Close
About
FAQ
Home
Collections
Login
USC Login
Register
0
Selected
Invert selection
Deselect all
Deselect all
Click here to refresh results
Click here to refresh results
USC
/
Digital Library
/
University of Southern California Dissertations and Theses
/
La Posicion De Rodolfo Usigli En El Teatro Mexicano. (Spanish Text)
(USC Thesis Other)
La Posicion De Rodolfo Usigli En El Teatro Mexicano. (Spanish Text)
PDF
Download
Share
Open document
Flip pages
Contact Us
Contact Us
Copy asset link
Request this asset
Transcript (if available)
Content
LA POSICION DE RODOLFO USIGLI EN EL TEATRO MEXICANO by Raul V a le n tin Q uintana A D is s e r ta tio n P re sen te d to th e FACULTY OF THE GRADUATE SCHOOL UNIVERSITY OF SOUTHERN CALIFORNIA In P a r t i a l F u lfillm e n t of th e R equirem ents f o r th e Degree DOCTOR OF PHILOSOPHY (Spanish) August 1972 INFORMATION TO USERS This dissertation was produced from a microfilm copy of the original document. While the most advanced technological means to photograph and reproduce this document have been used, the quality is heavily dependent upon the quality of the original submitted. The following explanation of techniques is provided to help you understand markings or patterns which may appear on this reproduction. 1. The sign or "target" for pages apparently lacking from the document photographed is "Missing Page(s)''. If it was possible to obtain the missing page(s) or section, they are spliced into the film along with adjacent pages. This may have necessitated cutting thru an image and duplicating adjacent pages to insure you complete continuity. 2. When an image on the film is obliterated with a large round black mark, it is an indication that the photographer suspected that the copy may have moved during exposure and thus cause a blurred image. You will find a good image of the page in th e adjacent frame. 3. When a map, drawing or chart, etc., was part of th e material being p h o to g ra p h e d the photographer followed a definite m ethod in "sectioning" the material. It is customary to begin photoing at the upper left hand corner of a large sheet and to continue photoing from left to right in equal sections with a small overlap. If necessary, sectioning is continued again — beginning below th e first row and continuing on until complete. 4. The majority of users indicate that the textual content is, of greatest value, however, a somewhat higher quality reproduction could be made from "photographs" if essential to the understanding of the dissertation. Silver prints of "photographs" may be ordered at additional charge by writing the Order Department, giving the catalog number, title, author and specific pages you wish reproduced. University Microfilms 300 N orth Z e e b R oad Ann A rbor, M ichigan 48106 A Xerox E d u catio n C om pany 7 3 - 4 9 2 7 Q UINTANA, Raul V alen tin , 1926- L A POSICION D E R O D O L F O USIGLI E N EL T E A T R O M E X IC A N O . [Spanish T ext]. U niversity o f Southern C a lifo r n ia , Ph.D., 1972 Language and L itera tu re, general University Microfilms, A XEROX Company, Ann Arbor, Michigan <D Copyright by Raul V alentin Quintana 1972 UNIVERSITY O F SO U TH ERN CALIFORNIA THE GRADUATE SCHOOL UNIVERSITY PARK LOS ANGELES, CALIFORNIA 9 0 0 0 7 This dissertation, written by Raul V alentin Quintana under the direction of hX8... Dissertation Com mittee, and approved by all its members, has been presented to and accepted by The Graduate School, in partial fulfillment of requirements of the degree of D O C T O R OF P H IL O S O P H Y Date August 1972 DISSERTATION COMMITTEE / ..... . Chairman PLEASE NOTE: Some pages may have indistinct print. Filmed as received. University Microfilms, A Xerox Education Company PREFACIO E l p ro p o sito de e s te e s tu d io es un a n a lis i s comple- to d e l te a tr o de Rodolfo U s ig li y l a p o sic io n de e ste a u to r en l a d ram atu rg ia m exicana. T iene como ob jeto e s tu d ia r e l v a lo r de U s ig li como dram aturgo en e l t e a t r o mexicano con- temporaneo y algunos asp ecto s de su e s t i l o " c la s ic o " , por l a armonia de l o s elem entos id e o lo g ic o s y humanos, p re se n - tad o s con p e rfe c c io n e sc e n ic a , abordando d iv e rsid a d de t e - mas de in te r e s u n iv e rs a l con una o r ie n ta c io n reform adora. E l t e a t r o a c tu a l en H ispanoam erica se en cu en tra en g en eral en una e ta p a de i n i c i a c i o n in f lu id a por e l decaden- tism o europeo. Las causas fundam entales son l a Segunda Guerra Mundial de 1939-1945, de l a cu al sus e fe c to s p e r s i s - te n aun. La l i t e r a t u r a e s ta p e n e tra d a ampliamente de la s condiciones m orales de l a p o s tg u e rra . E l cine y la t e l e v i sio n son indudablem ente lo s p r in c ip a le s agentes de in f lu e n - c ia en l a s itu a c io n del t e a t r o a c tu a l . Pero ta n to e l cin e como l a t e l e v i s i o n son un a r t e a p lic a d o d e l te a tr o . "No son un a r t e en s i mismo, sin o es una p rolongacion m ecanica y m u ltitu d in a r ia d e l teatro."-^- -I Segun n o ta s de c la s e tomadas al^D r. Ramon Sender de su "Sem inario de L ite r a tu r a Contemporanea". U niversidad d el Sur de C a lif o rn ia , P rim avera, 1971. i i Desde lo s i n ic io s d e l s ig lo X X hay ya e sfu e rz o s p o r c re a r un t e a t r o en Mexico. Los prim eros anos de l a c e n tu - r i a no m uestran nada que pueda co n sid e ra rse de v a lo r . En 1923 se forma lo que se llamo e l "Grupo de lo s s i e t e " , que e s ta in te g ra d o p o r V ic to r Diaz Bardoso, R icardo P arada, F ra n c isc o M onterde, C arlo s N oriega, los hermanos C a rlo s y Lazaro Lozano, y Jo se Gamboa, in ic ia n d o su prim era tem pora- da en 1925, tr a ta n d o p rin c ip a lm e n te problemas de l a p o b la - cion m exicana. E l te a t r o f o lk lo r ic o se forma en 1924, con e l "T eatro M u rcielag o ", d estacandose en e l F ed erico Gamboa con su drama "E n tre herm anos".^ En 192$, un grupo de e s c r ito r e s de l a r e v i s t a " U li- s i s " e n tr e l o s que e s ta n : Salvador Novo, X avier V i l l a u r r u - t i a , Antomela R iv as, C e le stin o G orostiza, G ilb e rto Owen y v a rio s i n t e l e c t u a l e s mas forman e l "Teatro U lis e s " , que es una im ita c io n d e l t e a t r o europeo. En 1931, J u lio Bracho funda e l grupo " E sc o la re s d e l T ea tro ", que no tie n e r e l e - v an c ia. En 1932, surge un movimiento t e a t r a l llam ado "Tea t r o A urora", con Juan B u s tillo y M auricio Magdaleno, que fra c a s a en b re v e s meses, surgiendo en e l propio aho, funda do por C e le s tin o G o ro stiz a , e l "Teatro de O rie n ta c io n " , ya con mas s o lid e z , que re p re s e n ta obras e x tra n je r a s -d e e n tre 2Antonio Magana E sq u iv el, Imagen d el t e a t r o (Mexi co: L e tra s de Mexico, 1940), pag. 50. o tr o s a u to r e s : M o liere, Cocteau, Racine, Shaw y O’N e il- , u n ie n d o se le Rodolfo U s ig li en e l ano 1939> s in que e s to s grupos t e a t r a l e s lo g ra ra n h acer s u r g ir de manera im p o rta n te e l a r t e dram atico en M exico.3 Los grupos t e a t r a l e s que l e sig u en son l o s fundados en 1942; como "Proa" de Jose Acevedes, y "T ea tro de Mexi co", p o r M iguel L ira , Concepcion Sada, M. L. Ocampo, C eles tin o G o ro s tiz a y X avier de Y illa u r r u ti a . D espues, en 1946, tenemos e l "T eatro de A rte Moderno", de Jo se Ig n a c io R etes y en 1947 e l ’’TEA" - s i g l a de "T eatro E s t u d i a n t i l Autonomo", que b u sc a d if u n d ir e l te a tr o en e l campo y en l a ciu d ad , a l ig u a l que en e s te mismo ano e l "Teatro de l a Reform a", que es S ik i Sano e l que lp funda. Todos e s to s grupos t e a t r a l e s en te rm in o s g e n e ra le s , unos mas duraderos y o tr o s mas e f l - m eros, sig u en l a s h u e lla s de "O rien tacio n " y " U lis e s " , s in lo g r a r e s ta b le c e r un te a tr o de ca lid a d de c a r a c t e r d e f i n i t i v e en Mexico. E l estado b a s t an te p re c a rio de l a d ra m a tu rg ia en H ispanoam erica cu e n ta con l a excepcion de alg u n o s a u to re s en l a A rg en tin a y Mexico. En e s te ultim o p a is se ve l a in - f lu e n c ia europea, pero a p lic a d a a temas y problem as o r i g i - g in a le s m exicanos. E ste te a tr o tie n e fundam entalm ente 3Antonio Magana E squivel, Medio s ig l o de t e a t r o mexicano (Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, i y b i j , pag. 29. iv t r e s d ir e c c io n e s : " te a tr o de l a R evolucion", que cuenta en t r e sus p r in c ip a le s a u to re s a Juan B u s tillo Oro, M auricio Magdaleno, German L is t A rzubide, Jo se R ev u eltas y L uis Oc ta v io Madero; e l grupo que fundo l a r e v i s t a y e l te a tr o " U lis e s" C e le stin o G o ro stiza, X avier V i l l a u r r u t i a y Rodolfo U s ig li que producen un te a t r o de su p e ra cio n te c n ic a y nue- vas id e a s a l que p erte n ece n ademas de sus fundadores, S al vador Novo, G ilb e rto Owen, J u lio Jimenez Rueda, Roberto Montenegro y o tr o s , que ademas de sus p ro p ia s obras dan a conocer l a s de P ira n d e llo , O 'N e il, Achard, Lenormand, Shaw, Anderson, Cocteau y o tr o s dram aturgos e x tra n je r o s ; e l t e r - c e r grupo, "O rie n ta c io n " , que se forma cinco anos mas t a r - de, se d ir ig e a form ar un te a tr o de c a r a c te r l i t e r a r i o , c u lto e i n t e l i g e n t e , siendo fundado p or lo s mismos d e l t e a t r o " U lis e s " , es d e c ir por G o ro stiz a , Novo, V i l l a u r r u t i a , R ivas, Owen, contandose ademas a Rodolfo U s ig li, Luis G. B asu rto , Jorge Y barguengoitia, L uisa J o s e fin a Hernandez, M iguel A. L le ra y Edmundo Baez. Dentro de e s te cuadro de l a s itu a c io n contem pora- nea d e l t e a t r o mexicano situam os a U s ig li, como l a . f i g u r a mas im p o rtan te en e l campo d o c tr in a l dram atico e igualm ente como a u to r t e a t r a l . E n tre l a s d is e rta c io n e s que e s tu d ia n sobre Rodolfo U s ig li f ig u r a l a de James L arkin W yatt, con e l t i t u l o de; La obra d ram atica de Rodolfo U s i g l i , que p re se n to p ara ob- v te n e r e l grado de d o c to r en L e tra s de l a F a c u lta d de F ilo - s o f ia y L e tra s de l a U n iv ersid ad N acional de Mexico, en ju - nio de 1950. La t e s i s e s ta lim ita d a como es obvio, por su fech a de composicion a aproximadamente l a m itad de lo s d ra mas e s c r ito s por U s ig li. La t e s i s d o c to ra l de Donald Louis Rosenberg, de l a U niversidad de Iowa, t i t u l a d a "The Dramatic Theory of Ro d o lfo U s ig li: The P o etry o f S e le c tiv e Realism o" e s tu d ia fundamentalm ente l a t e o r i a d e l a r t e dram atico e s c r i t a por U s ig li, a n a liz a y evalu a sus d o c trin a s de acuerdo con sus v a lo re s g en e rico s y en segundo term ino a n a liz a e l aspecto p o e tic o de su tr a b a jo . La t e s i s de m a e s tria de Hilma Helen O l l i l a , que. fue p u b lic ad a en 1947, do l a U n iv ersid ad de Columbia, que se t i t u l a "The Mexican T h e a te r o f th e T w entieth Century"., es un e stu d io completo d e l drama mexicano h a s ta e l ano de 1947. En e s te tr a b a jo se s e h a la como e l cread o r del te a tr o en Mexico a Rodolfo U s ig li. La t e s i s d o c to ra l de W ilder P a t t i l l o S co tt de I960, de l a U niversidad de A thens, t i t u l a d a "A C r i t i c a l Study of th e L ife and Dramatic Works o f Rodolfo U s ig li" , que e s ta - b le c e una r e la c io n e n tre l a v id a y l a obra l i t e r a r i a de U s ig li. E sta s t e s i s ab arcan so lo una p a r te y no la mejor de l a obra de U s ig li. v i La t e s i s d o c to r a l de Annabel Brake Clark de 1971? de l a U niversidad de Denver, t i t u l a d a "An English T rans l a tio n of Three Modern Mexican P lay s by Rodolfo U s ig li: El g e s tic u la d o r , Jano es una muchacha and Corona de lu z " , fundamentada en l a tra d u c c io n a l in g le s de t r e s dramas de U s ig li, a s i como en l a p e rs p e c tiv a h is t o r i c a d el a u to r. El p la n tr a z a d o p a ra e l d e s a rro llo de e s ta t e s i s e s ta comprendido en s i e t e c a p itu lo s . E l primero es una r e - la c io n com pleta de l a b i b l i o g r a f i a y produccion g e n e ra l de U sig li, p u b lic a c io n e s que son l a p a rte c e n tr a l en que se basa e s te e s tu d io . E l c a p itu lo segundo comprende lo s d a to s b io g ra fic o s d e l a u t o r , p re se n ta d o s en forma e x tra c ta d a , p o r c o n sid e ra r que lo mas im p o rta n te no es su vida, sin o su. obra, con sus o b je tiv o s m o ra liz a n te s y de reforma s o c i a l . E sta no im p lica concretam ente f i l i a c i o n p o l i t i c a -no l e co- nozco ninguna- o a c tiv id a d e s e x t r a l i t e r a r i a s . El t e r c e r c a p itu lo e s tu d ia l a obra dram atica de U sig li por e l tema que d e s a r r o ll a . E stablezco una c l a s i f i - cacion de acuerdo con lo s tem as de l a s ig u ie n te forma: A. T e a tro de s a t i r a s o c ia l B. T e a tro de c r i t i c a de c r i t i c o s C. T e a tro comico D. T e a tro de fondo p o litic o E. T e a tro p sic o lo g ic o y neuropatologico v i i E l c u a rto c a p itu lo es e l designado a un breve e s tu - d io de l a s in f lu e n c ia s que e je r c ie ro n d i s t i n t o s a u to re s d ra m a tic o s en l a obra de Rodolfo U s ig li. E l q u in to c a p itu lo comprende un am plio e stu d io de su te c n ic a d ram a tica abarcando lo s a s p e c to s que sig u en : A. Genero B. P erso n ajes C. Lugar D. Tiempo E. Tem atica e s e n c ia l F. E s tilo El c a p itu lo sexto es e l que in c lu y e una s e le c c io n de lo s c r i t i c o s e h is to r ia d o r e s mas im p o rta n te s , e s p e c ia l- m ente lo s d e - te a tr o en g en eral y en p a r t i c u l a r d e l t e a t r o mexicano contemporaneo, p ara a s i b u sc ar una in te r p r e ta c io n c a b a l d e l t e a t r o de U s ig li. El c a p itu lo septimo comprende l a s c o n c lu sio n e s que se desprenden de un exhaustivo estu d io de l a s obras t e a t r a l e s , de l a in f lu e n c ia de o tro s a u to re s , de la . te c n ic a d ra m a tic a y de l a c r i t i c a sobre Rodolfo U s ig li. F inalm ente se h a l la r a tam bien una b i b l i o g r a f i a de l a s f u e n te s que fu ero n usadas p a ra l a p roduccion de e s ta t e s i s . Q uiero expresam ente co n sig n ar mi ag rad ecim ien to a l Dr. Ramon Sender, d i r e c t o r de l a t e s i s y mi M aestro en mis v i i i e s tu d io s l i t e r a r i o s , p o r sus v a lio s is im a s observaciones y a l a Dra. Dorothy McMahon p or sus siem pres e f ic ie n te s y a t i - nadas recom endaciones. Asimismo a l Dr. Mario M artin Ugarte p or su am plia cooperacion p a ra l a o b ten cio n de m a te ria le s p a ra e s te tr a b a jo y su s u t i l e s co n se jo s. E lio s son lo s que me han apoyado en la co n secu sio n de mi o b je tiv o . CONTENIDO Pagina PREFACIO............................................................................................. i i Capitulo I . BIBLIOGRAFIA Y PRODUCCION GENERAL D E RODOLFO USIGLI .................................................................................... 1 I I . DATOS BIOGRAFICOS DE RODOLFO USIGLI . . . . 6. I I I . LA DRAMATURGIA DE RODOLFO U SIG L I...................... 13 T eatro de s a t i r a s o c ia l T eatro de c r i t i c a de c r i t i c o s T eatro comico T eatro de fondo p o l i t i c o T eatro p s ic o lo g ic o y n eu ro p ato lo g ico IV. LAS INFLUENCIAS EN RODOLFO U S I G L I ................... 41 V. LA TECNICA DRAMATIC A DE RODOLFO USIGLI . . . 51 Genero P e rso n a je s Lugar Tiempo Tem atica e s e n c ia l E s tilo VI. LA CRITICA AL TEATRO DE USIGLI . . . . . . 113 CONCLUSIONES................................................................................... 133 BIBLIOGRAFIA................................................................................... 145 x CAPITULO I BIBLIOGRAFIA Y PRODUCCION GENERAL D E RODOLFO USIGLI Aguas e s ta n c a d a s . P ieza en t r e s a c to s (193$)> suplem ento de Mexico en l a C u ltu ra , 1952. A lc e s te s . P ieza en t r e s a c to s , 1936. Fondo de C u ltu ra Economica, 1963. Caminos d e l T eatro en M exico. (Prologo a l a B i b lio g r a f ia d e l T ea tro en M exico, p or F rancisco M onterde). S e cre- t a r i a de R elaciones E x te rio re s . Mexico, 1933. C onversacion d esesp erad a. Poemas. Cuadernos de Mexico NuevoT'IW: Corona de fu e g o . P ieza en t r e s a c to s , i 960. T eatro C om pleto. Fondo de C u ltu ra Economica. Mexico, 1963. Corona de lu z . P iez a en t r e s a c to s , I960. T eatro Comple- TsoT Fondo de C u ltu ra Economica. Mexico, I9&3. Corona de som bras. P ieza a n t i h i s t o r i c a en t r e s a c to s , tP rim e ra e d ic io n ). Cuadernos Americanos. Mexico, 1943-1947* se g u id a de un Prologo despues de l a o b ra y Dos C onversaciones con George Bernard Shaw (segunda e d ic io n ) . Cuadernos Americanos. Mexico, 1947. Crown of Shadows. An A n tih is to r ic a l P lay in Three A cts. T raduceion de W illiam F. S t i r l i n g . A llan W ingrate. L o n d res, 1947. Dios, B a t i d i l l o v l a Mu.jer. F arsa am ericana en t r e s e sc e - n a s, 1943. Fondo de C u ltu ra Economica, 1963• E l a p o s to l. Comedia elem ental en t r e s a c to s , suplem ento de l a r e v i s t a RESUMEN. Mexico, 1932. E l g e s t i c u l a d o r . P ieza^p ara demagogos, en t r e s a c to s . R e v is ta "E l H ijo P ro d ig o ", 1943 (segunda e d ic io n ) : E d ic io n e s L e tra s de^Mexico, 1944 (segunda e d ic io n ) : E d i t o r i a l S ty lo . Mexico, 1947 ( te r c e r a e d ic io n ) . 1 2 E l nino y l a n i e b l a . P iez a en t r e s a c to s , ( e s c r i t a en 193 b, p u b lic ad a en e l suplem ento Mexico en l a C u ltu ra en 1949, estre n ad a en 1951)* Segunda e d ic io n , Mexico, 1951. Ensa 'e un crim en. Novela. E d i t o r i a l America. Mexico, F a lso dram a. Comedia en un a c to , 1932. Fondo de C u ltu ra Economica. I t i n e r a r i o d e l Autor D ram atico. La Casa de Espana en Mexico, 1946. Jano es una muchacha. P ie z a en t r e s a c to s , (e stre n a d a en ju n io de 1'952). Fue re p u e s ta en f e b re r o de 1959 en e l T eatro V irg in ia F abregas. T eatro Completo, Fondo de C u ltu ra Economica, 1963. La Couronne d*Ombre. V ersion f ra n c e s a d e l a u to r, re v isa d a . A l ’Enseigne du Chat qui Peche, B ru s e la s , 1946. Es tre n a d a en espanol, en f ra n c e s , en flam enco y en in g le s en 1947 en Mexico; en 1946 y 1949 en B e lg ic a y en T renton, N .J. La c r i t i c a de ’La mu.jer no hace m ila g r o s *. Un a c to . Le- t r a s de Mexico. Enero de 1940. La c r i t i c a de * La mu.jer no hace m ila g r o s 1. Comedia en un a c to . T eatro Completed Fondo de l a C u ltu ra Economica. Mexico, 19b3. La diadem a. Comedia en un a c to . T eatro Completo. Fondo de C u ltu ra Economica. Mexico, 1963. La E x p o sicio n . P ieza en t r e s a c to s . Cuadernos Americanos, No. 5 3 ;^Mexico, I960. T eatro Completo, Fondo de .Cultu ra Economica, 1963. La f a m ilia cena en c a sa . Comedia en t r e s a c to s (e s tre n a d a en Mexico en 1945 y en La Habana en 1947). T eatro Mexicano Contemporaneo. Sociedad G eneral de A utores de Mexico, 1947- La fu n cio n de d esp ed id a. Comedia en t r e s a c to s . E s c r ita en 1949. Suplemento Mexico en la C u l t u r a ,^1951. , Se gunda e d ic io n . C oleccion T eatro Contemporaneo, Mexico, 1952. E strenada en e l T eatro I d e a l e l 10 de a b r i l de 1953. 3 La mu.jer no hace m ila g r o s . Comedia en t r e s a c to s ( e s t r e - nada en 1939) • Suplemento de l a R e v ista AMERICA. Mexico, 1949* La mu.jer no hace m ila g ro s . Comedia en t r e s a c to s . Teatro Completo! Fondo de C u ltu ra Economica. Mexico, 19b 3. La u ltim a p u e rta . F a rsa en dos escenas y un B a l l e t - I n t e r - medio. R e v ista HOY, m a rz o -a b ril, 1943. Las madres (Las madres y los h'ijos). Pieza^en tres^actos. Teatro Completo. Fondo de Cultura Economica, Mexico, T9W. Los f u g i t i v o s . P ie z a en t r e s a c to s (e s tre n a d a en 1950), p u b lic ad a en e l suplem ento Mexico en l a C u ltu ra, 1951. Medio to n o . Comedia en t r e s a c to s . E d i t o r i a l D ia le c tic a . Mexico, 1933. Mexico en e l T e a tro . Im prenta M undial. Mexico, 1932. M ien tras amemos. P ieza en t r e s a c to s , 1937-1943. Fondo de C u ltu ra Economica, 1963. O tra prim avera. P iez a en t r e s a c to s (e s tre n a d a en Mexico en 1945 y,en La Habana en 1947) • T eatro Mexicano Contemporaneo. Sociedad G eneral de A utores de Mexico, 1947. Q uatre Chemins. P iez a en ^ c u atro escen as, en fra n e e s , 1932. Fondo de C u ltu ra Economica, 1963. Sueno de d i a . Radiograma en un a c to (e s tre n a d a en 1940). R e v ista AMERICA. Mexico, 1949. Tres comedias i m p o l itic a s : Aloche de e s t i o ! Comedia en t r e s a c to s (e stre n a d a en 1950)• tfondo de C u ltu ra Economica, 1963. El P residen- t e y e l i d e a l . Comedia s i n Unidades con Proiogo, t r e s a c to s d iv id id o s en d ie z y s e i s cuadros, y un breve epilogo. Fondo de l a C u ltu ra Economica, 1963. Estado de s e c r e to . ^Tres a c to s ( e s tr e n a d a en 1936). Fondo de C u ltu ra Economica, 1963. Tres com edietas: El encuentro. Comedia en un a c to . A lejandro F i n i s t e - r r e . Mexico, 1967. E l t e s t ament o y e l Viudo. Comedia en un ac to . A lejandro F i n i s t e r r e . Mexico, I 967. Un navio cargado de . . . o La u ltim a noche a bordo. Come- d ia en un a c to . A lejan d ro F i n i s t e r r e . Mexico, 1967. Vacaciones I . Comedia en un a c to (e stre n a d a en 1940). R ev ista AMERICA, m a rz o -a b ril de 194#. Vacaciones I I . P ie z a en un a c to , 1 9 4 5 -^ * Teatro Comple- jE cT i Fondo de C u ltu ra Economica. Mexico, 1963. T rad u ccio n es de l a s Obras de U sig li "Couronne d'Ombre, p ie c e A n tih is to riq u e en T rois A ctes", A l'E n se ig n e du Chat q u i Peche, Gand, Belgique, 1948. "Crown of Shadows, An A n t i h i s t o r i c a l P lay in Three A cts", T ra n s la tio n by W illiam T. S te r lin g , W ingate, London, 1947. P o esia Conversacion d e s e sp e ra d a , Poemas. Cuadernos de Mexico Nuevo, Mexico, 1938. T ra d u cc io n es hechas por U s ig li E sc e n ific a d a s "El adm irable C ric h to n " , de J.M. B a rrie , rep rese n tad a en 1932. . "El can d elero ", de A lfre d de M usset, re p re se n ta d a en 1933. "B io g ra fia ", de S.N. Behrman, re p re se n ta d a en 1938. " B e lle z a ", de Ja cq u es D eval, re p re se n ta d a en 1940. "A natol", de A rturo S c h n itz le r , re p re se n ta d a en 1940. P ara e l rad io "A natol", de A rturo S c h n itz le r . "Antes d e l d esayuno", de Eugene O 'N e ill. "Don Juan o el festin de piedra", de Moliere. "El burgues gentilhombre", de Moliere "El candelero", de Alfred de Musset. "El Cid", de Pierre Corneille. "El oso", de Anton Chejov. "Fedra", de Juan Racine. "iFuego!", de John Galsworthy. "La gaviota", de Anton Chejov. "Las preciosas ridiculas", de Jean-Baptiste Moliere. "Margen de Error", de Clare Boothe. "Winterset", de Maxwell Anderson. CAPITULO I I DATOS BIOGRAFICOS DE RODOLFO USIGLI Rodolfo U sig li, h ijo de padre i t a l i a n o , A lberto U s ig li, y de madre a u s tria c a C a rlo ta W ainer, n acio en l a ciudad de Mexico e l d ia diez y s i e t e de noviembre de 1905. Su nin ez se desenvolvio pobrem ente, ya que quedo h u erfano de padre en su in fa n c ia y l a madre s in re c u rso s tuvo que h a c e rse cargo d e l m antenim iento d e l hogar. T rans- c u r r io su ad o lescen cia en la c a p i t a l d u ra n te lo s d i f i c i l e s e in e s ta b le s anos de l a Revolucion M exicana, siendo t e s t i g o de todo e s te proceso p o l i t i c o . Es a u to d id a c to , formandose c u ltu ra lm e n te mas por s i mismo que p o r l a educacion esco - l a r . R epresenta en e l t e a tr o m exicano, l a f ig u r a mas f u e r a de lo comun del mismo. El no es producto d e l T eatro que se llamo de O rientacion, como tampoco lo es de ninguno de lo s grupos que se b ifu rc a ro n o emanaron de e s te t e a t r o . Es un caso p a r tic u la r , p ractica m en te com pletam ente s o l i t a - r i o , e n tre la s companias de t e a t r o que dominaban l a f a r a n - . d u la mexicana y que por c ie r to se en c o n trab an en d is c o rd ia . Hace su prim era a p a ric io n , sien d o e l a u to r mas jo v en , en e l T eatro Colon. A lo s d ie c io c h o anos de edad es alumno en l a Escuela P o p u la r N octurna de Musica y Declama- cio n . Un ano despues en e l 1924> en l a r e v i s t a "El Sabado" -que despues cambio e l nombre p o r "El M a rte s"- comienzan a ap a re ce r c ro n ic a s t e a t r a l e s de U s ig li regularmente.-*- En e l 1925 e n tra ya de lle n o en e l t e a t r o y con un. grupo de amigos se d ed ica a l a le c t u r a de obras dram aticas. Poco despues es nombrado p r o f e s o r de h i s t o r i a y te c n ic a d el te a t r o en l a Escuela de Verano y tam bien en l a F acu ltad de F ilo s o f ia y L e tra s de l a U n iv ersid a d N acional de Mexico, siendo ademas designado J e f e de l a Seccion de T eatro d e l llamado Departamento de B e lla s A rte s. Con v a r io s de sus a - migos e n tre lo s que se en c o n tra b a n X avier de V illa u r r u ti a y C e lestin o G o ro stiza, c re a e l "T eatro de Medianoche", que * p fu e un grupo de r e p e r to r io . Con r e f e r e n d a a su p rim era o bra t e a t r a l e x is te una c o n tro v e rsia ya que algunos aseg u ran que fue "Quatre Chemins", e s c r i t a en 1932, en fra n e e s , o tro s estim an que fu e "El A postol", e s c r i t a en 1931 > s in que h a sta . la fecha se haya podido d e te rm in a r c u a l de e l l a s fue l a prim era. Lo c ie r to es que son obras de p r i n c i p i a n t e con mas dialogo que -^-Giuseppe B e l l i n i , T e a tro m essicano d e l novecento (Milano: I n s t i t u t o E d i t o r i a l e C isa lp in o , 1959), p. 59. ^Carlos Gonzalez Pena, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a mexicana (Mexico: E d i t o r i a l P o rru a, 1949), p. 54. g accion y p or lo ta n to mas p a ra l e e r que para s e r re p re s e n - ta d a s . En 1932 U s ig li p u b lic a su ensayo h i s t o r i c o - c r i t i c o t i t u l a d o Mexico en e l T e a tro , donde hace una c r i t i c a d e l te a t r o mexicano desde su eta p a p rim itiv a - l a de lo s a z te - c a s- h a s ta ese ano. Uno despues p rofundiza ese ensayo en Caminos d e l t e a t r o en M exico, que s e ra luego e l prologo en l a b i b l i o g r a f i a de F ra n c isc o Monterde que lle v a p o r t i t u l o : B ib lio g r a f ia d e l t e a t r o de M exico. Aprovecha U s ig li l a c irc u n s ta n c ia de s e r empleado de l a ra d io , p e r te n e c ie n te a l t e a t r o rad io fo n ico de l a S e c r e ta r ia de Educacion P u b lic a , y se dedica a l ensayo de comedias y obras c l a s i c a s , ad quiriendo con e llo una gran e x p e rie n c ia de l a te c n ic a t e a t r a l que hab la de s e r l e muy u t i l mas ta rd e . Fue a c to r de t e a t r o aunque sin e x ito y actu o a l a vez que d i r i g i o en 1933 l a obra "El candelero" de M usset. Anos despues en l a u ltim a tem porada, en 193&, tr a b a jo como d ir e c to r y tr a d u c to r , en e l T eatro de O rien ta cio n , con l a obra " B io g ra fia " , de Samuel N ath a n iel Behrman. Comenzo a d e s ta c a r como te o ric o d el t e a t r o , e s c r i - biendo ensayos y o b ras te c n ic a s y metodos, proclamando l a necesidad de l a e x a c titu d y l a pureza en l a ex p resio n de l a r e a lid a d . Al ig u a l que X avier de V illa u r r u ti a , e fe c tu a U- s i g l i e s tu d io s d ra m a tic o s en l a U niversidad de Y ale, con una beca de la fundacion Rockefeller, durante un ano. Vi- sita diferentes ciudades de los Estados Unidos de Norteame- rica, siendo fuertemente impresionado por New York, en don- de concurre a teatros y se dedica a traducir a los princi- pales autores de habla inglesa como Samuel Nathaniel Behr- man, Maxwell Anderson, John Galsworthy, Clare Boothe y Rice. Tambien escribe piezas originales y al regresp a su pais tiene en mente el firme proposito de depurar y fomen- tar el teatro en Mexico. Pasadas la s e x p e rie n c ia s n a rra d a s a n te rio rm e n te c re a su p ro p ia compahia t e a t r a l , que l a in au g u ra con su co media "Medio to n o ", re p re se n ta d a en e l P a la c io de B e lla s A rte s , de l a c a p i t a l de l a ciudad de Mexico, en 1937, s ie n do un sonado e x ito y su consagracion como a u to r t e a t r a l . Es nombrado en el ano 1937 como profesor de la Uni versidad Nacional de Mexico, con objeto de crear la. Fa.cul- tad Dramatica. Siendo a continuacion designado Jefe de la Seccion de Teatro en el Departamento de Bellas Artes,. lugar en el cual en el ano de 193&, formo una temporada de teatro conocida por "Orientacion". Sufre Usigli toda clase de dilaciones y. esperas,..ya que ninguna de las compahias existentes querla estrenar sus obras, durante aproximadamente quince anos. Obras como Alcestes, de 1932, Noche de estio, de 1933 y El ninp y la niebla, de 1936, no fueron estrenadas hasta el 1952; El 10 g e s tic u la d o r , de 1937 y O tra p rim a v e ra , de 193&, ta rd a ro n unos d ie z afios en s e r p re se n ta d a s. Se e s fu e rz a U s ig li en s u p e ra r e l t e a t r o convencio- n a l en Mexico y con ese o b je tiv o c re a en 1940 e l "T eatro de M edianoche", en e l cu al se p re se n ta n o b ras n a c io n a le s de un so lo a c to y e x tra n je ra s con e l f i n de le v a n ta r e l t e a t r o en Mexico, pero no lo g ra e l e x ito que esp e ra b a . Con r e la c io n a e s te "T eatro de Medianoche", anotamos lo s com entarios s i - g u ie n te s : R ep resen ta l a prim era y un ica c o o rd in a c io n de to d a s la s fa c u lta d e s ^ p a ra poner en movimiento su p ro p io sistem a de d ire c c io n escen ica. Solo se p re se n ta n d ie z obras con e n f a s is de l a s de un a c to y en e s p e c ia l la s de tip o e x tr a n je r o , pero no tu v ie ro n buena acogida por e l p u b lic o n i l a c r i t i c a . Sin embargo fue un esfuerzo genuino p o r e le v a r l a e s c e n o g ra fia . * El "T eatro de Medianoche", se d is tin g u e de lo s demas co m erciales y experim entales en que p o s e ia una te c n ic a fundada y una re p re se n ta c io n te cn ic am e n te adecuada y e f ic a z . De lo s experim entales d e l E stado se d is tin g u e por h ab er re a liz a d o , por prim era vez en l a h i s t o r i a d e l t e a t r o mexicano, una s a lid a a p r o v in c ia s con obras n a c io n a le s .^ En 1937 U s ig li e s c rib io su m ejor o bra de t e a t r o llam ada E l g e s tic u la d o r , con sid erad a hoy como un drama m aestro d e l te a t r o mexicano. No o b s ta n te no fu e entonces re p re se n ta d o , ya que muchas f ig u r a s d e l gobierno y de l a 3A n t o n i o Magana E squivel, "E l t e a t r o mexicano con- tem poraneo", R e v ista in te ra m e ric a n a de b i b l i o g r a f i a , X III, pag. 141. ^Rodolfo U s ig li, "C orjferencias s in dram a", L e tra s de M exico, tomo I I (1939), Pag* 5. 11 re v o lu c io n mexicana se estim aban a lu d id a s , ademas d e l c le ro y o tr a s in s titu c io n e s t r a d i c i o n a l e s . Ante e l tem or de que p u d ie ra haber desordenes e n tre e l pueblo se p ro h ib io su r e - p re se n ta c io n por d ie z anos, h a s ta que fin a lm e n te e l d ie z y s i e t e de mayo de 1947, se re p re s e n to en e l P a la c io de Be l l a s A rtes con grandes e lo g io s por p a r te de l a c r i t i c a y f u e r te s censuras por p a r te de algunos p o l i t i c o s y d e l c le ro. En e l ano de 1939 es cuando p u b lic a en Cuadernos de Mexico Nuevo, su un ica obra en p o e s ia t i t u l a d a C onversacion d e se sp e ra d a , que es un l i b r o de poemas. Producto de sus e s tu d io s , e x p e rie n c ia s y preocupa- cio n es -e sp e c ia lm e n te sobre l a e s e n c ia de l a s t e o r i a s d e s- de A r i s to te le s h a s ta l a fe c h a - es su I t i n e r a r i o de un a u to r d ra m a tic o , dado a conocer en 1940. En 1940 e s c r ib io U s ig li su u n ic a novela llam ada Ensayo de un crim en, con e l tema que vemos ta n re p e tid o en su t e a t r o , de tip o p s ic o lo g ic o . La n o v ela fue p u b lic a d a en 1944, pero s in lo g r a r l a a te n c io n de l a masa l e c to r a y con grandes re s e rv a s de l a c r i t i c a . En 1944, comenzo su c a r r e r a d ip lo m a tic a , siendo d e- signado Segundo S e c re ta rio de l a Legacion de Mexico en P a r is . Al ano s ig u ie n te v i s i t o Ayot S t. Lawrence, en I n - g l a t e r r a , lu g a r de r e s id e n c ia de George B ernard Shaw, cono- ciendo e intercam biando im presiones con e l afamado drama- 12 tu rg o , lo c u a l produce gran impacto en U s ig li y a quien l e d e d ic a ra una s e r i e de o b ras e n tre l a s que se encuentran: O tra prim avera (1939), La f a m ilia cena en casa (1942), Corona de sombra (1943) y Funcion de d esp ed id a (1949). En sus fu n cio n e s d ip lo m a tic a s , rep resen tan d o a Me x ic o , a s i s t i o a d i s t i n t o s f e s t i v a l e s cinem ato'graficos in - te rn a c io n a le s en C hecoeslovaquia, B e lg ic a y Cannes, ademas de lo s Congresos d e l I n s t i t u t o I n te r n a c io n a l de T eatro . En 1951 s a lio de Mexico o t r a vez, habiendo desempenado lo s cargos de Embajador en Noruega, El Libano y E tio p ia . Ac- tu alm en te es miembro d e l Sem inario de C u ltu ra Mexicana. CAPITULO I I I CLASIFICACION DE LA DRAMATURGIA DE USIGLI La produccion de U s ig li es b a s ta n te c o n sid e ra b le : mas de t r e i n t a p ie z a s . Atendiendo a l tema que d e s a r ro lla n , podemos a g ru p a rla s de l a s ig u ie n te manera: de marcada i n - te n c io n p o l i t i c a , de a n a l i s i s p sic o lo g ic o y n e u ro p a to lo g i- cas. De s a t i r a s o c ia l- e s p e c ia lm e n te sobre l a cla se media y l a a r i s t o c r a t i c a - , c r i t i c a de c r i t i c o s y comicas. S a t i r a s o c ia l F also dram a, comedia e s c r i t a en 1932, siendo una de- sus prim eras o b ra s, m uestra ya Rodolfo U sig li su in te n c io n de c r i t i c a a l a n a c ie n te so cied ad burguesa mexicana. F us- t i g a l a lig e r e z a en l a so cied ad y expone lo f a ls o del amor en l a a l t a so c ied a d . La p r o ta g o n is ta de F also drama, es una p erso n a lid a d f lu id a y predom inantem ente n e g a tiv a . E lla l e es i n f i e l a su esposo, pero l e i n t e r e s a mas m antener su p o sicio n s o c i a l y sus b e n e fic io s economicos que e l amor que s ie n te p or su amante, a l que re c h a z a p a ra m antener sus b e n e fic io s . Medio to n o , e s c r i t a en 1935, en e s ta su prim era co media r e a l i s t a expone l a s itu a c io n m oral de l a cla se m edia, a l borde de l a d is o lu c io n por causas m orales, p o l i t i c a s y 13 1V econom icas. E l a fa n de m antener f a l s a s a p a rie n c ia s d e s in - te g r a l a f a m il ia , pero aunque hay d is o lu c io n d e l v in c u lo f a m i l i a r , l l e g a a c r e a rs e una mayor comprension e n tr e e l l o s en un n iv e l d i f e r e n t e . . E s ta o b ra p r e s e n ta un cuadro completo de l a c la s e media m exicana. La mu.jer no hace m ila g ro s , e s c r i t a en 193$, es l a s a t i r a so b re l a c la s e media a l t a , l a que r e t r a t a b a s ta n te fie lm e n te y en medio de una com plicada red de lo s d i s t i n t o s amores de l a s muchachas -e n sus a sp e c to s mas b ie n com icos-, p ara l l e g a r a un f i n a l f e l i z , con e l tr iu n f o d e l amor. En l a comedia La mu.jer no hace m ila g ro s , se puede d e c ir que e l a u to r p re s e n ta c a s i to d a l a v a rie d a d de l a s p e rs o n a lid a d e s d e l sexo femenino que ha podido o b se rv a r en su v id a . La f a m i l i a cena en c a s a , e s c r i t a en 1942, s a t i r i z a e l o rg u llo y l a vanidad c u r s i de lo s nuevos r ic o s que f o r - man l a a r i s t o c r a c i a . Usa e l mismo asunto de Pygmalion de Shaw, educando a una joven c a b a re te ra , que e n tra a fo rm ar p a rte de l a v id a de una f a m ilia acomodada m exicana. Al f i n a l , de La f a m ilia cena en c a s a , es s a lv a d a l a muchacha de l a v id a i n u t i l , convencional y de l a h ip o c r e s ia s o c ia l de l o s r i c o s , por un joven e s c r i t o r , asiduo a l a ca sa , que l e o f re c e una v id a mas noble. La n o ta c a r a c t e r i s t i c a , de La f a m ilia cena en c a s a , es un humor con c i e r t o m atiz s a r c a s tic o con toques de emo- 15 cio n humana. Los f u g i t i v o s , e s c r i t a en 1950, s a t i r i z a l a h ip o - c r e s i a de l a f a l s a a r i s t o c r a c i a p o r f i r i s t a . En e s ta obra l e corresponde s u b ir a l b a n q u illo de lo s acusados a to d a l a a r i s t o c r a c i a de aquel tiempo que nos p re s e n ta en to d a l a p le n itu d de su h ip o c re s ia y o rg u llo vano. La diadem a, e s c r i t a en I960, es una com edieta m oral en un a c to . En e s ta s a t i r a a l a c la s e r i c a evidentem ente el. o b je tiv o de U s ig li fue e l h a c e r una comedia adecuada p a ra l a te l e v i s i o n . C r i t i c a de c r i t i c o s La c r i t i c a de l a mu.jer no hace m ila g r o s , e s c r i t a en 1939, despues de l a re p re s e n ta c io n de su comedia La mu.jer no hace m ila g ro s , es una s a t i r a c o n tra lo s c r i t i c o s . Su asu n to es e l com entario de un grupo de c r i t i c o s , en e l segundo a c to de d ich a obra. El p ro p io U s ig li e s c rib e que: "E l v a lo r de La mu.jer no hace m ila g r o s , e s que l a comedia es un a c i e r t o , aunque su v a lo r l i t e r a r i o es s u p e rio r a sus c u a lid a d e s d ra m a tic a s. Asimismo nos d ic e e l a u to r en e l prologo de l a r e f e r i d a comedia: Muchos d ira n que l a he tra z a d o p a ra d esah o g ar re n c o re s p e rs o n a le s -so n lo s que h a ria n p re c isa m e n te e so - y e s ta id e a lo s h a ra plenam ente f e l i c e s . Mi o b je to ha sid o , s in embargo, s e r v i r a l unico enemigo que me reconozco. -^■Rodolfo U s ig li, "La c r i t i c a de 'L a m ujer no hace m ila g r o s '" , L e tra s de M exico. I I (Jan u a ry 15, 1940), pag. 2. 16 Es d e c ir, a l t e a t r o . 2 Aunque U s ig li r e p i t e que no se r e f i e r e a ningun c r i t i c o , n i c r o n is ta de t e a t r o en Mexico, en e s ta s a t i r a , se pueden i d e n t i f i c a r a muchos de e l l o s fa c ilm e n te . Con r e f e r e n c ia a e l v a lo r de La c r i t i c a de l a mu.jer no hace m ila g ro s , c o n s is te en e l e s t i l o d e l dialogo mas que en sus cu a lid a d es d ra m a tic a s. T e a tro comico La u ltim a p u e r ta , e s c r i t a en 1936, so lo busca divep- t i r y t r a t a de p e rso n a je s que son mas b ie n p ro to tip o s y ca- r i c a t u r a s , sin que l a o b ra te n g a un argumento n i un o b j e t i vo e s p e c ific o . V acaciones I , e s c r i t a en 1940, a l ig u a l que l a an t e r i o r t r a t a de d i v e r t i r a l p u b lic o . No co n tien e t e s i s o m ensaje alguno y es solam ente una forma ag rad ab le de h acer p a s a r el r a to a l e s p e c ta d o r. John B. Nomland, en su T eatro mexicano contempora- neo, expresa que l a obra es solam ente un pasatiem po agrada b le a l d e c irn o s que: . . . y vien e a s e r un descanso, p a ra e l publico y para e l dram aturgo, de l a s s e r i a s in te n c io n e s que te n ia n sus o tr a s o b ra s. Lanzando a l v ie n to lo s problemas y la s preocupaciones, U s ig li d e s c rib e a un grupo de gente to n ta que se com plica l a v id a a l im p ro v isa r e l e stre n o de una pequeha p ie z a y se o lv id a n de s i mismos e igno- 2I b i d . , pag. 3. 17 ran p o r com pleto a l a gran a c t r i z de l a cu al dependen to d o s p a ra e l t r i u n f o .3 V acaciones I I , e s c r i t a de 1945 a 1951, es una con- tin u a c io n d e l mismo asunto de V acaciones I , con sus mismos p e rs o n a je s . Su tema y su o b je tiv o es e l mismo que h a b ia p lan tead o en l a o bra a n t e r i o r . T ea tro de fondo p o l i t i c o U s ig li es e l crea d o r e in ic ia d o r en Mexico de un te a t r o de ti p o n a c io n a l, donde hace una p re s e n ta c io n de l a p ro b le m a tic a p o l i t i c a de su p a is . Al a n a liz a r e l a s p e c to p o l i t i c o de U s ig li , es im p o rtan te d e s ta c a r , que e l no es un a u to r r e v o lu c io n a rio , no p la n te a e l cambio s o c ia l p o r l a v io le n c ia y no i n c i t a a l a in s u rre c c io n , n i a l a lu c h a a r mada. Es U s ig li un reform ador s o c ia l, que busca a t r a v e s de sus o b ras p o l i t i c a s de t e a t r o , un m ejoram iento de l a s co n d icio n es s o c ia le s , de c a r a c te r dem ocratico de lo s p ro - blemas p o l i t i c o s , como p o r ejem plo, e l de l a su c e sio n p r e - s id e n c ia l, pero siem pre s in t r a t a r de cambiar l a e s t r u c t u r a n i e l regim en p o l i t i c o - s o c i a l e x is te n te . E ste t e a t r o p o l i t i c o de U s ig li, no es propiam ente de c a r a c te r re v o lu c io n a r io , n i se r e f i e r e a l a lu c h a de c la s e s , tema fre c u e n te en l a s l e t r a s m exicanas. Es mas 3John B. Nomland, T eatro mexicano contemporaneo (Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rtes, 19b7), pag. 267. 