CENPA-226~01 |
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CÒMITE REVOLUCIONÁRIO DE MOÇAMBIQUE (COREMO) An POT* MOÇAMBICANO 2 4 de Junho de 196í. w " * ~ MOÇAMBIQUE NAO E"PORTLÍGAL * ' * " Põvo^pirimldo^ha móis de qúinhetos (500)"anos, povo quer" durante este lengo tenpo fei usurpa d© dos seus direitos legítimos, pirve que se ê»- trgeu"a una luta incansável para recuperar o seu" destino que unS feraa- steires usurparam"e apregoam por um none estranho que os nossos antepassados núnean conheceram. Ha qúinhetos (500^ anos que õs portugueses ocupara» a nossa terra"natal e que durante todo c-ste longo tempo nao ©onseguiran trazer consigo os s«us~ "médicos"' para curarem" os doe^tes^ nem criar os hospitais para tratar os doentes, nem professore* para nos ensinar e nem vieram cem espirito de nos ajudar. Hoje, que exiginos o direito dum pevè inteire, um povo oprimido que nunca teve a sorte de ser" ensinado, un povo que morxe das doenoas mais fáceis de as curar? un povo que trabalha incansavelmente *vn ser reconpe*sãd>o, um poVo que morre as eentenas devido a"falta de assistência, um povo qve sofre as nais rudes massacres num muado civilizado de hoje,"ufri poVo qué nunea teve"a sorte de expressar os seus"sentimentos, esse povoe o povo mocambioano, um povo que depois de muitos séculos de sofrimentos levan- tâ-se e exige os seus direitos legitimos usurpados' pelos colonialistas portugueses %u« hoje nos ehaiiam portugueses como cies mesmos. Apelamos a to do" o íilho de Moçambique, honem, mulher e criança, desde o Norte ao Sul, do Este a"Oeste da nossa* terra, natal, q.ue examinemos este problema serio fie' sermos portugueses, e de eles terem trazido "medi- tos" para curar os doentes, professoras para ensinar os ignorantes t soldados para nos ajudar, e, qu^ so vao matar os que fazem mal. PORQUE DURANTE fS LONOOS QUINHETOS (5Cf) áNOS NAO NOS ENSINARAM? PORQUE DURANTE OS LONGOS QUINHETOS (500) ANOS NAO TROUXERAM OS MEDICAS PARA CURAR OS DOENTES? E SO HOJE, QUANDO LEVANTARMOS E RECLAMARMOS OS NOSSOS DIREITOS, NOS CHA-) MAM REBELDES* Irmãos, tao escutamos jamais a"manoera dos oolonialistaa" portugueses de nõs dividir como fizeraii ao longo, dos qúinhetos(50#) anos, este e o tempo de ficarmos firmes"e determinados, á liberdade do povo moçambicano esta a porta, marchemos para frente, sob a direcção do 0DM-* ITE REVOLUCIONÁRIO DE MrCAMBIQUE,somprò Vfi^srmos. VIVA A UNIDADE DAS MASSAS MOÇAMBICANAS, VIVA A LIBERDADE DO PtVO MOÇAMBICANO, VIVA 0 COMITÉ REVOLUCIONÁRIO DE MOÇAMBIQUE, PÁTRIA OU MORTE, SEMPRE VENCEREMOS.
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Title | CENPA-226~01 |
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Full text | CÒMITE REVOLUCIONÁRIO DE MOÇAMBIQUE (COREMO) An POT* MOÇAMBICANO 2 4 de Junho de 196í. w " * ~ MOÇAMBIQUE NAO E"PORTLÍGAL * ' * " Põvo^pirimldo^ha móis de qúinhetos (500)"anos, povo quer" durante este lengo tenpo fei usurpa d© dos seus direitos legítimos, pirve que se ê»- trgeu"a una luta incansável para recuperar o seu" destino que unS feraa- steires usurparam"e apregoam por um none estranho que os nossos antepassados núnean conheceram. Ha qúinhetos (500^ anos que õs portugueses ocupara» a nossa terra"natal e que durante todo c-ste longo tempo nao ©onseguiran trazer consigo os s«us~ "médicos"' para curarem" os doe^tes^ nem criar os hospitais para tratar os doentes, nem professore* para nos ensinar e nem vieram cem espirito de nos ajudar. Hoje, que exiginos o direito dum pevè inteire, um povo oprimido que nunca teve a sorte de ser" ensinado, un povo que morxe das doenoas mais fáceis de as curar? un povo que trabalha incansavelmente *vn ser reconpe*sãd>o, um poVo que morre as eentenas devido a"falta de assistência, um povo qve sofre as nais rudes massacres num muado civilizado de hoje,"ufri poVo qué nunea teve"a sorte de expressar os seus"sentimentos, esse povoe o povo mocambioano, um povo que depois de muitos séculos de sofrimentos levan- tâ-se e exige os seus direitos legitimos usurpados' pelos colonialistas portugueses %u« hoje nos ehaiiam portugueses como cies mesmos. Apelamos a to do" o íilho de Moçambique, honem, mulher e criança, desde o Norte ao Sul, do Este a"Oeste da nossa* terra, natal, q.ue examinemos este problema serio fie' sermos portugueses, e de eles terem trazido "medi- tos" para curar os doentes, professoras para ensinar os ignorantes t soldados para nos ajudar, e, qu^ so vao matar os que fazem mal. PORQUE DURANTE fS LONOOS QUINHETOS (5Cf) áNOS NAO NOS ENSINARAM? PORQUE DURANTE OS LONGOS QUINHETOS (500) ANOS NAO TROUXERAM OS MEDICAS PARA CURAR OS DOENTES? E SO HOJE, QUANDO LEVANTARMOS E RECLAMARMOS OS NOSSOS DIREITOS, NOS CHA-) MAM REBELDES* Irmãos, tao escutamos jamais a"manoera dos oolonialistaa" portugueses de nõs dividir como fizeraii ao longo, dos qúinhetos(50#) anos, este e o tempo de ficarmos firmes"e determinados, á liberdade do povo moçambicano esta a porta, marchemos para frente, sob a direcção do 0DM-* ITE REVOLUCIONÁRIO DE MrCAMBIQUE,somprò Vfi^srmos. VIVA A UNIDADE DAS MASSAS MOÇAMBICANAS, VIVA A LIBERDADE DO PtVO MOÇAMBICANO, VIVA 0 COMITÉ REVOLUCIONÁRIO DE MOÇAMBIQUE, PÁTRIA OU MORTE, SEMPRE VENCEREMOS. |
Archival file | Volume34/CENPA-226~01.tiff |