CENPA-010~20 |
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A FRELIMO NO EXTERIOR Durante o ano de 1966 os dirigentes da FRELIMO deslocaram-se em missão a vários países. Deslocaram-se à Argélia, a República Árabe Unida, a Guine\ à Libéria," a União Sovie'tica, ao Mali, ao Congo-Brazaville, à índia, ao Japão, ao Cambodja, ao Iraque, á Tchecoslovaquia, á Republica Democrática Alemã. Estas nissões dos dirigentes da FRELIMO tornam-se cada^vez mais necessárias. A nossa Revolução está a crescer, as regiões que a FRELIMO controla são cada vez maiores. Precisamos assim de Armas, cada vez de mais armas, para desenvolvermos a luta e defendermos as regiões conquistadas. Precisamos de remédios, de comida, de roupa, de instrumentos de produção (enxadas, etc), de material escolar(.livros, cadernos, lápis,ardósias), de bolsas de estudo para os nossos estudantes poderem ir continuar os seus estudos, de material para a Informação( papel para os nossos boletins e panfletos, máquinas de escrever, máquinas de imprimir, etc)^ precisamos de fundos para todas as despesas, desde a alimentação ate ao transporte de material. Quando um país está independente, ele normalmente produz tudo isto, e pode usar as suas riquezas para conprar o que ainda não produz. Mas nós não estamos ainda independentes. Nrffl ainda não temos indústrias organizadas nas zonas libertadas de Moçambique. Algumas das coisas de que necessitamos - principalmente armas, nós capturanos ao inimigo. Mas a maior parte das coisas, nós temos de obter dos países que estão ao nosso lado e estão dispostos a ajudar-nos. Há também países cujo governo e nosso inimigo (como por exemplo os E.U. da America), nas onde há Organizações progressistas que estão eventualmente dispostas também a ajudar-nos. Mas esses países e organizações não nos fornecerão o que nos precisamos se nós não formos lá, falar con os seus dirigentes, explicar as nossas necessidades, fazer-lhes compreender que eles tem o dever moral de ajudar a nossa luta - que e parte da luta geral dos povos oprimidos e explorados de todo o mundo para a conquista da sua liberdade. Também, a FRELIMO recebe sempre convites das Organizações internacionais para participar en Conferencias, Congressos, etc. A FRELIMO tem de aceitar esses convites e mandar representantes - porque essa e uma oportunidade boa para utilizarmos esses Congressos ou Conferencias, onde estão reunidos representantes de todo o mundo, para explicarmos aos outros povos o desenvolvimento da nossa luta de libertação, as nossas aspirações, as nossas vitorias, as nossas dificuldades. E para cumprir estas missões que os dirigentes da FRELIMO sao enviados aos países estrangeiros. -18-
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Title | CENPA-010~20 |
Filename | CENPA-010~20.tiff |
Full text | A FRELIMO NO EXTERIOR Durante o ano de 1966 os dirigentes da FRELIMO deslocaram-se em missão a vários países. Deslocaram-se à Argélia, a República Árabe Unida, a Guine\ à Libéria," a União Sovie'tica, ao Mali, ao Congo-Brazaville, à índia, ao Japão, ao Cambodja, ao Iraque, á Tchecoslovaquia, á Republica Democrática Alemã. Estas nissões dos dirigentes da FRELIMO tornam-se cada^vez mais necessárias. A nossa Revolução está a crescer, as regiões que a FRELIMO controla são cada vez maiores. Precisamos assim de Armas, cada vez de mais armas, para desenvolvermos a luta e defendermos as regiões conquistadas. Precisamos de remédios, de comida, de roupa, de instrumentos de produção (enxadas, etc), de material escolar(.livros, cadernos, lápis,ardósias), de bolsas de estudo para os nossos estudantes poderem ir continuar os seus estudos, de material para a Informação( papel para os nossos boletins e panfletos, máquinas de escrever, máquinas de imprimir, etc)^ precisamos de fundos para todas as despesas, desde a alimentação ate ao transporte de material. Quando um país está independente, ele normalmente produz tudo isto, e pode usar as suas riquezas para conprar o que ainda não produz. Mas nós não estamos ainda independentes. Nrffl ainda não temos indústrias organizadas nas zonas libertadas de Moçambique. Algumas das coisas de que necessitamos - principalmente armas, nós capturanos ao inimigo. Mas a maior parte das coisas, nós temos de obter dos países que estão ao nosso lado e estão dispostos a ajudar-nos. Há também países cujo governo e nosso inimigo (como por exemplo os E.U. da America), nas onde há Organizações progressistas que estão eventualmente dispostas também a ajudar-nos. Mas esses países e organizações não nos fornecerão o que nos precisamos se nós não formos lá, falar con os seus dirigentes, explicar as nossas necessidades, fazer-lhes compreender que eles tem o dever moral de ajudar a nossa luta - que e parte da luta geral dos povos oprimidos e explorados de todo o mundo para a conquista da sua liberdade. Também, a FRELIMO recebe sempre convites das Organizações internacionais para participar en Conferencias, Congressos, etc. A FRELIMO tem de aceitar esses convites e mandar representantes - porque essa e uma oportunidade boa para utilizarmos esses Congressos ou Conferencias, onde estão reunidos representantes de todo o mundo, para explicarmos aos outros povos o desenvolvimento da nossa luta de libertação, as nossas aspirações, as nossas vitorias, as nossas dificuldades. E para cumprir estas missões que os dirigentes da FRELIMO sao enviados aos países estrangeiros. -18- |
Archival file | Volume29/CENPA-010~20.tiff |