CENPA-088~14 |
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13- sesperadas, são tábuas de salvação que o regime de Salzar está procurando agarrar, para ver se consegue manter-se. Devemos pois duplicar a nossa vigilância, e desmascarar todas as manobras criminosas de divisão que os portugueses estão tentando e tentarão sempre, aplicar. Devemos aumentar constantemente os nossos esforços, individualmente e colectivamente; devemos apresentar, face ao inimigo, uma frente unida sólida; devemos unir-nos cada vez mais e melhor no seio da FRELIMO. Sd assim poderemos continuar a enfrentar vitoriosamente o colonialismo português, e criaremos as melhores condições para a realização dos objectivos sociais da nossa Revolução. Paralelamente a acção interna, a FRELIMO prosseguiu a sua acção diplomática, consolidando as alianças com governos e organizações empenhadas no combate sem tre'guas contra o colonialismo e o imperialismo. No plano geral Africano, a FRELIMO, que foi desde 1963 reconhecida pela Organização da Unidade Africana (OUA) como sendo a organização de luta do povo moçambicano, continua a encontrar a melhor compreensão e simpatia. As nossas relações com os nacionalistas das colónias portuguesas, assim como com os dos outros países ainda sob o jugo colonial, se estreitaram numa cooperação cada vez mais completa e vasta. Os países africanos independentes continuam a manifestar a sua solidariedade e apoio moral e material, com um desenvolvimento crescente da amizade e da cooperação entre a FRELIMO e os governos e organizações políticas desses países. Alem disso, A FRELIMO, afim-de contribuir para o fortalecimento do movimento geral de luta dos povos contra o colonialismo e o imperialismo, continuou tambe'm a desenvolver as suas relações de ^amizade e cooperação com os países da Ásia, da America Latina e A'rabes. Enfim, consolidamos também as nossas relações com os povos e governos dos países progressistas e amantes da paz e da liberdade, inclusivamente com as forças revolucionárias dos países ocidentais. Assim, a FRELIMO, ao mesmo tempo que vai travando no plano interno uma luta concreta contra o colonialismo português^, vai prosseguindo no plano exterior uma política de consolidação de uma fpente de luta geral dos povos, contra o colonialismo e imperia-
Object Description
Description
Title | CENPA-088~14 |
Filename | CENPA-088~14.tiff |
Full text | 13- sesperadas, são tábuas de salvação que o regime de Salzar está procurando agarrar, para ver se consegue manter-se. Devemos pois duplicar a nossa vigilância, e desmascarar todas as manobras criminosas de divisão que os portugueses estão tentando e tentarão sempre, aplicar. Devemos aumentar constantemente os nossos esforços, individualmente e colectivamente; devemos apresentar, face ao inimigo, uma frente unida sólida; devemos unir-nos cada vez mais e melhor no seio da FRELIMO. Sd assim poderemos continuar a enfrentar vitoriosamente o colonialismo português, e criaremos as melhores condições para a realização dos objectivos sociais da nossa Revolução. Paralelamente a acção interna, a FRELIMO prosseguiu a sua acção diplomática, consolidando as alianças com governos e organizações empenhadas no combate sem tre'guas contra o colonialismo e o imperialismo. No plano geral Africano, a FRELIMO, que foi desde 1963 reconhecida pela Organização da Unidade Africana (OUA) como sendo a organização de luta do povo moçambicano, continua a encontrar a melhor compreensão e simpatia. As nossas relações com os nacionalistas das colónias portuguesas, assim como com os dos outros países ainda sob o jugo colonial, se estreitaram numa cooperação cada vez mais completa e vasta. Os países africanos independentes continuam a manifestar a sua solidariedade e apoio moral e material, com um desenvolvimento crescente da amizade e da cooperação entre a FRELIMO e os governos e organizações políticas desses países. Alem disso, A FRELIMO, afim-de contribuir para o fortalecimento do movimento geral de luta dos povos contra o colonialismo e o imperialismo, continuou tambe'm a desenvolver as suas relações de ^amizade e cooperação com os países da Ásia, da America Latina e A'rabes. Enfim, consolidamos também as nossas relações com os povos e governos dos países progressistas e amantes da paz e da liberdade, inclusivamente com as forças revolucionárias dos países ocidentais. Assim, a FRELIMO, ao mesmo tempo que vai travando no plano interno uma luta concreta contra o colonialismo português^, vai prosseguindo no plano exterior uma política de consolidação de uma fpente de luta geral dos povos, contra o colonialismo e imperia- |
Archival file | Volume31/CENPA-088~14.tiff |