CENPA-008~02 |
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"7*""' (Contido d.i píiíj. 1) 0 QUE MENDK H5JiA VIGILÂNCIA ? ISia—r*; da noosa fjraâà vigilância. Sem cansar,o Departamento de Defesa,tem falado através do Jornal da necessidade de uma consoante vigilância^e os pontos \ que denunciam o inimigo os quais devera servir de base para o conhecermos. No decurso deste ano,enquanto os Dirigentes Maxim:s da FRELIMO entravam constantemente nc Interior de Mopambique destur- bios se registavam em Dar. Vimos a crise dos nossos Irmãos Estudantes que para já nao merece comentário mas e útil dizer que o inimigo aproveitou-se da mesma para acertar-nos um golpe doloroso a qual causou a morte do nosso Lea- der* Caiacada .Mateus Muthemba. A FRELIMO,toda ciente da nossa completa Unidade neste momento em Due todas as forpas validas sao chamadas a envolverem -se na mesma causa conseguiu infiltrar seus elementos. Sabe-se que a crise vincava ou aproveitava- se da presença de técnicos braços na FRELIMO^ mas quando no fundo do objectivo fornos ver,estão contra os Dirigentes deteriLinndos e cônscios das suas obriga- pofcs. Ná& foi da ma'j dos técnicos brancos que uma pancada dada por marfim ao Muthemba deu por d-,terminada a vida de Muthemba.Também a dis-anciã que separava o Muthemba e o inimí:o que causou o golpe naío e idêntica a que asa o nosso inimigo português mesmo que oportunamente tivesse de usar a sabre baioDxa. Certos factores beneficiaram-no dado ue ate foi realizar a obra em Dar, luga: onde o inimigo nz£6 pode chegar. Refe:ndo-se a este incidente,o Presidente dise*:- As consequências das actividades inim£as no nosso seio,causaram a morte dum os pfiares da FRELIMO,o limão Mateus Mutfmba depois -dq um mes de -intenso trabalho oito pelos meclicos no Hospital para Ver e poderia saldar-lhe. Trailhou sempre como um militar. Seus 4 filho ?stao na prisão e seu Irma*?) mais novo tamán. A vb?ze de Muthcmba,estaria diferente se morresse no Interior e nrSb por uns cohar- des los.Mas )v je Camaradas,este Povo levanta o luta energicamente contra o colonialismo portuguôo.Háo haverá ninguum quo dirá' ao Povo Mopombi . no que ha outro inimigo,porque o Povo conheceu c conhece o seu inimigo directo e aberto. Camaradas,eu lembro-me muito bem que no início do Guerra o nosso ,fpatrá6M desmentia que nao havia Guerra cm Mopambique.Ele para convencer as nossas Massas,dizia que os que faziam Emboscadas eram bandidos vindos de Tanzânia «Mesmo assim o Povo com a consciência "acional teve que reconhecer quem falava e deram por fim conhecer que ora o seu inimigo.E claro que o trabalho político ; desempenhou e desempenha um grande papel | preponderante na Organizapao das Massas, j explicando o ''significado da luta,a neces- \ sidade da Luta e as suas dificuldades" . \ ^ntáb a resposta vinda do Povo nos demons- \ tra pelas palavras e aepoes que dizem :- \ "Lutaremos ate' o último filho de Mopambique" \ Estas palavras foram lanpadas desde o iní- í cio da Luta dirigida pela Frente de ^iberta- i pa*o de ^opambique (FRELIMO). \ Camaradas,o ano em corrente marca um ponto 1 decisivo da nita de ^opamhique.O Povo Mo- \ pambicano com as palavras citadas acima, | são de que,com elas atiggem objectivos,des- % "roem o inimigo.Realmente os ultimes anos | i. política ou milita.r,mas ná& so' isso também \ ~eve quc organizar o trabalho da Produpao \ D que nos demonstra, que o Povo diz:- "DE~ \ TEMOS CONFIAR NAS NOSSAS PRÓPRIAS FORÇAS" i 9 que na verdade e o que dr ~e cada Moçambicano pensar e fazer nest; ..ase em que nos [ encontramos. \ A fase da "uta de 1£«L e de grande trabalho l o que implica que