CENPA-086~06 |
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foram mortos, e muitos outros feridos. Nenhum dos nossos militantes foi morto nu ferido. Na mesma data, um outro grupo da FRELIMO atacou um barco militar no Lago Niassa, pondo fora de acção os dois motores^ ao mesmo tempo que outros militantes nossos cercavam e atacavam um posto militar português próximo. Durante o último ataque foi des- truido o farol e feridos os quatro soldados portugueses que o dei1 fendiam. Um dos nossos combatentes foi ferido. No distrito da Zambézia os militantes da F,JSLIM0 lançaram dois violentos ataques, em 28 àe Setembro o 3 de Outubro. Como resultado, 15 soldados portugueses foram mortos e 10 feridos, do nosso lado houve um morto e 5 feridos. Em 28 âe Setembro combatentes da FRELIMO cercaram um posto militar onde se estabelecera uma guarnição portuguesa. Aqui, porque os portugueses se recusar..m a sair, o ataque teve de incidir so' sobre a estrutura física do Posto, que foi seriamente afectado. Em 1 de Outubro,na mesma região, um pequeno grupo de militantes Moçambicanos atacou e queimou um camião militar, matando o condutor e ferindo vários soldados portugueses. Dois dos nossos soldados foram mortos. Em 6 de Outubro, membros da FRELIMO atacaram uma coluna de carros militares, destruindo dois e ferindo muitos soldados portugueses. Ficou ferido um dos nossos militantes. *ca Por razões de segurança os nomes das pessoas e dos lugares não foram referidos neste boletim. Estas são algumas das operações militares que a FRELIMO levou a cabo em Moçambique, durante os primeiros dias, desde o início da luta armada. Elas não representam senão uma pequena parte do número total de pontos 3obre que incidiu a nossa acção militar. 0 resultado dos ataques nas outras regiões de Moçambique será referido em boletins ulteriores, á medida que as comunicações forem chegando ate nds. Desde o início da nossa luta, Portugal intensificou^barbaramente a repressão contra o nosso Povo, queimando povoações inteiras, torturando e assassinando indiscriminadamente homens,mulheres e crianças. Mais de IC^moçambícanos foram obrigados a refugiar- -se nos estados vizinhoo, fugindo frente a repressão assassina do
Object Description
Description
Title | CENPA-086~06 |
Filename | CENPA-086~06.tiff |
Full text | foram mortos, e muitos outros feridos. Nenhum dos nossos militantes foi morto nu ferido. Na mesma data, um outro grupo da FRELIMO atacou um barco militar no Lago Niassa, pondo fora de acção os dois motores^ ao mesmo tempo que outros militantes nossos cercavam e atacavam um posto militar português próximo. Durante o último ataque foi des- truido o farol e feridos os quatro soldados portugueses que o dei1 fendiam. Um dos nossos combatentes foi ferido. No distrito da Zambézia os militantes da F,JSLIM0 lançaram dois violentos ataques, em 28 àe Setembro o 3 de Outubro. Como resultado, 15 soldados portugueses foram mortos e 10 feridos, do nosso lado houve um morto e 5 feridos. Em 28 âe Setembro combatentes da FRELIMO cercaram um posto militar onde se estabelecera uma guarnição portuguesa. Aqui, porque os portugueses se recusar..m a sair, o ataque teve de incidir so' sobre a estrutura física do Posto, que foi seriamente afectado. Em 1 de Outubro,na mesma região, um pequeno grupo de militantes Moçambicanos atacou e queimou um camião militar, matando o condutor e ferindo vários soldados portugueses. Dois dos nossos soldados foram mortos. Em 6 de Outubro, membros da FRELIMO atacaram uma coluna de carros militares, destruindo dois e ferindo muitos soldados portugueses. Ficou ferido um dos nossos militantes. *ca Por razões de segurança os nomes das pessoas e dos lugares não foram referidos neste boletim. Estas são algumas das operações militares que a FRELIMO levou a cabo em Moçambique, durante os primeiros dias, desde o início da luta armada. Elas não representam senão uma pequena parte do número total de pontos 3obre que incidiu a nossa acção militar. 0 resultado dos ataques nas outras regiões de Moçambique será referido em boletins ulteriores, á medida que as comunicações forem chegando ate nds. Desde o início da nossa luta, Portugal intensificou^barbaramente a repressão contra o nosso Povo, queimando povoações inteiras, torturando e assassinando indiscriminadamente homens,mulheres e crianças. Mais de IC^moçambícanos foram obrigados a refugiar- -se nos estados vizinhoo, fugindo frente a repressão assassina do |
Archival file | Volume31/CENPA-086~06.tiff |