CENPA-073~07 |
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- 7 - No dia 13 do corrente, uma delegação da FRELIMO, composta pelos companheiros Dr. E. Mondlane, Presidente, Uria Simango, Vice-presidente e Sarfukhan KHAN,partiu para o Cairo. ^Durante este dia na capital da República Árabe Unida, a delegação da FRELIMO teve conversações com as autoridades governamentais deste País. Entre os diversos problemas tratados figurou em particular o da instalação da representação da FRELIMO. 0 companheiro Sarfukhan KHAN foi nomeado representante da FRELI^ MO junto da República Árabe Unida. Antes de deixar a cidade do Cairo, o Presidente da FRELIMO deu uma conferencia a Imprensa durante a qual expôs a situação actual da luta de Libertação do povo Moçambicano e a nossa confiança numa vitória rápida e completa contra o colonialismo português *****ooooo0o oo oo ** ■*-*--* JL_I_B_E_R_D_A_D_E_ _P_AJLA_ _SIGAUKE_ O companheiro Jaime Rivaz SIGAUKE de quem referimos no número anterior, era secretário da Informação e Propaganda de UDENAMO, uma das três organizações moçambicansa que se uniram em Junho de 1962 para formar a FRENTE'DE'LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE. (FRELIMO). ^ J Foi preso na estação principal dos caminhos.de ferro de Salisbúria, sexta-feira á noite pelas 19*45 noras do dia 13 de Abril de 1962, enquanto esperava por um comboio para Bulawaio, na companhia d^ Manuel Pinto e J. Almeida, onde ia visitar um seu amigo. Este amigo,um agente da P.I.D.E. , de nome J#ãò Chunga, tendo convidado o irmão SIGAUKE, traindo-o, esteve a espera dele èe*retamente em Salisbúria desde o o princípio do mes de Março. Membros da P.I.D.E., João Chunga, João Madeira e J. Ferreira, todos africanos, vigiaram todos «s.passos dados pelo companheiro pIGAUKE em Salisbúria e niss* andavam também empenhados dois europeus e^dois africanos da C.I.D., que prenderam imediatamente ria estação. 'Três dias depois, dia 16, foi levado num avião da DETA para Moçambique, acompanhado pelo cônsul Português,Dr. Ferreira. SIGAUKE foi severamente castigado e torturado pela horrenda polícia da P.I.D.E., na prisãTo de Lourenço-Marques. Aí esteve ate' a formação do seu processo que durou mais de um ano. . Finalmente em Agosto último, SIGAUKE foi julgado e condenado a dois anos de prisão, SIGAUKE, nacionalista e patriota, nao cometeu crime algum, foi condenado apenas porque luta pela Liberdade de Moçambique . A coragem que tem demonstrado perante os carrascas da P.I.D.E., a sua abnegapâo a luta e o seu espírito de sacrifício fazem do companheiro um exemplo nobre, para todos os nacionalistas moçambicanos. Exijamos a sua Libertação imediata. E preciso arrancar * companheiro JAÍME RIVAZ SIGAUKE dá prisão. ****oaoOo* o *"***"
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Title | CENPA-073~07 |
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Full text | - 7 - No dia 13 do corrente, uma delegação da FRELIMO, composta pelos companheiros Dr. E. Mondlane, Presidente, Uria Simango, Vice-presidente e Sarfukhan KHAN,partiu para o Cairo. ^Durante este dia na capital da República Árabe Unida, a delegação da FRELIMO teve conversações com as autoridades governamentais deste País. Entre os diversos problemas tratados figurou em particular o da instalação da representação da FRELIMO. 0 companheiro Sarfukhan KHAN foi nomeado representante da FRELI^ MO junto da República Árabe Unida. Antes de deixar a cidade do Cairo, o Presidente da FRELIMO deu uma conferencia a Imprensa durante a qual expôs a situação actual da luta de Libertação do povo Moçambicano e a nossa confiança numa vitória rápida e completa contra o colonialismo português *****ooooo0o oo oo ** ■*-*--* JL_I_B_E_R_D_A_D_E_ _P_AJLA_ _SIGAUKE_ O companheiro Jaime Rivaz SIGAUKE de quem referimos no número anterior, era secretário da Informação e Propaganda de UDENAMO, uma das três organizações moçambicansa que se uniram em Junho de 1962 para formar a FRENTE'DE'LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE. (FRELIMO). ^ J Foi preso na estação principal dos caminhos.de ferro de Salisbúria, sexta-feira á noite pelas 19*45 noras do dia 13 de Abril de 1962, enquanto esperava por um comboio para Bulawaio, na companhia d^ Manuel Pinto e J. Almeida, onde ia visitar um seu amigo. Este amigo,um agente da P.I.D.E. , de nome J#ãò Chunga, tendo convidado o irmão SIGAUKE, traindo-o, esteve a espera dele èe*retamente em Salisbúria desde o o princípio do mes de Março. Membros da P.I.D.E., João Chunga, João Madeira e J. Ferreira, todos africanos, vigiaram todos «s.passos dados pelo companheiro pIGAUKE em Salisbúria e niss* andavam também empenhados dois europeus e^dois africanos da C.I.D., que prenderam imediatamente ria estação. 'Três dias depois, dia 16, foi levado num avião da DETA para Moçambique, acompanhado pelo cônsul Português,Dr. Ferreira. SIGAUKE foi severamente castigado e torturado pela horrenda polícia da P.I.D.E., na prisãTo de Lourenço-Marques. Aí esteve ate' a formação do seu processo que durou mais de um ano. . Finalmente em Agosto último, SIGAUKE foi julgado e condenado a dois anos de prisão, SIGAUKE, nacionalista e patriota, nao cometeu crime algum, foi condenado apenas porque luta pela Liberdade de Moçambique . A coragem que tem demonstrado perante os carrascas da P.I.D.E., a sua abnegapâo a luta e o seu espírito de sacrifício fazem do companheiro um exemplo nobre, para todos os nacionalistas moçambicanos. Exijamos a sua Libertação imediata. E preciso arrancar * companheiro JAÍME RIVAZ SIGAUKE dá prisão. ****oaoOo* o *"***" |
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