18. b ie n con o r ie n ta c io n de reform a s o c ia l y de saneam iento de lo s p ro ced im ien to s h a b itu a le s de l a p o l i t i c a m exicana. A su s o b ras de e s te tip o e l a u to r la s denomina como " im p o li- t i c a s " , pero en sus a sp e c to s fundam entales se r e f i e r e n a l a e s tr u c tu r a p o l i t i c a y s o c ia l d e l pueblo m exicano. Sin duda p a ra e l a u to r l a s nociones de lo s o c ia l y lo p o l i t i c o son d i f e r e n t e s y pueden r e p r e s e n ta r v a lo re s c o n tr a r io s . Noche de e s t i o , e s c r i t a de 1933 a 1935, es l a p r i - mera de una t r i l o g i a , que p r e s e n ta l a p o l i t i c a c a u d i l l i s t a de Mexico, con sus tu r b ia s in te r i o r i d a d e s , p o r lo s manejos de un pequeno grupo que c o n tro la e l gobierno y l a re a c c io n de e s te a n te l a amenaza mas o menos c i e r t a de una su b le v a - cio n com unista. E l p r e s id e n te y e l i d e a l , e s c r i t a en 1935, es l a t e r e e r a de l a t r i l o g i a , en l a cu al U s ig li i n s i s t e en su aguda c r i t i c a c o n tra lo s p o l i t i c o s de su p a is , r e p r e s e n ta - dos en e s te caso p or un M in istro d e l gobierno que usa sus innum erables tr iq u in u e la s p a ra e n riq u e c e rse y lo g r a r p re - bendas y predom inio en todos lo s n iv e le s de l a v id a p u b li- ca. E l g e s tic u la d o r , e s c r i t a en 1937, que U s ig li llam a p ie z a p a ra demagogos en t r e s a c to s , e s ta in s p ira d a una vez mas en l a R evolucion Mexicana. En e s ta o bra es donde m ejor p re s e n ta l a p ro b lem a tic a mexicana de l a epoca, con l a s f a l - sedades y d e b ilid a d e s de l a o rg a n iz a c io n p o l i t i c a y s o c ia l. 19 Es l a obra de mayor e x ito y ha s u s c ita d o una c r i t i c a d i v i - d id a ya que algunos l a c o n sid e ra n su m ejor obra y o tro s l a p eo r. Alyce de Kuehne c o n s id e ra lo s dos a sp e c to s, e l nega- tiv o y e l p o s itiv o de e s t a o b ra cuando nos d ic e : E sta s re f le x io n e s se p o d ria n h a c e r sobre El g e s tic u la - dor obra que asimismo p la n te a una tram a ta n p e r e g n n a como im probable (aunque tampoco im posible) como l a s i - g u ie n te : estando en p r o v in c ia , a un norteam ericano, p ro fe s o r de h i s t o r i a , se l e descompone e l coche " p re - cisam ente" donde se ha re fu g ia d o un p ro fe s o r mexicano "tam bien de h i s t o r i a " . P ara mayor c o in c id e n c ia , e l norteam ericano busca d a to s so b re un g en e ra l llamado Cesar Rubio, nombre "e x acto " d e l p ro fe s o r a cuya casa e l d e s tin o lo l l e y a a p e rn o c ta r. Aun mas: e s te Cesar Rubio n i ti e n e s iq u i e r a p a re n te sc o con aquel rev o lu c io n a rio , b ie n que n a c ie ro n lo s dos en e l "mismisimo" pueblo. De h a b e rse llam ado Juan P erez, digamos, quizas entonces . .. 4 - El propio U s ig li en o t r a s o p o rtu n id ad es acusado de ab u sa r de la s c o in c id e n c ia s g r a t u i t a s c o n te sto que: "ha h a- bido c a su a lid a d e s m ayores, en e l mundo desde e l d e s c u b ri- m iento de America p o r C o l o n . "5 No o b s ta n te lo s a s p e c to s n e g a tiv o s subrayados p or de Kuehne, e s ta a u to ra d ic e en o tr o lu g a r: Es en El g e s tic u l a d o r , una de l a s o b ras cim eras d e l te a t r o mexicano, donde d e s c u e lla l a capacidad in d is c u - t i b l e de U s ig li p a ra plasm ar una f a c e ta v i t a l de l a co n c ie n c ia m exicana. Es en e s ta obra, como en ninguna o tr a , donde concibe p e rs o n a je s de carne y hueso cuya v ita lid a d p s ic o lo g ic a hace v eraz l a f a n t a s i a . Invoca ^Alyce de Kuehne, T ea tro mexicano contemporaneo, (Mexico: E d icio n es Andrea, 196b), pag. 72. ^Rodolfo U s ig li, Doce n o ta s so b re "El G e stic u la d o r , " (Mexico: m a n u s c rito j, pag. 243. ' 20 re c u rs o s de gran t e a t r a l i d a d , pero le g itim o s en f i n , d e s a r r o l l a con a b so rb e n te realism o un tema tr a s c e n d e n te d e n tro d e l clim a p o l i t i c o de Mexico. La a u d a c ia te m a tic a m a n ifie s ta en Jano y en E l ges- t i c u l a d o r , p o r cuanto im p lica ex cesiv a v a l e n t i a l i t e - r a r i a cae en desuso. Pocos son lo s que ju eg an a l t e a t r o esgrim iendo, como e l , l a aguzada pluma con que in e - lu d ib le m e n te han de h e r i r o b ie n h e r ir s e a s i mismos. Y lo que es m a s,#siendo en e sen cia a r t i s t a , R odolfo U s ig li se lo jugo to d o , mas que por p r in c ip io s m o rales, p o r e l deseo de r e s u c i t a r e l ag o n izan te t e a t r o n a c io n a l . 6 A su vez John B. Nomland contempla l a s c o in c id e n - c ia s de l a o b ra de l a s ig u ie n te manera: E l g e s t i c u l a d o r , (1937), se c i t a a menudo como l a o b ra m a e stra de U s ig li, y en verdad es in te r e s a n t e como un e s tu d io de l a h ip o c re s ia ^ e n e l c a r a c te r d e l m exicano. T ra ta de d em o strar de que modo la s a p a r ie n c ia s p re d o - minan en ^ im p o rtan cia sobre to d a s la s co sas, y a firm a gue en Mexico so lo r e in a l a ado racio n a l o s f a l s o s ld o lo s . E sc rib e con fu e rz a e in d ig n a cio n , p ero l a t r a - ma no l l e g a a convencer. Por d e s g ra c ia , l a s i t u a c i o n se b a s a , como en o ca sio n e s a n te r io r e s , en i n c r e i b l e s c o in c id e n c ia s s in l a s c u a le s e l tema no p o d ia d e s a r r o - l l a r s e . Se nos p id e que creamos que un v ie jo p r o fe s o r de h i s t o r i a se puede h a c e r p a s a r por un g e n e ra l revo— lu c io n a r io ya m uerto, id e a que se l e o cu rre cuando un p r o f e s o r n o rteam erican o de h i s t o r i a s u f re l a descom- p o s tu r a de su coche a l a s p u e rta s de su c a sa , y e l au t o r p re te n d e que e l e sp ectad o r ac ep te que e l v ie jo pro f e s o r te n g a e l mismo nombre, venga de l a misma re g io n y se p a re z c a a su homonimo m i l i t a r . E l p r o ta g o n is ta t r a - t a j i e j u s t i f i c a r su fa ls e d a d a n te e l p u b lico m exicano sen alan d o l a trem enda h ip o c re s ia y e l fra u d e que re in a n en to d o e l p a i s . ' R odolfo U s ig li d efie n d e su obra expresando que en Mexico s u b s i s te n una gran ca n tid a d de sim uladores a l d e c i r - rios: £ °Kuehne, T e a tro mexicano contem poraneo. pag. 72. ^Nomland, T eatro mexicano contem poraneo. pag. 266. 21 . . . <LQuien es cada uno en Mexico? D ondequiera encuen- t r a s im postores, sim u lad o res; a s e s in o s d is fra z a d o s de l i d e r e s ; la d ro n e s d is fra z a d o s de d ip u ta d o s , m in is tro s d is fra z a d o s de sa b io s, caciques d is f r a z a d o s de democra- t a s , c h a rla ta n e s d is fra z a d o s de lic e n c ia d o s , demagogos d is fra z a d o s de horabres. iQ u ien ^les p id e cu en tas? To- dos son unos g e s tic u la d o re s h i p o c r i t a s . Sigue in s is tie n d o Rodolfo U s ig li, a tr a v e s de la s e x p re sio n e s de su p e rso n a je Cesar Rubio, cuando e s te q u ie re a p a r e n ta r in o c e n c ia : Todo e l mundo v iv e de a p a rie n c ia s , de g e s to s . Yo he dicho que soy e l o tro Cesar Rubio . . . IA quien p e r ju - d ic a eso? Mira a lo s que lle v a n a g u ila de g e n e ra l s in h ab er peleado en una b a t a l l a ; a lo s que se d ic e n amigos d e l pueblo y lo roban; a lo s demagogos que a g ita n a lo s o b re ro s y lo s llam an camaradas s i n h ab e r tr a b a ja d o nun- ca en su vida con sus manos; a lo s p r o fe s o re s que no saben ensenar, a lo s e s tu d ia n te s que no e s tu d ia n .° C ontinua Nomland l a c r i t i c a so b re El g e s tic u l a d o r , c o n sid e ra n d o la como una gran obra t e a t r a l pero estim ando, en form a lo g ic a , que son dem asiadas l a s c o in c id e n c ia s a la s que nos l l e v a e l a u to r. Y para f i n a l i z a r su a n a l i s i s de e s ta obra concluye: C ontinua l a p r o te s t a en toda l a o b ra, y e l ataq u e es severo e in e x o ra b le , pero U s ig li e s p e ra dem asiado d e l p u b lic o a l q u e re rlo h ac er c re e r en to d a e sa cadena de c o in c id e n c ia s en l a s que se funda e l l i b r e t o .1 0 C arlo s Solorzano, en su l i b r o T eatro la tin o a m e ric a - no en e l s ig lo XX, e n ju ic ia a E l g e s tic u l a d o r , como una c r i t i c a d i r e c t a a lo s f a l s o s re v o lu c io n a rio s m exicanos y ^Rodplfo U s ig li, El g e s tic u la d o r (Mexico: L e tra s de Mexico, 1944), pag. 123. 9 l b i d . , pag. 124. lONomland, T eatro mexicano contem poraneo, pag. 267. 22 c o n tra lo s hechos, a c tit u d e s y le y e s que se exponian al pueblo como c o n q u ista s de l a R evolucion, cuando la re a lid a d es que la s m otivaciones eran de in te r e s e s de en riq u ecim i- ehto o b e n e fic io p riv a d o s. A si C arlos Solorzano e sc rib e de l a obra: La prim era n a rra l a h i s t o r i a de un v ie jo p ro fe s o r u n i- v e r s i t a r i o fra c a s a d o , que de pronto re c ib e en su casa de p ro v in c ia l a v i s i t a in e sp e ra d a de un u n iv e r s i ta r io norteam ericano e stu d io so de l a h i s t o r i a de Mexico. E l v ie jo p ro fe s o r s u p la n ta e l nombre y la . p erso n alid ad de un. famoso c a u d iilo r e v o lu c io n a rio , a. quien e l n o rte americano busca.. El engaho se e x tie n d e y e l pueblo., cree v e r re s u c ita d o a su c a u d iilo muerto.. ^El. e rr o r se propaga y e l v ie jo p r o f e s o r que ha c re id o e l mismo su p ro p ia m e n tira, p r e f i e r e m o rir p a ra qu.e e l pueblq s ig a creyendo en e l. Los hechos e lo c u e n te s eran una c r i t i ca d ir e c ta a l a s u p la n ta c io n , que segun e l a u to r, a l - gunos de lo s re v o lu c io n a r io s m exicanos consumaban en e l gobierno y e ra ademas una denuncia iracu n d a co n tra lo s hechos aparentem ente r e v o lu c io n a r io s y que no lo eran en e l fo n d o .H Rodolfo U s ig li, en un ensayo que ap arece en una de l a s ed icio n e s de El g e s t i c u l a d o r : ’’Ensayo sobre l a a c t u a l i - dad de’ l a p o e s ia -d ra m a tic a ’’, d e fie n d e su obra y sus im p li- cacio n es p o l i t i c a s . C onsidera que lo s v erd ad ero s revolu c io n a rio s comparten l a te m a tic a de l a o b ra, m ie n tra s que lo s f a ls o s son lo s que se r e s ie n te n c o n tra e l l a y p r o te s - ta n , ya que pone de m a n ifie s to to d a l a h ip o c r e s ia .y el en gaho a l pueblo de lo s f a ls o s c a u d illo s . Las s ig u ie n te s c o n sid erac io n es son un buen ejem plo: •*-lCarlos S olorzano, T e a tro la tin o a m e ric a n o en e l s ig lo XX, (Mexico: E d i t o r i a l Rormaca, 1964), pag. 134. 23 Pero en ta n to que l a s d e re c h a s, im pulsados por lo s a- g en tes provocadores que he seh alad o , se reu n iero n en s im p lis ta ap lau so en to r n o a mi p ie z a , la s iz q u ie rd a s, desafortunadam ente s e d iv id ie r o n y d isg reg a ro n p o r r a - zon de su sab id o in d iv id u a lis m o . Debo a un re v o lu c io - n a rio de ayer una. f r a s e que re c o g i y g u a rd e . cuando apa- re c io e s ta p ie z a en 1944: 'Su o b ra ’ es ta n amarga que parece e s c r i t a por uno de n o s o tro s, p or un v ie jo revo lu c io n a r io '. Y o tr o , i l u s t r e , d estacad o y a c tiv o , de- c la ro publicam ente a r a i z d e l e s tre n o : ’No creo que es t e drama sea a n t i r r e v o l u c io n a r i o . Yo soy rev o lu cio n a r io y no me s ie n to a l u d i d o '. Y cuando se e s c rib a l a h i s t o r i a , se sa b ra que e s t e hombre v iv io alguna vez en su. c a rre ra l a escena d e l t e r c e r a c to e n tre Cesar Rubio y Navarro, l a lucha e n t r e l a re v o lu c io n pura y honrada y e l caciquism o, l a d e s tr u c c io n y e l mangoneo. Solo que aqui no hubo m adrugada. Si l a o p in io n de l a s iz q u ie rd a s a g ita d a en l a forma d ich a, se h u b ie ra d iv id i d o sim plem ente en dos campos, l a cosa h u b ie ra sido f a c i l de r e s o lv e r : lo s buenos re v o lu c io n a rio s e sta b a n con mi obra, y l o s f a ls o s se habian ’p u esto e l s a c o ’ . l ^ Destaca ademas U s i g l i , que se han apreciado mal a l - gunos v a lo re s de l a ob ra, de c a r a c te r a r t i s t i c o , dandole im p licacio n p o l i t i c a a l o que e ra sim ple se n tim ien to humano y a un legitim o r e p e r t o r i o de re c u rso s a r t i s t i c o s , usados por e l a u to r. De l a s i g u i e n t e forma expone U s ig li, e l e r r o r de algunos r e v o lu c io n a r io s en l a in te r p r e ta c io n de su obra: Lo grave c o n s is tio en que un gran s e c to r de re v o lu c io n a rio s de buena fe , lle v a d o a v e r so lo l a a p a rie n c ia o s u p e rf ic ie de la s c o s a s - o q u izas in c ap ac ita d o p a ra v er mas- redujo e l drama a dos escenas de c a r a c te r p o l i t i co, echando p o r la b o rd a lo s v a lo re s p s ic o lo g ic o s , la tr a g e d ia humana i m p l i c i t a en e l l o s , e l clarxsim o d ia lo - go, la buena c o n s tru c c io n y o tr a s cosas que son mucho ■^Rodolfo U s ig li, E l g e s tic u la d o r , (Mexico: E d ito r i a l S tylo, 1947)t pag. 270. 24 mas im p o rta n te s p a ra e l dram aturgo y en l a p o e sia d ra - m a tic a que to d a l a pequena p o l i t i c a l o c a l j y b a s ta n te mas d i f i c i l e s de a lc a n z a r que un puesto p u b lic o . Los m i l i t a r e s p ro c e d e n te s de l a s f i l a s re v o lu c io - n a r ia s , m a ltra ta d o s en l a o b ra, provocan asimismo re p e rc u - sio n e s e n tre e l s e c to r c a s tr e n s e . Ante l a in d ig n a cio n de algunos g e n e ra le s , e x p lic a U s ig li que es lo que ha querido dem ostrar en su d e b a tid a o b ra: El asp e c to m i l i t a r es d if e r e n te , y to d a v ia c o n ti nua sorprendiendom e s a b e r que muchos g e n e ra le s enc.on- tr a r o n a n t i r r e v o l u c io n a r i a mi. p ie z a . En El. g e s tic u l a - ’ d o r , hay dos g e n e ra le s , dos tip o s co n tra sta d o s. de m i l i t a r e s de l a re v o lu c io n . En r e a lid a d hay t r e s , ^ s i i n - cluim os a l G e s tic u la d o r que sueha con s e r un heroe mi l i t a r . E l unico punto que lo s a s o c ia es que lo s t r e s son lo s que tra d ic io n a lm e n te se conoce con e l nombre de soldados de f o r tu n a , y e l soldado de f o rtu n a ha sido siem pre groducto t i p i c o de una la r g a g u e rra o de una re v o lu c io n p ro lo n g ad a. Es d e c ir , de epocas en que l a ensehanza academ ica d e l a r t e b e lic o im porta menos que ganar una b a t a l l a p o r in tu i c io n , capacidad la t e n t e , a s - tu c i a o poder de c re a c io n . E specialm ente en e l caso de l a re v o lu c io n que se hace c o n tra un gobierno e s ta b le - cido y c o n tra un e j e r c i t o r e g u la r y f e u d a l iz a d o .. Los t r e s t i p o s m ostrados en E l g e s tic u la d o r c o rre s — ponden a ^ t r e s tiem pos de l a rev o lu c io n m exicana. El p rim er C esar Rubio es un i d e a l i s t s dotado de un genio m i l i t a r s in diplom a. S i se hace d a r, o re c ib e , e l t i - tu lo de g e n e ra l, es gorque s in e l y s in sus sim bolos su b y acen tesj no p o d ria acom eter una a c cio n armada con t r a e l academico m ilita ris m o p o r f ir ia n o . El grado mi l i t a r lo i n v i s t e de un p r e s t i g i o fa v o ra b le y l e perm i- t e s e r v i r m ejor su id e a l. Es, como d ic e e l p ro fe s o r B olton, un gran m i l i t a r p a c i f i s t s , un moderno e s p i r i t u cuyos id e a le s lo conducen a i n v e r t i r e l p ro lo q u io l a tin o : " s i v is bellum , p a ra pacem". Q uiere l a paz y e l ^ I b i d . , pag. 273. 25 s u fra g io e f e c tiv o , y l a s in s t itu c io n e s d em o cratic as; pero sabe que so lo puede o b te n e rlo s por l a lu c h a armada y p o r l a fu e r z a m i l i t a r , por l a c rea cio n , en suma, de un nuevo e j e r c i t o , con l a s je r a r q u ia s y entorchados f u - tu r o s , que d e s p la c e a l e j e r c i t o e x is te n te a l s e r v ic io de una d ic ta d u r a q u e,^ a su vez, se o rig in o en una id e a re v o lu c io n a r ia y formo a s i su propio e j e r c i t o . ^4 Como resumen en toda esta gama de criterios en la obra El gesticulador, estimo que es una de las mejores del teatro mexicano, donde Usigli destaca con facultades supe- riores para presentar los aspectos vitales y firmes de lo que es la conciencia politica de Mexico. En esta obra, mas que en ninguna otra de su vasta produccion, es donde crea a personajes de carne y hueso, completamente reales, con cuyo impacto psicologico, logra hacer convincente la fantasia de su drama. D ios, B a t i d i l l o y l a m u je r, de 1943, c o n s is te en una sim p a tic a s a t i r a , p re se n ta d a con mucho in g en io , de l a d ic ta d u r a dom inicana y d e l regimen de R afael Leonidas T ru- j i l l o . Un d ia de e s to s . . . , e s c r i t a en 1953. En e s te caso l a c r i t i c a d e l sis te m a p o l i t i c o l a hace a tr a v e s de un p a is im ag in ario ( l a R epublica de In d o la n d ia ) , en un lu g a r de l a America, d e s c rib ie n d o lo s in te r e s e s p o lit ic o s y p e rs o n a le s que rodean a l p r e s id e n te . Una vez mas expone l a h ip o c r e s ia de lo s p o l i t i c o s y l a fa ls e d a d de lo s c a u d illo s re v o lu c io n a r io s . • ^ I b i d . , pag. 275. 26 Las m adres, e s c r i t a en I960, se d e s a r r o l l a en l a epoca de l a R evolucion Mexicana, y aunque su te m a tic a es p o l i t i c a re p r e s e n ta a l a vez un horaenaje a l a s madres m exi- ca n as, destacando sus v a lo re s y abnegacion a l a vez que lo s a s p e c to s n e g a tiv o s de l a rev o lu cio n . Corona de fu e g o , fue e s c r i t a en e l ano de i 960 y e s tre n a d a en e l T eatro Xola, en 1961. Forma p a r te de una t r i l o g i a con Corona de sombra y Corona de l u z , l a segunda so b re l a lo c u ra de l a E m peratriz C a rlo ta , l a t e r c e r a sobre lo s su ceso s que a c a e c ie ro n a l a a p a ric io n de l a V irgen mo- re n a de Guadalupe y l a prim era que n a r r a l a d e la c io n de lo s p la n e s de Cuahtemoc y su su b sig u ie n te s a c r i f i c i o a manos de C o rte s . La tr a g e d ia ha sido co n sid erad a , por alg u n o s c r i t i - cos y c r o n is ta s t e a t r a l e s , como c a re n te de c i e r t o s r e q u i s i t e s p a ra s e r c l a s i f i c a d a como una b u en a .o b ra t e a t r a l . En r e a l id a d se t r a t a d e l asunto de una tr a g e d ia g r ie g a tr a id o a l e s c e n a rio m exicano. Al publico en g e n e ra l no l e r e s u lt o de su agrado e s ta obra y no hay duda de que en muchos a s p e c to s U s ig li no estuvo a l a a l tu r a que se propuso. En cuanto a su c a ra c te r h i s t o r i c o (a e s te t ip o de o b ra s U s ig li l a s llam a a n t i h i s t o r i c a s ) , algunos l a c o n s id e - ra n exclu siv am en te como una sim ple r e la c io n h i s t o r i c a , p la - gada de anacronism os, en lu g a r de una em ocionante obra t e a t r a l . 27 Sin com partir lo s c r i t e r i o s , que l e niegan " l a s a l y e l agua", a l a u to r, consignamos l a s o p in io n e s de Alyce de Kuehne: La l e n t i t u d de l a ac cio n es un d e fe c to m ayusculo; e l p rim er a c to p arece embargado p o r una e sp e c ie de p a r a l i - s i s p a r c i a l. Los p arlam en to s son excesivam ente la rg o s , y lo s unicos que s a tis f a c e n , y ju s t o es d e c ir que con- mueven, son lo s d e l noble a z te c a tr a ic io n a d o , razon por l a que l a s p a r te s d e l segundo y c a s i todo e l t e r c e r a'c- t o , empiezan a d e s p e r ta r e l i n t e r e s . Pero por d e sg ra - c ia , en e l caso de una o bra de t e a t r o , e l buen p ro v e r- b io "mas v ale ta r d e que nunca" no t i e n e v a l i d e z . l ? Corona de l u z , e s c r i t a en 1963, como deciamos a n te - rio rm e n te es l a t e r c e r a de l a t r i l o g i a , l a s o tr a s dos son Corona de sombra y Corona de fu e g o . A p rim era v i s t a l a obra p arec e r e l i g i o s a , pero s in n e g a r que te n g a e s te co n te- n id o , a l ig u a l que tam bien h i s t o r i c o , es asimismo p o l i t i c a en cuanto nos m uestra e l c o n f lic to c ris tia n o -c o m u n is ta de l a c o n c ie n c ia p o p u lar de Mexico. Rodolfo U s ig li, en e l p rologo de Corona de l u z , ex p l i c a l a te m a tic a de su drama en l a s ig u ie n te forma: Una p ie z a , una comedia mas bien^ en l a que e l p u b lico pueda comulgar a l a vez en l a f e , en l a emocion y en l a a l e g r ia . E l tema es in a g o ta b le en riq u e z a y en pro- blem as. Mi o b je tiv o a l d e s c r i b i r e s te prologo, s in em bargo es d e f i n i r mi^punto de v i s t a d e s c rib ie n d o , con un d e t a l l e c a s i f o to g r a f ic o , mi im pulso, mis la g u n as, mi esfu e rz o cread o r en c o n f lic to con lo s te d io s o s r e q u is i t e s de l a in v e s tig a c io n h i s t o r i c a ; mis e sp e ra s, mis c i - t a s f r u s tr a d a s y mi d e c is io n f i n a l . La im p o rtan cia del tema es o tr a cosa, y sig u e cre c ie n d o p a ra mi a medida que pienso en e l . El tema t i e n e t r e s dim ensiones: l a ■^Kuehne, T eatro mexicano contem poraneo, pag. 151. 28 r e l i g i o s a , l a h i s t o r i c a y l a n a c io n a l, y es s u c e p tib le de una s e r i e i n f i n i t a de p royecciones e n tre l a s c u a le s l a p o l i t i c a n o .e s nada d e s d e n a b le .1& A c o n tin u a c io n procede e l a u to r a am pliar. aun mas, en e l prologo de Corona de l u z , lo s fundamentos de e s ta o b ra . Cabe a n a d ir en 1964 algunas. lin e a s sobre l a .a c tu a lid a d de lo s problem as tr a ta d o s en l a comedia. Por ejem plo e l c o n f lic to e n tr e e l c ris tia n is m o y comunismo, l a s te n d e n c ia s a l a s a lia n z a s . c r i s t i a n a s desde 1962, que . recu erd o h a b e r p r e v is to ya desde b astan tes. a n o s ,.. el. v ia je d e l Papa Paulo a T ie r r a S anta . . . e i n f i e l , e tc . Y debo in d ic a r senalando l a a c tu a lid a d perm anente d e l problem a Guadalupano, l a n ec esid ad de obras t e a t r a l e s que, p o r su r e l i g i o s i d a d en e l se n tid q e x tra e c l e c i a s - t i c o de l a p a la b ra , hagan re a p a re c e r e l se n tid o .y.^.el se n tim ie n to de l a comunion a l p u b lic o , l a in te n c io n de fondo de m is o b ra s a n t i h i s t o r i c a s , hechas en s a c r i f i c i o de t r e s m ito s que co n sid ero s u p e r la tiv e s ; e l m ito Gua dalupano es l a b ase de l a so b e ra n ia e s p i r i t u a l ; . e l de Cuathemoc de l a so b e ra n ia m a te r ia l, y . e l de Corona de sombra, de l a so b e ra n ia p o l i t i c a de M exico.1 ' T e a tro p s ic o lo g ic o y n eu ro p ato lo g ico El tema p s ic o lo g ic o es a l ig u a l que e l p o l i t i c o de mucha im p o rta n c ia en l a d ram a tu rg ia de U s ig li. E l amor es una de la s a c c io n e s p r in c ip a le s que mueven l a o b ra. Gene-, ralm ente lo p s ic o lo g ic o e s ta conectado con lo amoroso; e s to se puede a p r e c ia r en d iv e rs o s dramas, en que esp ecialm e n te e l tema de l a lo c u r a , que es uno de lo s f a v o r ito s de U si g l i , e s ta lig a d o a l tema d e l amor. •^R odolfo U s ig li, Corona de l u z , flVIexico: Fondo de l a C u ltu ra Economica, 19o3)» pag* i6 . 17 l b i d . , pag. 22. 29 Los probleraas que p la n te a U s ig li, son generalm ente de n a tu r a le z a p e rso n a l, re su lta n d o muchas de sus p ie z a s co mo m a te r ia l o b je to de estudio p a ra e l s o c io lo g o , p sic o lo g o o e l n eu ro p ato lo g o . I n s i s t o en que lo p sic o lo g ic o es un f a c t o r d eterm i n a n ts en todo e l te a tr o de Rodolfo U s ig li . La tram a de l a mayor p a r te de sus obras se basa en lo s problem as p s ic o lo - g ic o s de sus p e rso n a je s. En Corona de som bra, re c o n stru y e U s ig li todo e l proceso de l a v id a de C a rlo ta , basado en lo s momentps lu c id o s de lo s d ia s de su m u erte. La lo c u ra con g e n ita , nos l a p re se n ta e n tre o tr a s o b ras en E l nino y l a n i e b l a , p ie z a que obtuvo un e x ito s in p re c e d e n te s . E l p ro - p io a u to r expone que en e s ta obra se sum ergio en e l ambito d e l su b c o n sc ie n te de lo s conyuges. E je r c ic io p r o fe tic o y a d iv in a to rio p o r cuanto, s i n ex- p e r ie n c ia conyugal aun, pude in te rn a rm e en lo s mas o s- curos rin c o n e s de l a convivencia m a trim o n ia l y e x p re s a r e l desg arram ien to de lo s s e re s no id e n t i f i c a d o s , que deshacen l a v id a en una mala i n t e l i g e n c i a . El tema de l a redencion p o r amor, ta n usado p or U s ig li , ap arece acompanado de form as de d e s i q u i l i b r i o men t a l . La n e u ro s is l a p rese n ta U s ig li en M ie n tra s amemos y l a lo c u ra h e r e d i t a r i a reaparece en O tra p rim a v e ra . Rodolfo U sig li, El nino y l a n i e b l a , (B oston: D. C. Heath and Co., 1964)> pag. 12. 30 A lc e s te s , m o ra le ja e s c r i t a en 1936, d e s c rib e como l a im aginacion n e u ra s te n ic a de A lc e s te s , e l p erso n a je p r in c i p a l, l e lle v a a l fra c a s o en l a v id a , o casionandole l a p e rd id a d e l tr a b a jo , de un p ro b a b le gran tr iu n f o p o lit ic o , de l a re la c io n con lo s amigos y d e l amor de l a m ujer. El nino y l a n i e b l a , e s c r i t a en 1936, fu e p u blicada en e l p erio d ic o "N ovedades", j u n i o - j u l i o de 1950 y e s tre n a - da en e l T eatro C araco l, con e x ito i n s o l i t o , e l 6 de a b r i l de 1951* E sta obra m uestra lo s e fe c to s de l a lo c u ra conge n i t a y de l a in se g u rid a d de un n in o , de gran s e n s ib ilid a d , que p r e s ie n te l a f a l t a de amor h a c ia e l , de sus p ad res. Algunos h is t o r ia d o r e s l i t e r a r i o s , muy acertadam en- t e , como Alyce de Kuehne, c o n s id e ra n que ademas d e l tema de l a lo c u ra co n g en ita, e s ta o b ra p la n te a un c o n f lic to dentro d e l m atrim onio, haciendo d ic h a e s c r i t o r a l a s s ig u ie n te s c o n s id e ra c io n e s : El tema de El nino y l a n i e b l a , t i e n e tra sc e n d e n c ia porque p la n te a un c o n f lic to conyugal re s p e c to a l a pue- r i c u l t u r a y es, p or c o n s ig u ie n te , digno de tr a s l a d a r s e a la s ta b la s . El d e s e n la c e tr a g ic o es se c u e la -como a menudo o cu rre en e l mundo r e a l - de l a o b stin a c io n de uno de lo s conyuges por a f e r r a r s e a un matrimonio d is o - n an te, p rete x tan d o a l h i jo de p or medio, cuando en rea lid a d a quienes mas p e rju d ic a n a q u e lla s 'u n io n e s ' d i - v id id a s es a lo s v a s ta g o s , en cuya sa lu d f i s i c a y men t a l in e v ita b lem e n te r e p e r c u te l a n e u ra s te n ia de lo s p adres. Guillermo se engaha: ’Q uiero a s e g u ra rle a mi h i jo una a p a rie n c ia de v id a f a m i l i a r . ’ Ni s iq u i e r a le que- da una 'a p a r i e n c i a ’ a un m atrim onio naufragado o tem- pestuosam ente m antenido a f l o t e . iAcaso un oportuno d iv o rc io no h u b ie ra e v ita d o e l s u ic id io d e l h ijo ? C onjeturas a p a rte y^concretandonos a l caso en caso en c u e stio n , p o r lo demas muy b ie n p lan tead o por U si- 31 g l i , nos lim ita re m o s, como es debido a c o n t r o v e r t i r esas in c o n g ru e n c ia s que in v a lid a n l a s dos c a r a c t e r i z a - cio n es p r i n c i p a l e s . Guillerm o es hombre moderno de c r i t e r i o am plio. S i rechaza to d o ^ lo an tig u o y h a s ta ’lo v i e j o ’ de l a i g l e s i a , ip o r que oponerse a l a d is o - lu c io n de un m atrim onio cadico? iP o r ta n to amor a su esposa? Mas grandes p asio n es sucumben a n te menos d e s a - v e n e n cia s. Es e v id e n te que l a esposa padece de sintom as de d e- s e q u i l i b r i o m ental propio de una madre d e s n a tu ra lz a d a . En cambio, h a b la con l a cordura de una s a b ia : ’S i e s ta s convencido^del h o r ro r que es n u e s tra v id a , ip o r que no s a lv a s de e l a t u h ijo , p or que no t r a t a s de v o lv e r a empezar^ de alg u n modo? S i ta n d e s p re c ia b le t e parezco ip o r que p e rm ite s que t u h ijo te n g a una mhdre d e sp re c ia b le ? ' ’C o n tra d icc io n es de e s ta in d o le ’ dism inuyen e l v a lo r p s ic o lo g ic o d e l p e rso n a je , quien d egenera en p o r- tav o z te a tr a lm e n te in e fic a z d e l dram aturgo. Es e x t r a - o rd in a rio como e s ta s f a l l a s se m inim izan a n te e l poder a tra y e n te de l a o b ra. Y aunque l a s nociones de U s ig li so b re l a v id a m atrim o n ial re v e la n lag u n as la m e n ta b le s - e r a s o l t e r o to d a v ia - sus concim ientos so b re l a a d o le s - c e n c ia se a p lic a n con mucho a c ie r to . ' Diez E c h a rri y Roca-Franqueza, l e r e s ta n mayor im- p o rta n c ia a l a obra co n sid eran d o la de poco v a lo r p o r lo tr u c u le n to de e l l a , pero considerando que e l tema de l a o - b ra son l a s modernas te o rx a s n e u ro p a to lo g ic a s a l d e c irn o s : En l a s modernas t e o r i a n e u ro p a to lo g ic a s se fundam enta El nino y l a n i e b l a . P ara n o so tro s no es o bra lo g ra d a ; l e so b ra tr u c u le n c ia y l e f a l t a n erv io d ra m a tic o , con- te x tu r a humana en lo s p e rso n a je s, cuya c a te g o r ia m oral y p s ic o lo g ic a es producto no de l a o b se rv a cio n , sin o de la im ag in acio n d e l a u to r. 2(3 La c r i t i c a consignada de D ie z -E c h a rri y R oca-Fran queza, so b re l a c o n te x tu ra humana en lo s p e rs o n a je s y su ■^■^Kuehne, T eatro mexicano contem poraneo, pag. 63. 20 E m iliano Diez E c h a rri y J . M. Roca F ranqueza, H is to r ia g e n e ra l de l a l i t e r a t u r a espanola e h isp a n o am e ri- can a, ^Madrid: A g u ila r, S.A. de E d icio n es, iy b 6 ), pag. 32 c a te g o r ia moral y p s ic o lo g ic a , no es a c e rta d a , ya que El nino y l a n i e b l a , p re s e n ta una f a m i l i a en l a que l a esposa no p erm ite l a f e lic id a d d e n tro d e l m atrim onio y d esea e l f ra c a s o d e l esposo en to d a s sus em presas p a ra despues r e - p ro c h a rs e lo . El odio de l a p r o ta g o n is ta p or su conyuge, lo in o c u la en su h ijo , su g e stio n a n d o lo (e s sonambulo e l n in o ), p a ra que mate a su padre. Es e l caso p s ic o p a tic o de l a es posa. E ste drama tie n e como tema c e n t r a l l a lo c u ra conge n i t a y sus consecuencias en un h o g ar, de c o n f lic to s conyu- g a le s . La in e s ta b ilid a d em ocional en l a p e rs o n a lid a d d e l h i jo menor que es muy s e n s itiv o c re a e l c o n f lic to : una es posa enamorada de o tro hombre, p la n e a que su h ijo mate a l p ad re, logrando solo que e l tr a s to r n a d o nino vu elv a e l arma c o n tra s i mismo y se de m uerte. P ara c o n c lu ir e l l a que e l lo co es e l a d o le sc e n te . M ien tras amemos, 1937-193$, es o tro caso de neuro s i s y nos m uestra l a com plejidad de l a mente humana a t r a - ves de l a conducta de un hombre n e u r o tic o . La tram a de un hombre que t r a t a de r e te n e r a su m u jer - e s t e esposo es un caso de n e u r o s is - y con ese f i n c o n t r a ta a un a c to r para que lo s u p la n te . La c irc u n s ta n c ia de que e l a c to r en anos a n t e r io r e s h ab ia conocido a l a esp o sa en o tro p a is , enamo- randose ambos, hace que l a obra no s e a muy co n v in cen te, ademas de p o r o tr a s e r i e de c o in c id e n c ia s que p re s e n ta . 33 Como un segundo tem a d e s a r r o l l a , tam bien, que es uno de sus p re fe rid o s : l a re d e n c io n p o r amor. Aguas e s ta n c a d a s , e s c r i t a en 193#, es o tro ejem plo mas d el uso de U s ig li d e l tema de l a lo c u ra . Un hombre r i - co a s e sin a a su esp o sa de o rig e n pobre. Despues de t r a n s - c u rrid o s t r e i n t a anos, obsesionado por e l recu e rd o t r a t a de r e c o n s tr u ir l o s hech o s. Al f i n a l e l hombre en lo q u ece. De nuevo U s ig li h ace que e l d e s a r r o ll o de l a a c c io n produzca to d a una s e r i e de c o in c id e n c ia s que hacen que l a o bra no sea co n v icen te. O tra p rim a v e ra , e s c r i t a en 193$, fue e s tre n a d a en e l T eatro V ir g in ia F abregas en 1945 y p u b lic a d a en e l Tea t r o Mexicano Contemporaneo, No. 3 (Ediciones de l a Union N acional de A u to r e s ) , en Mexico en 194$. En e s t e drama de nuevo e l tema es l a e n a je n a c io n m ental, a l a vez que hay una e x a lta c io n a l amor conyugal, presentado con o r ig in a l id a d y gu sto a r t i s t i c o . La a c c io n habilm ente m anejada, d e s p ie r ta gran in te r e s . Se t r a t a d e l ocaso de una f a m i l i a a b a tid a p o r dos d e s g ra c ia s : l a p e rd id a d e l patrim onio f a m i l i a r y l a a p a ric io n de l a lo c u ra , que avanza cada d ia en e l p ad re. La madre toma l a d e c is io n de que sus h i j o s , ya a d u lto s , se o r ie n t en en l a v id a , f u e r a d e l hogar p a te rn o , y se hace p a s a r por lo c a a n te su esposo, p a ra poderse r e c l u i r con e l m arido, s in o b s tru c c io n e s , n i com plicaciones y acom paharlo h a s ta l a m uerte. La nueva v i 34 da de e llo s s o lo s , s e r a una nueva prim av era de amor. El s a c r i f i c i o por amor de l a esposa, que ren u n cia a todo p a ra quedarse a l lado de s u esposo, es conmovedor y e l a u to r lo t r a t a h ab ilm en te. En e s te caso e l c o n f lic to c e n t r a l -y v alg a l a a c la - ra c io n - no se b asa en ringuna c la s e de c o in c id e n c ia s y hace l a s itu a c io n p erfectam e n te lo g ic a . Sueho de d i a , e s c r i t a en 1940, se t r a t a de un r a d io - grama en un a c to , que fue e stre n a d o en 1940 y publicado en e l Suplemento de l a r e v i s t a America, en 1949. E sta breve obra es completamente o r ig in a l y l a n e u ro s is e s ta vez ad- q u ie re una forma in u s ita d a . El asu n to es una m ujer que se c re e e n c in ta de un hombre im a g in a rio , se t r a t a de un p e rso n a je de una obra r a d i a l . Su esposo que desconoce su e n fe r - medad y l a supone i n f i e l , p or e l p ro p io dicho de e l l a , l e da m uerte. U s ig li p u b lic o su p rim era e d ic io n de Corona de som- b ra , en Cuadernos Americanos, en Mexico, en 1943 y l a s e - gunda en e l aho de 1947. Fue e s tre n a d a en e l T eatro Abreu e l 11 de a b r i l de 1947. D escrib e e l proceso dram atico de l a E m peratriz C a rlo ta , l a esposa de M axim iliano. Es ademas una h i s t o r i a p s ic o p a tic a en vez de una h i s t o r i a p o l i t i c a . Es p o e s ia h i s t o r i c a , todo d e n tro de un la p s u s de tiempo muy la rg o - s e s e n ta y t r e s anos- y una p s ic o lo g ia muy s u t i l en lo s p e rso n a je s c e n tr a le s . 35 Algunos c r i t i c o s l a co n sid eran raejor una obra p a ra e l c in e o sim plem ente p a ra l e e r , por l a gran v aried ad de cuadros, y d i f e r e n c i a s de tiem po y espacio, que hacen d i f i - c u lto s a su re p r e s e n ta c io n en e l t e a t r o . De e n tre lo s d i f e - r e n te s c r i t i c o s que s u s te n ta n e s ta opinion, por s e r l a mas elo cu en te de to d a s e l l a s expondremos l a de Alyce de Kuehne, de l a cual condensamos lo s ig u ie n te : Con to d o , Corona de som bra. e s, q u izas, l a o b ra de e s te dram aturgo mas estim a b le- como le c tu r a , ya que e l co n ten id o alim enta^abundantem ente lo s se n tid o s. im ag in a- t i v o s . Por lo demas lo s numerosos cambios de cuadro, re q u e rid o s p o r l a s flu c tu a c io n e s en e l tiempo y en e l e sp a c io , e n to rp e c e n su e je c u c io n , por lo que l a o b ra se p r e s t a r i a mas b ie n a lo s a r t i f i c i o s de l a te c n ic a c in e - m a to g ra fic a . Por lo demas U s ig li lo g r a bocetos v ig o ro so s como e l de Napoleon I I I , quien expone c ru e le s verdades so b re l a p o l i t i c a , m ediante p arlam en to s que rev elan l a s u t i l e z a y e l in g e n io e x tr a o r d in a r io s de e s te dram aturgo. Algunos h i s t o r i a d o r e s d e sta c a n la im p o rtan cia de l a e s e n c ia h i s t o r i c a so b re l a s c u e stio n e s p sic o lo g ic a s - e n l a s c u a le s hay que b u s c a r l a te m a tic a de e s ta o b ra- como C a rlo s Solorzano, que en su e s tu d io sobre e l te a tr o la tin o a m e r ic a - no nos. d ic e : Corona de sombras t r a t a una vez mas en e l t e a t r o m exi- cano e l caso d e l im perio de M aximiliano y C a rlo ta , pero con p r o p o s ito s d i f e r e n t e s y con un elevado tono l i t e r a - r i o . E l a u to r deduce p o r lo s hechos dram aticos que ex pone en. e l l a que sus co m p atrio ta s estan in c a p a c ita d o s p a ra v e r p o r s i mismos e l camino que ha de l l e v a r l e s a l a l i b e r t a d . P or eso han usado a M aximiliano como v i c - tim a p r o p i c i a t o r i a p a ra c o n q u is ta r esa so b e ra n ia, pues 23-Kuehne, T e a tro mexicano contemporaneo, pag. 66. 36 De to d a l a c o n tro v e rs ia l c r i t i c a a c e rc a de Corona de som bras es l a de Jo se Luis M artinez, en su L ite r a t u ra m exicana s i g l o XX, l a mas a c e rta d a a mi j u i c i o a l cons id e- r a r l a im p o rta n c ia que t i e n e en e l tema de l a o b ra e l a s p e c - to p s ic o lo g ic o , ta n to como l a p re se n c ia h i s t o r i c a , todo den- t r o de un marco de gran t e a t r a l i d a d y ex p erto m anejo de lo s d ia lo g o s y escenas, a l expreSarnos el s ig u i e n te j u i c i o : E l a u t o r ha sabido imponer p o r ig u a l l a s m arcas de su v ivo s e n tid o t e a t r a l , de su h a b ilid a d ^ e n e l mane jo de l o s d ia lo g o s y de l a s s itu a c io n e s e s c e n ic a s , de su c u l- t u r a y aun de s u acom etividad. Corona de som bra, cuyo tema es e l ep iso d io tra g ic o que C a rlo ta y M axim iliano v iv ie r o n en Mexico, es una p ie z a e x c e p c io n a l. Concebi- d a en un e s c e n a rio d o b le, atendiendo a lte r n a tiv a m e n te , y a r t i c u l a d a p o r e l h ilo de l a rememoracion, l a obra de U s i g l i re c r e a l o s hechos conocidos y ^ a d iv in a s u s e n t r e - t e l a s p s ic o lo g ic a s con m a e stria d ram a tica . La s o b r ie - dad de sus mate r i a l es h is to r ic o s , e l in ta c h a b le t r a t a - m iento e sc e n ic o , l a densidad y viveza de su le n g u a je , e n riq u e c id o con p e n e tra n te s a tis b o s so b re e l m e jican o , e l v e n ta jo s o aprovecham iento de una a le g o r ia p e r s i s t e n - t e , que cruza y en laza toda l a p ie za, y e l empleo de l a o r i g i n a l te c n ic a dram atica, todo se suma p a ra h a c e r de Corona de som bra, una de la s contadas o b ra s de prim era c a te g o r ia que posee n uestro t e a t r o . La fu n cio n de d esp ed id a, e s c r i t a en 1949, es so b re e l c o n f l i c t o p s ic o lo g ic o de una afamada a c t r i z de t e a t r o , e n t r e e l amor y su c a r r e r a a r t i s t i c a . La a c t r i z hacien d o uso de su s recu e rd o s t r a t a de l l e g a r a su p le n itu d e l i g i e n - do e n tr e s u s u ic id io y un regreso a l pasado, en l a s p o s t r i - m e ria s de su v id a . Decide v iv ir a p e sa r de l o s g ran d es 24-Jose L uis M artin ez, L ite r a tu r a m exicana s i g l o XX. (M exico: A ntigua L ib r e r ia Robredo, 1949), pag. 39» 37 de o t r a manera sus lu c h as f r a t i c i d a s lo h a b ria n im pedi- do. E s c r ita con grandeza y m a je sta d , e l a u to r ha hecho en e s ta obra v a r ia s tr a n s p o s ic io n e s en e l tiem po. En un prologo y en un epilogo a c tu a le s un m estizo h i s t o - r i a d o r mexicano deduce a la s c o n c lu sio n e s " a n t i h i s t o r i - cas" que l e s irv e n a l a u to r p a ra s e n a la r lo que e l l l a ma ' e l complejo de in f e r io r id a d d e l m ex ican o '. E sta s c o n c lu sio n e s d estacab an l a escena h i s t o r i c a d e l drama, en e l que se m uestran tam bien algunos re c u rso s tr a g ic o s que afirm an su fu e rz a y que denuncian e l poder d e s tr u c t i v e de l a f a l s a e s t e t i c a de l a s ^ a r i s t o c r a c i a s y su in o p e ra n c ia en t e r r i t o r i o s de A m erica.22 E n tre lo s h is to r ia d o r e s que i n s i s t e n en d e s ta c a r como elem ento p rim o rd ia l, e l tema h i s t o r i c o d e l drama Coro na de sombra, se en cu en tra Angel Valbuena B rio n es, que a l e s tu d ia r e l t e a t r o contemporaneo en su L i t e r a t u r a h isp an o - am ericana d ic e : Merece e s p e c ia l a te n c io n e s te u ltim o , Rodolfo U s ig li p o r h a b e r tra sc e n d id o su obra, am plia y s o s te n id a , a - lle n d e la s f r o n te r a s n a c io n a le s . La obra que lo ha consagrado es Corona de sombra, que t r a t a d e l e p iso d io h i s t o r i c o d el rein ad o de M axim iliano de A u s tria . La a c c io n comienza en^el c a s t i l l o de Bouchot, de B ru se la s, en 1927. La f ic c io n supone que e l p r o fe s o r Erasmo Ra m irez alcan z a a v e r a C a rlo ta a l f i n a l de su v id a .