r e a lid a d p o l i t i c a de un p a is la tin o a m e ric a n o b a jo e l mando ac errim o de un t ir a n o . La G uatem ala de M anuel E s tra d a C ab rera s i r v e de p r o to tip o , como com prueba un co n o cim ien to d e lo s hechos 17Ib id . . pags. 158-159. h i s t o r i c o s , muchos d e lo s c u a le s p asan d ire c ta m e n te a l a n o v e l a . ^ Esa n o v e la ti e n e e l m e rito de c o n s t i t u l r un v e rd a d e ro te s tim o n io d e lo que e r a l a v ld a d e l hom bre g u a te - m a lte co a n te s de c o n q u ls ta r l a l i b e r t a d . . . . A s tu ria s no h iz o o t r a c o s a que t r a s l a d a r a l a o b ra de a r t e sus e x p e rie n c ia s , su s o b se rv a c io n e s d e p rim e ra mano so b re a s p e c to s y c ir c u n s ta n c ia s a m b ie n ta le s d e n u e s tro s u f r id o p a is . . . Pero v ie n e a s e r mucho mas que una n o v e la p o l i t i c s so b re un d ic ta d o r g u a te m a lte c o . Segun e l c r i t i c o m exicano J o s e V asco n celo s, l a n o v e la b le n p o d ria s e r m exicana, c o rre s p o n d ie n te a l a epoca d e t e r r o r en e s e p a is . "Que no s e d ig a que eso s o lo paso en G uatem ala, p o rq u e lo s s u f r i - m le n to s de lo s p re s o s de l a Rotonda v e n e z o la n a o d e l U lua d e l p o rflrls m o son I d e n tlc o s a lo s que acostum braba im poner E s tra d a C a b re ra ." Un c r i t i c o b r a s lle n o s e p re g u n ta a s i mlsmo s i l a n o v e la es un r e t r a t o d e E s tra d a C ab rera, 18 / La com paracion d e l a n o v e la de A s tu ria s con Ecce P e r i c l e s . o b ra docum entada so b re l a t i r a n i a d e C a b re ra , e s c r i t a p o r e l g u atem a lte co R a fa el A revalo M a rtin e z , pone en c la r o l a b a s e h i s t o r i c a de El Senor P r e s id e n te . Vease L uis A lb e rto Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l (S a n tia g o de C h ile : E r c i l l a , 1950), p ag s. 189-190. IQ * Raul L eiv a, "M iguel A ngel A s tu r ia s ," L e tra s d e l Ecuador (Q u ito , Casa de l a C u ltu ra E c u a to ria n a ), e n e ro - m arzo, 1954, pag. 14. 2 0 / Vasconcelos, o p . c i t .. pag. 11. 234 Jo rg e U bico, Ju an V ic e n te Gomez, R a fa e l T r u j i l l o , F u lg en c io B a tis t a , G e tu lio V argas o C a rlo s C a s t i l l o Armas. C o n te sta que no es un r e t r a t o d e ninguno de e so s d ic ta d o r e s , sin o una m a g n ifie s reco n s t r u e c io n d e una d ic ta d u r a que p u d ie ra 21 s e r d e c u a lq u ie r a de e l l o s . Con e s te c r i t e r i o co n cu erd a e l l i t e r a t o a rg e n tin o E n riq u e A n d erso n -Im b ert, q u ie n d e c la r a : "No m enciona [ A s tu ria s ] e l p a i s , y e l l e c t o r no t i e n e d erech o a su p o n er que e s G uatem ala, pues to que to d a A A n u e s tr a A m erica s u f re d e la s mismas l a c r a s . " El mismo A s tu r ia s hace h in c a p ie en l a raig a m b re g u a te m a lte c a y en l a la tin o a m e r ic a n iz a c io n de su n o v e la cuando a firm a : Pero p ese a s e r lo s hechos que n a r r a de hace y a b a s - ta n te s a n o s, de n in g u n modo lo c o n s id e ro i n a c t u a l ; e l mismo a i r e que s e r e s p i r a en e l l i b r o , t r a n s f e r id o a l a r e a lid a d de a h o ra [1950] es e l que se r e s p i r a en e l S anto Domingo d e T r u j i l l o , en l a Honduras d e C a ria s , o en l a N icarag u a d e Somoza . . . ^3 Es, p o r lo ta n to , una n o v e la p o l i t i c a q u e, e s c r i t a p o r tan g u ate m a lte co y b a sa d a en e x p e rie n c ia s de s u p a is , ^ ^ T e ix e ira d e S a lle s , o p . c i t .. pag. 163. 22 E n riq u e A n d erso n -Im b ert, H is to r ia de l a l i t e r a tu r e h isp an o am erican a (M exico: Fondo d e C u ltu ra Economica, 195 4 ), pag. 357. 23 ~ , Canas, op. c i t . , pag. 83. lo g r a e n c e r r a r en s£ e l dram a d e l a d ic ta d u r a en L a tin o " a m e ric a . R ecrea e x p e rie n c ia s que, con le v e s m o d ific a - c io n e s , han v iv id o c a s i to d o s lo s p u eb lo s la tin o a m e ric a n o s . Y conmueve l a s e n s ib ili d a d d e le c to r e s d esd e l a R ep u b lica M exicana h a s t a l a A rg e n tin a . Seeundo A c ie rto La a tm o sfe ra que c r e a A s tu r ia s , in te g ra d a de t e r r o r y m iedo, h e aqu£ e l segundo a c i e r t o . Son c o n s u b s ta n c ia le s e l t e r r o r y e l m iedo. Con in te n c io n y con m a e str£ a d ia - b o lic a , e l d ic ta d o r v a sem brando t e r r o r e n tr e su p u eb lo . E s te , acobardado y s i n o rg a n iz a c io n , c o n v ie r te e l t e r r o r en e l m iedo mas p av o ro so . Sucede que e s t e miedo c o n tin u o c o rro e p e r c e p tib le e im b o rrab lem en te e l e s p £ r itu y l a m ente d e lo s p e rs o n a je s . En l a n o v e la y l a h i s t o r i a d e L a tin o a m e ric a , e l t e r r o r no r e p r e s e n ta una n o ta nueva. E ra e l arm a d e Juan M anuel Rosas (en Facundo p o r Domingo S arm iento y en A m alia p o r J o s e Marmol) en l a A rg e n tin a , d e G a b rie l G arc£a Moreno en e l E cuador, y de R a fa e l T r u j i l l o (en La e r a d e T r u i i l l o p o r J e s u s d e G a l£ n d e z )^ en l a R ep u b lica D om inicana, por 24 ^ S e x ta e d ic io n ; S a n tia g o d e C h ile : E d i t o r i a l d e l P a c £ fic o , 1956. 236 no c i t a r mas "S en o res P r e s id e a te s ." B ien que e l t e r r o r in d u d ab lem en te h a desem penado un p a p e l en l a l i t e r a t u r a d e H isp an o am erica, no s e puede d e c i r lo mismo con re s p e c to a l m iedo. Aunque e s t e e x i s t e y h a e x is tid o siem p re e n t r e lo s la tin o a m e ric a n o s , como e n t r e o tr o s p u e b lo s, no r e s u l t a s e r l a em ocion que p re v a le c e , n i s iq u i e r a l a que s e d e s ta c a en la s n o v e la s p o l f t i c a s . Las n o v e la s p o l f t i c a s tie n e n p o r f i n , c a s i siem p re, e l anim ar a lo s o p o s ic io n is ta s a lu c h a r , a rrie s g a n d o s e l a v id a , c o n tr a l a t i r a n i a r e in a n te en su p a £ s . Como c o n se - c u e n c ia , l a em ocion que s o b r e s a le es e l v a l o r , l a r e s i s - te n c ia f £ s i c a y e l herofsm o. S i n t e t i z a A s tu ria s e l co n cep to d e l v a l o r y d e l hero£sm o d e q u ie n es d e s a f£ a n a lo s d ic ta d o r e s , a l a firm a r en una e n t r e v i s t a en r£o de J a n e ir o : " P e r s i s t e . . . a t r a - d ip a o d a A m erica co m b ativ a q u e, no Romantismo, acompanhou d esd e 1810 os l i b e r t a d o r e s , e com bateu, a p a r t i r d e 1920, ^ j O C o a n t i - h e r o i c o n tin e n ta l, que e o d i t a d o r . " i:-, D igam oslo a s £ : Por r e g i a g e n e ra l, e l d ic ta d o r , q u ien s e s ir v e d e l t e r r o r como arma p r i n c i p a l en l a s n o v e- la s p o l£ ti c a s , es e l a n ti- h e r o e . E l que s e l e opone— 25 , T eixeira de S a lle s, o p . c i t .. pag. 155. 237 b ie n se a u n in d iv id u o , un g ru p o , o to d o un p u eb lo — se bene* f i c i a de s u p ro p io v a l o r y de s u r e s l s t e n c i a f l s i c a , pas an* do a s e r e l h e ro e d e e s a s n o v e la s . El v a l o r es u n a em ocion p o s i t iv e , e l m iedo, nega* t i v a . E l p rim ero anim a a l la tin o a m e ric a n o en su lu c h a c o n tr a e l d ic ta d o r ; e l segundo lo c o n v ie r te en v fc tim a d e l t e r r o r que impone e l d ic ta d o r . A hora b ie n , e l miedo como tema p rin c ip a l--c o m o se r e p r e s e n ta en E l S enor P re s id e n te —s f que es nuevo en l a n o v e l£ s tic a d e L atin o am e rica: Nace l a n o v e la f E l Senor P r e s id e n te ! en e l am b ien te c a r a c t e r i s t i c o d e l a t i r a n i a h isp a n o am e rican a ; se n u tr e de a i s la d a s a n e c d o ta s, de r e b e ld la s , de e x i l i o , de am argas y b r u t a l e s i n j u s t i c i a s , p e ro , por encim a de to d o , en una em ocion que, c o n v e rtid a en m otivo l i t e - r a r i o , e s nueva en l a n o v e la h isp a n o a m e ric a n a : e l m iedo. C rueldad d e s p o tic a nos d io S arm iento en Facundo. fe ro c id a d y a v e n tu ra Harmol en A m alia. A stu r i a s c r e o en E l Senor P re s id e n te l a epopeya d e miedo y de l a im p o te n c ia .26 El mismo A s tu r ia s , cuando se l e p reg u n to c u a le s e ra n lo s elem en to s p r in c ip a le s de su n o v e la , c o n te s to : S in p r e te n d e r ju z g a r mi o b ra , c o n s id e ro que e l elem ento tem or que se d esp re n d e de su s p a g in a s , tem or pavoroso y cosm ico h a c ia l a f ig u r a c e n t r a l d e la s t i r a n l a s , es p ro d u c to no lo g ra d o m ed ian te a r t i f i c i o l i t e r a r i o n i * A legria, Breve h isto r ia . pag. 224. 238 como r e s u l t a n t e de s itu a c io n e s in te n c io n a lm e n te d r a - m a tic a s s in o m a n ife s ta c io n d e ml s u b c o n c ie n c ia , porque d e n in o p e r c i b l e l tem or c a s l t e l u r i c o que p ro d u c la l a f lg u r a d e l Senor P r e s id e n te . P ara h a b la r d e e l , s e c e rra b a n l a s p u e r ta s , s e a te n u ab a n la s lu c e s , se r e t i - rab an n u e s tro s p a r le n te s h a s ta e l fondo d e l a c a s a , y s e e s p e ra b a que l a serv ld u n ib re d u rm ie ra . Ese miedo trem endo y pavoroso e s t a v iv o en E l Senor P r e s id e n te . ^7 E l m iedo es l a f u e r z a m o triz que g e n e ra l a atm o s- 28 f e r a de que s u e le n ro d e a rs e lo s d ic ta d o r e s . C onsta d e l a c o r t e de f a v o r ito s y de p riv a d o s , la s re d e s d e l a p o l i c l a , l a s to r tu r a s y l a d e g e n e ra c io n d e to d a una s o c i e d a d .^ En El Senor P re s id e n te . e l d ic ta d o r fundam enta su ^ T r ig u e r o s d e Leon, op. c i t . . pag. 107. 28po r i a p rim a c fa de l a a tm o sfe ra , s e puede j u s t i - f i c a r e l c a l i f i c a r a E l Senor P re s id e n te de n o v e la p o l l - t i c a . En t a l n o v e la , predom inan o b ie n la s id e a s p o l£ tic a s o e l am biente p o l i t i c o . En l a o b ra d e A s tu ria s hay una c a re n c ia de id e a s p o l l t i c a s . Pero e l am b ien te p o l i t i c o predom ina. E l n o v e l is ta tie n e d erec h o a t e j e r h ilo s h i s - t o r ic o s en e l argum ento d e su c r e a c io n . Como e l a r t e — ex cep tu an d o se e l de lo s s u r r e a l i s t a s , como ya s e ha ex - pues t o —im ita a l a n a tu r a le z a , de l a misma m anera l a n o v e la p o l l t i c a im ita a l a h i s t o r i a , p a rtie n d o muy a menudo d e tin su c e so v e r ld ic o . Vease I rv in g Howe, P o l i t i c s and th e N ovel (New York: H orizon P re s s , 1957), p ag s. 15-24; y Jo sep h L. B lo tn e r, The P o l i t i c a l N ovel (G arden C ity , New York: D oubleday and Company, 1955), C a p ltu lo I I I : "The N o v e lis t a s P o l i t i c a l H is to r ia n ." ^ O t t o Raul G onzalez, "Panoram a de l a L ite r a tu r a G u a te m a lte c a ," en Joaquim de Montezuma de C arvalho ( e d i t o r ) , Panorama das l i t e r a t u r a s d as A m ericas. Tomo I I I (Nova L isb o a, A ngola: E di9ao do M u n icip io de Nova L isb o a, 1957), pag. 1045. 239 p o d e r en l a co b a rd £ a d e lo s que, conoclendo b le n a l tir a n o , i lu c h a n por c o n q u is ta r s u fa v o r o p o r n e u t r a l i z a r c u a lq u ie r i n t e n t o sobre s u s p e rso n a s. La d e s tr e z a d e l P re s id e n te se v e en su c a p a c ld a d d e v i o l a r e l mundo I n t e r i o r d e sus s u b d ito s , em pleando e l t e r r o r de t a l forma que su s v £ ctim as s e c o n v ie rte n e n ag e n tes d e su p r o p ia d e g ra d a c io n y em bru- te c im ie n to . Cada c u a l l l e g a a t r a i c i o n a r s e , m oralm ente, a s £ mismo. A cep ta una m aldad o c o n s ie n te a un a g ra v io que se le h ace a l p ro jim o , s o lo p a ra e v i t a r que l e p ase o tr o ta n to a e l mismo. * A lcanza t a l extrem o e l m iedo que lo s p e rs o n a je s — la tin o a m e ric a n o s p ara q u ie n e s l a f a m ilia e s d e suma im por- t a n c i a —d ejan d e re c o n o c e r lo s la z o s f a m ilia r e s porque as£ le s u rg e p o r ta r s e p ara q u ed ar b ie n con e l P r e s id e n te . De e s t a manera e s p e ra n s a lv a r s e e l p ro p io p e l l e j o , p ero su d e s f a lc o m oral no hace s in o p o s te rg a r e l d £ a en que e l l o s mismos han de s u f r i r un f i n p a re c id o a l de lo s dem as. Debido a su am b ien te a s f i x i a n t e y s e m i-g ro te s c o , l a n o v e la se tra n s fo rm a en una s e m i- c a r ic a tu r a de l a o r - g a n iz a c io n y d e s o rg a n iz a c io n s o c i a l . El d esp o tism o se 30 Anthony W est, ’’A ngels and D e v ils ,” Resena de l a tra d u c c io n in g l e s a de E l Senor P r e s id e n te . The New Y orker (New York), 28 d e a g o sto d e 1964, p ag s. 158-159. c o n v ie r te en sad ism o . E l d e s a s o s le g o en l a s alm as se v a a g ig a n ta n d o d£a a d£a. Cae e l p u eb lo en una e s p e c le de a p e s to s a d e g e n e ra c io n f f s l c a y m o ra l. E sta p a te n te l a % p o b reza extrem a en la s c a l l e s , l a l u j u r l a en lo s b u rd e le s , l a a d u la c io n en P a la c io . Con dos r e f e r e n c ia s a T o h il, a n tlg u o d lo s de l a g u e rra d e lo s q u ic h e s , A s tu ria s d e f in e l a e s e n c ia d e l s l s - tem a. La p rim era es lo s ig u ie n te : E sto y c o n te n to . Sobre hombres ca za d o res de hombres puedo a s e n ta r mi g o b ie m o . No h a b ra n i v e rd a d e ra m u erte n i v e rd a d e ra v id a . . . 32 La segunda se e n c u e n tra s o lo en l a p rim e ra e d ic io n d e l a o b ra donde, como s u b ti t u lo , c i t a A s tu r ia s una f r a s e d e l Popol Vuh to c a n te a T o h il: E ntonces se s a c r i f i c o a to d a s la s tr ib u s a n te su r o s t r o . . . 33 Hue.lga d e c i r que e l P re s id e n te es l a e n c a m a c io n m odem a d e T o h il. In stru m en to s de T e rro r Reparemos en lo s in stru m e n to s de t e r r o r que e s ta n ^ L is ta d e lib r o s r e p r e s e n ta tiv e s d e A m erica, p ag . 190. 32 ^ A s tu r ia s , El Senor P r e s id e n te . pag. 272. ■ ^ Irv in g , " S t i f le d P r o te s t in th e C i ty ," pag. 2. a l a lc a n c e d e l Senor P re s id e n te . La p o lic f a m a ltr a ta a lo s p re so s con r e g u la r ld a d . Al que re h u s a d e c ir lo que q u ie re n que d ig a , lo a z o ta n h as t a que s e cae a plom o, m u erto . Luego bo ta n e l cu erp o en una c a r r e t a d e b a s u r a . ^ Asimismo, l a p o l l c l a s e c r e ta em plea l a am enaza, o l a d o s is , d e un p u rg a n te de s u l f a t o de soda, que a sus v ic tim a s le s ca u sa una p e rfo ra c io n en e l e s to m a g o .^ Cuando e l Dr. L u is B arren o , t r a s una e n t r e v i s t a con e l P re s id e n te , c o n fie s a a su m u je r, "Tuve miedo y lo p e o r es que no en c o n tra b a l a p u e r ta p a ra s a l i r , " su se n o ra r e p l i c a , "^Un regano [ d e l P re s id e n te ]? Bueno, no es a l p rim ero n i a l u ltim o que re g a n a ; a o tr o s le s pega . . . a t i 36 lo que siem p re te ha p e rd id o es e l m ie d o ." El P re s id e n te s e pone enfadado con su s e c r e t a r i o p o r d erram a r e s t e l a t i n t a so b re un p lie g o firm ad o p o r e l J e f e Maximo. Lo c a l i f i c a de "an im al" y h ace que l e den d o s c ie n to s p a lo s . "E se a n im a l," p a ra d o jic a m e n te , se c o n su e la : . . . pensando, no como e l r e s t o d e lo s m o rta le s , que a q u e l c a s tig o e r a in ic u o ; p o r e l c o n tr a r io , que bueno 34 ' A s tu r ia s , E l Senor P r e s id e n te . pag. 19- 35I b i d . . p ag s. 3 2 -3 3 . 36I b i d . . pag. 35. 242 e s ta b a que Xe p eg aran p a ra e n s e n a rle a no s e r to r p e — iy no p o d er g r i t a r p a ra a l i v i a r s e ! —p a ra e n s e n a rle a h a c e r b ie n la s c o s a s , a no d erram a r l a t i n t a s o b re l a s n o ta s — iy no p o d er g r i t a r p a ra a l i v i a r s e ! E l su d o r de l a e s p a ld a l e pegaba l a cam isa, acongo- ja n d o le d e un modo e x tra n o . jNunca hab£a sudado ta n to ! . . . iY no p o d er g r i t a r p a ra a l i v i a r s e ! Y l a b a sc a d e l m iedo, l e , l e l e h ac£ a t i r i t a r . 3 ? Momentos d esp u es, se p r e s e n ta e l ay u d an te d e l P re s id e n te , q u ie n le d a p a r te de que no ag u an to lo s d o s- c ie n to s p a lo s "e se a n im a l." La s i r v i e n t a que so ste n £ a e l p la to d e l que tomaba e l P re s id e n te , en e se momento, u n a papa f r i t a , s e puso a te m b la r — —Y u s te d , £por que tie m b la ? — l e in c re p o e l amo. Y v o lv ie n d o se a l g e n e ra l que, cu ad rad o , con e l q u ep is en l a mano, e sp e ra b a s in p e s ta n e a r —E s ta b ie n , i r e t£ r e s e ! S in d e ja r e l p la to , l a s i r v i e n t a c o r r io a a lc a n z a r a l ay u d an te y l e p reg u n to por que no hab£a aguantado lo s d o s c ie n to s p a lo s. — ^Como p o r que? iP orque se m urio! Y siem p re con e l p la to , v o lv io a l com edor. --S e n o r—d i j o c a s i llo ra n d o a l P re s id e n te , que com£a t r a n q u il o — , d ic e que no ag u an to porque se m urio! OO —lY que? iT ra ig a lo que sig u e ! El m iedo ha co n d icio n ad o a "e se anim al" a a c e p ta r y, lo que e s mas g ra v e , a d is c u lp a r l a b r u ta lid a d d e un ^^Ibid. . pag. 367. 38Ib id . . pags. 37-38. 243 j e f e que, p o r un d e l i t o i n s i g n i f l e a n t e , l e c a s t i g a b a rb a ra y , p o r f i n , fa ta lm e n te . S irv e de in s tru m e n to d e t e r r o r tam b ien l a c a r c e l, p o r p a s a r a l l f la r g a s tem poradas v a r io s p e r s o n a je s , y p o r lo que r e p r e s e n ta p a r a to d o s lo s c iu d a d a n o s . He aqu£ l a d e s c r ip c io n d e l e n c a rc e la m ie n to d e l a in o c e n te N ina F ed in a : La p rim e ra n oche en un c a la b o z o es a lg o t e r r i b l e . E l p r is io n e r o s e v a quedando en l a som bra como f u e r a de l a v id a , en un mundo d e p e s a d i l l a . Los muros d e s a - p a re c e n , s e b o r r a e l te c h o , s e p ie r d e e l p is o , y , s in em bargo, ique l e j o s e l anim a d e s e n t i r s e l i b r e ! ; mas b ie n s e s i e n t e m u e rta . A presuradam ente N ina F e d in a empezo a r e z a r : A cordaos, oh m is e r ic o r d io s f s im a V irg en M arfa, que jam as s e h a o£do d e c i r que h ay a s id o abandonado d e v o s ninguno de cu a n to s han ac u d id o a v u e s tr o amparo . . . jAmen! La som bra l e a p r e ta b a l a g a rg a n ta . No pudo r e z a r m as. Se d e jo c a e r y con lo s b ra z o s que £ue s in tie n d o muy la r g o s , muy la r g o s , a b a rc o l a t i e r r a h e la d a , to d a s la s t i e r r a s h e la d a s , d e to d o s lo s p re s o s , de to d o s lo s que in ju s ta m e n te s u f re n p e rs e c u c io n p o r l a j u s t i c i a , p o r lo s a g o n iz a n te s y ca m in a n tes . . . y ya fu e d e d e c ir l a l e t a n f a . . . 39 J u s t i c i a p o r l a L o te rfa Comprueban l a u n ip e rs o n a lid a d d e l a j u s t i c i a , o i n j u s t i c i a , y l a b a s e i r r a c i o n a l de la s a c c io n e s d e l go b ie m o , e s t a s dos d e c la r a c io n e s : 39Ib id .. pag. 115. 244 No se p re g u n te . . . s i es c u lp a b le o in o c e n te ; preg u n - te s e s i c u e n ta o no con e l fa v o r d e l amo, que un in o c e n te en mal con e l g o b ie m o , es p e o r que s i fu e ra c u lp a b le . 4® De nada l e s e r v i r f a s e r in o c e n te , d e n ad a. Ya e s ta b a com plicado . . . l a lo te r £ a , am igo, l a l o t e r f a i . . . E sta e r a l a f r a s e - s £ n te s is d e a q u e l pa£s, como lo pregonaba t £o F u lg e n c io , u n buen s e n o r que vend£a b i l l e t e s d e l o t e r l a por l a s c a l l e s . . . "Amigo, l a gu- n ic a le y en e g s t t i e r r a es l a l o t e r f a : p o r l a lo te r £ a cae u s t e en l a c a r c e l . . . lo f u s i l a n . . . lo hagan d ip u ta d o . . . d ip lo m a tic o . . . p r e s ig e n te . . . "4 * S in E sn eran 2a P ero , £como com prenden e l m andato d e l P re s id e n te , lo s s u b a lte m o s que lo secundan? Veamos como s e ex p re sa e l A u d ito r de G u erra, c o la - b o ra d o r d e l P re s id e n te : No hay que d a r e s p e ra n z a s . £Cuando e n te n d e re s que no hay que d a r e s p e ra n z a s? En mi c a s a , lo p rim ero , lo que to d o s debemos s a b e r, h a s ta e l g a to , e s que no se dan e sp e ra n z a s de n in g u n a e s p e c ie a n a d ie . En e s to s p u esto s s e m an tien e uno p o rq u e h ac e lo que l e ordenan y l a r e g i a de c o n d u c ts d e l Senor P re s id e n te es no d a r e s p e r a n ^ s y p is o te a r lo s y z u r r a r s e en to d o s porque s £ . . . O tro m i l i t a r , e l G en eral E usebio C an ales, d e s ilu - sio n a d o con e l sis te m a que ap o y a ra p o r ta n to s an o s, a firm a : ^ Ib id . . pag. 67. 42Ib id .. pag. 244. 4^Ibid. . pag. 107. 245 ! S er m i l i t a r p a ra m an ten e r en e l mando a una c a s ta de la d ro n e s , e x p lo ta d o re s y v e n d e p a trla s en d o slad o s es mucho mas t r i s t e , p o r infam e, que m o rirs e en e l o s t r a - cism o . A s a n to d e que nos ex ig en a lo s m i l i t a r e s l e a l t a d a regfm enes d e s le a le s con e l id e a l, con l a t i e r r a y con l a r a z a . . . ^ G obiem o M alevolo Es tamos f r e n te a un g o b ie m o a b ase de "hombres c a z a d o re s de hom bres," q u ie n e s , p a ra m an ten erse en su p u e s to , sig u e n a l p ie d e l a l e t r a la s ord en es d e l P r e s i d e n te , y q u ie n e s se r ig e n p o r e l m andato de no d a r e s p e ra n za s a n a d ie , en un e s ta d o donde "se s a c r i f i c a a to d a s la s tr ib u s " a n te e l r o s t r o d e l amo n a c io n a l. Ese g o b ie m o c r e a un am biente en que l a m u jer que p asa a l a c a r c e l no queda mas d e tin s a l t o d e l p r o s tf b u lo , a donde l a mandan p o r una g r a t i f i c a c i o n m o n e ta ria ; donde todo e l p ueblo s u b s i s te , d iv id id o en dos e j e r c i t o s i n ta n g ib le s , lo s que p o r e l momento gozan d e l v i s to bueno d e l J e f e Maximo y lo s que no com parten e s e p r iv ile g io t r a n s i - t o r i o , e l c u a l s e compra a tru e q u e d e l a p ro p ia in te g rid a d 44 d e u n o . 4 3 I b i d . . pag. 196. 44Sanchez, La t i e r r a d e l q u e tz a l, p ag . 189. 2 4 6 ! E p re c isa m e n te 1 'a tm o s fe ra che i n t e r e s s a neX l i b r o , | a tra o sfe ra d i o d l e d 'i n g i u s t i z i e ch e, a t tr a v e r s o 11 s u c c e d e rs i d i sc en e r a c c a p r i c c i a n t i , f i n i s c e p e r d lv e n ta r e s a tu r a , i r r e s p i r a b i l e , d e l t u t t o in so p p o r- t a b l i e . . . E q u e sto un regim e d i c o s t r i z i o n i , d i f a l s e a c c u se , d i o r r i b i l i condanne, d i m o rte ignom inosa e c r u d e le . . . E i l reg n o to rm en to so d e l l 'A n t i c r i s t o . in c u i l'uom o e r i d o t t o a puro e s s e r e anim ale . . . 4 * P a rte s a l P re s id e n te R e p re se n ts l a v i l e z a d e l a a tm o sfe ra una s e r i e de p a r te s a l P re s id e n te , lo s c u a le s saben a l a p u ra v e rd a d . C o n s titu y e n ca so s t i p i c o s , en form a d e p ed id o s, d e n u n c ia s, d e la c io n e s y h a la g o s d e l P rim er M ag istrad o : A le ja n d ra , v iu d a d e B ran, d o m ic ila d a en e s t a ciu d ad . . . h a podido o b s e rv a r que en e s t a u ltim a [fo n d a] s e reu n en fre c u e n te m e n te , y so b re todo p o r la s n o ch es, a lg u n a s p e rso n a s con e l c r i s t i a n o p ro p o s ito de v i s i t a r a una enferm a. Que lo pone en co n o cim ien to d e l Senor P re s id e n te porque a e l l a s e l e f ig u r a que en e s a fonda e s ta esco n d id o e l g e n e ra l E usebio C anales . . . S oledad B elm ares, r e s id e n te en e s t a c a p i t a l . . . l e ru e g a a l Senor P re s id e n te . . . c o n c e d e rle l a l i b e r t a d de su h i j o Manuel B elm ares y su cunado F e d e ric o H om eros P. . . . que e l l o s no se ocupan d e p o l l t i c a ; que s o lo v in ie r o n a b u s c a r l a v id a con su tr a b a jo hon- ra d o , sie n d o to d o su d e l i t o e l h a b e r ac ep ta d o una recom endacion d e l g e n e ra l E usebio C anales . . . 45 G iuseppe B e l l i n i , La P r o te s ta Nel Romanzo Isn an o - Americano D el N ovecento (M ilan o -V arese: C is a lp in o , 1957), p a g s. 50-51. 247 J o s e A ntonio M ares rin d e su a g ra d e c im ie n to a l S enor P re s id e n te . . . y l e s u p lic a p e r m i t i r l e p a s a r a e s t a c a p i t a l p o r te n e r v a r io s a su n to s que p o n er en su s u p e r io r co n o cim ien to a c e rc a de la s a c tiv id a d e s p o - l f t i c a s d e l lic e n c ia d o A bel C a rv a ja l. Nicomedes A ce itu n a, a g e n te v i a j e r o , pone en c o n o c i m ien to que e l que d e s p e rfe c c io n o e l nombre d e l S enor P re s id e n te en l a c a ja d e agua fu e e l te n e d o r de lib r o s G uillerm o L iz a ro , en e s ta d o de e b rie d a d . Tomas J a v e l£ p a r t i c i p a s u e fe c tu a d o e n la c e con l a s e n o r i t a A rq u e lin a S u arez, a c to que d e d ic o a l S enor P re s id e n te de l a R ep u b lica. C asim iro Rebeco Luna m a n if ie s ta que y a v a a c o m p le ta r dos anos y m edio de e s t a r d e te n id o . . . que e l d e l i t o de que se l e ac u sa es e l de h a b e r q u ita d o d e l c a n c e l de l a i g l e s i a donde e s ta b a de s a c r i s t a n , e l a v is o de ju b il e o p o r l a madre d e l Senor P re s id e n te , p o r c o n s e jo de enem igos d e l g o b ie m o ; que eso no e s c i e r t o , y que s i l o h iz o a s l , fu e p o r q u i t a r o tr o a v is o , p o rq u e no sabe l e e r .^ ° A M edia Luz A l a n o v e la l e f a l t a , c a s i p o r com pleto, e l c o lo r v iv o o a le g r e . S i se ex cep tu an unos moment os ti e m o s e n tre C ara de Angel y C am ila, y una f i e s t a , todo s e d esen v u elv e en un am biente c la r o s c u r o . Ensombrece l a v id a d e l p u eb lo l a elo n g ad a p ro y e cc io n d e l d ic ta d o r : p o r su p ro p ia p re s e n - c i a , p o r l a de su s se c u a c e s, y p o r l a o la d e t e r r o r que acompana a lo s d o s. Es que todo e l p u r g a to r io - in f i e r a o 46 , A s tu r ia s , E l Senor P re s id e n te . p a g s. 161-165. 248 que evoca A s tu ria s e s t a banado d e m edia lu z , l a c u a l, a l b o r r a r la s c u a lid a d e s in d iv id u a le s de lo s p e rs o n a je s , v is t o s a c o n tr a lu z , suma una dim en sio n de pen o sa in s e g u r i- d a d . E l a u to r h a re c o g id o ra u rc ie la g o s, l a g a r t i j a s , a ra n a s y to d o s lo s b ic h o s de lo s su b u rb io s e s p i r i t u a l e s , y lo s ha hecho v i v i r d e n tro de un e n g ra n a je s o c i a l . A dentrados en e s ta l e c t u r a n os sen tim o s un poco a n te l a f u e rz a c ie g a d e l a n a tu r a le z a , a rra s a n d o lo to d o . Es como un c ic lo n o un c a ta c lis m o . Como u n a c o r r ie n te de la v a derram andose p o r l a s f a ld a s d e l T acana o d e l Tajum ulco, v o lc a n e s d e l a t i e r r a de M iguel A ngel A s tu r ia s . El Senor P re s id e n te es im p la c a b le como u n a e r u p c i o n .^ Dim ension S u r r e a l i s t a A lo s p ro ced im ien to s r e a l i s t a s ya ex p u e sto s que em plea e l g u a te m a lte c o , hay que u n i r l a te c n ic a l i t e r a r i a con que lo g r a o tr o s e f e c to s d e am b ien te. C onsta de una te c n ic a muy em parentada con l a te o r£ a d e lo s s u r r e a l i s t a s , lo s c u a le s s o s tie n e n , como y a s e sa b e, que e l n o v e lis ta no h a d e p re c o n c e b ir su o b ra d e acu erd o con tin p la n lo g ic o Al c o n tr a r io , e l n o v e l is ta h a de e n tr e g a r s e a l a p a sio n c re a d o ra que s e r v i r a d e f u e rz a g e n e r a tr iz p a ra l a L u is A ycinena, "N ovela y D olor de G uatem ala, M Cuadernos H ispanoam ericanos (M adrid), m a rz o -a b ril, 1950, pag. 376. 249 com posicion a r t £ s t i c a . ^ E l mismo A s tu ria s da c o n s ta n c ia de l a e la b o ra c io n s e m i - s u r r e a l i s t s de su o b ra: La n o v e la fu e e s c r i t a s in un p la n l i t e r a r i o d e te rm i- nado. lo s c a p £ tu lo s s e fu e ro n su ced ien d o uno a o tr o como s i o b e d e c ie ra n a l e n g ra n a je d e un mundo in te m o d e l c u a l e r a yo sim p le e x p o s ito r . Cuando l a te rm in e me d i c u e n ta que h a b fa lle v a d o a l l i b r o —no p o r m edios l i t e r a r i o s co n o c id o s, de e so s que s e pueden e x p re s a r d id a c tic a m e n te , s in o p o r e s a o b e d ie n c ia a l a s irap o si- c io n e s de un mundero in te r n o , como d i j e a n te s —l a r e a lid a d de un p a fs am erican o , en e s te c a so , e l m£o, t a l comp es cuando s e som ete a l a v o lu n ta d de un hombre. ^ E l p ro p o s ito d e A s tu r ia s , a l s e r v i r s e d e p ro c e d i- m ien to s s u r r e a l i s t a s , e s p e n e tr a r l a s u p e r f ic i e de l a r e a lid a d , re la c io n a n d o lo c o n c ie n te con lo s u b c o n c ie n te . El hecho es que, como s o s tie n e n lo s s ic o lo g o s y s i q u i a t r a s , e l hombre v iv e en un mundo e x t e r i o r , y en su p ro p io mundo i n t e r i o r . Son d i s t i n t o s . A v e c es c o n flu y e n , a v eces no. A menudo l a m ente d e s e q u ilib r a d a f a l s e a l a r e a lid a d ex t e r i o r que o b serv an lo s o jo s d e l p e rs o n a je . La memoria S alv ad o r La C ruz, "M iguel A ngel A s t u r i a s ,” El L ib ro v E l Pueblo (R e v is ta M ensual de B ib lio g r a f f a , M exico, D epartam ento de l a S e c re ta r£ a d e E d u cacio n ), marzo d e 1955, pag. 46. 49 Canas, "Homenaje a M iguel A ngel A s t u r i a s ,” pag. 83. "^Irving, o p . c i t .. pags. 14-15. 2 5 0 v i s c e r a l es ca p az d e d ese n c a d e n a r una s e r i e de su c eso s ex p e rim en ta d o s, s o lo a l o £ r una n o ta m u s ic a l, a l s a b o re a r un p la to , o a l o le r un perfum e. En E l Senor P r e s id e n te . l a d u a lid a d d e l a a c tiv id a d m e n ta l“ ~su p e rc e p c io n e x t e r i o r y c o n c ie n te d e l a r e a lid a d , co n ju n tam en te con su p e rc e p c io n i n t e r i o r y su b c o n c ie n te de 52 lo s suenos — s e plasm a en una imagen que p e n e tr a l a m ente d e l i d i o t a P e le le : Soy l a M anzana-Rosa d e l Ave d e l P a ra fs o , soy l a v id a , l a m itad d e mi cu erp o es m e n tira y l a m itad es v e rd a d ; soy r o s a y soy m anzana, doy a to d o s tin o jo de v i d r i o y un o jo de v e rd a d ; lo s que ven con mi o jo de v id r io ven porque suenan, ilo s que ven con mi o jo de v erd ad v en porque m iran! iSoy l a v id a , l a M anzana-Rosa d e l Ave d e l P a ra fs o , soy l a m e n tira de to d a s la s c o sa s r e a l e s , l a r e a lid a d de to d a s la s f ic c io n e s ! ^ ^ Se a c t iv a l a memoria v i s c e r a l de El P e le le cuando s e m enciona a su m adre, o sim plem ente l a p a la b ra "M adre." Por poco se en lo q u ece . . . . p o r aqu£, que p o r a l i a , l e g r ita b a n a to d a s h o ra s , como m a ld ic io n d e l c i e l o , l a p a la b ra m adre. E n trab a H o ra tio Sm ith, e d i t o r , Colum bia D ic tio n a ry o f Modem European L i t e r a t u r e (New York: Columbia U n iv e rs ity P re s s , 1947), pag. 649. 52 R ich ard L. F ra n k lin , "O b serv a tio n s on ’E l Senor P r e s i d e n t e , H isn a n ia (A p p leto n , W isco n sin ), XLIX, No. 4 (d icie m b re de 1961), 683-685. 53 / A s tu r ia s , E l Senor P r e s id e n te . p ag s. 26-2 7 . 