CENPA-010~12 |
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entre tropas Portugueses e guerrilheiros da FRELIMO. 0 comandante da unidade Portuguesa foi morto, assim como vários soldados. Um dos nossos camaradas foi morto no combate. 4. Um grupo de sabotagem da FRELIMO minou a estrada entre METANGULA e MANIAMBA, e destruiu a ponte de LUOLESI, nessa mesma estrada. 3 carros militares Portugueses transportando tropas cairam nas minas, e um foi destruído. PROVÍNCIA DE CABO DELGADO: ■t i-Nas últimas semanas mais 14 soldados Africanos que tinham sido forçados a entrarem no exercito Português desertaram e juntaram-se às forças da FRELIMO, na Provincia de CABO DELGADO. Contaram o sofrimento das populações que vivem nas aldeias, sem comida (a O comida é so' para os soldados Portugueses- e mesmo para eles não chega), maltratados pelos colonialistas, que consideram todos os Africanos responsáveis pela suas derrotas e sofrimentos. Revelam que os soldados Africanos no exercito Português que morrem durante os combates, não são enterrados* Os Portugueses limitam-Se a tirar-lh.es a farda e o armamentp,e abandonam os cadáveres. Os gravemente doentes são também abandonados no local.Alem disso, são frequentes os casos de soldados Africanos mortos por soldados Portugueses "por acidente," devido a disparo "casual" de uma arma empunhada por um soldado Português. 0 ódio cego dos Portugueses contra os Africanos, contra todos os Africanos, que estejam do lado deles ou não9 explica estes crimes. Porque, na mentalidade dos colonialistas Portugueses, "um preto o menos do que um cão. " A FRELIMO continua a luta de libertação nacional. A palavra de ordem para o ano de 1967 é intensificar a luta, em todos os campos, e criar condições para estender a luta armada a todas as outras províncias de Moçambique. 1. Os guerrilheiros da FRELIMO receberam uma queixa do povo, _• dizendo que a população de LIUNGO estava a ser atacada por soldados ,Portugueses. Os nossos combatentes moveram-se para essa região para defenderem o povo. Organizaram uma emboscada na estrada entre Mi- teda e Mueda. No dia 30 de Novembro, um comboio de 5 camiões Portugueses vinha de Miteda e caiu na emboscada. 3 camiões foram destruídos e pelo menos 20 soldadõe inimigos foram postos fora de acção. 2. Um grupo de guerrilheiros da FRELIMO minou a estrada entre Ma- • comia e o posto de CHAI. No dia 1 de Dezembro, soldados Portugueses cairam nas minas: 7 foram mortos e 5 foram feridos. 3. Em 1 de Dezembro, a 20t' kilómetros de Mocimboa de Praia, um grupo de soldados Portugueses foi emboscado por forças da FRELIMO. 0 inimigo regressava de um campo do povo, onde tinha ido roubar mandioca. Quando os guerrilheiros da FRELIMO fizeram fogo, os soldados Portugueses fugiram em pânico, abandonando os sacos -10-
Object Description
Description
Title | CENPA-010~12 |
Filename | CENPA-010~12.tiff |
Full text | entre tropas Portugueses e guerrilheiros da FRELIMO. 0 comandante da unidade Portuguesa foi morto, assim como vários soldados. Um dos nossos camaradas foi morto no combate. 4. Um grupo de sabotagem da FRELIMO minou a estrada entre METANGULA e MANIAMBA, e destruiu a ponte de LUOLESI, nessa mesma estrada. 3 carros militares Portugueses transportando tropas cairam nas minas, e um foi destruído. PROVÍNCIA DE CABO DELGADO: ■t i-Nas últimas semanas mais 14 soldados Africanos que tinham sido forçados a entrarem no exercito Português desertaram e juntaram-se às forças da FRELIMO, na Provincia de CABO DELGADO. Contaram o sofrimento das populações que vivem nas aldeias, sem comida (a O comida é so' para os soldados Portugueses- e mesmo para eles não chega), maltratados pelos colonialistas, que consideram todos os Africanos responsáveis pela suas derrotas e sofrimentos. Revelam que os soldados Africanos no exercito Português que morrem durante os combates, não são enterrados* Os Portugueses limitam-Se a tirar-lh.es a farda e o armamentp,e abandonam os cadáveres. Os gravemente doentes são também abandonados no local.Alem disso, são frequentes os casos de soldados Africanos mortos por soldados Portugueses "por acidente," devido a disparo "casual" de uma arma empunhada por um soldado Português. 0 ódio cego dos Portugueses contra os Africanos, contra todos os Africanos, que estejam do lado deles ou não9 explica estes crimes. Porque, na mentalidade dos colonialistas Portugueses, "um preto o menos do que um cão. " A FRELIMO continua a luta de libertação nacional. A palavra de ordem para o ano de 1967 é intensificar a luta, em todos os campos, e criar condições para estender a luta armada a todas as outras províncias de Moçambique. 1. Os guerrilheiros da FRELIMO receberam uma queixa do povo, _• dizendo que a população de LIUNGO estava a ser atacada por soldados ,Portugueses. Os nossos combatentes moveram-se para essa região para defenderem o povo. Organizaram uma emboscada na estrada entre Mi- teda e Mueda. No dia 30 de Novembro, um comboio de 5 camiões Portugueses vinha de Miteda e caiu na emboscada. 3 camiões foram destruídos e pelo menos 20 soldadõe inimigos foram postos fora de acção. 2. Um grupo de guerrilheiros da FRELIMO minou a estrada entre Ma- • comia e o posto de CHAI. No dia 1 de Dezembro, soldados Portugueses cairam nas minas: 7 foram mortos e 5 foram feridos. 3. Em 1 de Dezembro, a 20t' kilómetros de Mocimboa de Praia, um grupo de soldados Portugueses foi emboscado por forças da FRELIMO. 0 inimigo regressava de um campo do povo, onde tinha ido roubar mandioca. Quando os guerrilheiros da FRELIMO fizeram fogo, os soldados Portugueses fugiram em pânico, abandonando os sacos -10- |
Archival file | Volume29/CENPA-010~12.tiff |