^ E s- t a re c o b ra ^ la lu c id e z y l e c u e n ta lo o c u rrid o en Mexico y e l porque de su v ia je a Europa. Ramirez n a r ra , a su vez, a l a em p eratriz lo s u ltim o s momentos de su esposo, y lo que ha sucedido^desde su f u s ila m ie n to . U s ig li in t e r p r e t s con vena p o e tic a y p r e s e n ts una p in tu r a conmo- vedora y e f e c t i s t a . La 'co ro n a de som bra' alu d e a l a lo c u ra de C a rlo ta , pues e l l a s ig u e co n sid eran d o se empe- r a t r i z . E l c a r a c te r e s ta b ie n tr a z a d o . La a d a p ta c io n d e l tema se ha hecho con m a e s tria , en juego de^evoca- c io n e s . U s ig li sig u e con g a l l a r d i a l a t r a d ic io n de lo s dramas h is t o r ic o s de l a l i t e r a t u r a u n i v e r s a l . 2 3 2 2 c a rlo s Solorzano, El t e a t r o la tin o a m e ric a n o en e l s ig l o XX, pp. 134-135. : 23Angel Valbuena B riones, L i t e r a t u r a hispanoam eri- c a n a , IV Tomo de La h i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a espanoTaj (B arcelo n a: E d i t o r i a l Crustavo G ili, S .A ., 1 9 b l), pag. 47^. problem as que se le p re s e n ta n . Jano es una muchacha, e s c r i t a en 1951, fue e s tre n a - da en ju n io de 1952, y de nuevo p re s e n ta d a en fe b re ro de 1959, en e l t e a tr o V ir g in ia F ab reg as. E s ta es o tr a de la s obras mas d is c u tid a s de U s ig li . Su tema c e n tr a l es l a do- b le p e rso n a lid a d y l a a c t i t u d se x u a l d e l mexicano, ta n to de l a m ujer como d e l hombre. A su vez ti e n e e l drama una in - te n c io n de reform a s o c i a l . Desde e l punto de v i s t a s o c io lo - gico t r a t a de desenm ascarar e l d i s f r a z que e x is te en l a so - ciedad mexicana en cuanto a l a s r e la c io n e s se x u ale s y a l ta i cacareado "machismo.” El a u t o r con l a fra n q u eza que lo ca - r a c t e r i z a d e fin e el "segundo f r e n te " o l a "c a sa chica" de l a s ig u ie n te manera: Una i n s t itu c io n c a s i ta n firm em ente e s ta b le c id a como e l m atrim onio, pero por l a s razo n e s o p u e sta s; una mujer p a ra no te n e r h ijo s , p a ra no h a b la r d e l g a sto , ni de l a c r i s i s d i a r i a , p a ra no h a c e r v i s i t a s de fa m ilia ,^ p a ra no s a l i r con ningun o b je to s o c ia l; una in s t itu c io n a n t i s o c i a l y an a rq u ic a , in te rm e d ia e n tre e l hogar y e l b u rd e l, en l a que e l hombre p re s e rv a su p ro p ia estim a- cion a base de l a p ro p ied a d i l i c i t a y e x c lu siv a de una m ujer que no le es im p u esta, n i san cio n ad a, por l a re lig i o n o por la le y , sin o p o r e l amor, a s i en a b s tra c to y en c o n c re to .25 Tiene e l a u to r i n t e r e s en poner a l d e sc u b ie rto la h ip o c re s ia -que f u s tig a ta n to en lo p o l i t i c o como en lo so c i a l - y o tr a s d e b ilid a d e s humanas. D efiende su obra f r e n t e a l a o la de d iv e rsa s y a d v e rsa s c r i t i c a s d ic ie n d o que lo s 25Rodolfo U s ig li, Prologo de Jano es una muchacha, (Mexico: Im prenta Nuevo Mundo, S .A ., 1952), pag. 2k!. 39 hechos se basan en la realidad y que los sucesos del drama ocurrieron y no son ficticios. La audaz y morbosa presen- tacion, de la madre de la protagonista, produce censuras, destacandose entre ellas la de Antonio Magana Esquivel y de Maria Luisa Mendoza, llamandola el primero: "obra folleti- nesca, falsa y hueca"^ y la segunda "melodramon."^? El autor en esta obra quiere representar a traves de su personaje "Jano" a una joven -virgen, hermosa, sin du- da para salvar algo de lo convencional social- que pondra sobre el tapete la cuestion de la complejidad del sexo, de- jandose conducir a una doble personalidad psiquica, que se traduce a una segunda personalidad material. La exposicion, que comenzo a escribir en Mexico, en 1955, fue acabada cuatro anos despues, en 1959, en Beirut. Es la primera vez en que Usigli escribe teatro en verso y presents a sus personajes, con nombres simbolicos, como: "la mujer", "el periodista", "el delincuente I", "el delin- cuente II", "el detective I", "el detective II", "el amigo fiel", "el gangoso I", "el gangoso II", etc., etc. Al mis- mo tiempo el autor fustiga los manejos politicos, amparados por la venalidad judicial. * Antonio Magana^Esquivel, articulo publicado en el periodico El Nacional, Mexico: febrero S, 1959, pag. 15* 27Maria L u isa Mendoza, a r tic u lo publicado en l a r e v is t a Hox, M exico: fe b re ro 7, 1959, pag. 9. 40 Un navio cargado de ... , e s c r i t a en 1966, forma conjuntam ente con o tr a s dos, l a t r i l o g i a que llam a U s ig li de com edietas, siendo esas por ahora l a s u ltim a s ob ras que ha e s c r i t o . En e s ta comedia, que t r a n s c u r r e a bordo de un b a rc o , e l c a p ita n de l a nave s e le c c io n a a un grupo de p a sa - j e r o s p a ra m o s tra rle s en l a u ltim a noche a bordo, su c o le c - c io n p riv a d a de o b je to s . En e s ta re u n io n vemos a v a rio s in d iv id u o s que p or sus c a r a c t e r i s t i c a s p e rs o n a le s y sus re a c c io n e s forman un cuadro de com plicados problem as mora l e s y m a te r ia le s con e l sabido segundo tema ( l a red en cio n p o r e l am or), que es uno de lo s f a v o r ito s de U s ig li, como hemos v i s t o . El te stam en to y e l v iudo, e s c r i t o en 1966, es l a segunda comedia de l a t r i l o g i a . Su te m a tic a s ig u e l a misma o r ie n ta c io n que l a a n t e r io r , p sic o lo g ic a -a m o ro sa , en forma d e l d ilem a de un hombre que tie n e que esc o g e r e n tr e l a re a l id a d y e l ensueho. E l e n c u e n tro , e s c r i t a en 1966, es l a t e r c e r a de l a t r i l o g i a de l a s com edietas. Respecto a su tema p e r s i s t e en e l p s ic o lo g ic o - e r o tic o . En e s ta su u ltim a o b ra t e a t r a l te rm in a d a i n s i s t e en e l c o n flic to d e l hombre maduro enamo- rado de una jo v e n c ita - e s t a a l f i n a l l e c o rre sp o n d e -, que se mueve h a c ia e l a t r a i d a por su i n t e l e c t o . CAPITULO IV LAS INFLUENCIAS EN EL TEATRO DE USIGLI Al estudiar las influencias de otros autores, en Rodolfo Usigli, no quiero decir que este sea un reraedo de ellas. Usigli es un autor original e independiente de tute- las extranas. Pero si estos es verdad, no lo es menos que tuvo sugestiones e influencias del mas alto valor y que fueron en muchas obras inspiradas en modelos o ideas de otros autores, sin menoscabo para el desarrollo de su esti- lo personal. Las influencias mas notables que se aprecian en Ro dolfo Usigli, en su tecnica y en su tematica, de otros autores son: de los ingleses; Bernard Shaw, de los norte- americanos; Maxwell Anderson, de los escandinavos; el no- ruego Henrik Ibsen y el sueco August Strindberg, de los franceses; Jean Cocteau y Jean Giraudoux. En el teatro de Usigli se observa con mucha fre- cuencia la influencia de Ibsen, de quien toma la libertad espiritual en su violenta reaccion contra los convenciona- lismos sociales. En la obra que mas directamente se puede ver esta influencia es en El niho y la niebla, cuyo tema es el estudio de un caso de herencia psicopatologica de madre kl 42 a hijo. La locura hereditaria de la madre (Marta), busca un escape en un amante platonico. Trata que el hijo de ella, que es sonambulo, de muerte a su padre, para asi fugarse con su amante, resultando que el nino resuelve su conflicto interior suicidandose. Este personaje, Marta, es un equiva lents de la amoral Nora, del drama de Ibsen titulado Casa de muhecas. Las obras de Usigli; El niho y la niebla, Alcestes, Mientras amemos, Otra primavera, Sueno de dla, Aguas estan- cadas y Corona de sombra, sobre los desequilibrios mentales muestran la influencia, del sueco August Strindberg, en el tratamiento dramatico del tema. En la mayoria de estas o- bras se presentan las tensiones de las relaciones matrimo- niales, como las de Danza macabra, de Strindberg y ademas en otros casos, como: Aguas estancadas y Corona de sombra, de Usigli, es la reconstruccion del pasado. Es el mismo desarrollo de las llamadas obras intimas de Strindberg, co mo Casa incendiada y El pelicano. Los estudios psicoanaliticos de Sigmund Freud y Alfred Adler, impresionaron mucho a Usigli, especialmente en las obras que seguxan la tematica psicologica y neuropa- tologica de la produccion teatral de Ibsen y Strindberg. Usigli mismo senalo que la idea, para el tema de Sueno de dia, le fue inspirada en un ensayo cientifico de Alfred Adler. 43 En 1945t v i s i t o Rodolfo U s ig li a George Bernard Shaw, en su r e s id e n c ia en Ayot S t. Lawrence, en I n g l a t e r r a , conociendolo y esta b le c ie n d o r e la c io n e s de am istad con e l afamado dram aturgo in g le s . U s ig li, t r a d u c t o r a l a vez que adm irador de Bernard Shaw, queda fu e rte m e n te im presionado por e s te a u to r. R esultando de sus tr a d u c c io n e s , e s tu d io s y re p re s e n ta c io n e s de obras de B ernard Shaw— a tr a v e s d e l T eatro de Medianoche— es l a in f lu e n c ia que se a p re c ia en l a s ob ras t e a t r a l e s de U s ig li de s a t i r a p o l i t i c a y s a t i r a s o c ia l, an alizan d o a l a sociedad, e sp e c ia lm e n te en su c la s e media y a r i s t o c r a t i c a , a l ig u a l que a l a p o l i t i c a de su p a is , como un proceso de d e s in te g r a c io n . Con e l mismo asun- to de Pygm alion, de Shaw, hace una p ro fu n d a s a t i r a a l a v a- n id ad , e l o rg u llo y l a s u p e r f ic ia lid a d de l a a r i s t o c r a c i a m exicana, en l a comedia La f a m ilia cena en c a s a . E l humor de e s ta obra es c a s i siem pre in c is iv o en l a s a t i r a a l a a r i s t o c r a c i a . En su asunto una f a m il ia de l a a l t a so cied ad , e l h ijo mayor C arlos, erroneam ente e s ta en l a c re e n c ia que su p adre h ab ia sid o un hombre s in p r i n c i p i o s , que aprove- chandose de l a confianza en e l d e p o s ita d a por un amigo lo h a b ia e s ta fa d o . Carlos se re b e la c o n tra l a s in s t itu c io n e s s o c ia le s , que d ic e son una m e n tira . Supuestam ente se casa con una c a b a re te ra y l a p re se n ta en e l am biente s o c ia l de l a f a m ilia . La joven—a l ig u a l que Pygm alion— , se tr a n s form a en una gran dama de so cied ad , p a ra a l f i n a l re c h a z a r 44 el amor que le ofrece Carlos, marchandose con un escritor, amigo de la familia, huyendole al conveneionalismo y futili- dad social. La satira social, de influencia de Bernard Shaw, contra la vida inutil, convencional y de hipocresia social, de la clase rica, esta representada tambien en la comedia de Usigli titulada Medio tono. Esta es una comedia realista, en la que alternan la ironia y el humor, haciendo un cuadro representative de la disolusion interna de la clase media mexicana, que a su vez pudiera ser el caso de cualquier fa milia de la clase media de cualquier pais. Sus dialogos muestran todo el orgullo, vanidad y puerilidad de la socie dad al estilo de Bernard Shaw, pero sin llegar a lo causti- co de la ironia de este. Ejemplo de lo anterior y de la frase incisiva es en La familia cena en casa, el siguiente dialogo: DOLLY: A proposito, tia, iya sabes lo que se dice? Que tus fiestas tienen exito por^ue convidas desde el presidente de la Repu- blica hasta la condesa de Fuenreal. <LNo seria posible ... ? SENORA TORRES-MENDOZA: iDejar de invitar a la con desa? No. DOLLY: No, dejar^de invitar al presidente. El pobre esta ocupadisimo. GILDA: Hola, ^ (DOLLY HARRY SALUDAN.) Mammy, <Lsa- bes donde esta Carlos? JULIETA: (PRESURORA.) En una junta. Ya lo sabe. ESTELA: Mejor hablemos de ti, Gilda. 45 GILDA: . Es que creo que^ya hay que marcarle el al to, ninas. Mama, Carlos esta metido desde anoche en el cabaret Waikiki. SENORA TORRES-MENDOZA: £Como? HARRY: Oh, oh, Waikiki. I know. (SE PONE LAS MANOS POR ATRAS DE LA CABEZA Y HACE UN MO- VIMIENTO DE BAILE HAWAIIANO.) DOLLY: Harry Carson, you mean to say you’ve been to that dirty place? SENORA TORRES-MENDOZA: Perdoname Gilda, pero no te creo. Carlos es mas formal que eso. GILDA: Me lo acaba de decir Montano, el pintor, que estuvo con el. SENORA TORRES-MENDOZA: IMontaho, el pintor! El otro dia me dijeron que es cocainomano. GILDA: Te enganaron, mama. El cocainomano es An drade, el poeta. Montano nada mas es jo- tito. SENORA TORRES-MENDOZA: <LQue va a hacer entonces en los cabarets? Te llevas con una gente tan rara, Gilda, que a veces me da^miedo. Pintores, poetas, musicos, ique se yo! No hay uno que sirva para marido. GILDA: Me divierten, me desprestigian un po.co; pero son buenos chicos. Son inteligentes, son comodisimos. Tienen las cualidades que les faltan a los maridos. SENORA TORRES-MENDOZA: Menos una, nina, menos una.1 La critica a los falsos valores de las institucio- nes sociales, las hace Usigli, a traves del joven escritor, 1Teatro completo, Tomo I, (Mexico: Fondo de la CuX tura Economica, iyby;, pp. 7S-79. 46 cuando dice: FERNANDO: Que no tiene clase senora. Nunca saben ustedes de que lado estan. Oscilando entre Porfirio Diaz y Plutarco Elias Ca- lles, entre azul y buenas noches, entre el diablo y el mar azul. Aqui no pisa uno la tierra, sino el dinero. Todos ustedes son encantadores ... hubieran formado una familia magnifica de la cla se media, pero asi son las nubes de la sociedad. La luz las forma y^el viento las arrastra. En su casa esta uno en Mexico, y, sin embargo, esta todo el tiempo fuera de Mexico. Si camina para un lado, ya emigro a los Estados^Unidos; si camina para el otro, ya emigro para Europa. El dinero los ha hechado a per- der, aunque sea la casa donde mejor se reciba y donde mas comodas se sientan las gentes. Pero no hay raices, no hay tierra. Es una frontera infinita.2 Esta misma influencia de Bernard Shaw, en Usigli, la vemos ademas de en la satira a la sociedad, en la deca- dencia de la misma, en las obras: Falso drama, La mu.jer no hace milagros, Los fugitivos, y La diadema. Tambien Usi gli, al igual que Shaw, escribe en gran numero de sus obras dramaticas, un prefacio o un epilogo. Estos que se consi- deran como ensayos, contienen un agudo analisi de la poli tica y la sociedad mexicana. El ironico norteamericano Thomas Steanus Eliot y sus procedimientos teatrales, de la tecnica basada en inte- rrogatorios y confesiones, con perfecto equilibrio, expre- 2Ibid., pag. 136. 47 sados en un verso n iti d o , e je r c e in f lu e n c ia en U s ig li. Asi vemos un ejemplo en Corona de fu e g o , en e l d ia lo g o e n tre C ortes y Cuahtemoc. CORTES: (Dejame a l f i n en paz, voz ominosa. Lo que hago, lo hago p o r Espana, que p ara mi es madre, hermana, esposa, y es e l unico amor que no me engana.) Senores y F r a i l e s , con todo cuidado pruebas y te s tim o n ie s he examinado. Encuentro que hubo de t r a i c i o n in te n to que de l a c o n ju ra que en verdad lam ento, senores a z te c a s son lo s re sp o n sa b le s. Asi lo s conozco, y d e c la ro c u lp a b le s a l rey^de T lacopan y a l Emperador Cuauhtemoc, de A ztlan ultim o sen o r en nombre de C arlos Prim ero en C a s t i l l a , Quinto en Alemania, cuya g lo r ia b r i l l a sobre todo e l mundo c r i s t i a n o , d e c re to por v ir tu d d e l mando en mi mano c o n c re to , que e l se n o r a z te c a y su compahero m oriran e l v e in te y ocho de fe b re ro d e l aho de m il q u in ie n to s v e in tic in c o en A ca lla n -T ix c h e l, donde mi r e a l f in c o . Sus cuerpos se ra n de e s ta s c e ib a s colgados por lo s p ie s despues de s e r d e c a p ita d o s. Dejo a lo s hermanos f r a i l e s lo s cuidados de bien p re p a ra r, a lo s condenados a f i n que sean p b r Dios perdonados. En nombre de^C arlos firm o l a s e n te n c ia y l a e je c u c io n se h a ra en v u e s tra p re c e n c ia . CUAUHTEM OC: Ya lo s d io s e s l i b r a r o n l a b a t a l l a . . Los in d io s y lo s b la n co s l a cu b rie ro n con un su d a rio ro jo p o r l a sangre derramada en^los campos y lag u n as. Pero e n tre t u y yo queda, M alinche, una lucha s i n f i n , porque t u d ic e s que eres l a verdad que D ios, t u Dios, t e in s p ira , y tr iu n f a s y d e r r o ta s y a v a s a lla s y creo que lo que d ic e s es m e n tira . Y yo, que p ie rd o to d a s la s b a t a l l a s , se que h ab ra de s u r g i r en e l fu tu ro l a nacion mexicana porque muero. Quiza, q u iza me equivoque a l c u lp a r te , y me m atas a l tiem po n e c e s a rio ; 43 a l tiem po de t u miedo y de l a h i s t o r i a . Muero, M alinche, pues, por t u mandato y no tengo re n c o r, no tengo ra b ia . No tengo en e s ta in v e rsa au ro ra nada en mi que no recu erd e l a esperanza, que no de a rd o r a lo s verdes p a s ta le s , que no de un h o riz o n te a l c ie lo combo, que no haga re so n a r e l fu tu ro una voz m ultiform e que no diga, haciendo c a ra c o la s de lo s mares, m ensajero d e l a i r e , sa c e rd o te y p r o f e ta en c u a lq u ie r tiempo d e l mundo de cada uno de lo s elem entos, o t r a cosa^que e sto en mi suena: Mexico, Mexico, Mexico, Mexico, Mexico, M exico.3 E l tema de l a red en cio n por amor, que se ve en v a - r i a s de l a s o b ras de E l i o t , como en O re s tia d a , es muy f r e - cuente en l a s ob ras de U s ig li, siendo uno de sus m ejo res exponent es P rim avera de amor, en que co e x is t e con e l tema de l a lo c u ra . E l g ran dram aturgo fra n c e s Jean Cocteau in f lu y e , en U s ig li en l a forma en que e s te p re se n ta e l re a lism o . Es l a misma forma de t e a t r o p o e tic o , es d e c ir p o e sia d e l t e a t r o , que es l a misma que sig u e U s ig li. E l a u to r nos d ic e , ac erca d e l a n a l i s i s , de su m ejor y mas d e b a tid a o b ra, E l g e s tic u la d o r , con r e f e r e n d a a sus o b je tiv o s l i t e r a r i o s . . . . red u jo e l drama a dos escenas de c a r a c te r p o l i t i co, echando p or l a borda lo s v a lo re s p s ic o lo g ic o s , l a tr a g e d ia humana im p lic ita ^ e n e llo s , e l c la risim o d ia logo, l a buena c o n s tru c c io n y o tr a s cosas que son mu- cho mas im port a n te s p a ra e l dramaturgo y en l a p o e s ia d ram a tica , que to d a l a pequena p o l i t i c a lo c a l . . . * 3i b i d . , pags. 333-334. ^■Rodolfo U s ig li, E l g e s tic u la d o r, (Mexico: E d ito r i a l S ty lo , 1947), pag. 2 7 T T 49 Los c o n f lic to s f a m ilia r e s , s o c io lo g ic o s y p s i c o l o - • g ic o s , que aparecen en la s o b ras de Cocteau, como en Les p a r e n ts t e r r i b l e s , lo s vemos en- v a r io s de lo s dramas de U s ig li, como son: El nino y l a n i e b l a y Aguas e s ta n c a d a s . Otro a u to r t e a t r a l f r a n c e s , Je a n Giraudoux, conjun- tam ente con Jean Cocteau y e l n o rte a m e ric a n o Maxwell Ander son, in flu y e n en l a e s t e t i c a de U s i g l i , en su t e a t r o puro y de se n tim ie n to p o etico . El e s t i l o de Jean Giraudoux es s i m i l a r a l de U s ig li, d efin ie n d o Ju an G uerrero Zamora, e l d e l prim ero de l a s ig u ie n te m anera. E l e s t i l o g ira ld u c ia n o , p o r su s f a c u lta d e s d ip lo m a ti- cas, se a c r e d ita de ese modo como un " s a b e r d e c ir" que c o n v ie rte lo grave en l i g e r e z a , lo c o r te s en p o e tic o , l a s a t i r a en c o rrie n te a p o s tu ra y lo tr a s c e n d e n ta l en in tim o , pero que tambien— y a q u i r e s id e su v ic io — tr u e c a l a ex tra n a en re so n a n c ia l i r i c a , d is f r a z a de honduras lo i n t rase endente, e s t e r i l i z a l a p asio n y sa - c r i f i c a a l ingenio l a economia e x p r e s i v a . 5 La famosa fa b u la de G iraudoux, La f o l l e de C h a i l l o t , con su proyeccion s o c i a l , de den u n cia de lo s pa- r a s i t o s y u surpadores, es l a misma in te n c io n s o c ia l de U s ig li en El g e s tic u la d o r . La form a de d eg en eracio n s o c ia l . f r a n c e s a que preocupa a G iradoux, es l a misma que preocupa a U s ig li y lo lle v a a e s c r i b i r sus s a t i r a s d e l am biente mexicano s o c ia l y p o lit ic o . Es e l p r o ta g o n is ts de E l ges t i c u l a d o r , exponente de l a tra n s fo rm a c io n s o c ia l de Mexico K Juan Guerrero Zamora, H i s t o r i a d e l t e a t r o contem- poraneo, (B arcelona: Juan F lo r s , , pag. i'9'3’. cuando d ic e : CESAR: iDe que? Puede s e r que yo no s e a e l gran r * * __ _ n i • t > • • ^ i ^ « i a * C esar Rubio. ^Pero, iq u ie n e re s tu ? iQ uien cada uno en Mexico? Dondequiera e n c u e n tra s im p o so to res, im personadores, sim u lad o res; a s e s in o s d is fra z a d o s de l i d e r e s ; la d ro n e s d is f r a z a d o s de d ip u tad o s, m in is tr o s d i s f r a zados de s a b io s , caciques d is f ra z a d o s de d em o cratas, c h a rla ta n e s d is fra z a d o s de l i - En v ir tu d de l a s in f lu e n c ia s en U s ig li, e s te ha fu tu ro — l a s it u a c i o n a c tu a l— una f lo r a c io n de a u to r e s , que han e s ta b le c id o una d ra m a tu rg ia de c a lid a d , con c a r a c te r e s p ro p io s y d if e r e n c ia d o s . Hay p or l a la b o r de U s ig li, una fu s io n de te n d e n c ia s y a s im ila c io n de c a ra c te re s europeos, que cobro c o n s is te n c ia en l a e s tr u c tu r a te c n ic a y co n c ie n - c ia de lo s v a lo re s n a c io n a le s m exicanos. Asi U s ig li lo g r a que l a d ram a tu rg ia m exicana e n c o n tra ra su p ro p io camino y una p rofundidad t e a t r a l de contenido propio. cenciados, d>Quien leS Jj±uc u ucnuao; hombres. in ic ia d o en Mexico l a expansion t e a t r a l que p rodujo en e l ^T eatro com pleto, Tomo I , (Mexico: Fondo de l a CuX tu r a Economica, iy t> /;, pag. 7^2. CAPITULO V LA TECNICA DRAMATICA DE RODOLFO USIGLI Los persona.jes Rodolfo U s ig li en l a c r e a c i on de sus p e rso n a je s, se in te r e s a mas por e l alma de e l l o s que por su p re s e n ta - cion e x te r io r . Le preocupa que ninguna de sus obras ten g a un exceso de p e rso n a je s y da g ran im p o rta n cia a l orden l o - gico de su a p a ric io n . En su e s tu d io de t e o r i a dram atica ha b ia p lan tead o e l v a lo r y l a im p o rta n c ia de ese orden y es su p ro p ia o rie n ta c io n l a que sig u e en su obra. Despues de f i j a r e l lu g a r y e l tiem po de accion, e l a u to r debera p r e s t a r su a te n c io n a l problema de lo s p e rso n a je s. En ninguna o bra debe a p a re c e r mayor numero de nersonas que e l e s tr ic ta m e n te n e c e s a rio , para e l d e s a r r o llo del. drama. Ademas to d o s lo s p erso n a jes debe- ran a p a re c e r e n tre e l p r in c ip io y e l c e n tro de l a obra, en orden lo g ic o y en u n a ^ p ro g re sio n n a tu r a l. Solo en casos ex cepcionales podran a p a re c e r nuevos p erso n a jes a l f i n a l cuando no re q u ie ra n un desenvolvim iento p s ic o - lo g ic o p a r t i c u l a r , o cuando operen como fa c to re s d e te r m i n a t e s en l a accio n de lo s p e rso n a je s c e n tr a le s . Tam- b ie n podran u sa rse p e rs o n a je s e p iso d ic o s con e l o b je to de com pletar e l am biente en que se d e s a r r o lla l a obra, o de d a rle un acento lo c a l determ inado, pero es p r e fe - r i b l e no abusar de e l l o s . E s ta r e g ia no comprende, como es n a tu r a l, a l a com parseria in h e re n te a l te a tr o de ma- sa s , a la s obras que reclam en a p a ric io n de c o rte s o grupos s o c ia le s , e j e r c i t o s , e tc . Pero aun en e sto s ca sos e l a u to r debe de u s a r su in g e n io p ara lo g ra r e l f i n que se propone con l a mayor economia de e l e m e n t o s . l ■^Rodolfo U s ig li, I t i n e r a r i o d e l a u to r d ram atico , (Mexico: La Casa de Espana en Mexico, 194()), pag. lid. 51 52 E l a u to r t r a t a de p e r f i l a r c o rre c ta m e n te lo s "ca r a c t e r e s " de lo s p e rso n a je s " tip o s " : Una vez que se haya seleccionado lo s p e rs o n a je s i n d i s - p e n s a b le s , e l a u to r debera ocuparse en d e te rm in a r con l a mas a b s o lu ta p re c is io n el c a r a c te r de cada uno, y p r e v e r h a s ta donde fu e ra p o sib le to d o s su s cambios y re a c c io n e s a tr a v e s de l a accion. Todo p e rs o n a je debera s e r clararaen te delin ead o y e s t a r s u je to a li m i t e s e sp e- c l f i c o s , p ara e v i t a r cpie in c u rra en in c o n s is te n c ie s de pensam iento o de accion, en a c tit u d e s in c o n g ru e n te s, e t c . Hay dos medios d ire c to s de e s te f i n : t r a z a r lo s p e rs o n a je s como M tipos", bien re c o rta d o s pero s u je to s a denom inador comun o generico, s u p e r f i c i a l e s pero c l a - r o s con llm i t e s v i s i b l e s ; o b ien , d a r a cada uno una p ro fu n d id a d y una p e rsp e c tiv e de v a l o r p s ic o lo g ic o , h a- cien d o en suma, un estu d io elaborado, d e l c a r a c te r p a r t i c u l a r d e l p e rso n a je . De^este modo pueden c re a rs e " c a r a c t e r e s " , que es lo mas d i f l c i l porque corresponden a v a lo r e s humanos in d iv id u a le s y s in g u l a r e s ; " tip o s " , que son r e p r e s e n ta tiv e s de grupos, c l a s e s , n ac io n es, e t c . , o " s i l u e t a s " , p ara lo s casos en que no e n tre en ju eg o ningun movimiento p sic o lo g ic o n i g e n e ric o d e l c a r a c t e r . 2 Su p ro p ia d o c trin a l a sigue en sus comedias ya que sus p e r s o n a je s son siem pre " c a ra c te re s " y nunca " tip o s " . As! cuando en sus obras p re s e n ts e l c a r a c t e r de " l a madre", lo hace d e s ta c a n d o la a l a vez como c u ltiv a d o r a de l a s t r a - d ic io n e s m orales y dandole gran d is c e rn im ie n to m ental p ara ju z g a r y t r a t a r de conducir l a vida de su esposo y de sus h i j o s . Ejemplo de e l l a lo vemos en l a madre de Medio tono y en l a de El g e s tic u la d o r . T iene e l a u to r unos p erso n a jes que pudieram os deno- m inar como " lo s jovenes de sociedad", que u t i l i z a en sus 2Ib id .. pag. 13. 53 comedias de s a t i r a . Con e l lo s r e p re s e n ts l a ir o n ia y l a g ra c ia y tam bien lo adecuado o inadecuado de l a v id a o r d i - n a r ia . Su o b je tiv o en l a obra es l a c r i t i c a de lo c u r s i y de lo r id ic u lo p or medio d e l humorismo y l a in t e l i g e n c i a de e s to s p e rso n a je s jo v e n es. E stan esp ecialm en te p re s e n te s en l a s comedias Medio to n o , La m ujer no hace m ila g r o s -y La f a m ilia cena en c a s a . En U s ig li ta n to lo s p e rso n a je s fem eninos como lo s m asculinos e s ta n p re se n ta d o s con f a c i l i d a d , a c i e r t o , d in a - mismo y algunas veces con gran o r ig in a lid a d . Aunque to d a s l a s obras de U s ig li d e sta c a n p or e l uso de c a r a c te r e s , en alg u n as p ro fu n d iza mas que en o tr a s . El A p o sto l, s e n a la una v a rie d a d de c a ra c te r e s , con d if e r e n - te s in q u ie tu d e s y o b je tiv o s . El p r o ta g o n is ts E nrique V a ld i v ia e s ta obsesionado p o r h a l l a r l a verdad. Es s in c e ro en su busqueda, pero p ie rd e l a p e rs p e c tiv a de l a r e a lid a d de l a v id a. Como agen te in te rm ed io e n tre e s te exceso de id e a l y e l m a terialism o v u lg a r e s ta su novia Diana. Joven r i c a , que a p e sa r de v i v i r d e n tro de l a s vanidades s o c ia le s comprende l a grandeza de E nrique y se enamora de e l. Las armas que e l l a u t i l i z a p a ra c o n q u is ta rlo son la s de l a s e n su a lid a d , pero no puede l o g r a r su p ro p o sito ya que E nrique p r e f i e r e i n s i s t i r en su busqueda de l a verdad. El p e rso n a je que e s ta en e l angulo com pletam ente opuesto es e l norteam ericano Samper. No l e i n t e r e s a ningun id e a l, n i aun s iq u ie r a lo s 54 conoce. Solo l a riq u e z a p o r to d a c la s e de medios y e s te es su unico f i n en l a v id a : d in e ro . La fu e rz a de l a s o b ras de U s ig li e s ta en gran p a r te en e l dinamismo y l a p e r f e c ta c a r a c te r iz a c io n de sus p e rso n a je s . En Medio to n o , que es p a re c id o a La f a m ilia cena en c a s a , e l p e rso n a je c e n tr a l, mas que una perso n a determ inada es l a f a m ilia com pleta en s i . En l a prim era comedia e l e je es l a f a m ilia S ie r r a y cada uno de lo s p e rte n e c ie n te s a e l l a es mostrado con sus d if e r e n te s c a r a c t e r i s t i c a s y p ro - blem as. El padre es un t i p i c o cabeza de f a m ilia , bondadoso pero con una doble v id a y con numerosas av e n tu ra s g a la n te s que lo tie n e n siem pre ocupado, cuando cree que sus o b j e t i - vos p r in c ip a le s e s ta n lo g ra d o s, p ie rd e e l empleo. La seno r a S ie r r a es " la madre", l l e n a de amor por sus h ijo s y por su esposo, que a c e p ta con c i e r t a re s ig n a c io n su d e stin o y so lo se ocupa de sus h i j o s . Es in te r e s a n te v e r l a forma en que e l a u to r p re s e n ta a lo s h i j o s , que son personas co- r r i e n t e s s in grandes c o n f lic to s p s ic o lo g ic o s o de o tr a in d o le . V ic to r se d e se n tie n d e de lo s problem as f a m ilia r e s . Sus unicos afan es son l a ropa y l a s muchachas. M artin es ig u a l que V ic to r, con l a an a d id u ra de su amor por lo s p e - r r o s . J u lio es l a juv en tu d que lu c h a por l a consecucion de sus id e a le s y tie n e una p reocupacion profunda por lo s d e s - t i n o s de l a humanidad. Es e l que c a l i f i c a a su fa m ilia de Medio tono, cuando nos d ic e : 55 No hemos podido expresarnos, d e c ir lo que queriam os. Todas l a s co sas^se nos quedan en no s e que— en un medio tono que va banandonos como un m e ta l, que nos va inmo- v iliz a n d o — y yo no quiero que me p ase tam bien eso a m i.3 En e l caso de Sarah que se e n tre g o a su novio Ale ja n d ro es mas re sp o n sa b le l a f a m ilia que e l l a , ya que sus f a m il ia r e s no l e p re s ta ro n e l c a lo r e i n t e r e s que e l l a ne- c e s ita b a . G a b rie la es de la s h i j a s l a que t i e n e c i e r t a p reo cu p acio n noble p or e l fu tu ro y a c tu a in te lig e n te m e n te . Decide no c o n tin u a r su noviazgo con Eduardo, ya que com- prende que e s te es mas joven que e l l a y que no ti e n e re c u r - sos economicos, p or lo que su m atrim onio no debe lle v a r s e a cabo. El r e s to de lo s p e rso n a je s t i e n e i n t e r e s e s d i s t i n - t o s . Eduardo, que en re a lid a d s ie n te mas e l deseo de poseer a G a b rie la , que amor por e l l a , re a c c io n a — t i e n e v e in te y dos anos— c a s i siem pre como un a d o le s c e n te y no como un hombre. David, e l tu b e rc u lo so , es e l p e rs o n a je mas p o s i t i - vo de l a comedia. Comprende l a d i f i c u l t a d de l a enfermedad que l e aq u eja y se re sig n a filo s o f ic a m e n te . Hay o tr o , m ate- r i a l i s t a , hombre s in escru p u lo s, cuyo u n ic o i n t e r e s es e l d in e ro , lo que l e hace un hombre s in c u a lid a d e s m orales. En O tra p rim av era, vemos de nuevo e l c a r a c te r de 3 Rodolfo U s ig li, T eatro mexicano contem poraneo, (Mexico: Sociedad C e n tra l de A utores de M exico, 1V47)» pag. 37. 56 " la madre", re p re s e n ta d o en Amelia, que es e l e je c e n t r a l d el drama. Amelia es l a m ujer hacendosa, bondadosa e i n t e - lig e n te y a l a vez l a esposa amante que sabe que su esposo e s ta loco, pero que d ec id e perm anecer a su lado como d e c ia a n te s. E lla no teme a l a re a lid a d y se ad ap ta a l a s i t u a - cion s a c r ific a n d o s e p a ra v i v i r e l re s to de su v id a s o la en compania de un dem ente. E l nino y l a n i e b l a , segun e l mismo a u to r lo se n a - la , es un drama en que to d o s sus p e rso n a je s son c a r a c te r e s por e x c e le n c ia . La s itu a c io n y l a accion es cre a d a p o r esos c a ra c te re s , a l ig u a l que e l d e s a r ro llo de l a o b ra . Es un drama en donde lo que predomina es l a pasio n , que se s o b re - pone sobre todo ti p o de escru p u lo s. Se ve en e l d e s e n v o lv i- miento de l a o b ra l a in f lu e n c ia de S trin d b e rg y muy e sp e - cialm ente l a de Ib se n . Los p e rs o n a je s de E l g e s tic u la d o r son c o n tr a d ic to r ie s c a s i to d o s en s i mismos y vemos que la s v erd ad es de e llo s c o n s titu y e n m e n tira s y la s m en tiras v erd ad es. En e l parlam ento de C esar Rubio con Navarro se p la n te a e s ta cu e stio n cuando d ic e : CESAR: < L Y quien e re s t u p ara que yo t e tema? No soy C esar Rubio. Pero se ^ue puedo s e r lo , h a c e r lo que e l q u e ria . Se que puedo h a c e r b ie n a mi p a is impidiendo que lo g o b iern en lo s la d ro n e s y lo s a se sin o s como t u . . . que tengo en un so lo d ia mas id e a s de gobierno que t u en to d a t u vida. Tu y lo s tu y o s es ta n probados y ya no s irv e n . . . e s ta n po- d r id o s ; no s irv e n para nada mas que p a ra 57 fo m en tar l a h ip o c r e s ia y l a verguenza de Mexico. No c re a s que me das miedo. Empeze m in tien d o , pero me he v u e lto verdadero, s i n sa b e r como, y ahora^soy c i e r to . Ahora c o - no zco mi d e s tin o : se que debo com pletar e l d e s tin o de C esar R ubio.^ C esar Rubio es un m aestro fra c a sa d o de U niversidad; viv e d esco n ten to de s i mismo y d is a tis f e c h o de su am biente y de su m ujer e h i j o s , pero es un hombre de co n v iccio n es, que p ie rd e l a p e r s p e c tiv a de l a r e a lid a d a l i d e n t i f i c a r s e con l a p e rso n a lid a d de un h ero e y l l e g a a c re e rs e a s i m is mo e l l i d e r y Salvador de su pueblo. Sus h ijo s son M iguel y J u l i a , e l prim ero con una busqueda afan o sa de lo t r a s c e n - d e n ta l, que lo hace a p a re c e r como r id ic u l o , por sus p ro c e - d im ientos que lle g a n h a s ta lo absurdo. La h i j a e s ta enamo- rada de un " s e n o rito " co n v en cio n al, ninguno de lo s dos e s ta s a tis f e c h o con e l tr a b a jo y l a v id a d e l padre. E l propio C esar Rubio es e l que m ejor d e s c rib e s i n - te tic a m e n te a lo s p e rs o n a je s de l a f a m ilia , d ic e de s i m is mo: "Un p ro fe s o r de u n iv e rs id a d con c u a tro pesos d ia r io s , que nunca pagaban a tiem po", a su h ijo M iguel lo d e s c rib e como "Un h ijo que paso s e i s anos en h u elg as, quemando cohe- t e s y g rita n d o s i n e s tu d ia r nunca", a l r e f e r i r s e a su h i j a , d ic e : "Una h i j a enamorada de un f i f i de b a i le s que no l a q u ie re ." 5 Miguel en s u o b se sio n p o r l a verdad, expresa su s ^■Rodolfo U s ig li, T eatro com pleto, (Mexico: Fondo de l a C u ltu ra Economica, 1963), i Tomo I , pag. 7$2. 5Ib id ., pag. 731. s e n tim ie n to s de l a s ig u ie n te manera: " IP e ro s i no es e l s e r p o b res lo que l e s reprocho! iSi yo q u e r ia s a l i r d e sc a lz o a ju g a r con lo s demas chicos! Es l a a p a r ie n c ia , l a ra e n tira l a que me hace se n tirm e a s i . "6 En l a comedia La mu.jer no hace m ila g r o s , lo s p erso n a je s son puram ente u s ig lia n o s . U s ig li comenta que to d a p e rso n a que haya v is to o le id o buenas p ro d u ccio n es de t e a t r o ; " . . . sabe que l a s pasiones y l a s a c c io n e s que e l d ra m aturgo l l e v a a escena en una obra de im ag in acio n que no e x i s t i r i a s i n l a medula de l a r e a lid a d — son l a s que se d i s - tin g u e n d e l lu g a r en que lo crean. Y e s t e es e l caso de mis p o b res p e r s o n a je s .” Habiendo r e c ib id o p o r c a s i l a g e n e ra lid a d de lo s c r o n is ta s una c r i t i c a a d v e rsa a e s ta comedia co n tin u a l a ex p lica cio n de l a n a tu r a le z a de sus p e r s o n a je s , en un a r tic u lo , publicado en l a r e v i s t a America y que t i t u l a "La f a m ilia tran sfo rm ad a e in tra n s fo rm a b le " y d ic e : "Son g e n te s independientes porque v e n id a s a menos, p e rte n e c e n a l a prim era f i l a de l a so c ie d a d . No t r a t a n de i m i t a r a n a d ie , sin o de ex p resarse a su a n to jo . No r e p ite n sin o que i n i c i a n l a conducta s o c ia l . . . " La aco g id a n e g a tiv a , de lo s c r o n i s t a s de t e a t r o de l a epoca, a l a comedia La m ujer no hace m ila g r o s , es l a que mueve a U s ig li a e s c r i b i r l a comedia La c r i t i c a de l a m ujer 6I b i d . , pag. 732. 59 no hace m ila g ro s , y e s to s c r o n is ta s pasan a s e r lo s p e rso n a je s de e s ta ob ra, que es u n ic a p or e llo en su c la s e . E l a u to r n ieg a que e s te n re p re s e n ta d o s como p e rso n a je s lo s c r o n is ta s t e a t r a l e s , pero lo c i e r to es, que efec tiv a m en te lo son, y ademas se pueden i d e n t i f i c a r fa c ilm e n te . En l a obra e sta n p r e s e n te s : " lo s c r o n is ta s que nunca a s i s t e n a lo s e s tre n o s " , em itien d o j u i c i o s sobre obras que no han v is to , " e l c r i t i c o d e sc o n o c id o ", con sus opiniones a b s u r- das, " l a c e le b re a u to r a " , con su in cap acid ad , son o b je to de una v i t r i o l i t i c a d e s c a rg a de U s ig li. Como un ejemplo te n e - mos l a forma en que d e s c r ib e a " l a c e le b re a u to ra ": La c e le b re a u to ra ha en trad o un momento a n te s . Es una b e lle z a que em pieza a tr a s p o n e r l a dorada o r i l l a d e l otono, e n v u e lta con ju s te z a ex cesiv a de seda n e g r a .' La e x p o s ic io n, es una comedia en l a que U s ig li p e r s o n if ie s a una p e rso n a de l a v id a r e a l . El p e rso n a je p r i n c ip a l, Osvaldo e l p i n t o r , es en re a lid a d e l p in to r mexicano Manuel Rodriguez Lozano. U tiliz a n d o e l a u to r a e s te y a lo s demas p e rs o n a je s que ac tu an en l a comedia, lo que busca U s ig li es l l e v a r a l a p ic o ta p u b lic s en unos casos y en o tro s e n j u ic i a r a l a s p erso n as que forman l a i n t e l e c t u a l i - dad en Mexico. E l p e rs o n a je p r in c ip a l, e l p in to r Osvaldo Rey, es una p e rs o n a lid a d a g ra d a b le , h o n esta y que r e f u t a to d a c la s e de convencionalism os y comete en l a obra to d a ?Ibid. , pag. 399. 