CENPA-094~04 |
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~2- vimento sao portadores de uma mensagem das populações da zona Sul de Moçambique. Pedem que a FRELIMO lhes distribua armas. Dizem que a vaga de prisões e assassinatos desencadeados pelos colonialistas veio reforçar a sua decisão de combater. Declaram que estaò dispostos a todos os sacrifícios, para se libertarem da rede policial que os cerca e aterroriza, para acabarem com a exploração e a mise'ria, para conquistarem a sua Liberdade. As divisões entre os povos, fomentadas pelos colonialistas durante séculos segundo o princípio "dividir para dominar", desaparecem gradualmente devido a nossa acção de politização. Moçambicanos de todas as partes de' Moçambique lutam hoje lado a lado contra o inimigo comums o colonialismo português, 0 nosso Povo é como um mar. Quando a maré' cheia chegar representada pela acção conjunta e sumultâiíea de todo o Povo moçambicano esse será'' o dia da nossa independência. 0 COMITÉ DOS 24 resultado, dos trabalhos do Comité dos 24 das Nações Unidas, que se reuniu em Dar es Salaam,'de 30 de Maio a 10 de Junho, foi mais positivo do que es pêra vamos. Esse Comité' aprovou uma resolução na qual 1. Reafirma ojJireito das populações dos territórios africanos sob dominação portuguesa a auto-determinaçao e a Independência, e reconhece a legitimidade da sua luta para a conquista, dos direitos referidos na Carta das Nações Unidas, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, e na Declaração sobre a Atribuição da Independência aos países e povos coloniais; 2. Apela para todos os Estados e pede-lhes que concedam as populações africanas de Angola, Moçambique, Guine" "Portuguesa" e outros territórios sob dominação portuguesa, o apoio moral e material necessário para a restauração dos seus direitos inalienáveis; 3. Condena a política colonial de Portugal e a sua persistente recusa de dar execução as resoluções da Assembleia Geral, do Conselho de Segurança è do Comité Especial; 4* Requere a todos os Estados, em particular aos aliados militares de Portugal dentro da Estrutura da O.T.A.N., que cessem o fornecimento de armas e munições e todas as outras formas de assistência a Portugal, enquanto o governo português se recusar a renunciar a sua política de dominação colonial; ...
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Title | CENPA-094~04 |
Filename | CENPA-094~04.tiff |
Full text | ~2- vimento sao portadores de uma mensagem das populações da zona Sul de Moçambique. Pedem que a FRELIMO lhes distribua armas. Dizem que a vaga de prisões e assassinatos desencadeados pelos colonialistas veio reforçar a sua decisão de combater. Declaram que estaò dispostos a todos os sacrifícios, para se libertarem da rede policial que os cerca e aterroriza, para acabarem com a exploração e a mise'ria, para conquistarem a sua Liberdade. As divisões entre os povos, fomentadas pelos colonialistas durante séculos segundo o princípio "dividir para dominar", desaparecem gradualmente devido a nossa acção de politização. Moçambicanos de todas as partes de' Moçambique lutam hoje lado a lado contra o inimigo comums o colonialismo português, 0 nosso Povo é como um mar. Quando a maré' cheia chegar representada pela acção conjunta e sumultâiíea de todo o Povo moçambicano esse será'' o dia da nossa independência. 0 COMITÉ DOS 24 resultado, dos trabalhos do Comité dos 24 das Nações Unidas, que se reuniu em Dar es Salaam,'de 30 de Maio a 10 de Junho, foi mais positivo do que es pêra vamos. Esse Comité' aprovou uma resolução na qual 1. Reafirma ojJireito das populações dos territórios africanos sob dominação portuguesa a auto-determinaçao e a Independência, e reconhece a legitimidade da sua luta para a conquista, dos direitos referidos na Carta das Nações Unidas, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, e na Declaração sobre a Atribuição da Independência aos países e povos coloniais; 2. Apela para todos os Estados e pede-lhes que concedam as populações africanas de Angola, Moçambique, Guine" "Portuguesa" e outros territórios sob dominação portuguesa, o apoio moral e material necessário para a restauração dos seus direitos inalienáveis; 3. Condena a política colonial de Portugal e a sua persistente recusa de dar execução as resoluções da Assembleia Geral, do Conselho de Segurança è do Comité Especial; 4* Requere a todos os Estados, em particular aos aliados militares de Portugal dentro da Estrutura da O.T.A.N., que cessem o fornecimento de armas e munições e todas as outras formas de assistência a Portugal, enquanto o governo português se recusar a renunciar a sua política de dominação colonial; ... |
Archival file | Volume32/CENPA-094~04.tiff |