251| a la s c a s a s en b u sc a de a s i l o , p ero d e la s c a s a s l e sacab an lo s p e r r o s o lo s c ria d o s . . . "M adre!" No d i j o m as. A rrancado d e l su e lo p o r e l g r i t o , e l P e le le se l e fu e encim a y, s i n d a r le tiem po a que h i c i e r a u so de su s arm as, l e e n te r r o lo s dedos en lo s o ^ o s, l e h iz o pedazos l a n a r iz a d e n te lla d a s y l e g o lp eo la s p a r te s con la s r o d i l l a s h a s ta d e j a r lo i n e r t e . . . Una f u e r z a c ie g a acababa de g u i t a r l a v id a a l c o ro n e l J o s e P a r ra le s S o n rie n te . . . 54 En una o c a s io n , A s tu ria s reu n e a lo s p o rd io s e ro s que v ie n e n a r r a s tr a n d o s e , p e rd id o s en l a sombra de l a C a te- d r a l , ju n ta n d o s e p a ra d o r a ir en e l P o r ta l d e l Senor, i n s u l - ta n d o se y m a ld ic ie n d o se unos a o tr o s . P ara c a p ta r e l c lim a m e n ta l que en v u e lv e a e s t a " f a m ilia de p a r ie n te s d e l b a su - r e r o ," A s tu r ia s r e c u r r e a una exclam acion s u r r e a l i s t a , l a c u a l semej a l a d is o c ia c io n m en tal de lo s p o r d io s e r o s : iA lum bra, lum bre de alum bre, L uzbel de p ie d ra lu m b re ! Como zumbido d e o£dos p e r s i s t x a e l rum or de la s cam- panas a l a o ra c io n , m a ld o b le s ta r de l a lu z en l a som bra, d e l a sombra en l a lu z . j Alumbra, lturibre de alum bre, lu z b e l de p ie d ra lu m b re , so b re l a podredum bre! iAlxsnbra, lum bre de alum bre, so b re l a podredum bre, L uzbel d e p ie d ra lu m b re! iAlum bra, alum bra, lum bre de alum bre . . . alum bre . . . alum bra . . . alum bra, lum bre de alum bre — alum bra, alum bre . . . En e s ta d e c la r a c io n s e p a t e n ti z a una p reo cu p acio n p o r l a lu z y l a sombra,. as£ como p o r e l ritrn o de la s 34Ib id .. pags. 12-13. •^Ib id . . pag. 9. 252 ; campanas de l a C a te d ra l, la s c u a le s to c an a una M M isa N egra." Se d e s ta c a l a in te r p e n e tr a c io n de l a r e a lld a d d e l e s ta d o norm al y l a s u b c o n c le n c ia d e l e s ta d o sonam bulo en una escen a en que C ara de A ngel v a durm iendose, pensando en su q u e rld a Cam ila: Venfa a o lv id a r , a d o rm ir, a no s e r . . . a l a d ro g a con lo s t o m i l l o s d e l s e n tid o cormin. M ejor e l sueno, l a sin ra z o n , e s a b ab o sld ad d u lc e de c o lo r a z u l a l p r in - c ip io , aunque s u e le p r e s e n ta r s e v e rd e , y despues n e g ra . . . Lo o scu ro de l a v id a s e s ie n t e ta n c e rc a alg u n as v ec es que e l s u ic id io e s e l u n ic o m edio de e v a s io n . . . y todo e l tem blaba en su i n t e r i o r . . . "Los b o rra c h o s tie n e n no s e que d e ah o rcad o s cuando m archan—s e d i j o — y lo s ahorcados no se que d e b o rra c h o s cuando p a ta le a n o lo s mueve e l v ie n to " . . . H acia e l hombro l e ib a su b ien d o un a s c e n s o r carg ad o de h o rm igas. H acia e l codo l e ib a b ajan d o un a s c e n s o r carg ad o de horm igas de iman . . . h a s ta e l p is o s e n tf a la s d ie z m il unas . . . As i pensaba C ara de Angel en su cama, c a s i dorm ido, aun d e s p ie r to . . . . Y poco a poco, ya dorm ido, flo ta n d o b a jo su p ro p io p en sam ien to , s i n cu erp o , s i n form a, como un a i r e t i b i o , m o v il a l so p lo de s u p ro p ia r e s p i - ra c io n . El Sueno, sen o r que s u rc a lo s m ares o sc u ro s de l a r e a lid a d , l e re c o g io en una de su s muchas b a rc a s . — ^Quien e s ? —p reg u n to e l Sueno. --M iguel C ara de A ngel—re s p o n d ie ro n hombres i n v i s i b l e s . Sus manos como som bras b la n c a s , s a lf a n d e la s sotnbras n e g ra s , y e ra n im p a lp a b le s. 253 —L le v a d le a l a b a rc a de . . . lo s enam orados que h ab ien d o p e rd id o l a e s p e ra n z a d e amar e l l o s , s e co n - form an con que le s amen . . . Y lo s hom bres d e l Sueno l e co n d u clan o b e d ie n te s a e s a b a rc a , cam lnando p o r so b re e s a ca p a de i r r e a l l d a d , que re c u b re d e u n polvo muy fin o lo s hechos d ia r lo s de l a v id a , cuando un ru id o , couio una g a r r a , s e lo s a rra n c o d e la s manos . . . C ara d e A ngel p aso se l a mano p o r lo s o jo s y a lz o l a cab eza a te r r o r iz a d o . A dos p aso s d e su cama hab£a un n in e a c ez o so , s in p o d er h a b la r . Por f i n d i j o : . . . " l a s e n o r i t a e s ta muy g rav e . . . " S i t a l h u b ie ra ofdo d e l Senor P re s id e n te , no se h a b rfa v e s tid o e l f a v o r ito con t a n t a ra p id e z . . . --jQ u ie n e s ? —p reg u n to e l Sueno. Sus hombres acababan d e p e s c a r en la s aguas s u c ia s de l a v id a , una r o s a en v £ as de m a rc h ita r s e . —C am ila C a n a le s—l e re sp o n d ie ro n . —B ien, p o n ed la, s i hay lu g a r, en l a b a rc a de la s enam oradas que no s e ra n f e l i c e s . . . — £Como d ic e , d o c to r? —l a voz d e C ara de Angel sobaba d e jo s p a te r n a le s . E l e s ta d o de Cam ila e r a a la rm a n te . --E s lo que yo c re o , que l a f i e b r e l e tie n e que s u b ir . E l p ro ceso de l a pulm onia.^G Con s e n c i l l e z y d e s tr e z a A s tu ria s e n la z a e l sueno con l a r e a lid a d , p ro y ectan d o e l d e s a s o s ie g o m en tal de C ara d e A ngel. P asa lig e ra m e n te d e l mundo d e l Senor Sueno a l d e l Senor D o cto r, d e l mundo de lo s enam orados a l de lo s h o s p it a li z a d o s . ~ * ^ Ib id . , pags. 148-153. | 254 En o tr a s e c c io n , A s tu r ia s p e n e tr a aun mas hondo en i e l s u rre a lis m o p u ro . C ara d e A ngel, en una p e s a d i l l a , se e n c a ra con hombres d e p a n ta lo n 'r o jo que se q u ita n la s c a b e z a s, la n z a n d o la s a l a i r e ; lo s c ra n e o s se e s t r e l l a n en e l s u e lo . Pero con dos f u e r t e s g o lp e s en l a p u e r ta , C ara de A ngel se d e s p ie r ta . "iQ ue h o r r ib l e p e s a d ill a ! Por f o rtu n a , l a r e a lid a d e r a o t r a . E l que r e g r e s a d e un en - t i e r r o , como e l que s a le d e una p e s a d ill a , e x p e rim e n ts e l mismo b i e n e s t a r .’1 "*^ A tra v e s de l a n o v e la s e e n c u e n tra n o t r a s n o ta s o enfoques s u r r e a l i s t a s . A v e c e s l e c u e s ta tr a b a jo a l l e c t o r d e s c i f r a r e l sim bolism o. Al abandonar l a e x p re s io n r a c i o - n a l , e l a u to r s e a r r ie s g a e l e n t r a r en una o sc u rid a d l i n g d f s t i c a y c o n te x tu a l que s o lo e l mismo puede d e s e n re - d a r . No o b s ta n te , A s tu r ia s , p o r lo r e g u la r , e lu d e e l p ro - c e d im ien to extrem o d e l s u rre a lis m o : l a m a te r ia liz a c io n a b s o lu ta d e l autom atism o sx q u ic o . La dim ension s u r r e a l i s t a , p u es, f a c i l i t a l a c r e a - c io n d e l a a tm o sfe ra c a rg a d a d e m iedo e in s e g u rid a d . Pero es de segunda im p o rta n c ia com parada con l a r e a lid a d p o l i t i c a e n ra iz a d a en e l s u e lo y l a h i s t o r i a d e l p a fs . ~^Ibid. t pag. 191. Lo c u a l v ie n e a s i g n i f l c a r que A s tu ria s lo g r a sus e f e c to s m ayores en e l o rd en r e a l i s t s , y unos e f e c to s s e c u n d a rio s , aunque im p o rta n te s , en e l o rd en s u r r e a l i s t a . Pero lo s dos se com plem entan, co n trib u y e n d o a una f in a li d a d p rim o rd ia l: l a r e c r e a c io n de l a a tm o sfe ra que ro d e a a un pueblo l a t i n o - am ericano p is o te a d o p o r tm d ic ta d o r o m n ip o ten te. Trama E l argum ento de l a n o v e la s i r v e de h i l o co n d u c to r, n ad a m as, p a ra l a e la b o ra c io n d e l medio que a n s ia e v o c a r e l a u to r . Se b a s a en l a v id a de C ara de A ngel, e l s i c a r i o d e l d ic ta d o r ; e l g e n e ra l E usebio C an ales, q u ie n l e h a ca fd o m al a l d ic ta d o r ; C am ila C a n a le s, su h i j a ; e l A u d ito r d e G u erra; as£ como o tr o s muchos p e rs o n a je s s e c u n d a rio s , cuyas v id a s y e x p e rie n c ia s s e d esen v u elv en en un am biente n e f a s to . Al Senor P re s id e n te , se l e v e poco en l a o b ra . P ero su p r e s e n c ia s i n i e s t r a e n t r i s t e c e to d a s la s p a g in a s , in fu n d ie n d o miedo en cad a s e c to r de l a p o b la c io n . Al com enzar l a n o v e la , se en lo q u ece tin m endigo, e l c u a l acab a de m a tar a tin a g e n te de p o l i c i a . El d ic ta d o r manda a t r a p a r a l c u lp a b le , p ero p o r ra z o n e s a je n a s a l crim en mismo. R esuelve c u lp a r a l G en eral C an ales, q u ie n ! 256 :en una o c a sio n h a b fa d e c la ra d o unas c u a n ta s p a la b ra s poco i fa v o ra b le s a l Senor P re s id e n te . Los a g e n te s h acen que lo s m endigos d en u n cien a l G e n e ra l, y no a l m endigo c u lp a b le , p o r a s e s in o . Luego, e l P re s id e n te e n c arg a a su v a lid o , M iguel C ara d e A ngel, de a c e r c a r s e a l G eneral C anales p a ra a c o n se - j a r l e d e l a n e c e sid a d de f u g a r . C ara de A ngel, im p licad o a mas no p o d er en l a s m aniobras d e l ti r a n o , f in g e s e r amigo d e l G en e ra l, o fre c ie n d o a y u d a rle a e s c a p a r. P ero e l G en eral dem ora a n te s de co n v en cerse de que puede s e r v i r m ejo r a su p a t r i a huyendo, que m uriendose a manos de lo s e s b ir r o s d e l d ic ta d o r . Conforme a l p la n , a l G en eral lo han d e f u s i l a r lo s a g e n te s de p o l i c l a en cu a n to s a ig a de su c a s a . C ara d e A ngel, a l m e d ita r su p ro p io p ro c e d e r b o - ch o m o so , ex p erim en t a un rem o rd im ien to d e c o n c ie n c ia : A un hombre s in e n tra n a s como e l , no e r a l a bondad lo que lle v a b a a s e n t i r s e a d is g u s to en p re s e n c ia d e una emboscada . . . c o n tr a un ciu d ad an o que, co n fia d o e in d e fe n s o , e s c a p a ria de su c a sa s in tie n d o s e p ro te g id o p o r l a som bra d e un amigo d e l Senor P re s id e n te , p ro t e c t i o n que a l a p o s tr e no p asab a de s e r un a rd id de r e f in a d a c ru e ld a d p a ra am argar con e l desengano lo s u ltim o s y a tr o c e s momentos de l a v fc tim a a l v e rs e b u r- la d a , co g id a , tr a ic io n a d a , y un m edio in g e n io so p a ra d a r a l crim en c a r i z l e g a l , e x p lic a d o como extrem o r e - c u rso d e l a a u to rid a d . . . Muy o tr o e r a e l s e n tim ie n to que lle v a b a a C ara de A ngel a d e s a p ro b a r en s i l e n c i o , m ordiendose lo s la b io s , u n a ta n r u i n y d ia b o lic a m aq u in acio n . De buena f e s e lle g o a c o n s e n tir p r o te c to r d e l g e n e ra l y p o r lo mismo con c i e r t o d erech o s o b re su h i j a , d erec h o que s e n t i a s a c r if ic a d o a l v e r s e , d esp u es de to d o , en su p a p e l de siem p re, d e in stru m e n to c ie g o , en su p u e sto de e s b i r r o , en su s i t i o d e v e rd u g o .^ ” Pero lo que p a s a es que e l G en eral e sc a p a l a v i g i - la n c ia de lo s a g e n te s , ganandose a s i l o l e j o s de l a c a p i t a l . C ara d e A ngel, e n t r e ta n to , se enam ora d e C am ila. Por una tem porada p ie n s a v i o l a r l a , p ero no. Andando e l tiem po, e l P re s id e n te re s u e lv e desem - b a r a z a r s e de C ara de A ngel, cuya l e a lt a d o p o r tu n is ta l e es c o n o c id a . Asimismo, propone h e r i r l e a l G en eral C anales en su s e n tim ie n to mas t i e r n o , e l d e p a d re . El P re s id e n te , p o r eso , h ace p u b lic a r u n a n o t i c i a f a l s a de p re n s a , anun- c ia n d o l a boda de C am ila y C ara de A ngel. E l G en eral, q u ie n se e n c u e n tra m ontando una f u e rz a r e v o lu c io n a r ia , s u f r e un sfn co p e a l l e e r l a n o t i c i a , so b re todo a l sa b e r que un p a d rin o de la boda ha s id o e l mismo P re s id e n te . Es f a t a l e l s in c o p e . P ara e s t a fe c h a C ara d e A ngel y Cam ila e f e c tiv a - m ente se han c a sad o . A hora, C ara de A ngel se pone a e c h a r 58Ib id . . pag. 74. 258 i p la n e s p a ra s a l i r d e l p a £ s, pues so sp ech a lo s m o v iles d e l d ic ta d o r . Se convence d e que un ca rg o que e l P re s id e n te acab a de o f r e c e r l e —e l de i r a lo s E stad o s Unidos en una r e p re s e n ta c io n o f i c i a l - - l e h a de p ro p o rc io n a r e l m edio de e s c a p a rs e . Conf£a s a c a r a Cam ila d e l p a is p o s te rio rm e n te . Pero no ha co n tad o con e l J e f e Maximo, q u ie n manda e n c a r- c e l a r a Cara de A ngel. Y no es que se conform e e l d ic ta d o r con l a d e s - tru c c io n f i s i c a de su s i c a r i o d e a n te s . Propone d e s t r u i r l e e s p iritu a lm e n te . E nvia a un esp £ a a l a c e ld a v e c in a a la de C ara de A ngel, p a ra que l e de a e n te n d e r a e s te que Cam ila h a lle g a d o a s e r l a q u e rid a d e l P re s id e n te . Men t i r a . Pero es a s£ que e l P re s id e n te lo g r a h e r i r l e a Cara de A ngel en lo mas i n t e r i o r de su v id a e s p i r i t u a l . En l a c a r c e l prim a una a tm o sfe ra a s q u e ro s a . Por mucho tiem po C ara de A ngel re h u sa l a com ida que l e b a ja n , a su c e ld a s u b te rra n e a , en una l a t a . Dos h o ras d e lu z , v e in tid o s h o ra s de o s c u rid a d com- p l e t a , una l a t a de c a ld o y u n a de ex crem en to s, sed en v eran o , en in v ie m o e l d ilu v io ; e s t a e ra l a v id a en a q u e lla s c a r c e le s s u b te rra n e a s . . . La d e b ilid a d l e a h o rro , por fo rtu n a , e l to rm en to de l a c a m e . F £ sicam en te d e s tru £ d o , re c o rd a b a a Cam ila como se a s p ir a una f l o r o se oye tin poema. 259 E s ta [C ara d e A ngel] s i n a i r e , s i n s o l , s in m ovim iento, d ia r r e i c o , re u m a tic o , padeclendo n e u r a lg ia s e r r a n - te s . . . La p a r tI d a de d e fu n c io n d e l ca lab o z o numero d i e c l s l e t e [ e l d e C ara d e A ngel] s e a s e n to a s i : N.N. d i s e n t e r i a p u tr id a . . . ^9 A uto-D efensa d e l Senor P re s id e n te P ero, £es que no s e da n in g u n a j u s t i f i c a c i o n d e l p ro c e d e r d e l P re s id e n te ? S f, se d a . E l mismo P re s id e n te l a d a, a l e n ta b la r c o n v e rsa c io n con C ara d e Angel en e l tr a n s c u r s o de l a n o v e la : A qui, M iguel, donde yo tengo que h a c e r lo to d o , e s t a r en to d o , porque me h a tocado g o b e m a r en tin p u eb lo de g e n te d e voy . . . debo e ch ar mano de lo s amigos p a ra a q u e lla s c o sa s que no puedo h a c e r yo mismo. E sto de g e n te de voy . . . q u ie re d e c ir g e n te que tie n e l a m ejor in te n c io n d e l mundo p a ra h a c e r y d e s h a c e r, p ero p o r f a l t a d e v o lu n ta d no h ace n i d esh ace n ad a, que n i h u e le n i h ie d e , como c a c a de lo r o . Y e s a s i como e n tr e n o s o tro s e l i n d u s t r i a l se p asa l a v id a r e p i t e y r e p i t e : voy a i n tr o d u c i r una f a b r ic a , voy a m ontar una macjui- n a r i a nueva, voy a e s to , voy a lo o tr o , a lo d e mas a l i a ; e l se n o r a g r i c u l t o r , voy a im p la n ta r tin c u l tiv o , voy a e x p o r ta r m is p ro d u c to s; e l l i t e r a t o , voy a com- poner un l i b r o ; e l p ro fe s o r, voy a fu n d a r una e s c u e la ; e l c o m e rc ia n te , voy a i n t e n t a r t a l o c u a l n e g o c io ; y lo s p e r i o d i s t a s — ;e so s ce rd o s que a l a m anteca llam an a lm a !-“vamos a m e jo ra r e l p a fs ; mas, como t e dec l a a l p r in c ip i o , n a d ie hace nada y, n a tu ra lm e n te , soy yo, es e l P re s id e n te de l a R ep u b lica, e l que lo t ie n e que h a c e r to d o , aunque s a ig a como e l c o h e te ro . Con d e c ir ~ * ^ Ib id . . pags. 293 y 296 260 que s i no f u e r a p o r ml no e x i s t i r £ a l a f o rtu n a , ya que h a stg ^ d e d io s a c ie g a ten g o que h a c e r en l a lo te r£ a • . • S o lu cio n es D e sc a rta d a s Ahora se hace l a p re g u n ta : ^No o f re c e A s tu ria s n in g u n a s a l i d a a lo s g u a te m a lte c o s de e se mundo carcom ido de t e r r o r , m iedo, c o rru p c io n , oportunism o y a b u lia ? Se n o ta n dos p o s ib le s s o lu c io n e s : l a re v o lu c io n co m p leta, o l a a c e p ta c io n e s to ic a , acompanada de la s o ra - c lo n e s . Ninguna d e la s dos l e s a t i s f a c e a l a u to r . La p rim e ra , l a a r t i c u l a e l g e n e ra l C an ales: . . . ab rie n d o y c e rra n d o lo s dedos como p a ra e s tr a n g u la r no s o lo a a q u e l b an d id o [un m edico] con t l t u l o , sin o a to d o un s is te m a s o c i a l que l e tr a £ a d e v erg tten za en v erg tten za. Por e s o —p en sab a— s e le s prom ete a lo s h u - m ild e s e l Reino de lo s C i e l o s - - j e s u c r i s t e r £ a s - - p a r a que ag u an ten a to d o s e so s p lc a r o s . jPues no! ;B a sta ya d e Reino d e Camelos! Yo ju r o h a c e r l a re v o lu c io n com p l e t a , t o t a l , d e a b a jo a r r i b a y de a r r i b a a b a jo ; e l p u eb lo debe a lz a r s e c o n tr a ta n to zangano, v iv id o re s con t£ tu lo , h arag an es que e s ta r £ a n m ejo r tra b a ja n d o l a t i e r r a . Todos tie n e n que dem oler a lg o : dem oler, demo- l e r . . . . Que no quede D ios n i t £ t e r e con cab eza — ^1 Aqu£ se a d e la n ta una ra z o n n e g a tiv a p o r r e c u r r i r a l a re v o lu c io n . Pero p a ra anim ar a lo s dem as, p r e c is a una c o n sig n a p o s it iv a . E s ta , l a en im cia tam bien e l G en e ra l. 6GIb id . . pags. 268-269. 61Xbid.. pag. 201. r ’ " : 26ii i ! 1 ] I A lo s que lo secundan, le s prom ete: I I . . . d e v o lv e rle s l a t i e r r a que con e l p r e te x to d e a b o l i r l a s com unidades l e s a r r e b a ta r o n a l a p u ra g u a m a c h a ; r e p a r t i r e q u lta tlv a m e n te l a s tomas d e agua; s u p rim ir e l p o s te ; im p la n ta r l a t o r t i l l a o b l ig a t o r i a p o r dos an o s; c r e a r c o o p e ra tiv e s a g r ic o la s p a ra l a im p o rta c io n d e m a q u in a ria , buenas s e m illa s , an im ales d e r a z a , abonos, te c n ic o s ; f a c i l i t a c i o n y a b a ra ta m ie n to d e l tr a n s p o r te ; e x p o rta c io n y v e n ta de lo s p ro d u c to s; lim i- t a r l a p re n s a a manos de p erso n a s e le c t a s p o r e l p ueblo y re s p o n s a b le s d ire c ta m e n te a n te e l mismo p u eb lo ; ab o l i r l a e s c u e la p riv a d a , c r e a r im puestos p r o p o rc io n a le s ; a b a r a ta r l a s m e d ic in a s; f u n d ir lo s m edicos y abogados y d a r l a l i b e r t a d d e c u l to s , e n te n d id a en e l s e n tid o d e que lo s in d io s , s i n s e r p e rs e g u id o s , p u d ie se n a d o ra r a su s d iv in id a d e s y re h a c e r su s tem plos.® ^ Al g e n e ra l C anales no l e concede A s tu ria s l a o p o r- tu n id a d de l l e v a r a cabo su re v o lu c io n . A j u i c i o d e l n o v e l i s t a , una re v o lu c io n mas, a p e s a r d e sus d e c la ra c io n e s en p ro d e l b ie n e s ta r d e l p u eb lo , no e f e c tu a r a n in g u n cam bio b a s ic o en e l p a i s . For lo ta n to , A s tu r ia s , a l h a c e r a b o r- t a r e l p re te n d id o g o lp e de e s ta d o d e l G en e ra l, m a n if ie s ta su desco n fo rm id ad con s o lu c io n e s puram ente m i l i t a r e s e n - cam inadas a a c a b a r con l a d ic ta d u r a . La segunda s o lu c io n , l a e n c am a n un s a c r i s t a n y un t a l C a rv a ja l. E ste s o l i a p a s a r, e n tr e lo s de su b a r r i o , p o r l i b e r a l y com ecuras. F re n te a lo s c a s tig o s de l a c a r c e l, donde y acen , y e l mundo in ic u o que ha engendrado 62Ib id .. pag. 262. 262 e l P re s id e n te , co n cu erd an lo s dos en que mas v a l e v o lv e r lo s o jo s a D ios y r e z a r . Pero a e s to c o n te s ta o tr o re o , un e s tu d ia n te : "iQ ue e s eso de r e z a r! ;No debemos r e z a r! iT ratem os de rom per e s a p u e r ta y de i r a l a r e v o lu c io n !" ^ 3 Asl r e v e la A s tu r ia s su p ro p ia f a l t a d e c o n fia n z a en la s o ra c io n e s y l a p a s iv id a d como s o lu c io n a l problem a de l a d ic ta d u r a . Al l e c t o r p a re c e que l e d ic e e l n o v e lis ta : A sf es l a d ic ta d u r a en mi p a is, y en o tr o s muchos p a ls e s de H is- panoam erica. V eala, s i e n t a l a , re a c c io n e s e f r e n te a ese mundo de c ru e ld a d in s e n s a ta , d e a c c io n e s ilo g i c a s , de miedo c o r r o s iv o . P anel d e lo s N orteam ^ricanos F ig u ra s o lo d e paso lo s E stados Unidos en l a o b ra . Cuando e l P re s id e n te r e s u e lv e en g an ar a Cara de A ngel, en v ian d o lo de r e p r e s e n ta n te a W ashington, d e c la r a : Me r e f i e r o a lo s que t r a t a n de i n f l u i r en l a o p in io n n o rte a m e ric a n a con e l o b je to de que W ashington me r e t i r e su c o n fia n z a . . . . jM ala g e n te , mas e s t a b ie n que lo d ig a n ! Pero que lo s mismos p a isa n o s s e a p ro - v ech en , p o r c u e s tio n e s p o l l t i c a s , d e lo que yo he hecho p o r s a lv a r a l p a is d e l a p i r a t e r i a de esos h i l o s de t£ o y p u ta , eso es lo que y a no t i e n e nornbre.®^ 63Ibid.. pag. 212. 64Ibid.. pag. 269. 263 En o tr a r e f e r e n d a a lo s E stad o s U nidos, una c a r t a anonima a la b a a una v ic tim a d e l S enor P re s id e n te , c a l i f i - ca n d o le d e M un hombre que s a lv o a l a P a t r l a de uno de l o s muchos b an d id o s con g a lo n e s que l a tle n e n re d u c id a , ap o - yados en e l oro n o rte a m e ric a n o , a p o rq u e ria y sa n g re . Al S e c r e ta r io de l a L egacion N o rteam erican a en e l p a is , s e l e llam a " d e te c tiv e y d ip lo m a tic o ." Se le apoda de "T fch e r" a un " p ro fe s o r de In g le s y o tr a s a n o m a lia s." En sus r a t o s de o c io , se d e d ic a e l " T ic h e r" a l e s tu d io d e l a te o s o f ia , e l e s p ir itis m o , l a m agia, l a a s tr o l o g ia , e l h ip n o tism o , y la s c ie n c ia s o c u lta s . ° Se r e f i e r e a lo n o rte a m e ric a n o de p aso en tr e s o tr a s o c a s to n e s : l a d e c la r a c io n d e un p re so de que lo h an p ren d id o p a ra com placer a lo s g rin g o s ; l a a firm a c io n d e un n o rte a m e rica n o que l e g u s ta l a costum bre l o c a l de l i s o n j e a r a lo s dem as, una c la s e de h ip o c r e s ia , l a c u a l c o n tr a s ta con e l ca n d o r y fra n q u e z a que c a r a c te r iz a n a lo s norte-* am erican o s; y e l hecho de que lo s a g e n te s d e p o l i c ia v i g i - la n , p o r m o tiv es d esc o n o c id o s, a tin n o rte a m e ric a n o . La F r u te r a (U nited F r u i t ) no se m enciona n i se asoma p o r n in g u n a p a r te en l a n o v e la . 65lb id . . pag. 238. 66Ib id .. pag. 221. Ni lo s E stad o s Unidos n i l a F ru te ra 264 Es e v id e n te que A s tu ria s no e n c u e n tra n in g u n a s a l i d a f a c t i b l e a l a d e g ra d a c io n y l a t i r a n l a n a c io n a l. No se i n c l i n a a c u lp a r a N o rteam e rica , n i a l a F r u te r a , p o r l a s itu a c io n n a c io n a l. A s tu ria s no tr a s c ie n d e lo s llm ite s d e l a r e p r e s e n ta - c io n im p r e s io n is ta d e un m al p o l i t i c o , s in a lc a n z a r una d e f in ic io n p ro p ia y una a c la r a c io n de lo s te rm in o s de su c ju e re lla , y, p o r lo ta n to , s in l l e g a r a una s o lu c io n que f o r ta le z c a su m en saje con un dinamismo r e v o lu c io n a r io .^7 P e rso n a le s Al p a s a r de l a a tm o sfe ra y l a te m a tic a a lo s per** s o n a je s , s e h a l l a uno f r e n te a un P re s id e n te de e x p re s io n e n ig m a tic a , "n eg ro s lo s z a p a to s , n eg ro e l t r a j e , n e g ra l a c o rb a ta , n eg ro e l som brero, que nunca se q u ita b a ." Y A stu r i a s p u d ie ra h a b e r agregado "n eg ro y d esp ia d a d o e l c o ra - z o n ." C ara d e A ngel se r e p r e s e n ta como "re p u g n a n te a p e s a r d e s e r b e llo como un a n g e l." Con e s to p o sib le m e n te q u ie re s i g n i f i c a r A s tu r ia s que, aunque es fls ic a m e n te muy (s7 F ernando A le g rla , "M iguel A ngel A s tu r ia s , Nove l i s t a d e l V ie jo y d e l Nuevo Mundo," L i te r a t u r e d e l C a rib e (M exico: I n s t i t u t o I n te m a c io n a l d e L it e r a tu r e Ib e ro - am erican a, Memoria d e l O ctavo C ongreso, 1961), pag. 135. 265 j a t r a c ti v o e l v a lid o d e l t i r a n o , r e s u l t a s e r re p u g n a n te p o r ; e n tr e g a r s e to ta lm e n te a lo s v i l e s p ro p o s ito s d e l P r e s i d e n te . Es b o n lta y f r a g i l C am ila, amada de C ara de A ngel. A e s to s hay que a g re g a r a l i d i o t a P e le le , a l A u d ito r de G u erra, a l G en eral C a n a le s, a lo s m endigos, a l a s p r o s t i - t u t a s , y a lo s e s b ir r o s , as£ como v a r io s o tr o s p e rs o n a je s . Por l a mayor p a r te , son e s to s p e rs o n a je s de l a r e a lid a d g u a te m a lte c a , con la s tra n sfo rm a c io n e s que p e rm ite e l a r t e . Al mismo tiem po, s ir v e n de p r o to tip o s d e l D ic ta d o r, e l F a v o rito , l a V fctim a In o c e n te , e l G en eral o p u esto a l regim en, e l A u d ito r de G u erra, y lo s D e la to re s , todos lo s c u a l 65 5c han e n c o n tra d o , y s e e n c u e n tra n to d a v ia , en o tr o s p a fs e s la tin o a m e ric a n o s . Es mas, a to d o s e l l o s le s f a l t a l a in d iv id u a lid a d . A s tu r ia s no h a p ro cu rad o r e a l i z a r una d e lin e a c io n s ic o - / 68 lo g ic a de sus p e rs o n a je s . E sto s e n tra n y s a le n d e l e s c e n a rio n o v e l£ s tic o a l alb e d r£ o d e l a u to r . No v iv e n p o r su p ro p ia c u e n ta , s in o p o r l a f in a li d a d que le s c o n f ie re e l n o v e l is ta , l a de t£ t e r e s m anipulados en un medio de miedo y zo zo b ra. "Sus p e rs o n a je s no pueden to m arse en s e r i o . No son p e rs o n a je s de c a m e y hueso . . . son . . . 68 'in I rv in g , o p . c i t .. pag. 10. 266 69 ex ag erad o s, c a r ic a t u r iz a d o s ." Es may p ro b a b le que A s tu r ia s , en su a f a n por la tih o a m e r ic a n iz a r a su s p e rs o n a je s , h ay a p re s c in d id o de l a in d iv id u a liz a c io n p a ra g a r a n t i z a r l e s e l v a l o r de p e r so n a je s sim b o lic o s d e todo e l c o n tin e n te . I n f lu e n c ia de T ira n o B anderas S i Manuel E s tra d a C ab rera ha s id o e l p r o to tip o p a r a e l Senor P re s id e n te , Ramon M arfa d e l V a lle - I n c la n , e l e s tra m b o tic o l i t e r a t o e sp a n o l, con su n o v e la T ira n o Ban d e ra s (1 9 2 6 ), es q u ie n ha in f lu f d o mucho en l a e la b o ra c io n te c n ic a de E l Senor P re s id e n te (1 9 4 6 ). Aunque v e in te an o s se p a ra n a l a s dos o b ra s , p r e c is e r e c o r d a r que A s tu ria s componfa su o b ra en l a epoca en que T ira n o B anderas gozaba de mucha p o p u la rid a d . En lo que se r e f i e r e a l a te c n ic a , la s dos p e rte n e c e n a l m ovim iento v a n g u a rd is ta de lo s v e i n te . En T ira n o B anderas V a lle - I n c la n s e e s fu e rz a por a b a rc a r una d ic ta d u r a com prensiva de to d a L a tin o a m e ric a . No o b s ta n te , s e p a re c e su lo c a l a M exico. Y con razo n . ^ E m ilia n o D ie z -E c h a rri y J o s e M arfa Roca F ran - q u esa, H is to r ia de l a l i t e r a t u r e es nano l a e h is p a n o - am ericana (M adrid: A g u ila r, 1 9 6 0 ), pag. 1449. El n o v e l is ta g a lle g o v i s i t o a M exico en 1890. V a lle - In c la n se b e n e f ic ia de una com binacion de p e c u lia rid a d e s l i n - g iiis tic a s d e v a r io s p a fs e s h isp a n o s p a ra c r e a r l a im p resio n de una n o v e la h e m is fe ric a . Se in t e r e s a p o r l a d efo rraacio n id e a l p a ra c o n s e g u ir e fe c to s c la r o s c u r o s . Sus p e rs o n a je s no pasan d e s e r e s p e rp e n to s , o s e a , caricaturas. En T ira n o B anderas e l n o v e l is ta ap ro v ech a e l tema de l a d i c t a d u ra p a ra l u c i r su in g e n io s id a d . Aun cuando e l l e c t o r puede a p r e c ia r in te le c tu a lm e n te l a ex p e rim en ta cio n d e l n o v e l i s t a , no lo g r a i d e n t i f i - c a rs e con lo s p e rs o n a je s . . . T iran o B anderas y E l S enor P re s id e n te . . . e l p a re c id o e n tr e lo s dos l i b r o s s a l t a a l a v i s t a . . . E l Senor P re s id e n te es tin e s tu d io mas v a s to , mas s e n s i b l e , y mas a u te n tic o de l a d ic ta d u r a t f p i c a de H ispanoam erica. 71- La d i s t i n c i o n e n tr e la s dos n o v e la s e s t r i b a en que V a lle - I n c la n , e s t e t a a n te to d o , em plea l a d ic ta d u r a p a ra o s t e n t a r su v ir tu o s id a d a r t i s t i c a . A s tu r ia s , p o r o t r a p a r te , em plea la s te c n ic a s s u r r e a l i s t a s p a ra f a c i l i t a r su ^^Juan A ntonio A yala, "De T iran o B anderas a El S enor P r e s id e n te ,1 1 en C ifr a de Humanidad (San S a lv a d o r), 1955, pag. 120. 71 Seymour M enton, "La N ovela E x p erim en tal y l a R ep u b lica Com prensiva de H isp an o am erica," R um anitas. A nuario d e l C entro d e E stu d io s H um anisticos (M exico: Uni v e r s id a d d e Nuevo L aredo, 1960), p ag s. 461-462. 268 jc a p ta c io n l i t e r a r i a d e una v e rd a d e ra d ic ta d u r a . La N ovela en P e rs p e c tiv a Con l a p e r s p e c tiv a que nos p ro p o rc io n a n lo s d ie z y nueve anos d esd e l a p u b lic a c io n de E l Senor P re s id e n te . a s! como l a v a lo ra c io n de c r f t i c o s europeos y la tin o a m e ric a n o s , y e l ahondam iento en l a n o v e la —e l c u a l acaba d e r e a l i - z a r s e —c o n s ta que E l Senor P re s id e n te c o n s titu y e una d e la s n o v e la s cumbres de L a tin o a m e ric a de n u e s tro s d f a s . ^ T a l vez s e a l a n o v e la d e mayor s o lid e z que se ha e s c r i t o h a s ta l a fe c h a en C e n tro a m e ric a . ^ En lo que a ta n e a l argum ento, c a re c e d e g ran v a l o r . Pero s f v a le l a o b ra p o r su c a p ta c io n m a g is tr a l d e l am- b ie n te de c ru e ld a d , e x p lo ta c io n , t e r r o r , miedo y s e r v i l i s - mo. R e s a lta como n o v e la de tonos som brxos, p e s im is ta s , h a s ta s e sc a b ro so s a v e c e s . Se c a r a c t e r i z a p o r su in a c tu a lid a d , e s d e c ir , p o r que A s tu ria s h a lo g rad o r e a l i z a r la la tin o a m e ric a n iz a c io n de su n o v e la p o l i t i c a . ^Torrufio, o p . c i t . . pag. 57. 70 Alegrxa, "Miguel Angel A sturias, El N ovelista," pag. 136. 