60 una gama de e x c e n tric id a d e s . El r e s to de lo s p e rso n a je s son mas b ie n s u b je tiv o s , mas b ie n sim b o lic o s como: " e l amigo f i e l " , " l a m ujer", " lo s p o e ta s " , " lo s abogados", " lo s de t e c t i v e s " , " lo s p e r i o d i s t a s " , " lo s d e lin c u e n te s " , " lo s go- rro n e s " , " e l d i r e c t o r de l a g a l e r i a " , " lo s r a te r o s " , y Mr. Dixon H ohenzeller. En La f a m ilia cena en c a s a , lo s p e rs o n a je s son bu- l l i c i o s o s y dinam icos, p e rte n e c ie n d o a l a a r i s t o c r a c i a me- x ic a n a , con excepcion de B e a triz , que es una c a b a r e te ra de un club nocturno de l a ciudad de Mexico (W a ik ik i). La lin e a que sig u e e l p e rso n a je p r in c ip a l es l a misma que "Pygma l i o n " , como d i j e a n te s , B e a triz muchacha de c a b a re t de se gunda c a te g o r ia , se c o n v ie rte en una gran dama, en cuanto a su s m aneras y le n g u a je p e r f e c to , a l ig u a l que p or su com p o r t ami ento m oral. Hay en e s ta comedia una amalgama de p e rs o n a je s , ta n to n a c io n a le s como in te r n a c io n a le s , con sus d if e r e n te s i n t e r e s e s p e rso n a le s y p o l i t i c o s . La f a m ilia cena en c a s a , e s ta e s c r i t a en 1942, misma epoca en que se d e s a r r o ll a , que es e l de lo s c o n f lic to s in te r n a c io n a le s de l a Segunda Gue r r a M undial. E ntre e s to s p e rso n a je s que denominamos n ac io n a le s , e s ta n : B e a triz ( l a c a b a r e te r a ) , F ra n c isc o ( e l mayor- domo), lo s miembros de l a f a m ilia T o rre s; C a rlo s, e l h ijo l i b e r t i n o , M atild e, l a madre moderna, J u l i e t a y E s te la , la s h i j a s . Todos e s to s son p e rso n a je s que corresponden a l a a l - 61 t a sociedad y son f r i v o l o s . Ademas tenemos a un t o r e r o , un boxeador, y a una s e r i e de p o l i t i c o s , ta n to de d e re c h a como de iz q u ie rd a . E n tre lo s p e rso n a je s que son e x tr a n je r o s es ta n : e l esposo n o rteam erican o de una de l a s m ujeres de l a fa m ilia , que es p re se n ta d o como una persona muy sim p le y que d ic e muchas t o n t e r i a s , un fra n e e s , que es un d ip lo m a ti- co f a c i s t a y o tr o que es " fra n e e s l i b r e " . Es a t r a v e s de todo e s te d eso rd en de p e rs o n a je s , como U s ig li h ace to d a v ia una s a t i r a mas c o n tra l a s form as y maneras de l a a r i s t o c r a c ia m exicana. E l tiempo En l a o bra t e a t r a l de U s ig li e l tiempo es c a s i siem pre e l que corresponde a la s unidades c l a s i c a s . Los dramas en su m ayoria se d e s a r r o lla n en h o ras, o en un p a r de d ia s . La c r i t i c a de l a m ujer no hace m ila g ro s , en quince m inutos, que es e l tiem po que demora e l e n tre a c to de una comedia en e l que se hacen lo s com entarios de lo s c r i t i c o s t e a t r a l e s a c e rc a de su comedia La m ujer no hace m ila g r o s . La m ujer no hace m ila g ro s y F also drama, en una h o ra . Vaca- ciones I , en v a r ia s h o ra s. E l testam ento d el viudo y E l en- cu en tro , en un d ia . La u ltim a p u e r ta , La diadem a, O tra p r i - m avera, Jano es una muchacha y La ex p o sic io n , en un d ia y v a ria s h o ra s. A lc e s te s y La fu n cio n de d e sp e d id a , en una noche. E l A p o sto l, Noche de e s t i o , Sueno de d i a , V acacio - 62 nes I I , Dios B a tid i llo y l a m u.jer y Un navlo cargado de . . . a l ig u a l que Corona de fu e g o , en una semana. El p re s id e n te y e l i d e a l , Estado s e c r e t o , E l n ino y l a n ie b la y La fam i- cena en c a s a , en mas de una semana. Medio tono y E l g e s t i - c u la d o r, en t r e s meses. Un d ia de e s to s y M ientras amemos, en ocho meses, Los f u g i t i v o s , en v a r io s anos; Corona de luz (dos anos) y Las madres ( t r e s a n o s). E l drama Corona de sombra, a b a rc a ra un t o t a l de s e s e n ta y t r e s anos, por s e r una m atizada exposicion de l a atm o sfe ra h i s t o r i e s d e l impe- r io con l a lo c u ra de C a rlo ta . En Aguas e s ta n c a d a s, t r a n s - cu rren t r e i t a anos, e n tre e l p ro lo g o y e l prim er a c to , bus- cando una p e rs p e c tiv a en e l tiem po p a ra e l d e s a rro llo de la lo c u ra de un p erso n a je c e n t r a l , buscando a s i una fu s io n en t r e e l pasado y el p r e s e n te . No o b sta n te a lg u n as de l a s ob ras sen alad as que se d e s a r r o lla n en meses o en la r g o s anos, se puede a p r e c ia r que U s ig li busca una unidad de tiem po d e n tro de su produc- cio n . Como veremos a c o n tin u a c io n e l a u to r p re se n ta su d ra m a tic s en tiempo p r e s e n te , en e s p e c ia l en sus obras de a - sunto p o l i t i c o y en l a s n e u ro p a to lo g ic a s . La epoca que a p a re c e en l a mayor p a r te de l a obra de U s ig li es l a contem poranea. En 1932 e s c rib e su prim era comedia (F also drama) y l a epoca en que se d e s a r r o lla es la d e l p ropio ano. En o b ras que l e sig u e n l a accion se des a r r o l l a c a s i siempre en e l mismo tiem po que la s produce. Lo vemos en l a t r i l o g i a de 1933 a 1935, a l a s que llam a t r e s com edias im p o litic a s , l a s c u a le s son: Noche de e s t i o , El p r e s id e n te y e l i d e a l , y E stado s e c r e to . Las o b ras que l e sig u e n como La u ltim a p u e r ta , Aguas e s ta n c a d a s , La u ltim a p rim a v e ra , La mu.jer no hace m ilag ro s y p ra c tic a m e n te to d a s l a s que l e sig u en son d e s a r ro lla d a s en l o s mismos anos en que son e s c r i t a s . O tros dramas son de fe c h a s c e rc a n a s; El nino y l a n i e b l a , que se d e s a r o lla en 1920, Los f u g i t i v o s , en 190&, Las m adres, que se desenvuelve de 1915 a 1917* So- lam ente unas pocas obras son de fech as rem otas como Corona de fu e g o , en 1525, cuando l a c o n q u ista de Mexico, a l ig u a l que Corona de l u z , de l a misma epoca. Corona de sombra, p or su a s u n to — l a lo c u ra de C a rlo ta — a b a rc a ra desde e l Im perio en I &64 h a s ta l a m uerte de l a E m peratriz en 1927* Lugar Rodolfo Usigli no se aparta de su pais natal, des- arrollandose en Mexico casi todas sus obras. Algunas veces utiliza un pais con un nombre imaginario, que en realidad es el propio Mexico, quizas con el objeto de evitar represa lias por excederse en la critica al regimen politico. Su produccion es in v a ria b le m e n te d e l am biente de l a ciu d ad , b ie n sea l a c a p i t a l d e l p a is o a lg u n a p ro v in c ia . Los problemas del campesino, asi como los del indio, no tienen lugar en sus obras. Todos los asuntos son concer- 64 nientes a lo citadino. Casi todas sus obras se desarrollan en casas particulares— bien sean de hogares de la clase media, aristocratica y algunas veces pobre— , como ejemplo en Falso drama, Alcestes, Noche de estio, El nino y la nie bla, Medio tono, Mientras amemos, Aguas estancadas, Otra primavera, La mu.jer no hace milagros, Sueno de dia, La fa- milia cena en casa, Los fugitivos, Jano es una muchacha, que una parte se desenvolvera en un burdel, La diadema, un acto en una garzoniere y El gesticulador, cuya ultima parte se desarrolla en una oficina politica. Otro de los lugares favoritos del autor es el gabinete o las oficinas de un ministro del gobierno como en: El presidente y el ideal, que abarcara ademas la redaccion de un periodico, una es- cuela y un sindicato obrero; Estado secreto y La ultima puerta, tambien son desarrolladas en una oficina ministe rial. Otros lugares que utiliza: un teatro, para La critica de la mu.jer no hace milagros y Vacaciones II, un hotel, en Vacaciones I, y Dios, Batidillo y la mu.jer, un barco, en Un navio cargado de . .. , un bufete de un abogado, para El encuentro, un pais imaginario, en Un dia de estos, una ga- leria de pinturas para La exposicion, una calle, en donde sus habitant es son de la clase pobre, para Las madres, una poblacion india,— Tuxalcha e Itzamakanac— , para Corona de fuego. 65 Tematica esencial Al estudiar la tematica de Usigli se destacan dos tendencias muy bien determinadas: una que se basa en las costumbres sociales contemporaneas mexicanas, creando un teatro en su pais en el que ademas contempla los problemas de sus compatriotas y hace una severa critica a la sociedad y a la politica. Entre estas obras se destacan: El gesticu- lador, La ultima puerta, La mu.jer no hace milagros, Noche de estio, El presidente y el ideal, Estado secreto y Medio tono. El tema psicologico es de gran importancia en la obra de Usigli. La psicologia del hombre, con sus problemas y conflictos, que lo llevan en varios casos hasta lo neuro- patologico. Ejemplos son: El nino y la niebla, Sueno de dia, Otra primavera, Jano es una muchacha y Funcion de des- pedida. Rodolfo Usigli a traves de sus temas expone su preocupacion por lo social y lo politico, pero esta reali dad esta mezclada con la ficcion y siempre dominada por el autor que la maneja habilmente dandole una dimension poe- tica. Annabel Brake Clark, en su tesis doctoral, conside- ra que El gesticulador tiene su tema en la realidad de la hipocresia del profesor, protagonista de la obra, y la co- 66 rru p c io n p o l i t i c a im perante en Mexico. "The g e s tic u la d o r" i s a stu d y o f a Mexican h is t o r y p r o fe s s o r w ith a h y p o c r ita l p e r s o n a lity who imperso n a te s a deceased Mexican R e v o lu tio n ary g e n e ra l and who, in th e r o le he has ta k e n , i s a s s a s in a te d in th e compli c a te d and c o rru p t p o l i t i c s which envolve from th e s i t u a t i o n .° En e l drama El g e s tic u l a d o r , Rodolfo U s ig li p a r- tie n d o de un realism o , frecu en tem e n te asomado a l a f a r s a , lo d e s a r r o l l a en uno de lo s momentos c r u c ia le s d e l p a is y su p r o ta g o n is ts Cesar Rubio, t r a s l a su p e ra c io n de un f r a u - de p o l i t i c o , se redime y e n tre g a sus se m eja n tes. Junto a e l su h i j o , una nueva g en eracio n ta m b a le a n te , lu c h a por l a v erd ad . E l am biente de l a p ie z a e s ta captado en to d a su au- t e n t i c a dureza y e le m e n ta b ilid a d . E l estu d io efectuado so b re e l t e a t r o contemporaneo hispanoam ericano de Fernando Ponce,^ s i t u a a U s ig li como uno de lo s grandes hombres de Mexico e H ispanoam erica. Con s i d e r s que El g e s tic u la d o r , es una o bra de fondo r e a l i s t a , con un am biente que m uestra lo s a s p e c to s n e g a tiv o s de la p o l i t i c a mexicana. En e l drama El g e s tic u l a d o r , a l ig u a l que en l a comedia Medio to n o , co n sid e ra James L. W yatt, que lo s ca- d Annabel Brake C lark, "An E n g lish t r a n s l a t i o n of th r e e modern mexican p la y s by Rodolfo U s ig li: El g e s tic u la d o r , Jano es una muchacha and Corona de lu z " : T e sis no pu- 'ETTcada, U niversidad de Denver, Denver, 1^71, pag. 17. Q < . . » 7Fernando Ponce, In tro d u c c io n a l t e a t r o contempora neo, (M adrid: E d ito ra N acional, 19b9), pag. 2b5. 67 r a c t e r e s que p re s e n ta U s ig li, no son en re a lid a d mexicanos, sin o que son basicam ente u n iv e r s a le s , d ic ie n d o n o s: Aunque lo s c a ra c te re s y e l am biente son m exicanos, t o - d a v ia e x is te algo u n iv e rs a l, en l a id e a p r in c ip a l, que to c a a l a gente de todo e l mundo, que to c a a to d o s lo s que v iv en de l a m en tira; sean lo s de l a a r i s t o c r a c i a en Europa, sean lo s hombres de n eg o cio s de lo s p a is e s mer- c a n t i l e s , o sean l a s g en tes anonimas en c u a lq u ie ra e ta - pa de l a v id a y en c u a lq u ie r lu g a r . E l se n o r U s ig li im p lic a que to d o s viven de l a m e n tira , pero no lo s con- dena p o r e l l o . Al c o n tra rio , v in d ic a a l se n o r C esar Ru b io p o r v i v i r de l a m e n tir a .-* -0 E n tre lo s que e s tu d ia n e l d e s a r r o ll o d e l t e a t r o mexicano y co n sid eran l a p ie z a d ra m a tic a : E l g e s tic u la d o r , como una s a t i r a p o l i t i c a , que hace una f u e r t e c r i t i c a a l a h ip o c r e s ia y l a am bicion " c rim in a l" d e l am biente p o lit ic o m exicano, se h a l l a Marianne O b e rd o e rffe r. T his " p ie z a p ara demagogos" r e p r e s e n ts U s ig li a t h is b e s t as a s a t i r i s t . His c h a r a c t e r i s t i c p o l i t i c a l s a t i r e i s used as an e f f e c tiv e weapon in h is concern f o r c o r r e c tio n . The c r iti q u e o f th e human im p e rfe c tio n of th e p r o v in c ia l p o l i t i c i a n a tta c k s h y p o c risy and c r i m inal am bition o f th e in d iv id u a l, as w e ll as th e s o c i a l and p o l i t i c a l atm osphere t h a t produces th e s e s h o rtc o m in g s .H Anderson Im bert estim a que en E l g e s tic u la d o r e x is - t e in f lu e n c ia de obras europeas como son l a s de P ira n d e llo y Zuckmayer, que lle v a n a U s ig li a p r o d u c ir una f a r s a en - 1 /-v James^L. W yatt, "La obra d ra m a tic a de Rodolfo Usi- g l i " , D is e rta c io n ^ d o c to ra l no p u b lic a d a , U n iv ersid ad de Me x ic o , Ciudad de Mexico, 1950, pag. 2 6 5. ■'■'Sviarianne O berdoerff e r, "Contem porary Mexican T h e a te r" , pag. 40. 6S que l a c o in c id e n c ia de l a v id a es mas im p o rta n te que e l c a r a c te r . En "E l G e s tic u la d o r" (1937)» "p ie z a p a ra demagogos", con una s it u a c i o n a l a que se p o d ria h a b e r tr a ta d o en tono de f a r s a ( f a r s a s con im posturas son l a s de P ir a n d e llo , "E n rico IV", y Karl Zuckmayer, "Der Hauptam von K openick") U s ig li hizo un melodrama: o s e a , un d ra ma en e l que cuentan mas lo s im probables g o lp es d e l a z a r que lo s rasg o s d e l c a r a c t e r .12 En cuanto a l a e s tr u t u r a de l a obra m encionada, Anderson Im b ert l a c a l i f i c a de p e r f e c ts , c o n s id e ra n d o la ademas d e n tro d e l " t e a t r o de l a duda" y con una te m a tic a p o l i t i c o - s o c i a l . E sta n i t i d a d u p lic a c io n de d e s tin o s es p a r t e de un com- p lic a d o juego de form as que U sig li ha d e s c r ito ^ e n su I t i n e r a r i o d e l a u to r d ram a tico : l a a c c io n d ra m a tic a d iv id id a en t r e s a c to s , con l a unidad de a c c io n , lu g a r y, s i no de tiem po, p o r lo menos con p e r f e c t a s sim e- t r i a s en l o s in te r v a lo s d e l tiempo; l a e x p o s ic io n , e l nudo y d e s c e n la c e se abren en curvas a s c e n d e n te s y d e s- ce n d en te s con lo s ritm os en sus puntos c r i t i c o s y c u l- m in a n te s, c o n .a lte r n a n c ia de escenas f a m i l i a r e s y p o l i - t i c a s , con v a r ia n te s su c esiv a s en l a d is c u s io n so b re que es l a verdad, en sim bolos, en c o n tra p u n to s de " e - f e c t o s t e a t r a l e s " y "sim bolos". P ie z a b ie n hecha, s in duda, cuyo v a lo r dependera de la i n t e r p r e t a c i o n que le demos: s e a como "caso mexicano" de h ip o c r e s ia s o c i a l (segun q u ie re e l a u to r) sea como caso u n iv e r s a l de d e s- l i n a e e n tre ^ v e rd a d y m e n tira en l a c o n c ie n c ia humana. S i es e s to u ltim o , E l G esticu la d o r se suma, ^modestamen- t e , a l t e a t r o de l a duda, de r a iz e p iste m o lo g ic a . 13 Algunos c r i t i c o s s o stie n e n que e l tem a p o l i t i c o tr a ta d o p o r U s ig li en El g e s tic u la d o r , es mas de c a r a c te r 12 E n riq u e Anderson Im bert, H is to r ia de l a L i t e r a t u - ra H ispanoam ericana, (Tomo I I , Fondo de l a d u ltu r a Economi- ca, Mexico, 1954), pag. 307* ~^Ibid., pag. 303. 69 u n iv e rs a l que mexicano. E s te c r i t e r i o e s ta so ste n id o e n tre o tr o s por W ilder P. S c o tt, que se n a la que e l propio U s ig li lo su g e rio . The p e re n n ia l q u e s tio n o f U s i g l i 's i n te n t in th e p la y , w ith re s p e c t to i t s u n i v e r s a l i t y o r n a t i o n a l i s t i c theme, has been su g g e ste d by th e a u th o r: "Por razones ajen as a mi v o lic io n p e rs o n a l, e s ta p ie z a para demago- g o s, a l tr a v e s de su to rm en to sa c a r r e r a , parece h ab er lie g ad o a a lc a n z a r l a c o n s id e ra c io n de un c la s ic o . Quiero d e c ir c la s ic o en e l s e n tid o d e l ensayo e l i o t e s - co, esto es: una o.bra que, p o r c u b r ir in tegram ente e l am biente, l a g e o g ra f ia f i s i c a y m oral que l a produce y l l e g a r a sus l i m i t e s , lo s desborda y lo g ra una p ro - yeccion u n iv e rs a l . . . E ste punto de v i s t a ya h a b ia sid o so ste n id o p o r Vera F. de Beck cuando d ic e : U s ig li p re s e n ts l a c r i t i c a s in in d ic a r l a so lu c io n d e l problem s, m ie n tra s e l p u b lic o p r e f i e r e que lo d i v i e r - ta n . Por eso s u f r e e l " a p o s to l" U s ig li h a s ta l l e g a r a s e r m a r tir de l a v e rd a d ; a no s e r entendido n i a p la u d i- do por e l term ino medio de su p u b lic o , cuando t r a t a a - suntos p o l i t i c o s , cuando c r i t i c a l a s costum bres m exica- nas contem poraneas; s i n embargo, a l o b se rv a r esos p ro blemas de ce rc a, tenem os que c o n fe s a r que se t r a t a de costum bres y de y i c i o s mas b ie n u n iv e rs a le s que p u ra - mente m exicanos.-* -5 Orlando Gomez-Gil, l a c a l i f i c a como un drama c o n tra lo s o c ia l y p o lit ic o e x i s t e n t e en Mexico. Tambien como un c o n f lic to e n tre e l i d e a l y e l m a te ria lism o . Es una s a t i r a c o n tra alg u n as costum bres p o l i t i c a s y so - c ia le s de Mexico. La o b ra p arece sim b o liz a r a muchos o p o rtu n is ta s de l a R evolucion que se abrogaron una p a r - ^ S f ild e r P. S c o tt, "A C r i t i c a l Study o f th e L ife and Dramatic Works of R odolfo U s ig li" , pag. 93. IS Vera F. de Beck, "La f u e rz a m o triz , en l a obra dram atica de Rodolfo U s i g l i " , pag. 375* 70 t i c ip a c io n que no tu v ie ro n p a ra e s c a l a r a l t a s p o s ic io - n es. En c i e r to s e n tid o p r e s e n ta tam bien l a lu c h a e n tre lo s id e a le s de lo s jovenes ( h ijo s de^C esar) y l a v ie ja g en eracio n y e l c o n f lic to e n tre l a f e , id ealism o y mo r a l de algunos y e l e s p i r i t u p r a c tic o de o tr o s . No d eja tampoco de s e r l a e te rn a lu c h a e n tr e l a verdad y l a m e n tira . James L arkin Wyatt en su t e s i s p a ra e l doctorado en L e tra s de l a F a c u lta d de F i l o s o f i a y L e tra s de l a U n iv e rsi- dad N acional de Mexico, estim a que Medio tono es un a n a l i - s i s c r i t i c o de l a c la s e media y de su d is o lu c io n in te rn a , no n ec esariam en te un caso de c la s e media m exicana, sin o e l caso de una f a m ilia de l a c la s e m edia, en c u a lq u ie r p a is . Medio tono es un estu d io m agnifico de una f a m ilia que a c a ta l a d is c ip li n a , de una f a m il ia que q u iz as sea t i - p ic a de l a s de l a c la s e m edia en e l mundo e n te ro . Usi g l i no p in to un cuadro m exicano. Los S ie r r a p o d rian s e r lo s Dupont, lo s S chneider, lo s Jo n e s, lo s Ivanovich. Los S ie r r a p o d rian s e r l a f a m ilia de l a c la s e m e d ia.17 Continua L arkin considerando que U s ig li lle v o a l a escena a una f a m ilia mexicana de c la s e m edia, p or e l lu g a r que u t i l i z a , pero que e s ta misma f a m il ia s e r i a ig u a l en o tr o e sc e n a rio dependiendo mas b ie n de l a g e o g ra fia n a tu ra l que de d if e r e n c ia s de n a c io n a lid a d . U s ig li quiso l l e v a r a l a escena a g en te d e l N orte de Mexico. S i h u b ie ra p in ta d o a una f a m il ia de Nueva York, s in duda l a hubiese lle v a d o de alg u n p u e b le c ito d e l 16 « Orlando Gomez-Gil, H is to r ia c r i t i c a de l a l i t e r a ' t u r a h isp an o am erican a, pag. 642'. ^ J a m e s L arkin W yatt, La o bra d ra m a tic a de Rodolfo U s i g l i , t e s i s d o c to ra l, de l a U n iv ersid ad N acional de Mexi- co, pag. 4 2. 71 O este. U s ig li ha reconocido que en todas l a s c iu d a d e s grandes d e l mundo e x i s te e l pesimismo e n tre lo s que no son r ic o s , m ie n tra s que l a s g entes de lo s e s p a c io s mas l i b r e s t i e n e mas f e y c a s i siem pre es mas o p tim is ta . . . Medio tono no p o d ria s e r una comedia c o s tu m b ris ta . El estado de l a ^ f a m i l i a S ie r r a no es una c o in c id e n c ia p a r t i c u l a r de M exico. La e x c e le n c ia de e s te drama c o n s is te en e l hecho de que e l a u to r ha podido a t r a v e s a r l a s f r o n te r a s d e l n acio n alism o y s u s c ita r emociones de o- t r a s n a c io n a lid a d e s .18 M arianne O b e rd e rffe r, co n sid era a Medio to n o , no como una c r i t i c a in te n c io n a l c o n tra l a c la se m edia, s in o como una s i n t e s i s de lo s se n tim ie n to s de l a inconform idad de lo s jovenes de l a a c tu a l g eneracion (1937)- E lio s q u ie - ren e x p re s a r su p ro p ia p e rso n a lid a d , sus s e n tim ie n to s y su l i b r e d e te rm in a c io n en l a sociedad en que se d esen v u elv en . Although t h i s p la y i s not an in te n tio n a l c r i t i c i s m of th e m idle c l a s s , th e a n a l y t i c a l and ir o n i c a l p o r t r a y a l of i t s c h a r a c te r s le a d s n e c e s s a r ily to an im p lie d d i s ap p ro v al. I t does not show a decadent m iddle c l a s s , f o r th e fa m ily , seems to be r a th e r a heterogeneous group a l l t r y in g to p u l l in d if f e r e n t d ir e c tio n s . B a s ic a lly , however, th e r e i s a f e e l i n g of in co n fo rm ity o f th e younger g e n e ra tio n w ith th e m ental and m oral l a z i n e s s and narrow -m indedness of conventional sta n d a rd s t h a t p rev en t them from l i v i n g and b re a th in g f r e e l y . From th e s e s ta n d a r d s th e y have to break away in o r d e r to a s s e r t and e x p re ss t h e i r p e r s o n a litie s , each a c o rd in g to h is own in d iv id u a l c h a ra c te r. The sons and d a u g h te rs a re not w i l f u l l y r e b e l lio u s , which would be p o i n t l e s s , but d e l i b e r a t e l y m a n in fe stin g t h e i r in te n tio n o f s e l f - f u lf ilm e n t . ^ ^ I b i d . . pag. 43. ^^M arianne O b e rd o e rffe r, Contemporary M exican T h ea ter, 1923-1959, T e sis d o c to ra l no p u b licad a. U n iv e r s i- dad de Texas, T exas, I960, pags. 5#-59. 72 E l tema de la c r i t i c a s o c i a l en Medio to n o , expues- to p o r un cuadro de d e s in te g r a c io n de l a f a m ilia mexicana, lo co n sid eran a s i lo s que han e s tu d ia d o l a obra de U s ig li, e n tre e l lo s nos d ic e a e s te re s p e c to W ilder P. S c o tt. The p la y openly r e v e a ls th e d i s i n t e g r a t i o n of th e modern Mexican fam ily . Again U s ig li has co n sid ered a u n iv e rs a l problem in n a t i o n a l term s. The S ie r r a fam ily i s broken up bv th e economic p re s s u re s of l i f e in th e modern w o rld .20 E l propio a u to r S c o tt n ie g a , como lo hace U s ig li, que l a obra tenga ningun i n t e r e s p a r t i d i s t a p o l i t i c o , como se ha querido s e h a la r unas v ec es p o r la s iz q u ie rd a s y o tr a s p or l a s derechas de Mexico. That th e play was not n e c e s s a r i l y as d o c t r in a ir e as some would make i t is ev idenced by th e f a c t th a t both l e f t i s t s and r i g h t i s t s in Mexico attem ped to use th e p la y a s a j u s t i f i c a t i o n o f t h e i r r e s p e c tiv e p o l i t i c a l views. No such in te n tio n was, o f co u rse, meant nor contem plated by U s ig li, alth o u g h i t may ag ain be argued t h a t th e p e rse c u tio n o f th e Communists as th e scape g o ats f o r ev ery th in g m ight be im plied in th e a r r e s t o f th e people gathered a t th e Communist r a l l y atten d e d by J u li o , Eduardo and G a b r ie l a .21 C onsidera Vera F. Beck que Medio tono es una come d ia de te m a tic a c o stu m b rista que r e f l e j a l a decadencia de l a c la s e media. En Medio to n o , comedia de costum bres de l a c la s e en desmoronamiento, e s c r i t a en c u a tro d ia s , l a f a m ilia 2 n W ilder P. S c o tt, "A C r i t i c a l Study of th e L ife and Dramatic Works of Rodolfo U s i g l i ” , T esis d o c to ra l no p u b lic a d a , U niversidad de G eo rg ia, A thens, 1963, pag. 70. 21Ibid., pag. 71. 73 tam bien e s ta preparando l a cena, como en l a comedia a n t e r i o r . . . La f a m ilia S ie r r a se h a l l a en un estad o de d e s in te g ra c io n m oral y economica . . . De l a d is id e n - c ia d e l p r in c ip io r e s u l t a l a co n co rd ia de l a f a m ilia , a medida que se empeoran l a s c ir c u n s ta n c ia s de su v id a . Los S ie r r a son una c la s e media u n iv e r s a l, de un pueblo que a t r a v i e s a l a s f r o n te r a s d e l n ac io n alism o . 2 De nuevo, se produce un rechazo a que l a obra te n g a ningun elem ento te m a tic o u o b je tiv o p o l i t i c o p o r Beck a l d e c irn o s: Al e s tr e n a r s e en 1937> l a obra s u s c ito una polem ica e n tre lo s iz q u i e r d i s t a s y lo s d e r e c h is ta s : ambos p r e - te n d ia n e n a rb o la r la en d efensa de sus id e a s p o l i t i c a s . Nada de eso e s ta b a en l a in te n c io n d e l a u to r. E. Diez E c h a rri y Roca Franquesa se suman a l con sensu g e n e ra l so b re e l tema de s a t i r a s o c ia l de Medio to n o . Con un d ia lo g o so b rio y n a tu r a l en e l que a l te r n a n i r o - n ia y humor, Medio tono nos o fre c e una comedia r e a l i s t a en un am biente de c la s e m ed ia.24 Medio to n o , La f a m ilia cena en casa y La mu.jer no hace m ila g ro s, se puede c o n s id e ra r que forman una t r i l o g i a en cuanto a l a c r i t i c a de l a s costum bres s o c ia le s en Mexi co, to d a s con un f u e r t e c o lo rid o l o c a l . E l asu n to de e s ta s t r e s obras no sig u e l a misma d i r e c t r i z , su denom inador co- mun e s ta en l a te m a tic a c o n s titu id a p or l a ev o lu cio n y l a 22 Vera F. de Beck, "La fu e rz a m o triz , en l a obra d ram atica de Rodolfo U s ig li" , pag. 373* ^ I b i d . , pag. 374. ^ E m ilia n o Diez E c h a rri y J . M. Roca F ranquesa, H is to r ia G eneral de l a l i t e r a t u r a esp ah o la e h isp an o am eri- can a, pag! 1497• 74 decadencia de l a f a m ilia m exicana de l a c la s e media con- tem poranea. En Medio tono vemos como l a c la s e media se va d esin teg ran d o . En La f a m il ia cena en c a s a , la a l t a s o c ie - dad s u fre un proceso de desmoronamiento y en La mu.jer no hace m ila g ro s, d en tro d e l e s p le n d o r y e le g a n c ia de l a c la se a r i s t o c r a t i c a se ve su p ro p ia decadencia. Lo f a ls o de lo s p r e j u i c i o s y de l a s convenciones s o c ia le s e s ta d e s c r ito p o r Vera F. Beck, usando conceptos de e l l a y d el propio U s ig li, de l a s ig u ie n te manera. De lema a La f a m ilia cena en casa l e s irv e l a s ig u ie n t e f ra s e d el a u to r: "E l a r t e d e l t e a t r o c o n s is te en re c o rd a r con l a ayuda de l a im a g in a cio n ". ^Este tam bien es un drama de convenciones s o c ia le s , o mas b ien de costum bres. Demuestra lo absurdo de lo s p r e ju ic io s y de l a murmuracion. La com plejidad c o n s is te en lo s enredos de l a sociedad y la s e q u i v o c a c i o n e s . 5 Considera W ilder P a t i l l o S c o tt, que el asunto e s ta c e n tra liz a d o basicam ente en lo s c a ra c te r e s y re p re s e n ta lo r id ic u l o de l a a l t a so c ied a d de Mexico. Although th e p lo t i s c e n te re d b a s i c a l l y around te n c h a ra c te rs , th e m inor c h a r a c te r s a re im portant to th e drama f o r o v e r a ll e f f e c t . W ithout th e fo re ig n and Mexi can g u ests a t Mrs. T orres-M endoza's d in n er p a r tie s , which symbolize th e h ig h s o c ie ty o f Mexico C ity in a l l rid ic u lo u s n e s s . . . 26 25 * ■ * 'V era F. Beck, "La f u e rz a m o tn z en l a obra drama t i c a de Rodolfo U s ig li" , R e v is ta Ib ero am erican a, XVIII, 1953, pag. 371. W ilder P. S c o tt, "A C r i t i c a l Study of th e L ife and Dramatic Works o f Rodolfo U s ig li" , t e s i s d o c to ra l no p u b lic a d a , U niversidad de G eorgia, A thens, 196S, pag. 133. 75 Segun e l c r i t e r i o de E. Diez E c h a rri y J . M. Roca, La f a m il ia cena en c a s a , no c o n s titu y e una obra lo g ra d a de U s i g l i ya que p ie rd e , despues de lo g ra d a in ic ia lm e n te , su tem a de s a t i r a de l a a l t a c la s e m edia, a l d i v e r s i f i c a r s e d esp u es en una s e r i e de in c id e n c ia s s i n tra s c e n d e n c ia que l e hacen p e rd e r unidad e in te r e s a l a ob ra. "La f a m ilia cena en casa", aunque o fre c e un adm irable p rim e r a c to conducido con p u lso firm e , no se puede con- s i d e r a r una obra lo g rad a. Lo que prom etxa s e r e x c e le n te s a t i r a de l a gente acomodada se d ilu y e luego en menu- d e n c ia s c a s i in tra s e e n d e n te s y en v a r io s problem as que so lo s ir v e n p ara r e s t a r unidad e i n t e r e s a l conjunto. T al vez lo mas lo a b le sea e l le n g u a je , hab ilm en te m a ti- zado de term inos y lo c u cio n e s p o p u la re s , y e l humor de l a f r a s e generalm ente in c is iv o y duro con lo s v ic io s y costum bres que q u ie re s a t i r i z a r . ' La f a m ilia cena en casa es e n ju ic ia d a p o r Anderson Im b e rt mas b ie n como una p a ro d ia de l a s comedias de Bernard Shaw. Al com pararla con la s obras d e l dram aturgo in g le s , d ic e Anderson que l e f a l t a e l humorismo y una f ilo s o f x a c o n c re ta a U s ig li, desenvolviendo l a o b ra en un d ia lo g o , no muy b ie n h ilv an ad o y con b a s ta n te de s e n tim ie n to b a ra to . U s ig li se ha p e rju d ic ia d o a l m a n ife s ta r publicam ente su adm iracion por Bernard Shaw. Uno l a reconoce^en "La f a m ilia cena en casa" (1942), pero l a com paracion de U s ig li con Shaw es c ru e l. U s ig li com ienza su c a r r e r a en e l punto en que Shaw l a te rm in o : puro d ia lo g o , s in c o n s tru c c io n . Ademas, a U s ig li l e f a l t a una f ilo s o f x a - — p o r lo menos una f i l o s o f x a ^ o r i g i n a l — , capacidad d ia - l e c t i c a y aun se n tid o hum orxstico. En cambio l e sobra 27 E nrique Anderson Im b ert, H i s to r ia de l a l i t e r a -r t u r a h ispanoam ericana, Tomo I I , Fondo de l a u u itu r a Econo m ica (Mexico: iy 5 4 J, pag. 307. 76 lo que Shaw no apreciaba: sentimentalismo. "La familia cena en casa", aunque transcurre en Mexico, poco tiene de mexicana. Si presenta un problema es el de. la. mez- cla— en salones de fiesta— de las clases sociales: a- ristocracia de ricos, diplomaticos y viejas familias; burguesia de medio pelo; y el piano bajo de boxeadores, toreros y bailarinas de cabaret. El problema, en Mexico, se da de otra manera. Tampoco convence la situacion central de la comedia porque Usigli se descuida en los detalles y la hace inverosimil.^S En La mu.jer no hace milagros, la satira a las cos tumbres y a las convenciones sociales del mundo aristocra- tico mexicano— que algunos criticos insisten que su tema al igual que Medio tono, La familia cena en casa y El gesticu- lador es universal mas que local mexicano— , son parecidas a las de Medio tono y La familia cena en casa. Segun Wilder P. Scott, La mu.jer no hace milagros, es un cuadro de costumbres en forma de una satira a la aristocracia mexicana y a la vez un estudio de la mujer me xicana moderna. "La mujer no hace milagros" may be regarded as a cuadro de costumbres, for it gives an insight into the social conventions of the contemporary scene and presents a thorough study of the modern Mexican woman. The play is filled with humorous secnes of a much lighter quality than those in previous works, and the philosophical depth is not as great. The drama is a good example of the versatility of Usigli when compared with his other works which generally tend toward the serious. The play also refutes the charge of critics who have claimed that Usigli basically lacks a sense of humor.. The dialogue is brilliant and reminds one of the debt E. Diez Echarri y J. M. Roca, Historia general de la literatura espanola e iberoamericana, pag. 1497. 77 that Usigli owes indirectly to his study of the works of George Bernard Shaw.2° Dentro d e l grupo de dramas de U sig li con te m a tic a p s ic o lo g ic a , sobre l o s problem as p siq u ic o s que gen eralm en te lle v a n a sus p e r s o n a je s a e s ta d o s de in tro s p e c c io n p s ic o p a - t i c a e sta ; El nino y l a n i e b l a . Es e x tra o rd in a rio e l cono- cim iento que dem uestra e l a u to r sobre e l mundo d e l subcon- c ie n te y lo s e s ta d o s n e u ro p a to lo g ic o s . El tema de. E l niho y l a n ie b la , sobre l a h e r e n c ia p s ic o p a to lo g ic a le fu e in s p ira d o a U sig li de un caso r e a l , o cu rrid o en e l ano de 1920, en Estados Unidos de N orteam e- r i c a . La obra l a e s c r i b i o U s ig li en cu atro d ia s y e l p ro blema p sic o lo g ic o l o d is c u tio previam ente con X av ie r de V illa u r r u ti a . Orlando Gomez-Gil, p la n te a en una forma muy c o n c re - t a y p re c is a , como e l tema que sig u e a Ibsen, t r a t a de l a h eren c ia p s ic o p a to lo g ic a , con un profundo a n a l i s i s p s ic o lo gico de l a s m o tiv a c io n e s humanas y de la s razones de su s ac tu ac io n es. E l tema es e l e s tu d io , a l a manera ib s ia n a , de un caso de h e re n c ia p s ic o p a to lo g ic a de madre a h ijo que p rovo- co muchas d is c u s io n e s en lo s c irc u lo s medicos d e l p a is . M uestra l a in f lu e n c ia muy d ire c ta ^ d e Ibsen y de S trin d b e rg en e l tr a ta m ie n to dram atico de ese tema . .. P ertenece a l llam ado t e a t r o de c a ra c te re s porque lo p rim o rd ia l r e s u l t a e l a n a l i s i s p sic o lo g ic o , e l buceo en l a s almas de l o s p e rs o n a je s . Aunque es in n e g ab le l a m exicanidad d e l am biente, l a obra lo g ra u n iv e rs a lid a d ^ W ild e r p. S c o tt, "A c r i t i c a l study o f th e l i f e and dram atic works o f Rodolfo U s ig li" , pag. 99. 73 por e l tra ta m ie n to d e l asu n to y l a in d o le misma d e l problema que p re s e n ta . A mas de una te c n ic a escen ica im plecable, U sig li se m u e stra todo un psicologo por l a agudeza y s e n s ib ili d a d en l a p e n e tra c io n d e l alma humana p ara conocer l a s razo n es de su conducta. Para Diez E c h a rri y R. Franquesa no es una obra l o grad a, E l nino y la n i e b l a , estim a n d o la muy tr u c u le n ta y no r e a l e s lo s personajes que c o n s id e ra creados de por l a ima- g in a c io n d el au to r. En la s modernas t e o r i a s n e u ro p a to lo g ic a s se fundamenta "El nino y l a n i e b l a " . P a ra n o so tro s no es una obra lo grada; l e sobra t r u c u l e n c i a y l e f a l t a nervio d ram aticq co n te x tu ra humana en l o s p e rs o n a je s , cuya c a te g o ria mo r a l y p sic o lo g ic a es p ro d u cto no de l a observacion sin o de l a im aginacion d e l a u t o r . 31 Anderson Im bert c o n s id e ra que lo s temas de E l nino y l a n ie b la , ya estan p asad o s de moda, y que e sto s son: l a lo c u ra h e r e d ita r ia y e l sonambulism o. La accion de "El n ino y l a n ie b la " (1936) se e n tre la z a debilm ente con algunos e p is o d io s de l a vida p o l i t i c a mexicana: e l a s e s in a to de V enustiano C arranza y l a d e- sig n a cio n de la H u erta como p r e s id e n te , en 1920. Des- graciadam ente, l a t e c n i c a d e l drama mismo es a n t e r io r a esa re a lid a d h i s t o r i c a ; U s ig li re c u rre a gastados procedim ientos y tem as d e l s ig lo XIX ( la lo c u ra h e re d i t a r i a , e l sonambulo armado . . . Otra primavera, es segun Marianne Oberdoerff er una •^Orlando Gomez-Gil, H is to r ia c r i t i c a de l a l i t e r a - t u r a hispanoam ericana, pag. 6 4 2.' •^E. Diez E c h a rri y J . M. Roca, H is to r ia g e n e ra l de l a l i t e r a t u r a espanola e h isp a n o a m e ric a n a , pag. 1498• •^Enrique Anderson Im b e rt, H is to r ia de l a l i t e r a t u r a hispanoam ericana, pag. 3 0 7 . 79 o b ra basada en l a " p s ic o lo g ia h e ro ic a d e l amor” , con e l s a c r i f i c i o a l que lle g a l a p r o ta g o n is ta en a ra s de su amor p o r su esposo: T his p la y i s based on th e psychology o f lo v e , o r a t l e a s t one e x tra o rd in a ry , profound a s p e c t of i t , in showing th e e x te n t o f s o lid a r y and ab n eg atio n betwen two people th a t are com p letely d e d ic a te d to each o th e r. I t i s w r itte n in a very so b e r s t y l e which makes i t a l l th e more im p ressiv e. Amelia, m other o f th r e e grown-up c h ild re n , le a rn s one day t h a t h e r husband i s s u f fe rin g from a m ental alim en t t h a t w i l l g ra d u a lly cause him to become com pletely in sa n e . The c r u e l ty of t h i s f a t e , f a r from b reak in g h e r s p i r i t u a l l y , proves to be a new sour ce of s tr e n th f o r h e r. I t i s a c h a lle n g e to love which i s not m erely something p a s s iv e , r e l a t i n g to th e memories o f two old people who l i v e in th e p a s t and a re h e ld to g e th e r only by r e t r o s p e c t : on th e c o n tra ry i t i s a v i t a l element t h a t , as i t i s c h a lle n g ed a new day, c o n tin u e s to give a purpose to th e l i v e s of two persons who e x i s t e x c lu s iv e ly f o r each o th e r. La a u to ra O b erd o erffer o lv id a que en r e a lid a d e l tema dominante es e l de l a lo c u ra h e r e d i t a r i a , que con un m agnifico d e s a r ro llo va m ostrando e l a u to r, p ara l l e g a r a l a c to f i n a l , en que p re s e n ta e l o tro tema que c o e x iste p a ra - le la m e n te en l a obra y es e l de l a red en c io n por amor. En e l drama Corona de som bra, M arianne O b erd o erffer con mucho a c ie r to , sep ara l a s c o n s id e ra c io n e s h is t o r ic a s e x i s te n t e s en to d a obra, p ara d e s ta c a r lo que es e l tema e s e n c ia l d e l drama. Es d e c ir , e l proceso y d e s a r ro llo de l a lo c u ra de C a rlo ta . 33 M arianne O b erd o erffer, "Contemporary Mexican T h e a te r, 1923-1959". T esis d o c to r a l no p u b lic a d a , U niver- s id a d de Texas, Texas, I960, pags. 71-72. S o I n s p i t e of th e h i s t o r i c a l background an th e f a c t th a t th e b a s is of many scenes a re h i s t o r i c a l l y a u th e n tic , th e main i n t e r e s t of th e drama l i e s in th e i n t e r p r e t a t i o n of th e e x tra o rd in a ry c h a ra c te r o f C a rlo ta , whose w illp o w e r and f o r t i t u d e a re ad m ira b le. One n o ta b le a s p e c t in t h i s p o r tra y a l of C a rlo ta i s t h a t a t tim es she i s re p re se n te d as d udpecting h e r m ental d is o rd e r , f e a t u r e which emphasizes h e r s u s c e p t i b i l i t y to th e p eo p le su rro u n d in g h e r. In c a l l i n g h i s p la y " a n t i - h i s t o r i c a l " th e a u th o r g iv es us to u n d ersta n d h is p u rp o ses, fram ely, th a t th e h i s t o r i c a l i n t e n t i s r e l e - f a te d as a secondary case in o r d e r to p re s e n t a h ig h ly ra m a tic . In d iv id u a l and p s y c h o lo g ic a lly i n t e r e s t i n g c r e a tio n of h is h e r o in e .34 Funcion de d esp ed id a, es p a ra Frank N. D au ster, una com binacion de re c u rso s te m a tic o s de t e a t r o sic o lo g ic o , con t e a t r o comico, a cuyos e fe c to s dicho a u to r d ic e : U s i g l i ’s b e s t re c e n t p lay i s Funcion de D espedida, w r i t t e n in 1949. His te c h n ic a l re s o u rc e f u ln e s s i s combined w ith a su p e r p sy c h o lo g ic a l stu d y of an aging a c t r e s s on fa r e w e ll to u r, and th e h e ro ic mold of Corona de Sombra, Funcion de Despedida p o se sse s th e r e bv an e x tra o rd in a ry intim acy and inm ediacy o f f e e l i n g . 35 James L. W yatt, en su e s tu d io de l a o bra dram atica de U s ig li , c o n sid e ra que e l tema de Sueno de d ia es bueno, pero que hecha l a obra para l a ra d io l e f a l t a d e s a r r o llo p a ra poder l l e g a r a s e r una obra t e a t r a l de c a lid a d . En Sueno de d i a , un drama p s ic o lo g ic o e s c r i t o p ara l a l a r a d io , U s ig li tie n e una id e a buena, pero no l a des- a r r o l l a su fic ie n te m e n te p ara h a c e r una buena obra. En e s te drama un esposo mat a a su m ujer porque cre e que t i e n e un amante. El esposo, que no fu e p in ta d o p or Usi g l i como un hombre celo so , mata a su m ujer, que no t i e n e ningun adm irador, sin o un amor im a g in a rio con la 3/> I b i d . , pags. 93- 94. 3 c 'F ra n k N. D auster, "The Contemporary Mexican Thea t r e " , H is p a n ia , XXXVII (Marzo, 1955)> pag. 33. 31 voz d e l an u n c ia d o r de r a d io .36 E l p ro p io U s ig li en lo s a r tic u lo s que e s c r i b i a pa ra l a r e v i s t a A m erica, se n a la que l a id e a p a ra e l tema de Sueno de d i a , hubo de a d q u i r i r l a por e l u ltim o a r t i c u l o que e s c r ib io e l d is c ip u lo de Sigmnud Freud, e l neurologo A lfred A dler. O tra s in f lu e n c ia s p a re c id a s se ven en su abundante p ro d u ccio n so b re problemas n e u ro p a to lo g ic o s . El a s p e c to h i s t o r i c o de Corona de Som bras, ( U s ig li llam a a e s ta o b ra a n t i h i s t o r i c a ) , para Anderson Im bert es h i s t o r i a , aunque s o s tie n e que se t r a t a de una h i s t o r i a " d e fe c tu o s a " , e s c r i t a a manera u s ig lia n a . P ieza a n t i h i s t o r i c a , d ic e e l, sobre tema h i s t o r i c o : l a s t r a y e c t o r i a s t r a g i c a s de la s v idas de M axim iliano y C a rlo ta . No es, en verdad, a n t i h i s t o r i c a . En todo caso podrlam os lla m a r la defectuosam ente h i s t o r i c a . U s ig li p a r te a v eces de lo s hechos conocidos o lo s i n t e r p r e t s de modo poco s a t i s f a c t o r i o p ara un h i s t o r i a d o r . A nti h i s t o r i c a s e r i a su p ie z a s i m o strara i r r e v e r e n c i a p o r l a h i s t o r i a o s i r e c u r r i e r a a anacronism os p a ra ilu m i- n a r su tem a con l a s lu c e s de una f i l o s o f i a p e rs o n a l. Pero U s ig li ha e s c r i t o escenas con e fe c tism o s de melo drama h i s t o r i c o y d ia lo g o s en que la s f r a s e s siguen l a s l i n e a s co n v en cio n ales de un melodrama h i s t o r i c o . Lo mas a n t i h i s t o r i c o de su p ie za c o n s is te en que lo s p e r so n a je s h a b la n dem asiado solemnemente como s i h u b ie ra n le id o una h i s t o r i a d e l Im perio de M axim iliano e s c r i t a por Rodolfo U s i g l i . 