CENPA-229~15 |
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-a - Por essa forma milhares e milhares dos Moçambicanos, homens e mulheres, eram apanhados das suas palhotas para os ervicos peôa- dos quando pao podiam arranjar dinheiro para o imposto. As pessoas eram aphnhado.s duma maneira muito cruel; quando apanhador eram amarradas de cordas, fazia-se o mesmo as mulheres e, todos juntos, homens e mulheres, eram conduzidos pela policia como aabritos ate a Administração ou/ posto Administrativo para ir cumprir o seu castigo. Quando uma mulher for violada pelo Chefe do Posto ou* por qualquer Policia, o marido dela nao tinha direito de perguntar, calava para se escapar das palmatórias e demais castigos. b):- 0 ATRASO AGRICOLA:- 0 clima de Moçambique e muito favorável a agricultura. Se o nosso País fosse bem cultivado podia ser rico em algodão, batata*, milho, arroz, bananas, mandioca, raapira,acuoar, feijão, caju,cha, sisal, ananasesyn'lee ait pailmurrin etcf mas ate hoje tudo esta a coxear, muito atraSado. Porque*/ 1 porque os Moçambicanos ainda tem utilizado* ate aqui meios rudimentares para agricultura. 0 governo nao quer ajudar o povo a melhor a agriculturao Os Africanos nao tem dinheiro,«taras suficiente para comprar tractores ou* charruas para agricultura, alem disso apenas os assimilados sao autorizados a comprar charruas e, estes, recebendo também pouco dinheiro hao oonsenguera nada. Era t>do o Pais ha apenas umas dezenas dos Africanos que tenta- s ram qtelhorar o serviço agrícola mas ao mesmo tempo sao muito roubados quando querem vender esses produtos. Todas as machambas pertencera/ aos europeus;^ Africanos sao obrigados a trabalhar f. nessas machambas para receber ao fim do mes 100 escudos (25/-) • Comcfioptee que a gxtáj gente pode economizar esse dinheiro ate comprar yma charrua? Os terrenos doo Africanos sao arrancados a forca,pm • pobre Africano continua paupérrimoo o):* A FALTA DE EDUCAÇÃO:- Para completar a desgraça dos africanos em líocambique o colonialismo Português proibiu a educação do povo por essas palavras:- CIVILIZAR 0 PRETO | gggQ DE REVOLUEAO:- Nao ha' escolas do governo em todo o País para os Africanos. Nas cidades existem escolas prinarlaa e secundarias apenas para os filhos europeus e filhos dos assimiladosv As ordens dessas escolas sào tao exigentes que se torna dificil aoB filhos Africanos a frequentá-las• As propinas sao pagas por um dinheiro superior %o que os Africanos recebem; essas escolas só podem receber alunos bem vestidos, calçados e que sabem falar Português. Quer dizer, o pro- rama e as ordens das escolas do fJgtrM de BtftMtbiqM sao feitas proposi amente para impedir a educação dos Africanos. : r isso mesmo podemos ver que, onde nao ha jÇamila^ europeias, nao ha escolas do <^rvr*rvvo / in
Object Description
Description
Title | CENPA-229~15 |
Filename | CENPA-229~15.tiff |
Full text | -a - Por essa forma milhares e milhares dos Moçambicanos, homens e mulheres, eram apanhados das suas palhotas para os ervicos peôa- dos quando pao podiam arranjar dinheiro para o imposto. As pessoas eram aphnhado.s duma maneira muito cruel; quando apanhador eram amarradas de cordas, fazia-se o mesmo as mulheres e, todos juntos, homens e mulheres, eram conduzidos pela policia como aabritos ate a Administração ou/ posto Administrativo para ir cumprir o seu castigo. Quando uma mulher for violada pelo Chefe do Posto ou* por qualquer Policia, o marido dela nao tinha direito de perguntar, calava para se escapar das palmatórias e demais castigos. b):- 0 ATRASO AGRICOLA:- 0 clima de Moçambique e muito favorável a agricultura. Se o nosso País fosse bem cultivado podia ser rico em algodão, batata*, milho, arroz, bananas, mandioca, raapira,acuoar, feijão, caju,cha, sisal, ananasesyn'lee ait pailmurrin etcf mas ate hoje tudo esta a coxear, muito atraSado. Porque*/ 1 porque os Moçambicanos ainda tem utilizado* ate aqui meios rudimentares para agricultura. 0 governo nao quer ajudar o povo a melhor a agriculturao Os Africanos nao tem dinheiro,«taras suficiente para comprar tractores ou* charruas para agricultura, alem disso apenas os assimilados sao autorizados a comprar charruas e, estes, recebendo também pouco dinheiro hao oonsenguera nada. Era t>do o Pais ha apenas umas dezenas dos Africanos que tenta- s ram qtelhorar o serviço agrícola mas ao mesmo tempo sao muito roubados quando querem vender esses produtos. Todas as machambas pertencera/ aos europeus;^ Africanos sao obrigados a trabalhar f. nessas machambas para receber ao fim do mes 100 escudos (25/-) • Comcfioptee que a gxtáj gente pode economizar esse dinheiro ate comprar yma charrua? Os terrenos doo Africanos sao arrancados a forca,pm • pobre Africano continua paupérrimoo o):* A FALTA DE EDUCAÇÃO:- Para completar a desgraça dos africanos em líocambique o colonialismo Português proibiu a educação do povo por essas palavras:- CIVILIZAR 0 PRETO | gggQ DE REVOLUEAO:- Nao ha' escolas do governo em todo o País para os Africanos. Nas cidades existem escolas prinarlaa e secundarias apenas para os filhos europeus e filhos dos assimiladosv As ordens dessas escolas sào tao exigentes que se torna dificil aoB filhos Africanos a frequentá-las• As propinas sao pagas por um dinheiro superior %o que os Africanos recebem; essas escolas só podem receber alunos bem vestidos, calçados e que sabem falar Português. Quer dizer, o pro- rama e as ordens das escolas do fJgtrM de BtftMtbiqM sao feitas proposi amente para impedir a educação dos Africanos. : r isso mesmo podemos ver que, onde nao ha jÇamila^ europeias, nao ha escolas do <^rvr*rvvo / in |
Archival file | Volume36/CENPA-229~15.tiff |