269 V iene a s e r una n o v e la com prom etida, conform e l a in te r p r e ta c i o n que d a A s tu ria s a e s e term in o : una n o v e la en fu n c io n de so cio lo g X a v i v i e n t e , y no en fu n c io n d e f i l o - sofX a. Con El S enor P re s id e n te A s tu ria s p r e s e n ts a l l e c t o r y a l a c t i v i s t s la tin o a m e ric a n o » u n a ra d io g ra fX a m alev o la de l a d ic ta d u r a . P ero e l a u to r no l l e g a a n in g u n a c o n c lu sio n f a c t i b l e con r e s p e c to a l a m anera d e e r a d ic a r e l fenomeno de l a d ic ta d u r a . E l le c t o r , p o r a h o ra , tie n e que c o n fo r- m arse con un e s tu d io c a s i clX n ico d e l p ro c e d e r d e un d ic ta ~ d o r tX p ico , c r u e l y s a d i s t s . El a n tid o to p a ra l a d ic ta d u r a , A s tu ria s s e lo d a ra a l l e c t o r p o s te rio rm e n te en Los o io s de lo s e n te r r a d o s . Dos S u b titu la r e s Cuando l a n o v e la a lc a n z o una v e r s io n fra n c e s a , no ta rd o en m e recer, en 1952, e l Prem io I n te m a c io n a l d e l Club d e l L ib ro F ran ces que se e n tre g a anualm ente a l a m e jo r o b ra e x t r a n je r a tr a d u c id a y a p a re c id a en F ra n c ia . ^ Anos mas ta r d e gano e l prem io de l a "W illiam F au lk n e r F o u n d atio n " 74 ' C a s te lp o g g i, M iguel Angel A s tu r ia s , pag. 219. en lo s E stad o s U n i d o s . H a s id o v e r t i d a no s o lo a l f r a n - c e s y a l in g le s , s in o tam bien a l p o rtu g u e s , i t a l i a n o , alem an y su e c o . S in lu g a r a d u d as, e s ta n o v e la r e s u l t a s e r l a o b ra m a e stra de M iguel A ngel A s tu r ia s . Desde e l ano 1950, es muy comun que v ay a acompanado tin a r t i c u l o p e r io d f s tic o to c a n te a A s tu ria s con e l s u b t i t u l a r : "A utor de E l Senor P r e s id e n te . " Mas d e su ag rad o s e r£ a un s u b t i t u l a r , de s e r v e r dad, c a l i f i c a n d o l e de "q u ie n con su n o v e la h a d e s a u to riz a d o a lo s 'S efio res P res i d e a t e s ' de n u e s tr a A m erica." ^ The New York T im es. S eccio n de L ib ro s , 26 de d ic ie m b re d e 1963. CAPITULO XXII HACIA EL ANTI-IMPERIAL ISMO "No somos h o n e s to s, no r e s p e - tamos l a s le y e s de lo s p a rs e s en que operam os. No se nos q u ie r e m al porque seamos n o r- te a rn e ric a n o s, s in o porque somos n o rte a m e ric a n o s m alos. . . . Todo lo creem os le g itim o porque tenem os l a f u e rz a d e l d o la r . . . ul La re v o lu c io n de 1944 que d e rro c o a l d ic ta d o r Jo rg e U bico, y que l e f a c i l i t o a A s tu ria s l a o p o rtu n id a d de i n t e - g r a r s e a l S e rv ic io E x te r io r d e l nuevo regim en, propuso una r e o r ie n ta c io n de l a v id a n a c io n a l p a re c id a a l a que an h e- la b a l a "G en eracio n d e l 2 0 ." E s ta , c l a r o e s ta , nunca lo g ro r e a l i z a r su s a s p ir a c io n e s . Ju an J o s e A re v alo , a l s u b ir a l a P re s id e n c ie en 1945, i n i c i o una s e r i e de program as d e s tin a d a s a m o d e m iz ar l a e s t r u c t u r a g u b ern am en tal d e l p a f s . En sus d i r e c t r i c e s H lig u e l A ngel A s tu r ia s , V ien to f u e r te ^segunda ed i~ c io n ; Buenos A ire s : E d i t o r i a l L osada, 1955), p a g s. 180-181. 271 272 g e n e ra le s , l a re£orm a s e a te n la a lo s id e a le s de l a R evolu- ✓ 2 c io n M exicana de 1917 en a d e la n te . D urante lo s nueve anos (1945-54) que d uro l a r e - form a, A s tu ria s s e e n c o n tra b a f u e r a de su p a is en ca rg o s d ip lo m a tic o s , con b rev es v i s i t a s d e v u e l ta . Es p o r eso que no tuvo p a r tic ip a c io n d i r e c t a en lo s program as de re n o v a - c io n n a c io n a l. Pero se m an ten ia a l ta n to de la s p ro y ec - c io n e s r e f o r m is ta s de su g o b ie m o . T rib u to A rg en tin o T ras dos anos de Agregado C u ltu ra l en Mexico (1 9 4 6 -4 7 ), p aso , en e l mismo c a rg o , a Buenos A ire s . A l l l , lo r e c ib ie r o n am isto sam en te lo s i n t e l e c t u a l e s , p o r co n o cer y a sus o b ra s , p a r tic u la r m e n te El Senor P r e s id e n te . Cuando, en 1949, A s tu ria s e s ta b a term inando su e s ta n c ia o f i c i a l en l a A rg e n tin a , l e t r ib u ta r o n un e fu s iv o y s in c e r o hom enaje, f ig u r a s d e s ta c a d a s d e l p a ls r io p la t e n s e . Mas de c ie n e s c r i t o r e s , a r t i s t a s , m usicos y o tr o s v a lo re s de l a i n t e - le c tu a lid a d , r e s id e n te s en l a c a p i t a l b o n a e re n se , se 2 R obert J . A lex an d er, Communism in L a tin America (New Brunsw ick, New J e rs e y : R u tg ers U n iv e rs ity P re ss, 195 7 ), pag. 353. r e u n ie ro n , e l 9 d e d ic ie m b re de 1949, a r e n d i r l e un a f e c tu - oso sa lu d o p e rs o n a l. El p e r l o d l s t a a rg e n tln o Pablo R ojas Paz coanento Hombres de m a£z. as£ como Leyendas de G u ate m a la . E l e s c r i t o r Juan M ora y A rau jo le y o u n as c u a r t i l l a s que ex p resab an e l a p re c io i n t e l e c t u a l que s e h ab fa g ra n - je a d o e l n o v e l i s t s g u atem alteco en l a A rg e n tin a . Y Norah Lange, d is t in g u id a p o e tis a y n o v e l i s t s de d e sc e n d e n c ia n o ru eg a, y de renom bre c o n t i n e n t a l , p r e s e n t6 un ensayo O l i t e r a r i o d ed icad o a'1 g u a te m a lte c o . "M iguel Angel A stu r i a s , aunque en o tro s m ed io s, como e l europeo, h a b ia t r i u n - fad o y s o b r e s a lid o , le f a l t a b a , s i n embargo, e l e s p a ld a ra z o que s o lo e s te inmenso p a£ s A rg e n tin a podfa d a r l e ." ^ Esa n oche se le c o n f i r i o un honor c a s i s in g u la r p a ra un ce n tro am e ric an o , e l reco n o cim ien to c o n tin e n ta l que se p a te n tiz a en una m a n ife s ta c io n p u b lic s d e a p re c io p o r , p a r te de un g rupo r e p r e s e n ta tiv e d e l a i n t e le c tu a lid a d a r g e n t in a . Al a g ra d e c e rle s e l hom enaje que l e h a c fa n , A stu r i a s , en f l o r d e emocion, d i r i g i o l a p a la b ra a l e n t u s ia s ta 3 S a lv a d o r Canas, "Homenaje a M iguel Angel A stu r i a s , " R e n e rto rio Am ericano (San J o s e de C o sta R ica, C uadem os de C u ltu re H is p a n ic a ), 1 de marzo d e 1950, pag. 81. 4 Ibid. 274 p u b lic o , e x a lta n d o e l v a lo r d e l a c u l t u r a a r g e n tin a , y l a e n v id ia b le p o s ic io n que ocupa p re c isa m e n te p o r lo s avances que ha alca n z ad o en v a r io s ramos d e l a r t e y de la s l e t r a s . P ero no h a b la de abandonar d e f i n i t i v amen t e a Argen t i n a . Term inadas su s v a c a c io n e s en l a c a p i t a l g u atem a l- te c a , A s tu ria s v o lv io a Buenos A ire s , donde se l e a c r e d ito de M in is tro C o n sejero en su Embajada p o r lo s anos 1950-52. Ehcauce A nti-Y anoui d e l a Reforma E l n o v e l i s t s r e p a r t l a su tiem po e n t r e l a c re a c io n l i t e r a r i a y la s o b lig a c io n e s d ip lo m a tic a s . E stab a muy en te ra d o d e l a e u f o r ia n a c io n a l is ta que h a b ia b ro ta d o en G uatem ala, l a c u a l ib a c o n v irtie n d o s e en una a c tit u d a n t i - y an q u i. No es d i f l c i l p e r c i b i r l a ra z o n : muchos d e lo s program as r e f o rm is ta s e s ta b a n encam inados h a c ia l a co n - q u is ta de l a in d e p en d en cia n a c io n a l en e l o rd en econom ico. Todo e s to v e n ia a s e r un a ta q u e , p o r p a r te d e l G obiem o G uatem alteco, a lo s in te r e s e s y p ro p ie d a d e s n o rte a m e ric a n o s en e l p a f s , a s a b e r: La "U n ited F r u i t , " l a Empresa E l e c t r i - ca y lo s F e r r o c a r r il e s I n te m a c io n a le s de C e n tro a m e ric a. ^Ibid. . pag. 81. 6 / Alexander, op. c i t .. pag. 355. | 275 \1a F r u te r a em pleaba m ayor numero d e g u atem a lte co s que c u a l- q u ie r o t r a e n tid a d en e l p a l s . La secundaba en numero de p e rs o n a l lo s F e r r o c a r r i l e s I n te m a c io n a le s . Segun fu e n te s g u a te m a lte c a s , l a s com panies nunca h a b la n c o n trib u id o e q u i- ta tiv a m e n te a l a H acienda g u a te m a lte c a .^ Ademas, o s te n ta - ban una a c t i t u d a u t o r i t a r i a , l a c u a l e r a f r u to de c u a tro / 8 d e c e n io s de e x p e rie n c ia p ro s p e rs en G uatem ala. Dadas e s ta s c o n d ic io n e s , no nos h a de e x tra n a r que A s tu r ia s se una a l nuevo e s p l r i t u n a c io n a l is ta d e su p a ls , aunque lo te n g a que h a c e r desd e e l e x t e r i o r . H acla tiem po que e s ta b a pasando, in te le c tu a lm e n te , d e una p reo cu p acio n con l a t i r a n i a in te r n a d e l p a ls ( El Senor P re s id e n te ) a un i n t e r e s en lo que e l c o n s id e rs l a o p re s io n e x tr a n je r a . E stim aba que s o lo p o d ia e x i s t i r l i b e r t a d p o l i t i c s d e n tro d e l p a ls cuando e s te d is f r u ta b a d e v e rd a d e ra in d ep en d en cia n a c io n a l. Se h a b la convencido de que lo s "S enores P r e s i- d e n te s " no p o d rla n s o s te n e r s e en e l poder s in que la s com- p a n la s e x t r a n je r a s , p rin c ip a lm e n te l a "U nited F r u i t , " lo s ap o y aran . O pinaba que lo s P re s id e n te s g u a te m a lte c o s, a n te s ^Mario R o se n th a l, G uatem ala: The S to ry o f an Emer g e n t L a tin American Democracy (New York: Twayne P u b lis h e rs , 1962), p ag , 219. 8 * A lex an d er, op. c i t ., pag. 355. 276 de 1945, no d e ja b a n de s e r t f t e r e s de l a G eren c ia d e l a g F r u te r a . E s c r ito r N a c io n a lls ta Como su a p o rte a l nuevo n a c io n a lism o , e l n o v e l is ta c o n c ib e una s e r i e de n o v e la s que han de c o n s t i t u i r l a pre~ s e n ta c io n e in te r p r e t a c i o n n o v e le sc a de l a c o n q u is ta , c o lo n lz a c io n y a firm a c io n de l a companfa T ro p ic a l F la ta n e r a (U nited F r u it) en G u a te m a la .^ T itu l a su s e r i e ”l a t r i l o - g£a b a n a n e ra ." Pero en r e a lid a d e s c rib e c u a tr o n o v e la s , la s c u a le s in te g r a n un " c ic lo b a n a n e ro ." En e s ta s c u a tro , y no s o lo la s t r e s de l a tr ilo g J ta , se h ace r e s a l t a r c la ra m e n te la in te n c io n p ro p a g a n d is ts d e l a u to r, pues su p ro p o s ito es d e n u n c ia r lo s abusos de l a T ro p ic a l P la ta n e ra e i n s p i r a r en lo s ce n tro am e ric an o s tin afan p o r c o n q u is ta r su in d e p e n d e n c ia econom ica f r e n te a l im p e rialism o n o rte a rn e ric a n o . A s tu ria s p a re c e c o n s id e ra r 9 - v Manuel Tunon de L ara, "Un Rom ancier S o c ia l d es T ro p iq u es: M iguel-A ngel A s tu r ia s ," Les Temps Moderaes ( P a r f s ) , No. 107 (noviem bre de 1954), pag. 653. ■^Luis G alleg o s V ald es, " E l Papa V e rd e ," S in te s is (El S alv ad o r, E d icio n es d e l a S e c r e ta r f a d e Info rm acio n de l a P re s id e n c ia d e l a R e p u b lic s ), Ano 1, No. 4 ( j u l i o de 1954), pag. 23. 277 a l a T ro p ic a l un s£mbolo de to d a p e n e tra c io n im p e r l a ll s ta en l a A m erica H is p a n a .^ Como s e re c o rd a ra , e l c l c l o b an an ero c o n s ta de: (1 ) Dos n o v e la s (V ien to f u e r te y E l Pana V erde) de £ndole a n t i - i m p e r i a l i s t a , p e ro s in s o lu c io n v ia b le a l "p ro b le m a ." (2 ) Una n o v e la (Week-end en G uatem ala) en que e l im p e ria lism o economico se tra n sfo rm a en a g re - s io n m i l l t a r . S irv e e s ta o b ra de elem ento c a t a l £ t i c o p a ra l a s o lu c io n que e l a u to r p ro pone seg u id am en te. (3 ) Una n o v e la (Los o io s de lo s e n te r ra d o s ) que aboga p o r una s o lu c io n b asad a en l a p o s tu ra s o c i a l i s t a re v o lu c io n a r ia . O bras Comprometidas D urante su p rim e ra e s ta n c ia en Buenos A ire s ya e s ta b a A s tu ria s a d e la n ta d o en l a com posicion de V iento f u e r t e . l a c u a l d io a l a estam pa en 1950. 1 1 Fernando A le g rfa , "M iguel A ngel A s tu r ia s , Nove- l i s t a d e l V ie jo y d e l Nuevo Mundo," L ite r a tu r a d e l C arib e (M exico: I n s t i t u t o I n te r n a c io n a l de L ite r a tu r a Ib e ro - am erican a, Memoria d e l Octavo Congreso, 1961), p ag . 139* 278 S i E l Senor P re s id e n te es n o v e la d e to n o s c la r o s c u - r o s , V ie n to f u e r te . y la s o tr a s t r e s d e l c i c l o , v ie n e n a s e r n o v e la s de tonos o b ie n n e g ro s o b la n c o s . C a si se p u d ie ra d e c i r que no e x is te e l term in o m edio. Son e s ta s n o v ela s d e t e s i s . E l f in d id a c ti c o —digam os: p ro p ag an - d i s t a —s u p e ra a l f i n e s t e t i c o . O tra v e z , es tamos f r e n t e a o b ras com prom etidas, en la s c u a le s A s tu ria s pone su a r t e a l s e r v ic io d e una c a u s a s o c io -e c o n o m ic o -p o litic a . V iento f u e r te Con e s te p r e f a c io a c l a r a t o r i o , vamos a p a s a r a tana c o n s id e ra c io n de V ie n to f u e r t e . Es una n o v e la que a b a rc a l a epoca de 1900-1930. G ira en to m o a l c o n f lic to e n tr e lo s elem en to s im p e r ia lis ta s n o rte a m e ric a n o s y lo s a n t i - i m p e r i a li s ta s en G uatem ala. E sto s c o n s titu y e n un grupo de p la n ta d o re s in d e p e n d ie n te s que lu ch an c o n tra lo s d e l a F ru te ra p o r m antener s u in d ep en d en c ia y p o r e v i t a r que l a F r u te r a s e p o se sio n e d e sus te r r e n o s . E l c o n f lic to v a a p la n te a r s e eh te rm in o s economic os y no en lu c h a d e c l a s e s . No f ig u ra n la s m a s a s --e l p r o le ta r ia d o - - e n e s t a n o v e la , como no fig u ra n en e l c ic lo b an an ero h a s ta la .u ltim a o b ra , Los o io s d e lo s e n te rra d o s . C aras Duras 279 En form a d e f a b u la , A s tu ria s e x p lic a como lo s y an - q u is lle g a r o n a a p o d e ra rs e de alg u n o s te r r e n o s e in d u s t r i e s d e l p a£s: S u b iero n a l a m ontana lo s hombres d e una r a z a f u e r t e , h i j o s de p u r ita n o s ; en l a f r e n t e lle v a b a , cad a uno d e e l l o s , l a ciu d ad d e l b ie n <>.. e ra n dem asiado du ro s p a ra s e r d e b ile s y buenos como n in o s , p a ra s e r m alos • • • El demonio v e rd e se a c e rc o a a q u e llo s hom bres. --" Q u e re is riq u e z a s ? " A q u ello s re sp o n d ie ro n que to d a riq u e z a c o s ta b a raucho tr a b a jo y que se c o n te n ta b a n con lo que te n £ an , p a ra no t r a b a j a r mas. —"A v o s o tro s no os c o s ta r a nin g u n tr a b a jo e s ta riq u e z a fa b u lo s a : a b r id lo s o jo s . . . buscad e n t r e lo s m ares e s a s t i e r r a s a z u le s , m ontanosas, y yo os d a re la s sem i- l i a s que se c o n v e rtira n en p la n ta s d e l c o lo r d e l d in e ro v e rd e . . . " A ceptaron — lo s m illo n e s m u ltip lic a d o s p o r lo s bana~ n a le s lo s hac£an duenos d e l mundo, se n o re s de l a crea** c io n . Hubo n e c e sid a d de un j e f e y en j u n t a de accio** n i s t a s que e s ta b a n se n ta d o s so b re b a r r a s de o ro , se e l i g i o a l Papa V erde . . . A quel demon£aco m u ltip lic a r s e de l a r iq u e z a . . . [fu e ] dada a una r a z a llam ada a mas a l t o d e s tin o , p a ra p e r - d e r l a de su camino r e c t o ; y e s e fu e A nderson, e l T en tad o r, e l que le s o f r e c io a q u e lla s t i e r r a s , y en e s a s t i e r r a s l a riq u e z a s in t r a b a j a r l a e l l o s , porque e ra n o tr o s hombres lo s que ib a n a t r a b a j a r l a . . . ^ I A A sturias, Viento fu erte. pags. 116-117. 280 Las f a n t a s t i c a s g a n a n c ia s d e l im p e ria lism o eco nomic o en e l p a is , segun A s tu r ia s , han cread o un v iv o d e s c o n te n to e n t r e lo s g u a te m a lte c o s, e l c u a l n ace de l a v id a s i n e s p e ra n z a que t r a e l a F r u te r a con sus t a c t i c a s de tib u r o n . Los a c c io n is ta s n o rte a rn e ric a n o s, q u ie n e s s o lo se p reocupan p o r t a l e s g a n a n c ia s, desconocen e l f a c t o r humano de su n e g o c io : S i s u p ie ra n l o que es c u l t i v a r un pedazo de t i e r r a , se m b ra rlo d e banano, y lu eg o cuando e l f r u to s e p r e s e n ts como l a mas d u lc e e s p e ra n z a d e l a v id a , l l e v a r l o a o f r e c e r , tra n s p o rta n d o lo con d i f i c u l t a d e s y cu id ad o s en c a r r o s tir a d o s p o r bueyes o en m ulas y c o lo c a r lo a l i i donde puede s e r com prado, y e s p e r a r b a jo e l s o l h o ra s e n te r a s , y l l e v a r s e d e ilu s io n e s so b re e l b ene- f i c i o de lo que es e l f r u to d e l tr a b a jo h o n rad o , y de p ro n to r e c i b i r l a n e g a tiv a d e l in s p e c to r que s e n ie g a a com prar lo s racim o s p o r l a s m il c a u sa s que s e in - vocan en e so s c a so s y que to d a s se c o n v ie rta n en e l m a ltre c h o f r u to t i r a d o a l a o r i l l a de l a l i n e a f e r r e a . . . porque no tie n e p re c io . . . no r e p r e s e n ts n ad a p a ra n a d ie , n i p a ra e l que lo p ro d u jo , n i p a ra l a com- p a n ia . . * A e s e f a c t o r humano, no l e h ace caso e l j e f e de l a F r u te r a , e l Papa V erde. "Es un s e r de num eros, un e n te de c i f r a s e s c r i t a s con t i z a en la s p iz a r r a s n eg ras d e l a b o ls a de Nueva Y ork." Con d e c ir que l a com pania es una em press c o m e rc ia l, y no una so c ie d a d de a u x ilio s m utuos, y que lo s a c c io n is ta s c o d ic ia n s o lo lo s d iv id e n d o s , e l s e la v a la s ^ Ib id . . pag. 93. ^ Ib id . . pag. 94. 281 manos de c u a lq u ie r re s p o n s a b ilid a d s o c ia l f r e n te a lo s g u a te m a lte c o s . ^ Se r e s a l t a e l mismo c a r i z im p e r l a l i s ta cuando s e com enta que lo s n o rtea m erlca n o s s e e n riq u e c e n ili m ita d a - m ente, com portandose como s a lte a d o r e s de cam lnos y p is o - 16 tean d o a lo s g u a ta n a lte c o s * P ero , son pocos lo s n o rte a m e rlc a n o s de l a F r u te r a , y muchos lo s g u a te m a lte c o s en e l p a is . ^No pueden e s to s a lz a r s e c o n tr a sus o p re so re s? No. No pueden. Por u n a p a r te , n o e s ta n o rg a n iz a - dos en grupos que a s p ir a r a n a m o n tar una r e v u e lta , c o s - tean d o lo s g a s to s de m anutencion d e lo s in s u r r e c l o n i s t a s 17 m ie n tra s le s f a l t a r a tr a b a jo . Por o t r a , e l g o b ie m o d e lo s E stados Unidos apoya a la F r u te r a . A unos d ip lo m a tic o s n o rte a m e rlc a n o s, se l e s llam a " g u a rd a e s p a ld a s " de l a T ro p ic a l P la ta n e r a . Y, caso de u n a In s u re c c io n en la s p ro - p le d ad e s de l a F r u te r a , se p a s a ra un te le g ra m s y, ’*diez ac o ra za d o s, s e l s d e s tr o y e r s , n u ev e to rp e d e ro s , to d o a ^ ^ I b id ., pag. 93. ^^X bld. . pag. 91. ^■^Conviene r e c o r d a r l a a d v e rte n c ia que A s tu r ia s le s h iz o a lo s g u a te m a lte c o s, en La a r a u i t e c t u r a de l a v id a n u ev a. de que d e b ie ra n o r g a n iz a r s e en g ru p o s s o c ia le s , f r a - te m a l e s y s in d ie a l e s . 282 1 ft to d a m aquina . . . E l Papa V erde t i e n e a su s o rd en es m illo n e s d e d o la~ r e s . D ispone d e l p o d er de un p o te n ta d o : Mueve un dedo y cam ina o se d e tle n e un b a rc o . D ice una p a la b r a y s e compra una R e p u b lic a. EsCorauda y s e c a e un P re s id e n te , G en eral o L lc e n c ia d o . . . . En su su n tu o sa o f i c i n a en C hicago, e l Papa Verde t r a b a j a acompanado de su g u a rd a e sp a ld a s, un hombre v e s tid o de g u e r r e r a o s c u ra , lle v a n d o una a m e tra lla d o ra , "d im in u ta A A como un a n im a lito d o m estico . Con e s to , queda r e t r a t a d a l a c a r a d u ra , y o p re s o ra , d e l Im p eria lism o . A s tu r ia s , V ien to f u e r t e . pag. 53. ^ I b i d . . pag. 99. 20 / I b i d ., pag. 94. Como es b ie n sa b id o , l a "U n ited F r u it" queda e s ta b le c id a en B oston. $Por que, e n to n c e s , cam bia A s tu r ia s , en l a n o v e la , su sede de B oston a C hicago? No puede s e r que q u ie ra d e s p i s t a r a l l e c t o r d e l p r o to tip o p a ra su h i s t o r i a . Al c o n t r a r io , d e ja e n tr e v e r s e c l a r a - m ente e s e p r o to tip o . Es p o s ib le que A s tu ria s h ay a q u e rid o a p ro v e c h a r l a re p u ta c io n de C hicago, l a d e " g a n g s te rs " y de c o rru p c io n , l a c u a l s e ha d iv u lg a d o p o r e l mundo e n te ro a tr a v e s de la s p e l f c u la s . B oston no com parte l a reputa** c io n n e g a tiv a de C hicago. P ara lo s la tin o a m e ric a n o s , s i conocen a B oston ta n s iq u i e r a , e s por s e r e l lo c a l de l a U n iv ersid a d d e H arvard o d e l M a ssa c h u se tts I n s t i t u t e o f T echnology. Caras D u lces Los a n t i - i m p e r i a l i s t a s so n g e n te buena, tr a b a ja d o r a y s e r v i c i a l , l a que, en muchos c a s o s , h a v en id o d e lo s m ontes a l a c o s t a a p r e p a r a r e l te rr e n o p a ra e l c u l tlv o b a n a n e ro . E l tr a s la d o le s h a fo rz a d o a ab an d o n ar a lo s p a r ie n te s , e n t r e o tr a s d u ras p e n a s . Aqui [en l o s a l t o s y va a m o r ir de p o b re , poco a poco, y no s o lo v os s ln o tu f a m il ia , porque no hay p a ra a lim e n ta r la . . . p a r a m e d lcin as . . . p a r a que e s te n como deben e s t a r tu s h l j o s . . . y a l l f v an c re c ie n d o con l a s p l e m i t a s que p a re c e n de a la m b re, co n la s c a r a s rau- g r ie n ta s . . . *1 T ra b a ja n asid u am en te, le v a n ta n d o p ie d ra s y p ie d ro - n e s , c o rta n d o m atas, sem brando y co sech an d o . D espues de h o ra s de a g a c h a rs e y le v a n ta r s e , alg u n o s lle g a n a e n s o rd e - c e r . Solo o y e n e l a b r l r s e y c e r r a r s e d e su pecho, e l c a e r 22 y s u b i r de l o s b razo s y la s m anos. A lgunos s u f r e n d e l f r f o p a lu d ic o , de l a l e p r a y d e l a tu b e r u lo s is . A d e la id o , uno d e lo s p r i n c i p a le s a n ti- im p e r ia - l i s t a s , se d e d ic a a c o m p ra rle s te r r e n o en l a c o s ta a sus h i j o s . Se em pena en q u e e l lo s siem b ren a p a r te , p a r a que puedan d i s f r u t a r de s u in d e p e n d e n c la . ^^Ib ld . . pag. 78. 22Ib id ., pag. 11. 284 Soy un t a t a que no q u ie re que su s h ijo s te n g an p a tr o - nes . . . no me e x p lic o que t a t a s que como yo siem p re han d ep en d id o , no s e preocupen p o r que su s h i j o s sean l i b r e s , ya que no me v a s a d e c ir vos que e s to d e l em pleo no es l a p e o r d e la s e s c la v itu d e s . . . yo sueno que lo s muchachos te n g an su t i e r r a y que d e su t i e r r a v iv a n , s in depender de n a id e . . . . jP o b re s, p e ro l i b r e s I ^ Como A d elaid o hay o tr o s g u a te m a lte c o s, duenos de pequenas p ro p ie d a d e s b a n a n a le s en l a c o s ta . Luchan por d e fe n d e r su s p o se sio n e s y p o r v i v i r de l a v e n ta d e su s p la ta n o s a l a F r u te r a . P ero lo s a n t i - i m p e r i a l i s t a s no se lim ita n a d e fe n - d e r s e econom icam ente. T ienen que p re v e n irs e c o n tra q u ie n es t r a t a n d e a b u s a r de su s m u je re s. A firm an que s i no s e le s r e s p e ta a e s t a s , van a d e c la r a r s e en h u e lg a . E fe c tiv a - m ente, en una o c a sio n , se a lz a n c o n tr a l a Compania, re h u - sando t r a b a j a r . Empero, o b se rv a A s tu r ia s , cuando e l s o l y l a m a la r ia em piezan a a p r e t a r , a c ab a ra n lo s a lz a d o s por a c e p ta r l a d esh o n ra , as£ como lo s su e ld o s y e l p r e c io por A t su co sech a que le s o fre c e l a F r u te r a . Es e s te l a c a ra d u lc e , p ero t r i s t e , de lo s a n t i - im p e r i a l i s t a s , lo s h u m ild es que s o lo lu ch an por g a n a rs e l a v id a y p o r d e fe n d e r su h o n ra y l a d e sus m u jeres c o n tra 23Ib id .. pag. 59. 2^ Ib id ., pag. 86. 285 un s is te m a e x p lo ta d o r que le s h a im puesto e l im p e rialism o de l a F r u te r a . Apenas p u d ie ra s e r mas m arcado e l c o n tr a s te e n tr e l a s C aras D uras y la s C aras D u lc e s. Son a q u e lla s lo s e x p lo ta d o re s y lo s v iv id o r e s a ex p en sas d e lo s dem as. Y la s C aras D ulces la s in o c e n te s v ic tim a s su y a s, s u f r id a s y h o n ra d a s, que no hacen mas que p r o te g e r s u d erech o a l a pequena p a r c e la o a l a m u jer que le s han co rre sp o n d id o en e l mundo. C o n flic to Economico E n tre lo s dos g ru p o s s e ponen rauy t i r a n t e s la s r e la c io n e s , d eb id o a l a campana que l i b r a l a F r u te r a por a p o d e ra rs e de lo s te r r e n o s de lo s p la n ta d o re s in d e p e n d ie n - te s como A d ela id o . A r t ic u la e l tem a d e l c o n f l i c to un em pleado d e s ilu s io n a d o d e l a Companfa: S i en lu g a r de e f e c tu a r nuevas p la n ta c io n e s , n o s o tro s compramos a lo s p ro d u c to re s p a r t i c u l a r e s su f r u t a , se g a n a ra mucho h a c ia e l f u tu r o . Las c o n d ic io n e s de tr a b a jo en e l mundo e s ta n m o d ific a n d o se de d £ a en d fa , y no contam os, d e sg ra e ia d a m e n te , con una s u b s ta n c ia ven en o sa que acabe con e l so cialism © como e l c a ld o b o rd e le s d e tie n e l a s ig a to g a .^ ^ ^^Ibid. . pag. 49. 286 j Se a g u d iz a e l c o n f l ic t o cuando la s C aras Duras o fre c e n p a g a r s o lo v e i n tic in c o c e n ta v o s p o r racim o b an an al d e nueve m anos. A lo s p la n ta d o re s in d e p e n d ie n te s le s c u e s ta mas que eso c u l t i v a r e l racim o . S i no fu e ra p o r un n o rte a m e ric a n o r e s id e n te en e l p a i s —L e s te r Mead—la s C aras D ulces se r e n d ir f a n . Mead r e s u l t a s e r h i j o de un fu n d ad o r d e l a F r u te r a . Hace anos v in o a G uatem ala d is f r a z a d o de v en d ed o r am bulante de mate** r i a l e s de c o s tu r a . De e s t a m anera Mead, im p o rta n te a c c io - n i s t a de l a Compania, h a p e n e tra d o en la s c a s a s y la s v id a s de lo s g u a te m a lte c o s . Ha lle g a d o a co n o cer l a s o p e ra c io n e s de l a F r u te r a , la s c u a le s lo d e ja n pasmado. En su p a p e l de vendedor y no de a c c i o n i s t a —en G uatem ala n a d ie conoce su v e rd a d e ra id e n tid a d —h a a d q u irid o p ro p ie d a d e s p equenas. Por lo ta n to , e l se c o n s id e ra p a r te de lo s p la n ta d o re s in d e p e n d ie n te s . R esuelve anim ar a e s to s a l l e v a r a d e la n te una campana c o n tra l a e x p lo ta c io n de l a F ru te ra . T a c tic a de la s C aras D ulces Desde e l p r in c ip io , Mead, de j e f e de la s C aras D u lces, re h u s a v en d er su f r u t a a v e in tic in c o c e n ta v o s e l racim o , y a c o n s e ja a lo s demas que hagan lo mismo. A severa 287 que, de v e n d e r a t a l p r e c io , e l e s t a r f a tra n sa n d o con l a i n j u s t i c i a , y eso es e l p r in c ip io d e to d a d e r r o ta m o ra l.2* > Mead s e eneam ina h a c ia C hicago donde s o s tie n e l a r - gas c o n v e rsa c io n e s con e l Papa V erde re s p e c to a l a s i t u a - c io n en G uatem ala. El Papa V erde no le h ace l a mas minima co n c esio n . Se m ofa d e l id e a lism o de Mead, r e f ir ie n d o s e a un edenism o que en g en d ra " e l m illo n a r io a l t r u i s t a " —Mead - - que c o n s id e ra l a F r u te r a como una em presa b e n e fa c to ra de l a hum anidad, cuando no es o tr a que una ag ru p a c io n f in a n c i e r s . 27 Al v o lv e r a G uatem ala, Mead d e s c r ib e a su s secu aces e s ta c o n v e rs a c io n , e i n s t a a lo s suyos a lu c h a r a pulmon c o n tra l a t i r a n i a econom ica. C o n fie sa que t a l v ez no vean e l lo s e l tr iu n f o en su p ro p ia v id a , p ero tie n e n que lu c h a r. "E sta no es una lu c h a a m ach etazo s; tampoco es una lu c h a que se v a a g a n a r con d is c u rs o s tr a ta n d o de c o n v e n c e rle s; no, es una lu c h a econom ica. 1,28 Es p r e c is o n o ta r que l a c a l i f i c a de lu c h a eco nom ica, que es d i s t i n t a a una lu c h a de c l a s e s . 28Ib id . , pag. 89- 28Ib id . . pag. 99. 27Ib id . . pag. 93. 288 Al p ro s e g u ir s u b a t a l l a , la s C aras D u lces, c a p i- ta n e a d a s p o r Mead, p r in c ip ia n a v e n d e r su f r u t a en lo s p u e b lo s en v ez de e n t r e g a r la a l a F r u te r a . Ademas, s e p ro - ponen v i v i r de ac u erd o con u n a "econom fa i n d i a , " p r e s c in - d ie n d o de to d o lo que no le s s e a in d is p e n s a b le en ese raomento. De e s ta m anera e s p e ra n m e jo ra r su p o s ic io n compe- t i d o r a . Por unos c u a n to s d f a s a c i e r t a n con su s v e n ta s en l a s p o b la c io n e s. T a c tic a de l a s C aras D uras P ero a l a l a r g a la s C aras D ulces no pueden con e l p o d e r economico y p o l i t i c o d e la s C aras D uras. E stas com ienzan a r e g a la r l a f r u ta en la s p o b la c io n e s , acabando a s £ con e l mercado p a r a sus a d v e rs a r io s econom icos. Ade m as, d isp o n en d e l c o n t r o l d e l m ercado e x t e r i o r p a ra l a f r u t a , as£ como d e l tr a n s p o r te d e l p ro d u c to p o r f e r r o - c a r r i l , e l c u a l e s t a fntim am ente lig a d o con l a F ru te ra . R e cu rren a l a te n ta d o , a l so b o rn o , y h a s ta a l a p re s io n s o b re e l g o b ie m o . R e s u lta que l a F r u te r a s u m in is tra n o t i c i a s f a l s a s a l a p re n sa s o b re su p u e sto s d is t u r b io s cau sad o s p o r la s C aras D u lces. El G obiem o, " c e lo so d e l o rd e n y en v i s t a de l a s n o t i c i a s a la rm a n te s de p re n sa , 289 d eterm in o c o r t a r p o r lo san o en viando tr o p a s a l lu g a r de lo s hechos y d e te n ie n d o a lo s c a b e c i l l a s . " ^ E sto s so n , c la r o e s ta , lo s d i r ig e n t e s d e la s C aras D u lce s. A Mead no lo d e tie n e n , d esd e lu e g o , p o r s e r n o r te - am erican o , aunque p e rte n e c e a l a o p o s ic io n . Cuando e l p ro c u ra d a r o t r a v e r s io n d e lo s su c e so s a l a p re n s a , e s ta re c h a z a su s in fo rm e s. Ni s i q u i e r a lo s q u ie re p u b lic a r en l a s e c c io n d e a v is o s , pag ad o s, p o r s e r d an in o s a lo s i n t e - r e s e s d e su p a tro c in a d o r d e m ayor p eso , l a F r u te r a . Mas ta r d e , Mead lo g r a tr a m i ta r l a im p o rta c io n de un m o lin o , con e l c u a l p ie n s a p ro c e s a r lo s p la ta n o s d e lo s p la n ta d o re s in d e p e n d ie n te s , p re p a ra n d o lo s p a ra l a e x p o r ta t i o n . E sp era le v a n ta r una corapanla in te g ra d a de p l a n t a d o re s in d e p e n d ie n te s que pueda h a c e r le co m p eten cia a l a F r u te r a . Con e l tiem po, v a de m al en p eo r su campana. Por f i n , no d a r e s u lta d o alg u n o . Cuando Mead se d a p le n a c u e n ta de que la s t a c t i c a s su y as no a lc a n z a n su f i n , r e s u e lv e c a m b ia rla s . A nsia e f e c tu a r una m o d ific a c io n d e l a p o l f t i c a d e l a F r u te r a misma. Con e s te p ro p o s ito se d i r i g e nuevam ente a lo s E stad o s U nidos, a Nueva York, donde se re u n e con o tr o s 29Ib id ., pag. 132. 290 a c c io n i s ta s , a q u ie n e s le s pone en co n o cim ien to d e la s v e rd a d e ra s c o n d ic io n e s que h a c re a d o l a F r u te r a en Guate** m ala. D enuncia, p rim ero , a lo s g e re n te s p o r s e r t r a f i c a n - t e s , n e g re ro s y e s c l a v i s t a s . Comprueba c a so s de so b o m o , as£ como l a t a c t i c a de a p l a s t a r la s e sp e ra n z a s de lo s p la n ta d o re s in d e p e n d ie n te s . No somos h o n e sto s n i resp etam o s la s le y e s de lo s p a fs e s en que operam os. No s e nos q u ie re m al porque seainos n o rte a m e rlc a n o s, s in o porque somos m alos n o r te - am erica n o s. Todo lo creem os le g itim o porque tenemos l a fu e rz a d e l d o la r . Pero yo c re o , s o ste n g o , d e fie n d o que s i l a s itu a c io n m undial a lg u n a v ez nos f u e r a ad** v e r s a , e l o d io de eso s p u eb lo s nos acom panar£a m u lti- p i icad o p o r lo s racim os que hoy re ch a za n n u e s tro s in s p e c to r e s to d o s lo s d £ as. La amenaza d e que s i se nos m o le sta abandonamos la s p la n ta c io n e s y nos vamos con lo n u e s tro a o t r a p a r te , ya no lo s conmueve . . . La p re n sa que nos d e fie n d e e s t a d e s a c re d ita d fs im a . E sclavizam os a unos con n u e s tro s siste m a s d e v e n ta s , corrompemos a o tr o s con n u e s tra s d a d iv a s ; arru in am o s l a s economfas lo c a le s con n u e s tr a v o ra c id a d toonopo- l i s t a . . . 30 S o lu cio n R e f o m is ta —v N a tu ra l Luego Head a d e la n ta su s o lu c io n : La F r u te r a debe cam b iar su p ro p ia p o l f t i c a : 30Ibid. . pags. 180-181. 