37 P ara F rank N. D auster, que sigue l a o p in io n v e r tid a James L. W yatt, "La obra d ram atica de Rodolfo U s ig li" , t e s i s d o c to r a l no p u b licad a, U n iv e rsid a d de Mexi co, Ciudad de Mexico, 1950, pag. 93. ^^E nrique Anderson Im bert, H is to r ia de l a l i t e r a t u - ra h isp a n o am e rican a, Tomo I I , pag. 309. por Bernard Shaw, con referenda a la calidad de Corona de Sombra, en el sentido de que es una obra excelente y de lo mejor de lo que produjo la pluma de Usigli. Entiende Duster que el uso del "flashback", es el que le permite al autor balancear el drama entre el pasado y el presente. In "Corona de Sombra", which Shaw declared to be better than anything he himself had written at the correspond ing stage or his career, Usigli utilized a split stage, with one half in darkness made dramatically feasible the extensive use of flashback upon which the impact of the play is balanced. Asimismo en el propio estudio del teatro contempo- raneo de Frank N. Dauster, considera que la figura del his- toriador Ramirez es la que sirve para enlazar la trama de la obra. Usigli?s ability is by no means restricted to stage trickery, however, "Corona de Sombra" is a moving interpretation of Carlota of Mexico; Usigli does no spare her ambition, which drove Maximilian to his death, but through the figure of the historian Ramirez, he has Mexico make its peace with her tragic figure. Estilo ...... Sobre el estilo de Rodolfo Usigli existen contro versies entre los criticos. No obstante se impone una.opi nion general sobre los valores del autor, pero con algunas reservas eh cuanto a sus obras de teatro en verso y asi ■ 3 d ■^pFrank Dauster, "The contemporary mexican theatre", pag. 32. • ^ i b i d . , pag. 33. S3 tenemos que por ejemplo Antonio Magana E sq u iv e l con r e l a - cio n a l a obra Corona de Fuego, e s tre n a d a en e l T eatro Xola e l 13 de Septiem bre de 1961 y a Corona de Luz nos d ic e : Corona de Sombra en que se p r e s e n ts e l drama de l a locu* ra de l a em p eratriz C a rlo ta , y con o t r a p ie z a que t i t u - l a r i a Corona de Luz r e f e r i d a a l a s m ila g ro sa s a p a r ic io - nes de l a V irgen de Guadalupe y a l sim bolo que re p re s e n ts en l a v id a mexicana, una t r i l o g i a d e c is iv a en su t e a t r o . Sin embargo if u e Corona de Fuego l a tr a g e d ia p or e x c e le n c ia que Mexico esp erab a y m erecia de Rodolfo U sig li? Sigo creyendo que es una de l a s ob ras mas im- p o r ta n te s de l a d ram atica m exicana; pero que no es lo que me h u b iese gustado que fu e s e . E s c r i t a en verso no exento de r ip io s , concebida con una id e a p r o f e tic a a c e rc a de lo que Cuauhtemoc ya denominaba aq u i "nacion M exicans", conscience e l de que s u ^ s a c r i f i c i o an te e l c o n q u ista d o r s e r v ir a de abono a l Mexico d e l fu tu ro y se r a su m ejor v i c t o r i a so b re su vencedor— U s ig li lo g ro componer una tr a g e d ia con un tema d e l s ig l o XVI v is t o y juzgado con c r i t e r i o d e l s ig lo XX— , y d e s a r ro lla d a con l e n t i t u d y p atetism o , Corona de Fuego m uestra l a am bicion de l a te c n ic a d ram a tica de U s ig li. S i se r e - d u je se a l puro t e r c e r a c to , an a d ien d o le una o dos e sc e - nas de lo s dos a c to s a n t e r io r e s , p o d ria ganar en e s p i- r i t u , com posicion y fu e rz a d ra m a tic a re p re s e n ta n d o s e le en un so lo acto c o rrid o , como l a t r a g e d ia c la s ic a . Pero aun a s i qued aria e l problem a d e l le n g u a je , l a d ic - cio n que llam aba A r i s to te le s , o se a l a com posicion de lo s m etros, que e l p ropio U s ig li c o n s id e ra e l verdadero espinazo de l a tr a g e d ia . Hay momentos de c r i s i s p o e tic a en lo s v erso s de Corona de Fuego. Su t e a t r o , pese a t o - do y a c r i t i c a s c ir c u n s ta n c ia le s , t i e n e l a mas a l t a s ig n i f ic a c io n en Mexico y en e l e x t r a n j e r o . ^ A gustin d el Saz, P ro fe s o r de l a U n iv ersid ad de Bar ce lo n a, en su estu d io de l a dim ension c re a d o ra d e l t e a t r o hispanoam ericano y l a r e p r e s e n ta tiv id a d de su s generos y Antonio Magana E sq u iv e l, Medio S ig lo de T eatro M exicano, (Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte sJ, 1964, pags. 77-72. 34 tip o s , dice que de l o s cu rso s dados por U sig li en l a U ni- v ersid a d han su rg id o p rim eras f ig u r a s d el te a tr o mexicano contemporaneo en a n s ia s de l a maxima a c tu a liz a c io n y r i g o r escenicos. Al a n a l i z a r e l p ro fe s o r d e l Saz e l e s t i l o de l a obra Jano es una m uchacha, hace la s s ig u ie n te s c o n s id e ra - ciones: U sig li, como p r o f e s o r de l a c ie n c ia t e a t r a l que es tam b ien , antepone y pospone a sus obras exegesis, mas o menos d i s c u t i b l e s , ^pero siem pre v a lid a s en piano de m i- ra a r t i s t i c a y e s c e n ic o . Desde un punto de v i s t a s o c i a l su mas a tre v id o in te n to fu e Jano es una muchacha, p ie z a cuya p re s e n c ia en e l e s c e n a rio d e l Teatro Colon de l a c a p ita l^ a z te c a f u e co n sid erad a escandalosa. U s ig li se r a t i f i c o en e l l a , pensando en obras famosas a la s que tambien h a b ia acompahado e l escandalo. En e l t e a t r o mo- derno, no ta n absurdo como se fig u ra , hemos v is to f r u s - tra c io n e s c o n tin u a d a s, s e r e s humanos que corren t r a s a p a rie n c ia s que, una vez- alc a n z a d a s, se p ercib e e l f r a - caso y l a n e c e sid a d p e re n to ria ^ d e se g u ir p ersig u ien d o in u tilm e n te l a f e l i c i d a d . iS e ra p o sib le que e l hombre no encuentre su d e s tin o , no vea l a verdad, en cosas t a n a l a v i s t a , ta n perm anentem ente re p e tid a s? Jano es una muchacha es una buena p ie z a t e a t r a l no por su argumen- to , rebajadam ente v u lg a r h a c ia l a so rp re sa m elodram ati- ca, encaminada a d e s p e r ta r en e l^ a u d ito rio una morbosa so rp re sa , una c u rio s id a d y emocion d el mas v u lg a r l i - n a je . W - El p ro p io U s i g l i en e l Prologo de Jano es una mu chacha, d i f i e r e de l a o p in io n de A gustin d e l Saz en cuanto considera a su obra como a rra ig a d a en l a re a lid a d s o c ia l que lo rodeaba. Por eso a l p r e s e n ta r la a l p u b lico , se man- tuvo "en p ie y v iv a como v iv e e l t e a t r o , es d e c ir s o c i a l - I -I A gustin d e l Saz, T ea tro S o cia l H ispanoam ericano. (Barcelona: e d i t o r i a l Labor, 3 . A. ly b '/j, pags. l i y - l l S . a '5 m e n te ". Los problem as que emanan de l a so c ie d a d e s ta r a n siem p re p re s e n te s en e s ta obra de t e a t r o , como en l a gene- r a l i d a d de su produccion dram atica. Segun U s ig li lo que im p o r t s e s " r e s p e ta r l a vida". El a u to r ex p ress a tr a v e s d e l pro lo g o a n te s m encio- nado que su drama p la n te a dos r e a lid a d e s m exicanas que son l a a c t i t u d a n te lo se x u a l y l a s itu a c io n s o c i a l . E xplicando en l a form a que sig u e e s ta s dos c u e s tio n e s . Mi p e rs o n a l exjDeriencia de e s ta p ie z a , y so b re todo de su p ro lo g o , le id o s an te muy lim ita d o s grupos de p erso n a s , es que le v a n ta en e l oyente una p u s tu la v ir u le n t a y d i a l e c t i c s mucho mas grande y honda de lo que pudo l o g r a r jamas El G e s tic u la d o r. Hay en Mexico en e fe c to , una g e s tic u la c io n sexual cuya f u e rz a d e s t r u c t i v a t r a s - c ien d e a l a s generaciones nuevas. Y hay q ue^acabar con e l l a : so lo a s i se acabara con la p r o s t i t u c i o n , s i es que e s to es p o s ib le . Tampoco se puede, a s i no mas, deci- d i r h a s ta que punto l a p r o s titu c io n es p a r te e s e n c ia l de to d a so cied ad . Al ig u a l d e l s e r humano movido por buenas y p or m alas p asio n es, una so c ie d a d se in te g r a con s e re s s a lid o s de todos lo s rin c o n e s . Dichoso e l p a i s que puede fom entar un caso como e l que he re la ta d o . S in un p r u r it o n a c io n a lis ta , s in p o n er margenes e s t r e - chas a l pensam iento, puedo a n a d ir que lo que e l espahol c o n s id e ra vergonzoso, e l mexicano lo e n c u e n tra n a tu r a l y com prensible— hablo siem pre en te rm in o s de v id a sexu a l — ; que no es p o sib le condenar a l a e x tin c io n nada que te n g a v id a . Y p r e f ie r o no h a b la r d e l in g le s , que gen eralm en te ll e v a su v id a conyugal f u e r a de c a sa , o d e l fra n c es, que lle v a d en tro de l a suya su v id a e x tr a - conyugal. Que es l a fu s io n de c la s e s , de g e n e ra c io n e s- - y aun l a s fugas de a p a rie n c ia d e s t r u c t i v a — lo que com- pone una gran sociedad en marcha. Pero no todo debe t e - n e r un o b je to : a s i como F e lip e y M arina se fugan f u e ra d e l b u rd e l h a c ia l a humanidad, a s i l a so c ied a d tie n e que i n c u r r i r a veces en e l b u rd el como un medio p ara f o r t a l e c e r s e , p a ra no corrom perse. P ara in c o r^ o ra rs e , no p a ra c e rc e n a rse . No hay f l o r s i n o lo r , d e c ia alg u ien , p e se a l a s cam elias y la s o rq u id e a s: su so lo c o lo r perfum a. P o d ria a n a d irse que no e x i s t e aroma alguno s in 36 l a f l o r que lo produzca.42 U s ig li fundam entalm ente se basa en lo p s ic o lo g ic a - mente veraz de lo s c a r a c te r e s , en lo r e a l i s t a de la s s i t u a - cio n es y en e s te u ltim o a sp e c to , p ra c tic a m e n te , t r a t a de r e t r a t a r l a v id a — segun estim a que es— en e l hogar d e l me xicano. I n s i s t e en que ha e s c r ito t e a t r o r e a l i s t a cuando d ic e : S in embargo, s i n p e r s e g u ir o tro o b je tiv o que h a c e r una comedia r e a l i s t a , creo que l a t e s i s im p l ic i ta en Medio Tono es l a que se r e f i e r e a un elem ento fundamen- t a l de l a f a m ilia m exicana: e l i n s t i n t o de c la n y de rebaho, pero de s a c r i f i c i o y de re sig n a c io n que a s o c ia a sus miembros en lo s momentos de p e lig ro y lo s hace s u p e ra r sus d if e r e n c ia s p e rso n a le s p a ra co n se rv a r v iv a e i n t a c t a l a l i g a de san g re, de nombre, de esp eran za en comun. Q u e rria yo que e s c r ib ie r a n ahora p ie z a s c o h e re n te s, lo g ic a s , h a b ita b le s , v iv a s y con a s p ira c io n e s , como e l buen t e a t r o r e a l i s t a y, dicho se n c illa m e n te como Medio Tono. P ondria un ejemplo m ejor s i mi enemigo lo h u b ie ra e s c r ito en Mexico. Pero aunque abogo p or e l nacim iento de un t e a t r o r e a l i s t a e n tre n o s o tro s , no o lv id o , y n ad ie podra h a - c e rlo impunemente que l a v erd ad era meta d e l drama re a l i s t a no es l a verdad ilim ita d a , sino su e s p l r i t u . Lo que l a genera y no lo que l a deforma; e l e s tu d io d e l problema que l a m ejora y l a ennoblece, y no l a v id a s in s u s te n to n i s e le c c io n , n i l a s u p e rf ia lid a d n i l a v u lg a - rid a d que hacen de e l l a un monstruo in to l e r a b le p o r lo r e a l . Un m onstruo sentado sobre una s i l l a que no e x is t e. * + 3 Su "D iscurso p o r un t e a t r o r e a l i s t a " , que ap a re ce a l f i n a l de su comedia Medio Tono, expresa s in embargo un ^2Rodolfo U s ig li, Jano es una muchacha. (Mexico: Im prenta Nuevo Mundo, S.A ., 1952) pag. 4i . ^ R o d o lfo U s ig li, Medio Tono. (Mexico: E d i t o r i a l D ia le c tic a , 193&), pags. 334-335• 37 concepto n eg a tiv o d e l t e a t r o r e a l i s t a sim plem ente im ita tiv o en lo s s ig u ie n te s p a rra fo s : Ante todo, e l te a tr o r e a l i s t a no me .in te re s a . En esto ra d ic a q u izas l a mayor de sus e x c e le n c ia s , pues me per m it e e n fo c a rlo de una manera o b je tiv a y c o n s id e ra rlo im parcialm ente como una purga, o como uno de esos medi- camentos d estin ad o s a e x p e le r c i e r t o s m ales d e l cuerpo por l a provocacion de te m p e ra tu ra s a r t i f i c i a l e s . Pero e l t e a t r o r e a l i s t a me p arec e l a u n ic a so lu c io n a l mal d e l t e a t r o en Mexico. Medio Tono es l a m ejor prueba de mi f a l t a de in te r e s p e rs o n a l e n ^ e l t e a t r o r e a l i s t a . Mi in t e r e s a r t i s t i c o , l a p e rs e c u c io n .d e una id e a o de un clim a p o e tic o , me h u b ieran hecho tra n s fo rm a r en se re s de excepcion a e s to s g e rs o n a je s m ediocres que debaten aq u i su f a l t a de p asio n , e n tr e r e p e tic io n e s de m oral de c la s e , a s p ira c io n e s f r u s t r a d a s en su p ro p ia , mezquina medida, y deseos inform es, im p e rso n ales c a s i . ^ Sigue U s ig li expresando que su comedia Medio Tono, es l a m ejor comedia r e a l i s t a que se ha e s c r i t o en Mexico, cuando nos d ic e que: E sta to le r a n c ia de mi p a r te es l a que d eterm in a mi au se n c ia p e rso n a l de l a o b ra, l a que a h o rra a l publico e l enfado de comprobar: 'A hora h a b la e l a u to r, ese es e l a u to r, e l a u to r p ie n sa a s i ’ , e tc . F in alm en te, es e l f a c t o r que hace de Medio Tono una buena comedia, en r e a lid a d l a m ejor comedia r e a l i s t a que se ha e s c r ito en Mexico h a s ta hoy. Una vez mas, h ab lo en una a c titu d ^ d e a b so lu to desprendim iento, y a je n a a to d a in te rv e n c io n p e rs o n a l, como s e r ia . p or ejem plo, l a m odestia que con- v ien e a lo s a u to re s.^ 5 A co n tin u ac io n en su "D iscu rso p or un t e a t r o r e a l i s t a " , e l a u to r desdena de nuevo e l t e a t r o r e a l i s t a pobremen- t e s e r v i l a l d ecirn o s que es " d e le z n a b le , s i no m alo", ex- ^ T b id . . pag. 315* ^ I b i d . , pag. 316. S3 plicando que: El t e a t r o r e a l i s t a es d e le z n a b le , s i no malo, p or cuanto depende de un siste m a de c ir c u n s ta c ia s e x te rn a s , de m ovim ientos d ir ig id o s h a c ia un o b je to in m ed iato , de acciones s u j e t a s a l denominador comun de una fe c h a y a re la c io n e s , h a b itu a lm e n te o b je tiv a s , de f a m ilia y de c la se . Es p e lig r o s o p or cuanto r e s u lt a de un conjunto de elem entos ili m ita d o s , como e l movimiento y e l le n - guaje cotidianos.A -o S epara de e s to s a s p e c to s n eg ativ o s d e l t e a t r o re a l i s t a su comedia Medio Tono, que en tiende su p era to d a s e s - t a s d e f ic ie n c ia s enunciadas y nos d ic e : En Medio Tono lo s p e rs o n a je s hablan un le n g u a je c la ro , f l e x i b l e s e n c i l l o , pero g ra m a tic a l y ex a cto . E l lu g a r comun ha sid o podado, reducido a una fu n c io n de sim ple acento, in te rp o la d o cau telosam ente en e l movimiento d e l d ia lo g o . De e s t a manera d esap arece todo p e lig r o de lo p in to re s c o en e l , y cumple con su verdadero s e r v ic io de so p o rte o e sla b o n d e l le n g u a je , pero no es ya su clave. 4-7 P ro sig u e seh alan d o lo s d e fe c to s d e l t e a t r o r e a l i s t a , como.la i n t e r p r e t a c i o n l i b r e de lo s a c to r e s , pero d e s- tacando siem pre que su comedia Medio Tono que en su r e p re - sen tacio n acusaba de lo s d e fe c to s expresados. El o tro gran p e lig r o d e l t e a t r o r e a l i s t a e s ta en la in te r p r e ta c io n de l i b r e movimiento que l e dan n u e s tro s a c to re s . P ara e l l o s , en no e x istie n d o una e x ig e n c ia conveneional que c o d ifiq u e e l movimiento como en l a d e - clam acion, todo es r e a l , todo puede h a c e rse porque es re a l. 46I b i d , , pag. 317. ^7I b i d . , pag. 3 1 7. ^ I b i d . , pag. 3lS . l 39 Estimo que el autor en su forma de aversion por el realismo, en esta comedia— a la que le siguen otras del mismo estilo, como por ejemplo, La familia cena en casa— la quiere considerar no como realista sino como naturalista, al decirnos: En pruridad, Medio Tono pertenece mejor al naturalismo que al realismo. I'iene mas contact© con "la doble vida del caracter y su ambiente"; y mejor^que consistir "en una historia inventada para la ocasion", consiste en^ "las luchas interiores de los caracteres", en "una lo- gica de sensacion y de sentimiento, y el desenlace es el resultado matematico del problema propuesto". Esto no lo dijo ningun critico; es una parte, con la que mi pieza coincidio sin deliberacion, de la preceptiva de Emilio Zola.^° La sensibilidad de Usigli para captar la psicologia del mexicano y las condiciones sociales, asi como su es- tructura politica, es considerada por Ruth S. Lamb como la base de un teatro concreto y realista, de la siguiente ma- nera: Las relaciones de Rodolfo Usigli con el teatro extran- jero le han servido para exagerar su sensibilidad acer- ca de la particular fisonomia del medio mexicano en sus estratificaciones politicas, sociales y familiares. En su teatro concreta y vivifica, dramaticamente, las no- ciones de la realidad^mexicana, implicita en sus obras y explicita en sus prologos y epilogos, y desarroila la intimidad psicologica del hombre y del medio. En La fa milia cena en casa muestra la vanidad de los nuevos ri- cos. En Medio Tono refleja la moral de'Jla clase media en peligro de dxsolucion a causa de diferencias inte riores. En El Gesticulador utiliza la satira contra la politica provinciana y acerca del fracaso del heroe hi- pocrita. En Corona de Sombra presenta el personaje de 49I b i d . , pag. 325. 90 la emperatriz Carlota, esposa de Maximiliano, mas como estudio psicologico que como historia politica. Hay en Usigli un acuerdo feliz en ver los asuntos locales y manejarlos en su esencia realista. De los historiadores del teatro de Mexico uno de los que mas logra penetrar y a la vez calibrar mas exacta- mente la estilistica de Rodolfo Usigli, es Carlos Solorzano. En su libro Teatro latinoamericano en el siglo XX. atribuye a Usigli una nueva vision del teatro psicologico con carac- teres personales, estudiando y a la vez enjuiciando la cul- tura mexicana a traves de ellos. Concluye Solorzano con las siguientes palabras: Usigli logro crear las bases de un teatro psicologico, pero con postulados muy personales, con los cuales el autor analizaba la vida del pais para poder dogmatizar en sus conclusiones. Traductor y admirador de Bernard Shaw, asimilo de la obra de aquel su aspecto mas pro- fundo y quiso ser al mismo tiempo, autor y critico de si mismo. Pero la sociedad mexicana, informe y en pro- ceso de evolucion, no tenia muchos puntos de contacto con la sociedad inglesa, racionalista jerarquica que Shaw criticaba en sus obras. Adoptada con honda convic- cion esta actitud de Usigli dio como resultado la crea- cion de un teatro inflexible en su acusacion^ pues el insistio en analizar esa sociedad en formacion como si estuviese ya constituida y en proceso de desintegra- cion, con un rigor de madurez que ese ambiente no podia afrontar. Su primera obra Quatre Chemins, escrita en frances era un testimonio que afirmaba su informacion en el teatro europeo de los comienzos del siglo. Escri— bio despues otras obras, con la intencion de fustigar la ligereza con que la naciente burguesia gastaba la riqueza del pueblo, sin considerar el valor de las ide as, de la cultura y del arte. La actitud de un escritor que se sentia dolorosamente desplazado ante una socie dad enriquecida de pronto, dio a la obra de Usigli un tono muy especial de intencion depuradora. No hay en la creacion dramatica de Usigli ninguna postura ideologica 50Ruth S. Lamb, B i b lio g r a f ia d e l Teatro Mexicano del S ig lo XX, (Mexico: E d ic io n e s de Andrea, pags. lJs5-l3. 91 muy p r e c i s a . C oincide con la s id e as s o c i a l i s t a s , pero a v e c e s se v u elv e co n tra e l l a s para a t a c a r l a s . Su c r i - t i c a no adm ite l o s momentos d e l d e s a r r o llo de una s o c ie dad como alg o o b je tiv o e irre m e d ia b le , d e n tro de s u ” d i a l e c t i c s , sin o que e l mismo parece empeKado en cam- b i a r e l curso de l a H is to r ia p ara v i s u a l i z a r una p o s i- b l e ^ r e c t i f i c a c i o n de e l l a . E sta a c tit u d " a n t i h i s t o r i c a " e s ta tam bien p a te n tiz a d a en algunas de su s o b ra s. Mas de v e in te suman la s comedias y dramas de U s i g l i , e n tr e l a s c u a le s algunas como Medio tono (1937) Y E l nino y l a n ie b la ( 1936) revelaban l a v id a sofocada~cle lo s h o g ares m exicanos de l a c la s e media. O tra s ob ras de a n a l i s i s s o c io lo g ic o , como Un d ia de e s t o s , c r i t i c a b a n lo s p ro c e d im ie n to s a r t i f i c i o s o s empleados en l a su c e - s io n p r e s id e n c ia l de Mexico. La m ayoria de sus obras son " a l t a s comedias" cuya accion se d esen v u elv e en e l am biente burgues de l a ciudad, para s e n a la r l a d e s v in - c u la c io n de esa c la s e con e l re s to d e l p a i s . E n tre e l l a s f ig u r a n O tra prim avera (193$), Aguas e sta n c a d a s (1 9 3 9 ), La fa m x lia cena eh' casa (1942J . £>us dos obras mas im port a n te s son E l g e s tic u la d o r y Corona de som- b r a s . 51 En l a U ltim a p u e r ta , quiso p r e s e n ta r una novedad a l u s a r c a p itu l o s en lu g a r de a c to s. La comedia b u sc a p r i n c i - palm ente d i v e r t i r , p ero lle v a im p lic ita una s a t i r a c o n tra l a b u r o c r a c ia , que se encuentra ta n d ifu n d id a en l a s o f i c i - nas p u b lic a s de M exico. E l dialo g o que es lo b a s ic o de l a comedia, e s ta d e s a r ro lla d o con gran h a b ilid a d . La obra no t i e n e a c c io n ya que se t r a t a mas b ie n de una s e r i e de an ec- d o ta s , en form a de cuadros, en la s que se pone de m a n ifie s - to lo in o p e ra n te de l a b u ro c ra c ia . Su e fe c to e s muy g r a c io - so, d eb ien d o se t e n e r p re se n te que in ic ia lm e n te fu e p u b lic a - 51I b id . , pag. 133-134. 92 da en una r e v is t a , 52Si enci0 ma S b ie n t e a t r o p ara l e e r que p a ra r e p re s e n ta r. Generos Los generos d ram aticos que d e s a r r o l l a R afael U sigli, son: l a comedia, e l drama, l a tra g ic o m e d ia , l a tr a g e d ia y l a f a r s a . Los generos que con mas fre c u e n c ia e s c rib e es l a comedia y e l drama, ya que su p r i n c i p a l preocupacion es l a de p r e s e n ta r p or medio d e l t e a t r o lo s problem as de l a c la s e media y n a c io n a le s, que estim a que e s ta n en proceso de d es- in te g ra c io n en Mexico. Tambien m u e stra en escena lo s pro blem as in d iv id u a le s , en e s p e c ia l l a s anorm alidades men- t a l e s . E l A p o sto l, e s c r i t a en 1930, es una comedia elemen t a l en t r e s a c to s . P ublicada en l a r e v i s t a "Resumen", en Mexico, D .F ., en e n e ro -fe b re ro de 1931, y por Fondo de l a C u ltu ra E c o n o m i c a . 53 gs la p rim era o bra de te a t r o de U sig li y nunca ha sido re p re se n ta d a , p o sib lem en te p or l a d i f i c u l - ta d te c n ic a d e l terrem oto que a p a re c e en e l segundo a c to . 52 P ublicada en l a r e v i s t a "Hoy", de l a Ciudad de Mexico, en cu atro p a r te s , d e l 13 de marzo a l 3 de a b r i l de 194&. En e s ta r e v is t a Rodolfo U s ig li p u b lico v a r ia s de sus o b ras d ram aticas y e s c r ib ia con f re c u e n c ia c r i t i c a s sobre t e a t r o . '^T odas la s^ o b ra s de t e a t r o de Rodolfo U s ig li, es ta n p u b lic a d a s en Mexico, en dos tomos, p o r e l Fondo de l a C u ltu ra Economical en 19o3> por lo c u a l om itirem os e s ta re se n a en la s demas obras. 93 E sta comedia p e rte n e c e a l grupo que e l propio a u to r deno- mina "T ea tro a t i e n t a s " . Su e s tr u c tu r a es muy s e n c i l l a , es un grupo de p e rso n a s, que re p re se n ta n c a si to d as l a s c la s e s s o c ia le s de Mexico. Se d e s a r r o l l a l a accion en una casa a - p a rta d a de l a ciu d ad , en Puebla. El terrem o to sim b o liz a l a Revolucion de 1910, re p re se n ta n d o U sig li en una forma a r - t i s t i c a , que lo s id e a le s re v o lu c io n a rio s no han sid o l o - grados. F a lso dram a, e s c r i t a en 1932, es una comedia en un acto , que nunca h a b ia sid o p u b lic a d a , ni s e ha r e p r e s e n ta - do. Es l a segunda de l a s obras d e l "T eatro a t i e n t a s " . Es t a es l a obra t e a t r a l mas c o r ta de U sig li, es un sim ple e s - tu d io p s ic o lo g ic o , de l a in c ip ie n te sociedad burguesa mexi cana. El p e rs o n a je p r in c ip a l es una mujer de so cied ad , que l e es i n f i e l a su esposo y que rechaza a su amante, que c a - rece de f o r tu n a , p a ra m antener su " p o sic io n s o c ia l" . Q uatre chem ins, e s c r i t a en 1932, en fra n c e s , es una p ie za en c u a tro escen a s, que no se ha re p rese n tad o , es una comedia con mas d ia lo g o que accio n , en la que re p r e s e n ta e l r e t r a t o p s ic o lo g ic o de un a r t i s t a creador, que no es en- ten d id o p o r l a so c ie d a d . Es mas b ie n una obra p ara l e e r que p ara s e r re p re s e n ta d a . Noche de e s t i o , e s c r i t a en 1933, es una comedia en t r e s a c to s . Es l a p rim era de su t r i l o g i a , que e l a u to r 1 1 a- mo "T res com edias im p o l i t i c a s " . Fue re p re se n ta d a en e l Tea- 94 t r o I d e a l, en Mexico, e l 6 de ju li o de 1950. P iez a p o l i t i ca, p o r lo c u a l fu e rehusada su r e p r e s e n ta c io n d u ra n te d i e c i s i e t e anos, h a s ta que siendo p e rm itid a y lle v a d a a e s - cena b a jo l a d ir e c c io n de X avier de V i l l a u r r u t i a , p or e l grupo t e a t r a l "T eatro Mexicano Contem poraneo". Es una f u e r - t e s a t i r a c o n tra e l regimen de gobierno y su e s tr u c tu r a es muy s im ila r a l a de El A p o sto l. Ante una s e r i e de c o in c i- d e n c ia s o c u rrid a s en una noche, en l a ciu d ad de Mexico, se c re e p o r e l " J e fe de Gobierno", "El G e n e ra l", que l e han dado un golpe de estado lo s com unistas. Se acusan e n tre s i l o s p o l i t i c o s de l a s f a l l a s d e l regim en, p a ra comprobar a l f i n a l que no es c i e r to y co n tin u ar en su s manejos p erso n a - l i s t a s . E l p r e s id e n te y e l i d e a l , e s c r i t a en 1934> no se ha re p re s e n ta d o . Se t r a t a de una comedia s i n u n id ad es, con un p ro lo g o , t r e s a c to s d iv id id o s en d ie z y s e i s cuadros y un b rev e ep ilo g o . La obra que U sig li s u b t i t u l a "Comedia s in u n id a d e s", t r a t a de l a se le c c io n de un nuevo p r e s id e n te por e l " J e f e " , hace una f u e r te c r i t i c a a l s is te m a de c o n tro l d e l poder p o r e l c a u d illo m i l ita r . E l p r e s id e n te y e l id e a l mas que una de t e a t r o , es una p re s e n ta c io n de cuadros de l a s d i s t i n t a s e s fe ra s s o c ia le s y elem entos p o l i t i c o s de M exico. Estado de s e c r e to , e s c r ita en 1935> es l a t e r c e r a de l a t r i l o g i a de sus "Tres comedias i m p o l i t i c a s " . Es una 95 comedia que fu e r e p re s e n ta d a en e l T eatro D egollado, en G uadalajara, en 1936. Es una s a t i r a p o l i t i c a que p re s e n ta to d a s la s in m o ralid ad e s, m aquinaciones, a s e s in a to s , tram - p as, tu r b io s negocios (c a s a s de p r o s titu c io n , juego, d ro - gas, e t c . ) , de un m in is tr o d e l gobiern o , que amparandose en e l padrinazgo de "E l J e f e " , comete una s e r i e de d e s a fu e ro s, logrando siem pre s a l i r v ic to r i o s o en sus to rtu o s o s p ro c e d i- m ientos. Como ejemplo de l a f i l o s o f i a de lo s p o l i t i c o s , es e l s ig u ie n te d ia lo g o e n tr e e l m in is tro (Poncho) y su s e c r e - t a r i o p a r t i c u l a r (A g u ila r M.). PONCHO: < L N o vivim os en Mexico? Es c ie r to que hay pocos hombres de mi marca; pero ya hemos v i s t o que es p o s ib le r e t i r a r s e o s te n s ib le m e n te y c o n tin u a r manejando e l c o ta r r o desde Cuernavaca o c u a lq u ie r o tr o lu g a r . Adernas, e l p re s id e n te e s ta encantado conmigo y me tie n e miedo; e l P a r tid o me debe c a s i ta n to como a l j e f e , y e l j e f e . . . (RIE) t e apuesto a que ve en mi un digno sucesor. AGUILAR M . : Veo que es i n u t i l recom endarte m odera- c io n . PONCHO: IM oderacion! iRecom endarias m oderacion a una c o r r ie n te e l e c t r i c a , a un- t o r r e n - t e , a un autom ovil de c a rre r a s , a un c a b a llo de ra z a , a un gran jugador? Si yo c o rro , s i acap aro , s i acumulo, es p o r una s o la razo n : porque puedo. Algu nas g e n te s p rete n d en que robo. AGUILAR M.: No t e conocen. PONCHO: iRobar! Me hace r e i r l a estu p id ez de l a g e n te . E l la d ro n roba y c o rre; yo r.obo y perm anezco, esa es l a d if e r e n c ia . Ne- c e s i t o d in e ro p a ra h a c e r todo e s to , y o j a l a to d o s lo s m in is tro s que me han p re c e d id o h u b ie ra n hecho como yo y t u - 96 v ie ra n mi t a l e n t o . AGUILAR M .: Eso s i , c la r o . PONCHO: Y e l pueblo, que es lo que menos cuenta p ara n o s o tro s , e l pueblo mismo p r e f ie r e l a in te lig e n c ia a l a e s tu p id e z y paga p o r la i n t e l i g e n c i a con e l sudor de su f r e n te , en ta n to que es capaz de i r l a huelga c o n tra l a e s tu p id e z de un g ober- n an te honrado. Yo soy un m in is tr o , no un a d m in istra d o r de rancho, que cuenta lo s r o llo s de p ap e l h ig ie n ic o y la s e s - cu p id eras y lo s b ro c h e s. AGUILAR M .: El pueblo, c la r o , e s ta con lo s f u e r te s y se lim ita a h a c e r epigram as y se a - guanta. Pero <Lcrees que lo s p o l i t i c o s no t e tie n e n e n v id ia y no q u ie re n v e r te caer? PONCHO: Los p o l i t i c o s son to d a v ia mas f a c i l e s de c o n te n ta r, porque no tie n e n escru p u - lo s , sin o e s c ru p u lo s de a ta n to e l c i e n t o .54 No o b s ta n te e s ta v io le n ta d i a t r i b a de U s ig li, l a o b ra se li m i t a a l a aguda c r i t i c a , pero no o fre c e s o lu c io - n e s. A lc e s te s , e s c r i t a en 1936, no ha sid o re p re s e n ta d a , es una comedia mas b ie n en forma de m o ra le ja . Es una p ie z a en t r e s a c to s , que e l propio U s ig li s e h a la en su t i t u l o , que es una tr a s p o s ic io n a l am biente mexicano de Le Misan- th o r o p e , de J . B. P oquelin de M o liere. En e s ta comedia, l a u ltim a de su "T eatro a t i e n t a s ” , a l ig u a l que l a obra de ^ T e a t r o Completo, (Mexico: Fondo de C u ltu ra Econo m ica, 1963), pag. 3?0 . 97 M oliere, hace una d is e c c io n l i t e r a r i a de l a sociedad mexi— cana contemporanea. A t r a v e s d e l p e rso n a je p r in c ip a l, Al— c e s te s , en su busqueda de l a verdad, en cuentra to d a l a h i — p o c re s ia del am biente p o l i t i c o de Mexico. Puede p e n s a rs e , que A lcestes es una c a r i c a t u r a d e l propio U s ig li. La u ltim a p u e r t a , e s c r i t a de 1934 a 1936, no ha s i do re p re se n ta d a , p u b lic a d a en e l p e rio d ic o "Hoy", en Mexi co, 1943. Es una f a r s a , en dos escenas y un b a l l e t i n t e r — medio. U s ig li l e puso como s u b ti tu lo "F arsa im p o litic a p a ra h ac er d iv id id a en dos escenas y un b a l l e t in te rm ed io ", l a obra solo busca d i v e r t i r y p re s e n ta todos lo s t ip o s de l a sociedad m exicana, en una e sp era en l a a n te s a la de un m in is tro . E l b a l l e t e n tr e l a s dos escenas es una r e c i t a - cion con el tema de l a e s p e ra , e s c r i t o en versos l i b r e s , con rima aso n an te, con s i e t e e s tr o f a s a l e s t i l o de l a s i — g u ie n te : Yo soy e l que esp era y e l que d e se sp e ra . M ejor es que muera p a ra e s p e r a r mas. iAh! iAh! iAh! IAh! No q u ie ro comer, no q u ie ro b eb e r, no q u ie ro c h a r la r y no q u ie ro amar. Todo l o que quiero en t a n t o que espero es siem pre e s p e ra r. i Ah! i Ah! 1 Ah! iAh'.55 Durante l o s p aso s d e l b a l l e t , lo s b a i l a r i n e s , que ^5i b i d . , pag. 426. ap a re ce n prim ero con a b rig o s, se lo s q u ita n h a s ta quedar en p ija m a s, en la s que todos mueren b o ste san d o . E l nino y l a n ie b la , e s c r i t a en 1936, es un drama en t r e s a c to s , p u b licad a en prim era e d ic io n , por "Mexico en l a C u ltu ra " , en 1950, segunda e d ic io n , p o r l a Im prenta Nuevo Mundo, en 1951. La prim era re p r e s e n ta c io n fue en e l T e a tro d e l C aracol, en a b r i l 6, de 1951» obteniendo uno de lo s grandes e x ito s d el t e a t r o mexicano. de to d o s lo s tiempos* perm anecio ocho meses co n secu tiv o s en c a r t e l e r a , con un t o t a l de o c h o c ie n ta s cin cu en ta r e p r e s e n ta c io n e s . Se film o en e l c in e , con Dolores d el Rio, como p e rs o n a je p r in c ip a l, ga- nando e l Premio de l a Academia M exicana, aunque l a v e rsio n c in e m a to g ra fic a p re se n ta muchos cambios d e l o r ig in a l . El drama de g ran in te n sid a d em ocional, es una m ujer casada, de h e r e n c ia n e u ro tic a , que oye lo s r e a u irim ie n to s de un amigo de l a f a m ilia , i n c i t a a su h i jo sonambulo a que de m uerte, o b ten ien d o que e l h ijo re s u e lv a su lu c h a i n t e r i o r s u ic id a n - d o se . Al f i n a l l a m ujer a c e p ta ra lo o c u rrid o como producto de l a h e re n c ia p a to lo g ic a y se quedara con su esposo. Medio Tono, e s c r i t a en 193 7 > p rim era e d ic io n p u b li cada p o r l a E d ito r ia l D ia le c tic a , M exico, 193#. Es una co m edia, que fu e e stre n a d a en e l P a la c io de B e lla s A rtes e l 13 de noviembre de 1937> por l a Compania M aria T eresa Mon to y a — fig u ra n d o l a p ro p ia d i r e c to r a en e l r e p a r to — , ademas se re p re s e n to en Madrid, en d iciem b re 194& y enero 1949> en 99 Santiago de Chile y en Montevideo. Esta comedia nos ofrece la pintura de una familia de la clase media mexicana. Las edades de los hijos— son siete— , de los quince a los trein ta ahos es muy importante, ya que cada uno representa una personalidad distinta con diversos intereses. La union de la familia se va rompiendo por los problemas economicos, politicos y sociales, ocasionando la disolucion del vinculo familiar, pero a su vez cada uno de sus miembros entiende mejor al resto. Es interesante como a la vez los miembros de los partidos fascista y coinunista mexicanos entendieron que la obra defendia sus principios ideologicos, cuando en realidad el autor no perseguia ningun fin politico. Mientras amemos, escrita de 1937 a 194$, publicada por "Panoramas", en 1956, es un drama que el autor subtitu- lo "Estudio en intensidad dramatics en tres actos". Trata de un hombre neuroiico, que para mantener a su esposa a su lado contrata a un actor que se haga pasar por el. El actor ahos. atras se habia enamorado de la joven esposa, al igual que ella de el y logran unirse. La obra es irreal y no con- vincente. Aguas estancadas, escrita en 1939, publicada en "Mexico en la Cultura", en abril-mayo de 1952. Es un drama en tres actos, fue estrenado en enero 1&, de 1952, mante- niendose por tres meses en cartelera. Fue representada por la Compania Union Nacional de Autores y dirigida por Luis 100 G. B asu rto . E sta obra tie n e mucha s i m i l i t u d con l a a n te rio r, M ie n tras amemos, en su tema sobre l a lo c u r a , a l a vez que su argum ento, en lin e a s g e n e ra le s. Un esposo, de a l t a p o s i- cio n s o c i a l , a s e s in a a su conyuge y t r e i n t a ahos despues t r a t a de r e c o n s tr u i r lo s sucesos. Termina l a obra con l a p le n a lo c u ra d e l esposo, despues de' una s e r i e de c o in c id e n - c ia s , pero s in que lo g re U sig li una p ie z a t e a t r a l convin- c e n te . O tra prim av era, e s c r i t a de 1937- 193&> p u b lic a d a su p rim era e d ic io n por la Union N acional de A utores de Mexico, en 1947, en e l "T eatro mexicano contem poraneo", segunda e d ic io n p u b lic a d a por l a E d ito r ia l H elio-M exico, en 1956 y tr a d u c id a a l in g le s bajo el t i t u l o de A nother S pring-T im e, p o r Wayne W olfe, p u blicada por Samuel F ren ch , New York, 1961. E s ta obra es un drama en t r e s a c to s , que fu e re p re se n ta d a , con gran e x ito , en e l T eatro V ir g in ia F abregas, p o r la . Compania de T eatro de Mexico, b a jo l a d ir e c c io n de C e le s tin o G o ro ztiza, con la p r o ta g o n is ta p r i n c i p a l Pruden- c ia G r i f e l l , en Agosto de 1945. Se re p re s e n to de nuevo d ie z ahos despues, en Mayo de 195 5 > en e l P a la c io de B e lla s Ar- t e s , en e l Prim er Concurso N acional T e a tr a l, p o r e l T eatro U n iv e r s ita r io de San Luis de P o to si. E s ta o b ra obtuvo e l segundo premio en la s tra d u c c io n e s a l in g le s , d e l Concurso de Drama de l a UNESCO, en 1959. En 1950, f u e lle v a d a O tra prim avera a l a p a n ta lla , p ro tag o n iz ad a p o r L ib e rta d Lamar- 101 que y E rnesto Alonso. La v e r s io n c in e m a to g ra fic a , cambio muchas p a rte s de l a o r i g i n a l y ademas s u f r io muchas i n t e - rru p c io n e s l a accio n p o r l a s can cio n es de L ib e rta d Laraar- que, todo e sto por su p u esto con e l n a tu r a l desagrado de Usi. g l i . E ste es e l argumento mas p o e tic o de U s ig li, con gran se n tim ien to humano y una g ran te r n u r a p re s e n ta poeticam ente l a s emociones humanas. Es una f a m ilia que se ve so rp ren d id a por dos graves in f o r tu n io s : l a r u in a economica, a l a vez que l a c re c ie n te lo c u ra d e l p a d re . La madre— todo un c a ra c - t e r — , fu e rz a a que sus h i j o s se in d ep en d icen y e l l a f i n - giendose lo c a , se e n c ie r r a con su esposo, a p a sa r con e l , e l r e s to de sus v id a s. La o b ra r e v e la p o r p a r te de l a madre un gran e s p i r i t u de s a c r i f i c i o , amor y comprension. El g e s tic u la d o r , e s c r i t a en 1937, p u b licad a e n '" E l h ijo P rodigo", Mexico, 1943, segunda e d ic io n en "E diciones L e tra s de Mexico", Mexico, 1944, t e r c e r a e d ic io n , p u b lic ad a por E d ito r ia l S ty lo , Mexico, 1947. Ademas p u b licad a p or An to n io Magana E sq u iv el, en "T e a tro Mexicano d e l s ig lo XX", Fondo de C u ltu ra Economica, M exico, 1956 y en e l "T eatro Mexicano contemporaneo", p o r A q u ila r, M adrid, 1957* Tradu- cid a a l in g le s , f ra n e e s , alem an, p o laco , checo y ruso. Su prim era re p re s e n ta c io n fu e en e l P a la c io de B e lla s A rte s, Ciudad Mexico, mayo 17 de 1947. L eida en fra n e e s en e l T heatre des N ations, P a r is . P roducida b ajo e l t i t u l o de The Great G esture, en e l Hedgerow T h e a tre , Moylan, 102 P en n sy lv a n ia, 1953. R epresentada en Los J u g la r e s , T ea tro V ir g in ia F ab reg as, en Mexico, 1961 y en Buenos A ire s , en 1961. Ademas fu e te le v i s a d a b ajo e l t i t u l o de An A nother C a esa r, p o r e l S tudio One, New York C ity , en o c tu b re 26, 1953* L levada a l c in e en i 960, p ro tag o n iz ad a p o r e l a c to r Pedro Arm endariz. La o b ra es un drama en t r e s a c to s , su asu n to es un p ro fe s o r, C esar Rubio, que se hace p a sa r p o r un famoso ge n e r a l de l a R evolucion, m uerto en forma m is te r io s a muchos anos a n te s , prim ero con animo de lu c ro y despues con id e a - l e s r e v o lu c io n a r io s . Es una s a t i r a c o n tra l a p o l i t i c a y l a s costum bres s o c ia le s de Mexico. Ha sid o l a o bra mas con t r o v e r s i a l de todo e l t e a t r o mexicano y p re s e n ta l a d ec a- d e n c ia de l a R evolucion m exicana. Ademas p re s e n ta e l con- f l i c t o de l a verdad y l a m e n tira . Con e s ta obra se com ien- za a c o n s o lid a r e l verdadero t e a t r o en Mexico. La mu.jer no hace m ila g ro s , e s c r i t a en 1939, p u b li cada en "A m erica", Mexico, 1949, fue re p re s e n ta d a p o r p r i mera vez en e l T eatro I d e a l, en o ctu b re de 1939, p o r l a Compania de l a s Hermanas Blanch y por segunda, en e l T eatro d e l C a ra co l, en ju n io de 1955* Es una comedia de m aneras, en t r e s a c to s , que algunos co n sid eran "que puede r e l a c i o - n a rse como un cuadro de costum bres."^^A qui se a p a r ta U s ig li 5^W ilder P a t i l l o S c o tt, "A C r i t i c a l Study o f th e L ife and D ram atic Works o f Rodolfo U s ig li" , t e s i s d o c to r a l p u b lic a d a , U n iv ersid ad de A thens, G eorgia, 1963, pag. 103 de lo s asu n to s p o lit ic o s y de co sas g ra v e s, produciendo en t r e e l p u b lic o una v erd ad era cascad a de r i s a s y e n tre lo s , c r o n is ta s t e a t r a l e s de l a epoca57 una av alan ch a de c r i t i c a s a d v e rsa s. E sta comedia t i e n e una tram a b a s ta n te com plicada, de lo s asu n to s dom esticos de una f a m il ia de l a c la s e r ic a y en e s p e c ia l de lo s c o n c e rn ie n te s am orosos, con un f i n a l f e l i z p a ra to d o s. E x p lic a e l a u to r lo s m otivos que l e im- p u lsa ro n a e s c r i b i r e s ta comedia, en l a s s ig u ie n te s p a la - b ra s : Q uise h a c e r y creo h a b e rlo conseguido, una comedia s in , la g rim a s, d iv e r tid a de ju v e n tu d , desenfado, amor y d es- i n t e r e s , t e a t r a l s in ^ e x c e s o ,^ ir o n ic a s i n am argura y l i - t e r a r i a s in a fe c ta c io n . T ra te , en suma, de tr a s p o n e r a l am biente y l a s e n s ib ilid a d m exicanos de c i e r t a c la se d istin g u iid a y v i t a l , l a v i e j a y c l a s i c a "comedia de ma ne r a s " .5° La c r i t i c a de La mu.jer no hace m ila g ro s , e s c r i t a en 1939, p u b lic a d a en " L e tra s de M exico", Mexico, 1940. Es una comedia en un ac to , en l a que hace una s a t i r a c o n tra lo s c r o n is t a s , c r i t i c o s , d ir e c t o r e s y a c to r e s de t e a t r o . D efien de su comedia La mu.jer no hace m ila g r o s , en e s ta pequena obra que se d e s a r r o lla en e l fo ro d e l T eatro I d e a l, ’ durante e l segundo e n tre a c to de l a r e f e r i d a comedia, p resentando a ''C r o n ic a s t e a t r a l e s , p u b lic a d a s en lo s p e rio d ic o s : "R edondel", 22 de. octubrb de 1939> pag. 5> "E l U n iv e rsa l", 23 de o c tu b re de 1939, pag. 3, " E x c e ls io r " , 24 ,de octu b re • de 1939» pag. 2, "Hoy", 6 de enero de 1940, "Tiempo", 2$ de d iciem b re de 1942, pag. 45* ^ R o d o lfo U s ig li, America, R e v ista A n to lo g ic a t nume- ro 6 0, (no fechado), pag. 5 3 . 