CENPA-072~02 |
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- 2 - CONTRA O COLONIALISMO E O IMPERIALISMO A UNIDADE Moçambicanos: A nossa terra continua sofrendo a dominação e»t|nomica,.polí- tica,social,e cultural de Portugal. C nosso povo nao beneficia em nada das riquezas do nosso solo e suH- SOlOo A maior parte de nos nao sabe ler nem escrever e a mínima das liberdades nos e recusada. Centenas de compatriotas encontram-se hoje nas prisões fascistas de Salazar onde sofrem as mais duras torturas,, Lembremo~nos neste momento,do irmão Sigauke,Ilunga,etc.presos ha quase dois anos« Irmãos,a conquista da Independência Nacional e o único caminho que temos a seguir,para alcançar a realização das nossas legítimas aspirações de liberdade,justiça e bem-estar. Pi . conquistar a Independência Nacional de Moçambique precisamos de reunimos as nossas forças. A unidade e a melhor arma que devemos usar contra os nossos inimigos, Todos sabemos que os colonialistas portugueses,começaram por incitar divisões entre os nossos povos para nos subjugar. Introduziram o estatuto de indigenato e de assimilação,obrigando assim os nossos v:::F:'os com um pouco de instrução a afastar-^é do resto do povo* Sos nao devemos aceitar tal divisão que so favorece o inimigo, A nossa resposta deve ser so uma: - UNIDADE. Mas nao se trata so de cantar unidade,mas sim de em cada acto nosso,mos1 rarmos que somos e queremos continuar a ser um so bloco indivisível e xndes c?rutivel« O congresso da FRELIMO insistiu muito neste ponto. Na FRELIMO ha lugar para todo o moçambicano que queira lutar pela' libertação do seu paxSe A orientação da luta da FRENTE dependera dos seus memlros* As decisões são tomadas democraticamente,portanto,se alguma coisa andar mal na nossa organização,e dever de cada um procurar dentro da organização a devida correcção. Nao adianta de nada murmurarmos la fora,porque isso provoca a desconfiança uns dos outros e a consequen te divisão em grupinhos* O princípio da crítica e auto-critica deve estar sempre presente no nosso espirito. Se pensarmos no levantamento de Mueda em 196i^e no de Xina- vane em 1962 veremos em como a FRELIMO tem razão de apelar constantemente pela l£nidade<,
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Title | CENPA-072~02 |
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Full text | - 2 - CONTRA O COLONIALISMO E O IMPERIALISMO A UNIDADE Moçambicanos: A nossa terra continua sofrendo a dominação e»t|nomica,.polí- tica,social,e cultural de Portugal. C nosso povo nao beneficia em nada das riquezas do nosso solo e suH- SOlOo A maior parte de nos nao sabe ler nem escrever e a mínima das liberdades nos e recusada. Centenas de compatriotas encontram-se hoje nas prisões fascistas de Salazar onde sofrem as mais duras torturas,, Lembremo~nos neste momento,do irmão Sigauke,Ilunga,etc.presos ha quase dois anos« Irmãos,a conquista da Independência Nacional e o único caminho que temos a seguir,para alcançar a realização das nossas legítimas aspirações de liberdade,justiça e bem-estar. Pi . conquistar a Independência Nacional de Moçambique precisamos de reunimos as nossas forças. A unidade e a melhor arma que devemos usar contra os nossos inimigos, Todos sabemos que os colonialistas portugueses,começaram por incitar divisões entre os nossos povos para nos subjugar. Introduziram o estatuto de indigenato e de assimilação,obrigando assim os nossos v:::F:'os com um pouco de instrução a afastar-^é do resto do povo* Sos nao devemos aceitar tal divisão que so favorece o inimigo, A nossa resposta deve ser so uma: - UNIDADE. Mas nao se trata so de cantar unidade,mas sim de em cada acto nosso,mos1 rarmos que somos e queremos continuar a ser um so bloco indivisível e xndes c?rutivel« O congresso da FRELIMO insistiu muito neste ponto. Na FRELIMO ha lugar para todo o moçambicano que queira lutar pela' libertação do seu paxSe A orientação da luta da FRENTE dependera dos seus memlros* As decisões são tomadas democraticamente,portanto,se alguma coisa andar mal na nossa organização,e dever de cada um procurar dentro da organização a devida correcção. Nao adianta de nada murmurarmos la fora,porque isso provoca a desconfiança uns dos outros e a consequen te divisão em grupinhos* O princípio da crítica e auto-critica deve estar sempre presente no nosso espirito. Se pensarmos no levantamento de Mueda em 196i^e no de Xina- vane em 1962 veremos em como a FRELIMO tem razão de apelar constantemente pela l£nidade<, |
Archival file | Volume30/CENPA-072~02.tiff |