ANO  - 3 -   NUMERO _ Al        SEXTA FEIHA    51 '~m~Ml6 DE 1968 '  iv-ur^ \
A REVOLUÇÃO QUE JÁ ULTRAPASSOU . imtyn   _«.. p,..,. Vftr*
O PRIMEIRO QUARTO DE HORA A ™CA L°T" *>£ Y/>CE°
jontinuacjSo da 1- pág# continuação da 1- pag       t *
Era já no ultimo dia, o dia em que devia se metido pelos militantes da Frelimo que ura
despedir de p-^vo IrríTío com o qual viveu mais tanto para a Delegação como também para as
de 10 dias en Moçambique muna visita Oficial populações;mas nSÉo era fácil de compreender
a qual par?-, ela pouco representava essa alta que um delegado proveniente de um País que
qualidade pois, pareceia estar om casa de um teve um inimigo diferente ao nosso em Mòpambi
simples amigo f colega do escola ou de traba- que,como o Simumba que o,pudesse comportar-
lho, com qu-n sempre tom vivido,Isso contrik *se com tal moral,
buiu para c llyaka tanto para ter ideia com- *erraitaawie fcambJn> oaros iGÍtorcs esclarecer
pleta das dificuldades do luta como também^ de que tais qualiaadoo xiCo  srf fáran VGrifi_
para ter anilou que compreendera as diferentes,.^ noGtf, flgura ms que para Q  CasQj fa]_a_
frentes do Luta do Moçambique. mBQ  do 3i:nunba tendo en vista o que abaixo
A raorcha ecT.oirara-no nas, e  importante di- vai-sc destacar.
zer que, a determinação pari a causa sagrada Era no ^ltino dia en que SG devia despedlLr
de toda a Africa o impulcionava a seguir   das po    Q  do povo Hocaribican0t
sempre avan~e como o Povo Moçambicano o faz '
mesmo no meio de inúmeras e incalculáveis di£ Sinunba,membro da Delegação de OUA e do "a
fieuldades.EIe se admirava de tudo,o grau e cionalidaoc Zambiana, faz-se ouvir aos Comba
a capacidade do superamento das dificuldades tentes e Povo do ^Moçambique apresentarão d-:,-:
<)'\vo  Moçambicano,o Povo Irmão que esta em  ta vez Uma posição seria, cara constrangida
pó* numa posição firme àc  sacudir longe do •: e olho;: nei-abertos, parecendo como quem ti-
seu dorso a opressão colonial portuguesa,  vosso \ as- arrppios do corpo como quem sentisse uns tilitantes provocados por un excesso
Era a yez de se separar com o Povo Mocambi* de alegria confundida com saudades que miau;
cano fisicamente; era chegada também a vez _os depois> criar_se-lhes iam na pessoa auc
de meditar o que vira o que provara e senti-depoig áQ viyQT  ^ ^^^  de Moçambique" li
rajera a vez de solucionar se se deve ergui vr(1>tivora mi g0sto especial,criar£ amigos  .
lhar ou humilhar-se uma voz mais por perten-: teVQ senprc quQ noces,;itou> divertimentos
Cor a uma família grande que e a Africa na ,ao tanto para ole contribuirani para r.r-piia:..
qual Uganda o Moçambique sao partes ou digo - SQU conheciiohto e ganhar mis experiência
membros.E certo que quem se humilha ainda  na v±da en cspccial para 0 Mund0 moderno.
nao esta determinado portanto, para o Nyaica,
era momento de se orgulhar o isso, fez sentir3_munba,e' auà honeraôÁnples adaptável a qualq-rl
no seu discurso ao dizer que:- £jçiodade, activo e amigo de tocTs.
-Expresso as impressões desta Delegação(Re- Ele ja era conhecido pelos membros da reli-
fere a Delegação de O.U.A.),Eu estive em 1:0 os quais tiveram ocasião de passar por se
missão desta Delegação e ao mesmo tempo obe-r.v's.Ao lado do Matsinhe, Chissano e bamora,
sorvava en nome de OUA. Simumba sente-se a uma curta distancia dos
, .     seus familiares;nas nesibe momento cm que se
Pude concluir do que a Luta do Moçambique  iirigia  para 0 ccntr0 ara on none do 0UA
ZÍ PASSOU 0 PRIMEIRO QUARTO DE HOIíA(Í) o es^ ^ ^^ palavras, mostrou um esta.
ta- tf numa fase avançada? o que temos a fa* io do exaustitude dui3 vasi  dun pr(vpi.:0f
zcr,para jã, o aumentar o rífW.. -^ cstava ft pa£,f.ar un£? mldito£J nonexltõe ,
Houve uma altura de incerteza, mas agora,  la sua vida.^as que fazer? Do rosto .a missão
está clara para toda a Africa e para o Mun- ostava cumprida com sucessos o a marcha fora
do Inteiro a Luta de Moçambique. soroada de êxitos apesar de, como era de os-
, ocrar,ter sido provocado um cansaço e so te-
Durante este penedo em que se preparam pas rcn criados bolhas no3 dodos e CQ^tas fric^
r^um assalto final,a situação será mais dx- &fl    ft ruitos dayan ft     Gr corno ele.
ficil ainda.Nac tenho duvidas qg que estão fr,ntos abatidos or:1 certo canto dlun d0j? mecH
preparados para essa dureza, ESTAMOS PREPA*- ,KrosfT)erna,j
.RADOS A FnZER TIDO QUE ESTA DEKTRO MS NOS-    V1 " " J*
t  SAS POSSIBILIDADES PAltA AJUDAR. 0 Simumba avançou para o Centro, num passo
. ^  ,./ a ...    _   , arrastado e disse:
0 Comité de Libertação, c a ponte ^entre voo ^
ecs e os Países independe)ites da Africa,li— As vossas accôes são inesquecíveis, \  -tossi
ga a vos e esses Países# cooperapao, a determinação, o espíiit, íle 111
-  >      /   n  .      n . tar que tendes, estão aieí:) do controle do
Nao e necessano frrsar que duna maneira lnperialisno.Isso mostrou-nos o vosso traba-l
geral os Países da Africa estão por vocês lho#>OF:no quc 0 Inperialisrl0 seja forte, peo
porque nao estão a fazer uma guerza su0a rente yocg  deye CQntar       inevitável
mas sim, UMA GUERRA DE LIBERTAÇÃO. Aa^r-'■*
Desejo também registar a vossa cooperado   Camaradas,continua. :, , sabei  tambén ue ■  -
a qual sentimos no interior empara os Cara- a evolução tom dificuldades ou trás difiáJ
das que regress.am,deixo era suas maor, ura d:- dadcs m> ft vontade e a dctcrminacao, m,sr.o
nheiro para con.prarom aÇuoar, quc hajan vantaccnú c  de8Vantagons, tonos
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u«; ;■■■■«■•■«-■—-       «'■»"»■■!■■■ «•«»=»    ««"    «   *=«.««««=«= oonfiànjpa de que tudo isso em vocês nan tetn
J. ^ outro significado senão progredirdes fren rO
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