CENPA-094~03 |
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EDITORIAL A solidarieedade internacional para com o Povo moçambicano em luta e o seu movimento - a FRELIMO, á cada vez mais ampla e positiva. Todos os países da Africa e da Ásia nos manifestam concreta e activamente "o seu"apoio. Em 1963 a O.U.A., depois de um estudo feito a situação existente em Moçambique, identificou-se com os nossos ideais e*reconheceu a FRELIMO como o único movimento representativo do povo Moçambicano. A Organização de Solidariedade dos Povos Afro-Asiaticos aprovou em 1963 uma resolução na qual "encorada a FRELIMO levar a cabo a luta contra o colonialismo português, o imperialismo e o neo-colonialismo", e "assegura ao povo moçambicano e à sua organização - a FRELIMO, o seu apoio na luta pela liberdade". Em Maio de 1965 esta organização elegeu a FRELIMO membro de seu Comité Executivo. Todos os países socialistas da Europa nos apoiam moral e materialmente* A solidariedade dos países da America Latina e activa também, embora principalmente no plano moral. Nao e por acaso que a FRELIMO e hoje internacionalmente conhecido e apoiada. Esse conhecimento fundamenta-se no carácter popular da nossa- organização, na nossa acção junto do Povo, no interior de MoçambiqUè.' Porquê nao sao' palavras ou manobras que fazem com que os povos,, governos.,, .organizações, no mundo inteiro reconheçam e apoiem um movimento político. E o facto de esse movimento representar o povo*,' interpretar a vontade popular, ter apoio absoluto das massas populares. Sem o apoio do Povo o programa de luta da FRELIMO estaria condenado ao insucesso. O apoio do Povo explica todas as nossas vitórias. E explica também a oposição que nos movem os países imperialistas e neo-colonialistas. Sendo popular a nossa revolução^ depois de independência o poder pertencera ao Povo. A exploração deixará de ser possível. Esses países(os Estados^Unidos, a Inglaterra,a Alemanha Ocidental, a França a Suíça a Bélgica designadamente) controlam hoje Moçambique, economicamente, através de Portugal. Vencido "o colonialismo português,, restituído, .o poder soberano ao povo, Moçambique deixara' de funcionar para eles como uma fonte de matérias* primas e um mercado para os seus produtos. Como estranhar portanto que os Estados Unidgs,ve a Inglaterra (como todos os países imperialistas) digam NAO à nossa independência e digam SIM ao colonialismo português? Esse Nao, nao perturba, contudo a nossa revolução. A nossa luta desenvolvesse. Nao so a luta armada, mas também a luta politica. Nas regiões onde a luta armada nao começou ainda, o povo está impaciente. Foi-lhos/ explicado o progarma da FRELIMO. Demos-lhes a conhecer as vito'rias ja' alcançadas pelos militantes da FRELIMO nas zonas Norte e Centro-Norte de Moçambique. 0 Povo está impaciente. Os refugiados recentemente chegados a sede do nosso mo-
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Title | CENPA-094~03 |
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Full text | EDITORIAL A solidarieedade internacional para com o Povo moçambicano em luta e o seu movimento - a FRELIMO, á cada vez mais ampla e positiva. Todos os países da Africa e da Ásia nos manifestam concreta e activamente "o seu"apoio. Em 1963 a O.U.A., depois de um estudo feito a situação existente em Moçambique, identificou-se com os nossos ideais e*reconheceu a FRELIMO como o único movimento representativo do povo Moçambicano. A Organização de Solidariedade dos Povos Afro-Asiaticos aprovou em 1963 uma resolução na qual "encorada a FRELIMO levar a cabo a luta contra o colonialismo português, o imperialismo e o neo-colonialismo", e "assegura ao povo moçambicano e à sua organização - a FRELIMO, o seu apoio na luta pela liberdade". Em Maio de 1965 esta organização elegeu a FRELIMO membro de seu Comité Executivo. Todos os países socialistas da Europa nos apoiam moral e materialmente* A solidariedade dos países da America Latina e activa também, embora principalmente no plano moral. Nao e por acaso que a FRELIMO e hoje internacionalmente conhecido e apoiada. Esse conhecimento fundamenta-se no carácter popular da nossa- organização, na nossa acção junto do Povo, no interior de MoçambiqUè.' Porquê nao sao' palavras ou manobras que fazem com que os povos,, governos.,, .organizações, no mundo inteiro reconheçam e apoiem um movimento político. E o facto de esse movimento representar o povo*,' interpretar a vontade popular, ter apoio absoluto das massas populares. Sem o apoio do Povo o programa de luta da FRELIMO estaria condenado ao insucesso. O apoio do Povo explica todas as nossas vitórias. E explica também a oposição que nos movem os países imperialistas e neo-colonialistas. Sendo popular a nossa revolução^ depois de independência o poder pertencera ao Povo. A exploração deixará de ser possível. Esses países(os Estados^Unidos, a Inglaterra,a Alemanha Ocidental, a França a Suíça a Bélgica designadamente) controlam hoje Moçambique, economicamente, através de Portugal. Vencido "o colonialismo português,, restituído, .o poder soberano ao povo, Moçambique deixara' de funcionar para eles como uma fonte de matérias* primas e um mercado para os seus produtos. Como estranhar portanto que os Estados Unidgs,ve a Inglaterra (como todos os países imperialistas) digam NAO à nossa independência e digam SIM ao colonialismo português? Esse Nao, nao perturba, contudo a nossa revolução. A nossa luta desenvolvesse. Nao so a luta armada, mas também a luta politica. Nas regiões onde a luta armada nao começou ainda, o povo está impaciente. Foi-lhos/ explicado o progarma da FRELIMO. Demos-lhes a conhecer as vito'rias ja' alcançadas pelos militantes da FRELIMO nas zonas Norte e Centro-Norte de Moçambique. 0 Povo está impaciente. Os refugiados recentemente chegados a sede do nosso mo- |
Archival file | Volume32/CENPA-094~03.tiff |