291 Las c i f r a s g lo b a le s . . . [ccnnprueban] que obtendrem os buenas g a n a n c ia s s i n n e c e sid a d de e x p lo ta r a lo s t r a - baj a d o r e s , a r r u i n a r a lo s p la n ta d o re s p riv a d o s y m a tar a lo s co m p etid o res . . . La e s p in a d o r s a l d e l a s u n to es s u s t i t u i r a lo s que hoy g o b ie m a n l a com panfa, de acu erd o con una p o l f t i c a que todo l o s a c r i f i c a a l a g a n a n c ia , p o r a u to rid a d e s que hagan u s o de n u e s tr o inm enso p o d er f in a n e ie r o p a ra p e rm itim o s un dom inio e s ta b le d e lo que d£a a d£a se nos e s t a escapando de l a s manos . . . una p o l i t i c s a d e - cuada p a r a s a lv a g u a rd a r e l f r u t o s i n r e d u c ir lo s b en e - f ic io s . . . 31 P ero Mead v u e lv e a G uatem ala, acompanado d e su esp o sa, s i n h a b e r lo g ra d o su p ro p o s ito de m o d ific a r l a p o l i t i c a d e l a F r u te r a . P ro n to , ha d e v e n ir un d e s e n la c e in v e ro s im il, de o rig e n f o lk lo r ic o , a l c o n f lic to e n tr e la s C aras D ulces y l a s Caras D u ras. R e s u lta que un p la n ta d o r in d e p e n d ie n te , H erm enegilo Puac, q u ie n se im p a c ie n ta a l lu c h a r c o n tr a l a F ru te ra , s e a c e rc a a l cu ran d ero Chama R ito P e r r a j, p id ie n - d o le , a cam bio de su cab eza, que d e s a te un v ie n to f u e r t e - - e l "v ie n to f u e r te " d e l t£ tu lo - - q u e d e s e n ra ic e lo s b a n a n a le s d e l a F r u te r a . De p ro n to s o b re v ie n e un h u ra ca n de p i e l de sapo m arino, te r r ib le m e n te v e n g a tiv o , e l c u a l lo a r r a s a to d o . ~^Ib id .. pag. 181. 292 . . . l a c a s a de lo s Mead ya no e x i s t i a , s o lo e l lu g a r d e s h a b ita d o , b a r r id o , ig u a l que s i u n a escoba de f u r i a h u b ie ra p asado p a ra b o r r a r to d o a q u e l em belso. . . . A L e ste r y L eland [Mead] lo s lle v a n en C a m illa, y lo s m ontan a l t r e n que . . . [v a] d e s p a c io , rodando s in h a c e r mucho ru id o p o r un c e m e n te rio de b a n a n a le s tum bados, tro n ch a d o s, d e s tro z a d o s . . . ^2 Asl s e acab a e l c o n f l ic t o e n tr e lo s dos g ru p o s, no con l a m o d ific a c io n de l a p o l£ tic a de l a Compan£a, sin o con l a in te rv e n e io n de l a n a tu r a le z a . E l v ie n to f u e r te r e p r e s e n ta u n a e s p e c ie d e d e s tru c c io n y de p u r if ic a c io n . L leg a a la ra £ z f £ s ic a p ero no a l a ra £ z so cio -eco n o m ica d e l problem a. Es e v id e n te que A s tu r ia s , a l te rm in a r su n o v e la , a c u d io a una c o n c lu s io n "deux ex m achina, ” l a c u a l d i s t a raucho de s e r c o n v in c e n te . D e s lic e s A r t i s t i c o s I r I I II T—l... El a s p e c to l i t e r a r i o , como l a c o n c lu s io n , p a re c e no h a b e rle preocupado m ayorm ente a A s tu r ia s , pues su i n t e r e s e s t r i b a en l a t e s i s que e s ta d e s a r ro lla n d o , l a de l a in iq u id a d d e l im p e rialism o econom ico, y en l a n e c e sid a d de a c a b a r de u n a vez con c u a n ta i n j u s t i c i a e n c ie r r a . No cabe duda de que en e s t a o b ra predom ina lo s o c io lo g ic o 32Ibid. . pag. 202. 293 33 so b re lo n o v e le sc o p u ro . De m enor i n t e r e s son la s te c n ic a s l i t e r a r i a s de que s e v a le e l n o v e l ls ta p a ra l l e v a r a cabo su t e s l s . Los p e rs o n a je s no p asan de s e r tip o s , s e m i- c a r ic a - tu r iz a d o s , d e in d iv id u o s n o rte a m erlc a n o s y g u a te m a lte c o s. Todos sem ejan t f t e r e s u n id im e n sio n a le s, que en carn an v a r io s p u n to s de v i s t a . El Papa V erde r e p r e s e n ta un co n cep to d e l c a p i t a l i s t a q u e, en l a epoca en que se compuso l a n o v e la (1 9 5 0 ), ya h a b fa pas ado de moda en l a l i t e r a t u r a , y aun en la s c a r i c a t u r a s p e r i o d i s t i c a s . L e s te r Mead no s e d e f in e como in d iv id u o c r e f b le , s in o como v e h ic u lo d e l a u to r p a ra v o c e a r sus id e a s . Su m eta en l a v id a , segun o tr o p e r- s o n a je , es "reh u m an izar e l mundo, im p la n ta r l a j u s t i c i a 34 / s o c i a l . " E sto su en a mas a M iguel A ngel A s tu ria s que a un p e rs o n a je n o v e lf s tic o . La e sp o sa de Mead, aunque may l i s t a , p o r mucho tiem po n i se d a c u e n ta de q u ien e s , de v e rd a d , su m arid o . Se c a s a con e l en G uatem ala, crey en d o lo un v endedor ambu- l a n t e n o rte a m e ric a n o . Aun cuando e l se m u e stra hombre 33 E n riq u e A n d erso n -Im b ert, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a h isp an o am erican a (M exico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1 9 5 4 ), p ig . 357. "^Asturias, op. c i t .. pag. 46. 294 de g ra n poder f in a n c ie r o , a e l l a no se l e o c u rre pregun" t a r l e l a fu e n te d e e s e p oder. O tros p e rs o n a je s n o rte a m e rlc a n o s no s e a ju s ta n 35 / ;tampoco a l a r e a lld a d o l a v e r i s l m l l i t u d . Mas que n ad a, s ir v e n p a ra e n n e g re c e r lo n o rte a rn e ric a n o . A l a jo v en T ury, l a p r e s e n ts A s tu r ia s como una "m ujer-ham bre" muy e n c a p ri- chada con una c h ic a g u a te m a lte c a . A E rn ie W alker se l e v e :como un hombre que, p o r un la d o , tie n e un i d i l i o amoroso icon una g u a te m a lte c a c a sa d a , y , por o tr o , es p a d re de una c r i a t u r a ile g f tim a con o tr a . P rueba d e lo in v e ro s lm il d e l argum ento, l a c o n s t i- tu y e u n a e sc e n a en que una n o rte a rn e ric a n a , l a que j u s t a " m ente l l e v a como una semana en G uatem ala, se pone a d is c u - t i r l a h i s t o r i a de l a F ru te ra y a e m itir j u i c i o s so b re su a c tu a c io n en e l p a ls . Son de segunda im p o rta n c ia en l a n o v e la lo s C u esta tr a b a jo c r e e r que lo s n o rte a m e rlc a n o s acostum bren b e s a r le l a mano a una s e n o ra o s e n o r it a , o que un n o rte a m e ric a n o , a q u ie n l e han dado c a r t a s p a r t i c u l a r e s p a ra e c h a r a l c o rre o , vaya a a b r i r l a s p a ra l e e r l a s . A s i- mismo, cuando s a lp ic a su o b ra con e x p re s io n e s en in g le s , A s tu ria s se eq u iv o ca a menudo, aun con la s p a la b ra s mas com unes. P re s e n ts , p o r ejem plo, a "Tom Beker" y a un s e n o r ’'O 'B rie n d ." F o n eticam en te su en an b ie n , p ero e s c r i t o s , acu san e s to s nombres u n a f a i t a de conO cim iento d e l in g le s . 295 p e rs o n a je s g u a te m a lte c o s. Tampoco s e d e s ta c a n como in d i - v id u o s de c a m e y hueso. Se p res ta n m aquinalm ente, p o r su s a c c io n e s y su s d e c la r a c io n e s , a l a t e s t s que v a e la b o - ran d o e l a u to r . "En su a f a n de p ro b a r una t e s i s e l nove- l i s t a c a r i c a t u r i z o a sus p e rs o n a je s d e t a l modo, que e l problem s, [a n ti- im p e ria lis m o ] r e a l y d ra m a tic o como e s , se to m a lig e ra m e n te t r i v i a l - Tambien r e s u l t a in v e ro s im il e l p a p e l d o b le que desem pena L e s te r Mead, cuyo norabre v e rd a d e ro e s L e s te r S to n e r. L e s te r Mead a mene l a b a t a i l l e en homme d ’a f f a i r e s consomme. C’ e s t , p re c ise m e n t, ce que, t o u t a coup, i l se r e v e le § t r e . L elan d , s a femme, l'a p p r e n d e avec a u ta n t de s u r p r i s e que l e l e c t e u r . L e s te r Mead e s t a u s s i L e s te r S to n e r, u n des p rin c ip a u x a c tio n n a ir e s d e l a " T ro p ic a l P la ta n e r a ." I I a v o u lu d em o n trer p a r l ’ exem ple que l a p o l i t i q u e s u iv i e p a r l a com pagnie e s t d a n g e re u se . XI l e d e c la r e a New-York d ev a n t le s a c tio n n a ir e s . "Ces hom bres ( l e s G u atem alteq u es) nous fo n t l a g u e rre p a rc e que nous a llo n s v e r s eux s u r l e p ie d de g u e r r e . . . . Nous p re te n d o n s le s c o u v ir sous le s b e n e fic e s d e l a c i v i l i s a t i o n q u i, p a r exeraple, e n le v e n t a 1 ' homme l a d ig n i t e d e m o u rir du p aludism e pour c h e rc h e r l a m ort l e n t e dans l e w hisky ou l e rhum ." Apres q u o i, L e s te r S to n e r, l e f i n a n c i e r , s ’a p p r ite a re d e v e n ir L e s te r Mead, p io n ie r d e m ethodes n o u v e lle s . L 'e p is o d e e s t s u rp re n a n t, un peu tr o p rom anesque.^^ ^ A l e g r f a , "M iguel A ngel A s tu r ia s , N o v e lis ta ," p a g . 140. Q - t Je a n B la n z a t, "L ’O u rag an ," Le F ig a ro L i t t e r a i r e ( P a r is ) , 10 d e se p tie m b re d e 1955, p ag . 5. i 296 A rtis tic a m e n te , l a o b ra peca p o r f a l t a de p reo cu p a- cio n p o r la s t r a n s i c io n e s . P asa A s tu ria s ra p id a m e n te de una e s c e n a a o t r a . En una o c a sio n , d ic e sim plem ente "D espedida” como e s c r i b i r f a un dram aturgo a l f i n a l i z a r una escen a. A todo e s to se l e a g re g a o t r a f a l t a : e l empleo de te c n ic a s s u r r e a l i s t a s en una n o v e la n etam en te r e a l i s t a y de t e s i s . A s tu r ia s i n s i s t e en u s a r l a p ro sa l l r i c a de Hombres de m a£z. p ero , s i n fondo f o lk lo r ic o e s a p ro sa se desm e- n u za y acaba en l u j u r i a v e r b a l, d eso rd en ad a, e s t r i - d e n te . Los p ro c e d im ie n to s r e t o r i c o s s e r e p i t e n y e l l e c t o r , a l re c o n o c e rlo s , p ie rd e i n te r e s en e l l o s . P a ra r e a l z a r lo s e f e c to s d ra m a tic o s , A s tu ria s c r e e n e c e s a rio e s ta b le c e r u n a n e b u lo sa de m e ta fo ra s s u r r e a l i s t a s aproxim andose a lo s hechos con in d ir e c t a s y s u g e re n c ia s que, a l a p o s tr e , y p o r e l v o c a b u la rio ro m an tico en que la s e n v u e lv e, p ie rd e n su f u e rz a y le dan a l a n a r r a c io n e l tono de un o d e un tr a n c e p o p o lv u h lic o . . . P e rso n a je s in s u s ta n c ia le s y c a r i c a t u r iz a d o s , ju n to con l a in v e r i s i m i l i t u d , y e l empleo de elem entos s u r r e a l i s ta s que r e s u lt a n c o n tra p ro d u c e n te s en l a n o v e la , son e s to s lo s d e fe c to s de l a o b ra. f A ta la s u r r e a l i s t a 8-------- 38 A le g ria , "M iguel Angel A s tu r ia s , N o v e li s ta ,” pags. 140-141. 297 G raf ic o , Z.pero V eraz? D efecto s a p a r te , se l l e g a a l a c o n c lu s io n d e que A s tu r ia s , conform e a su p ro p io c r i t e r i o , ha ca p tad o g r a f i - cam ente, aim que no con e n te r a v e ra c id a d , e l c o n f lic to de la s C aras D uras y la s C aras D u lces, p ro d u cto s la s dos d e l im perialism © n o rte a m e ric a n o en su p a rs . C A PITU LO XIV EL PAPA VERDE "[S e d e s ta c a e l Papa V erde p o r] su e n e rg fa y d e c is io n en su lu c h a c o n tr a e l n a tiv o , l a p e o r p la g a d e e s ta s t i e r r a s . T ra ta b a d e c o m p e tir con n o so - tr o s [ lo s n o rte a rn e ric a n o s ] en lo s em barques d e f r u t a s . Solo u s te d [Papa V erde] pudo d o raarlo s, im poner e l u so d e l in g le s , h a c e r o b lig a to r io e l d o la r con e x c lu s io n d e su mo- n ed a, y que c a y e ra en d esu so l a b a n d e ra n a c io n a l. Como Ju a n M ontalvo, a u to r de C a p ftu lo s que se l e o lv id a ro n a C e rv a n te s . A s tu r ia s p r e s e n ta , en El Papa V erd e, c a p ftu lo s que p a re c e n h a b e rs e le o lv id a d o a e l mismo cuando se puso a r e t r a t a r , en V ien to f u e r t e . l a a c tu a c io n de l a F r u te r a en su p a f s . En en ero de 1950 terrain o V ien to f u e r t e . Ano y medio mas ta r d e , en d ic ie m b re de 1952, concluyo l a r e - d a c c io n d e la s t r e s c i e n t a s v e i n te p a g in a s que in te g ra n H lig u e l A ngel A s tu r ia s , E l Papa V erde (Buenos A ire s : L osada, 1954), p ag . 258. 298 299 El Faoa Verde. D urante l a misma epoca s e d e d lc o a una v id a p u b lic a muy a c tiv a . Al cabo de dos anos (1950-52) d e M in is tro C o n sejero g u a te m a lte c o en l a A rg e n tin a , s e t r a s l a d o , con e l xnisino c a rg o , a P a r is . El Pana V erd e, e l c u a l no a lc a n z o su im p resio n A h a s ta 1952, c a to r c e meses d esp u es de su com posicion, r e t r a t a n o v e lis tic a m e n te o tr a s f a c e ta s d e l im perialism © n o rte a rn e ric a n o , p e rs o n ific a d o e s te en e l o r i g i n a l Papa V erde, o se a e l p r o g e n ito r de la s C aras D uras que n a c ie ro n a l mundo a r t i s t i c o en V ien to f u e r t e . Paoado Bananero Cabe a c l a r a r que e l "Papa V erde" es un t i t u l o que A s tu ria s in v e n to p a ra d e s ig n a r a l j e f e d e l a F r u te r a (U n ited F r u i t ) . Se r e f i e r e a l p u e s to , como s e r e f e r i r i a a l a P re s id e n c ia o a l R ecto rad o , y no a un s o lo in d iv id u o . El Papa V erde que t e n i a p a p e l d e poca im p o rta n - c i a en V ien to f u e r t e . e ra q u ie n o s te n ta b a e se c a rg o , en 2 / Aunque no se ha a d e la n ta d o n in g u n a e x p lic a c io n p o r l a dem ora, p a re c e que l a E d i t o r i a l Losada q u e r ia d i s t a n c i a r en tiem po la s dos n o v e la s , p o r t r a t a r en p a r te e l mismo tem a. Esa E d i t o r i a l h a b ia sacado l a segunda e d ic io n de V ien to f u e r t e en 1951. 300 C hicago, en l a epoca de lo s v e in te . Pero e s e Papa V erde, mas b ie n b u r o c r a ta que f o r ja d o r de in d u s t r i a s en e l e x tr a n - j e r o , form aba p a r te de l a segunda g e n e ra c io n d e j e f e s de l a F r u te r a . El Papa V erde d e l a p rim e ra g e n e ra c io n es q u ie n dom ina e l l i b r o que l l e v a su nom bre. Papa V erde en Dos Temporadas En E l Papa V erde. A s tu ria s s e a tie n e nuevam ente a l a h i s t o r i a g u a te m a lte c a , im p o n ien d o le, como es su c o s - tunibre, su p ro p io encauce e in te r p r e ta c io n . En p rim er lu g a r, d ra m a tiz a l a lu c h a d e Papa V erde p o r fu n d a r una s u c u r s a l de l a F r u te r a en G uatem ala, y p o r d e s p la z a r a muchos g u atem a lte co s d e su s p ro p ie d a d e s p a r - t i c u l a r e s . Al t r a t a r e s te tenia, v u e lv e A s tu ria s s o b re te r r e n o y a p isa d o en V ien to f u e r t e . Pero a h o ra e l en fo q u e es mas am p lio , abarcando no so lo e l im p e rialism o lle v a d o a l a p r a c t ic a , s in o tam bien una e x p o s ic io n de l a te o r£ a de e s e im p e ria lism o . En segundo lu g a r, pone de m a n ifie s to l a s m aniobras de Papa V erde cuando e s te h a b ilm e n te lo g r a a d u e n a rse d e una m ayor£a d e la s a c c io n e s de l a F r u te r a p a ra a s e g u ra rs e d e l l i d e r a t o de l a misma. Al mismo tiem po, l l e g a a d e r r o - t a r , p o r t a c t i c a s f a la c e s , a una com panfa co m p etid o ra en 301 una s e r i e de escaram uzas e n tr e b a s tid o r e s . Con d e c lr que e l Papa V erde s e s i r v i o d e t a c t i c a s que p o r poco em pujaron a dos n a c lo n e s v e c in a s —G uatem ala y H onduras—a p r in c ip a r una g u e rra b an a n e ra , e n te n d e ra e l l e c t o r l a s e rie d a d de e s t a lu c h a e n tr e dos p o d ero so s g ru p o s de in v e r s i o n is ta s n o rte a rn e ric a n o s . P ara c r e a r su "Papa V e rd e ," A s tu ria s se b e n e f ic ia d e, a l menos, dos p e rs o n a je s h i s t o r i c o s : e l C a p ita n Lorenzo D. B aker (1840-1908), lo b o de mar que paso a s e r p io n e ro de ' 3 l a Indus t r i a b an an era en H ispanoam erica; y M inor Cooper K e ith , fu n d ad o r d e una s u c u rs a l f r u t e r a en G uatem ala en 1904, y q u ie n com pleto l a c o n s o lid a tio n de v a r ia s com pahias en un c o n s o rc io d e g ran poder f in a n c ie r o , l a "U nited F r u it Company. Pero como todo n o v e lis ta , A s tu ria s ag reg a mucho mas que lo h i s t o r i c o o v e r f d ic o d e l a v id a de eso s hom- b r e s . A porta elem entos f i c t i c i o s y r e s t r u c t u r a lo que e l e s tim a s e r e l e s p r r i t u d e l a epopeya b an an era en su p a£ s. Es im p o sib le d e s e n re d a r lo v e rd a d e ro de lo f i c t i c i o . 3 D ic tio n a ry o f American B io g rap h y . Volume I (New York: C h a rles S c rib n e r and Sons, 1957), pag. 524. ^ Colum bia E n cy clo p ed ia (1 4 th P rin tin g ; New York: Colum bia U n iv e rs ity P re s s , 1944), pag. 959- 302 N o v e llstic a m e n te , e l g u ate m a lte co engendro un p e rso n a je com puesto, r e p r e s e n ta tiv e de dos fa c e ta s d e l Papado Bana- n e ro : l a d e l jo v e n lobo d e mar c o n v e rtid o en v ig o ro so im p e r ia lis ta , y l a d e l v ie jo tib u ro n c a p i t a l i s t a . I m p e r ia lis ta s Los Dos El Papa V erde, a q u ien A s tu ria s a p e llid a Geo Maker Thompson,"* se c o n tr a s ta con L e s te r Mead d e V iento f u e r t e . El prim ero e n c a m a todo lo p eor d e l im p erialism o ; e l segundo r e p r e s e n ta e l e s fu e rz o d e l im p erialism o p o r ren o - v a rs e y m e jo ra rs e por d e n tro . Pero son im p e r ia lis ta s lo s dos. Sin P re s id e n te o S o lu cio n La nueva n o v ela no m enciona a l S enor P re s id e n te . Y no d escu b re ninguna r e la c io n e n tr e la D ic ta d u ra y la F r u te ra . Tampoco se e n c u e n tra in d ic io de como e l p a ls podra d e fe n d e rs e c o n tra e l im p e rialism o econom ico. Solo queda ^P arece s i g n i f i c a t i v o que A s tu ria s emplea lo s tr e s nom bres: Geo Maker Thompson, lo c u a l re c u e rd a a M inor Cooper K eith . Por r e g ia g e n e ra l, lo s n o rtea m erica n o s lle v a n s o lo a p e llid o y nombre d e p ila . 303 una r e f e r e n d a a que en lo s c o razo n es d e lo s g u ate m a lte co s ha perm anecldo l a e s p e ra n z a d e l v ie n to f u e r t e que b a r r e r a l a Companfa y su in f lu e n c ia en e l p a l s .^ A lcance d e l a N ovela Vamos a ahondan, p rim ero , en l a "ra z o n d e s e r" d e l im p e ria lism o , t a l c u a l l a ex p re sa n e l Papa V erde y o tro a l to fu n c io n a rio de l a F r u te r a , J in g e r K ind. Luego p a s a - remos a e n fo c a r dos lu c h a s im p e r i a li s ta s : una c o n tr a e l n a t u r a l , e l g u a te m a lte c o , y o t r a e n tr e dos grupos de in v e r - s i o n i s t a s e x tr a n je r o s , p e lig ra n d o as£ l a s o b e ra n fa y l a paz de lo s dos p a fs e s en que se e n c u e n tra n e s ta b le c id a s la s f r u t e r a s c o m p e tid o ra s. T e o rfa d e l Im p erialism o Geo M aker Thompson ha q u e rid o v o lv e rs e f i l i b u s t e r o p ara l l e g a r a s e r "E l Papa de l a p i r a t e r f a y dom inar e s to s mares a sa n g re y fu eg o , sig u ie n d o l a tr a d ic io n de Drake, e l F ra n c is c o d e A ssfs d e lo s p i r a t a s , y d e W allace, que l e d io nom bre a B e lic e . . . " El p ro p o s ito de l a dom inacion 6 Asturias, op. e f t ., pag. 280. ^Ibid. , pag. 15. 304 es r e p a r t i r s e t i e r r a s y hom bres. E xpresa n itid a m e n te e l Papa Verde su p o l i t i c a de p u ra fu e rz a , "A lo s hombres se le s som ete por l a fu e r z a o s e le s d e ja en paz."® Aunque co n cu erd a con e l Papa Verde en su s f i n a l ! - dad es, e l n o rte a m eric a n o J in g e r Kind p r e f i e r e una fu e rz a a term in o m edio, " 'e l a ltru is m o a g re s iv o ' que ya s e e x p e ri- * 9 menfo en M a n ila ." Opina Kind que e x is te n en e l s ig lo a c tu a l s o lo p u eb lo s a d e la n ta d o s y pueblos a tra s a d o s . Y lo s pueblos a d e la n ta d o s tie n e n l a o b lig a c io n de ayudar a p ro - g r e s a r a lo s dem as. P ara que haya t a l p ro g re so , h ace f a l t a so lo un sim p le tru e q u e : Cam biar riq u e z a s p o r c i v i l i z a c i o n . S i u s te d e s lo que n e c e s ita n es p ro g re so , n o s o tro s le s damos e l p ro g re so a cambio de lo s p ro d u cto s de su s u e lo . Siem pre cuando se h ace e s te tru e q u e , e l p a is mas a d e la n ta d o a d m in is tra l a riq u e z a d e l menos d e s a r ro lla d o , h a s ta que e s t e a l - can za su m ayoria de edad. A cambio de riq u e z a , p ro g re so . . . Cuando Kind se en tu sia sm a, a n tic ip a n d o g ra n m ejo ra- m iento en e l p a is , a r a i z d e l advenim iento de l a F r u te r a — la s a ld e a s c o n v e rtid a s en c iu d a d e s, la s ciu d ad es en u rb e s, con una re d de f e r r o c a r r i l e s y c a r r e t e r a s , y con una lu ch a ^Ibid. , pag. 18. 10Ibid. . pag. 19. 9Ib id .. pag. 16. 305 lib r a d a c o n tr a l a m is e r ia , e l a is la m ie n to , e l abandono, 11 l a e n fe ra e d a d y l a p o b reza - - e l Papa V erde l e p a ra lo s p ie s : ^Cree u s te d que n o s o tro s nos proponemos e l m e jo ra - m iento de e s to s p o b res d ia b lo s ? £Se l e h a pasado p o r l a ca b ez a s iq u i e r a que vamos a te n d e r f e r r o c a r r i l e s p ara que e l lo s v ia je n y tr a n s p o r te n sus p o rq u e ria s ? ^Vapores p a ra l l e v a r a lo s m ercados a r t i c u l o s que nos hagan com petencia? ^Cree u s te d que vamos a s a n e a r e s ta s zonas p a ra que no se m ueran? iQue se m ueran! Lo mas que podemos h a c e r es c u r a r lo s p a ra que no se mueran p ro n to y tr a b a je n p a ra nosotros. ^ Cuando Kind a firm a que e l no s e e x p lic a p o r que no se puede a lc a n z a r l a riq u e z a p a ra lo s im p e r i a li s ta s con- ju n ta m e n te con e l b i e n e s t a r p a ra e l p u eb lo c e n tro a m e ric a n o , e l Papa V erde e x t e r i o r i z a l a s u p u e s ta p o l i t i c a d e l im pe r ia lis m o : En C hicago se p ie n s a sim p le y lla n a m e n te en l a e x - tr a c c io n de l a r iq u e z a y nada m as, h a c ie n d o le s v e r [a lo s c e n tro a m e ric a n o s ] d esd e lu eg o que lo s f e r r o c a r r i l e s , m u e lle s , in s ta la c io n e s a g r ic o la s , h o s p i- t a l e s , c o m is a ria to s , a l t o s j o m a l e s se d e s tin a n a que alg u n d£a e l l o s lle g u e n a s e r como n o s o tr o s . Eso no su c e d e ra nunca, p ero h a b ra que h a c e r lo c r e e r a lo s d ir ig e n t e s que no c a ig a n en l a te n ta c io n d e l poder o d e l d in e r o . R e e le c c io n e s p a ra lo s p r e s id e n te s , c h e ques p a r a lo s d ip u ta d o s v p a ra lo s p a t r i o t a s , e l hum ito d e l p ro g re so . . , 11Ib id . 12Ib id . . pag. 21. • * " * Ib id . . pags. 21-22. A hora, Kind queda conveneido d e l p a re c e r de Papa Verde. D e c la ra que se f a c i l i t a r a p ro g re so f a ls o p a ra adorm ecer l a s e n s ib ilid a d p a t r i o t i c a de lo s i d e a l i s t a s y de lo s so n a d o re s. A lo c u a l a g re g a e l Papa V erde: Y aun p a ra lo s que sie n d o p r a c tic o s q u ie re n e n c u b rir su co m p licid ad con n u e s tro s p la n e s llam ando p ro g re so a lo que e l l o s saben que s i e x i s t e no e s p a ra pueblos i n f e r i o r e s , p u eb lo s a lo s que s o lo c o rre sp o n d e e l p a p e l de t r a b a j a r p a ra n o s o t r o s . ^ " Poderoso C a b a lle ro * 1 Es la o p in io n m a y o rita r ia de lo s a c c io n is ta s de l a F ru te ra que Geo Maker Thompson— -E l Papa V erde- “ " i n t e r p r e t a fie lm e n te e l modo de p e n s a r de lo s hombres de n eg o cio s en e l s e n tid o que s o lo e l d in e ro v a le , s o lo e l d in e ro d a a u to - r i d a d ." 15 L lega e l poder d e l Senor D o lar a t a l extrem o que l a F ru te ra a s p ir a a an ex ar a lo s E stad o s U nidos, p a is e s que en tiem pos de an tan o so lo fu e ro n c o n q u ista d o s en nombre de r e y e s . . . . como formamos p a r te de uno d e lo s c ie n " t r u s t s " que m anejan l a p o l i t i c a de lo s E stados U nidos, a que ti t u b e a r en a n e x a rse e so s p a r s e s , p a ra a s e g u ra r n u e s tr a riq u e z a y a c a b a r con lo s g o b ie rn o s que 14Ibid. . pag. 22. 15Ibid. . pag. 124. 307 mantenemos en e l l o s con e l f i n , im agino, d e que s e d e se sp e re n lo s h a b ita n te s y s a lg a n a g r l t a r a la s c a l l e s que q u ie re n s e r d e c u a lq u ie ra con t a l de no s e g u ir d e v ic tim a s de su s s a n g u in a rio s p a i s a n o s . ^ 6 Con e s to s e c o n c re ta l a t e o r i a d e l im p e ria lism o ! econom ico, segun A s tu r ia s : l a p i r a t e r f a m odem a, l a f u e r z a b r u ta , e l cam biar riq u e z a s p o r c i v i l i z a c i o n , e l p ro g re so f a l s o , lo s so b o m o s, la s r e e le c c io n e s m an ip u lad as, y l a amenaza de an ex io n . En e f e c to , l a t e o r i a no p a sa de s e r un tr a ta d o m a rx is ta lig e ra m e n te n o v elad o . Suena mas a u n a " e x p lic a - c io n " m a rx is ta que a una s e r i e de c o n v e rs a c io n e s s o s te n id a s i e n t r e p e rs o n a je s n o rte a rn e ric a n o s . i ! En e l T in te ro A s tu ria s p a re c e no co n ced er n ingun v a l o r c o n s tr u e - | tiv o a l im p e rialism o econom ico. A su modo d e v e r , l a F r u te r a no h ace s in o ap ro v ec h ar su p o s ic io n p r iv ile g ia d a en e l p a is . Sus c o n trib u c io n e s a l a ed u c ac io n , a lo s f e r r o c a r r i l e s , a l a h ig ie n e , a l aum ento d e l n iv e l d e v id a i p a ra un p o rc e n ta je d e l a p o b la c io n , c a s i todo e s to s e l e ha quedado en e l t i n t e r o . 308 R e s u lta s e r u n a d en u n cia a lg o s im p lis ta d e l im pe r ia lis m o en G uatem ala, p o r c a re c e r de e q u i l i b r i o e n tr e e l p ro y e l c o n tra de l a a c tu a c io n de l a F r u te r a . P rim era Lucha En l a a p lic a c io n de l a t e o r i a a l te rr e n o c e n tr o - am erican o , tampoco hay s u t i l e z a s . Geo Maker Thompson, e l Papa V e rd e --a n tig u o p i r a t a d e l m a r--s e tra n sfo rm a en p la n ta d o r de banano, y f o r ja d o r de un im p erio m odem o. P ronto s e c a s a con una m u je r mucho mayor que e l —Dona F lo r a - - a q u ie n se l e lla m a M alin ch e, p o r se m ejar su p a p e l a l de l a a y u d a n te - in te r p r e te de H ernan C o rte s . R ecu rre Thompson a l soborno d e lo s o f i c i a l e s n a - c io n a le s . E stim a que e l p ro g re so e x ig e que se d e s a lo je n muchos te rr e n o s p a r t i c u l a r e s p a ra que l a F ru te ra le s haga p ro d u c ir a l maximo. Es b ie n f a c i l l a t a c t i c a : o b ie n l a b a la de plomo o la de o ro . Veamos la s e s c e n a s : P ie s d esn u d o s. In te rm in a b le s f i l a s . . . . No te n la n c a r a s . . . . No te n ia n c u e rp o s. S olo p ie s , p ie s , p ie s p a ra b u s c a r r u ta s . La f a m ilia d e m u la to s s e a g a rro con to d o s su s h ijo s a l t e r r e n i t o sem brado de g u in e o . Pero fu e i n u t i l . Los a rra n c a ro n , lo s p is o te a r o n , lo s d e sp e d a z a ro n . . . . E l rancho a r d io con tr a p o s , s a n to s y h e rra m ie n ta s . . . lo s ex p u lso a l a t i g a z o s . 309 D ulce es l a t i e r r a donde uno n a c e . No t l e n e p re c io . . . [ e l m e s tiz o ] no q u e rfa p e rd e r su l i b e r t a d . Camblar de amo. I r a t r a b a j a r p e r c u e n ta a j ena, cuando e l e ra su u n lc o p a tro n . Por n in g u n a p ag a. Y p o r e s to , en l a e n tre g a de su g u in eo , p a ra lo s em barques de f r u t a , v lo l a s o lu c io n que com paginaba su q u e re r s e r e l , s in d ep en d er de n a d ie , y te n e r en l a e n tre g a , un m edio d e p ro g re so . . . Los cupos fu e ro n lle v a n d o a lo s c u a r t e l e s , p a ra e l s e r v i c i o , a lo s mas b rag ad o s y p o r l a s aguas d e l M ota- gua empezo l a b a ja n te d e m u e rto s. ^Donde s e ahogaban? ^Como s e ahogaban? M ujeres e n g u im a ld a d a s de la g rim a s c o r r la n a la s p la y a s a re c o n o c e r lo s c a d av e re s d e sus esp o so s, p a d re s , h i j o s , herm anos. O tros . . . r e c ib f a n lo s c a d a v e re s d e su s deudos m edio com idos p o r e l t i g r e , r e s t o s d ev o rad o s d e h u eso s y c a m e s f e t id a s o sec as . . . Los h u e rfa n o s, mas d o c ile s que su s p a d re s , s e engan- chaban en lo s tr a b a jo s d e la s p la n ta c io n e s . O tra de la s muchas v e n ta ja s de li q u i d a r g e n te r e v o lto s a . Su m u erte produce muchos b r a c e r o s . N inos que l a o rfan d ad a d e la n ta a hom bres, a d o le s c e n te s que e l desem paro v u e lv e jo v e n e s , rauchachos que p o r n e c e sid a d dragonean de a d u lto s , to d o s re s ig n a d o s en e l tr a b a jo abundante y l a paga in m e jo ra b le , re s ig n a d o s p ero s in o lv id a r e l "ch o s, ch o s, moyon con" de lo s m u la tito s que sonaba en su s o id o s a a lg o as£ como "Nos e s ta n pegando . . . manos e x tr a n je r a s " . . . ^ E l mismo Papa V erde ad m ite h a b e r in c en d ia d o la s c a sa s en que v iv fa n lo s m e stiz o s con e l p r e te x to de comba- t i r la s p e s te s que e l im porto de Panama. Se j a c t a d e l c o n tr a to , "u n ic o en l a h i s t o r i a , " que tra m ito con e l G o b iem o , m e d ian te e l c u a l se l e concede a l a F r u te r a c u a n tio s a s v e n ta ja s , s i n c o s to u o b lig a c io n 17Ib id . . pags. 81-83. 310 alg u n a p o r p a r te de lo s n o rte a m e ric a n o s . E l c a l i £ i c a a l p a ls d e .... . esa R ep u b lica que nos h a e n tre g a d o su s f e r r o c a r r i - l e s , sus m u e lle s , su s r iq u e z a s , y en cu y a b an ca, en cuyo com ercio, en cuya p o l i t i c a in flu im o s d e c is iv a - m ente, se n os c o n s u lta , se nos tem e, somos mas que lo s t r e s p o d eres d e l E stad o ju n to s , y e l c u a rto lo m ante- nem os, porq u e s in n u e s tr a p u b lic id a d y d in e ro s que van su b te rra n e a m e n te a manos de muchos p e r i o d ls ta s , e se p o d er no e x i s t i r l a . . . Para cu lm in a r su s e s fu e rz o s de f o r ja d o r im p e ria - l i s t a , e l Papa Verde a n h e la l a an e x io n d e l p a ls a lo s E stad o s U nidos. En Chicago se re u n e con un se n ad o r, " e sp e - c i a l i s t a en an ex io n es de t e r r i t o r i o s " q u ien d e c la r a que " fu e un honor e s t a r a l la d o d e mi c o te rra n e o , e l se n o r Jones . . . cuando provocamos en H aw aii una re v a lu e io n que d io p o r r e s u lta d o l a an ex io n de e s a m a ra v illo s a i s l a a , 19 n u e s tro p a is . jS in f i l i b u s t e r o s !" Pero, a l a la r g a , no se lo g r a l a an ex io n , debido a m u ltip le s f a c t o r e s . No o b s ta n te , l a F r u te r a ha conseguido un c o n tr o l fo rm id a b le en e l p a l s : . . . en l a zona que dominamos en B ananera s o lo . . . n u e s tro sig n o m o n e ta rio : e l d o la r , y no l a moneda d e l p a ls . . . hemos a b o lid o e l uso d e l e sp a n o l o c a s t e - lla n o , y en B ananera s o lo se h a b la in g le s , a s l como 18Ib id . . pag. 118. 19Ib id . . pag. 109. 311 en lo s demas t e r r l t o r i o s en que n u e s tr a Companfa o p era en C en tro am erica . . . y p o r u ltim o , hemos tam bien d e s - n a tu ra liz a d o e l uso de l a b an d e ra n a c io n a l; s o lo se e n a rb o la l a nuestra. 20 R e tiro P ro v is io n a l E l Papa V erde, a p e s a r de su s lo g ro s , se d e s c o ra - zona a l f r a c a s a r l e e l p la n de an ex io n . Tambien s e l e p la n te a e l problem a de co m b atir un inform e o "ex p o se” que re d a c to un jo v e n , R ichard W otton, t r a s un e s tu d io m inucioso d e la s o p e ra c io n e s de l a F r u te r a en e l p a is . Documenta e l inform e inequ£vocam ente lo s a tr o p e llo s , la s v e ja c io n e s , lo s so b o m o s y lo s crfm enes que c o rre n a l a c u e n ta de l a 21 F r u te r a . Al Papa Verde l e hab£an inform ado hace tiem po que un in v e s tig a d o r se en c o n trab a en G uatem ala. P ara im p ed ir un "e x p o se ," e l Papa Verde u ltim o a l su p u e sto in v e s tig a d o r , C h arles P e if e r , en un a c c id e n te . R e s u lta que s e hab£a equivocado a l m a tar a P e if e r , pues no e r a e s te e l v e rd a d e ro in v e s tig a d o r, s in o W otton. P ara co m p lic a r aun mas la s i t u a t i o n , Wotton. lle g a a h e r i r l e a Papa Verde en su v id a p e rs o n a l: sed u ce a su 2Q Ibid.. pag. 110. 