CENPA-020~09 |
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D - 7 - so uma. parte pode ser enviada para as zonas de combate. b) Desses soldados enviados para as zonas de luta, uma parte importante foi já liquidada pelos combatentes da FRELIMO (mais de 3#000). c) Outra parte tem de fazer o serviço de guarnição, defendendo os postos militares e administrativos. De modo que sd uma pequena parte pode efectuar opera,çoes de ca.mpa.nha. E como essas tropas de campainha estão a ser sistematicamente liquidadas pelas nossas forças em emboscadas, ataques, etc, e muitos soldados portugueses estão a desertar, o seu número irá diminuído progressivamente. Ao mesmo tempo que diminui o numero de soldados portugueses, as nossa.s forças crescem: o numero dos com batentes da FRELIMO aumenta constantemente, cada vez mais e: ma,is guerrilheiros são treinados nas bases militares da FRELIMO e vão engrossar as colunas do exercito de Libertação de Moça,mbique. 0 nosso armamento e também forte. No |-)lano da.s contradições militares do inimigo, há ainda um outro factor muito importante a considerar: e a presença de soldados africanos, moçambicanos, no exe'rcito português. A maior parte deles foram recrutados a força. Eles nao querem lutar contra o seu. povo, contra os seus pais, os seus irmãos, os seus filhos. Eles não podem esquecer que são MOÇAMBICANOS, filhos de Moçambique. Portanto,_logo que encontrarem uma oportunidade, hão-de desertar e juntar-se às forças de Libertação da FRELIMO. Já desertaram cerca de 150. No plano internacional, as condições são também ca.da vez mais favoráveis a nossa revolução. Em todo o mundo fortificam-se as força.s em luta contra o colonialismo e o imperialismo: na Africa, na iísia, na America, Latina e mesmo na Europa, onde os partidos progressistas de trabalhadores desenvolvem uma acção política importante. Por outro lado, a luta armada que os nossos irmãos dos outros territórios sob dominação colonial portuguesa travam contra o nosso inimigo comum obriga-o a dividir as suas forças: ele tem de fazer fa.ce, hoje, a 3 frentes de luta armada na Guine, em Angola e em Moçambique. Todos os dias, nestes territórios, há combates - combates em que soldados portugueses são mortos, em que material de guerra português e capturado.
Object Description
Description
Title | CENPA-020~09 |
Filename | CENPA-020~09.tif |
Full text | D - 7 - so uma. parte pode ser enviada para as zonas de combate. b) Desses soldados enviados para as zonas de luta, uma parte importante foi já liquidada pelos combatentes da FRELIMO (mais de 3#000). c) Outra parte tem de fazer o serviço de guarnição, defendendo os postos militares e administrativos. De modo que sd uma pequena parte pode efectuar opera,çoes de ca.mpa.nha. E como essas tropas de campainha estão a ser sistematicamente liquidadas pelas nossas forças em emboscadas, ataques, etc, e muitos soldados portugueses estão a desertar, o seu número irá diminuído progressivamente. Ao mesmo tempo que diminui o numero de soldados portugueses, as nossa.s forças crescem: o numero dos com batentes da FRELIMO aumenta constantemente, cada vez mais e: ma,is guerrilheiros são treinados nas bases militares da FRELIMO e vão engrossar as colunas do exercito de Libertação de Moça,mbique. 0 nosso armamento e também forte. No |-)lano da.s contradições militares do inimigo, há ainda um outro factor muito importante a considerar: e a presença de soldados africanos, moçambicanos, no exe'rcito português. A maior parte deles foram recrutados a força. Eles nao querem lutar contra o seu. povo, contra os seus pais, os seus irmãos, os seus filhos. Eles não podem esquecer que são MOÇAMBICANOS, filhos de Moçambique. Portanto,_logo que encontrarem uma oportunidade, hão-de desertar e juntar-se às forças de Libertação da FRELIMO. Já desertaram cerca de 150. No plano internacional, as condições são também ca.da vez mais favoráveis a nossa revolução. Em todo o mundo fortificam-se as força.s em luta contra o colonialismo e o imperialismo: na Africa, na iísia, na America, Latina e mesmo na Europa, onde os partidos progressistas de trabalhadores desenvolvem uma acção política importante. Por outro lado, a luta armada que os nossos irmãos dos outros territórios sob dominação colonial portuguesa travam contra o nosso inimigo comum obriga-o a dividir as suas forças: ele tem de fazer fa.ce, hoje, a 3 frentes de luta armada na Guine, em Angola e em Moçambique. Todos os dias, nestes territórios, há combates - combates em que soldados portugueses são mortos, em que material de guerra português e capturado. |
Archival file | Volume29/CENPA-020~09.tif |