CENPA-078~11 |
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-8- Auto-determinação para confundir a opinião internacional.Nos criticamos energicamente diante do IV Comité da ONU en Novembro passado,a "a lei orgânica" e a teoria portuguesa de Auto-deter- mina.cao.Nao voltaremos a este assuntoíSomente,queremos precisar que nos lutaremos para a Independência total e completa de Moçambique e para nada mais.No's não empreenderemos quaisquer negociações com Portugal.,sem que tenha reconhecido o nosso direito inalienável à Auto-determinaçao e à Independência." PREP.JIAÇÃÒ DE QUADROS POLÍTICO-MILITARES: Enquanto o nosso trabalho no interior do País se desenvolve, preparamos quadros político-militares que saberão enquadrar as massas e realizar uma luta armada bem organizada.Como já dissemos,nao temos outra solução senão o desfecho de uma a,cção armada directa contra os colonialistas no nosso País. E por isso que dedicamos una gra.nde importância à formação política dos nossos militantes e à elevação progressiva do seu nível de consciência nacional,que se afirmam no contac"fco com os nossos responsáveis políticos." "Temos igualmente um Boletim Nacional produzido nas línghas mais importantes do nosso País e no qual expomos claramente,as finalid des da noss°. luta,a causa da nossa luta,o adversário contra o qual lutamos.Este adversário,não é o Povo Português. Nao temosvtontra o Povo Por-Higuês que também é oprimido e sofre. O nosso inimigo é o imperialismo sob todas as suas formas." "Isto é muito importante na medida em que nõs estamos convencidos de que a luta. que travamos hoje,queremos dizer,a luta pela Independência Nacional,nao é senão uma fase da nossa Revolução .A Libertarão total e completa da nossa terra.,exige muito esforço e uma grande maturidade política." "E graças a esta formação política quv. nds podemoa preparar com as maiores probabilidades de sucesso,as condições necessárias a uma. Revolução radical- do estado actual de coisas em Moçambique." nNõs queremos transformar Moçambique de País dependente* oprimido e explorado em País livre e próspero,no qual toda a exploração do homem pelo honen será totalmente eliminada,.Nds queremos viver em paz e estamos decididos a nao aceitar no nosso território qualquer base militar estrangeira seja de que País for." A CUMPLICIDADE DOS IMPERIALISTAS: Muita gente de boa fé f z a seguinte pergunta: - Como se explica, que sendo Portugal um País minúsculo,atra- zado e sub-desenvolvido consiga sustentar uma. guerra colonial? Pao^a nós a resposta é simples: - Portugal não é senão um intermediário,a guerra colonial
Object Description
Title | Boletim de informação, no. 6 (1964 Mar.) |
Description | Contents: I. A FRELIMO na China - Mensagem do Presidente Mao Tse Toung e do Sr. Chen Yi, Vice Presidente do Conselho de Ministros e Ministro dos Negocios Estrangeiros da Republica Popular da China -- II. A FRELIMO na Zambia - Uria Simango, Vice Presidente da FRELIMO, expõe ao Governo da Zambia os problemas da nossa luta e a política da FRELIMO -- III. 4 de fevereiro: Jornada de Angola - Pascoal Mocumbi nas celebrações de Paris e Londres, em homenagem ao heroico povo angolano -- IV. Aspectos da vida moçambicana. |
Subject (lcsh) |
Nationalism -- Mozambique Self-determination, National Mozambique -- History Portugal -- Politics and government -- 1933-1974 |
Geographic Subject (Country) | Mozambique |
Geographic Subject (Continent) | Africa |
Geographic Coordinates | -18.6696821,35.5273356 |
Coverage date | 1960/1964-02 |
Creator | Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Departamento de Informação e Propaganda |
Publisher (of the Original Version) | Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Departamento de Informação e Propaganda |
Place of Publication (of the Origianal Version) | 201 Arab Street, Dar-Es-Salaam, Tanganyika |
Publisher (of the Digital Version) | University of Southern California. Libraries |
Date issued | 1964-03 |
Type |
texts images |
Format | 14 p. |
Format (aat) | newsletters |
Language | Portuguese |
Contributing entity | University of Southern California |
Legacy Record ID | chil-m65 |
Part of collection | Emerging Nationalism in Portuguese Africa, 1959-1965 |
Part of subcollection | Mozambique Collection |
Rights | The University of Southern California has licensed the rights to this material from the Aluka initiative of Ithaka Harbors, Inc., a non-profit Delaware corporation whose address is 151 East 61st Street, New York, NY 10021 |
Physical access | Original archive is at the Boeckmann Center for Iberian and Latin American Studies. Send requests to address or e-mail given. Phone (213) 821-2366; fax (213) 740-2343. |
Repository Name | USC Libraries Special Collections |
Repository Address | Doheny Memorial Library, Los Angeles, CA 90089-0189 |
Repository Email | specol@usc.edu |
Filename | CENPA-078 |
Description
Title | CENPA-078~11 |
Filename | CENPA-078~11.tiff |
Full text | -8- Auto-determinação para confundir a opinião internacional.Nos criticamos energicamente diante do IV Comité da ONU en Novembro passado,a "a lei orgânica" e a teoria portuguesa de Auto-deter- mina.cao.Nao voltaremos a este assuntoíSomente,queremos precisar que nos lutaremos para a Independência total e completa de Moçambique e para nada mais.No's não empreenderemos quaisquer negociações com Portugal.,sem que tenha reconhecido o nosso direito inalienável à Auto-determinaçao e à Independência." PREP.JIAÇÃÒ DE QUADROS POLÍTICO-MILITARES: Enquanto o nosso trabalho no interior do País se desenvolve, preparamos quadros político-militares que saberão enquadrar as massas e realizar uma luta armada bem organizada.Como já dissemos,nao temos outra solução senão o desfecho de uma a,cção armada directa contra os colonialistas no nosso País. E por isso que dedicamos una gra.nde importância à formação política dos nossos militantes e à elevação progressiva do seu nível de consciência nacional,que se afirmam no contac"fco com os nossos responsáveis políticos." "Temos igualmente um Boletim Nacional produzido nas línghas mais importantes do nosso País e no qual expomos claramente,as finalid des da noss°. luta,a causa da nossa luta,o adversário contra o qual lutamos.Este adversário,não é o Povo Português. Nao temosvtontra o Povo Por-Higuês que também é oprimido e sofre. O nosso inimigo é o imperialismo sob todas as suas formas." "Isto é muito importante na medida em que nõs estamos convencidos de que a luta. que travamos hoje,queremos dizer,a luta pela Independência Nacional,nao é senão uma fase da nossa Revolução .A Libertarão total e completa da nossa terra.,exige muito esforço e uma grande maturidade política." "E graças a esta formação política quv. nds podemoa preparar com as maiores probabilidades de sucesso,as condições necessárias a uma. Revolução radical- do estado actual de coisas em Moçambique." nNõs queremos transformar Moçambique de País dependente* oprimido e explorado em País livre e próspero,no qual toda a exploração do homem pelo honen será totalmente eliminada,.Nds queremos viver em paz e estamos decididos a nao aceitar no nosso território qualquer base militar estrangeira seja de que País for." A CUMPLICIDADE DOS IMPERIALISTAS: Muita gente de boa fé f z a seguinte pergunta: - Como se explica, que sendo Portugal um País minúsculo,atra- zado e sub-desenvolvido consiga sustentar uma. guerra colonial? Pao^a nós a resposta é simples: - Portugal não é senão um intermediário,a guerra colonial |
Archival file | Volume33/CENPA-078~11.tiff |