2 llb id . . pag. 128. 312 h i j a , A u re lia , l a c u a l queda em barazada. C te r ra A s tu ria s l a p rim e ra lu c h a d e Papa V erde a l d e c id i r e s te abandonar su p o s tu la c io n a l a p r e s id e n c ia de l a F ru te ra . R esuelve r e t i r a r s e a l a v id a p riv a d a , d e puro d ec ep c lo n ad o : No p o d ia h a c e r r e g r e s a r a P e if e r de l a m u erte. . . . Tampoco p o d ia r e g r e s a r de l a v id a a l s e r que c r e c i a en la s e n tra n a s de A u re lia , h i j o d e R ich ard W otton. . . . M il m illo n e s de d o l a r e s . . . . M il q u in ie n to s m illo n e s de d o la r e s . M il o c h o c ie n to s m illo n e s de d o la re s . . . . Dos m il m illo n e s de d o la r e s . . . . Irre m e d ia b le . . . . I r r e m ed iab le. ^ E nlace con V ien to f u e r te Despues de r e t i r a r p ro v is io n a lm e n te a Geo M aker Thompson, A s tu ria s se pone a e n la z a r su n o v e la con l a a n t e r i o r d e l c i c l o . In tro d u c e nuevam ente a v a r io s p l a n t a - d o re s in d e p e n d ie n te s (de V ien to f u e r t e )--L in o Lucero, Ayuc G a ita n y o t r o s —q u ie n es r e s u lt a n s e r lo s h e re d e ro s d e L e s te r Mead. De l a noche a l a manana s e c o n v ie rte n en r ic a c h o s , duenos de te rr e n o s muy v a lio s o s . Para f a c i l i t a r l a d e b id a tr a m ita c io n le g a l de sus p ro p ie d a d e s, lle g a n de Nueva York dos abogados n o rte a m e ric a n o s . Lo c u rio s o d e l caso es que, segun A s tu r ia s , e s to s dos r e c ib e n "m il d o la re s ^ Ib id . . pag. 130. 313 por m inuto" p o r su la b o r o f i c i a l . iEs una suma de p r£ n - c ip e ! Pero v ie n e a s e r in v e ro s £ m il en lo mas a b s o lu to . E n tre lo s h e re d e ro s g u a te m a lte c o s se form an dos g ru p o s : e l p rim e ro , c a p ita n e a d o p o r L ino L ucero, propone q u e d a rse en e l p a fs a e x p lo ta r su s te r r e n o s , a d a r tr a b a jo a o tr o s c o m p a trio ta s , y a p ro c u ra r r e a l i z a r e l sueno de L e s te r Mead: l a c re a c io n de una com pania lo c a l que l e haga com petencia a l a F r u te r a . E sto s re c h a z a n l a p ro te c c io n de una e s c o l t a de p o l i c i a , o f r e c id a p o r e l g o b ie m o , en v i s t a d e l hecho de que ya son r i c o s : No l a n e c e sita m o s, s e n o r com andante, porque n o so tro s no estam os en e l p a p e l de lo s que e x p lo ta n a l tr a b a ja - d o r, y e l que hayamos h ered ad o l a m a je sta d de una f o r tu n e . . . no q u ie re d e c ir que vayamos a p a s a m o s con to d o lo que tenemos a l campo d e l enem igo. Que la s e s c o lta s y lo s e j e r c i t o s p r o te ja n lo s in te r e s e s mono- p o l i s t a s , lo s b ra z o s d e l p u lp o in s a c ia b le de l a p lu to - c r a c i a , p ero no a n o s o tr o s , que aprendim os, con L e s te r Mead y L eland F o s te r , l a u n ic a le c c io n que no debepos o lv id a r nunca, a s e r s o l i d a r i o s con e l p u eb lo . . . “ El segundo grupo, cuyo j e f e es Ayuc G a ita n , a c e p ta l a p ro te c c io n d e l a e s c o lta . P ro n to s e tra n sfo rm a n en r ic o s que d e rro c h a n sus b ie n e s . Lo que q u ie re n lo com pran, y nada m as. Los esp o so s com ienzan a t r a t a r raal a sus m u je re s, en im ita c io n d e lo s ’’g r in g o s .” H ablan en voz 23Ibid. . pag. 202. 314 a l t a , como lo s r ic o s de to d a s p a r te s . E sta n co n v en cid o s, lo s de e s t e g ru p o , de l a n e c e sid a d de aban d o n ar a su p a£ s, tra s la d a n d o s e a lo s E stad o s U nidos. H asta n o rte a rn e ric a n i- zan sus nombres p a ra que se le s a c e p te mas fa c ilm e n te como g e n te de e se p a is . In g re sa n a su s h i j o s en c o le g io s d e l N o rte. La F r u te r a ha tornado c a r t a s en e l a su n to d e l t r a s - la d o de e s te gru p o , pues a s i p o d ra m ejor a p o d e ra rs e de la s p ro p ie d a d e s b an a n eras d e lo s nuevos r i c o s . Segun e l p la n tra z a d o , s i no fu e ra n e s to s a l N o rte, l a F r u te r a ib a a i n t e r v e n i r , re c u rrie n d o a l a " le y so b re h e r e n c ia s , im pues- to s a c u m u la tiv o s—a u se n tism o —porque s i no s e a u s e n ta n , lo s au sen tam o s--y c o n trib u c io n e s que siem pre hay tiem po de 24 p ro c u ra r que v o te e l C ongreso . . . " E ste e p is o d io de lo s h e re d e ro s d e L e s te r Mead lo ap ro v ech a A s tu ria s p a ra re su m ir brevem ente l a tram a de 25 V ien to f u e r t e . y p a ra a c o p la r su s dos n o v e la s . 24 / ■ I b i d . . pag. 205. 25 En e f e c to , V ien to f u e r te y El Papa Verde c o n s t i - tu y e n una s o la n o v e la la r g a . La s e c u e n c ia es l a s ig u ie n te : l a p rim e ra lu c h a de Papa V erde, y a p re s e n ta d a (E l Papa V erde) : todo e l V ien to f u e r t e : e l e p is o d io de lo s h e r e - d e ro s de El Pana V erde, ya c ita d o ; y p o r f i n , l a segunda lu c h a de Papa V erde, l a que se v a a d e t a l l a r a c o n tin u a - c io n . 315 D isc u lp a de l a F r u te r a P ero , £es que l a F ru te ra no s e s ie n te o b lig a d a a j u s t i f i c a r su a c titu d ? ^Como no? Y a s f se d is c u lp a : La co n d u cta r e c t i l i n e a en e s to s n eg o cio s . . . no d a buen r e s u lta d o en C en tro am eric a, no s e s i es p o r l a g e o g ra - f£ a , p o r e l p a i s a je , pues en l a America C e n tra l . . . domina l a l i n e a cu rv a en todo, y fra c a s a n lo s que toman e l cam ino d e re c h o . La a d a p ta c io n de n u e s tr a m e n ta lid a d r e c t i l f n e a , de n u e s tr a co n d u cta v e r t i c a l , d e n u e s tr a s em presas a p eso de plom ada, ha s id o una d e la s c o n q u is- ta s d e n u e s tra Compania. En C e n tro am e ric a . . . hay que s e g u ir e l a t a j o curvo buscando l a lfn e a d e l a co n v e - n ie n c ia , ya s e t r a t e de c o n s tr u i r un cam ino o s e d u c ir a un g o b e m a n te .2 6 Segunda Lucha Ahora, l a T ro p ic a l P la ta n e ra e n tra en una compe- te n c ia c a s i a m u erte con o t r a com panfa, l a F ru ta m ie l. Las dos d is p u ta n te rr e n o s b an an ero s que s e e n c u e n tra n en l a f r o n te r a e n tre lo s dos p a is e s en que tie n e n su s i n t e r e s e s . Aunque A s tu ria s no p ro p o rc io n a nom bres, se sa b e que son G uatem ala y H onduras. La T ro p ic a l tie n e sus in v e rs io n e s y p la n ta c io n e s en lo s d o s; l a F ru ta m ie l, so lo en H o n d u ra s .^ 2fi A s tu ria s , El Papa Verde, p ag s. 204-205. 9 7 La b ase h i s t o r i c a de e s t a segunda lu c h a s e r e - monta a l a c o n tro v e rs ia y l a co m p eten cia, en lo s v e i n te , e n tre l a "U nited F r u it " y l a "C uyam el," l a c u a l o p erab a en H onduras. La " U n ite d ," con in te r e s e s ta n to en Honduras 316 En l a n o v e la , lo que p a sa es que l a F ru ta m ie l ("Cuyam el") e s t a d is p u e s ta a dom inar a l a T ro p ic a l P la ta - n e ra ("U n ite d ” ) , b asan d o se en e l c o n f li c t o de f r o n te r a s . La T ro p ic a l, p o r su p a r te , c u e n ta con Geo Maker Thompson— como en G uatem ala, c o n s ig u io d e l g o b ie m o g u atem a lteco u n as c o n c e sio n e s ^ue l e a u to riz a b a n a e x p lo ta r lo s te rr e n o s a l a o r i l l a d e l n o M otagua p o r s e s e n ta m il la s , p o r un a l - q u i l e r a n u a l de $ 1 4 ,0 0 0 . La "Cuyamel" p r o te s to la s co n c e s io n e s , so s te n ie n d o que e l te r r e n o p e r te n e c ia a H onduras, cuyo g o b ie rn o l e hab£a o to rg a d o a l a "Cuyamel" lo s d erech o s de e x p lo ta c io n p o r e l mismo te r r e n o . La "C uyam el," l a c u a l h a c ia tiem po que e x p lo ta b a e l te r r e n o , c o n tin u o l a c o n s tru c c io n d e un f e r r o c a r r i l p o r lai M otagua con p r o te c c io n armada h o n d u ren a. Luego, e l g o b ie m o de G uatem ala in te r v in o p a ra te rm in a r l a c o n s tru c c io n f e r r o v i a r i a . La "U n ited " apoyo l a p o l i t i c a d e l g o b ie m o g u a te m a lte c o . B ro- ta ro n r e v u e lta s y d i s t u r b i o s . La c o n tr o v e r s ia , o s e a , c u a l e r a l a lin e a d i v i s o r i a e n t r e lo s dos p a is e s , se so m etio a un tr ib u n a l d e a r b i tr a c i o n , cuyo j e f e e r a C h arles Evans Hughes, M a g istrad o de l a C o rte Suprema d e lo s E stad o s U ni d o s . E l f a l l o que s e e m itio en 1933, fa v o re c io mas a G uatem ala que a H onduras. Pero y a e r a muy ta r d e . Pues, c u a tr o anos a n te s , l a "U n ited " s e h a b ia apoderado de su co m p etid o ra y d e su s a c c io n e s d e $32 m illo n e s . D espues de e s a fe c h a , l a "U nited" y a no e n c o n tra b a co m p eten cia e c o nom ica en l a re g io n . Segun dos p e r ito s en l a h i s t o r i a de l a "U n ited " (C h a rle s D avid K epner, J r . y Ja y Henry S o o t- h i l l ) , r e s u l t a d i f i c i l d e te rm in a r s i l a s dos com panies te n ia n mas i n t e r e s en ap ro v e c h a r de lo s g o b ie m o s p a ra r e a l i z a r su s f in a lid a d e s econom icas, o s i lo s g o b ie m o s e s ta b a n mas empenados en s e r v i r s e de l a s com panias p a ra lo g r a r su s f in e s p o l i t i c o s . V ease C h a rle s Kepner, S o c ia l A sp ects o f th e Banana In d u s try (New York: Colum bia U n iv er s i t y P re s s , 193 6 ), p ag s. 4 2 -4 3 ; tam bien, C h arles Kepner y J . S o o th ill, The Banana Em pire (New York: V anguard, 1935), p a g s. 76 y 121. Y Manuel Tunon de L ara, "Un Rom ancier S o c ia l d es T ro p iq u e s: M iguel A ngel A s tu r ia s ," Les Temps M odem es ( P a r i s ) , No. 107 (noviem bre d e 1954), p ag . 655. 317 e l Papa V erde—q u ie n abandona su r e t i r o en G uatem ala p ara la n z a r s e a l a lu c h a . A b rig a e s te u n p r o p o s ito d o b le : ganar l a b a t a l l a p a ra l a T ro p ic a l y, a l a vez, s u b i r a l a p r e s i- d e n c ia , am bicion que h a b ia abandonado anos a t r a s , m erced a su d e s ilu s io n p e rs o n a l. Pone en m archa una campana c la n d e s tin a que a b a rc a lo s so b o m o s, e l c h a n ta je , y un pergam ino f a l s o que "com- p ru eb a" l a v a lid e z d e l reclam o hondureno a lo s te r r e n o s que se d is p u ta n . A e s to s se a g re g a l a p res io n so b re un i n f e l i z o b re ro p a ra que p ase te le g ram a s f a ls o s , muy com prom etedores p a ra e l g o b ie m o g u a te m a lte c o . P ara m o s tra r l a p o l i t i c a de l a T ro p ic a l, A s tu ria s d ra m a tiz a una re u n io n de a c c io n i s ta s en C hicago donde se d is c u te y s e aprueba e s ta s t a c t i c a s : . . . S o lu c io n . A provechar e s ta r i v a l i d a d e n tre ambas r e p u b lic a s , re c ie n te m e n te a v iv ad a por n o s o tr o s , a l tam -tam d e l p a trio tis m o , y que ya a lc a n z a clim a de g u e rra . N u estro s a g e n te s m aniobran h a b ilm e n te . In terce p tam o s un te le g ra m a a lta m e n te com prom etedor p a ra l a R e p u b lic s id e n t i f i c a d a p lie g o l e t r a "A .M E ste m ensaje nos s e r v i r a p a ra p r e s io n a r a l g o b ie m o de ese p a is a f i n de que nos o to rg u e l a s co n cesio n es que n e c e sita m o s. . . . S i no se nos o to rg a n . . . am ena- zarem os con d a r a co n o cer e se m ensaje a l D epartam ento d e E stad o , p a ra que en e l a su n to de l i m i t e s apoye a l a R ep u b lics id e n t i f i c a d a p lie g o l e t r a "B ."2o 28 A sturias, El Pana Verde, pag. 297. 318 Y A s tu r ia s , p a r a d e j a r c o n s ta n c ia de su p ro p io d is g u s to con e s t a p o l i t i c a , d e s c r ib e como un o f i c i a l d e l a T ro p ic a l manda t r a e r dos r a t a s s u c ia s , e n ja u la d a s , la s c u a le s en sen a e l a Geo Maker Thompson. ^Que r e p r e s e n ta n e s a s dos b e s te z u e la s b la n c a s ? . . . Aproximamos la s j a u l a s a lo que u s te d llam a l a li n e a d i v i s o r i a d e l queso . . . v e a la s como s e remueven a l o lo r , como se c o n v ie r te n en o lf a t o , como gimen p o r a lc a n z a r lo . . . . P ie n se . . . £que re p re s e n ta n ? Y s i se d a p o r v e n c id o paga todo lo que comamos y bebamos e s t a noche. --No es cjue no a d iv in e , e s que no q u ie ro d e c i r l o - - p ro s ig u io M aker Thompson— ; re p r e s e n ta n a dos compa n ie s en g u e rra p o r l a hegem onia d e l t e r r i t o r i o en l i t i g i o . ^ Ademas de s e r re p u g n a n te , e s t a e sc en a es d e lo mas in v e ro s im il. Pero e s , a l a v e z , muy r e v e la d o ra --d e l a a c t it u d de A s tu r ia s f r e n t e a l a s dos F r u te r a s . El Papa V erde m aniobra in g en io sam en te su campana, ta n to en G uatem ala como en lo s E stad o s U nidos. D isim u lad a- m ente, v a comprando la s a c c io n e s de l a T ro p ic a l, in d u c ien d o una r e b a ja a r t i f i c i a l de v a lo r e s . C rea l a im p resio n de que la Compania h a de s a l i r d e r r o ta d a en su c o n tie n d a con l a F ru ta m ie l. Asimismo, v a r e p a r tie n d o d in e ro en bonos, c h e ques y cupones a lo s " lo b is o n e s d e l C a p i t o l i o ," o s e a , ^ Ib id . , pag. 301. 319 lo s '’lo b b y is ts /* a s f como a lo s abogados, lo s duenos de la s cadenas de p e r io d ic o s , y o tr a s f ig u r a s de r e l i e v e . Acaba a p ro p ia n d o se d e l c o n tr o l de l a com pania, habiendo a d q u irid o l a m ayorfa de l a s a c c io n e s . P a sa a s e r P re s id e n te . Y a h o ra , se tra n sfo rm a e l panoram a d e l a con- tie n d a . Se v a t i c i n a l a v i c t o r i a d e f i n i t i v a de l a T ro p ic a l. Con e s to s e r a d e f i n i t i v o e l derrum be de l a u n ic a com p an ia-- l a F ru ta m ie l—que l e p u d ie ra h a c e r com petencia en C e n tro am erica. En G uatem ala, e n tr e ta n to , se e s p e ra de un momento a o tr o e l f a l l o in a p e la b le d e l t r i b u n a l a r b i t r a l , Los E stados U nidos son g a ra n te s de su cum plim iento in m ed iato po r p a r te de lo s g o b ie m o s . G rita n lo s g u a te m a lte c o s : iF e ria d o ! jF e ria d o ! . . . jQue im p o rta que se a in a p e la b le , s i hay f e r ia d o ! Ya l a s c a l l e s e s ta n l l e n a s de g e n te , ad o m ad o s lo s f r e n te s d e la s c a s a s con lo s c o lo re s n a c io n a le s y en au to m o v iles y c a r r u a je s en- f ie s t a d o s , b a n d e ra s, f l o r e s , g u i t a r r a s , b o t e l l a s , c h ic o s y tnuchachos p asan can tan d o "La M a r s e lle s a ," se g u id o s d e bandadas d e p i l l a s t r e s con p alo s p a ra ap a g ar lo s t r i q u i t r a q u e s , y q u e d a rse con lo s que no e s t a l l a n . J u b ilo . J u b ilo ro d an d o . . . . B a ile s en la s p la z a s . Te Deum en l a C a t e d r a l . ^ En Suma Es la r g a l a n o v e la , y m e lo d ra m a tica , a g r e s iv a e 30Ib id . . pags. 311-312. 320 in v e ro s fm il. C o n s titu y e l i t e r a t u r a de t e s i s . P or lo ta n to , no se preocupa raucho A s tu ria s p o r d e lin e a r a sus p e rs o n a je s . Son nuevam ente p o rta v o c e s p a r a su p u n to de v i s t a . A v ec es c u e s ta tr a b a jo s a b e r ex actam en te q u ie n e s ta h ab lan d o . Pero no im p o rta . Lo que v a le , no es q u ien h a b la , s in o lo que d ic e . Y lo que d ic e es p re c isa m e n te lo que l e c o n v ien e a A s tu ria s que d ig a , p a r a e la b o r a r su t e s i s a n t i - i m p e r i a l i s t a . R e s a lta n la s in te n c io n e s s a t £ r i c a s y c a r i c a t u r e s - O i c a s . Y la s te c n ic a s s u r r e a l i s t a s que em plea e l a u to r, aunque s o lo som eram ente, chocan a v eces con e l c o n te n id o socio -eco n o m ico de l a o b ra . P arece como s i a A s tu r ia s , se l e e s c a p a ra d e l a mano su n o v e la . E sta sem eja mas b ie n e l b o rra d o r d e una n o v e la que queda por p u l i r , cam b iar, r e to c a r y r e o r g a n iz a r a n te s d e e n tr e g a r la a l mundo de la s l e t r a s , y a l d e l a p o l i t i c a in te ra m e ric a n a . En e s t a n o v e la , como en V iento f u e r te . A s tu r ia s p r e s e n ta una a c u sa c io n mas que una e x p o s ic io n . Se s ir v e ^ L u i s G alleg o s V ald es, "E l Papa V erde," S in te s is (E l S alv a d o r, E d icio n es de l a S e c r e ta r f a d e In fo rm acio n de l a P re s id e n c ia de l a R e p u b lic a ), Ano 1, No. 4 ( j u l i o de 1954), pag. 28. 321 de l i t e r a t u r a p a ra h a c e r propaganda p o l i t i c a . No lo n e g ar£ a e l . ^No e r a A s tu ria s q u ie n a firm o que e l e s c r i t o r e s ta , fo rzo sam en te, "en l a c a l l e , " com prom etido con su pueblo y sus problem as p r in c ip a le s ? Es muy o r ig i n a l y mem orable e l t l t u l o : E l Papa V erde. Eso s£ . Pero l a o b ra no r e s u l t a n i c o n v in c e n te en su te m a tic a , n i s a t i s f a c t o r i a en su te c n ic a n o v e l£ s tic a . C A P IT U L O XV 1 9 5 4 ” . . . e llo s [ lo s n o r te - am erican o s] no van a ay u d ar a s a c u d im o s d e e s to s b a n - d ld o s por n u e s tr a lin d a c a ra o n u e s tr o U n d o comunismo, s in o p o r lo s m illo n e s de d o la re 's que e s ta n p e rd ie n d o ." P ara A s tu ria s e ra n anos muy a g ita d o s lo s de 1952-54. A1 c o m p le tar un ano de M in istro C o n sejero en F ra n c ia (1 9 5 2 -5 3 ), su b io de ran g o a Em bajador g u atem a lte co en El 2 S a lv a d o r. En su r e s id e n c ia o f i c i a l e n San S a lv a d o r e l l i t e - r a t o s o l i a r e u n ir s e c a s t a d ia r io con i n t e l e c t u a l e s , d ip lo - m a tic o s y o tr o s de in te r e s e s a f i n e s . Se com entaba l a T lig u e l Angel A s tu ria s , W eek-end en G uatem ala (segunda e d ic io n ; Buenos A ires: E d i t o r i a l G oy an arte, 1958), p a g . 163. 2 Ju an F e lip e T orruno, D ic c io n a rio d e l a l i t e r a t u r a la tin o a m e r ic a n a . A m erica C e n tra l: P rim er Tamo—C osta R ica, E l S alv ad o r y G uatem ala (W ashington, D .C.: Union Pan- am erican a, 1963), pag. 89. 322 323 p o e s fa , e l t e a t r o y l a n o v e l l s t i c a . Era un am b ien te de cam bios d e im p re sio n e s, de l l b r o s y de p ln tu r a s . Y de p o l£ tic a , p u e sto que e r a l a epoca de re n o v a c io n n a c lo n a l en G uatem ala. D urante l a p r e s id e n c ia de Ju an J o s e A rev alo (1945~ 5 1 ), e l nuevo n a c io n a lism o g u a te m a lte c o a b o llo e l p eo n aje y s u s titu y o un Codigo L a b o ra l. Fundo e l I n s t i t u t e de S eguridad S o c ia l, echo p la n e s p a ra u n a refo rm a a g r a r ia , y p r in c ip io l a in c o rp o ra c io n d e lo s in d ig e n a s a l a v id a g u b e m a m e n ta l.4 Sombra Rona Sobre G uatem ala A1 b u sc a r p r o to tip o s p a ra l a r e s tr u e t u r a c io n d e l p a£ s, alg u n o s i n t e le c t u a l e s v o lv ie ro n lo s o jo s a Moscu. Unos c u a n to s a c e p ta ro n e l comunismo como f i l o s o f i a de cam- b io o como fu e n te de co n cep to s v a lio s o s ; v a r io s mas lo a p ro p ia ro n como g u ia i n f a l i b l e p a ra l a refo rm a n a c io n a l. 2 , R icardo T rig u e ro s d e Leon, "M iguel A ngel A stu r i a s , " C u ltu ra (San S a lv a d o r, R e v is ta B im e s tra l d e l M in is- t e r i o de C u ltu ra ), e n e ro -fe b re ro d e 1955, pag. 108. 4 Lewis Hanke, M exico and th e C a rib b ean . Volume I o f Modem L a tin A m erica: C o n tin e n t in Ferm ent (P rin c e to n , New J e rs e y : D. Van N ostrand Company, 1959), p ag . 16. 324 A sf s e e x p lic a como e l n a c io n a lism o v ie n e a s e r e l v e h ic u lo p o r e l c u a l e n tra n a G uatem ala alg u n o s program as r e f o rm is - c t a s d e fn d o le co m u n ista. D urante e l regim en de A revalo e l F a rtid o C om unista, aunque e s ta b a b ie n o rg a n iz a d o , no p a r t ic i p o , como t a l , en l a v id a n a c io n a l. A rev alo se d e c la ro en c o n tra d e l comu nism o, agregando que e l mismo e r a " s o c i a l i s t a e s p i r i t u a l . " Empero, su a c t i t u d equ£voca con re s p e c to a lo s co m u n istas p e rm itio que e s to s se f o r t i f i c a r a n en e l p a £ s .^ En e l nuevo am b ien te de fe rv o ro s a a c tiv id a d , lo s a r q u ite c to s d e l nuevo n a c io n a lism o desconoc£an la s d i v e r g e n c ie s e s e n c ia le s e n t r e un m ovim iento re v o lu c io n a rio n a c io n a l y e l m ovim iento in te m a c io n a l comunis t a , con sus f in a lid a d e s a g r e s iv a s . Eran jo v e n e s , p o r l a mayor p a r te , y en su s d£as e s t u d i a n t i l e s hab£an sid o p ro p ag an d izad o s por lo s que in te g ra b a n e l m in u scu lo P a rtid o C om unista. A si- mismo, hab£an d is f r u ta d o d e pocas o p o rtu n id a d e s, en l a d ic ta d u r a de J o rg e U bico, de l l e g a r a co n o cer la s ^R ichard Adams, S o c ia l Change in L a tin A m erica Today (New York: V in tag e Books, 1961), p a g s. 267-268. 6 / Hanke, op. c i t ., pag. 16. d is tin c io n e s e n tr e e l comunismo, e l s o c ia lis m o y e l A prism o. ^ £1 nuevo n a c io n a lism o abogaba p o r l a ig u a ld a d y s o b e ra n ia de p u e b lo s . Por lo ta n to , a alg u n o s de lo s jo v e nes d ir ig e n t e s , l e s e ra muy f a c i l e c h a r to d a l a c u lp a a l im p erialism o e x tr a n je r o p o r la s c o n d ic io n e s r e tr o g ra d a s d e l p a£ s. A su modo de v e r , e l comunismo s u m in is tra b a no so lo una e x p lic a c io n d i a l e c t i c a d e l im p e ria lism o , s in o tam bien una c a u s a d e d ic a d a a l a e x tir p a c io n de e s e im p e ria lism o , en un a fa n p o r a lc a n z a r l a l i b e r t a d y s o b e ra n ia co m p letas, O s in tr a b a s de n in g u n a c l a s e . B asta con d e c ir que d u ra n te e l regim en de A revalo e l comunismo ib a in f i lt r a n d o s e como un elem en to mas d e l nuevo n a c io n a lism o . No o b s ta n te , e l P a r tid o mismo no an u n cio a b ie rta m e n te su e x is te n c ia h a s ta a b r i l de 1951, meses a n te s d e l v e n c im ien to d e l p e rio d o p r e s id e n c ia l de A re v a lo . R obert J . A lexander, Conmunism in L a tin Am erica (New B runsw ick, N .J .: R u tg ers U n iv e rs ity P re s s , 1957), p a g s. 354-355. 8 A Case H is to ry o f Communist P e n e tra tio n : G uatem ala (W ashington, D .C .: U nited S ta te s D epartm ent o f S ta te Pub l i c a t i o n , No. 6465, 1957), pag. 13. 326 Cuatido su s u c e s o r, e l C oronel Jacobo A rbenz (1951- 54) asum io l a P re s id e n c ia , d e c la r o l a f in a li d a d d e su regim en como l a de c o n v e r tir a l pa£s en una n a c io n eco - nom icam ente in d e p e n d ie n te . P re v efa l a tra n sfo rm a c io n de una econom£a fe u d a l en una econom ia m o d e m c a p i t a l i s t a . ^ H an io b ras Com unistas Con e l v e lo z ritm o de cam bio que se ex p erim en tab a en G uatem ala, a p a r t i r de 1951, lo s com unistas lo g ra ro n e n r a iz a r s e en e l program a r e f o r m is ta y en e l g o b ie m o . De hecho, lle g a r o n a c o n tr o la r o i n f lu e n c ia r e l d e s e n v o iv i- m ien to so c io -e c o n o m ic o -p o l£ tic o de G uatem ala. Pero se p re g u n ta ra , ^como han podido c o n s o lid a r s e ta n to en e l poder? La c o n te s ta c io n es l a s ig u ie n te : lo g ra ro n m o n o p o lizar la s refo rm as s o c ia le s y econom icas que p e d la con ah in co e l p u eb lo . Muy a menudo esas re fo rm a s, l a s d ir i g f a n lo s co m u n ista s. E l S e c r e ta r io G en eral de l a C o n fed eracio n G eneral de T ra b a ja d o re s d e G uatem ala (CGTG), V ic to r M anuel G u tie rre z , s e c o n s id e ra b a m i l i t a n t e p a r t i - d a r io d e l Comunismo in te m a c io n a l. La CGTG se a f i l i o en 1953 con l a F e d e ra tio n M undial de S in d ic a to s y con l a 9 * Hanke, op. c i t .. pag. 17. 327 C o n fed eracio n de T ra b a j a d o res de Am erica L a tin a , la s dos de o r ie n ta c io n co m u n ista . Y como G u tie rr e z , h a b ia o tr o s m i l i t a n t e s , o f i l o - c o m u n ista s, q u ien es lle g a r o n a dom inar e l I n s t i t u t o de S eg u rid ad S o c ia l, l a C o n fed eracio n N acio n al Cam pesina de G uatem ala, l a A lia n z a de l a Ju v en tu d D em ocratica de G uate m ala, l a A lian za Fem enina G u atem alteca, y o tr a s o rg a n iz a - c io n e s de g ru p o s-m asas. ^ E sto s grupos-m asas lu ch ab an en G uatem ala p o r f i n a lid a d e s de c o n sig n a com unista in te m a c io n a l. D espues de 1951 l a a c c io n o b re ra se p o l i t i z o ; l a s h u e l- g as y lo s p a ro s se h ic ie r o n c a s i ex clu siv am en te c o n tra l a s em presas n o rte a m e ric a n a s . . . . Las r e iv in d ic a c io n e s p o s it iv a s a f a v o r de lo s tra b a ja d o re s se p o s te rg a ro n a n te l a " b a t a l l a in te m a c io n a l" tra d u c id a en c o n sig n as que se r e p e tia n en to d o s lo s d e s f i l e s , p u b lic a c io n e s y mi tin e s s in que l a g ra n m ayoria la s com prendiese s iq u i e r a . . . . Las co n sig n as u s u a le s e ra n " v iv a s" a l a URSS, S ta lin , M ao-Tse-Tung, Lombardo T oledano y a l a p az , y "m ueras" a l im p e ria lism o y an q u i, a l P lan M ar s h a l l , a l P lan C lay to n , y a Sygman Reh [ s ic ] y a lo s " g u e r r e r is ta s i m p e r i a l i s t a s ." Nunca f a lta b a n pro n u n - c ia m ie n to s s o b re lo s c o n f lic to s in te m a c io n a le s — C orea, In d o n e sia , A fric a d e l N o rte, T h a ila n d ia - - n i s o b re c o n f lic to s la b o ra le s en ciu d ad es eu ro p eas y h a s ta en a ld e a s a f r ic a n a s . Los problem as l o c a l e s - - a l z a s de s a l a r i o s . . . cam bio de un a d m in is tra d o r de f i n c a —d e s a - p a re c ia n b a jo e s t a m asa de c o n s i g n a s .^ 10 A Case S tu d y o f Communist P e n e tra tio n , p a g . 13. ^^M ario M o n te fo rte T oledo, G uatem ala. M o n o erafia S o c io lo g ic a (M exico: I n s t i t u t o de In v e s tig a c io n e s S o c ia le s , U n iv e rsid a d N acio n al Autonoma de M exico, 1959), pag. 295. 328 A lo s que com bat{an a l mievo n a c io n a lism o , con su c a r l z co m u n ista, se le s ta c h a b a d e s e r r e a c c io n a rio s o p u es- 12 to s a refo rm as muy n e c e s ita d a s en G uatem ala. En l a p re n s a m un d ial s e in crem en tab an lo s inform es to c a n te s a l a s itu a c io n g u a te m a lte c a y a l a i n f i l t r a c i o n co m u n ista. F re n te a e s to , e l P re s id e n te A rbenz, s i r v i e n - d o se de alg u n o s d ir ig e n t e s f i l o “co m u n istas d e su p ro p ia c o n fia n z a , p ro s ig u io re s u e lta m e n te su p o l£ ti c a de refo rm a a g r a r i a y la b o r a l. De acu erd o con l a le y d e l 15 de j u l i o d e 1952, ex p ro p io muchos te r r e n o s p a ra r e p a r t i r l o s e n tr e lo s cam pesinos. Se in c lu x a n te r r e n o s que p e rte n e c £ a n a l a ’’U n ited F r u i t . ” La F r p te r a s e d e c la ro o p u e s ta a l a e x p ro p ia c io n de su s p ro p ie d a d e s, afirm ando que e r a in ad ecu ad a l a com pensa- c io n que o fre c x a e l g o b ie m o g u a te m a lte c o . Cuando e l g o b ie m o n o rte a m e ric a n o apoyo e l reclam o de la " U n ite d ,” s e aum ento e l s e n tim ie n to a n ti-n o rte a m e ric a n o en e l pa£s 13 c e n tro a m e ric a n o . Y se sem braron la s s e m illa s de una h i s t o r i c a c r i s i s in te m a c io n a l. 12 H e rb e rt L. M atthew s, The U nited S ta te s and L a tin A m erica (second e d itio n ; Englewood C l i f f s , N . J . : P r e n tic e - H a ll, I n c ., 1963), pag. 142. X 3 / Hanke, o p . c i t . . pag. 17. 329: E ie d e l Problem a p * En su e s e n c ia , e l problem a q u e se p la n te o se re d u c e a lo s ig u ie n te : e l g o b ie m o n o rte a m e ric a n o y l a ’’U n ited F r u it Company” ^ s o s te n fa n que G uatem ala se h a lla b a c o n tro - la d a p o r lo s co m u n istas, p a r t i d a r i o s d e l m ovim iento comu n i s t a in te m a c io n a l. A ceptada e s ta p rem isa, no s o lo G uatem ala s in o todo e l c o n tin e n te e n fre n ta b a n un p e lig r o e x t r a - c o n t i n e n t a l . E ra im p re s c in d ib le , por lo ta n to , opo- n e rs e a e s a p u n ta d e la n z a co m u n ista en el. h e m is fe rio . E l g o b ie m o de A rbenz, por s u p a r te , estim ab a que l a o p o s ic io n e sta d o u n id e n se a refo rm as g u a te m a lte c a s no se ra d ic a b a en c o n s id e ra c io n e s p o l i t i c a s , o s e a , a n t i - co m u n ista s, s in o en e l d eseo de im p e d ir una e ro s io n de su s in te r e s e s econom icos o i m p e r i a li s ta s . 14 Quedaban a fe c ta d a s por l a e x p ro p ia c io n o tr a s e n tid a d e s n o rte a m e ric a n a s en G uatem ala, como lo s F e rro - c a r r i l e s I n te m a c io n a le s de C en tro am erica y l a Empresa E le c tr ic a , p ero l a que m ayores in v e rs io n e s p o s e fa en e l p a fs e r a l a " U n ite d ." ^■^Hanke, on. c i t . . p ag . 18. E l que m ejo r h a e x p re - sado e s t e punto de v i s t a , t a l v ez, e s L uis C ardoza y Aragon, i n t e l e c t u a l y e s c r i t o r g u atem a lte co q u ie n , se a le g a , e s com unista o p r o - s o v ie tic o , y d e fe n s o r de c a u sa s co m u n ista s. Al to c a r e l tem a d e l an ti-co m u n ism o , C ardoza aduce: "Sabemos b ie n lo que lle v a d e n tro y lo que s i g n i - f i c a e l anti-com unism o en n u e s tro s p u eb lo s . . . es p ro f es io n 330 En una p a la b ra , lo s a r b e n c is ta s c re fa n que se h a b fa desencadenado una campana en c o n tra de G uatem ala p o r prote** g e r lo s in te r e s e s de l a "U nited F r u i t , " y que l a co n sig n a a n ti-c o m u n is ta s e rv f a s o lo de p r e te x to . Los n o rte a m e ri- canos s e h ab fan conveneido de que e l m ovim iento com unista h ab fa a d e la n ta d o grandem ente su p la n de a s e n ta r en G uate m ala e l p rim er s a t e l i t e r o jo en l a s A m ericas. D esenlace en Dos E tanas Habfa d e p ro d u c irs e en dos e ta p a s e l d e se n la c e d e l drama in te m a c io n a l. Prim ero, en la Decima C o n feren c ia in te ra m e ric a n a , c e le b ra d a en C aracas, V enezuela, en marzo de 1954, l a d e le - g acio n estad o u n id e n se c o n s ig u io e l apoyo de una m ayorfa d e lo s p a fs e s miembros de l a O rg an izacio n de E stados Ameri canos (OEA) p o r una re s o lu c io n que d e c re ta b a que l a dom ina- cio n d e un E stado am ericano por e l m ovim iento in te m a c io n a l com unista c o n s t i t u i r f a una amenaza a la so b e ra n fa y a la in d ep en d en cia p o l f t i c a d e lo s o tro s E stados am ericanos. de fe a n ti- n a c io n a l, fe u d a l y c o l o n i a l i s t a ." V ease: Luis Cardoza y Aragon, La re v o lu c io n g u a ta m a li-^ a (Mexico: E d icio n es Cuadem os A m ericanos, 1955), pag. 91. 331 A nte t a l amenaza, s e c o n v o c a rfa una re u n io n in te ra m e ric a n a a f i n de c o n s id e r a r l a a c c lo n n e c e s a r ia p a ra c o n t r a r r e s t a r e l p e lig r o co m u n ista en e l h e m is fe rio . La segunda e ta p a a b a rc a lo s su ceso s de m a y o -ju lio de 1954. Cuando s e supo que G uatem ala se h a b fa c o n tra ta d o p o r una e n tre g a d e arm as d e F o lo n ia, e l S e c r e ta r io de R e la- ! I c lo n e s E x te rio re s d e lo s E stad o s U nidos, John F o s te r D u lle s , tem io que f u e r a in m in en te tin g o lp e co m u n ista en G u a te m a la .