ca.da filho do Povo Mopam- j bicano deve contribuir fisicamente e para j atingimos as vitoria.s e bons trabalhos ; para a Libertação. ; Camaradas,esta fase da Luta nos nao esquece- : mos que intelectualmente estamos numa mar- :- cha,ainda nao chegamos ao nosso destino.Pa- -; ra chegarmos ao destino dependera de nos l mesmos "filhos de Mopambique" .Esta marcha \ e de experiência,e de dificuldades,de Estu- 1 do,o longa,e finalmente de resistência de ; um Povo que ha muitos séculos vive debaixo I da opressão colonialista. : Mas o quc o a verdade,nos venceremos o nos- \ so patrão <Jue dispõe de melhores instrumen tos m . de Guerra 5mas ™, Nao;.<Ddendo ir mais alem,o Presidente acabou] para com ele,a niao que possuimos e final- devido o ódio que temos dizer^o: A WU CONTINUA mente estamos decididos de combater aterão I fim. NOVA FASE DA LUTA ARMADA DIRIGIDA PELA FRELIMO Por P. de Melo) Camaralas,hoje nao e como ontem. Nos Povoe de Mopambique vivemos debaixo da Preeeao colonialista durante alguns sc'cu- ■'■>■« ■■■■■■■■■■f| Camaradas,nao esq^epamos das palavras que f] dizem:- "NUNCA VACILAREI,NUNCA,enquanto o ;J meu Povo nao estiver livre .A minha vida e : o meu sangue pertence a PtevolupaõV • INDEPENDÊNCIA OU MQRTE, VENCEREMOS ' ' ' -'"■■ '■-■■■•
Object Description
Title | 25 de Setembro, vol. 3, no. 48 (1968 June 16) |
Title (Alternate) | A voz dos militantes revolucionários |
Description | Contents: O que entende pela vigilância? (p. 1); Dìa 16 de Junho massacre de mueda (p. 1); Creio em ti herói (p. 1); Reunião na base de instrução em Cabo Delgado com as forças organizadas e o povo sobre o tema "Haki" (p. 1); Nova fase da luta armada dirigida pela FRELIMO (p. 2); Cultura (p. 5); Creio em ti herói (p. 5); Nao quero morrer de graca (p. 5); Se Moçambicano (p. 5); A revulução honra a seus heroís (p. 6); Discurso proferido pelo camarada Dhakama na base de instrução em Cabo Delgado (p. 7); Lutar até ao fim (p. 7); Comunicados (p. 8). |
Subject (lcsh) |
Nationalism -- Mozambique Self-determination, National Mozambique -- History Portugal -- Politics and government -- 1933-1974 |
Geographic Subject (Country) | Mozambique |
Geographic Subject (Continent) | Africa |
Geographic Coordinates | -18.6696821,35.5273356 |
Coverage date | 1960-06/1968-04-20 |
Creator | Sive, Mario, director |
Publisher (of the Original Version) | Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Órgão de Informação |
Publisher (of the Digital Version) | University of Southern California. Libraries |
Date issued | 1968-06-16 |
Type |
texts images |
Format | 8 p. |
Format (aat) | newsletters |
Language | Portuguese |
Contributing entity | University of Southern California |
Legacy Record ID | chil-m10 |
Part of collection | Emerging Nationalism in Portuguese Africa, 1959-1965 |
Part of subcollection | Mozambique Collection |
Rights | The University of Southern California has licensed the rights to this material from the Aluka initiative of Ithaka Harbors, Inc., a non-profit Delaware corporation whose address is 151 East 61st Street, New York, NY 10021 |
Physical access | Original archive is at the Boeckmann Center for Iberian and Latin American Studies. Send requests to address or e-mail given. Phone (213) 821-2366; fax (213) 740-2343. |
Repository Name | USC Libraries Special Collections |
Repository Address | Doheny Memorial Library, Los Angeles, CA 90089-0189 |
Repository Email | specol@usc.edu |
Filename | CENPA-008 |
Description
Title | CENPA-008~02 |
Filename | CENPA-008~02.tiff |
Full text |
"7*""'
(Contido d.i píiíj. 1)
0 QUE MENDK H5JiA VIGILÂNCIA ?
ISia—r*;
da noosa fjraâà vigilância.
