CENPA-082~04 |
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~í- Muitos dos nossos chefes, os régulos, terão., talvez, de apertar a mao a esse assassino. Temos confiança neles pois sabemos como por muito tempo souberam dirigir os seus povos e cons.rvar muito da nossa rica tradição. Estamos certos de que nao participarão por convicção mas sim forçados. Encorajamos todos os moçambicanos a não desanimar, mas a organizar-se cada vez mais e melhor na FRELIMO para a luta. Estamos certos de que esta será" a ultima visita de . um Presidente Português a um Moçambique dependente» Os moçambicanos guiados pela FRELIMO vão libertar a sua PÁTRIA e constituir o seu próprio Governo que estabelecera' Paz e Progresso em Moçambique. ABAIXO 0 COLONIALISMO PORTUGUÊS! FORA AMÉRICO TOMAS J . VIVA MOÇAMBIQUE LIVREI VIVA A FRELIMO], , INDEPENDÊNCIA OU MORTE. 0 COMITÉ CENTRAL DA FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE _M£ÇAMBIQUE_(FRELIMO) Julho, 196*+. V i''ORGANIZAÇÃO títL ;UíTfDÁDíÍ ApRÍC&gÁ,, (ÒÃft. >..' * * Jfo\ira: 12 do ffiés-òõtfrente acs±ocõ*u-se ao Cairo,Republica Árabe Unida, convidada pelo governo deste pais. uma delegação da FRELIMO, para estar presente na 2a Conferencia ao alto nivel dos Estados Africanos Independentes, que se reuniu naquelq capital. Muitos dos nossos militantes que se encontram no interior de Moçambique desconhecem a existência e o significado daquela Óonferencia; porque-o governo colonialista português, seguindo a sua tradicional politica de manter o povo Moçambicano na Ignorância, fecha a porta a todos os meios de íformaçâo, indo ao ponto de confiscar os aparelhos de radio que os'Moçambicanos possuam; e assim se vêem os nossos irmãos impossibilitados de sabei* o que se passa fora das suas fronteiras. Julgamos por isso útil dar-lhes uma ideia, através deste nosso Boletim de Informação, do quee é do que representa a Organização da Unidade Africana- o organismo mais directamente ligado ao futuro da Africa» A Africa esteve durante séculos submetida a dominação colonial» Durante séculos a escravidão, a miséria, a exploração, a opressão, a discriminação foram as únicas realidades que os povos Africanos conheceram. Isto fez com que nascesse neles uma vontade irresistivel de liberdade» Quanto mais um povo d oprimido, subjugado, ferido na suas crenças, na sua carne, nas suas esperanças, na sua dignidade- mais resolufe tamence ele se arma e luta pela reconquista desses direitos fundamentais que lhe são negados. Os povos de Africa revoltaram-se e lutaram; e gradual-
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Title | CENPA-082~04 |
Filename | CENPA-082~04.tiff |
Full text | ~í- Muitos dos nossos chefes, os régulos, terão., talvez, de apertar a mao a esse assassino. Temos confiança neles pois sabemos como por muito tempo souberam dirigir os seus povos e cons.rvar muito da nossa rica tradição. Estamos certos de que nao participarão por convicção mas sim forçados. Encorajamos todos os moçambicanos a não desanimar, mas a organizar-se cada vez mais e melhor na FRELIMO para a luta. Estamos certos de que esta será" a ultima visita de . um Presidente Português a um Moçambique dependente» Os moçambicanos guiados pela FRELIMO vão libertar a sua PÁTRIA e constituir o seu próprio Governo que estabelecera' Paz e Progresso em Moçambique. ABAIXO 0 COLONIALISMO PORTUGUÊS! FORA AMÉRICO TOMAS J . VIVA MOÇAMBIQUE LIVREI VIVA A FRELIMO], , INDEPENDÊNCIA OU MORTE. 0 COMITÉ CENTRAL DA FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE _M£ÇAMBIQUE_(FRELIMO) Julho, 196*+. V i''ORGANIZAÇÃO títL ;UíTfDÁDíÍ ApRÍC&gÁ,, (ÒÃft. >..' * * Jfo\ira: 12 do ffiés-òõtfrente acs±ocõ*u-se ao Cairo,Republica Árabe Unida, convidada pelo governo deste pais. uma delegação da FRELIMO, para estar presente na 2a Conferencia ao alto nivel dos Estados Africanos Independentes, que se reuniu naquelq capital. Muitos dos nossos militantes que se encontram no interior de Moçambique desconhecem a existência e o significado daquela Óonferencia; porque-o governo colonialista português, seguindo a sua tradicional politica de manter o povo Moçambicano na Ignorância, fecha a porta a todos os meios de íformaçâo, indo ao ponto de confiscar os aparelhos de radio que os'Moçambicanos possuam; e assim se vêem os nossos irmãos impossibilitados de sabei* o que se passa fora das suas fronteiras. Julgamos por isso útil dar-lhes uma ideia, através deste nosso Boletim de Informação, do quee é do que representa a Organização da Unidade Africana- o organismo mais directamente ligado ao futuro da Africa» A Africa esteve durante séculos submetida a dominação colonial» Durante séculos a escravidão, a miséria, a exploração, a opressão, a discriminação foram as únicas realidades que os povos Africanos conheceram. Isto fez com que nascesse neles uma vontade irresistivel de liberdade» Quanto mais um povo d oprimido, subjugado, ferido na suas crenças, na sua carne, nas suas esperanças, na sua dignidade- mais resolufe tamence ele se arma e luta pela reconquista desses direitos fundamentais que lhe são negados. Os povos de Africa revoltaram-se e lutaram; e gradual- |
Archival file | Volume31/CENPA-082~04.tiff |