^ En e s ta s c o n d ic io n e s , segun fu e n te s l a t i n o - am erican as, elem en to s n o rtea m erica n o s apoyaron a un e j er~ c i t o de lib e r a c io n g u a te m a lte c o , comandado p o r e l c o ro n e l g u a te m a lte c o C a rlo s C a s t il l o Armas. E ste e j e r c i t o , de unas 500 tr o p a s , in v a d io a l p a fs d esd e b a se s en H onduras. Como lo s d ir i g e n t e s com unistas o filo c o m u n is ta s no gozaban d e l re s p a ld o d e l e j e r c i t o n a c io n a l, e s t e no lucho i en d e fe n s a de A rbenz. Ademas, e l g o b ie m o no co n tab a con j j e l apoyo com pleto de la s m asas. Y e s ta s , en to d o c a so , no i e sta b a n arm adas. Dadas e s ta s c ir c u n s ta n c ia s , fu e r e l a t i v a - m ente f a c i l l a v i c t o r i a de C a s t i l l o Armas. ■^^Matthews, op. c i t . . pag. 143. ^■^Hanke, o p . c i t . . pag. 17. 332 Ni l a s N actones Unidos n i l a O rg a n iz a c io n de E s ta dos Am ericanos in te r v in ie r o n en e l c o n f l i c t o , e l c u a l term ino en pocos dxas con l a d e r r o ta co m p leta de la s f u e r - za s de A rbenz. A p a r t i r de e s e d£a, en H ispanoam erica s e ha d i - vulgado am pliam ente l a c r e e n c ia que lo s E stad o s Unidos in te rv in o c o n tr a e l g o b ie m o a r b e n c is ta p o r razo n e s d e im- * 18 p e ria lis m o econom ico y no p o r ra zo n e s p o l£ ti c a s . E l i n t e l e c t u a l filo c o m u n is ta L u is C ardoza y Aragon s i n t e t i z o e s t a in te r p r e ta c io n d e lo s su c e so s d e 1954, a f i r - mando que l a F ru te ra , como p aso p re v io a l a in te rv e n e io n n o rte a m e ric a n a , hab£a montado u n a campana de p u b lic id a d : E lio s e d e b io , s e n c illa m e n te , a que d esd e 1944 lo s g o b ie m o s su c e siv o s d e l D r. Juan J o s e A rev alo y C oronel Jacobo Arbenz daban e l m al ejem plo a l a A m erica L a tin a a l d e fe n d e r l a in d e p e n d e n c ia econom ica, a l o rg a - n iz a r s u p ro g re so , creando l a S eg u rid ad S o c ia l, prom ul- gando un Codigo de T rab aj o y una Ley de Reforma A gra- r i a . T a le s g o b ie m o s , a l d ie t a r e s ta s le y e s v ig e n te s desde h a c e muchos anos en o tr o s p a is e s , aim con r e - gimenes c o n se rv a d o re s, re s g u a rd a ro n lo s in te r e s e s y l a so b eran x a de G uatem ala y s e h ic ie r o n r e s p e t a r , p o r p rim era v e z , d e l m onopolio b an an ero y l a s o tr a s g ran d es em presas n o rte a rn e ric a n a s. 18Ib id .. pag. 18. ^Cardoza y Aragon, op. c i t .. pag. 34. Cabe h a c e r r e s a l t a r que C ardoza p a sa p o r a l t o c u a l- q u ie r in d ic a c io n de o r ie n ta c io n filo e o m u n is ta d e l g o b ie m o de A rbenz. Omite to d a r e f e r e n c i a a l p a p e i dom inante que lo s m a rx is ta s h a b ia n a lc a n z a d o en G uatem ala. A s tu ria s F re n te a l Drama N ac io n al Como r e p r e s e n ta n te o f i c i a l d e l g o b ie m o a r b e n c is ta , A s tu ria s e s ta b a muy preocupado p o r e l dram a n a c io n a l, e l c u a l s e g u ia d esd e e l p a fs v e c in o , E l S alv a d o r, donde e s ta b a de Em bajador. Ademas, h a b fa s id o e n tr e lo s que in te g ra b a n l a d e le g a c io n g u a te m a lte c a en l a C o n fe re n c ia d e C a ra ca s. E sta c l a r o , p u es, que A s tu r ia s quedaba fntim am ente com pro- m etido con e l problem a p o l i t i c o d e su p a t r i a . Por o t r a p a r te , s e n tf a la s c o r r ie n te s nuevas en e l o rden i n t e l e c t u a l , la s c u a le s c o n s is tf a n en una l i t e r a t u r a m i l i t a n t e y n a c io n a l is ta , p reocupada p o r la s e x ig e n c ia s d e l 20 "Realism© s o c i a l i s t a , " b a jo l a in f lu e n c ia in te ra m e ric a n a de P ablo N eruda, p o e ta co m u n ista c h ile n o , y l a d e dos gua- te m a lte c o s , Raul L eiv a y L uis C ardoza A ragon, co m u n istas 90 Monteforte Toledo, op. c i t ., pags. 388-389. 334 21 o f ilo c o m u n is ta s . Los I n t e l e c t u a l e s que s e adher£an a l a p o l i t i z a d a "G en eracio n d e l 40" m a n ife sta b a n in te r e s c o n s ta n te p o r man te n e r c o n ta c to con la s m asas. Por lo ta n to , se d ifu n d io am pliam ente e n t r e e s ta s l a nueva l i t e r a t u r a de o r ie n ta c io n 22 r e a l i s t a - s o c i a l i s t a . Dejemos l a p a la b ra a un mlembro de l a G en eracio n , O tto Raul G onzalez, q u ie n h ace l a p re s e n ta c io n de lo s e s c r i t o r e s y a r t i s t a s de l a epoca: . . . tam bien sus i n t e g r a n t e s —jo v e n e s e s tu d ia n te s y o b re ro s —le £ a n a V alery , a R ilk e , a Jo y ce, a K afka, a lo s s u r r e a l i s t a s , p ero sim u ltan eam en te devoraban lo s l i b r o s d e A n ib al Ponce, d e M a ria te g u i, de Marx y E n g els, lo s poemas de A ragon, de G u ille n , de N eruda, d e V a lle jo , la s n o v e la s d e lo s g ran d es a u to re s n o r te - am ericanos y s o v ie tic o s , y sumaban a su s le c tu r a s l a a c c io n p r a c tic a , l a m i l i t a n c i a p o l f t i c a , l a v id a con lo s o b re ro s en lo s s in d ic a to s y con lo s cam pesinos en l a s h a c ie n d a s . * * 21 Ronald S ch n eid er, Comnunism in G uatem ala (1944- 54) (New York: F re d e ric k A. P ra e g er P u b lis h e rs , 1959), pag. 205. E ste volum en, t a l v e z e l mas docum entado en cu a n to a lo s su c eso s d e 1944-54, se n u tr e de l i b r o s , d o cu - m entos e in fo rm es d e muchas fu e n te s , ta n to n o rte a m e ric a n a s como la tin o a m e r ic a n a s . ^^M o n tefo rte T oledo, o p . c i t . . p ag s. 388-389. O tto Raul G onzalez, "Panorama de l a L it e r a tu r a (S u atem alteca ," en Joaquim de Montezuma d e C arvalho ( e d i- t o r ) , Panorama das l i t e r a t u r a s das A m ericas. Tomo I I I (Nova L isb o a, A ngola: E di^ao do M u n icip io d e Nova L isb o a, 1957), pag. 1067. 335 C onviene a c l a r a r que, s i b ie n P au l V ale ry , E ric M arla R ilk e , James Jo y c e y F ra n z Kafka e ra n a u to re s ap o - l f t i c o s , lo s demas, c a s i to d o s, se e n c o n tra b a n a f i l i a d o s * e s p ir itu a lm e n te a l m ovim iento co m u n ista . | E ran lo s a r q u ite c to s i n t e l e c t u a l e s d e l m o v i- i Im ien to , K a rl Marx y F re d e ric h E n g els. E l com u n ista p e ru - | I ! j an o , Jo se C arlo s M a ria te g u i, s e d e s ta c a como d i r i g e n t e j d e una f a c c io n d e l Aprismo en s u p a i s . ^ . C esar V a lle jo , ! s u c o m p a trio ta , es p o e ta l l r i c a y a u to r de una n o v e la j 25 m i l i t a n t e , R usia en 1931. Su a c tit u d de p eren n e f r u s - j tr a c c io n s e c a n a liz o en una r e b e ld ia a c tiv a y acabo p o r j i . i 26 1 ! l l e v a r l o a l ra d ic a lis m o re v o lu c io n a r io . Con P ablo i I j i i Neruda estam os f r e n t e t a l v ez a l p o e ta mas d e s ta c a d o d e i | C h ile , y d e to d a L a tin o a m e ric a en l a a c t u a l i d a d . ^ Es : i ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . j 24 1 H arry B e rn s te in , Modem and Contem porary L a tin America (C hicago: J . B. L ip p in c o tt, 195 2 ), pag. 675. ^ P e d r o H enriquez U rena, L ite r a r y C u rre n ts in H is- p a n ic A m erica (Cam bridge, M ass.: H arvard U n iv e rs ity P re s s , ;1 9 4 5 ), p ag . 280. ^ ^ M a rg a rita U. Da C al y E rn e sto G. Da C al, e a i - | to re S , L ite r a tu r a d e l S ie lo XX: A n to lo e ia S e le c ts (New | York: Dryden P re ss, 1955), pag. 357. i ^^A rturo T o rre s -R lo s e c o , The E pic o f L a tin American L it e r a t u r e (B erk eley and Los A ngeles: U n iv e rs ity o f C a li- ; f o r a ia P re s s , 1959), pag. 125. ( ' 336 r y Q co m u n ista . Tambien tie n e a f i l i a c i o n co m u n ista e l p o e ta 20 y n o v e l is ta fra n c e s Louis A ragon. N ic o la s G u ille n , p o e ta cubano, l l e v a muchos anos d e m il i t a n t e co m u n ista en su |p a £ s . ^ i | En G uatem ala lo s i n t e l e c t u a l e s co m u n istas o f i l o - I co m u n istas e je r c ie r o n mucha in f lu e n c ia . C o n trib u y e ro n ; j a r t i c u l o s a A le g ria , te x to de te n d e n c ia m a rx is ta p a ra l a | j i p rim a ria . Asimismo, e l M i n i s t e r i o d e E ducacion P u b lic a ! su fra g o lo s g a s to s de p u b lic a c io n de l a " B ib lio te c a Popu- i i i l a r , " una s e r i e d e lib r o s p o r Raul L eiv a y L uis C ardoza y A ragon. El mismo Raul L eiv a en 1953 paso a s e r D ir e c to r j I 31 ! d e l D epartam ento de P u b lic id a d de l a P re s id e n c ia . i Clima D ip lo m atico i F u era d e G uatem ala, en l a d ecad a de 1945“54, lo s ; i I 28 J . M. Cohen, e d i t o r , The Penguin Book o f S p an ish j V erse (Bungay, S u fo lk , E ngland: Penguin Books, I n c ., j 1956), pag. xxv. oq i ^ H o ra tio Sm ith, e d i t o r , Colum bia D ic tio n a ry o f } Modern European L ite r a tu r e (New York: Colum bia U n iv e rs ity [P re s s , 1947), pag. 30. j 30 i S alv ad o r Bueno, C in cu en ta anos de p o e s fa cu b a n a. 1902-1952 £La Habana: D ire c c io n de C u ltu ra d e l M in is te r io !de E ducacion, 1952), pag. 229. i 31 / j Schneider, op. cife. . pags. 205 y 210. 337 co m u n istas o £ ilo c o m u n is ta s g u a te m a lte c o s o s te n ta b a n c a rg o s d ip lo m a tic o s de a l t a c a te g o r ia en r e p r e s e n ta c io n de lo s reg im en es de A rev alo y A rbenz. D u ran te e l p e rlo d o p r e s i - d e n c ia l de a q u e l, lo s co m u n istas desem penaron un p a p e l muy i s i g n i f i c a t i v o en e l e x t e r i o r . Se ha s o s te n id o que e l i P re s id e n te A rev alo p r e f e r i a m andar a lo s Rojos a t a l e s i | ca rg o s p a ra e l u d i r problem as p o l i t i c o s en G uatem ala. Con ! l a in s t a la c io n d e Arbenz en 1951, a lo s d ip lo m a tic o s se le s i e s c o g fa d e p o r e n t r e lo s n a c io n a l is ta s iz q u ie r d is t a s O O q u ie n es e s ta b a n d is p u e s to s a c o o p e ra r con .los c o m u n ista s. ^ j Como ya s e sabe, en lo s dos reg im en es, fu e A s tu ria s j , ' i | miembro d e l cu erp o d ip lo ra a tic o de su p a £ s --e n M exico, j A rg e n tin a , F ra n c ia y El S a lv a d o r. E stab a, por c o n s i- ! i ! i guiente, fntim am ente lig a d o a lo s co m u n istas y n a c io n a lis - j i | I ta s iz q u i e r d i s t a s que in te g ra b a n lo s a l t o s ca rg o s d ip lo - j m a tic o s de su p a t r i a . j H u e lla P e rso n a l v L i t e r a r i a d e 1954 ! Pues b ie n , es e s te e l panoram a h i s t o r i c o que nos I : ilu m in a l a a c tu a c io n p e rs o n a l, y lu eg o l i t e r a r i a , de M iguel ■■ |A ngel A s tu r ia s . Fue t e s t i g o de lo s su c eso s d e l p e rio d o | 32I b i d . , pag. 211. 338 1945”54. Se h a lla b a com prom etido con lo s f in e s d e lo s dos g o b ie m o s que r e p r e s e n ta b a . Se m anten£a en ln tim a r e la c io n con c o le g a s d ip lo m a tic o s , q u ie n e s s e han c a li f i c a d o d e, o b ie n co m u n istas u o tr o s iz q u i e r d i s t a s p ro p en so s a coope- r a r e s tre c h a m e n te con lo s c o m u n ista s. Ademas, quedaba muy e n te ra d o de l a nueva l i t e r a tu r a , l a d e l "R ealism o s o c i a l i s t a , " de in s p ir a c io n raar- x i s t a , que se impuso en su p a t r i a p o r lo s anos 1945-54. Es e v id e n te que A s tu r ia s s e s e n t£ a muy in f lu id o p o r e s ta s e x p e rie n c ia s y c o r r i e n t e s . En su s o b ra s f u tu r a s se a c u s a ra l a h u e l la d e lo s a c o n te c im ie n to s de eso s an o s, so b re to d o , d e l d e s e n la c e d e 1954. A s ilo P o rten o Tan p ro n to como cayo e l g o b ie m o de A rbenz, A stu r i a s re n u n c io su carg o de Em bajador en San S alv ad o r y se m archo a l e x i l i o en Buenos A ire s . Siem pre l e h a b fa ag rad ad o l a A r g e n t i n a .^ A ll£ , en e l pasad o , fu e muy b ie n r e c ib id o , y a h o ra , e x ila d o , 99 V ease su poema "A lto Es E l S u r," un c a n to a l a A rg e n tin a , en Obras e s c o e id a s . Tomo I (M adrid: A g u ila r, 1955), p ag s. 1169-1172. 339 a n h e la b a g o za r nuevam ente d e l a h o s p ita lid a d p o rte n a m ien - t r a s rean u d ab a sus la b o re s l i t e r a r i a s . Luego d e e s ta b le c e r s e en l a c a p i t a l a r g e n tin a , se puso a componer su re a c c io n l i t e r a r i a a lo s su c e so s d e 1954. E s ta s e m a te r ia liz o en una s e r i e de ocho c u e n to s c o r to s , to d o s re la c io n a d o s con l a h i s t o r i a d e G uatem ala ! i I : | d esd e como 1951 h a s ta 1954. j I | Week-end en G uatem ala 1 ; Los c u e n to s c o r to s , re u n id o s con e l t f t u l o d e Week end en G uatem ala (1 9 5 6 ), no p asan d e s e r una d en u n cia i | l i t e r a r i a de l a a c tu a c io n de l a F r u te r a en G uatem ala, as£ como d e lo s g u ate m a lte co s que " s e v e n d ie ro n a lo s g r in g o s ," i y de l a in te rv e n c io n de elem en to s d e l g o b ie m o n o r te - i ! : am erican o . Fredom ina l a n o ta p ro p a g a n d is ts , l a de p r o t e s t a enconada. Con su nueva o b ra e l g u atem a lte co se propone poner a l m a n ifie s to l a o p o s ic io n de l a G eren cia d e l a F r u te r a , y | i 1 i 1 ; d e muchos fin q u e ro s n a c io n a le s , a l a refo rm a a g r a r ia . ; A sp lra docum entar n o v e lis tic a m e n te l a co m p lic id ad de lo s i , | dos g rupos en un com plot que a b a rc a un e j e r c i t o a l q u i- i I l a d o - - e l de C a s t i l l o Armas—una q u in ta -co ltram a d e n tro d e l 340 e j e r c i t o n a c io n a l, y la s m aquinaciones de elem en to s o f i - d a l e s n o rte a m e ric a n o s . Asimismo, s e e s fu e rz a por r e l a t a r como e l nuevo i "G obierno-C oronel d e l a L ib e r a c io n ," apoyado p o r elem entos n o rte a m e ric a n o s, p ro c u ra a c a b a r con muchos d ir ig e n t e s d e i lo s s in d ic a to s y d e l m ovim iento a g r a r io , ta c h a n d o le s d e s e r | j . | 'c o m u n is ta s . A A s tu ria s l e o a re c e que l a a c u sa c io n comu- n i s t a c a re c e de to d o fundam ento. S irv e s o lo p a ra d i s f r a - j i | z a r, segun e l n o v e lis ta , l a a g re s io n econom ica de l a \ \ F ru te ra , y p ara j u s t i f i c a r l a a c c io n m i l i t a r d e s a ta d a p o r ; l a misma c o n tra e l g o b ie m o de A rbenz. 1 i I / En su i n te r p r e ta c i o n n o v e l f s t ic a c o in c id e A s tu r ia s j j ] I en v a r io s a s p e c to s con l a t e s i s d e L uis C ardoza y A ragon, I I s ; su c o m p a trio ta , en su tr a ta d o La re v o lu c io n guatenml t-eca. Con e l f i n de a m p lia r lo su so d ich o , pasemos a h o ra a e n fo c a r Week-end en G uatem ala. R e su lta s e r una o b ra d eso rd en ad a. Los c a p f tu lo s , ; es d e c i r , lo s c u e n to s c o r to s , no p arec en h a b e rs e re u n id o | ; l ! a , j iconform e a ningun p la n . A s tu ria s esboza p e rs o n a je s i 1 / / ^ s in d im ension in d iv id u a l o s ic o lo g ic a . R evela te c n ic a s I ^ R e n e L alou, "Week-End au G uatem ala," Les Nou- v e lle s L i t t e r a i r e s (P a r£ s ), 19 de marzo de 19597 pag. 3. 341 d e f i c i e n t e s , y f a l t a de v e r i s i m i l i t u d . Conviene re c o n o c e r que e l a u to r s e s e n t f a honda- m ente conmovido p o r l a m a te r ia que tr a t a b a , y que em pleaba nuevam ente su a r t e como arma d e com bate c o n tr a lo que e l estim a b a s e r un a g ra v io im p erd o n ab le p o r p a r te d e l im p e ria lis m o n o rte a m e ric a n o . M ensaie L i t e r a r i o - P o l f t i c o P ara com prender cab alm en te su m en saje l i t e r a r i o - I p o l i t i c o , vamos a r e s t r u c t u r a r l a o b ra d e acu erd o con l a f in a lid a d p rim o rd ia l de cad a c a p ltu lo . Son cin c o l a s f i n a lid a d e s que e l a u to r se propone p r e s e n ta r : (1 ) e l problem a de l a refo rm a a g r a r i a ; (2 ) e l problem a de lo s s in d ic a to s ; (3) l a q u in ta -c o lu m n a g u a te m a lte c a que f a c i l i t o l a v i c t o r i a de C a s t il l o Armas; (4) e l p a p e l de l a F r u te r a y de e l e m entos d e l g o b ie m o e sta d o u n id e n se ; y (5 ) l a venganza s im b o lic a de g u atem a lte co s p a r t i d a r i o s d e l g o b ie m o a rb e n c i s t a . Reform a A g ra ria A s tu ria s d e d ic a t r e s c u e n to s a h a c e r r e s a l t a r e l problem a de l a refo rm a a g r a r i a . D e sc rib e e l re p a r tim ie n to d e te r r e n o s , a s f como la o p o s ic io n d e l a F r u te r a y de 342 muchos fin q u e ro s g u atero alte co s a l mismo. Luego, e n fo c a l a a c c io n que s e l l e v a a cabo con e l f i n d e d e ro g a r l a refo rm a . En M La G a l l a ," en cum plim iento d e l a le y , s e e n t r e - gan lo s te rr e n o s a lo s in d io s de l a C o fra d ia G rande. Pero un an c ian o d e l a t r i b u d e c la r a : | . . . no es e l tiem po d e q u e ^ la t i e r r a v u e lv a a manos ! d e n o s o tro s . . . se nos h a ra l a g u e rra y no sabrem os nunca q u ie n . . . p a ra q u i t a r l a t i e r r a h a b ra una g u e rra d esd e e l c i e l o . Muchos d e n u e s tro s j e f e s , h i j o s de I in d io s . . . b a ja r a n l a c a b e z a , p a ra que e l "hombre ru b io " le s ayude a im ponem os lo s t e r r i b l e s t r i b u t o s , j d e hombres p a ra t r a b a j a r y d in e ro s p a ra su s areas. 5 j i | En e s t a tem porada, m erced a l a p u b lic id a d r e l a c i o - Inada con l a i n f i l t r a c i o n co m u n ista, tin p e r i o d i s t a que ; o/• | ir e p r e s e n ta l a r e v i s t a V is io n e s . d e c ir c u la c io n c o n tin e n - ! ■ -I t a l , l e h ace una e n t r e v i s t a a D iego Hun Ig , p r in c ip a l de j , '/ 1 l a C o fra d ia G rande. Al p r e g u n ta r s e le s i e s co m u n ista, Hun I ic o n te s ta , M Y e so , ^que e s ? " E l o tr o le e x p lic a que se i i | t r a t a d e l "amor l i b r e , te n e r muchas m u je re s, e n tr e g a r lo s j I | h ijo s a l E s ta d o ." Hun r e p l i c a que no tie n e mas que una j i m u jer, y que manda a su s h i j o s a l a e s c u e la . Al p ro s e g u ir O C A s tu r ia s , Week-end en G uatem ala, pag. 100. En e s t a epoca c ir c u la b a en H ispanoam erica l a r e v i s t a V is io n , con o r ie n ta c io n p ro -n o rte a m e ric a n a . 343 l a d is c u s io n , Hun a firm a que e l te r r e n o que c u l t i v a es p ro p ied a d e x c lu siv a m en te suya, p ero que e l s i l o , e l t r a c t o r y l a sem bradora que e s p e ra n com prar lo s d e l a C ofrad£a, ban d e p e r te n e c e r a l a com unidad. E l p e r io d is ta s e m archa, conveneido de l a a f l i l a c i o n co m u n ista de Hun. j E n tr e ta n to , La G a lla , duena de p u lp e r£ a e h i j a de j ! | un t e r r a t e n i e n t e que s e m urio h ace anos en un le v a n ta m ie n to i de in d io s , se pone a c o o p e ra r con un grupo de g e n te de |b ie n , e l c u a l e s t a co n feccio n an d o una l i s t a de lo s que se ! j Ic re e n a b r ig a r id e a s co m u n ista s. Con e l tiem p o --ca£ d o e l 1 ■ i j i g o b ie rn o d e A rbenz—una e s c o lta d e so ld ad o s acab a con j ; I muchos in d io s acu sad o s de s e r co m u n ista s. Luego, se e s t a - j i j b le c e un t r i b u n a l r e g io n a l, p re s id id o p o r La G a lla , q u ie n d a o rd en es de d e n u n c ia r a lo s "co m u n istas" d e l p u eb lo . i [ i Al d£a s ig u i e n te lo s h i j o s d e Diego Hun Ig fu e ro n to d o s a t r a b a j a r a l a c a r r e t e r a . No se le s pagaba, no se l e s daba ra n c h o . Las h i j a s de D iego, lle v a b a n en j c a n a s ta s a lg o d e com ida a su s herm anos. E l c a p a ta z | . . . p e r s ig u io a una d e su s h i j a s , y a l a fu e rz a l a | o b tu v o . " I n d ia c o m u n i s t a ," l e dec£a, m ie n tra s l a j u l t r a j a b a , "ap re n d e lo que es e l amor l i b r e , eso que tu p ad re proclam aba, aprende lo que es te n e r h ij o s p a ra e l E stad o , porque tu t a t a eso e r a lo que q u er£ a, que | to d o s u s te d e s fu e ra n d e l E sta d o . . . . Aqu£ e s t a tu t r a c t o r , tu s i l o , tu sem bradora . . . "^7 A sturias, Week-end en Guatemala, pag. 106. 344 En o tro c u e n to , "E l B ueyon," una a b u e la le s c u e n ta a su s n le to s como en e l pasado e l G obiem o n a c io n a l hab£a r e p a r tid o lo s te rr e n o s e n t r e lo s in d io s , p ero mas a d e la n te se lo s v o lv ie ro n a q u i t a r lo s r i c o s . A grega que n i s i - q u ie ra g u ard aro n lo s r ic o s lo s te r r e n o s . Se lo s p asaro n a " lo s g rin g o s , a g e n te de o t r a p a r te . . . p a ra eso nos O O J t i r a r o n bombas d e l c i e l o . " Es m as, lo s g rin g o s no siem - i |b ra n l a t i e r r a . Solo q u ie re n t e n e r l a en p ro p ie d a d . "Es lo 1 que q u ie re n lo s e x tr a n je r o s , que nos arru in em o s, que nos arru in em o s to d o s, con la s t i e r r a s o c io s a s , p a ra s e g u ir Isien d o e l l o s duenos d e n u e s tr a m is e r ia , d e n u e s tr a r u in a , I i Q Q de n u e s tr a p o b reza. 7 En e l t e r c e r c u e n to , "Los A g ra rio s ," se le s ve a lo s fin q u e ro s r ic o s que p e rd ie ro n p ro p ied a d es a ra £ z d e l a Reform a. Su p ro p o s ito ah o ra v ie n e a s e r muy s e n c i l l o : "Hay I que b o ta r a l g o b ie m o , f u s i l a r a unos c u a n to s y y a v eran como n a d ie v u elv e a h a b la r de l a Ley A g ra ria . "4 ^ E x p lic a A s tu r ia s , p o r boca de dos p e rs o n a je s , su I ; p a re c e r so b re lo s su c eso s d e 1954: ! i i ! 3 8 I b id . . pag. 116. * 39I b i d . | I 40Ibid.. pag. 157. 345 . . . es e l p rim e r caso que se d a en C e n tro am erica . . . g o b ie m o mas ab u siv o . . . q u ie r e le a p l i c a r l a le y a g r a r ia a una g ran companxa . . . —M ejor, d ig a u s te d , Gago, porque e l l o s nos van a ay u - d a r a s a c u d im o s de e s to s b a n d id o s, no p o r n u e s tr a lin d a c a r a o n u e s tro U n d o comunismo, s in o p o r lo s m illo n e s d e d o la re s que e s ta n p e rd ie n d o . . . --Y p o r e l ejem plo . . . i ~~s£, s£ , porque s i aqu£ s e d e ja n h a c e r esas com panias, ! la s v an a s a c a r a p a ta d a s d e to d a s p a r te s . . . ! ! ! Un p e rs o n a je d e l cu en to r e s u l t a s e r e l n o rte a m e ri- ! cano M aylan, q u ie n es esp £ a y a g e n te de e n la c e con lo s I fin q u e ro s . A e l l e e x p lic a n e s to s que lo s E stad o s U nidos | debe ay u d ar a d e r r o c a r a l g o b ie m o p a ra p o d er firm a r un I ic o n tr a to , " a g u sto de l a compan£a, s i n poner todo lo que j !e s to s b a rb a ro s q u ie re n im p o n e rles: c o n tr a to c o lc c tiv o , j aumento d e l im puesto, aduana p a ra lo s a r t£ c u lo s que i n t r o - I ducen, y lo de la s t i e r r a s . " I ; i , I M aylan, aunque apenas conoce a lo s fin q u e ro s g u a- te m a lte c o s , le s impone. d e lo s p la n e s p a ra l a e n tre g a j . 1 ! jc la n d e s tin a de arm as a la s tro p a s i n s u r r e c i o n i s t a s . Ex- j p l i c a que en su ju v e n tu d hab£a s id o f la g e la d o r d e n eg ro s en A tla n ta [ s ic ] C ity , v e s tid o d e Ku Klux K lan, y que ah o ra s e ha c o n v e rtid o en ex term in ad o r d e in d io s . I i | 41Ibid.. pag. 163. 346 En e s t e momento, se desv£a e l cu e n to . A s tu ria s tr a s l a d a e l lo c a l de G uatem ala a lo s E stados U nidos, donde una jo v e n g u a te m a lte c a se e s t a p rep aran d o p a ra una c a r r e r a en l a P u b lie id a d . En su c l a s e u n i v e r s i t a r i a , com enta que l a p u b lie id a d c o m e rc ia l puede c o n s t i t u i r p e lig ro s o ag e n te de p e n e tra c io n im p e r ia lis ta en p a rse s s e m i-c o lo n ia le s . Con e s te punto de p a r tI d a , A s tu ria s pone en boca de tin p ro fe s o r n o rtearn e rican o l a e x p o s ic io n te o r ic a de una I jcampana p u b l i c i t a r i a , d ir i g i d a , p o r lo v i s t o , c o n tra G uate- j | m ala: | E l s e c r e to e s ta en d a r con l a p a la b ra que, p e n e 'ra n d o j ! m erced a una p u b lie id a d in te n s iv a por lo s s e n tid o s d e ; I m illo n e s y m illo n e s de s e r e s , a ninguno de todos d e je tiem po de r e f le x io n a r en lo que l a p a la b ra -c la v e s i g - n i f i c a . . . s in o que l a a c e p te p o r lo que r e p r e s e n ta . . . l a p a la b ra -c la v e en e s te ca so es . . . "Comunismo." I . . . El h a lla z g o d e l term in o "comunismo" a p lic a d o a | e s te pequeno pa£s . . . no h u b ie ra pasado de un mal | c h i s t e , s i l a p u b lie id a d m asiva no l a vac£ a de su co n - te n id o id e o lo g ic o a p lic a d o a l a r e a lid a d y l a c o n v ie rte en un sig n o de p e lig ro . . . y e s to fu e lo que n u e s tra p u b lie id a d h iz o con l a p a la b ra "comunismo" a p lic a d a a un pa£s de t r e s m illo n e s de h a b ita n te s que en m anera alg u n a pod£an s e r un p e lig ro p a ra n o so tro s . . . se c re o e l p e lig ro p o r e l sig n o , p o r l a p a la b ra r e p e tid a , m ar- i t i l l a d a , m u ltip lic a d a . . . ^ j | V olviendo n o v e l£ stic a m e n te a G uatem ala, A s tu ria s se pone a r e l a t a r brevem ente l a in v a s io n de C a s til lo Armas. 42Ibid.. pags. 168-169. 347 Luego, se l e v e a un g u a te m a lte c o , p a r t i d a r i o de l a c a u sa a n t i - a r b e n c i s t a , q u ie n se j a c t a d e l apoyo n o rte a m e rlc a n o : C len to s e s e n ta m illo n e s d e g rin g o s y g rin g a s . . . l a com panla mas p o d ero sa d e l a o r b i t a d e l C arib e . . . l a i g l e s i a c a t o l i c a d e Nueva York . . . t r e s P re s id e n te s de t r e s R e p u b lic a s, p o r lo menos . . . cadenas de p e rio d ic o s y a g e n d a s n o tic io s a s . . . arm as a u to m a ti ons u ltim o m odelo . . . c a t a r a t a s de d o la r e s , bom bar- d e ro s, j e f e s m i l i t a r e s d e a l t a g ra d u a c io n . . . un e j e r c i t o a lq u ila d o . . . ^ Los S i n d i c a l i s t a s En e l cu e n to t i t u l a d o "C adaveres P ara La P u b lic i- d a d ," A s tu ria s pone a l d e s c u b ie rto e l p a p e l de lo s s i n d i - c a to s . R ev ela como lo s nuevos amos, de p a r te de C a s t il l o Armas, abusan a rauchos p re s o s p o l i t i c o s por h a b e rs e a f i - lia d o e s to s a n te rio rm e n te con lo s s in d i c a t o s . Se p erd o n ara a lo s que fu e ra n s i n d i c a l i s t a s con t a l que se re n ie g u e n de e l l o . Ademas, se l i b r a r a a lo s que fu e ra n de lo s s in d i c a to s pero que no tu v ie ro n p a r tic ip a c io n en la s h u e lg a s , no firm a ro n p e tic io n e s d e aum ento de j o r n a l o re d u c c io n de h o ra s de tr a b a jo , y no e x ig ie ro n c o n tr a to c o l e c t i v o . ^ Se apodero de la s a u to rid a d e s una f u r i a in c o n te n ib le c o n tra lo que f u e r a cam pesino, o b re ro o s i n d i c a l . No quedo d o m ic ilio s i n r e g i s t r a r en b u sc a de docum entos, 43Ibi<f.. pags. 180-181. 44Ib id .. pags. 122-123. 348 p ro p ag an d a, arm as y g e n te e sc o n d id a . . . l a s c a r c e le s e ra n z a n ja s donde se e n te rra b a n v iv o s hom bres y mu- j e r e s . . . . Se f u s ila b a to d o s lo s d fa s y a to d a s h o ra s « Por d e p ro n to , v u e lv e A s tu ria s a to c a r e l tenia d e l a p u b lie id a d . In tro d u c e a Jerom e McFee, "M aster d e l a p u b lie id a d n e o y o rq u in a ," q u ie n , en v i s i t a a l P re s id e n te , l e propone a e s t e una campana p u b l i c i t a r i a m e d ian te l a cu al! |s e a n u n c ia ra e l nuevo regim en con e l lema de "C ad av e re s. i Al a c e p ta r g u sto sam en te e l nuevo lem a, e l P r e s i- i ■ j j d e n te h ace p a s a r te le g ra m a s a lo s c u a tro p u n to s c a rd e n a le s | J i de l a R e p u b lic s: "P ro p o rc io n e e l mayor numero d e c a d a v e re s | 47 I j p a ra p u b lie id a d d e l g o b ie m o . D io s, P a tr ia y L ib e r ta d ." i _ | ' Se sa c a n lo s ca d a v e re s d e l a z a n ja s , y h a s ta d e lo s campo- j ! 1 i |s a n to s p a ra t r a n s p o r ta r lo s a l a c a p i t a l . Al m o s tra rs e lo s I | a lo s p e r io d is ta s n o rte a rn e ric a n o s, se a d v ie r te que e ra n ^ I b i d . . pag. 128. ^ + 6 / / En La re v o lu c io n g u a te m a lte c a . pag. 34, L uis }C ardoza y Aragon s o s tie n e que l a campana p u b l i c i t a r i a co n - j t r a e l g o b ie m o a r b e n c is ta e stu v o a carg o de S p r u il le jB rad en , J e f e de R e la c io n e s P u b lic a s de l a "U n ited F r u i t . " | El s e n o r Braden fu e Q nbajador n o rtea m erica n o en l a A rgen- | t i n a en lo s a lb o re s de l a epoca d e Peron (1 9 4 5 ). E stuvo de Enibajador en Colom bia (1 9 3 9 -4 2 ), y en Cuba (1 9 4 2 ). Vease Who’ s Who in A m erica (C hicago: A. N. M arquis Company, 1953), pag. 272. i 47 . , . , , j A stu rx a s, on. e x t . , pag. 131. 349 v ic tim a s d e l G obiem o a r b e n c is ta . Una ra u je r que h a b la in g le s , s e v u e lv e h a c ia lo s p e r io d is ta s p a r a e x p lic a r le s en su p ro p ia le n g u a : "Los m ataro n p o r s e r d e lo s s in d ic a - to s , a c u sa n d o le s d e 'r o j o s , ' y a h o ra lo s v ie n e n a r e t r a t a r , , 48 p a ra p r e s e n ta r lo s como v ic tim a s d e lo s 'r o j o s ' . . . " Q uinta-C olum na i • i ! ! Donde mas se d e s ta c a l a p a r t i c i p a t i o n de lo s I q u in ta c o lu m n is ta s , es en e l cu e n to " O c e lo tle ." Se t r a t a i I de un c o ro n e l q u ie n p asa p o r s e r p a r t i d a r i o d e l G obiem o i | a r b e n c is ta pero q u ie n , en v e rd a d , ha s id o en tre n a d o p o r lo s j m e rc e n a rio s. No hace mas que e s p e r a r su o p o rtu n id a d p a ra j I a lz a r s e c o n tra e s e G obiem o. Su m o ral, l a compara A s tu ria s ! I a l a de un h ijo que p e n e tr a en l a alco b a d e su m adre p a ra ; a t a c a r l a m ie n tra s duerm e. "Y no p e n e tra s o lo , s in o acom- panado d e o tro s b an d id o s a paga, y n i s i q u i e r a pagados p o r e l ; no, pagados p o r o t r o . " ^ E n trem ezclad as en la s c o n v e rs a c io n e s se d e ja n I e n tre v e r o tr a s f a c e ta s d e l a i n t e r p r e t a t i o n de A s tu ria s i id e l g o lp e de e s ta d o de 1954: I i ! 4 8 40 , I b i d . . p a g s . 1 3 4 - 1 3 5 . I b i d - > pag- 85. 350 No t r iu n f a r a n u s te d e s . . . tenem os e l e j e r c i t o . . . —E sta v en d id o . . . —Tenemos e l p u eb lo . —E s ta desarm ado. --E1 j e f e nos h a v en d id o . . . volverem os . . . volverem os . . . ^ I | P an el N o rteam erican o j I l ! ' En lo s c u e n to s a n te r io r e s ya s e asorna e l elem ento i i i i ■ norteam ericano. Por r e g ia g e n e ra l, a lo s y an q u is s e l e s ; I | p r e s e n ta in d ire c ta m e n te . Se com enta e l apoyo de lo s j" g r in g o s ." Pero a e s to s no se l e s v e mucho. En e l c u e n to que da t f t u l o a l volum en, "Week-end i en G u atem ala," e n tra n de lle n o lo s n o rte a m e ric a n o s . C onsta j | e l r e l a t o de dos m onologos la rg o s que se com plem entan, j i , I ; so b re l a in te rv e n e io n n o rte a m e ric a n a . | Un s a rg e n to e s ta d o u n id e n se , P e te r Hawkins, en | |v i a j e de f i n de semana a G uatem ala, se p r e s ta a m aniobras | que tie n e n por f in a lid a d e l e n tr e g a r armas a lo s in s u r - i | g e n te s , cuyos j e f e s r e s u lta n s e r fin q u e ro s que se l i c e n - c ia r o n en l a U n iv ersid a d de Colum bia d e Nueva York. Unas ~ * ^Ibid. . pags. 87-91. 351 sem anas d esp u es d e su v u e l ta a lo s E stad o s U nidos, Hawkins e s t a m onologando, en un b a r de B rooklyn, su s e x p e r ie n c ia s . R e fie re que "jugabam os a una g u e rra d e f i n de sem ana." Su a p o r te a e s a g u e rra , lo c o n s titu y o un v i a j e p o r cam ion a r e c o b r a r arm as que unos a v io n e s n o rte a m e ric a n o s h a b la n 51 en tre g a d o c la n d e s tin a m e n te a Guatemala* Pero en e s e e n - ca rg o s e c r e to , iHawkins v a v e s tid o d e so ld ad o n o rte a m e ri- | [cano! En cu an to re c o g e la s arm as, s e encam ina h a c ia l a ! I | f in c a Grano d e Oro, donde lo e sp e ra n lo s q u in ta c o lu ra n is ta s .