104 un grupo de p e rso n a s de l a fa ra n d u la , que t r a t a n i n u t i l - mente, por su in c a p a c id a d d ra m a tic a , de entender l a o b ra. Sueno de d i a , e s c r i t a en 1939> p u b licad a en "Ameri ca", Mexico, 1949. P re s e n ta d a p o r e l T eatro R adiofonico de l a S e c r e ta r ia de E ducacion, Mexico, a b r i l 14 de 1939. E ste es un radiodram a en un a c to , e s c r i t o especialm ente p a ra lo s f in e s de s e r ra d ia d o . Es un drama s ic o lo g ic o , que re c u e rd a algo a M ie n tras amemos, en e l que un esposo l e da m uerte a su mujer p or c r e e r que l e es i n f i e l . En re a lid a d l a m ujer lo que ti e n e , en su mente anorm ai, es un' amante im a g in a rio , que es l a voz de un lo c u to r de ra d io . V acaciones I t e s c r i t a en 1940, p u blicada en "Ameri ca", Mexico, 1940. Es una comedia en un ac to , re p re se n ta d a en e l T eatro Rex, en marzo 23 de 1940, por e l "Teatro de Medianoche", d i r i g i d a p o r e l propio U s ig li. Aunque e n c ie r r a una c r i t i c a c o n tra e l t e a t r o com ercial mexicano, en r e a l i dad el p ro p o s ito fu n d am en tal, y lo lo g r a , d e l a u to r es d i - v e r t i r 'a l p u b lic o . Es un grupo de personas s in p reo cu p a cio - nes, que se forma una s e r i e de com plicaciones, a l t r a t a r de e s tre n a r una com edia, o lv id a n d o se de todo e in c lu s iv e de l a gran a c t r i z que es e l e je d e l e x ito de l a obra. V acaciones I I , e s c r i t a de 1945-1951> p u b licad a en "Mexico en l a C u ltu ra " , Mexico, 1954. Es una comedia en un a c to , que es una c o n tin u a c io n de V acaciones I , que mas b ie n co n stitu y e un segundo a c to de e s ta . Los p erso n a jes y e l a - 105 sunto es e l mismo que l a obra a n t e r io r . Con e s ta s comedias U s ig li m ejora l a te c n ic a d e l t e a t r o mexicano, creando f o r mas mas modernas. La f a m ilia cena en c a s a , e s c r i t a en 1942, p u b lic a d a p o r l a Union N acional de A utores, Mexico, 1942, en e l "Tea t r o mexicano contem poraneo", fu e re p re s e n ta d a en diciem bre 19 de 1942, p o r l a Compania de Comedia A n ita B lanch, en e l T eatro I d e a l, en l a Ciudad de Mexico. Es una comedia en t r e s a c to s , que p re s e n ta una e x c e le n te s a t i r a de l a gen te acomodada de Mexico. Su p rim er ac to , que es muy a le g r e , es e l m ejor, e l segundo se d e s a r r o ll a con mucha l e n t i t u d , pero e l te r c e r o muy b ie n co n stru id o s a lv a e l f i n a l de l a come d ia . La comedia nos hace re c o rd a r en alg u n as p a r te s a la s s a t i r a s s o c ia le s de Benavente y en o tr a s l a i n c i s i v a c r i - t i c a de B ernard Shaw. Corona de sombra, p u b lic a d a por Cuadernos America nos, Mexico, 1943, l a segunda e d icio n , en 1947 > l a t e r c e r a e d ic io n , en 1959. Fue p u b lic a d a como te x to de c o lle g e por A p p leto n -C en tu ry -C ro fts, New York, 1961, p o r Rex E. B a llin - t e r como e d i to r . R epresentada por prim era vez en e l T eatro Abreu, en l a Ciudad de Mexico, e l 11 de a b r i l de 1947 > p or l a Compania D ram atica, p ro tag o n iz ad a por J o s e t t e Simo, de nuevo en o c tu b re de 1951 > en e l P ala cio de B e lla s A rte s, p o r l a Compania d e l T eatro de l a Reforma, con e l m ejor d i r e c t o r de Mexico, Seki Sano, y p e rso n ific a n d o a M axim iliano e l a c to r C arlos B rib ie sc a . T raducida a l in g le s — Crown o f 106 Shadows— , por W illia n F. S t i r l i n g , fu e publicada por A llan W ingate, Londres, 1947* R epresentada en in g le s , en T renton, New J e rs e y , en 1949, y p or e l Texas C ris tia n Uni v e r s it y , en F o rt Worth, en 1953, en Mayo de 1966, fue e s c e - n if ic a d a en e l L a tin American Drama F e s ti v a l, por Southern I l l i n o i s U n iv e rsity , C arbondale, I l l i n o i s . Fue rad iad a en espanol por l a B r iti s h B ro a d c a stin g C orporation, desde Lon d re s en septiem bre 15 de 1945 y te le v i s a d a p o r Goodyear T e le v is io n Playhouse de New York, en fe b re ro 17 de 1952. La Couronne D*ombre, es l a v e rs io n f ra n c e s a , publicada por A l ’Enseigne du Chat qui Peche, B ru se la s, en 1946. Radiada en fra n e e s por Radio d if u s io n F r a ^ a i s e . El M in istro de Educacion y C iencia de B e lg ic a , C am ille Huymnas, que estuvo en Mexico como miembro de l a Comision de Educacion y Cien c ia de l a s Naciones U nidas, obtuvo lo s m anuscritos de l a obra y lo s lle v o a B e lg ic a , sien d o re p re se n ta d a p o r dos s e - manas, con gran e x ito , en e l T eatro N acional de B ru se las, tam bien fu e re p re se n ta d a en h o lan d es en Amberes y en Gante, tra d u c id a por K arel Jonck h eere. Es un drama en t r e s a c to s, y once escenas, de l a h i s t o r i a de M axim iliano y C a rlo ta , e s c r i t a con elevado tono l i t e r a r i o , en donde e l a u to r nos p re s e n ta una in te r p r e ta c io n de l a v id a , a l a vez que de la p s ic o lo g ia y p a rte de l a h i s t o r i a de Mexico. M uestra un em~ pleo muy h a b il de lo s e f e c to s e sc e n ic o s en l a accion que va d e l pasado a l p re s e n te o v ic e v e rs a y que se d e s a r r o lla 107 sim ultaneam ente en Europa y Mexico. D ios, B a tid i llo y l a mu.jer, e s c r i t a en 1943, es una f a r s a am ericana en t r e s escenas. La accion que se d e s a r ro - 11a en un im a g in a rio p a is , que se puede i d e n t i f i c a r f a c i l - mente con Santo Domingo, es una s a t i r a c o n tra e l d ic ta d o r R afael L eonidas T r u j i l l o y su h i jo Ramfis. La fu n c io n de d esp ed id a, e s c r i t a en 1949, p u b lic a d a en "Mexico en l a C u ltu ra ", Mexico, 1951 y l a segunda e d i cion en "C o lec cio n t e a t r o contemporaneo", Mexico, 1952. E s- tre n a d a d u ra n te l a temporada de l a Union N acional de Auto- re s , en e l T eatro I d e a l, en a b r i l 10 de 1953. Es una come d ia en t r e s a c to s , que fu e dedicada y e s c r i t a en homenaje a l a a c t r i z V irg in ia F abregas. Su asunto es e l in te n to de s u ic id io y un reg reso a l pasado de una a c t r i z . E s ta t r a t a de e n t r a r s e a s i misma por medio de sus re c u e rd o s, p a ra a l f i n a l d e c i d i r s e g u ir viviendo a p e sa r de sus d i f i c u l t a d e s economicas y se n tim e n ta le s . La comedia tie n e mucho de melo drama. Los f u g i t i v o s , e s c r i t a en 1950, fu e p u b lic a d a en "Mexico en l a C u ltu ra ", Mexico, 1950, re p re s e n ta d a en e l T eatro Abreu, p or l a Compania Mexicana de Comedia, p ro ta g o - n izad a p o r P rudencia G r i f e l l , en j u l i o 22 de 1950. Es un drama en t r e s a c to s , en que U s ig li p re s e n ta l a d ecad en cia de l a c la s e conservadora que no reconoce l a e v o lu c io n de l a sociedad y que p rete n d e m antener unos p r e ju ic io s que p e r te - 10 8 necen a l pasado. Jano es una muchacha, e s c r i t a en 1952, p u b lic ad a p o r l a Im prenta Nuevo Mundo, Mexico, 1952, e s tre n a d a en e l T eatro Colon, en ju n io 20 de 1952, p o r l a Compania de l a Union N acional de A utores y d i r i g i d a p or Luis G. B asu rto . En enero de 1959> fu e p re s e n ta d a en e l T eatro V irg in ia F a- b re g a s, por e l T eatro Mexicano de Hoy y en e l T eatro d e l Seguro S o c ia l, d u ran te e l F e s t i v a l Dram atico d e l D i s t r i t o F e d e ra l en agosto de 1959, b ajo l a d ir e c c io n de Hernan de Sandozequi. Es un drama en t r e s a c to s , cuyo asunto se basa en l a l i b e r t a d de lo s sexos. Es una joven h i j a de un prom i- n en te abogado y de una p r o s t i t u t a . S ie n te l a muchacha e l deseo de conocer in te rio rm e n te una ca sa de p r o s titu c io n , lu g a r en que conoce a un amigo de su p ad re, quien a l v e r la p o ste rio rm e n te en su r e s id e n c ia se enamora de e l l a . Descu- b re l a mencionada joven que su padre es e l dueno de l a casa de p r o s titu c io n — a l que l e da m uerte su cunada— , y d ecid e c a s a rs e con su p re te n d ie n te . Un d ia de e s to s . . . , e s c r i t a en 1953, p u b lic ad a p o r E d i t o r i a l S ty lo , Mexico, 1957- R epresentada en e l Tea t r o Esperanza I r i s , en Ciudad de Mexico, en enero £ de 1954. Su a u to r l a llam o con e l s u b ti tu lo de " F a n ta s ia impo- l i t i c a en t r e s a c to s " . Se d e s a r r o l l a en un p a is f i c t i c i o llam ado R epublics de In d o la n d ia , pero que muy b ie n p u d ie ra s e r Mexico o c u a lq u ie r p a is de hisp an o am erica. Nos m uestra 109 lo s problem as y d e f ic ie n c ia s p o l i t i c a s y re c u e rd a mucho a sus "T res comedias im p o lr tic a s " . La e x p o s ic io n , e s c r i t a de 1955-1959, p u b lic a d a p o r Cuadernos Americanos, Mexico, i 960. Es una comedia e s c r i t a en v e rso , de t r e s a c to s , con e l s u b ti tu lo de "Comedia d i - v e rtim ie n to en t r e s a c to s " . En lo s v e rso s predom inan lo s de once y c a to rc e s i l a b a s y en l a rim a, que no es r e g u la r , usa muoho l a a so n a n c ia . Aunque dedicada l a o b ra a A lfonso Reyes, su asu n to e s ta tornado en p a s a je s de l a v id a d e l p in - t o r mexicano Manuel Rodriguez Lozano y e l am biente a r t l s t i - co, e sp ecialm e n te de lo s p in to re s , en Ciudad de Mexico. Las m adres, e s c r i t a de 1949-1960, es un f r e s c o d r a - m atico en t r e s a c to s . E sta basada en e p is o d io s de l a revo lu c io n v iv id o s p o r e l a u to r d u ra n te su a d o le s c e n c ia . La a c c io n se d e s a r r o l l a en una c a lle , de un b a r r io po b re, de l a Ciudad de Mexico, d u ra n te lo s anos de 1915 a 1917* De- m u estra l a o bra una g ran h a b ilid a d p or p a r te d e l a u to r , en e l manejo de una gran c a n tid a d de p e rs o n a je s y de l o c a l i d a - d es. U s ig li l a d e d ic a a su madre y es un homenaje a l a s ab - negadas madres m exicanas. La diadem a, e s c r i t a en I960, es una com edieta m oral en un a c to y t r e s escen as— que U s ig li llam o cuadros— , l a que dedico a su esposa, siendo su asu n to l a i n f i d e l i d a d conyugal. E l argumento es muy sim ple y l a o b ra se d e s ta c a p o r lo b r i l l a n t e de su d ia lo g o . El o b je tiv o de U s ig li fu e 110 e s c r i b i r una com edieta p a ra l a t e l e v i s i o n . Corona de fu e g o , e s c r i t a en I960, fue e stre n a d a en e l T eatro Xola, en se p tiem b re 15 de 1961, m anteniendose en c a r t e l e r a h a s ta e l prim ero de o c tu b re d e l propio ano. Es un drama en t r e s a c to s, que alg u n o s c r i t i c o s han c la s if ic a d o como tr a g e d ia . La obra e s t a e s c r i t a en v erso y consta de dos m il c u a tro c ie n to s d ie z v e rso s de m e tric a l i b r e . Sigue l a forma t e a t r a l de lo s c l a s ic o s g rie g o s , e l a u to r p re s e n ta una tr a g e d ia g rie g a en un am biente mexicano. Su asunto es e l proceso y l a e je c u c io n de Cuahtemoc. A l a c o n tro v e rs ia que p u d ie ra p re s e n ta r s e so b re lo h i s t o r i c o de l a obra, U si g l i en e l prologo d ic e : E l te a tr o no es h i s t o r i a . Una p ie z a h i s t o r i c a , s i es buena, puede s e r una le c c io n de h i s t o r i a , nunca una c la s e de h i s t o r i a . 59 La obra que e l s u b t i t u l a "P rim er esquema para una tr a g e d ia a n t i h i s t o r i c a am erican a", m u estra que e l a u to r ti e n e una preocupacion a r t i s t i c a mas que h i s t o r i c a . Corona de l u z , e s c r i t a en 1963, es una comedia en t r e s a c to s , fue dedicada a George B ernard Shaw y obtuvo Tin premio en e l Concurso L atinoam ericano de Drama, en C h ile en 1965* Fue le id a por lo s miembros de Jurado In te rn a c io n a l de T eatro de la s Naciones U nidas en P a r is en 1966. Se r e p r e - ^ T e a tr o Completo, (Mexico: Fondo de l a C u ltu ra Economica, l9 6 3 ), pag. ?V4. I l l se n to en e l T eatro Xola, en l a Ciudad de Mexico en sep tiem - b re 15 de 1961. La p ie z a que es mas b ie n una comedia, tie n e como a su n to l a s im p licacio n es r e l i g i o s a s , p o l i t i c a s y n a- c io n a le s de l a a p a ric io n de l a Virgen de Guadalupe. Corona de lu z com pleta e l t r i p t i c o que U s ig li i n i c i o con Corona de sombra y s ig u io con Corona de fu e g o . Un navio cargado de . . . , fu e e s c r i t a a bordo d el b arco " E s p e r ia " , de tr a v e s ia a B e iru t, L ibano, en ju n io 6 a l 27 de 1961. Fue p u b licad a p o r G ra fic a s M enhir, Mexico, 1967. Es una comedia en un a c to y s e is e s c e n a s. Su asunto e s ta in s p ira d o en p a s a je s de l a v id a d e l p o e ta y dram aturgo m exicano Antonio Mediz B olio, a quien fu e d e d ic a d a l a obra. E s ta com edieta que mas b ie n es una te le n o v e la se d e s a r r o ll a a bordo de un navio t r a s a t l a n t i c o y p r e s e n ta l a s c a r a c te - r i s t i c a s n a c io n a le s de un grupo de p a s a je ro s de d iv e rs o s p a is e s y c o n tin e n te s . E l te sta m e n to y e l v iu d o , e s c r i t a en 1962, p u b lic a da p o r G ra fic a s M enhir, Mexico, 1967* Es una comedia en un a c to . Es l a obra mas c o r ta de U s ig li y t i e n e solam ente cua- t r o p e rs o n a je s . Obra ll e n a de im p lic a c io n e s p s ic o lo g ic a s y f i l o s o f i c a s d e l p ro ta g o n is ta — que nos p a re c e s e r e l propio U s ig li— , que ti e n e que escoger e n tre l a r e a lid a d y e l en- sueno, y que parecen mas la s c o n fid e n c ia s in tim a s d e l au t o r . E l en cu en tro , e s c r i t a en Oslo en 1963* p u b lic a d a 112 por G ra fic a s M enhir, Mexico, 1967* Es l a t e r c e r a de l a t r i - lo g ia de "T res com edietas" con la s dos a n t e r io r e s . Es e l c o n f lic to de un hombre maduro enamorado de una jo v e n c ita , que a l f i n a l se d e c la r a enamorada de e l. E sta o bra a l ig u a l que E l te stam en to y e l v iu d o , m uestran la s p reo cu p acio n es p s ic o lo g ic a s y e r o t i c a s de un hombre maduro que muy b ie n p o d ria s e r e l p ro p io a u to r. CAPITULO VI LA CRITICA La c r i t i c a en g en e ra l es fa v o r a b le a l t e a t r o de U- s i g l i p resen tan d o lo con un ejem plo de v a lo re s p o s itiv o s con una s e r i e de m agnificas c u a lid a d e s que so lo un e s p i r i t u ob- cecado p o r l a s pasiones o i n t e r e s e s p o l i t i c o s p o d ria d es- conocer. De e n tre lo s c r i t i c o s anotamos a lo s que siguen. Diez E ch a rri y Roca F ran q u esa en su H is to r ia Gene r a l de l a L ite r a tu r a Espanola d ic e n : P o eta a d ic to a E lio t, e n s a y is ta y c r i t i c o b r i l l a n t e y apasionado, n o v e lis ta en alg u n r e l a t o p o lic ia c o , es s in duda en e l te a tr o donde ha o b te n id o lo s m ejores e x ito s . En e s te genero aborda lo s mas d iv e rs o s tem as, desde l a tr a g e d ia h i s t o r i c a — Corona de som bras. 1944— > h a s ta e l drama enraizado en la s modernas t e o r i a s n e u ro p a to lo g i- cas— El nino y l a n i e b l a . 1951— » pasando p or l a come d ia de s a t i r a s o c ia l, ya de l a c la s e media—^Medio tono, 1937— > ya a r i s t o c r a t i c a — La f a m i l i a cena en casa, 1942— o de marcada in te n c io n jc o liti c a — E l g e stic u la d o r, 1944— , s in desdenar lo p s ic o lo g ic o , mas o menos pre s e n te en todo su t e a t r o , pero de un modo e s p e c ia l en O tra prim avera, 1945* John B. Nomland en su e s tu d io T eatro mexicano con- tem poraneo, c l a s i f i c a a U s ig li de l a s ig u ie n te forma: 1 D iez -E c h arri, Em iliano y Roca F ranquesa, Jo se Ma- r i a , H is to r ia General de l a L i t e r a t u r a E spanola e Hispano- am ericah a, (Madrid: A guilar, S. A. de E d ic io n e s, Segunda e d ic io n , 1966), pag. 1497. 113 114 E n tre todos lo s dram aturgos de e s te c u a rto de s ig lo que estudiam os, Rodolfo U s ig li es quien ha obtenido una ma yor estim acion g e n e ra l y un a fe c to e n tre sus co leg as y co m p atrio tas. Proclam ado p o r muchos como e l re d e n to r d e l t e a t r o m exicano, U s ig li no ha descansado en estim u - l a r e l d e s a r r o llo d e l t e a t r o n a c io n a l, y a l mismo tie m - po ha podido q u eg arse p o r l a condicion d e l dram aturgo p ro fe s io n a l en Mexico. S in embargo, h a s ta ahora no ha encontrado una m anera de g an arse l a v id a fu e ra de su o f ic io , y se ha d ed icad o , a l a ensenanza de l a drama- tu r g ia y de l a h i s t o r i a d e l t e a t r o p ara s o b r e v iv ir. Co mo a u to r de un m ag n ifico e s tu d io d e l t e a t r o mexicano, Mexico en e l t e a t r o (1932), y de un te x to de a r t e t e a - t r a l , I t i n e r a r i o d e l a u to r dram atico (1940). U s ig li ha hecho mucho p o r ay u d ar a lo s jovenes de su p a is p a ra que se entusiasm en p o r e l verdadero t e a t r o . Aun cuando ha e s c r ito mas de v e i n te o b ra s, so lo s e i s se han r e p r e - sentado com ercialm ente. Algunas o tr a s han sid o p u b lic a - das y hemos te n id o l a f o r tu n a de l o c a l i z a r d ie z de e-. l i a s para n u e s tro e s tu d io . U sig li^n o es un experim enta- dor en e l t e a t r o , s in o que c o n tin u a mas o menos d e n tro de l a tr a d ic io n de l a c la s e media de l a Comedia Mexi- c a n a .* El c r x tic o e sp a n o l, Antonio E spina en e l prologo de su obra T eatro Contemporaneo nos h ab la de Rodolfo U s ig li de l a s ig u ie n te manera: En o tro s e n tid o , que pudieram os c o n s id e ra r de e s - t i r p e c la s ic a , e n tr e o t r a s razones por l a armonia de elementos id e o lo g ic o s y humanos que maneja en l a compo- s ic io n d e l poema e s c e n ic o , se h a l l a R odolfo^U sigli. Todo en e s te a u t o r es fu e rz a de ex p resio n : en l a p a la b ra en e l sim bolo, en e l protagonism o r e a l i s t a y en ese b a t i r de vuelo en l a s a l t u r a s d e l drama, que ta n to nos im presiona a n te su s o b ras como El nino y l a n i e b l a , Corona de som bras, y en tono s a t i r i c o El g e s tic u la d o r . Ambos a u to re s V i l l a u r r u t i a y U s ig li, marcharon d e s- de un p r in c ip io a l margen de la s c o r r ie n te s d i r i g i d a s , ajenos a consignas de e s c u e la , grupo, ensayism os, moda o d o c trin a de l a s que fu e ro n c u ltiv a n d o se en l a l i t e r a - 2 * John B. Nomland, T ea tro Mexicano Contemporaneo, (Mexico: E diciones B e lla s A rte s, 19&7J j pag* 255. 115 t u r a mexicana en lo s u ltim o s t r e i n t a a n o s . 3 A gustin d e l Saz en su obra sobre e l t e a t r o s o c i a l hispanoam ericano, hace un e stu d io sobre e l p e rsp e c tiv ism o y l a doble p e rs o n a lid a d , expresandose so b re e l a u to r o b je to de n u e s tro e s tu d io de l a s ig u ie n te forma. A p a r t i r de 1951 > l a c r i t i c a m as^exigente de Mexico lo proclam a como e l a u to r t e a t r a l mas famoso de l a epoca. C ontactos y e lo g io s de Bernard Shaw lo hab ian c o n sa g ra - do aun mas. Sus obras co n ten ian grandes le c c io n e s s o - c i a l e s y c r i t i c a s im p lac ab le s, siem pre desde puntos de v i s t a a r t i s t i c o s , a le ja d o s de polem icas v in c u la d a s a l a lu ch a de c l a s e s . Los pianos de r e a lid a d y f i c c i o n nos subyugaban; p ero , so b re e l lo s , una o b se rv a cio n su p e r io r , un punto de m ira p a r t i c u l a r suyo nos so b re c o g ia a n te un hecho v u lg a r contemporaneo o u n a ^ h is to r ia r e p e - t i d a y s a b id a . Suponemos que no es muy f a c i l en b e l l a s a r t e s re p re s e n ta r ^ e n una s u p e r f ic ie lo s o b je to s , en l a forma y d is p o s ic io n con que aparecen a l a v i s t a . Conse- g u ir lo en l a l i t e r a t u r a es p ropio de g en io s. E l s e r humano desde un punto de v i s t a determ inado se nos a p a - re c e — a l o s e sp e c ta d o re s en e l t e a t r o — sacudiendo nues-- t r a a te n c io n con un e fe c to ag rad ab le o t r i s t e , a t r a c t i - vo o repugnante pero siem pre m elancolicam ente i n t e r e - sa n te porque en n u e s tr a sim patxa o repu g n an cia h a c ia aq u e llo siem pre queda una re c o n d ita a n g u s tia , un a d i v i - n a r d e l que quedamos ham brientos e in s a tis f e c h o s . Todo p e rsp e c tiv ism o e n c ie r r a una a p a rie n c ia o re p re s e n ta c io n engahosas de l a s co sas. Por e l v e s tid o , p o r l a a p a rie n c ia f i s i c a , p o r e l d e t a l l e de l a s o n r is a calamos la. p e rs o n a lid a d . Hay grandes p o s ib ilid a d e s de a c e r t a r pero abundan l a s eq u iv o cac io n es. Son muchas l a s c o n tin g e n - c ia s que pueden p re v e rs e en un r u ta normal de l a c o s- tum bre, son muchos lo s o b sta c u lo s que pueden a p a re c e r- senos impensadamente en l a c a r r e r a . Los hechos h i s t o r i - cos y su r e p r e s e n ta c io n siem pre lo s repetim os como lo s aprendimos de n u e s tro s m aestros en una monotona c a n ta ta que a s i , solam ente a s i , e ra de n u e stro g u sto . Despues nos so rp ren d en h a lla z g o s impensados, d e t a l l e s o lv id a d o s que p re s e n ta n to d a s a q u e lla s verdades r e p e tid a s p o r l a O Antonio E spina, T eatro Contemporaneo, (M adrid: A g u ila r, S. A. de E d ic io n e s, pag. 18. 116 i n e r c i a , con a sp e c to s to ta lm e n te d i s t i n t o s . La humani- dad, l a s f a m ilia s , l a s n aciones viven enganadas de buena f e , s in mas comprobantes que l a s a p a r ie n c ia s en- ganosas. P ara U s ig li, la v id a y l a h i s t o r i a , l a s apa r i e n c i a s , son poco convincentes en su i n t e r p r e t a c i o n de lo s hechos y de l a s f ig u r a s . Nadie i n t e n t a n i se a tre v e a d e s e n tr a h a r lo s conceptos e s te r e o tip a d o s ap ren d id o s y r e p e tid o s hora t r a s hora en n u e s tra v id a o f i j a d o s en lo s l i b r o s a lo la rg o de lo s s ig l o s . Sabemos p e r f e c t a - mente que un amigo honorable, so lo puede t e n e r h i j a s h o n o ra b le s. Pero p a ra e l efectism o t e a t r a l , un cambio bru sco de o p in io n nos a n g u s tia y so rp ren d e y nos pone en p re s e n c ia de una i n s o l i t a m a ra v illa . E l p r e j u i c i o , e l ju z g a r de l a s cosas a n te s d e l momento oportuno y s in un conocim iento exacto de la s mismas, es lo r e p e tid o y acostum brado. U s ig li, como p ro fe s o r de l a c ie n c ia t e a t r a l que es^tam bien, antepone y pospone a su s obras e x e g e s is , mas o m eno s^d iscu tib les^ pero siem pre v a lid a - sen piano de m ira a r t i s t i c a y e s c e n ic o .^ Alyce de Kuehne, en su estu d io d e l t e a t r o mexicano contem poraneo, que ab arca de lo s ahos 1940 a l 1962, a n a liz a a U s ig li como sig u e . Es obvio que l a tr e i n t e n a de obras de U s ig li acusa una c a lid a d d e sn iv e la d a . Dentro de e l l a s no d e ja de h ab er alg u n c o n f lic to de in d o le s o c ia l, E l A postol (193.2), que se ha arrin co n a d o como te a t r o p a ra l e e r - - ” s i a l t e a t r o p a ra l e e r , se l e puede lla m a r T e a tro " , segun e l p ro p io dram aturgo— ; n i una p ie z a de i n d i s c u t i b l e s me- r i t o s , cuya f a l t a de unidad se achaca a una c a p ric h o sa e s t r u c t u r a cin e m a to g ra fic a (Corona de Sombra) ; n i tam - poco una buena comedia co stu m b rista p lag ad a de subtem as que subrayan en ro jo l a ad v e rsid ad de una p r o l i f i c a f a - m il ia m exicana (Medio Tono, 193&); n i una p ie z a de f a c - t u r a m elodram atica s in bases a u te n tic a s (Jano es una muchacha) ; n i una de am biente p o l i t i c o , Un d ia de e s to s (1954), que n i lejanam ente se a c e rc a a E l g e s tic u l a d o r , l a incom parable obra m aestra de U s ig li, e s c r i t a a l i a p o r 1937 y que sig u e ta n v ig e n te en l a a c tu a lid a d como cuando se e s tre n o en 1947- ^A gustin d e l Saz, T eatro S o c ia l H ispanoam ericano, (B arce lo n a: E d i t o r i a l Labor, S. A ., l9b?) p ag s. l l b - 117. 117 Las cinco obras s ig u i e n te s , r e p r e s e n ta tiv e s de l a d is p o s ic io n y la s te n d e n c ia s u s i g l i a n a s , nos s e rv ir a n de base p ara a q u i la t a r lo s a c i e r t o s , lo mismo que la s f a l i a s , d e l que lle g o a o cu p ar e l p rim er lu g a r en la d ram atu rg ia mexicana: Corona de Sombra, O tra p rim av era, E l nino y l a n ie b la , E l g e s tic u l a d o r y Jano es una mu- ch ach a. Luego p ara comipletar e l cuadro de su la r g a tray ecto ria^co m o dram aturgo, considerarem os p ie z a s de su produccion r e c ie n te : La e x p o s ic io n y La diadema, term in ad as en 1959 y I960, r e s p e c tiv a m e n te .5 Jo se Zapata Vela, e s c r i t o r de f i l i a c i o n m a rx ista hace un a n a l i s i s de l a obra de t e a t r o de U s ig li Medio Tono, que fu e e s tre n a d a en e l P a la c io de B e lla s de l a Ciudad de Mexico e l d ia 13 de Noviembre de 193 7 > p o r l a Companxa de M aria T eresa Montoya, p re se n ta n d o la como t e a t r o de "lucha de c la s e s " . El tema de e s ta o bra e s t a te rg iv e rs a d o , formu- lando l a s s ig u ie n te s c o n c lu sio n e s Z ap a ta. Medio to n o , d e l joven e s c r i t o r R odolfo U s ig li, nos de- m uestra como l a i n t e l i g e n c i a , m a n ife sta d a en obra de a r t e , puede s e r v i r a l p r o l e t a r i a d o . De l a misma manera que e l p s i c o - a n a l i s i s , con una e s c u e ta e x p lic a c io n de mecanismos i n t e r i o r e s , hace d e s- a p a re c e r lo s fantasm as de lo s su en o s, Rodolfo U s ig li, p enetrando en lo humano d e l hombre p a ra c o n s tr u i r sus p e rs o n a je s , hace d e s a p a re c e r l o s f a n t a s t i c o s suenos de l a c la s e media h a c ie n d o le s l i b r a r — en una e s c e n i f i- cacio n de te c n ic a adm irable— l a b a t a l l a que Dostoyewsky d e c ia que e l b ie n y e l mal l i b r a n en e l corazon d el hombre. En e s ta lu ch a d i a l e c t i c a de id e a s que se li b r a n en Medio Tono, se quiebran lo s e q u i l i b r i o s de l a m oralidad de c la s e media, se l a hace com prender que en esen cia v iv e una a n g u stiad a e x i s te n c ia p r o l e t a r i a y se l a ca- r a c t e r i z a —Hamlet c o le c tiv o — , con ese medio tono cre p u s c u la r que es l a duda p o l i t i c s alim e n tad a de esp eran - z a s, n o s ta lg ia s y p r e ju ic io s . 5 • • Alyce de Kuehne, T eatro m exicano contem poraneo, (Mexico: Alyce de Kuehne, 19P2), p a g s T ^ ^ - ^ T ^ - ^ 116 Medio Tono es t e a t r o r e a l i s t a de c a lid a d humana; re v e la que e l m ejo r escen a rio p a ra e l hombre es e l hom bre mismo, e l e s c e n a rio d e l hombre a c tu a l , d e l hombre medio, m e d ia tiz a d o e n tre dos c la s e s , a l que o b lig a a a c tu a r " a l son de su p ro p ia m elodia", y en una m edia- lu z que l e hace v i v i r su p ro p ia verguenza " p a ra h a c e rse la s e n t i r to d a v ia mas vergonzosa . . . ", a f i n de que tome c o n c ie n c ia de su dignidad s o c ia l en q u ie b ra , de l a ir r e m is ib le p e rd id a d e l hombre que t r a e p or d e n tro , y de l a u rg e n c ia de reem plazarlo por un hombre nuevo, con una m oral d e f in id a , r a d ic a l, es d e c ir , fundada en r a i - ces de humanidad en marcha. Rodolfo U s ig li pone en^juego, ademas, un v a lo r r e - v o lu c io n a rio de e f i c a c i a aun no sospechada: l a de p r e - s e n ta r lo s hechos s in t e s i s in te n c io n a l; solo con l a in c lin a c io n e s t r i c t a p ara que de e l lo s d e riv e f a c i l y espontanea, una v erd ad s o c i a l .° E sta in t e r p r e t a c i o n de Jose Z apata V ela dandole a l a obra t e a t r a l Medio to n o , un se n tid o de "lu ch a de clase s", con in te n c io n e s marcadam ente m a rx is ta s, fue negado por e l propio Rodolfo U s ig li . En su ensayo "D iscurso por un t e a t r o r e a l i s t a " , e x p lic a que l a obra obedecia p rin c ip a lm e n te "a l a idea de fo rm u la r con elem entos in s p ira d o s en lo que se ha llamado lo tr a g ic o c o tid ia n o , una comedia y no un drama". Amplia aun mas su a c la r a c io n sobre e l n o -izq u ierd ism o de l a obra cuando en e l p ro p io ensayo expresa: Las g en tes de iz q u ie r d a s , en cambio, l a r e c ib ie r o n con una so rp re n d e n te buena v o lu n tad . Nunca tu v e l a menor id e a de h a l a g a r la s , como no l a tu v e de l e s i o n a r l a d e - lic a d e z a e c l e s i a s t i c a . Mi o b je tiv o e ra so lo h a c e r una buena o bra d ra m a tic a . La i g l e s i a vio en e l l a una inmo- ra lid a d que puede s e r l a im agen^revelada de l a e x is te en e l e s p i r i t u de lo s censores unicam ente. Los iz q u ie r - d is t a s y aun lo s com unistas en co n traro n resum idos en e l l a una a c tit u d t e o r i z a n t e c o n tra l a f a m ilia y un cu a- 6 Rodolfo U s ig li , Medio to n o , (Mexico: E d ito r ia l D ia le c tic a , 193#), p ag s. 6-9. 119 dro de su decadencia, p a r a l e la a l a de l a c la s e m edia. S in embargo, s in p e rs e g u ir o tro o b je tiv o que h a c e r una comedia r e a l i s t a , creo que l a t e s i s im p l i c i t a en Medio Tono es l a que se r e f i e r e a un elem ento fundam ental de l a f a m il ia m exicana: e l i n s t i n t o de c la n y de rebano, p ero de s a c r i f i c i o y de re s ig n a c io n que a s o c ia a sus miembros en lo s momentos de p e lig r o y l o s hace s u p e ra r sus d if e r e n c ia s p e rso n a le s p ara c o n s e rv a r v iv a e i n t a c - t a l a l i g a de l a sangre, de nombre de esp eran za en co- mun. Es indudable en todo caso, que lo s i z q u i e r d i s t a s d ie ro n prueba de mayor to le r a n c ia y de mayor i n t e l i g e n - c ia que lo s ce lo so s y m a lic io so s s e r v id o r e s de l a admi- n i s t r a c i o n e c l e s i a s t i c a , que lo s m erece m ejores c o n s i- derando lo s in te r e s e s e s p i r i t u a l e s que a s p ir a a s e r - v i r . 7 Antonio Magana E sq u iv el, en su h i s t o r i a d e l t e a t r o mexicano contemporaneo, que t i t u l a Medio s i g l o de t e a t r o m exicano, que comprende desde e l 1900 h a s ta e l 1961, a l en- j u i c i a r a U s ig li como dram aturgo, sub ray a l a s u t i l e z a p s i - c o lo g ic a como elem ento p rim o rd ia l de su t e a t r o a l d e c irn o s : En su t e a t r o co n c re ta y v i v i f i c a , dram aticam ente, la s no cio n es de l a re a lid a d m exicana, i m p l ic i ta en s u s .o - b ra s y e x p l i c i t a en sus^prologos y e p ilo g o s , y d e s a r r o - 11a l a in tim id a d p s ic o lo g ic a d e l hombre y e l medio, in h ib id o s e in d e f in ib le s porque e s ta n en ^ v ias de c l a r i - f ic a c io n . Por su r e t o r i c a i n c i t a n t e , e n ^ e sto s que son^ realm en te ensayos sobre c u e s tio n e s h i s t o r i c a s , s o c io lo - g ic a s o p o l i t i c a s de Mexico, sus p ro lo g o s y e p ilo g o s, y aun en su s e s c r ito s p ara p e rio d ic o s , p o r e l d e l e i t e con que p a re c e c u l t i v a r enem istades y d i f e r e n c i a s , p o r su s e n tid o polemico acerca de lo que^roza y de lo s id e a le s d e l a r t e dram atico de lo s cu a les e l se e r ig e sumo re~ p r e s e n ta n te y f i e l d e p o s ita r io , p o r to d o e l l o un e s t r e - no de Rodolfo U s ig li crea^siem pre e x p e c ta c io n . Ya sea que su p ie z a a t r a ig a a l p u b lic o — Jano es una muchacha (1952) > El nino y l a n ie b la — o que se a r e t i r a d a a l a s pocas semanas— Corona de sombra (1943, e s tre n a d a en 1^47)f Aguas estancadas (1939, e s tre n a d a en 1952), Un d ia de e s to s ( 1 9 5 4 ) - - , m o strara siem pre rasg o s p e rso n a - 7I b id . , pags. 331-332. 120 l e s y firm es y su in d iv id u a lis m o en s e n ta r la s bases de un t e a t r o de e s e n c ia r e a l i s t a , en que se a lia n l a p re c is io n .d e sus m etodos y e l determ inism o de sus ca- r a c t e r e s . 8 Siguiendo l a i n f l u e n c i a de B ernard Shaw, gran nume- ro de l a s obras d ram aticas de U s ig li, co n tien e n un p re fa c io o un ep ilo g o . E stos mas b ie n ensayos unas veces de asuntos p o l i t i c o s y o tr a s s o c io lo g ic o s y p o l i t i c o s a l a vez, dan a conocer a lo s e x tra n je r o s un in c is iv o a n a l i s i s de lo s d i f e - r e n te s problemas n a c io n a le s m exicanos, a l a vez que de su p o l i t i c a y de su so cied ad . Lo mas im p o rta n te, de e s to s que llamamos ensayos, es que p or medio de e l l o s conocemos de l a te c n ic a y de l a te m a tic a que q u ie re e s ta b le c e r U s ig li y de su s esfu e rz o s por la c r e a c io n de un verdadero te a tr o n a c io - n a l mexicano. E ste procedim iento de U s ig li, de e s c r i b i r en sus ob ras d ram aticas p re f a c io s y e p ilo g o s que m uestran la s con- d ic io n e s s o c io - p o litic a s y su id e a r io dram atico e s ta e s tu - diado en e l a r tic u lo p u b lic a d o p or Eunice J. Gates en l a r e v i s t a H ispania. In a l e t t e r to B ernard Shaw, Rodolfo U s ig li, M exico's le a d in g contem porary p la y w rig h t, a s s e r t t h a t th e c r i t i c s , " in a s o r t o f s u b tl y d is p a ra g in g way", had lin k e d th e two d r a m a tis ts , "m isled , no doubt by th e f a c t" th a t most of t h e p la y s a re ( l i k e Shaw's) preceded, o r follow ed, by e x te n s iv e essay s on s o c io lo g ic a l, p o li t i c a l and h i s t o r i c a l m a tte r s , and g la d ly adm itted th a t i t was w hile read in g th e p la y s of Shaw t h a t he discov ered "th e n e c e s s ity o f w r i t i n g p re fa c e s and ep ilo g u es". ^Antonio Magana E s q u iv e l, Medio S ig lo de te a tr o m exicano, (Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rtes, T W ; - pag. 77. 121 These e ssa y s, as w e ll, o f course, as th e p la y s them s e lv e s , d e se rv e to be b e t t e r know to N orth American re a d e rs , f o r i n them a r e in c is iv e a n a ly se s o f Mexican n a tio n a l t r a i t s , p o l i t i c s , s o c ie ty , and, what i s more s i g n i f i c a n t , many i n t e r e s t i n g s i d e l i g h t s on U s i g l i 1s l i f e and w orks, from h is childhood to th e f r u i t i o n of h is dream o f th e c r e a tio n o f a t r u l y n a tio n a l drama in M exico.9 Orlando Gomez-Gil, a l e s tu d ia r e l t e a t r o contempo raneo en h isp an o am erica, c l a s i f i c a a Rodolfo U s ig li como un ex c ele n te dram aturgo, que r e b a s a l a s f r o n te r a s de su p a is para s e r lo de H ispanoam erica. U s ig li emplea gran v a rie d a d de tem as^en su t e a t r o : H is to ric o s y p o l i t i c o s ; c o n f lic to s s ic o lo g ic o s y huma- nos d e l hombre contem poraneo; y temas de c a r a c te r lo c a l y d e l agrado d e l g ran p u b lic o . U s ig li es un dram aturgo que toma en s e r io su o f ic io y p e rsig u e e l i d e a l de l a profundidad id e o lo g ic a y l a p e n e tra c io n en e l a n a l i s i s s ic o lo g ic o de sus p erso n a - je s . Aunque no siem pre lo g ra t a l e s p ro p o s ito s , mas p o r e l medio que p o r f a l t a de t a l e n t o — que a e l l e so b ra— es un e x c e le n te dram aturgo, ta n to de Mexico como de H ispanoam erica. iO W ilder P. S c o tt, expone en sus co n c lu sio n e s, so b re su t e s i s d o c to ra l de U s ig li, que e s te es un a u to r costum - b r i s t a , que se fundam enta en lo s c a ra c te re s n a c io n a le s. Por la c ir c u n s ta n c ia de s e r sus pad res e x tra n je r o s , e l o bserva con gran o b je tiv id a d l a c u ltu r a mexicana, siendo e s ta l a que ll e v a a su t e a t r o . o Eunice J . G ates, " U s ig li as seen in h is p re fa c e s and e p ilo g u e s" , R e v is ta H isp a n ia , pag. 432. "i n Orlando Gomez-Gil, H is to r ia c r i t i c a de l a l i t e r a tu r a h isp an o am erican a, pag. 643• 122 Rodolfo U s ig li s e t out to a l t e r th e c h a r a c te r of th e m exican t h e a t r e . He f e l t t h a t th e c o s tu m b ris ta drama p o p u la r in h i s co u n try a t th e tu r n o f th e ce n tu ry la c k e d th e b re a d th and depth which th e t h e a t r e was a c q u irin g in o th e r c o u n trie s . He d eterm in ed to b rin g to th e Mexican sta g e a drama based on n a t io n a l ch arac t e r . U s ig li was u n iq u e ly equipped to perform th e ta s k which he s e t f o r h im se lf. Born of p a r e n ts o f I t a l i a n and P o lis h o r ig in , he has somehow endowed w ith th e a b i l i t y to observe mexican c u ltu r e w ith g r e a t o b je c tiv i t y . His e a r ly i n t e r e s t in drama, n o u rish e d by ex ten s iv e re a d in g s from b oth c l a s s i c a l and contem porary p la y w rih ts , convinced him t h a t th e re n a is s a n c e of th e t h e a t r e as an i n s t i t u t i o n in Mexico could be accom p lis h e d . - 1 -1 Asimismo co n tin u a d ic ien d o S c o tt, que sean c la s ic o s o no, l a s obras de U s ig li, e l hace uso de como uno de sus tem as f a v o r ito s de lo s p s ic o lo g ic o . Ademas, que independien tem ente d e l f u tu ro dram atico de U s ig li, sus e s fu e rz o s han lo g rad o l a c re a c io n de un nuevo y v ig o ro so t e a t r o en Me x ico . W hether o r not th e works o f Rodolfo U s ig li become c l a s s i c s of th e Mexican, o r Spanish American, s ta g e i s e s s e n t i a l l y u n im p o rtan t. I t has been d em o n strated t h a t th e p sy c h o lo g ic a l p r in c ip le s upon which many o f h is works a re based a re a lre a d y b ein g abandoned. The con c e p t o f in h e r ite d in s a n ity , which i s a t th e h e a r t of so many U s ig lia n works, i s in g e n e ra l d is r e p u te s c i e n t i f i c a lly , which s t r i k e s d i r e c t l y a t th e t e c h n ic a l v a l i d i t y o f such works as "E l nino y l a n ie b la " and "O tra p rim a- v e ra " . No m a tte r what th e f u tu r e h o ld s f o r U s ig li th e d r a m a tis t, h is in s p ire d e f f o r t s to la y th e fo u n d a tio n s f o r a new and vigorous Mexican t h e a t r e have a lre a d y borne f r u i t . 12 ^■Htfilder P. S c o tt, "A c r i t i c a l stu d y o f th e l i f e and d ram a tic works of Rodolfo U s ig li" , pag. 2&0. 1 2 W ilder P a t i l l o S c o tt, "A c r i t i c a l stu d y o f th e l i f e and d ram atic works of Rodolfo U s ig li" , pag. 2$5. 123 Segun Vera F. de Beck, p a ra U s ig li e l t e a t r o lo es to d o . Es un p i l a r en l a c re a c io n d e l t e a t r o mexicano a c tu a l, c a ra c te riz a n d o s e por m ezclar l a r e a l id a d c o r r ie n te con l a p s ic o lo g ic a . E lla nos d ic e : " l a r e a l id a d y l a f ic c io n c re a - da en suenos o en e l pensam iento se com penetran hilvariando e l t e j i d o de motivo comun . . . E x p lic a Beck, como con- tr ib u y e U s ig li a l d e s a rro llo de l a t e c n i c a y a l a renova- cio n en e l t e a t r o en Mexico. Se ha dicho de e l que e l t e a t r o e s su r e l i g i o n . . . Lo que t r a t a de su p e ra r es l a c r i s i s en e l t e a t r o mexica no, aunque l a co n sid era como un fenomeno in s u p e ra b le d e l t e a t r o , como lo es d e l Comercio o de l a B olsa. Se gun Rodolfo U s ig li, no hay c r i s i s t e a t r a l donde no hay obras . . . En su l e a l t a d h a c ia l a r e a lid a d m exicana; en su in te n c io n de d a r e x p resio n a M exico, l a obra de U si g l i a lc a n z a una proyeccion u n iv e r s a l. La honradez p ro - f e s io n a l d e l a u to r, c o n trib u y e a l d e s a r r o llo de l a te c n ic a y de l a co n cien cia de l a ren o v ac io n d e l t e a t r o m exicano. ^ S enala Beck, en su a c e rta d o e s tu d io , como conclu sio n f i n a l de e s te , l a in f lu e n c ia y r e l a c i o n que e s ta b le c e U s ig li e n tre l a p o l i t i c a , l a d e c a d e n c ia de l a so cied ad me x ic a n a y su p s ic o lo g ia como p a r te e s e n c i a l de l a d ram atica de dicho a u to r. Como l a p o l i t i c a e je rc e ^ g ra n i n f l u e n c i a en l a v id a na- c io n a l de Mexico, tam bien^im porta en e l t e a t r o leg itim o , y como lo s m otivos p s ic o ^ a tic o s , e l desmoronamiento de l a s f a m ilia s y l a conexion e n tre l a v id a y lo s suenos son una re a lid a d v iv a, aunque a menudo in co n g ru a, forma todo eso una p a rte i n t e g r a l e im p re s c in d ib le de l a obra ----------------------- Vera F. Beck, "La f u e r z a m o triz , en l a obra d ra m a tic a de Rodolfo U s ig li" , pag. 37$. U I b id . , pag. 370. 124 d ram atica de Rodolfo U s ig li , en su co n tin u a b a t a l l a por e l t e a tr o m exicano.