CENPA-282~01 |
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c PAGINA COMUNICADO A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE (UDENAMO) desmonto as declarações rio governo de Salazar ao mundo inteiro sobre a cooperação do Governo com o povo moçambicano. A UDENAMO. fundada por Moçambicanos, conhecedores do cara- ter ías> ista do governo Português, receita totalmente tais declarações e denuncia o atrazo, a escravidão e os massacres que o Governo português está cometendo, e dos quais são exemplo: EDUCAÇÃO: Moçambique possui apenas para 8 000 000 de habitantes, três escolas get-undarias; rlirigidas pelo clero católico ESCRAVATURA : Em Moçambt-1 que, o povo negro ê ainda vendido I para as minas da Africa do Sul e I da Rhodesia do Sul. ali morrendo I aos milhares anualmente Outros | sao vendidos dentro de Moçambique, às firmas portuguesas, e de | outros países em regime de trabalho compulsório e sem salário al- fam.. Nomeadamente à, firmas: Xn- cornai Sugar State; Sena Sugar I State; Sompanhia Colonial Buzi; I Oompanhia do Boror; Boror Co- [ merda!; Companhias da cultura de I sisal; Companbias da cultura de f algod&o. O povo Moçambicano, sal aos milhares, mensalmente para o estrangeiro, devido a uma espécie de tortura inventados pelo governo Português, denominada CHTBALO Chama-se CHIBALO, o sistema de trabalho-es^ravidào em Moçambique, na qual o Governo aproveita o povo para a construção das I estradas, pontes, linhas férrea?, serviços do Cais, Obras Públicas, plantações e vários serviços do Estado com contrato de 12 mfses I com direito a alimentação mal f preparada e única ao meio-dia salário miserável. Os chamados "Indígenas", não | têm direito ar) juleamento em tribunal. As sentenças são dadas por I simples administradores e chefes | dos postos administrativos. Portugal, mandou 20 000 soldados | para Moçambique, antes que UDENAMO entrasse em açao A UDENAMO apoia a luta de I MPLA e UPA, em A:.gola, visto | não haver outro processo para alcançar a Independência. A UDENAMO, declara pelo seu I vlce-presSdtnt*. P. O Mahluza. que não descansará até a derrota de Salazar, e seu Governo fascista, para a libertação do povo Moçambicano, que está sendo oprimido c massacrado há já 466 anos as ) Jaime Rivaz Siqauke — Secretario do Serv. de Irf. I ccitu á n«Tt» ftmiTum
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Title | CENPA-282~01 |
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Full text | c PAGINA COMUNICADO A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE (UDENAMO) desmonto as declarações rio governo de Salazar ao mundo inteiro sobre a cooperação do Governo com o povo moçambicano. A UDENAMO. fundada por Moçambicanos, conhecedores do cara- ter ías> ista do governo Português, receita totalmente tais declarações e denuncia o atrazo, a escravidão e os massacres que o Governo português está cometendo, e dos quais são exemplo: EDUCAÇÃO: Moçambique possui apenas para 8 000 000 de habitantes, três escolas get-undarias; rlirigidas pelo clero católico ESCRAVATURA : Em Moçambt-1 que, o povo negro ê ainda vendido I para as minas da Africa do Sul e I da Rhodesia do Sul. ali morrendo I aos milhares anualmente Outros | sao vendidos dentro de Moçambique, às firmas portuguesas, e de | outros países em regime de trabalho compulsório e sem salário al- fam.. Nomeadamente à, firmas: Xn- cornai Sugar State; Sena Sugar I State; Sompanhia Colonial Buzi; I Oompanhia do Boror; Boror Co- [ merda!; Companhias da cultura de I sisal; Companbias da cultura de f algod&o. O povo Moçambicano, sal aos milhares, mensalmente para o estrangeiro, devido a uma espécie de tortura inventados pelo governo Português, denominada CHTBALO Chama-se CHIBALO, o sistema de trabalho-es^ravidào em Moçambique, na qual o Governo aproveita o povo para a construção das I estradas, pontes, linhas férrea?, serviços do Cais, Obras Públicas, plantações e vários serviços do Estado com contrato de 12 mfses I com direito a alimentação mal f preparada e única ao meio-dia salário miserável. Os chamados "Indígenas", não | têm direito ar) juleamento em tribunal. As sentenças são dadas por I simples administradores e chefes | dos postos administrativos. Portugal, mandou 20 000 soldados | para Moçambique, antes que UDENAMO entrasse em açao A UDENAMO apoia a luta de I MPLA e UPA, em A:.gola, visto | não haver outro processo para alcançar a Independência. A UDENAMO, declara pelo seu I vlce-presSdtnt*. P. O Mahluza. que não descansará até a derrota de Salazar, e seu Governo fascista, para a libertação do povo Moçambicano, que está sendo oprimido c massacrado há já 466 anos as ) Jaime Rivaz Siqauke — Secretario do Serv. de Irf. I ccitu á n«Tt» ftmiTum |
Archival file | Volume35/CENPA-282~01.tiff |