| ; . | I Al p a r a r s e , e n c u e n tra que e s ta n a b i e r ta s la c com puertas d elj l i I cam ion. Y la s arm as, to d a s , han d e s a p a re c id o . El ’’A m bassador"—as£ se le lla m a - - le reg an a a ! Hawkins p o r h a b e r f a lta d o a su d e b e r. Le d e c la r a que | | "estam os en g u e rra con e s te p a l s ." Queda p e r p le jo Hawkins. "Me desplom e en l a . s i l l a . E sta b a b o rra c h o . Solo b o rra c h o : p o d ia c r e e r que mi p a ls , e l p a ls mas poderoso d e l mundo, | p u d ie ra e s t a r en g u e rra con un p a ls ta n pequeno, ta n j E sc rib e L u is C ardoza y A ragon: "Recordemos a q u l que la s arm as a r r o ja d a s p o r lo s av io n es n o rte a m e ric a n o s p a ra que s e su b le v a se n lo s cam pesinos c o n tr a e l g o b ie m o de A rbenz, fu e ro n d e v u e lta s p o r e s to s , p o r d e c is io n y con j e l a p la u so de tc d o s lo s p a r tid o s , in c lu s iv e e l c o m u n ista ." tV ease La re v o lu c io n g u a te m a lte c a . p ag . 13. 352 52 in o fe n s iv o . . . ” A s tu r ia s no d e ja d e i n c l u i r a lo s d e l " S e rv ic io de I n t e l i g e n c i a F e d e ra l, d e l a A gencia C e n tra l d e I n te li g e n - c i a , ” re p re s e n ta d o s m ayorm ente p o r un hombre d e c o n fia n z a d e l "A m bassador” q u ie n s e en c arg a d e in v e s tig a r l a p e rd id a d e la s arm as. Cuando e s t e in d iv id u o le r e f i e r e a Hawkins que "operam os en un pa£s enem igo," Hawkins s e d ic e p a ra s£ mismo: ^Enemigo? Tuve in te n c io n de d e c i r l e —y lo s f e r r o - | c a r r i l e s son n u e s tr o s , lo s m u e lle s son n u e s tr o s , lo s ! tr a n s p o r te s m aritim o s son n u e s tr o s , lo s tr a n s p o r te s ' a e re o s son n u e s tr o s , la s com unicaciones c a b le g r a f ic a s | y r a d i o t e l e g r a f i c a s so n n u e s tr a s . . . s o lo que nos estem os y a d e c la ra n d o l a g u e rra a n o s o tro s m ism os.53 I iP a re c e que e l s a rg e n to , en su b rev e f i n d e semana, | se h a docum entado am pliam ente d e l a s itu a c io n en G uatem ala! i ‘ ! Al in te rr u m p irs e l a rum ia de Hawkins, com ienza e l o tr o m onologo: " A ta la MenocaX me llam o, cum plf v e in tid o s # 54 an o s, e s tu d io f i l o s o f i a y l e t r a s . . . " ! S ig u e co n tan d o l a c h ic a que, a l p a s a r e l l a por l a j c a r r e t e r a l a o t r a noche, p o r poco l a a t r o p e llo cam ion. i i j Cuando e l que mane j aba, un s a rg e n to n o rte a m e ric a n o , b a jo i i_____________ ________ ^ A s tu ria s , on. c i t . . p a g s. 20-21. I 53Ib id .. pag. 35. 54Ib id .. nag. 37. i 353 j d e l cam ion a in v e s tig a r , crey en d o h a b e r dado con un p e a to n , e l l a s e e sc o n d io en la s m a ta s. Luego, s i n que l a o b s e rv a ra e l s a rg e n to Hawkins, l a c h ic a monto a l a c a r r o c e r l a d e l cam ion, ta p a n d o se con una Io n a . Hawkins, s i n to p a r con n in g u n a v lc tim a , como h a b fa e sp e ra d o , v o lv io a c o n d u c ir e l i cam ion p o r l a c a r r e t e r a en so m b recid a. A ta la M enocal, a l s a l i r d e su e s c o n d ite , d a con l a !c a rg a b e l i c a que tr a n s p o r ta H aw kins. En s e g u id a sab e lo i !que l e incumbe h a c e r: a b r i r la s com puertas e i r sem brando j |l a s arm as p o r l a cam pina. | A si se f r u s t r o l a m aniobra n o rte a m e ric a n a . t i ' ! ! f \ V eneanza S im b o lica i I Con su plum a, A s tu r ia s s e d e d ic a a v e n g a rs e , en i Inombre d e l pa£s a r b e n c is ta , de lo s n o rte a m e ric a n o s . En ! I | ,f jA m ericanos T odosI" p r e s e n ta a M ilocho, g u ia g u a te m a lte c o | Iq u ien s o l f a t r a b a j a r p a ra lo s y a n q u is. Apenado p o r l a i j . ' jd e s tr u c c io n ca u sad a p o r lo s bom barderos, e l s e am arga, co n - jdenando a su s a n tig u o s amos. Al g u ia r a un grupo d e m illo - n a r io s e s ta d o u n id e n s e s , q u ie n e s lle g a r o n a l p a is en v i a j e t u r i s t i c o t r a s l a c a fd a d e A rbenz, e l r e s u e lv e im p o n erles Isu p ro p ia v enganza a e s to s r e p r e s e n ta n te s d e l N o rte . En un r e c o r r id o p o r b u s, M ilocho, d e c h o fe r, pone e l a c e le - r a d o r a fon d o , p r e c ip lta n d o un a c c id e n te f a t a l . H oras mas ta r d e , una f i l a d e In d io s b a ja n a l a b a rra n c a donde y acen lo s cu e rp o s d e M ilocho y su s t r e i n t a v £ c tim a s . T ardan dos d ia s en e x t r a e r lo s ca d a v e re s d e l fondo d e l abism o. Y eran eso s in d io s lo s mismos que, ! t I jdebido a l cambio d e g o b ie m o , "h a b ia n v u e lto a t r a b a j a r I ! 55 jcomo p e o n e s -e s c la v o s en lo s ca m in o s." i Nuevamente se en fo ca e l tem a de l a venganza sim - i ■ : b o lic a en e l u ltim o cu en to d e l a c o le c c io n , "Torotum bo." A l d e s c r i b i r la s a c tiv id a d e s d e un Com ite de D efensa C o n tra I i ! e l Comunismo, c re a d o d espues d e l ad v en im ien to d e l nuevo |reg im en , e l n o v e l i s t a p r e s e n ts a un miembro de e s e Com ite ! [ q u ie n v i o l a a una n in a in d ia d e d ie z an o s. O tro es q u ie n ! ;s o lu c io n a to d o s lo s problem as d e l g ru p o . Se lla m a M E1 !In c o g n ito ." No s e l e v e l a c a r a . Tampoco h a b la . Solo d a j |l a s o rd en es p o r s e n a le s . Con todo e s to A s tu ria s q u ie re d a r l e a e n te n d e r a l l e c t o r que "E l In c o g n ito " es r e p r e s e n - |t a n t e d e l S e rv ic io d e I n t e li g e n c i a d e lo s E stados Unidos (CIA ). 55Ib id .. pag. 71. 355 G ira l a o b ra en to m o a una f i e s t a de m a sc a ra s, 56 ’’T orotum bo,1 ’ d u ra n te l a c u a l un i t a l i a n o , h a s tia d o de l a i n j u s t i c i a y la s d en u n c ias p o r comunismo, p re p a ra una era- b oscada p a ra e l P re s id e n te de l a R e p u b lic a y v a r i a s o tr a s f ig u ra s d e s c o lla n te s d e l nuevo regim en, a s i como p a ra e l Nuncio A p o sto lic o y ”E1 I n c o g n ito .” P ero su m aniobra te rm in a in c o n c lu s iv a . No se sab e de f i j o s i la s v lc tim a s ! jde una v o la d u ra e ra n de v e r a s lo s d ig n a ta r io s , o sim p le - Imente unos p a isa n o s d is f r a z a d o s d e P re s id e n te , N uncio y I ! o tro s o f i c i a l e s d e r e l i e v e . V ario s e p is o d io s r e v i s t e n un sim bolism o muy e v i- I I jd e n te . La v io la c io n de l a i n d i t a r e p r e s e n ta e l abuso d e l i 1 p a ls p o r su s nuevos d i r i g e n t e s . E l ”a u to d a f e ” en que se quema un d ia b lo d e c o h e te r la sim b o liz a l a d e s tru c e io n p o r |e l nuevo g o b ie m o d e l ’’D iab lo R o jo .” i i I 56 C o n fiesa A s tu ria s que fu e in s p ira d o a e s c r i b i r e l cu en to p o r e l m u ral d e l m exicano D iego R iv e ra , ”La G lo rio s a V i c t o r i a .” Al cam b iar im p resio n es en R io de J a n e ir o , e x p lic o : ” 0 co n to ’Torotum bo’ . . . nada m ais e do que um g ran d e a f r e s c o dos su c e so s que o co rreram em meu p a ls e se re la c io n a m com a in v a sa o de 5 4 .” Vease F r i t z T e ix e ir a de S a lle s , ”M iguel A ngel A s tu ria s e a n o v e la p o l i t i c a h isp a n o a m e ric a n a ,” R e v is ta B r a s i l e i r a d e E studos P o liti c o s (Belo H o riz o n te , U n iv e rsid a d e d e Minas G e ra e s), No. 6 ( j u l i o de 1959), p ag . 164. 356 S in C om entario No h a c e f a l t a com entar la s d e f ic ie n c ia s l i t e r a r i a s d e Week-end en G uatem ala: l a f in a lid a d n etam en te propagan- d i s t a ; l a i n v e r is im ilitu d , l a c a r e n c ia de u n id a d , y de p e rs o n a je s c r e f b l e s ; l a e x a g e ra c io n ; y l a d esp re o cu p ac io n p o r v a lo re s a r t l s t i c o s . i j C lave E speranzado d e l P o rv e n ir I I i I Queda convencido A s tu r ia s , en su o b ra como en su ! ! v id a , de que e l im p e ria lism o econom ico r e c u r r i o a la s arm as a d e s a r r a ig a r e l nuevo n a c io n a lism o de G uatem ala, i j acabando con l a Reforma A g ra ria y con e l m ovim iento s in d i- S ~ 1 j c a l i s t a , por s e r d an in o s e s to s dos a lo s i n te r e s e s de la I 1 I F r u te r a . C ulpa a l g o b ie m o de lo s E stad o s U nidos, re p re - 1 i ; s e n ta d o por e l "A m bassador,1 ’ e l s a rg e n to Hawkins, e l e s p ia 1 • \ ^ f ' ' M aylan y "E l In c o g n ito ," d e r e s p a ld a r o c o o p e ra r con la [ i [ ! F r u te r a en su g u e rra d e f i n de sem ana. | | A A s tu r ia s le h a quedado muy re v e la d o ra l a expe- | r i e n c i a de 1954. Aunque no a c e r to a r tx s tic a m e n te con su o b ra Week-end en G uatem ala, h a lo g ra d o e n c o n tr a r l a c lav e p a ra e l d e s e n la c e de su c i c l o b an an ero : una p o l f t i c a de l a s m asas r e v o lu c io n a r ia s . Son e s ta s la s que mas co m b atiero n 357 a lo s nuevos amos d e G uatem ala. S eran e l l a s l a s que, p a ra A s tu r ia s , han d e a b r i r l e paso h a c ia un p o rv e u ir esp eran zad o p a ra s u p a£ s. i C A PIT U L Q XVI LA NUEVA POLITIC A " . . . p o r n u e s tra v o lu n ta d de lu c h a . . . nace u n a nueva p o l£ ti c a en n u e s tro p a£ s, l a d e la s m asas re v o lu c i o n a r i a s . ” • * - A1 p ro s e g u ir su s a c tiv id a d e s l i t e r a r i a s en Buenos A ire s , A s tu ria s m an tien e p e n d ie n te l a c o n c lu sio n de su c i c lo b an an ero , l a c u a l se c o n c re ta r a en Los o io s d e lo s e n te r r a d o s . n o v e la que no s e p u b lic a h a s ta 1960. E n tre ta n to , e l n o v e l is ta c o la b o ra con El N ac io n al, d i a r i o caraq u en o , enviando con r e g u la rid a d a r t i c u l o s de £ndole d iv e r s a a l a c a p i t a l v e n e z o la n a . Reanuda am ista d e s con e s c r i t o r e s , d ip lo m a tic o s y o tr o s i n t e l e c t u a l e s p o r- te n o s . En 1957, A s tu r ia s , a l r e g r e s a r d e un v i a j e a Europa, hace e s c a la en r£o de J a n e ir o donde se h o sp ed a con ^M iguel A ngel A s tu r ia s , Los o io s d e lo s e n te rra d o s (Buenos A ire s : Losada, 1960), pag. 475. 358 359 e l p o e ta b r a s ile n o O ctav io M ora. Se s i e n t e muy com placido a l s a b e r que hace poco se im prim io l a tra d u c c io n p o rtu g u e s a de E l Senor P r e s id e n te . a carg o de A n to n ie ta D ias de O M orals, esp o sa d e l p o e ta paraguayo E lv io Romero. Las C asas v E l Im p erialism o I E l mismo ano, a A s tu ria s se l e p u b lic a u n a o b ra d e ! 3 , | t e a t r o , "La a u d ie n c ia de lo s C o n fin e s." Es e s t e un dram a ! de t e s i s que v e rs a so b re tin tem a ya muy tr a ta d o : e l de l a j 1 d e fe n s a de lo s in d io s la tin o a m e ric a n o s , en e l s i g l o XVI, ! p o r e l Padre B artolom e de la s C asas. Con su dram a, A stu - j I r i a s c o n sig u e r e p la n te a r problem as que impuso a l Nuevo f Mundo e l sis te m a i m p e r i a li s ta d e l a E spana r e n a c e n ti s ta de C arlo s V y su s s u c e s o re s . Como e s c r i t o r com prom etido, e l g u a te m a lte c o no s e , lim ita a r e a c tiv a r c a u sa s co n sab id a s p o r razo n e s d e h i s - j j t o r i a . Su f in a lid a d es muy o t r a . Es l a d e d e j a r e n tr e v e r , |p o r l a p o n en cia y l a a c tu a c io n d e Las C asas, lo s problem as i [ i ^J o m a l de L e tra s ( r£o d e J a n e ir o ) , ncviem bre, 1957, pag. 12. 3 M iguel A ngel A s tu ria s , La a u d ie n c ia de lo s Con f in e s : C ro n ica en t r e s andanzas (Buenos A ire s : E d i t o r i a l A riad n a, 1957). 360 a c tu a te s d e su p ro p ia G uatem ala. Sobre to d o , q u ie re h a c e r le r e c o r d a r a l l e c t o r l a s itu a c io n d e su p a fs p o r e l 4 ano 1954, t a l c u a l l a i n t e r p r e t a e l e s c r l t o r . Observemos brevem ente lo s a s p e c to s s a l i e n t e s d e "La a u d ie n c ia de lo s C o n fin e s." En p rim er lu g a r, s o b r e s a le l a d e n u n c ia , e x p u e sta g e n e ra lm e n te p o r Las C asas, d e l im p e ria lism o e sp a n o l: j ! Doy te s tim o n io . . . d e l a form a en que han u sado y u sa n l a espada c o n tr a e s ta s in d ia n a s g e n te s , p a c £ fic a s , h u m ild es, m ansas . . . ev item o s que tir a n o s y mas t i r a ~ | nos p e rp e ttie n en e sa p a r te d e l o rb e , e l crim en de lo s | crlm e n es: l a n eg a cio n de lo s d erec h o s humanos b asados en e l ordenam iento d i v i n o .5 | Al r e f e r i r s e a la s Nuevas Leyes de 1542, la s c u a le s I h a b fa n de e lim in a r lo s abusos d e l s is te m a de l a Encomienda, ! t 4No v ie n e a s e r n in g u n a novedad e l empleo de s u c e - \ so s h i s t o r i c o s p a ra ilu m in a r, en l a a c tu a lid a d , s itu a c io n e s i que preocupan a l a r t i s t a . Pongamos p o r caso l a o b ra d e I o tr o e s c r i t o r d e a f i l i a c i o n i z q u i e r d i s t a , e l d ram atu rg e !n o rte a m e ric a n o A rth u r M ille r , q u ie n , en l a misma epoca en que s a l i o "La a u d ie n c ia de lo s C o n fin e s ," v io l a e s c e n i- f ic a c io n de su dram a "Las B ru ja s d e Salem" ("The Cru~ c i b l e " ) . T ra ta e s t e de a c u sa c io n e s y d en u n c ias p o r b ru - j e r f a en l a Nueva I n g l a t e r r a d e l s ig lo XVII. M ille r s e propone r e f l e j a r in d ire c ta m e n te su in te r p r e t a c io n de lo s j u i c i o s p o r ju ra d o en lo s E stad o s U nidos, d u ra n te e l per£odo de 1947“53, de p erso n a s a q u ie n e s se l e s a c u sa de s e r c o m u n ista s. Vease Donald H einey, R ecent Am erican L i t e r a t u r e (G reat Neck, New York: B arron*s E d u c a tio n a l S e r ie s , 1958), pag. 402. ^ A sturias, La a u d ien cia de lo s C o n fin es, pag. 60. 361 p ro h ib le n d o e l e s c la v iz a r a lo s in d lg e n a s " ~ ta n to en G uate- m a la corno en o tr a s p a r te s d e l Xmperio e s p a n o l—A s tu r ia s pone en b o c a de un esp an o l e s t a d e c la ra c lo n : [Con re s p e c to a l a s L eyes] . . . lo que p ara e l l o s [lo s e s p a n o le s] es como q u l t a r l e s l a v id a , pues como han de te rm ln a r su s c a s a s , d ic e n , s i n lo s In d io s q u e la s c o n stru y e n s in c o b ra r n a d a ; como v an a la b o ra r lo s campos, s in lo s in d io s que le s siem b ran y co sec h a n , s in r e c i b i r p ag a; como v an a p ro d u c ir la s m inas, s in i lo s in d io s que tr a b a ja n en e l l a s . . . ?® I Con t a l a firm a c io n , A s tu ria s e n fo c a no s o lo e l i i pasado e s p a n o l, y l a s Nuevas Leyes d e 1542, sin o tam b ien I ! | e l p re s e n te n a c io n a l is ta d e G uatem ala, con sus refo rm a s | | a g r a r ia s y la b o r a le s de 1945"54. Los in d io s que tr a b a ja n i | en p eo n aje i m p e r i a l i s t s p a ra lo s c o n q u ista d o re s so n lo s i i a n te p a sa d o s de lo s q u e, en e l s ig lo XX, segun A s tu r ia s , e s ta n e s c la v iz a d o s p o r o tro p eo n a je im p e r ia lis ta , e l d e l a i F ru te ra n o rte a rn e ric a n a . A s tu ria s t i e n e la in v a s io n d e 1954 muy p r e s e n te a l I e s c r i b i r lo s ig u ie n te to c a n te a l per£odo c o lo n ia l e s p a n o l: j j" u n d erech o de g u e rra . . . s e tra d u c e en in v a sio n d e lo s p a is e s , a s a l t o de s u s h a b ita n te s , c a u tiv e r io y e s c l a v i - 7 tu d ." E l e s c r i t o r q u ie re d e n u n c ia r e l p re te n d id o d erech o 6 I b id .. pag. 70. 7 I b id . . pag. 6 2 . 362 de un p a £ s--e n su drama: E spana—de a v a s a lla r a o tro s p a fse s en cum pllm lento d e su a r r o jo im p e r i a li s ts . En segundo lu g a r —ademas d e l a d en u n cia d e l im p e r ia lis m s , e sp a n o l y n o rte a m e ric a n o —A s tu ria s l e a trlb u y e a Las Casas e l p a p e l de p re c u rs o r de id e a s d e m o c ra tic a s, y d e l concepto d e l o rig e n p o p u la r d e l a a u to rld a d d e l E stado: La v o lu n ta d d e l a N aclon es e l o rig e n de l a a u to rld a d de lo s re y e s , p r ln c ip e s , m a g istra d o s, y e s to s jam as i deben c o n s id e ra rs e s u p e rio re s a l a le y . . . n ie g o que j es e l d erech o de lo s Reyes d e C a s t i l l a y Leon h a c e r l a | g u e rra a lo s in d io s y c o n q u is ta r lo s , por m edio de l a s j arm as, por s e r la s g u e rra s de c o n q u is ta in ic u a s , t i - r a n ic a s y condenadas p o r to d a le y d iv ln a y humana. | Al h a b la r de lo s re y e s y de l a g u e rra , A s tu ria s | ^ ! e s p e ra d e ja r c o n s ta n c ia , d ram aticam en te, de lo que e l con*' j is id e ra una s itu a c io n a n a lo g s en su p ro p ia epoca: l a de l a i i , {invasion de 1954. I Ademas, e l id e a r io c o rre s p o n d ie n te a l o rig e n de l e s i p oderes d e l E stado no d a ta de lo s tiem pos de Las C asas, s in o de lo s de Je a n Jacq u es R ousseau ( E l c o n tra to s o c ia l \ Es e v id e n te que A s tu r ia s , con e s ta p ie z a , aprovecha 8I b id . . pag. 59. ^E m illano D ie z -E c h a rri y Jo s e Mar£a Roca F ranquesa, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a e sn a n o la e h isn an o am erican a (M adrid: A g u ila r, 1960), pag. 1450. 363 un teroa h i s t o r i c o p a ra c o n s e g u ir e x p re s a r su p ro p io p a re c e r so b re su ceso s y problem as de s u epoca. No h a c e s in o m an ta- n e r s e f l e l a s u co n cep to de que e l e s c r i t o r " e s t a en l a c a l l e . " Acaso t e n g a e l e s c r i t o r que m e te rs e en lo s a r c h i - I vos d e h i s t o r i a , p ero su f i n a l i d a d no e s h a c e r l i t e r a t u r a e s t e t e c i s t a , o r e c r e a r h i s t o r i a , sin o e s c la r e c e r lo s p ro - I jblem as de su tiem po, con e l a n h e lo de o r i e n t a r a sus I i jc o te rra n e o s en l a lu c h a c o n tra e l im p e ria lism o . i ' | | A s tu ria s v e l "Nuevo L ib e ra lism o M a rx is ts " i i ■ ! i En 1959, con l a p u b lic a c io n d e un ensay o , "R ela - ! i I 1 jc lo n e s , S em ejanzas, I n f lu e n c ia s de l a L i t e r a t u r a Rusa y l a | 10 ^ |L i t e r a t u r a L a tin o a m e ric a n a ," A s tu ria s ac u sa su p reo cu p a- Icio n p o r l a l i t e r a t u r a ru s a , in c lu s iv e l a m a rx is ta de o r ie n ta c io n r e a l i s t a - s o c i a l i s t a , y su p ro p ia s im p a tfa i n - t e l e c t u a l p o r la s o b ra s y lo s tem as d e a u to re s ru so s d e l is i g lo pasado y d e l a c tu a l . Al com ienzo, c o n f ie s a que no l e |r e s u l t s f a c i l e s ta b le c e r lin e a s de c o n v e rg e n c ia o in f lu e n - i jc ia e n tr e l a l i t e r a t u r a ru s a y l a de H isp an o am erica. Mas M ig u e l A ngel A s tu r ia s , " R e la c io n e s, S em ejanzas, I n flu e n c ia s d e l a L i t e r a t u r a Rusa y l a L i t e r a t u r a L a tin o am erican a, " La U n iv ersid a d (E l S a lv a d o r, R e v is ta T rim e s tra l de l a U n iv ersid a d de E l S a lv a d o r), e n e ro -ju n io d e 1959, p a g s. 325-330. 364 ta rd e ag reg a que " p r e c is a r e s ta s in f lu e n c ia s s e r f a c a s i im p o s ib le ." No o b s ta n te , e l g u atem alteco se d e d ic a a r e l a - t a r e sa s in f lu e n c ia s en su ensayo, e l c u a l tie n e mas de lo im a g in a tiv o que de lo docum entado. Pone a l d e s c u b ie rto que lo s p a re n te sc o s en l i t e r a tu r a , a menudo son p o r sim p a tfa s y a fin id a d e s d e se n tim ie n - to s , o p o r ig u a ld a d de problem as a t r a t a r : i | . . . es aqu£ donde hay que b u sc a r l a sim p a tfa , e l e n tu - ; siasm o con que n u e s tro s ro m an tico s [d e l s ig l o XIX] i le e n y s e ap a sio n a n d e l a l i t e r a t u r a ru s a que so lo mas ! ta rd e v a a tr a d u c ir s e a l e sp a n o l. Hay una s im ilitu d | d e am b ien tes, de p u e b lo s, de s itu a c io n e s , d e p e rso n a je s en lo q u ecid o s y un g r i t o que la s herm ana. Un g r ito que i no se p ro n u n cia , p ero que e s t a en la s g a rg a n ta s . . . j p o r e l c a n to que s a lu d a o an u n cia l a l i b e r t a d . P o etas i y n o v e l is t as que h a b la n en len g u as to ta lm e n te d if e r e n - t e s , e l idiom a d e l hombre, cuyas o b ras l i t e r a r i a s so n ; en s i, arm as de com bate, c o n tra lo s tir a n o s y de | lib e r a c io n de lo s o p rim id o s. i | Queda muy r e t o r i c a e s t a d e c la ra c io n . C uesta t r a - I ' ib a jo com probar que hay un g r i t o que perm anece en la g a r - j i ' ! g a n ta , p ero que a l a v ez herm ana a a u to re s ru so s e h isp a n o -| I |am erica n o s, ian e l s ig l o pasado! | E n cu en tra A s tu ria s una sem ejanza e n tre l a lu ch a in d ep en d en t i s t a de L atin o am e rica en e l s ig lo pasado y su lu c h a "p o r c o n q u is ta r su in d ep en d en cia econom ica" en e l a c tu a l: 11Ib id .. pag. 327. 365 V ease a q u i como e l fenomeno que apuntam os en lo s momen- to s de l a in d e p e n d e n c la p o l i t i c s d e A m erica, s e v u e lv e a r e p e t i r en n u e s tro tiem po, cuando a q u e llo s p a fs e s lu ch an p o r c o n q u is ta r s u in d e p en d en cla econom ica. La l i t e r a t u r a r u s a v u e lv e a s e r l a f r u t a p ro h ib id a . No e r a bueno, d e c fa n lo s re y e s e s p a n o le s , que lo s in d ia n o s le y e s e n li b r o s in fic io n a d o s d e lib e r a lis m o o d e id e a s c o n t r a r ia s a l a s buenas costum bres y l a r e l i g i o n c a to - l i c a . No o tr o idiom a s e em plea ah o ra, p a ra p r o h ib ir , p a ra e v i t a r que l a l i t e r a t u r a s o v ie tic a lle g u e a manos de lo s la tin o a m e ric a n o s , por s e r " p e r ju d ic ia le s " . . . Lo que s o s tie n e A s tu r ia s , p o r im p lic a c io n , es que i " l a f r u t a p r o h ib id a ," l a l i t e r a t u r a s o v ie tic a , r e p r e s e n ta j |e l nuevo lib e r a lis m o , e l d e l s ig l o a c tu a l. i i | Al p ro c u ra r d e m o stra r la s in f lu e n c ia s ru s a s en lo s i j , je s c r i t o r e s o m ovim ientos d e H ispanoam erica, A s tu ria s afirm a i jque "en El M atadero de J o s e E steban E c h e v e rria [ s i c ] no je s ta n a u s e n te s lo s m a estro s ru s o s , y Jo se M a rti o lv id a r a a I Byron en su en tu siasm o p o r P u sh k in ." D escubre h u e lla ru s a i jen e l e h ile n o A lb e rto B le s t Gana ( " p r e c is a o le j a n a " ) , en i lo s m exicanos R a fa e l D elgado y F e d e ric o Gamboa, en l a p eru an a M ercedes C a b ello d e C arbonera, "que e s c r ib io tarn- b ie n d ire c ta m e n te un e s tu d io so b re T o l s t o i ," y en e l cubano N ic o la s H e r e d ia .^ 12 I b i d . . p ag . 327. ^ E s t e l i t e r a t o , N ico las H ered ia, no f ig u r a en e l te x to a u to riz a d o d e l a l i t e r a t u r a cubana. S i A s tu ria s q u ie r e d e c ir J o s e M aria H ered ia y H ered ia, p o e ta cubano 366 Con l a Segunda G u erra M undial, o p ln a A s tu r ia s , " s e a b re paso l a l i t e r a t u r a de m asas. Empieza e l poem a-B abel, l a n o v e la -r£ o , e l e s c r i t o r - p u e b l o . Las r e la c io n e s e n tr e l a l i t e r a t u r a r u s a y l a l i t e r a t u r a la tin o a m e ric a n a s e i n t e n s i - f ic a n a tr a v e s de lo s e s c r i t o r e s y p o etas c o m u n is ta s ." Al enum erar a l i t e r a t o s la tin o a m e ric a n o s que a c u sa n in f lu e n c ia j I I ] * ■ t ! ; r u s a en lo s u ltim o s t r e i n t a anos o a s i , A s tu r ia s c i t a a j ! I | . ‘ | | L uis C ardoza y Aragon y R aul L e iv a , lo s d o s o rie n ta d o re s \ i a i i d e l a ju v e n tu d g u a te m a lte c a en l a epoca d e 1945*54. Tam-j i I I , |b ie n c i t a a l p o e ta c h ile n o P ab lo Neruda, a l n o v e l is ta jv en ezo lan o Romulo G a lle g o s, a l p o e ta p eru an o C esar V a lle jo , de p r in c ip io s d e l s ig l o XIX, no p a re c e j u s t i f i c a d a l a ia le g a c io n de in f lu e n c ia r u s a en su o b ra. V ease S alv ad o r Bueno, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a cubana. a d a p ta d a a l program o f i c i a l (La Habana: E d i t o r i a l M in erv a, 1954), i p a g s. 53*68. j ^Com o se ha ap u n tad o , y como se a p u n ta ra mas ade* : X ante, C ardoza y Aragon p a re c e h a b e rle in f l u id o mucho a I A s tu r ia s . Es m arcada l a c o n flu e n c ia de id e a s que a b rig a n | lo s d o s. Segun Fernando A le g rfa , "E l p u n to d e v i s t a de 'A s tu r ia s con re s p e c to a l problem a p o l i t i c o y economico ! re la c io n a d o con la s in v e rs io n e s e x tr a n je r a s en G u ato n ala y j e l r e s to de C entro A m erica h a s id o p la n te a d o tam bien p o r L u is C ardoza y Aragon en su o b ra La r e v o lu c io n g u a te m a lte c a ! (M exico, 1 9 5 5 )." V ease Fernando A le g ria , -"M iguel Angel A s tu r ia s , N o v e lis ta d e l V iejo y d e l Nuevo M undo," L i t e r a tu r a d e l C a rib e (M exico: I n s t i t u t o I n te m a c io n a l d e L i t e r a t u r a lb e ro a m a ric a n a , M onoria d e l Octavo C ongreso, 1961), p ag . 141. 367 a l c u e n t i s t a c h ile n o Manuel R o jas, y a l n o v e l is ta p a r a - guayo Roa B a sto s. Aunque A s tu ria s no s e r e f l e r e en a b s o lu to a su p ro p la o b ra , h u e lg a d e c lr que e l mismo, p a ra p o d er e s c r i b i r un tr a ta d o como e s t e , fo rzo sam en te h a te n ld o que ah o n d arse en l a l i t e r a t u r a r u s a . | A e s to cab e sumar e l hecho d e que muchas e x p re - i I s io n e s que a tr ib u y e e l g u a te m a lte c o a l a l i t e r a t u r a r u s a saben a l a p u ra co sech a d e M iguel Angel A s tu r ia s : j | La in q u ie tu d . . . tr a n s c ie n d e a e s ta d o de c o n c ie n c ia I c o le c tiv o , tran sfo rm ad o en arma de com bate d e l su b - yugado c o n tra e l amo, d e l hombre c o n tr a l a f a t a l i - d a d . 15 i j A m erica co n o c era a lo s a u to re s r u s o s , a u to re s que l e [ son a f in e s p o rq u e en su s o b ra s b uscan l a j u s t i c i a . ^ "F ru ta P ro h ib id a ” A nte to d o , co n v ien e h a c e r h in c a p ie en l a d e c la r a - | i c io n de A s tu r ia s de que l a l i t e r a t u r a s o v ie tic a c o n s titu y e " f r u t a p ro h ib id a " a lo s p a fs e s la tin o a m e ric a n o s en e l momento a c tu a l de su lu c h a p o r l a in d e p en d en c la econom ica. A s tu r ia s , " R e la c io n e s, Sem ejanzas, I n f lu e n c ia s d e l a L i t e r a t u r a Rusa y l a L i t e r a t u r a L a tin o a m e ric a n a ,” p ag . 326. 16Zbid. . pag. 327. 368 Es e v id e n te que A s tu ria s h a comido e s a f r u t a . V u e lta a G uatem ala Al ano s ig u ie n te (1960) d e l a p u b lic a c io n d e su ensayo, e l l i t e r a t o v o lv io a G uatem ala p o r u n a b re v e e s ta n - c i a , in v ita d o p o r l a F a c u lta d de D erecho de l a U n iv ersid ad | de San C a rlo s p a ra d i s e r t a r , so b re l a n o v e la . i j | El mismo ano, a l r e g r e s a r a su r e s id e n c ia en l a ! i A venida L ib e rta d o r San M a rtin 218, en Buenos A ire s, e l I ! ✓ / ✓ ; n o v e l is ta s e co n sag ro a l a u ltim a r e v is io n d e l b o rra d o r de i | Los o io s de lo s e n te r r a d o s . j N ovela de P o s tu ra R a d ic a l j i En 1960, con l a p u b lic a c io n de e s t a n o v e la la r g a , ; en l a que s e e n c u e n tra n una s e r i e de r e ite r a c io n e s y s i t u a - c io n e s p a r e c i d a s , ^ A s tu r ia s p ro p o rc io n a a su c i c lo b an a - I n ero una s o lu c io n r e v o lu c io n a r ia s o c i a l i s t a . Abandona l a i p o s tu ra a n t i - i m p e r i a l i s t a , s i n s o lu c io n f a c t i b l e , que se e n c u e n tra en V ien to f u e r t e y E l Papa V erde. A dopta, en Los o io s de lo s e n te r r a d o s . una p o s tu r a r a d i c a l . ■^Helena S assone, ’’M iguel Angel A s tu r ia s : Los o io s de lo s e n t e r r a d o s .” R esena, R e v is ta de C u ltu ra N acio n al (C a ra c a s), e n e ro = fe b re ro de 1961, p ag . 239. 369 El n o v e l is ta h a e n c o n tra d o e l in stru m e n to s o c ia l, l a s m asas, que puede e f e c tu a r un cambio r a d i c a l . Esas m asas, o rg a n iz a d a s en s in d i c a to s , c o n s titu y e n un " v ie n to f u e r t e humano" que a l a la r g a p o d ra b a r r e r d e fin itiv a m e n te d e l s u e lo g u a tem a lte co a l a F r u te r a y c u a n ta i n j u s t i c i a e n c ie r r a . ! j | L a s f in a lid a d e s d e l a rervolucion d e la s mas as en c o n tra de su s o p re s o re s , segun A s tu r ia s , son l a t i e r r a , l a l i b e r t a d y e l pan. E l m edio que h a de t r a e r l a v i c t o r i a e s una h u e lg a g e n e ra l. Es e s ta l a v e r t i c e de Los o io s de lo s e n te r ra d o s . en l a c u a l se l e tumba a l d i e t a d o r - p r e s i d e n te y s e l e p re s io n a a l a F r u te r a a d a r c o n c e sio n e s a j lo s o b re ro s . E n lace de Dos Tanas Es mas, en l a n o v e la r e a l i z a e l a u to r un e n la c e je n tr e su s tem as p r in c ip a le s de In d o le s o c i a l : l a d ic ta d u r a I y e l im p e rialism o econom ico. En V iento f u e r t e y E l Papa V erde, la s dos o b ra s a n t e r io r e s d e su t r i l o g £ a b an an era, 18 / Acordemonos que A s tu ria s e s tim a que su c i c lo b an an ero c o n s ta de t r e s n o v e la s , p ero q u e, en e s t a v a lo r a - c io n , se s o s tie n e que u n a c u a rta o b ra —Week-end en G uate m a la—co rresp o n d e a l c i c l o , p o r r e l a t a r n o v e lis tic a m e n te l a co sech a am arga d e lo s anos 1945-54 y p o r s e r l a o b ra c a ta - l f t i c a que im p u lsa a l n o v e l is ta a l a s o lu c io n r a d i c a l de Los o io s de lo s e n te r r a d o s . 370 apenas s e l e v e a l d ic ta d o r . Pero A s tu ria s s e convence, :despues d e 1954, de que l a d ic ta d u r a y l a F r u te r a ( e l im- p e ria lis m o econom ico) no son mas que dos c a ra s de una imisma t i r a n i a . P ara a s e g u r a r le una v i c t o r i a d u ra d e ra a l pueblo en su lu c h a c o n tr a e sa tir a n £ a , es p r e c is e e r a d ic a r ta n to a l a d ic ta d u r a como a l a F r u te r a . La H is to r ia Da La P au ta En V ien to f u e r te y E l Papa V erde. A s tu ria s r e v e l a r a dos s o lu c io n e s , n in g u n a de la s c u a le s r e s u lt a b a s a t i s f a c - t o r i a . La p rim e ra c o n s ta b a de una p o l f t i c a en u n ciad a p o r L e s te r Mead: e l reform ism o r e a liz a d o p o r d e n tro de l a Cora- pah£a. No tuvo r e s u lta d o f r u c t l f e r o e s t a s o lu c io n . La segunda re q u e r£ a l a in te rv e n e io n de un h u ra ca n , e l c u a l a rra s o la s p ro p ied a d es d e l a F r u te r a . Pero no e x tir p o a e s ta , p u e s, pasados unos m eses, la F ru te ra r e s t a b l e c i o la s p la n ta c io n e s e h iz o f l o r e c e r nuevam ente su s e lv a b a n a n a l. E l reform ism o, c la r o e s t a , t i p i f i c a una tra n s fo rm a - c io n p a s iv a . A s tu r ia s h a ob serv ad o como e l reform ism o de A rbenz-~en l a h i s t o r i a v e rd a d e ra , no n o v e l£ s tic a —fu e d e s tru id o por l a in v a s io n m i l i t a r de 1954. Por lo v i s t o , a p a r t i r d e e s a fe c h a , e l l i t e r a t o abandona su f e en 371 refo rm as n a c io n a le s lo g ra d a s p o r m edios p a c i f i c o s . Cree que, f r e n t e a l p o d er econom ico—y m i l i t a r , a su p a r e c e r — d e l a F r u te r a , e l reform ism o no da r e s u lt a d o s . Como c o n se c u e n c ia , cuando A s tu r ia s se pone a e s c r i - b i r su nueva n o v e la , d esp u es d e 1954, r e c u r r e a una s o lu - c lo n r a d i c a l a l problem a d e l im p e ria lism o : l a o rg a n lz a c lo n d e lo s cam pesinos y lo s o b re ro s en s ln d lc a to s q u e, m erced I a l poder d e sus e s fu e rz o s u n id o s, lo g r a n l a p rlm e ra v i c t o r i a d e l p u eb lo c o n tr a l a t i r a n i a d e l d ic ta d o r y con~ t r a e l im p e ria lism o econom ico. P ara f o r j a r l a u n id a d campes in a ~ o b re ra , h ac e f a l t a j I i una campana de o rg a n lz a c lo n , un e n tre n a m ie n to en cu a n to a j lo s p r in c ip io s d e l s in d ic a lis m o , y l a c re a c io n d e un co n - c e p to de c l a s e . Todo e s to , lo e n c ie r r a l a n o v e la , as£ como la s i n i c i a l e s m a n ife s ta c io n e s de una id e o lo g fa re v o lu - i I c io n a r ia , l a c u a l h a de im p a r tir s e a l a s masas o rg a n lz a d a s . Por lo que ya queda d ic h o , e s t a c la ro que Los o io s [ | d e lo s e n te rra d o s v ie n e a s e r una n o v e la de t e s i s , de p o s - j tu r a r e v o lu c io n a r io ”s o e i a l i s t a , que o f r e c e una s o lu c io n a la s re c ie n -o rg a n iz a d a s m asas en su lu c h a c o n tra lo s de a r r i b a : e l d ic ta d o r y su p a n d illa , l a g e n te d e b ie n d e l p a is , y lo s im p e r i a li s ta s y an q u is de l a F r u te r a . 