CENPA-159~35 |
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RESOLUÇÃO SOBRE A RJTA ARCADA 3.- O governo português é um governo colonialista e fascista, que persiste em manter o mito de que iíoçambique 6 uma Provincia Portuguesa, e, por consequência, "parte integrante de Portugal". Ele continua a nao roconhoeer o direito do povo íuoçambi- cano a independência nacional. As manifestações nacionalistas sao violentamente reprimidas com massacres, prisões, torturas e assassinatos. riestas^condiçoes, para continuar a fazer face a todas as formas de opressão e de repressão colonialistas, o povo moçambicano prosseguirá resolutamente a luta armada, travando uma guerra renhida de Independência ou ilorte. ; 2- Os colonialistas portugueses dominaram e exploraram ao- çambique joor tiuito tempo. Hoje, eles têm ainda o controle dos meios de produção nas regiões de moçambiaue onde continuam a eaercer a sua dominação. A sua força militar é poderosa. Além do exercito, eles contam também com uma força aérea e uma marinha de guerra. Apesar do rápido crescimento do nosso poder militar, os colonialistas portugueses sao ainda militarmente mais fortes. Por outro lado, nós temos ainda grara.es necessidades materiais. Precisamos de armamento, medicamentos, meios de transportes etc, que nesta fase da nossa, luta temos que obter do exterior. Precisamos também do técnicos. Quer dizer, no que diz respeito ao abastecimento material e à formação de técnicos, continuaremos por algum tempo a depender do auxílio exte~-Z rior. Liais ainda. A situação geográfica e politica do nosso país, assi:-„ co-o a situação politica dos países limítrofes: Suazilândia, África ao Sul, Zimbabué, i/íalawi, tornam a expansão da luta para o sul difícil. Para infiltrarmos material para as províncias da Zambézia, íioçambiaue, Lianiea e Sofala, Inhamban.e, Gaza e Lourenço marques, temos que vencer grandes dificuldades. Todos, este.s factores reunidos fazem com que haja ainda um desequilíbrio de forças entre nós e o inimigo, Embora fortes politicamente, soaos ainda fracos militarmente. Para alcançarmos a vitória nao temos outro caminho senão o de mudarmos o sentido do desequilíbrio, o que conseguiremos sem duvida, mas que exige de nós um graneie esforço. A nossa guerra será pois uaa guerra dura e longa. 3- A nossa luta e uma luta popular. Ela exige a "participação total das massas populares.
Object Description
Title | Segundo Congresso da FRELIMO - Discurso oficial do Comitê Central, [1968?] |
Description | Second Congress of FRELIMO - Official Address of the Central Committee. Contents: A estruturação dum Corpo Executivo da FRELIMO (p. 2); Funções e responsabilidades do Comitê Central (p. 7); Criação de organisações políticas no interior (p. 8); O estabelecimento do exército da FRELIMO (p.10); A contribuição da OUA na luta de libertação moçambicana (p.13); Centralização da administração na FRELIMO (p.19); A educação e cultura nacional (p. 21); Problemas financeiros e econômicos da FRELIMO (p. 27); Relações exteriores (p. 28); Problemas de informação, publicidade e propaganda (p. 30); Sumário e conclusão (p. 31); Resolução sobre a reconstrução nacional [p. 33]; Resolução sobre a luta armada [p. 35]. |
Subject (lcsh) |
Nationalism -- Mozambique Self-determination, National Mozambique -- History Portugal -- Politics and government -- 1933-1974 |
Geographic Subject (Country) | Mozambique |
Geographic Subject (Continent) | Africa |
Geographic Coordinates | -18.6696821,35.5273356 |
Coverage date | 1961/1967-05-25 |
Creator | Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) |
Publisher (of the Digital Version) | University of Southern California. Libraries |
Date created | ca. 1968 |
Type | texts |
Format | 38 p. |
Format (aat) | speeches (documents) |
Language | Portuguese |
Contributing entity | University of Southern California |
Part of collection | Emerging Nationalism in Portuguese Africa, 1959-1965 |
Part of subcollection | Mozambique Collection |
Rights | The University of Southern California has licensed the rights to this material from the Aluka initiative of Ithaka Harbors, Inc., a non-profit Delaware corporation whose address is 151 East 61st Street, New York, NY 10021 |
Physical access | Original archive is at the Boeckmann Center for Iberian and Latin American Studies. Send requests to address or e-mail given. Phone (213) 821-2366; fax (213) 740-2343. |
Repository Name | USC Libraries Special Collections |
Repository Address | Doheny Memorial Library, Los Angeles, CA 90089-0189 |
Repository Email | specol@usc.edu |
Filename | CENPA-159 |
Description
Title | CENPA-159~35 |
Filename | CENPA-159~35.tiff |
Full text | RESOLUÇÃO SOBRE A RJTA ARCADA 3.- O governo português é um governo colonialista e fascista, que persiste em manter o mito de que iíoçambique 6 uma Provincia Portuguesa, e, por consequência, "parte integrante de Portugal". Ele continua a nao roconhoeer o direito do povo íuoçambi- cano a independência nacional. As manifestações nacionalistas sao violentamente reprimidas com massacres, prisões, torturas e assassinatos. riestas^condiçoes, para continuar a fazer face a todas as formas de opressão e de repressão colonialistas, o povo moçambicano prosseguirá resolutamente a luta armada, travando uma guerra renhida de Independência ou ilorte. ; 2- Os colonialistas portugueses dominaram e exploraram ao- çambique joor tiuito tempo. Hoje, eles têm ainda o controle dos meios de produção nas regiões de moçambiaue onde continuam a eaercer a sua dominação. A sua força militar é poderosa. Além do exercito, eles contam também com uma força aérea e uma marinha de guerra. Apesar do rápido crescimento do nosso poder militar, os colonialistas portugueses sao ainda militarmente mais fortes. Por outro lado, nós temos ainda grara.es necessidades materiais. Precisamos de armamento, medicamentos, meios de transportes etc, que nesta fase da nossa, luta temos que obter do exterior. Precisamos também do técnicos. Quer dizer, no que diz respeito ao abastecimento material e à formação de técnicos, continuaremos por algum tempo a depender do auxílio exte~-Z rior. Liais ainda. A situação geográfica e politica do nosso país, assi:-„ co-o a situação politica dos países limítrofes: Suazilândia, África ao Sul, Zimbabué, i/íalawi, tornam a expansão da luta para o sul difícil. Para infiltrarmos material para as províncias da Zambézia, íioçambiaue, Lianiea e Sofala, Inhamban.e, Gaza e Lourenço marques, temos que vencer grandes dificuldades. Todos, este.s factores reunidos fazem com que haja ainda um desequilíbrio de forças entre nós e o inimigo, Embora fortes politicamente, soaos ainda fracos militarmente. Para alcançarmos a vitória nao temos outro caminho senão o de mudarmos o sentido do desequilíbrio, o que conseguiremos sem duvida, mas que exige de nós um graneie esforço. A nossa guerra será pois uaa guerra dura e longa. 3- A nossa luta e uma luta popular. Ela exige a "participação total das massas populares. |
Archival file | Volume36/CENPA-159~35.tiff |