CENPA-085~07 |
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- 6 - sempre prender, torturar, desmoralizar e matar aqueles que aparecem com estas Meias, Compatriotas, estes factos sao irrefutáveis. Se os colonialistas têem coragem, que façam. Portanto esta é a historia do colonialismo, e o resultado da nossa experiência. Companheiros e^còmpanheiras, jd que faremos perante esta situação humilhante? Nao somos nos tao humanos como^ingleses? cuba- nos^franceses, americanos?russos? chineses e próprios portugueses? - tao humanos como osÇvãe Ghan^? Tanganyika? Kenia, Niassalándia, Nigéria, Algéria, e muitos outros que estão a governar-se hoje em dia? Porque será somente para com estes povos e nao connosco também? Esta é uma grande desonra j humilhação ao Povo Moçambicano. Isto deveAser interpretado como um desafio que o governo fascista português apresenta a toda a população negra de Moçambique, Enfrotados com esta situação abominável nao tivemos outro meio senão formarmos um Movimento gigantesco, denominados FRENTE DE L.B:;,RTAÇAq DE MOÇAMBIQUE (FRELIMO) como único meio de resMver este problema nacional. Agora este Movimento, conhecido e apoiado por todos os Moçambicanos, trabalha em primeiro lugar? para um fim muito claro? independência total para o nosso país? como base fundamental de adquirir o nosso direito agora calcanhado pelos colonialistas portugueses, de dispor o destino do país nas m^os do povo? agora considerado como selvagem e nao civilizado. E desta maneira que demonstraremos a todo o mundo a nossa habilidade e capacidade de resolver os nossos problemas. Para conquistar este direito entramos em conflito com Portugal. Por conseguinte milhares e milhares dos Moçambicanos, incluindo os nossos régulos, enchem^cadeias dos portugueses em Moçambique. Estou convencido de que ninguém me condenara por dizer a verdade e falar honestamente aos compatriotas. Aqui no mundo nao existe nenhum caminho fácil. Os cristão lembram o fac";:o de que e com "SAN'"TTE • que somos pearão ios e lavados das nossas culpas. 0 homem neste mundo está condenado a comer do suor. Portanto nunca devamos ser sonhadores, mas realísticos. Muitos países do mundo escreveram suas historias pelo seu próprio sangue e foram verdadeiras histórias e nao falsadas porque nao era possível falseá- -las e ninguém podia impedir as su<*s descrições. Nao faço este apelo ao Povo Moçambicano em primeiro lugar por ser Vice-Presidente da FRELIMO, mas sim, Moçambicano, que sofre a mesma opressão? que agora se dedica ao trabalho nacional e deseja ver Moçambique livre. Aos companheiros e companheiras, nas prisões,nos vales, nas montanhas, nas cidades, nas aldeias e nos campos de Moçambique, nunca haverá um momento melhor de li- vrarmo-nos deste jugo colonial português.que este que temos agora. Esta é a ocasião? este é o tempo oportuno, está chegada a hora de mostrarmos que os homens de Moçambique sao como quaisquer homens do mundo, que as mulheres de Moçambique sao como quaisquer
Object Description
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Title | CENPA-085~07 |
Filename | CENPA-085~07.tiff |
Full text | - 6 - sempre prender, torturar, desmoralizar e matar aqueles que aparecem com estas Meias, Compatriotas, estes factos sao irrefutáveis. Se os colonialistas têem coragem, que façam. Portanto esta é a historia do colonialismo, e o resultado da nossa experiência. Companheiros e^còmpanheiras, jd que faremos perante esta situação humilhante? Nao somos nos tao humanos como^ingleses? cuba- nos^franceses, americanos?russos? chineses e próprios portugueses? - tao humanos como osÇvãe Ghan^? Tanganyika? Kenia, Niassalándia, Nigéria, Algéria, e muitos outros que estão a governar-se hoje em dia? Porque será somente para com estes povos e nao connosco também? Esta é uma grande desonra j humilhação ao Povo Moçambicano. Isto deveAser interpretado como um desafio que o governo fascista português apresenta a toda a população negra de Moçambique, Enfrotados com esta situação abominável nao tivemos outro meio senão formarmos um Movimento gigantesco, denominados FRENTE DE L.B:;,RTAÇAq DE MOÇAMBIQUE (FRELIMO) como único meio de resMver este problema nacional. Agora este Movimento, conhecido e apoiado por todos os Moçambicanos, trabalha em primeiro lugar? para um fim muito claro? independência total para o nosso país? como base fundamental de adquirir o nosso direito agora calcanhado pelos colonialistas portugueses, de dispor o destino do país nas m^os do povo? agora considerado como selvagem e nao civilizado. E desta maneira que demonstraremos a todo o mundo a nossa habilidade e capacidade de resolver os nossos problemas. Para conquistar este direito entramos em conflito com Portugal. Por conseguinte milhares e milhares dos Moçambicanos, incluindo os nossos régulos, enchem^cadeias dos portugueses em Moçambique. Estou convencido de que ninguém me condenara por dizer a verdade e falar honestamente aos compatriotas. Aqui no mundo nao existe nenhum caminho fácil. Os cristão lembram o fac";:o de que e com "SAN'"TTE • que somos pearão ios e lavados das nossas culpas. 0 homem neste mundo está condenado a comer do suor. Portanto nunca devamos ser sonhadores, mas realísticos. Muitos países do mundo escreveram suas historias pelo seu próprio sangue e foram verdadeiras histórias e nao falsadas porque nao era possível falseá- -las e ninguém podia impedir as su<*s descrições. Nao faço este apelo ao Povo Moçambicano em primeiro lugar por ser Vice-Presidente da FRELIMO, mas sim, Moçambicano, que sofre a mesma opressão? que agora se dedica ao trabalho nacional e deseja ver Moçambique livre. Aos companheiros e companheiras, nas prisões,nos vales, nas montanhas, nas cidades, nas aldeias e nos campos de Moçambique, nunca haverá um momento melhor de li- vrarmo-nos deste jugo colonial português.que este que temos agora. Esta é a ocasião? este é o tempo oportuno, está chegada a hora de mostrarmos que os homens de Moçambique sao como quaisquer homens do mundo, que as mulheres de Moçambique sao como quaisquer |
Archival file | Volume31/CENPA-085~07.tiff |