372 C ro n o lc e fa d e l C ic lo Cabe s e n a la r que l a n o v e la s e n u tr e d e l a h i s t o r i a g u a te m a lte c a d e sd e 1930 a 1944, i n t e r p r e t a d a p o r A s tu r ia s . Fues b ie n , ah o ra podemos f i j a r l a c ro n o lo g £ a d e l c i c l o : V ien to f u e r t e y E l Papa V erde a b a rc a n c a s t e l mismo p e rio d o , 1900-30; Los o io s de lo s e n te rra d o s n o v e liz a l a epoca 1930-44; y Week-end en G uatem ala i n t e r p r e t s lo s su c eso s d e 1954. | Dada e s ta c ro n o lo g fa , r e s u l t s f a c i l com prender que A s tu ria s s o lo puede m o s tra r, en Los o io s d e lo s e n te r ra d o s . l a s sem i,lias de l a v i c t o r i a d e f i n i t i v a que p re v e p a ra la s m asas r e v o lu c ie n a r ia s . T ien e muy p re s e n te e l hecho de que 1 e s t e p rim e r a c i e r t o de l a s masas (1 9 4 4 ), l a v i c t o r i a que culm ina su n o v e la , no d u ro mas que d ie z anos en l a h i s t o r i a de su p a t r i a . T em atica de A s tu ria s I j | En Los o io s de lo s e n te rra d o s se d e s ta c a n c u a tro ra s g o s e s e n c ia le s de l a te m a tic a d e A s tu r ia s : (1) l a o rg a - n iz a c io n de la s m asas; ( 2 ) l a id e o lo g la r e v o lu c io n a r ia ; (3 ) e l e n la c e de l a d ic ta d u r a y l a F ru te ra ; y (4) l a s o lu - c io n r a d i c a l . 373 O rg a n lza clo n d e l a s M asas A un jo v e n r e v o lu c io n a r io , T ablo San, s e l e debe m ayorm ente l a o rg a n lz a c lo n de l a s m asas en e l m arco tem p o ra l (1930-44) d e l a o b ra . En l a c o s ta s u r n os f a l t a n o rg a n iz a c to n e s , h ay que I r y r e g a r , como s e m illa en e l a i r e , l a voz de o rg a n !- z a r s e . P ara unos s e r a un m andato v a g o ; p a ra o tr o s un s e n tim le n to p r e c is o , ira n e d ia to , I n s t l n t l v o a n te e l j p e l ig r o . . . La h o ra l l e g a r a . . . d e r e c o b r a r l a t i e r r a . . . . Por e l memento hay que s a l v a r a l horabre, h ay que o r g a n iz e r s e p a ra lu c h a r c o n tr a e l l o s , que son muy p o d e ro so s. ^ E ra h u e rfa n o T ablo San, a q u ie n , en una o c a sIo n , ; le a c o n s e jo una s e n o ra que no f u e r a h u m ild e, p o rq u e lo s i j h tn n ild es y re z a d o re s son d e lo mas i n u t i l que h a y . De ! i | jo v e n , tr a b a jo en una p e lu q u e r£ a . Luego, con un re v o lu - c io n a r io c o s ta r r i c e n s e , a p re n d io a l e e r . Se llam ab a a s i mismo J u a n P ablo M ondragon. El ! * i" J u a n P ab lo " p ro c e d fa de Je a n P ie r r e M a rat, r e v o lu c io n a r io i ^ fra n e e s , a q u ie n id o la tr a b a e l r e v o lu c io n a r io g u a te m a lte c o . Despues de d e v o ra r Los c re d o s l ib e r t a d o r e s de Bergua y o tro s e s c r i t o s que t r a t a n lo s problem as s o c ia le s , T ablo San ("Ju a n P ablo M ondragon") se puso a e s c r i b i r ^ A stu ria s, Los oios de lo s enterrados. pags. 67-69. 374 su p rim er a r t f c u l o , "M arat y E l Pro l e t a r la d o M odem o," se g u id o d e o tr o t i t u l a d o " L ib e rta d S in P an ." E sto s dos se p u b lic a ro n en R enovation O brera y El M u tu a lis ta . P ara d e c la r a r s u inco n fo rm id ad con e l s is te m a s o c ia l que im~ p e ra b a en su p a l s ,. T ab io San e s c r ib io lo s ig u ie n te : Los duenos de lo s p e rio d ic o s se e n riq u e c e n . iV iva l a l i b e r t a d ! Los h i io s de lo s r i c o s se e j e r c i t a n en lo s o c io s de l a p o e s la y d e l a p r o s a . iV iva l a liber** ! tad ! Los c o m e rc ia n te s auxnentan su s u t i l i d a d e s con l a i p u b lic id a d . iV iva l a l i b e r t a d ! S o lo e l p u eb lo no puede r e p e t i r e s e g r i t o , porque t i e n e ham bre, lo e n - ! v ile c e n lo s a n d ra jo s y lo enmudece e l h a b ito de so p o r- j t a r c a lla d o a lo s verdugos.^O i | . Por mas de once anos T ab io San p ro s ig u e a te s o n su I | d e d ic a c io n a l a o rg a n iz a c io n d e lo s o b re ro s en v a r io s j _ i ; s e c to r e s d e l a v id a n a c io n a l. P asa d e un lo c a l p a ra o tr o ; < i i | in s tr u y e o are n g a a lo s tr a b a ja d o r e s , nom bra a a g e n te s de r ■ | e n la c e p a ra lo s nuevos g rem io s. D isfra z a d o de c e n ic e ro , i i ; p e n e tra en c a sa s de l a c a p i t a l " p a ra s a c a r c e n iz a s ," a p ro - i vechando l a o c a sio n p a ra e n ta b la r c o n v e rsacio n con em plea- dos de la s c a s a s , in c u lc a n d o le s con lo s id e a le s s in d ic a - ! [ l i s t a s , y p ro m e tie n d o le s un p o rv e n ir mas halag ilen o . I Con lo s an o s, v a im poniendose s u llam ada a l a o rg a n iz a c io n s i n d i c a l i s t a . ^^I b i d . . p ag. 76. 375 E l grem lo m a e s tr il e r a e l mas d o c i l, a ta d o a l p re s u - p u e s to n a c lo n a l p o r e l estom ago con s u e ld o s d e ham bre; e r a tam b ien , y t a l v ez p o r e s o , e l mas d e s c o n te n ta - d lz o . . . v an a l a h u e lg a . . . . . . e l grem lo de lo s c h o fe re s o p i l o t o s a u to m o v ilis - t a s . . . d an m u e stra s de a c tiv id a d s o l i d a r i a cuando se t r a t a de o b te n e r re n o v a c io n de l l c e n c la s d e m an ejar . . . a b a rc a a c h o fe re s que mane j an au to m o v ile s com prados a p la z o s en l a s c a sa s im p o rta d o ra s que se lo s venden a p r e c io s u s u r a r io s , p o r abonos m e n s u a le s .^ l T ablo San se ap o d e ra de una im p ren ta, in s ta la n d o la en un b a r donde to can dos o r q u e s ta s . Con l a m usica a todo volum en, apenas s e oye e l ru id o de l a im p re n ta , l a c u a l p roduce h o ja s v o la n te s y o tr a l i t e r a t u r e o r ie n ta d o ra d e l m ovim iento s i n d i c a l i s t a . i i E s ta b le c e e l re v o lu c io n a r io una re d de d ise m in a c io n i p a ra e s a l i t e r a t u r a : En un lu g a r d e l a c o s ta , en T iq u is a te , se r e c ib f a n tu s ! p lie g o s con in s tr u c c io n e s , d i r e c ti v a s y dem as, y de a l i i por e l camino que b a jo lo s c e rro s a b r io l a s e r - I p ie n te de la v a , lo s t r a i a C ayetano Duende h a s ta donde | P opoluca . . . h a s ta m is manos, y d e m is manos a lo s o tr o s c e n tr o s de e n la c e . . . ^2 I i | Toda e s t a a c tiv id a d o rg a n iz a d o ra y o r ie n ta d o r a de |la s m asas ha d e d a r p o r r e s u lta d o una h u e lg a g e n e ra l. Y p a ra d i r i g i r m e jo r l a campana, T abio San d iv id e l a Re p u b lic a en z o n a s. En a lg u n a s , lo s a g e n te s prom eten pan 21Ibid. . pags. 199-202. 22Ibid.. pag. 223. 376 a lo s in d ig e n a s ; en o tr a s h a b la n de li b e r t a d , y en ofcras, de l a d ev o lu cio n de l a s t i e r r a s . 23 Que no s e c r e a que e l d ic ta d o r y l a F ru te ra p erm i- ta n l a c re a c io n de s in d ic a to s y l a d isem in acio n d e l i t e r a - tmra c la n d e s tin a s in p o n erles o p o sic io n . En l a c o s ta d e l A tla n tic © , donde han surgido s in d ic a to s de carg ad o res y ja la d o r e s de f r u t a , as£ como d e in u e lle ro s, lo s p o lic £ a s a ta c a n ferozm ente a lo s o b re ro s y a g r ic u lto r e s . En un en c u en tro , queda cercado un g ru p o de s i n d i c a l i s t a s . E sto s se r e t i r a n h a s ta e l extremo v o la n te d e l m uelle, donde | alg u n o s, c o n tra rio s a toda c a p itu la c io n , se la n z a n a l agua, i !s irv ie n d o de s u s ta n c ia para lo s tib u ro n e s . j l I j Id e o lo e la R e v o lu c io n a ria \ ’ Para o rg a n iz a r y o r ie n ta r a g e n te que p o r n a tu ra - I le z a s e ha op u esto a l a a s o c i a c io n ,^ p r e c is e e n a rb o la r l a [ - ■ bandera de una cau sa que en tu siasm e a todos e l l o s . Esa | cau sa s e h a l l a en cam ad a en l a id e o lo g la re v o lu c io n a ria i I------------ ------------- i 23I b id . , pag. 225. 0 / Recordemos como en La a r o u ite c tu r a de l a v id a nueva, A s tu ria s ap u n ta lo d i f f c i l que l e r e s u l t a a un g u atem alteco a s o c ia rs e con o tr o s en c lu b e s, s in d ic a to s o fe d e ra c io n e s . 377 que v ie n e n p re d ic an d o T abio San y o tr o s d ir ig e n te s d e l m ovim iento. Veamos en lo que cons i s t e : Ah, p ero eso s f , no s e d lg a manana que Anselmo Santome no v lo c la r o e l problem a s o c i a l , lo s c o n f lic to s e n tr e e l c a p i t a l y e l tr a b a jo que y a s e p la n te a n e n tr e n o s o tro s , como en to d a s p a r te s d e l m undo.2^ Es l a peonada l a que s e debe a l z a r y e x l g i r . . . 28 M ovilicem os l a s m asas, que c a ig a n muchos de n o s o tro s b a jo e s a a p la n a d o ra que s e lla m a l a h u e lg a g e n e ra l, con t a l que c a lg a l a " f i e r a " [E l P re s id e n te ] y re c o - | brem os l a s li b e r t a d e s p e r d I d a s .27 | 1 Ni con lo s que nos e x p lo ta n s in p ie d ad n l con lo s que I h a b la n de hum anizar lo s m etodos d e tr a b a jo de l a Com- | p a n fa , creando l a f a l s a imagen d e l e x p lo ta d o r bonda- d o so , Imagen que " e l v ie n to f u e r te " s e p u lto en l a p e rso n a de C osl [L e s te r M ead], a q u e l m illo n a r io que engendro en n u e s tr a g e n te l a p e r n ic io s a c re e n c ia de i e s p e r a r de lo s d e a r r i b a lo que con su s manos no ! s a b fa n , no p o d fan , o no q u e rfa n f o r j a r . A hora, l a j lu c h a es d i f e r e n t e , porque n o s o tro s nos hemos f o r t a - j le c ld o f r e n t e a un enemlgo que h a comenzado ya a | ca lu m n iara o s . . . 28 j j De e s ta s d e c la ra c io n e s se d esp ren d en : l a d iv is io n i | en dos c la s e s (lo s de a r r i b a y lo s de a b a jo , o e l c a p i t a l y e l t r a b a j o ) ; l a lu c h a de c l a s e s ; y l a n e c e sid a d d e l a a c c io n r e v o lu c io n a r ia . ^ A s t u r i a s , Los o io s de lo s e n te rra d o s . p ag s. 208-209. 26Ib id .. pag. 67. 27Ib id ., pag. 208. 28Ib id .. pag. 475. 378 P ero, s e p re g u n ta ra , en e s a lu c h a de c l a s e s , £que h a de s e r l a p a r tic ip a c io n de l a c la s e m edia? Esa c la s e , s e n c illa m e n te , h a de fa v o re c e r a la s m asas, pasando a fo rm ar p a r te d e e s t a s . En una d is c u s io n anim ada, cuando 3e a firm a que s in lo s jo m a le s que paga l a F r u te r a , no h a b rfa com ercio o g a n a n c ia p a ra lo s duenos de l a p u lp e r£ a , l a b a rb e r£ a , l a la v a n d e r£ a , y lo s o tr o s pequenos n e g o c io s, un m a estro de e s c u e la en u n c ia l a in te r p r e t a c i o n m a rx is ta I ' . I d e l p a p e l que h a de desem penar l a c l a s e m edia: I I | E sto y de acu erd o , p ero como e l problem s no e s so lo de n o s o tr o s , t r e s o c u a tro g a to s , s in o d e l a m ayor£a, n i | e s s o lo d e l p r e s e n te , s in o d e l f u tu r o , n u e s tro s a c r i - f i c i o es n e c e s a rio , lo tenem os que a c e p ta r , y es m ejo r c a e r d e l la d o de lo s n u e s tro s , que son lo s tr a b a j a - d o re s , que d e l la d o de lo s o tr o s , que son e x tr a n je r o s . | | Al d e c ir que n u e s tro s i t i o en e s ta lu c h a e s t a e n tr e lo s tr a b a ja d o r e s s i g n i f ic o e l abandono de n u e s tr a s i t u a c i o n c i t a econom ic amen t e mas o menos buena, con to d o s lo s s a c r i f i c i o s y p e rd id a s que im p lic a , y l a adopcion d e un p a p e l inequ£voco e n t r e e l l o s , e n tr e l a s c la s e s tr a b a ja d o r a s , que n os d ev u e lv e a lo que somos, g e n te d e l p ueblo con m ejo res m edios d e v id a , y nos ! c iv ita c a e r en l a te n ta c io n d e e n g ro s a r la s f i l a s de lo s p o d ero so s, como sim p les com parsas . . . I La c la s e m edia . . . l a c la s e com plice . . . com plice | p orque se m an tien e a l a e x p e c ta tiv a , y lu eg o se pone | d e p a r te d e l que gana, d e l grupo d e g e n te r i c a que i | g an a, e l pobre no gana jam as, y h a s ta l a fe c h a e l ju eg o i h a s a lid o b ie n , n o s o tro s hemos f lo ta d o a fa v o r de l a re s a c a de lo s g ran d es in te r e s e s y l a s arm as, a r te s a n o s , c o m e fc ia n te s, p r o f e s io n a le s , p ero e s t a vez se acabo n u e s tr a v e n ta ja d e t r a f i c a n t e s .^9 29Ib id .. pags. 266-267. 379 En una p a la b r a , l a c la s e m ed ia ha d e e n g ro s a r la s f i l a s d e la s m asas tr a b a ja d o r a s , e l p r o le ta r ia d o , en l a 30 lu ch a e n t r e e l c a p i t a l y e l tr a b a jo . Las masas deben fo rm ar tin s o lo f r e n t e p a ra c o m b a tir mas a c e rta d a m e n te a sus o p re s o re s . "S i e l l o s son v a r ia s com panies y un s o lo c o n s o rc io v e rd a d e ro , £por que no le s 31 oponemos n o s o tro s un s o lo f re n te ? " La nueva id e o lo g la no a c e p ta r a como s o lu c io n , un g o lp e d e e sta d o mas por m i l i t a r e s . C u a lq u ie r com plot de m i l i t a r e s , aunque vaya c o n tr a l a d ic ta d u r a , s ig u e sie n d o como p a r t e de e l l a , y no a l t e r a ra d ic a lm e n te l a b a s e e s t a - t a l . Lo que h a c e f a l t a e s una h u e lg a r e v o lu c io n a r ia . E sta no tie n e n ad a que v e r con p o l ic l a s in s u rre c io n a d o s , on A e s te re s p e c to s e e x p re s a Luis C ardoza y Aragon d e e s ta m anera: "L a pequena b u rg u e s la , que tie n e un p a p e l fu n d am en tal en l a s tra n sfo rra a c to n e s que h a b ra n de e x p e ri- m entar n u e s tro s p u eb lo s e n l a lu c h a e n tre c l a s e s i r r e - c o n c ili a b le s , e s t a e x p u e sta sie m p re, por s u s c o n d ic io n e s p e c u lia r e s , a o lv id a r su m is ion h i s t o r i c a . Su p o rv e n ir p o l i t i c o r e s id e en l l g a r s e a la c l a s e que en cab eza e l m ovim iento re v o lu c io n a r io m undial: e l p r o le ta r ia d o . De l a c la s e m edia han s u rg id o no pocos d e lo s mas v a lio s o s g u la s y tam bien la f la ^ u e z a y v u ln e r a b ilid a d de m alogrados i n t e n t os . . . . 1 1 V ease L uis Cardoza y Aragon, La re v o lu c io n g u a te m a lte c a (M exico: E d icio n es C uadem os A m ericanos, 1955), p ag . 172. 91 A sturias, Los o io s de lo s enterrados. pag. 287. 380 0 m i l i t a r e s , q u ie n es sig u e n comet " r e p r e s e n ta n te s n a to s d e l a o p re s io n d e l pueblo.*' La h u e lg a g e n e ra l, a l c o n tr a r io , no form a p a r t e de l a m aquina e s t a t a l . Rompe con e l orden e s ta b le c id o . "La h u e lg a es l a r e s p u e s ta de lo s a c c io n is ~ ta s anonim os . . . lo s o b re ro s , f r e n t e a sus c o n s o rc io s . . . p a r t i c i p a d e lo p o l£ tic o y lo s o c ia l . . . " 32 Cuando se d is c u te e l p a p e l d e l e j e r c i t o en e l p a£ s, un p e rs o n a je d e c la r e que es s o lo de lo s r ic o s , y s o lo a e s to s d e fie n d e . Al o £ r t a l a le g a c io n , un m i l i t a r se pone a a c l a r a r que e l e j e r c i t o no es de lo s r ic o s n i d e lo s j i p o b re s. Como lo s r ic o s tie n e n su s p ro p ied ad es y d in e ro s , | !lo s m i l i t a r e s tie n e n e l e j e r c i t o . "E l e j e r c i t o es una 1 i p ro p ied ad p riv a d a que s e lla m a n a c io n a l y p e rte n e c e a lo s m i l i t a r e s . 1,33 Conforms a l a nueva id e o lo g £ a r e v o lu c io n a r ia , e l i j I e j e r c i t o d e l p o rv e n ir s e r a una fu e rz a p o p u la r, no p ro fe - s io n a l. A lo s m i l i t a r e s de o f i c i o , se le s s u s t i t u i r a p o r 32I b i d . . pag. 219. 33I b i d . . p ag . 310. S o s tie n e L u is C ardoza y Aragon, a l r e f e r i r s e a su p a£ s: "No hemos te n id o , p ro p iam en te, un e j e r c i t o n a c io n a l . . . s in o un in stru m e n to que p a s a de un g o b ie m o a o tr o s in aun s u p e ra r una tr a d ic io n de sa y o n e s." Vease C ardoza y A ragon, op. c i t . . pag. 49. 381 jo v e n e s im buidos d e l e s p i r i t u r e v o lu c io n a r io . E sto s so ld a d o s nuevos " c a n ta ra n ca n c io n e s r e v o lu c io n a r ia s , con acom panam iento no de a m e tr a ila d o r a s, s in o de a ra d o s . . . s e g u lra n sien d o r e v o lu c io n a r ia s [ la s c a n c io n e s ] porque e l Q ./ e j e r c i t o tam bien s e r a r e v o lu c io n a r io .’ Tabio San y lo s demas r e v o lu c io n a r io s aprovechan i l a h u e lg a , in stru m e n to la b o r a l, p a ra f i n e s p o l i t i c o s . Aun cuando l a F r u te r a concede la s demandas de lo s s i n d i c a l i s - ta s , coraprom etiendose a p a g a rle s mas d e lo que p id e n con I | t a l que acabe la a g ita c io n y que v u e lv a n lo s o b re ro s a j a l a r y c a rg a r f r u t a , T ab io San no c o n s ie n te en te rm in a r l a h u e lg a . Las c o n c e sio n e s de l a F r u te r a , d e c la r a e l jo v en i ' j ; re v o lu c io n a r io , r e p r e s e n ta n una m aniobra mas de lo s de i , !a r r i b a , lo s c u a le s e s ta n tr a ta n d o de c o m p ra rle s e l s il e n c i o a lo s d e a b a jo . i f j Al d i r i g i r l a p a la b r a a una a g ru p a c io n d e o b re ro s , IT abio San e x p lic a que l a s m asas se han lan zad o a l a "h u e lg a p o l i t i c a " y que e s ta n a punto de c o n c lu ir con e l re in a d o d e l d ic ta d o r . H a n if ie s ta que e s p r e c is o d e c la r a r e l p aro j g e n e ra l en la s p ia n ta c io n e s d e mas v a lo r , en T iq u is a te y B ananera, p a ra e x t i r p a r la s r a i c e s d e l a d ic ta d u r a y de ^ A stu ria s, Los oios de los enterrados. pag. 389. 382 su s m an ten ed o res, o s e a , de lo s d e l a F r u te r a . En o tr a s p a la b r a s , aunque s e ganan la s demandas la b o r a le s , l a h u e lg a s ig u e en p ie p a ra a d e la n ta r la s f I n a lid a d e s p o l£ tlc a s d e lo s r e v o lu c io n a r io s : e l d eseo d e tum bar a l g o b ie m o , y e l O C de p r e s lo n a r le aun mas a l a F r u te r a . Hagamos ton a l t o p a ra re s u m ir lo s in g r e d le n te s d e l a id e o lo g la r e v o lu c io n a r ia : l a lu c h a d e c l a s e s ; l a a c c io n r e v o lu c io n a r ia ; l a s o lid a r id a d de l a c l a s e tr a b a ja d o r a en u n s o lo f r e n t e , o p u esto a lo s d e a r r i b a ; l a n e c e sid a d d e jque l a c la s e m edia s e in c o rp o re a la s f i l a s d e l p r o l e t a - ! r ia d o en e l c o n f l i c to de c l a s e s ; e l re c h a z o p o r la s m asas !d e l a ayuda o in te rv e n e io n d e lo s m i l i t a r e s ; e l reem plazo |d e l e j e r c i t o p o r una m i l i c i a p o p u la r; y e l s e r v i r s e de m edios la b o r a le s , como l a h u e lg a , p a ra f in e s p o l i t i c o s . | Con e s to , queda comprobado e l c o n te n id o s o c i a l i s t a - !re v o lu c io n a rio de l a id e o lo g ia que promueve A s tu ria s a tr a v e s de su n o v e la . I . E n lace de l a F r u te r a v l a D ic ta d u ra i Al a b o rd a r e l t e r c e r ra sg o e s e n c ia l d e l a n o v e la , co n v ien e docum entar e l e n la c e que o b se rv a A s tu r ia s e n t r e i ^ ~ * Ib id . . pag. 440. 383 l a D ic ta d u ra como i n s t i t u c i o n y e l Im p erialism o Economico como i n s t i t u c i o n . En V ien to f u e r t e y E l Pana V erde, e l n o v e l i s t a m enciona a l d ic ta d o r s o lo de p a so . Mas ta r d e , con l a p e r s p e c tiv a h i s t o r i c a de 1954, y con e l ad v en im ien to de un S enor P re s id e n te -D ic ta d o r—e l C oronel C a rlo s C a s t i l lo Armas—A s tu ria s s e d a c u e n ta de l a s r e la c io n e s e s tre c h a s que e x is te n e n tr e l a d ic ta d u r a y l a F r u te r a . H is to r ic a - i m ente, sab e que l a lu c h a c o n tra e l d ic ta d o r M anuel E s tra d a C ab rera term in o p o r d e r r o c a r a l mismo en 1920. Pero e s a lu c h a no lle g o a la s r a lc e s d e l a d ic ta d u r a , la s c u a le s , segun A s tu r ia s , son e l apoyo econom ico y p o l i t i c o de lo s i n te r e s e s im p e r i a l i s t a s . Por c o n s ig u ie n te , aunque a un i j d ic ta d o r (C a b re ra ) se l e tumbo, no ta rd o en e s ta b le c e r s e o tr o , J o rg e U bico (1 9 3 0 -4 4 ), p u e sto que la s c o n d ic io n e s p r o p ic ia s a l a d ic ta d u r a —e l apoyo d e l a F r u te r a —no se | ih a b la n to cad o au n . F re n te a e s ta s c o n s id e ra c io n e s d e h i s t o r i a , e l n o v e l is ta , en Los o io s de lo s e n te r ra d o s . r e s u e lv e m o s tra r que l a F r u te r a y l a D ic ta d u ra e s ta n in tim am en te lig a d a s . [La p la n ta c io n b an a n e ra e s] l a r a l z mas p ro fu n d a d e l a d ic ta d u r a . D ic ta d u ra se t e h iz o e v id e n te que e r a in s e p a r a b le d e f r u t e r a , c o n s u b s ta n c ia le s . D e rro c a r a l a f i e r a m i l i t a r d e tu m o d ejan d o a l a f r u t e r a I n t a c t a , e r a e n g a n a rse , y a t a c a r a l a com panla con 384 e l d ic ta d o rz u e lo encim a, e r a im p o s ib le . H abia que a c a b a r con la s d os a l mismo tiem p o .3 6 . . . l a d ic ta d u r a y l a Compan£a, lo s t r u s t s y l a s t i r a - n £ as p a ra h a c e rlo mas am p lio , son in s e p a r a b le s , y s i e l p la g io fu e ra p e rm itid o , p odr£a d e c ir s e que a s£ como l a nube lle v a en su seno l a tem p estad , l a f r u t e r a l l e v a l a d ic ta d u r a . 7 En l a n o v e la , cuando e l d ic ta d o r s e h a m archado, d e rro c a d o , y l a F r u te r a se h a v i s t o o b lig a d a a co n c ed e r la s dem andas, A s tu ria s a n u n c ia que p o r f i n pueden c e r r a r lo s o jo s lo s e n te rra d o s . Segun u n a ley en d a in d £ g en a, lo s m u erto s m antienen lo s o jo s a b i e r to s b a jo t i e r r a h a s ta que 38 im pere l a j u s t i c i a en su p a t r i a . | | P ero, a l rem em orar A s tu r ia s que l a j u s t i c i a , t a l i como l a e n tie n d e , h a b la de d u r a r s o lo ntteve anos en su pa£s I (1 9 4 5 -5 4 ), pone e s t e re p a ro : "La d ic ta d u r a y l a f r u t e r a ca£an a l mismo tiem po y ya pod£an c e r r a r lo s o jo s lo s e n te rra d o s que esp erab an e l d£a de l a j u s t i c i a . No, to d av £ a jno, pues s o lo e s ta b a n en e l u m b ral esp eran zad o de e s e g ran 36I b id . . p ag . 220. 37I b i d . . p ag . 386. 33M auricio d e l a S elv a, "T res N o v e lis ta s d e N u e stra A m erica," Cuadem os Americanos (M exico), e n e ro -fe b re ro de 1961, p ag s. 292-293. 39 ✓ A s tu ria s , Los o io s d e lo s e n te r r a d o s . p ag . 482. 385 S o lu cio n R a d ic a l As £ e s que e l n o v e l is ta co n elu y e su o b ra con l a v i c t o r i a de la s m asas c o n tra e l d ic ta d o r y l a F r u te r a . T a l v i c t o r i a n o v e l l s t i c a c o rre sp o n d e a l d e s e n la c e de lo s su ceso s h i s t o r i c o s en G uatem ala en 1944 cuando, en e f e c to , una h u e lg a g e n e ra l, con l a p a r tic ip a c io n d e l se m i-o rg a n i- zado p r o le ta r ia d o , re v o lc o a l d ic ta d o r Jo rg e U bico, y l e |e x ig io a l a "U n ited F r u it" m e jo rla s en lo s su e ld o s y ; ! i |c o n d ic io n e s d e em pleo. j ! Se m alogro e s a v i c t o r i a , a j u i c i o d e A s tu r ia s , p o r ! l a in v a s io n de C a s t il l o Armas en 1954. | ; No o b s ta n te , e l e s c r i t o r p rev e un fu tu ro d e s e n la c e s o c i a l i s t a re v o lu c io n a r io : l a v i c t o r i a d e f i n i t i v a de la s m asas, a lc a n z a d a p o r l a lu c h a : I Companeros, ; l a lu c h a no nos a g a rra d e sp re v e n id o s n i I desarm ad o s! iEstam os ju n to s y l a u n id ad n os d a ra e l triu n £ o , hoy, manana, no nos in t e r e s a cuando, porque i d e lo que estam os se g u ro s, a b so lu ta m e n te se g u ro s, e s | d e p o d er mas que e l l o s , con to d o s su s arm am entos, su s | m illo n e s y su s i n t r i g a s ! Lo im p o rta n te es perm anecer | u n id o s , hombro con hombro, form ando tin s o lo f r e n t e de b a t a l l a , perm anecer ju n to s , como estam os a h o ra . . . [Con] e l em puje de l a s m asas r e v o lu c io n a r ia s , es aqu£, p o r n u e s tr a v o lu n ta d d e lu c h a , que n ace una nueva. j p o l i t i c s en n u e s tro p a£ s, l a d e la s masas r e v o lu c io n a r ia s . . . ^°Ib_id. , pag. 475. 386 Con e s t a s ptalabras queda com pletado e l c i c l o b an an ero . Lo q u e r e n d ir a e s a n ueva p o l i t i c s , c o r r e d e l a c u e n ta d e l a f u t u r a h i s t o r i a d e G uatem ala, y d e l a n o v e l i - z a c io n de e s a h i s t o r i a que lo g r e d a r a l a estam pa M iguel A ngel A s tu r ia s . C A PITU LO XVII OJOS DE LA M EM ORIA I A r t i s t i c a e h is to ric a m e n te , e l l e c t o r h a r e c o r r id o muchas le g u a s . Como to d o t u r i s t a i n t e l e c t u a l , v u e lv e a su p unto de p a r t i d a , l a s manos p o b re s, lo s o jo s r i c e s , ! • i I Hagamos un a l t o . Que d e s c a n s e e l l e c t o r a n te s de i te rm in a r su v i a j e . Que cen e en l a misma fonda c e rc a d e l a !T o rre : lomo d e p u erco , t o r t i l l a s , f r i j o l e s r e f r i t o s , c a f e . jA qui, en l a c a p i t a l , v a a p a s a r l a n o ch e. A l a manana s ig u ie n te , h a de le v a n ta r s e tem prano. Nuevamente v i s i t a r a l a T o rre . Al c o lo r e a r s e e l h o r iz o n te , con la s b r i s a s r e f r e s - |c a n te s de l a manana g u a te m a lte c a , e l l e c t o r s u b ir a e n e rg i- cam ente p o r e s a e s c a le r a medio d esh ech a . ! Y a l asom arse a l a T o rre , no q u ed ara m a ra v illa d o , i como a n te s , a n te l a v i s t a , pues e s t a l e p a re c e s e r ya cono- i c id a . Por d e p ro n to s e d a c u e n ta d e que e s t a en l a T o rre i i | d e l M irad o r d e l Proximo Pas ad o . No e s que s e a d i s t i n t a , 388 en lo m a te r ia l, de l a T o rre d e l M irad o r d e l P o rv e n ir. No es l a T o rre l a que h a cam biado, s in o e l l e c t o r , por h a b e r pasado e s te p o r sus muchas e x p e rie n c ia s l i t e r a r i a s . La T o rre ya no l e r e f l e j a lo p o r v e n ir, sin o lo y a v i s t o — e l Proximo Pasado. T ra n q u ilo y d escan sad o , con l a n o s ta lg ia d e l que v a lleg an d o a l f i n d e un v i a j e , e l l e c t o r o b se rv a con lo s o jo s d e l a memoria. Examina lo que h a andado. Res tr u e tu r a j |l o que ha v i s t o . ! i A su s p ie s quedan, como t a r j e ta s p o s ta le s , unas j v i s t a s d e l pasad o . Le re c u e rd a n la s p e rso n a s, lo s p ro b le - I i mas y lo s lu g a re s que h a conocido en su r e c o r r id o . Con una s o la v i s t a , se d esen cad en a una s e r i e de re m in is c e n c ia s , a s o c ia c io n e s y c o n c lu sio n e s. Del M irador d e l Proximo Pasado e l l e c t o r v islu m b ra l ! i ! I l a n in e z y l a ju v e n tu d d e l fu tu ro l i t e r a t o , en l a c a p i t a l j y en e l campo d e G uatem ala. Contem pla lo s d £ as e s tu d ia n - | I [ t i l e s ; l a ad h e sio n a l a "G eneracion d e l 20"; l a s e x p e rie n - ! I ic ia s p a r is ie n s e s ; la s e s c a p a d ita s a lo s u r r e a l i s t s ; lo s | anos de s il e n c i o l i t e r a r i o p o r razo n es p o l i t i c a s , seg u id o s de anos en que la s p u b lic a c io n e s ap arecen con re g u la rid a d . D iv isa e l l e c t o r o tr o s anos, lo s que e s ta n r e c a r - gados de d e b e re s d ip lo m a tic o s y de a c tiv id a d l i t e r a r i a , 389 eulm inando en l a zo zo b ra d e 1954 y e l s u b s ig u ie n te e x i l i o . Van pasando p o r lo s o jo s de l a m em oria, Solama, G uatem ala d e lo s C a b a lle ro s , P a r is , M exico, Buenos A ire s, San S alv ad o r, C aracas, y Buenos A ires nuevam ente, s i t i o s que perm anecen lig a d o s £ntim am ente a lo s su ceso s mas impor* ta n te s d e l a v id a d e l g u ateraalteco . P ero ah o ra, a m edida que e l l e c t o r v a f ija n d o s e en e l c e n tro d e l panoram a de lo s re c u e rd o s , lo s hechos d e una v id a y lo s s i t i o s g e o g ra fic o s van ab rie n d o paso a alg o jraucho mas m em orable: lo m edular d e l l i t e r a t o , l a b r u ju la i i ! i n t e r i o r q u e, a tr a v e s de to d a su v id a , lo sig u e o r ie n - ! ta n d o . He aqu£ lo s i g n i f i c a t i v o : l a d e d ic a c io n abnegada a l a m isio n d e l " a u to r com prom etido"—e l que se p reocupa de l i t e r a t u r a en fu n c io n de s o c io lo g fa v iv ie n te . | "E l e s c r i t o r e s ta en l a c a l l e , " porque ah£ tie n e i ' i I que e s t a r . "Le d o l£ a su pa£s como s i l e h u b ie ra p o d rid o | l a s a n g re ." Ecos so n , que retum ban en l a memoria. ! A l com prom eterse con e l pasado d e su p a t r i a , e l l i t e r a t o r e s u c i t a a rt£ s tic a m e n te l a h i s t o r i a y e l f o lk lo r e m aya-quiches de su p ueblo. Al com prom eterse con l a actua~ lid a d , s e ahonda en lo s problem as c a p ita le s de su G uate m ala: l a d ic ta d u r a y e l im p e rialism o econom ico. 390 Todo e s to lo reco n o ce e l l e c t o r , y m as, raucho m as. Ha v ia ja d o la rg o tiem po con A s tu r ia s . Va le v a n ta n d o l a n e b lin a de l a m anana. Hay s o l. Ya e s m ediodfa. Las m em orias ceden p aso a l a a c tu a lid a d . L entam ente, e l l e c t o r v a b ajan d o l a e s c a le r a , com- i p la c id o d e l a r e - v i s t a de su s andanzas l i t e r a r i a s . Al p i s a r t i e r r a en l a P la z a , c a r a a l s o l, se encam ina h a c ia i i l a fo n d a. | | Acaso v u e lv a o tr o d i a a v i s i t a r l a T o rre . Pero i s e r a l a d e l M irad o r d e l P o rv e n ir, p u es, p o r in te r e s a n te s que sean la s m em orias, e l l e c t o r tie n e que v i v i r con m iras i i a l P o rv e n ir. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA O bras d e M iguel Angel A s tu ria s E l ProbTpnnfl S o c ia l d e l I n d io . T e sis d e Grado d e Abogado. I n e d ita . G uatem ala: F a c u lta d de D erecho, U n iv e rsid a d N acio n al Autonoma, 1922. La a r q u i t e c t u r a de l a v id a n u ev a. G uatem ala: E d ito re s Goubaud y C i a ., 1927. R a v ito d e E s t r e l l a . Una F antom ina. 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Creator Donahue, Francis James (author)

Core Title Miguel Angel Asturias: Escritor Comprometido. (Spanish Text)

Degree Doctor of Philosophy

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Language English

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Advisor McMahon, Dorothy Elizabeth (committee chair), Deuel, Pauline B. (committee member), Servin, Manuel P. (committee member)

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