Sem cansar,o Departamento de Defesa,tem
falado através do Jornal da necessidade
de uma consoante vigilância^e os pontos \
que denunciam o inimigo os quais devera
servir de base para o conhecermos.
No decurso deste ano,enquanto os Dirigentes Maxim:s da FRELIMO entravam constantemente nc Interior de Mopambique destur-
bios se registavam em Dar.
Vimos a crise dos nossos Irmãos Estudantes que para já nao merece comentário mas
e útil dizer que o inimigo aproveitou-se
da mesma para acertar-nos um golpe doloroso a qual causou a morte do nosso Lea-
der* Caiacada .Mateus Muthemba.
A FRELIMO,toda ciente da nossa completa
Unidade neste momento em Due todas as
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-se na mesma causa conseguiu infiltrar
seus elementos.
Sabe-se que a crise vincava ou aproveitava- se da presença de técnicos braços na
FRELIMO^ mas quando no fundo do objectivo fornos ver,estão contra os Dirigentes
deteriLinndos e cônscios das suas obriga-
pofcs.
Ná& foi da ma'j dos técnicos brancos que uma
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por d-,terminada a vida de Muthemba.Também
a dis-anciã que separava o Muthemba e o
inimí:o que causou o golpe naío e idêntica
a que asa o nosso inimigo português mesmo
que oportunamente tivesse de usar a sabre
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dado ue ate foi realizar a obra em Dar,
luga: onde o inimigo nz£6 pode chegar.
Refe:ndo-se a este incidente,o Presidente
dise*:- As consequências das actividades
inim£as no nosso seio,causaram a morte
dum os pfiares da FRELIMO,o limão Mateus
Mutfmba depois -dq um mes de -intenso trabalho oito pelos meclicos no Hospital para
Ver e poderia saldar-lhe.
Trailhou sempre como um militar. Seus 4 filho ?stao na prisão e seu Irma*?) mais novo
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A vb?ze de Muthcmba,estaria diferente se
morresse no Interior e nrSb por uns cohar-
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los.Mas )v je Camaradas,este Povo levanta
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Povo Mopombi . no que ha outro inimigo,porque o Povo conheceu c conhece o seu inimigo
directo e aberto.
Camaradas,eu lembro-me muito bem que no início do Guerra o nosso ,fpatrá6M desmentia
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que faziam Emboscadas eram bandidos vindos
de Tanzânia «Mesmo assim o Povo com a consciência "acional teve que reconhecer quem
falava e deram por fim conhecer que ora o
seu inimigo.E claro que o trabalho político
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| preponderante na Organizapao das Massas,
j explicando o ''significado da luta,a neces-
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\ tra pelas palavras e aepoes que dizem :-
\ "Lutaremos ate' o último filho de Mopambique"
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í cio da Luta dirigida pela Frente de ^iberta-
i pa*o de ^opambique (FRELIMO).
\ Camaradas,o ano em corrente marca um ponto
1 decisivo da nita de ^opamhique.O Povo Mo-
\ pambicano com as palavras citadas acima,
| são de que,com elas atiggem objectivos,des-
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| i. política ou milita.r,mas ná& so' isso também
\ ~eve quc organizar o trabalho da Produpao
\ D que nos demonstra, que o Povo diz:- "DE~
\ TEMOS CONFIAR NAS NOSSAS PRÓPRIAS FORÇAS"
i 9 que na verdade e o que dr ~e cada Moçambicano pensar e fazer nest; ..ase em que nos
[ encontramos.
\ A fase da "uta de 1£«L e de grande trabalho
l o que implica que ca.da filho do Povo Mopam-
j bicano deve contribuir fisicamente e para
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; para a Libertação.
; Camaradas,esta fase da Luta nos nao esquece-
: mos que intelectualmente estamos numa mar-
:- cha,ainda nao chegamos ao nosso destino.Pa-
-; ra chegarmos ao destino dependera de nos
l mesmos "filhos de Mopambique" .Esta marcha
\ e de experiência,e de dificuldades,de Estu-
1 do,o longa,e finalmente de resistência de
; um Povo que ha muitos séculos vive debaixo
I da opressão colonialista.
: Mas o quc o a verdade,nos venceremos o nos-
\ so patrão |
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