-* -5 C arlos S olorzano, a l c o n t e s ta r l a en c u esta sobre l a p reg u n ta : " £Que pasa con e l t e a t r o en Mexico?” , hace una breve resen a h i s t o r i c a d e l t e a t r o mexicano, expresa que formada una b u rg u e sia r i c a , despues de l a Revolucion, surge e l c r i t i c o dram atico de e l l a : Rodolfo U s ig li. P o sterio rm en te, l a R evolucion Mexicana sig u e un proceso de madurez en to d o s sus a s p e c to s; se forma una b u rg u esia r i c a que g o b ie rn a lo s d e s tin o s d e l p a is , y p a ra e n j u i c i a r l a a p a re c e e l c r i t i c o dram atico de l a Re vo lu cio n : Rodolfo U s ig li. U s ig li es e l dram aturgo mexicano que por prim era vez puso en c r i s i s , dram aticam ente, lo s procedim ientos de l a R evolucion, y lo s p e rs o n a je s formados e n e s a nue- va b u rg u esia poderosa, e x a lta d a con e l movimiento r e - v o lu c io n a rio . Y, p o r p rim e ra vez tam bien, t r a t o de pe- n e t r a r en sus o b ra s, d e n tro de l a p s ic o lo g ia p ro p ia de lo s m exicanos.16 C arlos S olorzano, a l a n a l i z a r a lo s a u to re s de te a t r o mexicano, en e l s ig lo XX, c o n s id e ra a U s ig li como un ta le n to s o dram aturgo, que en form a esen cialm en te p e rso n a l , produjo un t e a t r o r a c i o n a l i s t a en e l que expone sus im pre- sio n e s y j u ic io s de lo s problem as m exicanos, d icien d o n o s: Rodolfo U s ig li, contem poraneo de V i l l a u r r u t i a , s i g n i f i - co una d if e r e n te m odalidad, d en tro d e l t e a t r o en una forma mas c o n c re ta de a n a l i s i s r e a l i s t a de l a sociedad mexicana. Su p rim era e x p e rie n c ia , como a c to r , nos lo m uestra ya dueho de una firm e vocacion p ara e l t e a t r o , aunque e s ta vocacion nunca se haya expresado en e l l i - 15I b i d ., pag. 362. 1 6 f C arlos S olorzano, <LQ ue p asa con e l t e a t r o en Mexico?, O rganizacion E d i t o r i a l Novaro, S. A., Mexico: 1967, pag. 63. 125 bre juego de l a f a n t a s i a . Hombre de agudo t a l e n t o supo ver con lu c id e z alg u n as verdades d el p a is y e s c r i b i r un t e a t r o r a c i o n a l i s t a en e l que l a c a u sa lid a d de lo s h e - chos y s u s deducciones c o n s titu y e n su metodo mismo de ex p o sicio n . D i f i c i l p o s tu ra e ra l a de U s ig li, d e sc e n - d ie n te s de i t a l i a n o s y de polacos en un p a is como Mexi co, en e l que abundan la s su g e stio n e s im p re c isa s d i r i - g id a s a l mundo i r r a c i o n a l d e l hombre. S i l a obra de e s te a u to r no ha podido tr a s c e n d e r a o tr a s d escen d e n cia s es q u iz a s porque su t a l e n t o a n a lit ic o era demasiado p e rs o n a l, su co n d icio n e ra demasiado in d iv id u a l, poco a rra ig a d a en Mexico y en su mundo a l u c i n a t o r i o .1 ' En l a segunda p a r te de l a H is to r ia de L i t e r a t u r a H ispanoam ericana, de C arlos H am ilton, se in c lu y e a Rodolfo U s ig li como uno de lo s p r in c ip a le s dram aturgos de h isp a n o am erica, y a esos e fe c to s H am ilton, hace l a s s ig u ie n te s c o n s id e ra c io n e s : Rodolfo U s ig li (1905). Como G arcia Lorca, su voca cion d ra m a tic a comienza en l a in f a n c ia , en que ju e g a a l t e a t r o , juego en e l que ha lle g a d o a s e r m a estro . T ra duce dram aturgos in g le s e s y fra n c e s e s y sus p ro p ia s obras han m erecido ya l a v e rs io n a l in g le s y a l f r a n cos. Ha v i s t o sus obras re p re se n ta d a s en t e a t r o s de B elg ica y de E stados Unidos de N orteam erica. He a firm a - do que U s ig li r e p r e s e n ts l a s i n t e s i s de lo n a c io n a l y lo a r t i s t i c o u n iv e rs a l, en e l te a tr o mexicano. Su in te n to es h a c e r t e a t r o , buen t e a t r o ; y d a r a Mexico un t e a tr o o r i g i n a l , propio y de v a lo r u n iv e rs a l. Y lo ha con- seguido. E l g e s tic u l a d o r , su obra mas d ifu n d id a y m ejor com puesta, es una c r i t i c a de l a p o l i t i c a m exicana, ta n v a l ie n t e , que l le g a a resu m ir e l estado p o l i t i c o p o s t- re v o lu c io n a rio de su p a t r i a en e s ta s p a la b ra s c i n ic a s de C esar Rubio: "iQ uien es cada uno en Mexico? Donde- q u ie ra e n c u e n tra im postores, im personadores, aim ulado- re s ; a s e s in o s d is fra z a d o s de heroes; burqueses d i s f r a - zados de l i d e r e s ; la d ro n e s d is fra z a d o s de d ip u ta d o s; m in is tr o s d is fr a z a d o s de s a b io s ; caciques d is f r a z a d o s de d em o cratas; c h a rla ta n e s d is fra z a d o s de lic e n c ia d o s • 1 rj C a rlo s S olorzano, E l t e a t r o la tin o a m e ric a n o en e l s ig lo XX. pag. 132. 126 demagogos d is fra z a d o s de hombres. iQ uien l e s p id e cuen- ta s ? Todos son unos g e s tic u la d o re s h i p o c r i t a s " . Lo adm irable no es so lo l a d u reza v a l i e n t e de e s ta c r i t i c a , sin o e l que en l a sociedad m exicana de hoy, se pueda d e c ir t a l e s cosas desde e l e s c e n a rio , s in que l a f u e rz a de un tir a n u e lo haga c a l l a r a l a u t o r . Al c o n tra - r i o , e l gobierno l e nombra gefe d e l D epartam ento de B e lla s A rte s de l a S e c r e ta n a de E ducacion P u b lic a . S i e l p o e ta honra e l te a tr o mexicano,^M exico se honra p or l a libertadrtCpie perm ite t a l c re a c io n humana, fra n c a y a r t i s t i c a . Donald Louis Rosenberg, en su t e s i s d o c to r a l t i t u - la d a The d ram atic th e o ry of Rodolfo U s ig li: The p o e try o f s e l e c t i v e r e a lis m , c o n sid e rs a U s ig li como e l p rim er t e o r i - zad o r d e l a r t e dram atico en Mexico y hace un a n a l i s i s y e v a lu a c io n de su s opiniones a tra v e s de sus d r a m a s ^ - 9 p a ra e x t r a e r lo que denomina sus v a lo re s i n t r i n s e c o s . A fte r a co n cise but in c lu s iv e d is c u s s io n o f th e Mexican T h ea tre out of which U sig li sprang, t h i s stu d y w ill examine U s i g l i ’s th e o rie s in such a manner a s f i r s t l y to e s t a b l i s h th e more fundam ental assu m p tio n s t h a t he makes a s to th e fu n c tio n of drama, th e t a s k of th e p la y w rig h t and th e ro le o f th e c r i t i c . Secondly, th e e v o lu tio n o f dram atic s ty l e w ill be in v e s tig a te d as a p re lu d e to e s ta b lis h in g U s ig lifs p o s it io n re g a rd in g th e problem of a la c k of s ig n i f ic a n t modern drama. Once th e l a t t e r has been c l a r i f i e d , U s i g l i ’s answ er to th e problem— a p o e tic trea tm en t of s e l e c t i v e a s p e c ts of r e a l i t y — w i l l be analyzed. 1$ * C arlo s Hamilton, H is to ria de L i t e r a t u r a Hispanoa- m erican a, seg u n d a^p arte (New Xork: Las Americas P u b lish in g Company, 1961), pags. 15o-157. 19 Se r e f i e r e a lo s s ig u ie n te s l i b r o s de Rodolfo Us_i g l i r I t i n e r a r i o d e l Autor Dram atico, Los Caminos d e l T eatro en Mexico y a Mexico en e l T e a tro . 20 Donald Louis Rosenberg, The D ram atic Theory of Rodolfo U s ig lit th e p o e try of s e le c tiv e r e a l is m , t e s i s d o c to r a l no p u b lic a d a , S ta te U n iv e rsity o f Iowa, 1962, pag. 13. 127 Rosenberg e s tu d ia tam bien d e n tro de l a produccion de U s ig li lo que e l llam a l a s e le c c io n p o e tic a de lo s asun- to s y de lo s temas, que c o n s id e rs in s p ira d o s en l a r e a l i dad. F in a lly , U s ig li jo in s w ith t h e o r i s t s of th e p a s t in th e knowledge th a t th e in s ig h t needed on th e p a r t of th e modern au th o r i s one which w i l l p erm it him to make a p o e tic s e le c tio n o f s u b je c t and theme. The p o e try of s e le c tiv e realism i s tw o fo ld . On th e one hand, th e d ra m a tis t must posses th e a b i l i t y to make a p o e tic s e le c tio n of th e e s s e n t i a l q u a l i t i e s o f t h i s s o c ie ty to be d e p ic te d . S e c o n d a rily , once having made th e s e le c tio n , he must exp ress h i s work p o e t i c a l l y in term s o f a u n ity and an e x a c tn e ss. U s i g l i fs concept o f a p o e tic ren d erin g o f s e le c te d a s p e c ts of r e a l i t y i s a demand f o r a more m eaningful modern t h e a t r e t h a t w i l l be remembered f o r i t s i n s i g h t in to th e e s s e n t i a l n a tu re o f man and th e u n iv e r s e .21 Mario M artin U g arte, a u to r de una com pleta y moder- na condensacion d e l t e a t r o mexicano contem pla a U s ig li como e l a u to r cimero d e l t e a t r o mexicano contemporaneo. Rodolfo U s ig li, l a f ig u r a maxima d e l t e a t r o mexicano contemporaneo, ya p ara 1936 h a b ia e s c r i t o v a r ia s obras d ram a tica s como El a p o s to l, A lc e s te s , Noche de e s t i o , E l P re sid e n te y 'el i d e a l , E stado de s e c r e to y Medio To no. E sta u ltim a se p rese n to en 1937 con M aria T eresa Montoya en e l P ala cio de B e lla s^ A rte s y tuvo un e x ito rotundo. U s ig li re g re s e n ta e l mas a l t o v a lo r de l a d ra - m atu rg ia contemporanea. Ha tr a b a ja d o independientem ente de lo s grupos t e a t r a l e s y no se ha seguido a ningun p a rtid o p o lit ic o , p uesto que siem pre ha seguido e l c r i - t e r i o propio de todo buen a r t i s t a que l e j o s de m ira r l a t a q u i l l a , m ira l a c re a c io n de un verdadero t e a t r o m exicano.22 21I b i d . , pags. 203-204- p p Mariq M artin U garte, La P o sic io n de F ed erico S chroeder In c la n en e l T eatro Mexicano UontemporanedT""tesis d o c to ra l no p u b licad a, U n iv e rsity o f Southern C a lif o r n i a , 1971, pag. 26. 128 E l p ropio U garte en su tr a b a jo de e s tu d io d e i id e a - lism o c o n tra e l m a te ria lism o de lo s p e rso n a je s de U s ig li, nos expone l a p o s ic io n en l a d ram atu rg ia mexicana de e s te y su c o n trib u c io n a l t e a t r o . Dentro de l a d ram a tu rg ia mexicana a c tu a l se ve un m ovi- m iento t e a t r a l p r o f e s io n a l que es e l f r u to de muchos l i t e r a t o s y anos afan o so s de tr a b a jo . En l a famosa t a - rea de e le v a r e l t e a t r o a v a lo re s m e rito rio s , en s a c a r - lo s de su t a r e a s e r v i l de im ita d o r europeo y d a r le un a u te n tic o v a lo r de lo n a c io n a l ocupa un lu g a r prim or d ia l l a f ig u r a de Rodolfo U s ig li. No ha p e rte n e c id o a ninguna e s c u e la o grupo de lo s que se han formado y s in embargo su la b o r se ele v a so b re l a s e sc u e la s o lo s g ru - pos. Ha tra b a ja d o aisla d a m e n te elevando sus m iras y superandose d ia ria m e n te . Nadie como e l ha hecho ta n to por e l t e a t r o mexicano a c tu a l . Ya como p ro d u c to r, d i r e c t o r , a c to r y so b re todo a u to r, U s ig li se ha movido constantem ente p o r l a su p e ra c io n de un m ejor t e a t r o en M exico.23 M arianne O b e rd o e rffe r, en su t e s i s d o c to ra l, (Uni v e r s ity o f Texas) contem pla a U s ig li como un caso e x c ep c io - n a l d el t e a t r o m exicano, p or no e s t a r a f ili a d o a ninguno de lo s grupos t e a t r a l e s y s e g u ir un t e a t r o reform ador e ind ep end i en t e . U s ig li i s an e x c e p tio n a l in th e Mexican T h ea tre , he was not a p roduct o f any of th e ex p erim en tal groups, n o r did o r ta k e p a r t in any of th e c o l le c tiv e e f f o r t s of re n o v a tio n , except f o r t r a n s l a t i n g and d ir e c tin g one p lay in th e l a s t season of th e "T eatro de O r ie n ta c io n " . Yet h i s t h e a t r e became one o f th e most o u tsta n d in g p ro d u c ts of re fo rm a to ry endeavor. Of a l l th e a u th o rs who began w r itin g f o r th e s ta g e w ith new purpose and o u tlo o k , he was th e f i r s t one to break in to th e 23 Mario M artin U garte, E l id ealism o v e rs a e l m ate rialisin g en lo s p e rs o n a je s p r in c ip a le s d e l drama de Kodol'fo D s ig li, tr a b a jo ln e d ito . U n iv e rs ity o f Southern 'C a lifo rn ia , lyby, pag. 2. 129 com mercial t h e a t e r w ith h is p lay "Medio Tono, p re s e n te d l i n 1 9 3 7 .2/* - Asimismo O b e rd o e rffe r se n a la a U s ig li como e l i n i - c ia d o r d e l a u te n tic o t e a t r o mexicano, a l a p l i c a r l a s t e c n i - cas modernas europeas a l t e a t r o n a c io n a l, s in que e s t e p e r d ie r a su r a i z y fiso n o m ia mexicana. U s ig li became th e i n i t i a t o r of an a u th e n tic M exican t h e a t e r because he had decided to a s s im ila te th e te c h n iq u e s o f th e modern North American t h e a t e r , which began to e x p e rt in f lu e n c e a f t e r 1930. The s l i c e - o f - l i f e approach, th e d i r e c t , sim ple and exact la n g u ag e, -show to what e x te n t he h as been open to h is in flu e n c e in which th e e x p lo re s th e Mexican r e a l i t y as to f a m ily and c l a s s r e l a t i o n s . His re a lism , however, i s n o t o f any d id a c ti c o r m o ra liz in g in te n t; he does n o t p re te n d to c o r r e c t and save th e medium he an a ly se s w ith i n t e l l i gence and iro n y . I n s te a d , h is main purpose was t o re v iv e th e t h e a t e r . Es i n t e r e s a n t e e l a n a l i s i s que James L. W aytt hace so b re l a o bra O tra p rim a v e ra , a l c o n s id e ra r que lo s c r o n is - t a s de t e a t r o , no se la n z a ro n co n tra e l l a , como e r a s u c o s- tum bre c o n tra c u a lq u ie r produccion de U s ig li, porque e l a u to r no h iz o en e l l a a ta q u e s co n tra ninguna p erso n a o en- tid a d . Con "O tra prim avera" U s ig li no re c ib io a ta q u e s de lo s c r i t i c o s , p rin c ip a lm e n te porque e l no a ta c o a n a d ie en l a comedia. E ste hecho debe s i g n i f i c a r algo p a ra e l a u to r que se c o n s id e ra ta n mal tr a ta d o p or lo s que co- mentan e l t e a t r o . "O tra prim avera" es in tr a s e e n d e n te , pero i n t e r e s a n t e p o r su emocion. Parece que eso es lo M a ria n n e O b e rd o e rffe r, "Contemporary M exican T h e a te r, 1923-1959", t e s i s d o c to ra l de l a U n iv e rsid a d de Texas, I960, pag. 20. ^ I b i d . , pag. 21. 130 que q u ie re e l p u b lic o mexicano. U s ig li debe p ro d u c ir mas comedias de e s ta c a te g o r ia , y s i desp u es d esea ex- p e rim e n ta r con obras mas s e r i a s , mas p e rs o n a le s , es p o s ib le que cuente con un p u b lic o y un grupo de c r i t i - cos menos in tr a n s ig e n te s . 2o Rodolfo U s ig li l e m ostro su obra Corona de som bra, a l g ran dram aturgo in g le s , George B ernard Shaw. B. Shaw c o n sid e ro e x c e le n te e l drama y e s c r ib io una c a r t a a l a u to r en l a que consignaba una c r i t i c a muy h a la g a d o ra a l drama, se n a la n d o lo como una le g itim a tr a g e d ia g r ie g a tr a s la d a d a a l e s c e n a rio am biental mexicano. cuando ib a a l a m itad de l a ob ra, me v in o e l f i n a l a l a cabeza, todo hecho exactam ente como l l e g o a u s te d . Solo que M axim iliano era v i s i b l e con e l^ p e lo to n de f u s i l a - m ie n to ,^ y l a d escarg a se o ia despues de l a l e n t a caid a d e l te lo n . S i l a re p re s e n ta c io n toma dem asiado tiem po, p o d ria o m itirs e l a escena d el a l i e n i s t a , ya que e l e s- ta d o m ental de C a rlo ta e s ta s u f ic ie n te m e n te p la n tea d o s i n e l l a . La p ie z a es tr a g e d ia pura d e l p r in c ip i o a l f i n , pero nunca pomposa n i cansada. La t r a g e d ia in g le s a e s ta siem pre a d u lte ra d a p o r l a comedia como esos d u lces b ian co y negro que lo s n ih o s llam an o jo de buey; pero e s ta tr a g e d ia mexicana es enteram ente homogenea, noble a tr a v e s de to d a su v arie d ad y novedad. Mexico puede m a ta rlo a u ste d de hambre, pero no puede n e g a r su g en io . Frank D auster, a l e s tu d ia r a lo s a u to r e s contempo- ra n e o s d e l t e a t r o mexicano c o n s id e ra , p o sib le m e n te como e l m e jo r a u to r de dicho te a tr o en e l s ig lo XX a Rodolfo U sig li. Rodolfo U s ig li, perhaps th e b e s t o f M exican p la y w rig h ts of t h i s country, has a ls o s p e n t c o n s id e ra b le tim e w orking in th e ex p erim en tal t h e a t r e . In c o n tra s t to th e v e rb a l n a tu re of V i l a u r r u t i a ’s t h e a t r e , U s ig li pzl Rodolfo U s ig li, Corona de Sombra, "Dos conversa^ c io n e s con George Bernard Shaw", pag. 245. ^ J a m e s L. W yatt, "La obra d ra m a tic a de Rodolfo U s ig li , pag. 93. 131 i s a p la y w rig h te r of te c n iq u e . He e x c e lls a t a d a p t i n g ^ th e te c h n ic a l m achinery o f s t a g e c r a f t to h is m a te ria l/® Anderson Im bert en su H i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a his- panoam ericana, c o n s id e ra a R odolfo U s ig li, como e l a u to r t e a t r a l mexicano mas p e rfe c to te c n ic a m e n te a l a vez que de gran profundidad i n t e l e c t u a l . De to d o s lo s a u to re s m exicanos e l mas p ro fe s io n a l, e l de costum bres, s a t i r a s s o c i a l e s y p o l i t i c a s , dramas p s ic o lo g ic o s e h i s t o r i c o s r e v e l a l a m a e s tria e scen ica de U s ig li y su in q u ie tu d i n t e l e c t u a l . C ontinua Anderson Im b ert expresando su opinion so b re U s ig li, a l r e f e r i r s e a l a p e rf e c c io n en l a p re se n ta c io n de l a accio n p o r e s te , p rese n tan d o como ejemplo en e l drama Corona de som bra, y nos d ic e : "La a c c io n e s ta b ie n m u lti- p lic a d a en p ian o s te m p o ra les: o c u rre en 1927> fech a de l a m uerte de C a rlo ta , y a g i le s s a l t o s r e tr o s p e c tiv o s evocan 30 e p iso d io s d e l im perio mexicano de M axim iliano". Ana M aria Gomez Rubio, en su ensayo "E l momento t e a t r a l " , d ic e que no hay v erd ad ero t e a t r o en Mexico, aun que s i algunos buenos a u to re s sen alan d o como e l m ejor a U s ig li, senalando que: "S in embargo, no f a l t a n a u to re s. Desde Rodolfo U s ig li, maduro y avezado, que d u ran te muchos anos ha sid o e l unico e s c r i t o r de t e a t r o en mexico, h a s ta Frank D au ster, "The contem porary mexican th e a te r", pag. 32. 29 7Anderson Im bert, H i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a h i s - panoam ericana, pag. 307. • ^ I b id ., pag. 309. 132 lo s mas jovenes . . . ” .31 La R e v ista In te ra m e ric a n a de B ib lio g r a f ia , p u b lic a un ensayo de Antonio Magana E sq u iv e l que s it u a a U sig li como un a u to r s o l i t a r i o , con una obra independiente de g ru - pos t e a t r a l e s y muy preocupado de l a t e o r i a t e a t r a l . Rodolfo U s ig li (n. 1905) es e l caso mas s in g u la r d el t e a t r o m exicano. Es a n t e r i o r y p o s te r i o r a l O rie n ta - cio n . No es f r u t o de e s te n i de ninguno de lo s o tro s grupos experim ent a l e s en lo s que l a accion d el O rie n ta - cio n se p ro lo n g a. Ha hecho su obra a is la d o , s o l i t a r i o , en companias p r o f e s io n a le s , en una atm osfera de i n s i s - te n te d i s c o l e r i a que, segun p a re c e , l e agrada c u l t i v a r . Como te o r ic o d e l - t e a t r o , a l p r in c ip io su preocupacion es fu n d a r un orden y un metodo p a r t i c u l a r e s , apoyado en l a r e a lid a d , l a p u re z a de m a te r ia le s , l a e x a c titu d . . . Su experim ento d e l T eatro de Media Noche (1940) r e p r e - se n ta l a p rim era y u n ic a co o rd in a cio n de to d a s sus f a - c u lta d e s p a ra p o n er en movimiento su propio sistem a de d ir e c c io n escenica.32 Continua en e l p ro p io a r t i c u l o senalando que l a t e - m a tic a de U s ig li se c a r a c t e r i z a p or su realism o y un p ro - p o s ito de m o ra liz a n te s o c i a l , d ic ien d o n o s: Su t e a t r o se c a r a c t e r i z a p o r un afan de c o n c re ta r y v i - v i f i c a r , te a tr a lm e n te , dram aticam ente, la s nociones mas su rg e n te s de l a r e a lid a d m exicana; m anejar sus esencias. l a p a r t i c u l a r fiso n o m ia d e l medio mexicano en sus e s- t r a t o s f a m il ia r e s , p o l i t i c o s y de c la s e s o c ia l. Su r e a lism o se d is tin g u e p o r e l determ inism o de lo s c a r a c te - r e s y p o r su metodo, que t r a t a de e x p lic a r en lo s pro logos y e p ilo g o s de l a s e d ic io n e s de sus piezas.33 31 Ana M aria Gomez Rubio, El momento t e a t r a l ” , E stu- dio s A m ericanos, pag. 597* ^ A n to n io Magana E sq u iv e l, E l te a tr o mexicano con tem poraneo, pag. 411* ^ I b id . , pag. 411. 133 Gordon R agle en un a r t i c u l o que e s tu d ia a U s ig li y a su e s c e n a rio m exicano, expone que su e s t i l o es r e a l i s t a y que debido a su s e s fu e rz o s se debe e l lo g ro de una supe- racio n en l a dram aturgua mexicano. His dramas have th e s ti n g o f t r u t h , a ls o : th e p re s e n ta tio n s o f both "Jan o " and "E l g e s tic u la d o r" aroused w ild d e m o n stra tio n s w ith o u t p re c e d e n t. The l a t t e r , unper formed u n t i l 1947, had to be q u ic k ly withdrawn even th en — i t s tr u c k to o s e n s itiv e a sp o t. "Jano", however, as have o th e rs o f h is l e s s c o n tro v e rs ia l p la y s, en joyed a long ru b , a h o p efu l sig n of developing p u b lic m a tu rity . And t h i s sue ess has been achieved in a co u n try in w hich, when U s ig li began h is c a re e r, th e th e a tr e p u b lic was p a tro n iz in g pseudo-Spanish confec tio n s o f w it, v u lg a r d eclam atio n , and i r r e a l i t y . Through h is own e f f o r t s , th e n h is w ritin g , a c tin g , te a c h in g and t r a n s l a t i o n , he has ^achieved h is dream o f c r e a tin g a n a t i o n a l th e a t r e in Mexico and i s th e a u th o r of i t s own b e s t w o rk s.34 S tev e M a rtin ez R ivas, en su t e s i s d o c to ra l de la U niversidad d e l S u r de C a lif o r n ia , en e l c a p itu lo que e s tu d ia l a t r a y e c t o r i a d e l t e a t r o mexicano contemporaneo, se n a- l a a U s ig li como e l a u to r mas destacado en Mexico, a l a vez que como un agudo e s c r i t o r s a t i r i c o de lo p o l i t i c o s o c ia l de su p a is . El a u to r que mas renombre ha logrado d en tro d e l cuadro t e a t r a l de l a n a c io n es Rodolfo U s ig li. Autor de una t r a y e c t o r i a que d a ta desde 1932, h a ^ tra ta d o temas p o l i - t i c o - s o c i a l e s en una l i t e r a t u r a escen ica que s a t i r i z a lo s v i c i o s p r e v a le c ie n te s en l a p o l i t i c a p r o v in c ia n a .35 O I ^Gordon R ag le, "Rodolfo U s ig li and h is mexican scene", pag. 311. 3 5 * * S t eve M a rtin e z R ivas, "C arlos Solorzano en e l te a tr o m exicano", t e s i s d o c to ra l no p u b licad a, U niversidad del Sur de C a lifo r n ia , 1969, pag. 46. 134 Concluye S teve M artinez su e x p o sicio n sobre Rodolfo U s ig li c o n sid e ra n d o lo como e l dram aturgo que i n i c i a una te c n ic a que es seg u id a p o r l a generacion de a u to re s que l e preceden como: B asu rto , Canton, Solana, Magana E sq u iv e l, C arlos S olorzano y o tro s mas. Asimismo ex p resa Rivas que U s ig li es e l a u to r que e s ta b le c e en Mexico e l t e a t r o de e se n c ia r e a l i s t a . En e s to s mismos anos e n t r e ^1947 y 1951 se e s ta b a formando en Mexico l a generacion de dram aturgos: B asur to , Canton, S olana, Magana, C a rb a llid o , S olorzano, e tc . Al v e r l a trem enda acogida que tuvo 1 1 El G e stic u la d o r" y "E l nino y l a n ie b la " ,^ s e p la n to en l a m ayoria de e s to s , e l germen de l a te c n ic a u s ig lia n a , que en lo s medios t e a t r a l e s de o tr o s p a is e s , de. mas la rg a tr a y e c t o r i a , ya e s ta b a cayendo en desuso y se^empezaba a b u s- c a r nuevas form as de expresion . . . En Mexico U s ig li s i e n t a l a s b a se s d e l t e a t r o de e s e n c ia r e a l i s t a . 3 o Armando De M aria y Campos, en sus com entarios, so b re e l drama O tra p rim a v e ra , d ic e que Rodolfo U s ig li es e l m ejor com ediografo mexicano y se en c u en tra e n tre lo s mas c a p a c ita d o s a u to re s d ram atico s de h a b la c a s te lla n a . 9 Una comedia d e l m ejor com ediografo mexicano— O tra p r i - mavera de Rodolfo U s ig li debio s e r un ac o n tecim ien to a r t i s t i c o en n u e s tro medio t e a t r a l , ta n fre cu en tem en te so rp re n d id o , y aun hum illado, con v ie ja s novedades— co mo Ha en trad o una mu.jer o El amor bru.jo, cuyos e x i to s , a tr a v e s , de l a s g a c e t i l l a s de c o n ta d u ria , ju s to es reco n o c er que no han te n id o p re c e d e n te , e n tre n o s o tr o s — y lo fu e , en p a r te , p o r l a c a lid a d y l a c a n tid a d d e l p u b lic o que escucho vivam ente in te re s a d o e in c re d u lo a n te s de comprobar que en U s ig li se h a l l a l a m ejor c a - p acid ad de a u to r dram atico que actu alm en te puede e n o r- g u lle c e r s e e l t e a t r o c a s te lla n o . Si e l e x ito que a lc a n - • ^ I b id ., pags. 49-50. 135 zo O tra p rim av e ra, l a noche de su e s tre n o fu e rotundo, d e fin itiv e ) s e r a e l que lo g re en r e p r e s e n ta c io n e s su c e - s iv a s , y ab so lu to e l que lle g u e a su tiem po, no im porta l a c a n tid a d de p u b lic o que acuda a p r e s e n c ia r ah o ra l a s re p re s e n ta c io n e s de una de l a s m ejores o b ras t e a t r a l e s d e l momento i n t e r n a c i o n a l .37 En o t r a de sus o b ras, Sueno y r e a lid a d d e l t e a t r o , A ntonio Magana E sq u iv e l examina l a e s t e t i c a de U s ig li, c l a - s if i c a n d o l a como id e n tif ic a d a con l a d e l t e a t r o n o rte a m e ri- cano, a l a vez que usa un e s t i l o d ir e c to , con un le n g u a je p r e c is o y siem pre adecuado. C onsidera a U s ig li como r e a l i s t a mexicano y como s e n a la d o r de la s c o n d ic io n e s s o c ia le s de c la s e y de f a m ilia , como condensador de l a r e a lid a d mexica na e in lu e n c ia d o de lo norteam erican o , resum iendo su ju ic io en e s ta obra de l a s ig u ie n te forma: su p a re n te sc o proximo con e l t e a t r o n o rte a m e ric a n o , en lo que ti e n e de rebanada de vida, de e s t i l o d ir e c to y le n g u a je ex a cto . Debe o b se rv a rse e s ta in f lu e n c ia en U s ig li, porque l e hace p o s ib le le v a n ta r un t e a t r o de s ig n i f ic a c io n e x tr a o r d in a r ia en Mexico, en e l que, por caminos c o n tr a r io s a lo s de lo s e v a s io n is ta s gue b u s- can un re fu g io en l a fa b u la o en l a a b s tr a c c io n , se co n sag ra a in v o c a r l a r e a lid a d m exicana en sus r e l a c i o - n e s, de f a m ilia y de c la s e ; su im ag in acio n no i n t e r - v ie n e sin o unicam ente p ara in y e c ta r s e n tid o y lo g ic a a , . , ' 1 ” • 1 . . . r _ m iento contemporaneo d e l t e a t r o , c o n sid e ra que hay c i e r t a ^^Armando De M aria y Campos, Memoria de t e a t r o , M exico: Compania de E d icio n es P o p u lares, 1y^b, pag. ma sin o e x tra e y resume.-?0 A lb erto V alenzuela R odarte, a l e s t u d i a r e l movl 139. t e a t r o (] Antonio Magana 949), P . aha^E squivel, Sueno y r e a lid a d d e l , pag. 116. 136 s im ilit u d en l a id e a e n tre e l p erso n a je de C esar Rubio— E l g e s tic u la d o r — , y l a de C ervantes, con su don Q u ijo te . A rtis tic a m e n te es c o lo s a l l a f ig u r a de e s t e C esar Ru b io , v erdadero en e l nombre, verdadero e n ^ la s i n te n c i o - nes de r e g i r con equidad a su pueblo, y s o lo f a l s o en l a p e rso n a lid a d a je n a que r e v is t e . La id e a es p a r ie n te de l a que tuvo C ervantes. Toda l a bondad, to d a l a j u s - t i c i a que don Q u ijo te suena, son r e a l is im a s ; pero no en l a p a n t a l l a m inuscula que e l aproxima a l haz de ra y o s, sin o en l a v id a que esperamos, mas a l i a de e s te mundo .39 En b rev es p a la b ra s condensa Ramiro A g u irre , l a t e c n ic a , l a te m a tic a y lo s p e rso n a je s de R odolfo U s ig li, cuan- do d ic e : Dramaturgo poderoso y conocedor de l a t e c n i c a . O bserva- dor acu cio so y de am plia c u ltu ra . Los p e r s o n a je s de su s ob ras son f u e r te s y b ie n d e fin id o s . Los tem as de sus c re a c io n e s d ra m a tic a s, muy in te r e s a n t e s y modernos. Es un m aestro en l a s a t i r a y en l a c r i t i c a . Su preocupacion c o n sta n te es y ha s id o e l e n c o n tra r caminos nuevos p ara e l t e a t r o mexicano, y en r e a lid a d lo s ha e n c o n tra d o .40 Como in ic ia d o r d e l experto aprovecham iento de lo s a d e la n to s en e s c e n o g ra fia y lu m in o tec n ica , s e n a la Jo se Juan Arrom a U s ig li. La e sc e n o g ra fia , segun d ic e Arrom, no l a emplea U s ig li p a ra e s p e c ta c u la re s d e s p lie g u e s de maquina y tram oya, sin o p a ra l i b e r a r a l a u to r d e l e n ja u la m ie n to creado p o r l a s t r e s paredes d e l consabido s a lo n d e l t e a t r o f i n i s e c u l a r . Ejemplo de l a te c n ic a empleada p o r U s ig li, es •^ A lb e rto V alenzuela Rodarte, H i s t o r i a de l a l i t e - r a t u r a en Mexico e H ispanoam erica, (M exico: E d i t o r i a l Ju s, 1967) /■'pagr-ZF/1 . ------------------------- ^ R a m iro A guirre, Panorama de l a l i t e r a t u r a m exica na d e l s ig l o v e i n te , (Mexico: E diciones 1968), pag. 44. 137 Corona de som bra. obra que d e s ta c a Arrom, p o r l a h a b ilid a d en e l uso d e l doble e sc e n a rio y de l a ilu m in a c io n . Y U s ig li u sa un doble e s c e n a rio , con zonas sucesivam en- t e ilum inadas y o sc u re c id a s, p a ra r e s o lv e r l o s p r o b le - mas te c n ic o s de una ac cio n que su b itam e n te p asa d e l p r e s e n te a l pasado y de uno a o tr o c o n tin e n te en Corona de sombra. Y con l a ilu m in ac io n o c u rre o tr o ^ ta n to . Que- dan sup erad as l a s a rc a ic a s c a n d ile ja s cuyo unico o b je to e ra ilu m in a r e l a b ie r to boquete d e l e s c e n a rio . La lu z a d q u ie re ahora movim iento, v a rie d a d y c o lo r; d e s ta c a a l o s i n t e r p r e t e s , se n a la a re a s de mayor a c c io n , c re a am bientalm ente e l tono de s u t i l e s e s ta d o s p s ic o lo g ic o s , y h a s ta cobra a veces un v a lo r de sim bolo d e n tro de lo s c o n fin e s e s t e t i c o s de una obra. Todo lo c u a l, d e b id a - mente inco rp o rad o a l a re p re s e n ta c io n de l a p ie z a , con- tr ib u y e eficazm ente a l d e l e i t e v is u a l que es p a r te i n - s o s la y a b le de todo buen t e a t r o . Se hace n e c e sa rio a n te s de te rm in a r e s te c a p itu lo , so b re l a c r i t i c a a l a obra u s ig lia n a , d e s ta c a r e l impacto que p ro d u jero n sus ob ras e n tre e l pueblo m exicano. Como ejem plo d e l e fe c to de lo s dramas de U s ig li, vemos cuando R afael Solana se n a la lo s ig u ie n te : Me acuerdo muy b ie n d e l e fe c to que me h iz o en e l a n t i - guo t e a t r o d e l C aracol, de l a s c a l l e s de Cuba, cuando se e s ta b a rep resen tan d o "E l nino y l a n i e b l a " , v e r l l e - g a r a l a t a q u i l l a una sen o ra que sacaba d e l pecho lo s v e in te s p a ra com pletar l a e n tra d a , h a s ta que pudo poner ocho pesos y co stab a doce. Le d ije r o n : p ase u s te d . Ese e ra e l pueblo, y e sta b a yendo a v e r una o b ra mexicana que l e in te re s o a ese pueblo ta n vivam ente que se s o s - tuvo a h ij en ese t e a t r o , 450 noches, y lu eg o to d a v ia muchas mas en o tro t e a t r o , porque es una o bra v iv a que ha lle g a d o a l fondo d e l alma d e l pueblo mexicano y no nada mas de l a c la s e m e d ia .^ ^ "Jo se Juan Arrom, Esquema g e n e ra c io n a l de l a s l e - t r a s hispanoam ericanas, (Bogota: I n s t i t u t o Caro y Cuervo, 19b3),"'pags. SJIO-SflT. ^ ^ R a f a e l Solana, "Com entario f i n a l de R a fa el S ola na, < L Que p asa con e l t e a t r o en Mexico?, pag. 200. CONCLUSIONES Rodolfo U s ig li, debido s i n duda a que fu e un e s tu - d io so d e l t e a t r o c la s ic o , d e l que p a r t i o p a ra fo rm u la r su p re c e p tiv a l i t e r a r i a ^ , dio gran im p o rta n c ia a la s t r e s u n i- dades g rie g a s de tiem po, lu g a r y a c c io n . Su o b ra en gene r a l s ig u e la s unidades d ram aticas c l a s i c a s , aunque con a l - guna que o tr a ejccepcion, como, Corona de sombra, donde a l d e s a r r o l l a r p or completo e l tema - l a lo c u ra de C a rlo ta -, ab a rc a un t o t a l de tiempo de s e s e n ta y t r e s anos, no so lo rompe l a unidad de tiem po, sin o tam bien l a de lu g a r, a l s i - t u a r l a ac cio n en B e lg ic a, F ra n c ia , E l V aticano y Mexico, m anteniendo unicam ente l a unidad de a c c io n , a lo la rg o de to d a l a obra. U s ig li, considerado hoy como l a f i g u r a cim era d e l a r t e d ram atico en Mexico, ha re c o r rid o to d o s lo s caminos como a u to r, d ir e c to r , p ro d u c to r, p r o fe s o r de te c n ic a y e s - c e n o g ra fia , p r e c e p tis t a (ensehando como se debe e s c r i b i r co rrectam en te p ara e l t e a t r o ) , t r a d u c t o r y c r i t i c o , lle g a n - do a s e r ademas e l m ejor a u to r t e a t r a l y e l i n i c i a d o r d e l ^Sus t e o r i a s so b re e l t e a t r o e s ta n p u b lic a d a s en t r e s o b ra s: Anatomia d e l t e a t r o , M exico: G ra fic a s M enhir, 1967. Caminos d e l t e a t r o en"M exico, M exico: Im prenta de l a S e c re ta ria ^ d e R elaciones E x te r io r e s , 1933* I t i n e r a r i o d el a u to r d ra m a tic o , Mexico: La Casa de Espaha, 1940• 13^ 139 t e a t r o moderno de su p a is y c o n ta rs e e n tre lo s mas d e s ta c a - dos dram aturgos contemporaneos hispan o am erican o s de todos lo s tiem pos. E l a u to r durante la rg o s anos -aun en l a a c tu a lid a d lo sig u e haciendo- se dedico a e s t u d i a r a lo s c la s ic o s g rie g o s , a s i como a lo s a u to re s m odernos. R esultado de sus e s tu d io s y le c tu r a s , es l a i n f lu e n c ia que se a p r e c ia en la te c n ic a y l a te m atica de lo s a u to re s europeos como: Bernard Shaw, de quien es devoto adm irador, en sus obras de s a t i r a p o l i t i c s y s a t i r a s o c ia l. De lo s E stados Unidos de N orte- am erica s ie n te l a c o r r ie n te e s t e t i c a de Maxwell Anderson, de un te a t r o puro y de s e n tim ie n to p o e tic o . Tambien lo s fra n c e s e s Jean Cocteau y Jean G irradoux, a l ig u a l que la s d e l in g le s Thomas E lio t. Los escan d in av o s como e l sueco August S trin d b e rg y e l noruego H enrik Ib se n , en cuanto a sus temas so c io lo g ic o s y p s ic o lo g ic o s . U s ig li es i n d i v i d u a l i s t s , s i n embargo se ha formado en s i mismo. Ha se n tid o l a i n f lu e n c ia de lo s a u to re s an tes se n a la d o s, a s i como de o tr o s aunque en menor e s c a la , espe- cialm en te de lo s que tr a d u jo a l e sp a h o l (Anton Chejov, M o liere, Racine, S c h n itz e r, O’N e il, S.N. Behrman, C lare Boothe, J.M. Bonie y J. D evoe). No o b s ta n te i n f l u i r en su produccion lo s au to re s a n te s s e n a la d o s , lo c i e r to es que su e s t i l o es propiam ente u s ig lia n o . S i vemos algun m atiz del n a tu ra lism o de Emilio Z ola, en c u a lq u ie ra de l a s obras de 140 U s ig li es siem pre d en tro de su p ro p ia e s t e t i c a y no como una forma de servidum bre im i ta t iv a . Con r e f e r e n c ia a lo s a u to re s m exicanos a n te r io r e s y contemporaneos a U s ig li, e s te no l e s da mucho v a lo r y no se a p re c ia ninguna h u e lla de e llo s en su produccion d ram a tica . El e s t i l o de U s ig li, a p e s a r que e l mismo lo n ie g a , e s ta d e n tro d el realism o , pero estim ando que no se t r a t a de un realism o puro. Usa una forma r e a l i s t a muy p e rso n a l, ya que ll e v a e l realism o h a s ta una dim ension p o e tic a en l a ma- y o ria de sus obras. Rodolfo U s ig li in tro d u c e e l v erd ad ero t e a t r o en Me x ic o . Rompe l a tr a d ic io n m ediocre d e l t e a t r o de su p a is , in ic ia n d o s e en l a c a p ita l con su s t r e s comedias p o l i t i c a s - e s c r i t a s en 1935- haciendo d e ja c io n de su empleo en e l go- b ie rn o , p a ra re c a b a r una com pleta in d ep en d en cia de c r i t e - r i o . Asi y todo tuvo que s u f r i r una f u e r t e re p re s io n p o l i - t i c a por p a rte d e l p re s id e n te de l a R e p u b lic s, P lu ta rc o E lia s C a lle s, a quien se alude s i n e n c u b rir en ninguna f o r ma su persona y a c tiv id a d e s . Por e sa razon U s ig li tuvo que e s p e ra r quince anos p ara poder r e p r e s e n ta r sus s a t i r a s po l i t i c a s . Logro lentam ente i r s e a b rie n d o paso a paso e im- poner su t e a tr o , siem pre n a c io n a l en c o n tra de l a p o l i t i c a t e a t r a l , gran p a rte de e l l a com puesta p or ad u lad o res d e l gobierno y o tra por adocenados de pobre m en talid ad a r t i s t i - ca que no l e en ten d ian o no l e q u e ria n comprender. 141 Sus temas son prem editadam ente y esp ecific am e n te m exicanos. Logra p e n e tr a r en l a e n tra n a mexicana a l a vez que i r n ac io n aliza n d o e l t e a t r o , in ic ia n d o con e llo l a v e r - dadera tr a d io io n mexicana t e a t r a l que a n te s de e l no e x is - t i a . Con su comedia Medio to n o , se la n z a c o n tra l a burgue- s i a y polem iza con l a c r i t i c a , p a ra o b te n e r a l f i n e l fa v o r d e l p u b lic o . E sta convencido U s ig li d e l v a lo r de su t e a t r o , t i e - ne f e en su c a lid a d y no l e d e tie n e en su pro y eccio n ningu na c o n sid e ra c io n a lo s v a lo re s co n v e n cio n a les. Ensena a lo s a c to re s , tra m o y is ta s , e sc e n o g ra fo s, y cuando no lo s en - p c u e n tra forma su propio grupo t e a t r a l . El mismo va supe- rando su p ro p ia produccion, p erfeccio n an d o aun mas su d ia - lo g o , su e s tr u c tu r a e s c e n ic a y creando e fe c to s t e a t r a l e s nuevos, esp ecialm en te en e l campo de l a p s ic o lo g ia p a to lo — g ic a . U s ig li no solam ente es e l mas fecundo de lo s auto re s m exicanos, t i e n e mas de t r e i n t a o b ra s, es ademas el hombre que desde sus i n i c i o s busca l a form acion de un te a t r o n a c io n a l y con su e sfu e rz o y te s o n lo g r a e l e s t a b l e c i - m iento de e s te t e a t r o . En c o n c lu sio n podemos d e c ir , que ^E1 forma su grupo t e a t r a l , llam ado T eatro de Media Noche en e l a n o d e 1940, en l a ciudad de Mexico. Antonio Magana E sq u iv e l, "E l t e a t r o mexicano contem poraneo," R evis- t a In te ra m e ric a n a de B i b lio g r a f ia , X III (o c tu b re -d ic ie m b re , T 9 6 !T j, ■ p r g " r ,^ r r . ----------------------- ------------- 142 lo s e sfu e rz o s de U s ig li, se han v is t o coronados por e l e x i- to , ya que actu alm en te e s t a reconocido como e l dramaturgo mas im p o rta n te, a l a vez que e l fundador d e l te a t r o moderno en Mexico. La c r i t i c a c a s i siem pre l e fu e d esfa v o ra b le y muy pocos a u to re s se han v i s t o vapuleados con mayor dureza. En l a a c tu a lid a d ya to d o s reconocen l a s m agnificas cu alid ad es de su t e a t r o . U s ig li t i e n e un d ia lo g o de mucha a g ilid a d , a l a vez que de f i n a g r a c ia , in g e n io e ir o n ia . En muchos de lo s casos esta. ir o n i a se tra n sfo rm a en mordacidad. Posee ademas un dominio de l a te c n ic a t e a t r a l , que hace que l a m ayoria de su p ro d u ccio n se a p e r f e c ta en su co n stru c cio n dram atica. Es d i f i c i l , aun conociendo l a in flu e n c ia f r e u - diana que tuvo, como pudo e s tu d ia r t a n t a p s ic o lo g ia an o r- mal. No hay ninguno como e l en Mexico, que conozca la s reac cio n e s y c o n tra rr e a c c io n e s de l a mente d e l hombre en l a zona im p recisa que se p a ra l a razon de l a lo c u ra . Es g ra c ia s a U s ig li que e l t e a t r o mexicano se ha e s ta b le c id o y puede com pararse con e l de o tro s p a is e s . Su t e a tr o ha sido tra d u c id o a l in g le s , fra n e e s y aleman. El t e a tr o de U s ig li, o a l menos buena p a r te de e l, p e rte n e - c ie n te a l a decada de lo s t r e i n t a y de lo s cu a re n ta, con- serva su v ig e n c ia a c tu a lm e n te . Se ha querido re d u c ir su m erito d icien d o que en muchas de sus obras l a accion b r i l l a por su au sen cia y que en e l d e s a r r o llo de su tram a p re s e n ta ' 143 una s e r i e de c o in c id e n c ia s que lo hacen en muchas o p o r tu n i- dades poco co n v in c e n te . Todo lo a n t e r i o r es re b a tid o p o r U s ig li de una manera adecuada. La d ra m a tu rg ia a c tu a l mexicana es indudablem ente e l producto d e l f r u t o de lo s e sfu e rz o s de Rodolfo U s ig li . E l es e l que lo g ro s a c a r e l t e a t r o de un rango de i n f e r i o r im ita c io n d e l europeo, n a c io n a liz a n d o lo y lle v a n d o lo a una p o s ic io n de v e rd a d e ra d ig n id a d . Los grupos t e a t r a l e s y au to r e s a n t e r i o r e s a U s ig li, se pueden c o n s id e ra r a lo mas, como a lb o re s o b alb u ceo s d e l t e a t r o que in c ia r a U s ig li. L lega e s te a u t o r a s u p e ra r e l t e a t r o h a s ta l l e v a r l o a una a l t a c a te g o rx a , s i n que h a s ta l a fech a haya cesado en su c o n s ta n te la b o r de m ejoram iento y despues de 1946, s ig u ie n - do lo s caminos tra z a d o s p or U s ig li y sus p re d ic a s , t i e n e e l t e a t r o m exicano v erd ad e ra c u a lid a d de c a lid a d , d e sta c a n d o se s u s . "alu m n o s": J o s e fin a Hernandez, Jo rg e I b e r g u e n g o itia , S ergio Magana y o tr o s que co n tin u an produciendo un t e a t r o de s o lid e z en su p a is . . E l t e a t r o de U s ig li e s ta inmerso d en tro de l a r e a lid a d m exicana, ta n to en l a te m a tic a , como en e l am biente en que se d e s a r r o l l a , como en sus e x p lic a tiv o s p ro lo g o s y e p ilo g o s. P r e s e n ts con v erd ad era m a e stria l a in tim id a d p s ic o lo g ic a d e l hombre y d e l medio, en un t e a t r o de e s e n c ia r e a l i s t s , con gran manejo de lo s metodos e s t r u c t u r a l e s y dominio de lo s c a r a c te r e s . U s ig li es r e a l i s t a pero no e s - 144 clav o de l a re a lid a d , sin o dueno y se n o r de e l l a . Su s a t i r a t i e n e dim ensiones p o e tic a s que hacen l a c r i t i c a menos a c e rb a . Se s a lv a l a obra d ra m a tic a de U s ig li p a ra l a h i s - t o r i a de l a s l e t r a s la tin o a m e ric a n a s p o r l a o r ig in a l id a d i m p l i c i t a de esas dos c irc u n s ta n c ia s . La d ram a tica de U s ig li procede de l a v id a y con e lla e s ta e n la z a d a d ire c ta m e n te a l ig u a l con lo p o e tic o , lo i n - t e l e c t u a l y lo a f e c tiv o , es d e c ir su form ula es: t e a t r o de t e a t r o , basado en e l orden y en e l metodo que e l mismo fu n - do en M exico, esp ecialm en te en l a p u reza , l a r e a lid a d poe- t i c a , l a s a t i r a p o e tic a , lo mexicano y l a e x a c titu d t e a t r a l , c re a c io n e s debidas a su t a l e n t o , agudeza y c u l tu r a . BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA Obras C itadas A g u irre , Ramiro. Panorama de l a l i t e r a t u r a m exicana d e l s ig lo XX. Mexico: E diciones UM E, 196B. ” Anderson Im b ert, E nrique. H i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a h isp an o am erican a. Dos Tomos. Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1964. Arrom, Jo se Juan. El te a tr o de h is^an o am erica en l a epoca c o lo n ia l. La Habana: Anuario B ib lio g r a f ic o Cubano, T9W. • B e l l i n i , G iuseppe. T eatro M essicano d e l N ovecento. M ilano: I s t i t u t o E d ito r ia le C esalpino, 1959. De Kuehne, A lyce. T eatro mexicano contem poraneo. Mexico: E d icio n es de Andrea, 1966. De M aria y Campos, Armando. Archivo de t e a t r o . Mexico: Compania de E diciones P opulares, 1947* _________ . Memoria de t e a t r o . Mexico: Compania de E d icio nes P o p u la re s, 194b. Diez E c h a rri, Em iliano y Roca Franquesa, J.M. H is to r ia f e n e ra l de l a l i t e r a tu r a espan o la e h isp a n o am e rican a. a d r id : A g u ila r, S.A. de E d icio n es, 1966. E sp in a, A ntonio. T eatro in q u ie to e s p a n o l. M adrid: E d ito r i a l A g u ila r, 19b?. ' Gomez-Gil, O rlando. H is to ria c r i t i c a de l a l i t e r a t u r a hispanoam ericana. Hew Zork: H olt, R in e h a rt and W instonT 196E. Gonzalez Pena, C arlo s. H is to r ia de l a l i t e r a t u r a m exicana. Mexico: E d i t o r i a l P o rru a , 1949• G uerrero Zamora, Juan. H is to r ia d e l t e a t r o contem poraneo. Cuatro Tomos. B arcelona: E d ito r ia l Juan F lo re s , 1961-1967. 146 147 H am ilton, C arlo s. H is to r ia de l a l i t e r a t u r a h isp an o am eri c a n a . Segunda p a r te , New York: Las Americas P u b li- sh in g Company, 1961. Lamb, Ruth S. B ib lio g ra f'ia d el te a t r o mexicano d e l s ig lo XX. Mexico: E diciones de Andrea, lyb'd. Magana E sq u iv e lj A ntonio. Imagen d e l t e a t r o . Mexico: L e tra s de Mexico, 1940. . Medio s ig lo de t e a t r o mexicano 1900-1961. M exico: I n s t i t u t o N acional de B e llas A rte s, 1964. . Sueno y r e a lid a d d el t e a t r o . M exico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, 1949. M a rtin e z , Jo se L u is. L i t e r a t u r a mexicana s ig l o XX, 1910- 1949. Mexico: Jose Porrua e h ijo s , 1949. Nomland, John B a rrin g to n . T eatro mexicano contem poraneo, 1900-1950. Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, W ---------- Ponce, Fernando. In tro d u c c io n a l te a tr o contem poraneo. M adrid: E d ito ra N acional, 1969. Saz, A gustin d e l. El t e a t r o s o c ia l h isp an o am erican o . B arcelona: E d i t o r i a l Labor, 19b7 . S o lo rz a n o ,^ C a rlo s. El t e a t r o la tin o a m e ric a n o en e l s ig lo XX. Mexico: E d ito r ia l Pormaca, 19b4. U s ig li , R odolfo. "C onferencias s in dram a," L e tr a s de M exico, Tomo I I (1939), pag. 5. ______ Corona de l u z . Mexico: Fondo de C u ltu ra Econo- m ica, 1963• . El g e s tic u la d o r . Segunda e d ic io n . M exico: E d i t o r i a l L e tra s de Mexico, 1944. _. El g e s tic u la d o r . T ercera e d ic io n . Mexico: E d i t o r i a l S ty lo , 1947* . El nino y l a n ie b la . E dited by Rex Edward B a llin g e r .. Boston: D.C. Heath and Company,. 1964. _. El nino y l a n ie b la . Segunda e d ic io n . Mexico: E d i t o r i a l Nuevo Mundo, 1951• ........................................................ H S U s ig li, R odolfo. I t i h e r a r i o d e l a u to r d ra m a tic o . Mexico: La Casa de Espana, 1940. ” . Jano es una muchacha. Mexico: E d i t o r i a l Nuevo Mundo, T 9 5 T . . "La c r i t i c a de 'La m ujer no hace m i l a g r o s '," L e tra s de M exico, I I (January 15, 1940), 5-9. ________ . "La f a m ilia cena en c a s a ," T eatro mexicano contem poraneo. Mexico: Sociedad G eneral de A utores, 1 9 5 ^ . ----------- . "La m ujer no hace m ila g ro s ," Suplemento^de America, LX (Mexico: S e c r e t a n a de Educacion P u b lic a , T9 w r r _________ . Medio to n o . Mexico: E d i t o r i a l D ia l e c t ic a , 193$. _________ . T eatro com pleto. 2 v o ls . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1963 y 1967. T eatro mexicano contemporaneo. S ociedad C e n tra l de A utores de Mexico. Mexico: 1 9 4 7 / pag* 6 7 . Valbuena B rio n es, Angel. H is to r ia de l a l i t e r a t u r a h is p a - noam ericana. B arcelona: E d i t o r i a l Custavo G i l i S .A ., T 9 ^ -------------- V ale n zu e la R odarte, A lb erto . H is to r ia de l a l i t e r a t u r a en Mexico. Mexico: E d ito r ia l Ju s, 19t>7. L ib ro s C onsultados Acevedo Escobedo, A ntonio. Medio s ig lo de t e a t r o m exicano. Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, 19&5. Abbagnano, N ic o la . In tro d u c c io n a l e x is te n c ia lis m o . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, l9&^. A bel, L io n e l. M e ta th e a tre . New York: H ill and Wang, I n c ., 1963. " Anderson Im b ert, E n riq u e. Spanish-Am erican L i t e r a t u r e . D e tr o it: Wayne S ta te U n iv e rsity P re ss, 1963. A ranguren, Jo se L uis L. Hacia un nuevo humanismo. M adrid: E d ic io n e s Guadarrama, 1957. Arrom, Jo se Juan. Esquema g en e ra c io n a l de l a s l e t r a s h isp a n o am e rican a s, Bogota: I n s t i t u t o Caro y C uervo, T96J. ------------ A rtaud, A ntonin. The T h eater and I t s Double. New York: Grove P re ss, I n c ., 195&. B a r l e t t a , L eonidas. V iejo y nuevo t e a t r o . Buenos A ire s: E d i t o r i a l F u tu ro , I 90O. B a su rto , L uis G. T eatro m exicano. Mexico: E d i t o r i a l A g u ila r, 1959. T eatro mexicano 1959. Mexico: E d i t o r i a l -KgaxlarTlVST.------------------ B aty, G aston y Chavance, Rene. E l a r t e t e a t r a l . M exico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1965• B a x ter, Kay M. Contemporary T heatre and th e C h r is tia n F a i t h . New York: Abingdon P re s s , 1965* . B engolea, M aria Raquel. El te a tr o y su c r i t i c a a c t u a l . C aracas: E d i t o r i a l A rte, 1959. B e n tly , E r ic . I n Search o f T h e a te r. New York: A lfre d A. Knopf, I n c ., 1953. B erenguer Carisomo, A rturo. T eatro a rg e n tin o contem pora neo. M adrid: E d i t o r i a l A g u ilar, 1962. 149 150 Blau, H e rb e rt. The Im p o ssib le T h ea ter: A M a n ife sto . New York: The M acm illan Company, l9b4. Bobbio, N o rb erto . E l e x is te n c ia lis m o . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1958. B ru s te in , R obert. The T heatre o f R e v o lt. Boston: L i t t l e , Brown and Company, 19b4. Camus, A lb e rt. The Myth o f Sisyphys and Othe r E ssa y s. New York: A lfre d A. Knopf, I n c . , 1961. Cardoza y Aragon, L u is. Antonin A rtaud, M exico. Mexico: U n iv ersid ad N acional Autonoma de Mexico, 1962. . Guatemala, l a s lin e a s de su mano. Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, I9b5. C a rp e n te r, Bruce. The Way o f th e Drama. New York: P r e n tic e - H a ll, Ix x , 1929.------------------ C astagnino, Raul H. S o c io lo g la d e l t e a t r o a r g e n tin o . Buenos A ire s: E d i t o r i a l Nova, l9 b 3 . T eo ria d e l T ea tro . Buenos A ire s: E d i t o r i a l — N o v i , i w r .— ; -------------------- C atalogo d e l t e a t r o mexicano contem poraneo. Mexico: Se- c r e t a r i a de Educacion P u b lic a , I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, i 960. C h ia ri, Joseph. The Contemporary French T h ea ter: The F l ig h t from N atu ralism . London: The Camelot F re s s , l t d ? ; 19557'.---------------- C lark, B a rre t H. European T heories of th e Drama. New York: Crown P u b lis h e rs , I n c ., 19b5. C orrig an , R obert W . T h eatre in th e T w entieth C en tu ry . New York: Grove P re ss, I n c ., 1953. C ruickshank, John. A lb e rt Camus and th e L ite r a tu r e o f R e v o lt. New York: Oxford U n iv e rs ity P re ss, I n c ., I960. D abini, A t t i l i o . T eatro i t a l i a n o d e l s ig l o XX. Buenos A ire s : E d icio n es Losange, 195#. Da C al, M a rg a rita U ., y E rnesto G. Da C al. L it e r a t u r a d e l s ig l o XX. New York: H olt, R in eh art and W inston, I n c ., vx?: — 151 D a u ste r, Frank N. H is to r ia d e l t e a t r o h isp a n o am e rican o , s i g l o s XIX y XX" Mexico: E diciones De Andrea, 19bb. T e a tr o hispanoam ericano. New York: H arco u rt, Brace and W orld, I n c ., 1965. De M aria y Campos, Armando. Archivo de t e a t r o . M exico: Compania de E d icio n es P o p u lares, 1947. D e ste rn e s, Suzanne and H e n rie tte Chandet. M axim iliano y C a r l o ta . T rans. Adolfo A. de Alba. M exico: E d i t o r i a l D iana,' 1967* D iez-Canedo, E n riq u e. E l t e a t r o y sus enem igos. M exico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1939. Diez d e l C o rra l, L u is. La fu n cio n d e l m ito c la s ic o en l a l i t e r a t u r a contem poranea. Madrid: E d i t o r i a l G redos, t w t .--------------- E l t e a t r o en M exico. Tomo I I Mexico: I n s t i t u t o N acio n al de D e lla s A rte s , 1964. E r c a s t i , C arlo s S abat. E l m ito de Prom eteo. M ontevideo: C hiesa H nos., i 960. E sp in a, A ntonio. T eatro in q u ie to esp an o l. M adrid: E d i- t o r i a l A g u ilar” 1962. E s s lin , M a rtin . The T h eatre o f th e A bsurd. New York: Anchor Books, Doubleday and Company, I n c ., 1961. F e i f e l , Herman. The Meaning o f D eath. New York: McGraw- H i l l Book Company, I n c . 7 1959* F ra n k l, V ic to r E. P s ic o a n a lis is y e x is te n c ia lis m o . Mexi co: Fondo de C u ltu ra Economica, 195?. G a b rie l, Leo. Hombre y mundo en l a en c ru c i.ja d a . M adrid: E d i t o r i a l Gredos, 1963’. G allen , A. A. The W etback. Boston: Bruce Humphries P u b lis h e rs , 1961. G arcia Maynez C erv an tes, Eduardo. Los m aestro s d e l t e a t r o aleman contem poraneo. Mexico: U niversidad N acional de Mexico, 19&5. ~ G arcid u en as, Jo se R ojas. Autos y c o lo q u io s d e l s i g l o XX. M exico: U n iv ersid ad N acional Autonoma, 1939. ’ 152 G arner, C laud. W etback. New York: Coward-McCann, 1947. G helderode, M ichel de. Michel de G helderode, Seven P lay s and The Ostend In te rv ie w s. New York: H i l l and Wane. I n c . , i9 6 0 .------------------------ G i l b e r t i , Eva. E l complejo de Edipo en l a l i t e r a t u r a . Q u ito : Casa de l a C u ltu ra fecuatoriana, l9t>4. G lic k sb e rg , C h arles I . L ite r a tu r e and R e lig i o n . D a lla s : S outhern M ethodist U n iv e rsity P re s s , I960. G o ro s tiz a , C e le s tin o . Memoria d el I n s t i t u t o N ac io n al de B e lla s A rte s, 195&-6'4. Mexico: I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, 1964. — Teatro mexicano del s ig lo XX. Tomo I I I . Mexico: Fondo de C u ltu ra Econbmica, 1956. G ra n e ll, Manuel. El humanismo como r e s p o n s a b ilid a d . M adrid: Taurus,' 1959. G reen acre, P h y llis . Trauma, Growth and P e r s o n a l i t y . New York: W.W. N orton and Company, I n c ., 195^. G u th rie , Edwin R. The Psychology of Human C o n flic t , th e C lash of Motives' W ithin th e I n d iv id u a l'. New York: H arper and B ro th e rs, 1938. H am ilton, C layton. The Theory of th e T h e a tre . New York: Henry H olt and Co., 1910. Hanighen, Frank C. Santa Ana. New York: Coward-McCann I n c . , 1934* H e b b le th w a ite , Frank P. A B ib lio g ra p h ic a l Guide to th e S panish American T heater. W ashington: Pan American Union” ' 1969. ------------------- Heinemann, F. H. E x is te n tia lis m and th e Modern P re d ic a m ent. New York: Harper and Row P u b lis h e r s , Y9"5'&. Hogan, R obert G. Drama: The Mayor G enres. New York: Dodd, Mead and Co., l9bb. Howland B ustam ante, S erg io . H is to r ia de l a l i t e r a t u r a m exicana. Mexico: E d ito r ia l F. T r i l l a s , 1964. 153 Jo n e s, W illis Knapp. A ntologia d e l t e a t r o h isp a n o am e ri cano. Mexico: E diciones de Andrea, 1959. _________ . Behind th e Spanish American F o o t l i g h t s . A u stin : . Breve h i s t o r i a d e l te a t r o la tin o a m e ric a n o . Mexico: Manuales Studium, 1958. . L a tin America Through Drama in E n g lis h . W ashington: Pan American Union, 1950. Jung, C a rl Gustav. Modern Man in Search of a S o u l. New York: H arco u rt, Brace and World, I n c ., I9&2. . Psychology and R e lig io n : West and E a s t . New lo r k : B o llin g e n fo u n d a tio n , I n c ., 1958. . The S p i r i t in Man, A rt, and L i t e r a t u r e . New York: B o llin fo u n d a tio n , I n c . , 1958* Kaufman, Walter. Existentialism from Dostoevsky to Sartre. Cleveland: Meridian Books, 19^5• . Nietzsche: Philosopher. Psychologist, Anti- Christ. C leveland: M eridian Books, 19^1. K lein , M elanie. Love, Hate and R e p a ra tio n . London: The H ogarth P re ss, L td ., and th e I n s t i t u t e o f Psycho- A n a ly sis, 1953. Lamana, Manuel. L ite r a tu r a de p o s tg u e rra . Buenos A ire s: E d i t o r i a l Nova, 1961. Lenz, Joseph. El moderno e x iste n c ia lism o aleman y f r a n e e s . M adrid: E d i t o r i a l Gredos, 1955. Levi-Valensi, Elaine Amado. El dialogo psicoanalitico. Mexico: Fondo de Cultura Economica, 1985. Lewis, A llan . El t e a t r o contemporaneo. Mexico: Im prenta U n iv e r s ita r ia , 1957* Macgowan, Kenneth. Las edades de oro d e l t e a t r o . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1984. Magana E sq u iv e l, Antonio. T eatro m exicano, 1963. Mexico: E d i t o r i a l A g u ilar, 1965. . T eatro mexicano d e l s ig lo XX. Tomo I I . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1956. 154 Magana E sq u iv e l, Antonio y Lamb, Ruth S. Breve h i s t o r i a d e l t e a t r o mexicano. Mexico: E d icio n es de Andrea, T V W 7 ------------------------------ Magdaleno, M auricio. T eatro re v o lu c io n a rio m exicano. M adrid: E d i t o r i a l C e n it, 1933. Mahon,^Manuel. H is to r ia d e l T eatro P r in c ip a l de M exico. P rologo de Juan Sanchez Azcona. Mexico: E d i t o r i a l C u ltu ra , 1932. M aria y Camposs Armando de. El t e a t r o e s ta siem pre en c r i s i s . Mexico: E d ito r ia l A rrib a e l Telon, 1 9 5 4 .~ ~ Maza, L uis Reyes de l a . E l te a t r o en Mexico d u ra n te e l p o rfiris m o , l££0--l£&7~ Mexico: Im prenta U n iv e r s it a r ia . . E l t e a t r o en 1&57 y sus a n te c e d e n te s , 1&55-1&56. M exico: Im prenta U n iv e r s ita r ia , 1956. ' McElroy, Davis Dunbar. E x is te n tia lis m and Modern L i t e r a t u r e . New York: C ita d e l P re s s , l9fc>3. Mendoza G u tie rre z , A lfred o . N uestro t e a t r o cam pesino. Mexico: C re fa l, I960. Mendoza, M aria L u isa. Tres conceptos de l a c r i t i c a t e a - t r a l . Mexico: U niversidad N acional Autonoma de Mexico. M illa n , M aria d e l Carmen. L ite r a tu r a m exicana. Mexico: E sfin g e , 1963. M i l l e t , Fred B ., and B en tley , G erald Eades. The A rt o f th e Drama. New York: D. A ppleton-C entury Co.” 1935• ~ M oelles, C h a rles. L ite r a tu r a d e l s ig l o XX y c r is t ia n i s m o . Cuatro tomos. M adrid: E d ito r ia l Gredos, 1964. M onterde, F ra n c isc o . B ib lio g r a f ia d e l t e a t r o en M exico. Mexico: Im prenta de l a S e c re ta rx a de R elacio n es Ex- t e r i o r e s , 1933- . T eatro mexicano del s ig lo XX. Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1956. M u e ller, F. L. La p s ic o lo g la contem poranea. Mexico: Fondo de C u ltu ra Economic#, 195b. M ullahy, P a tr ic k . Oedipus Myth and Complex: A Review o f P sy ch o a n aly tic th e o ry . New York: Herm itage P re s s , I n c ., 1948. 155 N acci, C h ris N. Concepcion d e l mundo en e l t e a t r o mexicano d e l s ig l o XX. Mexico: V oluntad, 195l. P a g e lla , Angela Blanco Amores de. Nuevos temas en e l t e a - t r o a rg e n tin o : La in f lu e n c ia europea. Buenos A ire s: E d i t o r i a l Huemul, S .A ., iyt>5. P eh u elas, M arcelino C. M ito, l i t e r a t u r a y r e a l id a d . M adrid: E d i t o r i a l Gredos, 19b 5. P h i l l i p s , W illiam . Art and P sy ch o a n aly sis. New York: C r ite r i o n Books, I n c ., 1957. P ia z z a , L uis G uillerm o. tLQue pasa con e l te a tr o en Mexico? M exico: E d i t o r i a l Novaro, S .A ., l9 d ?. P oncela, S. S errano. E l pensam iento de Unamuno. Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 196.4. P ro g o ff, I r a . J u n g 's Psychology and I t s S o cial M eaning. New York: Grove P re ss, 1953. Pronko, Leonard C ab ell. Avant-Garde: The Experim ental T h e a te r in F rance. B erkeley: U n iv ersity of C a lif o r n ia P re ss,' ’ ~ 'iy 6 2 \--------- Saz, A g u stin d e l. T eatro hispanoam ericano. Dos Tomos. B arcelo n a: V ergara, l9b3- S chaer, Hans. R e lig io n and th e Cure of Souls in J u n g 's P sychology. London: R outledge and Kegan P aul, L td ., S c h illin g , H ildburg. T eatro profano en l a Nueva E spana. M exico: Im prenta U n iv e r s ita r ia , ly$8. S ew all, R ichard B. The V isio n o f Tragedy. New Haven: Y ale U n iv e rs ity P re ss, 196<J. S lo te , B e rn ice. L ite r a tu r e and S o c ie ty . L incoln, N ebras ka: U n iv e rs ity o f Nebraska P re ss, I 964. S olana, R a fa e l. Noches de e s tr e n o . Mexico: E diciones O asis, S .A ., l9 b 3 . S olorzano, C arlo s. El t e a t r o hispanoam ericano contenrpora- n e o . Dos Tomos. Mexico: !Fonao de C u ltu ra Economica, 19b4. T eatro guatem alteco contemporaneo. M adrid: E d i t o r i a l A g u ila r, 1964~ 156 S tu a rt, Donald C liv e . The Development o f Dramatic A rt. New York: Dpver P u b lic a tio n s , 1928. T re n ti Rocamora, J . L u is. El t e a t r o en l a America Colo n i a l . Buenos A ire s: E d i t o r i a l Huarpes, 1947. U N A M . D ic c io n a rio de e s c r i t o r e s m exicanos. Mexico: U niversidad N acional Autonoma de Mexico, 1967- Valbuena P ra t, Angel. H is to r ia d e l t e a t r o e sp a n o l. Barce lo n a : E d i t o r i a l Noguer, 195b. V alenzuela R odarte, A lb e rto . H is to r ia de l a l i t e r a t u r a en Mexico e H ispanoam erica. Mexico: E d ito r ia l Ju s, IVby. V allerd u , Jo se . E l t e a t r o en l a a n tig u e d a d . B arcelona: E d i t o r i a l S e ix B a rr a l, S .A ., 19497 Weiss, P au l. Man’s Freedom. New Haven: Yale U n iv e rs ity P re ss, 195^1 Weissman, P h ilip . C r e a tiv i ty in th e T h ea ter: A P sich o - lo g y tic S tu d y . New York: B asic Books, i n c ., P u b li s h e rs, 1965. W ellw arth, George E. The T h e a te r o f P r o te s t and Paradox: Developments in th e Avant-Garde Drama- ! New York: New York U n iv e rs ity P re s s , 19&4. W right, Edward A. P ara comprender e l t e a t r o a c t u a l . Mexi- . co: Fondo de C u ltu ra Economica, 1962. Zambrano, M aria.^ El hombre y lo d iv in o . Mexico: Fondo de C u ltu ra Economica, 1955* Z ilb o rg , Gregory. P sic h o a n a ly s is and R e lig io n . New York: F a r ra r, S tra u s and Cudahy, lybZ . Z o r r i l l a , O scar. A ntonin A rtaud: Una m e ta fls ic a de l a escen a. Mexico: C oleccion de T eatro ( I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s ), 1967. Zum F elde, A lb e rto . In d ic e c r l t i c o de l a l i t e r a t u r a h isp an o am erican a. JJos Tomos. Mexico: E d ito r ia l G uarania, 1954. P e rio d ic o s C onsultados A lvarez y A lvarez de l a Cadena, L u is. "H idalgo y .s u s e r r o - r e s ," E l U n iv e rs a l, a b r i l 12, 1951. pags. 3-15. A pstein, Theodore. "New A spects of th e T h ea ter in L a tin Am erica," L a tin America F in e A rts, June 1951. PP. 27-41. ' A r is tid e s . " C r i t i c a de t e a t r o , " O vaciones, fe b re ro 10, I960, pag. 13. Arrom, Jo se Juan. " P e r f i l d e l t e a t r o contemporaneo en h isp a n o a m e ric a ," H isp a n ia, XXXVI (fe b re ro , 1953), 26-31. Aub, Max. "O tra p rim a v e ra ," E l hi.jo p ro d ig o , IX (sep tiem - b re , 1945). pags. 132-183. A ustin, M.H. "The t h e a t r e in M exico," Hoy, (E n g lish e d i tio n ) , noviembre 30, 1940, pags. '$2, 96- 9 7* B arcenas, Angel de. "Comedias y co m ed ia n tes," C la rid a d e s , fe b re ro 9, 1956, pag. 20. . "Corona de l u z ," E l N a c io n a l, noviembre 21, 1965, pag. 15. . "Logran e x ito 3 o b ras de S o lo rzan o ," C la rid a d e s , o ctu b re 19, 1956, pag. 21. B asu rto , L uis G. " In c la n creo e l v o d ev il m exicano," E x c e ls io r , marzo 16, 1956, pag. k. "T eatro mexicano en P a r is ," Novedades, a b r i l 28, I9BJ, pag. 2. "------ "L ib e rta d m oral en l a obra de U s ig li ," Mexico en l a c u ltu r a (Suplemento d o m in ical de Novedades), ju n io 50 de 1963'. •Beck, Vera F. "La f u e r z a m o triz en l a obra d ram atica de Rodolfo U s ig li ," R e v is ta Ib ero am e ric an a, XVIII (1953), "X avier V i l l a u r r u t i a , dram aturgo moderno," R e v ista Ib e ro a m e ric a n a , XVII (1952) 27-39. Bergamin, Jo se . " C u ltu ra m exicana," Hoy, o c tu b re IS, 1941.' pag. 36. 157 153 Bracho, J u li o . "Los rey es del^m undo," Mexico en l a c u ltu r a , septiem bre 23, 1959, pag. 5* Canton, W ilb erto . "O tro tr i u n f o m exicano," E x c e ls io r , mayo 20, 1956, pag. 4. _______"R espuesta a C arlos S o lo rz an o ," Siem pre, agosto 23, 1967, pag. x i i i . . "Semana t e a t r a l , " E x c e ls io r , marzo 17, 1957, pag. 5. C arb allo , Emanuel. "Una o p in io n d is id e n te so b re S o lo rz a- no," Siem pre, j u l i o 20, 1966, pag. xx. Cardona, Jose Hugo. "Desde l a s t a b l a s , " E l U n iv e r s a l, enero 2 9, 1959, pag. 31. C a ste lla n o s, R osario. "E l engendrador d e l desp o tism o ," Siem pre, j u l i o 6, 1966, pags. x i i i - x i v . C a s tillo , F au sto . " E lio s y e l l a s hacen t e a t r o , " E l F ig a ro , fe b re ro 4, 1953, pag. 1 6 . C astro, Rosa. "M ientras e l t e a t r o a g o n iz a ," Hoy, ju n io 23, 1951, pags. 24-25 y 66. C olina, Jo se de l a . "S o lo rzan o : una voz en d efen sa de su o b ra ," Mexico en l a c u l t u r a , noviembre 2, 1953. D alton, Vane C. "The T h e a tre : th e Foregone Year (1961)," Mexican L if e , XXXVIII (Jan u a ry , 1962), 39-41. D auster, Frank. "Cinco anos de t e a t r o hispanoam ericano," Asomante, enero-m arzo, 1959, pags. 54-63. "El t e a t r o de E lena G arro: ev asio n e ilu s io n ," R e v ista Ib ero am e ric an a, enero 1964, pags. 31-39. "El t e a t r o v a n g u a rd is ta de C arlos S o lo rzan o ," Memoria d e l undecimo Congreso de L it e r a t u r a Ib e ro am ericana, A ustin: U n iv ersid ad de Texas, 1963, pags. W = 9 T .------- _________. "H acia e l t e a t r o nuevo: un novel a u to r d ram a ti- co>* ' H isp a n ia , XLI (mayo, 1953), 170-172. _________. "New Values in L atin-A m erican T h e a tre ," T heatre A rts, fe b ru a ry , 1959, pp. 56-73* 159 D auster, Frank. "R esenas," R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a , j u l i o - diciem bre, 1965, pag. 31TI De M aria y Campos, Armando. Hoy, enero 6, 1940, pag. 43* Diez Canedo, Enrique. "E l g e s t ic u l a d o r ," El hi.io pro d ig o , IV, a b r i l , 1944, pags. 56-59. . "La fa m ilia cena en c a s a ," Jueves de E x c e ls io r , diciem bre 24, 1942. Diez Roncero, F ra n c isc o . "Gran t r i u n f o alcanzo e l t e a t r o de M exico," El U n iv e rs a l, a b r i l 21, 1963, pag. 27. Dowing, T. "Mexico en e l t e a t r o , " Books Abroad, V II, 1933, El M achete, noviembre 2£, 1937, pag. 15. El N a c io n a l, noviembre 21, 1937, pag. 3. Elorduy, A quiles. E x c e ls io r , a g o sto 5, 1937, pag. 5. _________ . E x c e ls io r, marzo 29, 1937, pag. 5* "El t e a t r o u n i v e r s i t a r i o , " Panorama d e l t e a t r o en M exico, octubre-noviem bre, 1955, p ag s. b - 9. "En Mexico, e l te a tr o e s ta a s i ...," Siem pre, ju n io 22, 1966, pag. 5. El U n iv e rs a l, agosto 24, 1937, pag. 5* _________ . J u lio 6, 1937, pag. 3. _________. Noviembre 15, 1937, pag. 9. _________.O c tu b r e 23, 1939, pag. S. E x c e ls io r , noviembre 15, 1937, pag. 9. _________. Octubre 24, 1939, s e c . 2, pag. 2. E s t i v i l , Angel. "C iclogram a," E l D ia, o c tu b re 21, 1952, pag. 1 6 . . " C r itic a t e a t r a l , " U ltim a H ora, enero 17, I960, pag. 14. . "Un nuevo y b r i l l a n t e a u to r t e a t r a l m exicano," A't'i'sbas, junio 21, 1952, pag. 1 6. 160 » * • F on tan ar, H ector. "Hombres de Mexico. Rodolfo U s ig li, dram aturgo y p o e ta ," E l D ia, j u l i o 20 de 1964, pag. 9. F o rs te r, M erlin H. "La R e v ista Contemporanea: iH acia una m exicanidad u n iv e rs a l? " Memoria d e l decimo Congreso de L ite r a tu r a Ib ero am e ric an a^ Mexico: U niversidad N acio- n a l Autonoma de Mexico, 1961, pags. 133-139. G arcia Lorca, Jo se . "E l t e a t r o mexicano busca su dimension e p ic a ," I n s u l a , XIX (1964), 12-14. G arciduenas, Jose Rosas. "E l t e a t r o a c tu a l en M exico," Studium , septiem bre 1950, pags. 2-3. G ates, Eunice J. " U s ig li as Seen in His P re fa c e s and E p ilo g u e s," H isp a n ia , XXXVII (1954), 432-439. Gomez de l a Vega, A lfredo. "O rig in s, In flu e n c e s and Trends of A cting and D ire c tin g in th e Mexican T h e a te r," L atin American Fine A r ts , ju n io , 1951, pags. 42-57. Gomez Rubio, Ana M aria.^ "E l momento t e a t r a l , " E stu d io s Americanos, 1964, pag. 597* Gordon, S ig fred o . "La e sc e n a ," U ltim as N o tic ia s , o ctu b re 1, I960. -------------------------- G o ro stiza , C e le s tin o . "Apuntes p a ra una h i s t o r i a d e l te a t r o ex p e rim e n ta l," Mexico en e l A rte , X-XI (1950), pags. 23-30. _________. "M exico," World T h e a tre , IV (1955), pags. 70-73. . "Panorama d e l t e a t r o en M exico," Cuadernos Americanos, XCVI (noviem bre-diciem bre, 1957). pags. 750-261. G uardia, M iguel. "E l t e a t r o en M exico," Novedades, a b r i l 10, 1955, pag. 2. _________. "E l t e a t r o en M exico," Mexico en l a C u ltu ra , a b r i l 1, 1956, pag. 4. _________. "E l t e a t r o eh M exico," Mexico en l a C u ltu ra , septiem bre 23, 1956, pag. 5. _________. "El te a t r o en M exico," Mexico en l a C u ltu ra , marzo 17, 1957, pag. 7- _________. "E l t e a t r o en M exico," Mexico en l a C u ltu ra , mayo 11, 195#, pag. 9. l 6 l G uerra, Armando. "La e te r n a lu c h a p o r^ s a lv a r e l alma y la li b e r t a d d e l Hombre," La Hora de M exico, o c tu b re lo , 1956, pag. 62. Hernandez Luna, Juan. "La U n iv ersid ad de M exico," Cuader- nos Americanos, se p tie m b re -o c tu b re , 1951. pag. 195. H estenes, Arne. "Rodolfo U s ig li . Un Ib se n mexicano en O slo ," Mexico en l a C u ltu r a , (Suplemento dom inical de Novedades), fe b re ro 21, l9fc>5. pags. 3-6. Howatt, Consuelo. "Rodolfo U s ig li ," Books Abroad, XXIV, prim avera de 1950, pags. 127-130. Ib a rg u e n tia , Jo rg e . "E l g e s tic u la d o r de Rodolfo U s ig li en e l T eatro d e l Bosque," R e v is ta de l a U niversidad de Mexico, XV, marzo, 1961. In c la n , F ederico Schoroeder. "Los dram aturgos c o n tra censura p r e v ia ," E x c e ls io r , marzo 13, I960, pag. 1. Lamb, Ruth S. " C e le stin o G o ro s tiz a y e l t e a t r o experimen t a l en M exico," R e v is ta Ib e ro a m e ric a n a , e n e ro -ju n io , 195$» pags. 141-145* " I n f l u jo s lo c a le s en e l t e a t r o mexicano moder- no," Memoria d e l decimo Congreso de L ite r a tu r a Ib e ro am ericana, Mexico: U n iv ersid ad N acional Autonoma de Mexico, 1961, pags. 51-5 7 . "X avier de V i l l a u r r u t i a and th e Modern Mexican T h e a tre ," Modern Language Forum, XXXIX, diciem bre, 1954, pags. lO'g-iTTr;6 ■ ------------ L eiva, Raul. "Drama e n tre l a re b e lio n y l a su m isio n ," Mexico en l a C u ltu ra , se p tiem b re 9, 1956, pag. 5* Lewis, A llan. "The T heatre en M exico," The Texas Q u arter l y , S pring, 1959, pags. 143-155* "Lo malo en ix ta p a la p a : e l d e so rd e n ," E l U n iv e rsa l, a b r i l 17, 1965, pag. 9* Magana E sq u iv el, Antonio. "D iv e rsa s m uestras d e l moderno t e a t r o m exicano," E l N acio n al, o ctu b re 31. 1965. pag. 11. "E l t e a t r o mexicano contem poraneo," Revis t a Iberoam ericana de B i b l i o g r a f i a , X III, pag. I 4 1. 162 Magana E sq u iv el, Antonio. "Imagen d e l t e a t r o , " L e tra s de M exico, (1940), pags. 131-139. . "Rodolfo U sig li^ y e l t e a t r o r e a l i s t a , " . Sueno y ftealidad d e l T ea tro . M exico: E d icio n es d e l I n s t i t u t o N acional de B e lla s A rte s, 1949, pags. 117-129. . "T eatro mexicano en E spana," E l N a c io n a l, se p - tiem b re 19, 1965, pags. 11. _________. "Tendencias d e l t e a t r o mexicano contem poraneo," £11 N acio n al, octubre 10 y 24, 1965, pags. 11 y 11. _________ . "T e a tro ," El N a c io n a l, marzo 24, 1957, pag. 12. _________. "T e a tro ," El N a c io n a l, marzo 17, 1956, pag. 9. • _________ . " T e a tro ," El N a c io n a l, ju n io 22, I960, pag. 5* . "T e a tro ," H ispano-Am ericano, mayo 27, 1963, pag7 55. _________ . "T e a tro ," H ispano-A m ericano, j u l i o 29, 1963, pag. 52. . "T e a tro ," H ispano-A m ericano, agosto 26, 194$, pag. 6£. . " U s ig li en e l t e a t r o , " L e tra s de M exico, f e b r e - ro 1943, pag. 4. M aria y Campos, Armando d e. "E l T e a tro ," Novedades, f e - b re ro 7, 1959, pag. 3. _________. "E l te a tr o en M exico," Novedades, septiem bre 23, 195b, pag. 2. Mata, Fernando. "A rte l i r i c o y d ra m a tic o ," El U n iv e rs a l, a b r i l 4, 1955, pag. 17. McMahon, Dorothy. "Changing Trends in Spanish American L ite r a tu r e ," Books Abroad, W inter, 1965, PP» 15-20. Mead, Robert G ., J r . "The Mexican L ite r a r y S c e n e 'in 1956," H isp a n ia , XL (March, 1957), pp. 37-43. Mendoza, H ector. "S itu a c io n a c tu a l d e l t e a t r o en M exico," El D ia, I I (1965), pags. 2S-30. Mendoza, Maria Luisa. "Jano es una muchacha," Hoy, f e b r e - ro 7, 1959, pags. 43-45. 163 Mendoza, M aria L uisa. "Los a u to re s m exicanos," L u p ita , septiem bre 29, I960, pag. 1 7. _________ . "New D ire c tio n s f o r Mexican T h e a tre ," A m ericas, (Washington), a p r il, 195$, pp. 13-17. Mexico a l d i a , noviembre 1, 1939, pag. 2 3 . ‘ M ich elin e, M a rg a rita . "Speaking o f Mexico: A Survey of Recent C u ltu ra l T h e a tre ," A m ericas, X III, August, 1961, pp. 32-33. M onsivais, C arlo s. "E l te lo n y l a g lo r ia : una ta r d e con Gamaniel Zutana, e l dram aturgo^de prim era p la n a ," Siem pre, noviembre 25, 1964, pags. x iv -x v . M onterde, F ra n c isc o .^ "La hebra de oro y o tr a s e v a sio n e s," U niversidad de M exico, ju n io , 1956. Munoz, Peggy. "S taged by M exico," Americas, V, .iu lio , 1953, pags. 6-3. _________ . "The In su rg e n t T h e a tre ," Pemex T ra v el B u l l e t i n , XV, noviembre, 1955, pags. 12- 1 6. Novo, S alvador. "Chaos and H orizons of Mexican Drama," T h ea ter A rts M onthly, may, 1941, pp. 393-397. _________ . "E l t e a t r o , " Mexico en e l A rte , noviembre 30, 1932, pag. 13. . "E l t e a t r o en M exico," Cuadernos de B e lla s Ar- t e s , o c tu b re , 1961, pags. 64-63"! _________ . "E l t e a t r o en M exico." La P a l a b r a y e l Hombre, XX (octubre-diciem bre, 1961), pags. b40-bo0. "E l t e a t r o por f u e r a ," Cuadernos de B e lla s Ar- t e s , sep tiem b re, 1961, pags. 35- 52. ” "T eatro mexicano en P a r is ," Novedades, a b r i l 7, l9b3, pags. 3-6. "O bytiene buen e x ito en P a ris e l T eatro In d ep en d ien te de M exico," E l D ia, a b r i l 21, 1963. P h ilip s , Howard S. E l U n iv e rs a l, d iciem b re 15, 1937, pag. 3. 164 Poniatow ska, E lena. "Emergencia: urge e l p s ic o a n a lis i s a l p s ic o a n a lis t a ," Siem pre, enero 14, 1967, pag* 40. R agle, Gordon. "Rodolfo U s ig li and h is Mexican S cene," H isp a n ia , XLVI (1963), p p . .307-311. Redondel, o ctu b re 22, 1939, pag. 5. R ia l Vazquez, Jo se . "E l dram aturgo Rodolfo U s ig li v e l t e a t r o m exicano," T ie rra F irm e, I (a g o sto , 1952;. R ivas X e rif, C ip rian o . "Breve e v a lu a c io n de l a obra de U s ig li," Mexico en l a C u ltu ra , (Suplemento d om inical de Novedades; j u l i o 5, 19&4, pag. 4. . "Mas y menos d e l t e a t r o h isp a n o am e rican o ," Redondel, marzo 7, 1965, pag. 1 6 . R o sales, Jo se N ativ id ad . "Tamayo: magia d e l c o lo r de Mexi co ," Siem pre, mayo 19, 1965, pag. 16. R osaldo, Renato. "A Decade of Mexican L ite r a tu r e , 1950- 1960," A rizona Q u a rte rly , XVI (W inter, i 960), pags. 319-331* Sada, Concepcion. "Una nueva g en e ra cio n de a u to re s de ■ t e a t r o , " Cine M undial, agosto 22, 1954, pag. 13. S a la z a r, M allen Ruben. E l U n iv e rs a l, noviembre 10, 1933, pag. 3. . E l U n iv e rs a l, noviembre 24, 1933, pag. 3. Sanchez, Jo se . " L ite r a r y and C u ltu ra l A c t i v i t i e s o f Pre sent-D ay M exico," H isp a n ia, XXXI (noviem bre, 1943), pp. 405-420. Solana, R a fa el. " T e a tro ," Siem pre, agosto 13, 1965, pags. 49-52. _________ . " T e a tro ," Siem pre, o c tu b re 13, 1965,. pag. 53. " T e a tro ," Siempre, sep tiem b re 27, 1967, Pag. 497“ " T e a tro ," Siempre, noviembre B, 1967, pags. 43= 49. _________ . " T e a tro ," Siem pre, noviembre 1$, 1967, pag. 49. _________ . "Teatro," Siempre, febrero 14, 1963, pag. 46. 165 S olo rzan o , C a rlo s. "A lejandro Jodorowsky, renovador d e l t e a t r o en M exico," Siem pre, a b r i l 27, 1966, pag. x iv . . "Diez anos de trab a g o d e l T eatro U n i v e r s i t a r i o ," Siem pre, a b r i l 11, 1962, pag. xx. . ’ jE l caos y l a e x p e r ie n c ia ," Siempre, enero 31, 1968, pag. x iv . _________ . "E l drama c o n tra l a lo g ic a ," Siempre, f e b r e r o 5, . "E l t e a t r o de E lena G arro: una nueva f r e s c u r a l i t e r a r i a , " Siem pre, a b r i l 2$, 1965, pag. x v i i i . _________ . "E l t e a t r o de l a p o stg u e rra en Mexico," H is p a n ia , XLVII (d iciem b re, 1964), 693-697* . "E l t e a t r o en H ispanoam erica," Siem pre, ju n io ±7, 1964, pag. x ix . . "G helderode gana b a t a l l a s despues de m u e rto ," S iem pre, ju n io 2 3, 1965, pag. x v i. . "Ionesco a n te e l mundo contem poraneo," S iem pre, ju n io 26, 1963, pag. x v i i i . . " I t i n e r a r i o de Rodolfo U s ig li," La C u ltu ra en M exico, noviembre 6, 1963, pag. v. ________. "La ag o n ia^ d el t e a t r o en M exico," Siem pre, enero 19, 19o6, pag. x v i. _______. "La c r i t i c a , como e l champana, golpea y a c a r i c i a a B a su rto ," Siem pre, septiem bre 29, 1965, pag. x v i i . "La lu ch a de lo s dram aturgos hisp an o am erica- nos . . . ," Siem pre, fe b re ro 17, 1965, pags. x i i i - x i v . . "Lo c rim in a l y lo h is t o r ic o n u tren la ^ r e a p a r i~ c io n de Magana," Siem pre, fe b re ro 3, 1965, pag. x ix . _________ . "Los polvos de a q u e llo s lo d o s ," Siem pre, d ic ie m - b re 13, 196S, pag... xv. . "Los t e a t r o s 1963," Siem pre, enero 8, 1964, p ag s. x iv -x v . . "Problem as a c tu a le s ^ d e l t e a t r o en M exico," S iem pre, enero 26, 1966, pag. x v i i i . 166 S olorzano, C a rlo s. "R esp u esta a S alvador Novo: Usted no es M exico," Novedades, a b r i l 14, 1963. _________ . "T ea tro c h ile n o en M exico," Siem pre, diciem bre 9, 1964, pag. x v i. . 'JTeatro h isp a n o am e rican o ," Siem pre, o c tu b re 21, 19b4, pag. x ix . . "T ea tro hispanoam ericano^de p o s tg u e rra ," ~ Siempre, septiem bre 30, 1964, pag. xv. _________ . "The Contemporary L a tin American T h e a tre ," P r a i r i e Schooner, XXXIX (Summer, 1965), pp. 116-125. • "Ubu Rey," Siem pre, noviembre 16, 1966, pag. x ix . . "1964, Un ano in ig u a la b le en l a h i s t o r i a d e l t e a t r o m exicano," Siem pre, enero 6, 1965, pp. x iv -x v . ________. "Un o f ic io d ram a tico : s e r c r i t i c o de te a t r o en M exico," Siem pre, marzo 9, 1966, pag. x v i i i . _________ . "V isio n d e l t e a t r o la tin o a m e ric a n o ," Siem pre, agosto 7, 1963, pags. x iv -x v . Suarez, Armando. "E n ajen ac io n , conocim iento y d e s tin o en e l d ia lo g o p s i c o a n a l i t i c o , " Siem pre, o c tu b re 20, 1965, pag. x v i. Suarez, L u is. "H abla Solorzano despues de l a to rm e n ta ," Siem pre, ju n io 19, 1963, pag. x ix . T r i f i l o , S. Samuel. "Mexican T h ea ter Goes to P a r i s . . . A n d ... A P olem ic," H isp a n ia, XLVII (Mayo, 1964), pags. 335-337. "The Contemporary T h e a te r in M exico," Modern Language J o u r n a l, XLVI (1961), pp. 153-157. T rix i. "La gen te h a b la de . . . ," El U n iv e rsa l, o c tu b re 27, 1956, pag. 3. U garte, Mario M a rtin . "E l id ealism o v e rsa e l m a terialism o en lo s p e rs o n a je s p r in c ip a le s d e l drama de Rodolfo U s ig li ," A rtic u lo no p u b lic ad o , U niversidad d e l Sur de C a lif o r n ia , Los A ngeles, Summer 1965. V illa s e n o r, Raul. "Corona de l u z ," Vida U n i v e r s i t a r i a , agosto 1, 1965, pags. 6- 7 . 167 V i l l a u r r u t i a , X avier and Rodolfo U s ig li. "Hope and C urio s i t y : E xperim ental T h e a te r," T h ea tre A rts M onthly, XXII, August 1936, pp. 607-61^: Wagner, Fernando. " P e r f i l d e l teatro ^m ex ican o moderno," A nnali Sezione Romanza, V II, p e rio d ic o d e l I n s t i t u t o U n iv e r s ita r io O r ie n ta l, Napoles 1965, pags. 255-260. Z apata V ela, Jo se . E l U n iv e r s a l, noviembre 16, 1936, pag. 3.
Linked assets
University of Southern California Dissertations and Theses
Conceptually similar
PDF
La Literatura Mejicoamericana Del Suroeste De Los Estados Unidos. (Spanish Text)
PDF
La Perricholi, Mito Literario Nacional Peruano (Spanish Text)
PDF
Carlos Solorzano En El Teatro Mexicano (Spanish Text)
PDF
"La Casa Del Tahur" De Antonio Mira De Amescua Edicion Paleografica Anotada. (Spanish Text)
PDF
Pensamiento Y Poesia De Concha Urquiza. (Spanish Text)
PDF
La Realidad Nacional En La Novela Argentina. (Spanish Text)
PDF
El Estilo Poetica De Don Francisco De Medrano. (Spanish Text)
PDF
La Felicidad Vista Atraves Del Amor, La Soledad, Y La Muerte En La Obra Literaria De Maria Luisa Bombal (Spanish Text) (Chile)
PDF
El "Gracioso" Y La "Figura Del Donaire": En Cuesta De Estudias Sobre Su Evolucion Generica Y Lexico Etimologica. (Spanish Text)
PDF
Menendez Pelayo Y La Literatura Portuguesa. (Spanish Text)
PDF
Edicion Critica Y Estudio De La Comedia De Tirso La Venganza De Tamar. (Spanish Text)
PDF
A Critical Edition And Study Of The Play 'El Rey Don Pedro En Madrid Y Elinfanzon De Illescas'
PDF
La Desilusion De La Revolucion Mexicana De 1910, Vista En La Obra De Carlos Fuentes (Spanish Text)
PDF
Estudio Y Edicion Critica De La Comedia 'Los Cabellos De Absalon' De Pedro Calderon De La Barca. (Spanish Text)
PDF
Aspectos Sintacticos De La "Cronica Del Halconero De Juan Ii" (Spanish Text)
PDF
La Novela Neonaturalista De Juan Goytisolo. (Spanish Text)
PDF
'Gustos Y Disgustos Son No Mas Que Imaginacion' By Pedro Calderon De La Barca: A Critical Edition And Study
PDF
La Novela Social De Miguel Otero Silva. (Spanish Text)
PDF
La Posicion De Federico Schroeder Inclan En El Teatro Mexicano Contemporaneo (Spanish Text)
PDF
An Analysis And Edition Of Lope De Vega'S "Porfiar Hasta Morir"
Asset Metadata
Creator
Quintana, Raul Valentin
(author)
Core Title
La Posicion De Rodolfo Usigli En El Teatro Mexicano. (Spanish Text)
Degree
Doctor of Philosophy
Degree Program
Spanish
Publisher
University of Southern California
(original),
University of Southern California. Libraries
(digital)
Tag
Literature, General,OAI-PMH Harvest
Language
English
Contributor
Digitized by ProQuest
(provenance)
Advisor
Sender, Ramon J. (
committee chair
), Araluce, Jose Ramon (
committee member
), McMahon, Dorothy Elizabeth (
committee member
)
Permanent Link (DOI)
https://doi.org/10.25549/usctheses-c18-778455
Unique identifier
UC11363502
Identifier
7304927.pdf (filename),usctheses-c18-778455 (legacy record id)
Legacy Identifier
7304927
Dmrecord
778455
Document Type
Dissertation
Rights
Quintana, Raul Valentin
Type
texts
Source
University of Southern California
(contributing entity),
University of Southern California Dissertations and Theses
(collection)
Access Conditions
The author retains rights to his/her dissertation, thesis or other graduate work according to U.S. copyright law. Electronic access is being provided by the USC Libraries in agreement with the au...
Repository Name
University of Southern California Digital Library
Repository Location
USC Digital Library, University of Southern California, University Park Campus, Los Angeles, California 90089, USA
Tags
Literature, General